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1 Prof. Fernando Luís Denise Guerra – T22 MED UNINTA Introdução Estímulo: É uma forma de energia que pode ser captada e interpretada; Receptor: Captação de energia proveniente do estímulo recebido, convertendo esse estímulo em um sinal biológico. Posteriormente é transmitido p/ o córtex somatossensorial, o qual será interpretado; {Muitas vezes o estímulo vem de fora). Obs: Existem diferentes formas de energia e diferenças formas de lidar com essa energia; Elementos Fundamentais do Eixo Somatossensorial Apresenta 3 elementos fundamentais: 1. Receptores: Captação de energia do estímulo e conversão em sina biológico; 2. Vias sensoriais: Por onde o sinal biológico trafega; 3. Áreas sensoriais centrais: Onde o sinal biológico é interpretado, gerando sensações; Divisão do Sistema Nervoso Sensorial Tipos de Receptores ✓ Mecanorreceptores; ✓ Quimiorreceptores; ✓ Fotorreceptores; ✓ Termorreceptores; ✓ Nociceptor (associado a percepção da dor física) Via sensorial: ⚠ Como recebo e encaminho p/ regiões superiores? Há uma sequência de neurônios, os quais vão lidando com a informação/estímulo. Ex: Estimulo de pressão, exerce influencia na chamada terminação sensitiva, e essa terminação é o local onde os receptores vão ficar. Na pele, tem diversos receptores, quando seguramos o celular, por 2 Prof. Fernando Luís Denise Guerra – T22 MED UNINTA exemplo, ele pressiona nossos dedos, pois existem receptores p/ pressão na pele. O que acontece? Esse receptor está associado ao neurônio sensorial de 1ª ordem, o qual conduz o impulso sensorial p/ SNC, através da medula, em seguida indo p/ regiões superiores, especificamente o BULBO, aonde faz sinapse com o segundo neurônio de 2ª ordem. Dessa forma, o segundo neurônio deixa o bulbo e se dirige ao TÁLAMO e lá é feito mais uma sinapse com o neurônio de 3ª ordem e FINALMENTE o terceiro neurônio de 3ª ordem se dirige p/ o CÓRTEX SENSORIAL, aonde têm neurônios de 4ª ordem que vão interpretar o estímulo fornecido e percebemos a sensação da pressão do celular; Receptores da pele ▪ Receptor Corpúsculos de Ruffini – Estiramento da pele; ▪ Corpúsculo de Merkel – Detecta pressão contínua e a textura; ▪ Corpúsculo de Pacini – Detecta a vibração; ▪ Corpúsculos de Meissner – Responde aos movimentos suaves e vibração de baixa frequência; ⚠ NÃO ESQUECER: O receptor está conectado a um neurônio, transmitindo o sinal p/ medula espinhal. {Da periferia o estímulo chega no SNC} Tipos de Receptor Simples: Neurônios com terminações nervosas livres; Complexo: Terminação nervosa encapsulada, protegida por tecido conectivo; Especial: Receptor deixando de ser uma estrutura e passando a ser uma própria célula. Ex: Célula pilosa; Cones e bastonetes; (Estes, a própria célula fará conexão com as terminações nervosas) EM SUMA: TODOS TRANSFORMAM O ESTÍMULO EM SINAL BIOLÓGICO -> E CONVERTEM O ESTÍMULO EM POTENCIAL DE AÇÃO! Receptor - Formato ✓ Receptor produz formatos diferentes; 3 Prof. Fernando Luís Denise Guerra – T22 MED UNINTA O QUE ACONTECE? O estímulo deforma o receptor, gerando uma despolarização deste, e consequentemente obtendo um potencial receptor; que consiste na abertura de canais de voltagem dependentes, e isso gera um potencial de ação, o qual é transmitido ponto a ponto no neurônio, até o momento dele fazer sinapse com o próximo, e assim a informação vai ser transmitida até chegar ao córtex sensorial.; Logo: Tudo começa com o estímulo, que deforma o receptor, que despolariza ponto a ponto o neurônio, até a informação nervosa chegar ao córtex sensorial; OBS: Amplitude e duração varia de acordo com o estímulo; logo, quanto mais intenso e longo, mais frequentes são os disparos do potencial de ação (que é a região despolarizada) Adaptação dos Receptores ➔ RECEPTOR FÁSICO -: Se adaptam rapidamente; Ex: Ao usar roupa, não notamos com frequência que estamos usando, porque a pressão é pequena, portanto é percebida quando colocamos e retiramos; {São Estímulos constantes} Ex de receptores cutâneos que se adaptam rapidamente: Corpúsculo de Meissner – detectados quando o estímulo começa e termina); ➔ RECEPTOR TÔNICO - Não se adaptam; Ex: Ao usar uma mochila pesada, em todos os momentos percebemos a mochila, pois a pressão é maior; {São Estímulos constantes, porém com maior intensidade/maior duração} Ex de receptores que não se adaptam: Corpúsculo de Merkel – são gerados sempre potenciais de ação, por isso é perceptível o impacto do objeto no sistema musculoesquelético; 4 Prof. Fernando Luís Denise Guerra – T22 MED UNINTA Estímulos têm diferentes intensidades/níveis: • Estímulos Subliminar - Mesmo que gere o potencial receptor, não gera potencial de ação = ou seja, não é estimulo suficiente p/ ter potencial de ação; • Estímulo Limiar – Gera potencial receptor suficiente p/ gerar potencial de ação; • Estímulo Supralimiar = Passa do limite, havendo muito potencial de ação; Codificação Sensorial: Na região mais próxima da pressão, o potencial de ação é disparado numa frequência maior. Quando se afasta p/ os lados, o potencial receptor vai diminuindo, e consequentemente os potenciais de ações vão acontecendo numa intensidade menor. Portanto: Quanto mais próximo do local da pressão, mais potencial receptor, mais potencial de ação, e mais percepção onde é feita a pressão. Porque isso acontece? Porque neurônios tem locais que espalham suas terminações nervosas. E cada neurônio tem sua área a qual suas terminações se radiam p/ perceber estímulos diferentes, ou seja, cada um tem seu CAMPO RECEPTOR. Importante: A amplitude do potencial receptor influencia a frequência de disparos do potencial de ação; Convergência do Sistema sensorial: Convergência significa que sinais de aferências múltiplas excitam um só neurônio. A importância desse tipo de convergência é que os neurônios quase nunca são excitados pelo potencial de ação de uma só terminação aferente. Entretanto, potenciais de ação provenientes de múltiplos terminais convergindo no neurônio fornecem a somação espacial suficiente para trazer o neurônio ao limiar necessário para a descarga. Entenda ▪ Ex. acima: Compasso aberto pressionando dois pontos da pele, a pressão feita no ponto a esquerda tem receptores na região esverdeada, influenciando outro neurônio, ou seja, dois neurônios primários estão se dirigindo p/ fazer sinapse com o mesmo neurônio secundário, isso quer dizer que apenas um sinal vai p/ o encéfalo. Logo, você fez o estimulo em 2 pontos, porém só vai um sinal p/ o encéfalo. Com isso, a percepção da pressão é mais grosseira (não sabemos identificar o local do estimulo), isso quer dizer que as fibras acabam convergindo. (sensação percebida em uma área pouco especificada). ▪ DIFERENTE DO EXEMPLO A DIREITA. Esses neurônios primários estão em 5 Prof. Fernando Luís Denise Guerra – T22 MED UNINTA CAMPOS diferentes, neste caso 2 sinais vão p/ o encéfalo, não está havendo convergência, porque cada neurônio primário faz sinapse com um neurônio secundário diferente, por isso vai 2 sinais p/ o encéfalo. Portanto, percebemos 2 estímulos efetuados, sensação mais refinada, mais específica, dando p/ identificar o local da pressão; Outro fator que promove o refinamento É: o fato que neurônios podem inibir; COMO? O neurônio mais afetado é ativado de uma forma que acabainibindo os neurônios paralelos. PROCESSO: Neurônio secundário libera transmissores que inibe a via A e C; concentrando na transmissão central. É uma maneira do organismo modular o local especifico que o estimulo foi praticado. Tipos de fibras: Definição: Uma fibra nervosa é um conjunto de neurônios; ✓ Da esquerda p/ direita as fibras apresentam diâmetro menor, e velocidade de condução do impulso cada vez MENOR, e o grau de MIELINAÇÃO cai. - LOGO: quanto mais calibrosa e mais mielinizada é a fibra, mais rápida a transmissão do impulso nervoso; ✓ Grupo 1 e grupo 2 = maior velocidade de transmissão; ✓ Grupo 3 e 4 = menor velocidade de transmissão; TRASMISSÃO SENSORIAL 6 Prof. Fernando Luís Denise Guerra – T22 MED UNINTA Vias Sensoriais 1) VIA COLUNA DORSAL LEMNISCO MEDIAL: É a via sensorial responsável por transmitir as informações de tato fino, vibração e consciência proprioceptiva do corpo para o córtex cerebral. Os 3 neurônios de 1ª ordem, os quais entram na medula espinhal fazem sinapse com o neurônio de 2ª ordem no BULBO, o qual sobe p/ o encéfalo na região do TÁLAMO e faz sinapse com o neurônio de 3ª ordem e a partir daqui vai p/ o córtex,. 2) VIA ANTEROLATERAL Está associado ao tato mais grosseiro. O que acontece? O neurônio primário não faz sinapse com 2º no Bulbo, já é feita na PRÓRPIA MEDULA ESPINHAL, o secundário sobe p/ região lateral e anterior, passa pelo bulbo sem fazer sinapse, e faz sinapse no tálamo com o neurônio de 3ª ordem, em seguida o terciário se dirige p/ o córtex; CONCLUSÃO: • A via Anterolateral acontece no neurônio secundário, já medula espinhal, enquanto que o da Coluna Dorsal acontece no bulbo; • Ambos fazem sinapse no tálamo do 2º – 3º neurônio; • Ambos são levados p/ o córtex sensorial; OBS: Lábios e dedos das mãos = Regiões que possuem maior sensibilidade dos estímulos externos; Características Gerais das Vias EM SUMA: O Córtex Somatossensorial é a região final do encaminhamento dos estímulos que sofremos.; DESTINO FINAL: No córtex sensorial Área do córtex cerebral em que as informações sensoriais são interpretadas p/ gerar sensações e percepções; • Somatossensorial tipo 1: Sensibilidade refinada; Via Lemnisco Medial • Somatosensorial tipo 2 = Sensibilidade mais grosseira; Via Antero lateral; https://pt.wikipedia.org/wiki/Tato https://pt.wikipedia.org/wiki/Vibra%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Propriocep%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rtex_cerebral
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