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Leishmaniose visceral

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Leishmania infantum chagasi 
INTRODUÇÃO 
Principais áreas endêmicas de leishmaniose visceral Distribuição Geográfica - Mundo 
INTRODUÇÃO 
INTRODUÇÃO 
• Influenza humana por novo subtipo viral 
• Leishmaniose Tegumentar Americana 
• Leishmaniose visceral 
• Leptospirose 
• Malária 
• Meningite por Haemophilus influenzae do 
tipo B 
• Peste 
• Poliomielite 
• Paralisia Flácida Aguda 
• Raiva humana 
• Rubéola 
• Síndrome da Rubéola Congênita 
• Sarampo 
• Sífilis Congênita 
• Sífilis em gestante 
• Síndrome da Imunodeficiência Adquirida 
• Síndrome febril íctero-hemorrágica aguda 
• Síndrome Respiratória Aguda Grave 
• Tétano 
• Tularemia 
• Tuberculose 
• Varíola 
• Botulismo 
• Carbúnculo ou antraz 
• Cólera 
• Coqueluche 
• Dengue 
• Difteria 
• Doença de Creutzfeldt-Jacob 
• Doença de Chagas – casos agudos 
• Doença meningocócica e outras 
meningites 
• Esquistossomose (em área não 
endêmica) 
• Eventos adversos pós vacinação 
• Febre Amarela 
• Febre do Nilo Ocidental 
• Febre Maculosa 
• Febre Tifóide 
• Hanseníase 
• Hantaviroses 
• Hepatites virais 
• Infecção pelo HIV em gestantes e 
crianças expostas ao risco de 
transmissão vertical 
Lista de Doenças de Notificação Compulsória 
Filo Sarcomastigophora 
Ordem Kinetoplastida 
Família Trypanosomatidae 
Gênero Leishmania 
Subgênero Leishmania 
Espécies L. (L.) donovani (Índia) 
L. (L.) infantum (Mediterrâneo, Europa, África e 
China) 
L. (L.) infantum chagasi (América Latina) 
Classificação taxonômica 
L . (L.) donovani 
L . (L.) infantum 
L . (L.) infantum 
chagasi 
Antropozoonose, provoca 
forma visceral e a 
leishmaniose dérmica pós-
calazar em adultos 
Zoonose (cão, chacal e 
roedores), provoca a forma 
visceral em crianças 
Zoonose (cão e raposa), 
provoca a forma visceral em 
crianças e adultos 
Índia 
Região do Mar 
Mediterrâneo, 
Europa, África e 
China 
América Latina 
Espécie Características Principal foco 
Agente etiológico 
INTRODUÇÃO 
Leishmania infantum chagasi 
Enfermidade infecciosa generalizada, crônica, caracterizada por 
febre irregular e de longa duração, hepatoesplenomegalia, 
linfadenopatia, anemia com leucopenia, hipergamaglobulinemia e 
hipoalbuminemia, emagrecimento, edema e estado de debilidade 
progressivo, com possível caquexia e óbito 
Leishmaniose Visceral Americana 
• Calazar 
• Febre Dum-Dum 
Enfermidade infecciosa generalizada, crônica, que acomete 
vários órgãos 
Atinge cerca de 2000 a 3000 habitantes por ano. 
Quando não tratada : 90% de mortalidade 
Expansão e Urbanização 
 BRASIL 
A OMS estima uma incidência global de 500.000 casos. 
 
1. Febre, anemia, leucopenia, enfraquecimento, etc. (detecção de 
amastigotas na medula óssea) 
2. Hepatomegalia e esplenomegalia. 
Período de incubação: 10 dias a 24 meses (média 2 a 6 meses) 
Visceralização das amastigotas para órgãos linfóides 
Sinais gerais1 Sinais viscerais2 
óbito 
Leishmania infantum chagasi 
Leishmania infantum chagasi 
Importância 
Leishmaniose visceral americana 
Doença emergente e reemergente 
OMS – 500.000 casos/ ano no mundo 
Brasil – 3.000 casos/ano 
Surtos rurais e urbanos 
Associação HIV – LVA 
Aquisição da doença por transfusão sanguínea 
Leishmania infantum chagasi 
 Antes – Vista como doença rural e restrita à região Nordeste até a década 
de 1980 
 
 Atualmente – avança a centros urbanos cada vez maiores 
 
 Agente etiológico – Leishmania infantum chagasi 
 
 Transmissão – picada de fêmeas de flebotomíneos (Lutzomyia longipalpis) 
 
 Quase metade dos casos concentram-se no nordeste (47%) de acordo com 
o MS 
 
 Em 2016 o MS registrou 3.636 casos em humanos com 275 óbitos no país 
 
 Em 2017 Rondônia e Amapá registraram pela primeira vez, casos de cães 
infectados e Florianópolis e Porto Alegre os primeiros casos humanos 
Fonte: Revista Fapesp, Ed 268, jun 2018 
Promastigota Opistomastigota 
Epimastigota 
Tripomastigota 
Coanomastigota 
Amastigota Paramastigota 
Esferomastigota 
Núcleo 
Cinetoplasto 
Flagelo 
Membrana ondulante 
Morfologia 
PROMASTIGOTAS 
AMASTIGOTAS 
VETORES: flebotomíneos 
Hospedeiro 
Vertebrado 
Homem 
Hospedeiro 
Invertebrado 
Células do SFM, principalmente MØ 
Órgãos linfóides  medula, baço e linfonodos) 
Órgãos ricos em MØ  p. ex.: fígado - células 
Kuppfer) 
Outros órgãos  rins, placas de Peyer e, mais 
raramente, no sangue (leucócitos) 
Lúmem do trato digestivo 
Biologia 
Ciclo biológico 
Transmissão 
 Transmissão vetorial 
 
 Uso de drogas injetáveis 
 
 Transfusão sanguínea 
 
 Acidentes de laboratórios 
 
 Congênita 
Reação 
inflamatória 
Leishmanioma 
(Transitório) 
Visceralização 
Células do SFM 
Picada do 
Flebotomíneo 
Replicação de 
amastigotas 
Hematogênica 
Linfática 
Patogenia 
Patogenia 
Medula óssea 
Baço 
Fígado 
Linfonodo 
Sangue 
Pele 
Pulmões 
Rins 
Testículos 
Meninges 
Visceralização 
Alterações Fisiológicas e Histopatológicas 
Esplenomegalia  achado mais importante 
Células parasitadas ficam principalmente na polpa vermelha 
Pode ocorrer 
Espessamento da cápsula 
Congestão e infarto 
Ruptura do órgão 
ALTERAÇÕES ESPLÊNICAS 
Patogenia 
Hepatomegalia 
Presença de infiltrado difuso de 
células plasmáticas e linfócitos no 
parênquima hepático 
Fibrose septal ou portal 
ALTERAÇÕES HEPÁTICAS 
Desproteinemia 
Baixos níveis de 
albumina 
Icterícia, ascite e 
edema generalizado 
Patogenia 
 a medula encontra-se com hiperplasia e 
densamente parasitada 
 Eritropoese e granulopoese normais na fase inicial 
 Desregulação da hematopoese  anemia 
 Leucopenia e Plaquetopenia 
Patogenia 
ALTERAÇÕES TECIDO HEMATOPOIÉTICO 
Evolução gradual 
• Febre 
• Indisposição 
• Perda de peso 
• Anemia 
• Palidez 
• Emagrecimento 
• Hepatomegalia 
• Esplenomegalia 
• Aumento de fígado 
e baço 
• Piora do estado 
geral 
• Leucopenia 
• Plaquetopenia 
• Hipergamaglo-
bulinemia 
• Icterícia 
• Sangramentos 
• Infecções 
• Choque 
• Óbito 
Evolução abrupta 
•Óbito pode ocorrer antes do desenvolvimento dos sintomas 
•Hemorragia gástrica 
•Icterícia 
Quadro Clínico 
Forma clássica: 
desenvolvida por entre 6 a 
20% dos infectados por L. 
chagasi Formas subclínicas ou 
oligossintomáticas: 
caracterizadas por 
sintomatologia leve, 
facilmente confundidas com 
processos infecciosos de 
diversas etiologias 
Infecções assintomáticas ou 
inaparentes: não há 
evidência clínica da doença, 
sendo o diagnóstico firmado 
através de exames 
laboratoriais 
Quadro Clínico 
Fase aguda ou inicial: 
 febre 
 palidez 
 esplenomegalia discreta 
 podem ocorrer tosse seca e diarréia 
Quadro Clínico – forma clássica 
Fase crônica ou de estado: 
• febre 
• hepatoesplenomegalia 
• magreza 
• palidez 
• anemia 
• hemorragias 
• diarréia 
• dores abdominais 
• tosse seca 
Quadro Clínico – forma clássica 
Fase Final: 
• desnutrição 
• edemas e hemorragias frequentes 
• infecções de várias naturezas, como pneumonias, bronquites, 
turbeculose 
• óbito 
Quadro Clínico – forma clássica 
Doença progressiva  90% de mortalidade 
Progressivo emagrecimento e enfraquecimento geral 
Aumento da susceptibilidade a infecções secundárias 
Leucopenia e trombocitopenia  hemorragias 
Anorexia e anemia  aumento da incapacidade geral 
Caquexia 
Quadro Clínico – forma clássica 
Epidemiologia 
As transformações no ambiente, provocadas pelo intenso processo 
migratório, por pressões econômicas ou sociais, o processo de 
urbanização crescente e o esvaziamento rural acarretam a expansão das 
áreas endêmicas e o aparecimento de novos focos. 
1º) Surtos epidêmicos associados à derrubada de matas 
 Instalação de povoados em regiõespioneiras 
2º) Leishmaniose em regiões de colonização antiga 
Processo migratório 
Ocupação de encostas e aglomerados semi-
urbanizados na periferia de centros urbanos 
Possíveis reservatórios Cães, eqüinos, roedores 
Epidemiologia 
Construção de estradas 
Exploração desordenada da floresta 
Proximidade Animais Silvestres X Animais 
domésticos X Humanos facilitam a 
manutenção da LVA 
Epidemiologia 
Manejo ambiental 
X 
Epidemiologia 
• São os reservatórios domésticos considerados o principal elo 
de transmissão da leishmaniose visceral 
• Alto parasitismo cutâneo 
Reservatórios - Domésticos 
Epidemiologia 
Ciclo epidemiológico 
Calazar Canino 
Importância epidemiológica  amastigotas em lesões cutâneas 
Amplo espectro de características clínicas 
Assintomáticos 
Oligossintomáticos 
Sintomáticos 
Semelhante à doença humana 
Não há tratamento comprovadamente eficiente 
Epidemiologia 
Sintomatologia cutânea 
Nódulos e ulcerações 
Alopécia 
Descamações furfuráceas 
 
Sintomatologia 
geral/visceral 
Anemia 
Hipertermia 
Fibrilação muscular 
Sangramento nasal 
Hepatoesplenomegalia 
Emagrecimento 
Perda do apetite 
Conjuntivite purulenta 
Ceratite / pigmentação da 
córnea 
Paralisia do trem posterior 
Onicogrifose 
Diagnóstico 
 Sinais e sintomas dos pacientes 
 Em pacientes com HIV, manifestações: 
 cutâneas 
 gastrointestinais 
 respiratórias 
Clínico 
 Punção da medula óssea 
 esfregaço corado com Giemsa 
 inoculação em meios de cultura 
 inoculação intraperitoneal em hamster 
 Exame histopatológico 
 PCR  pesquisa de DNA do parasito 
 Xenodiagnóstico dos vetores 
Parasitológico 
Fonte: Profa Maria Norma Melo, ICB-UFMG 
Diagnóstico 
Imunológico 
• RIFI 
• sensibilidade: 70 a 98% 
• especificidade: 60 a 98% 
 
 
•ELISA 
• sensibilidade: 90 a 99,9% 
• especificidade: 60 a 99% 
 
• Imunocromatografia 
• sensibilidade: 67 a 99,9% 
• especificidade: 92 a 99,5% 
INQUÉRITO SOROLÓGICO 
 O inquérito sorológico censitário canino é realizado para conhecer a 
distribuição e manutenção dos casos de LVC em cada Município a ser 
avaliado; 
 Os resultados orientam quanto às ações que deverão ser 
implementadas para controle e profilaxia da doença; 
 Geralmente é realizado durante todo o ano, com coleta de 
amostras sanguíneas de animais em locais onde houveram casos 
confirmados de LV em humanos; 
 Todos os animais confirmados como positivos para LVC devem ser 
tratados ou eutanasiados (escolha do tutor); 
 Destaca-se neste quesito a importância da implantação de uma 
UVZ ou CCZ, para ações de controle e profilaxia da LVC; 
 Realidade do Município de Barra do Garças- relato 
Diagnóstico 
 O diagnóstico da LVC compreende a associação de dados clínicos, 
laboratoriais e epidemiológicos. 
 Pela semelhança com outras enfermidades infecto-contagiosas que 
acometem os cães, o diagnóstico clínico é de difícil determinação. 
 A confirmação da doença é feita pelo diagnóstico laboratorial baseado 
em exames sorológicos e parasitológico. 
 As duas técnicas sorológicas preconizadas pelo Ministério da Saúde 
são: teste imunocromatográfico (TR DPP®) e ELISA, sendo o primeiro 
um teste rápido para triagem e o segundo confirmatório (não consideram 
a janela imunológica) 
 Esses exames são realizados no laboratório central do estado (LACEN); 
- DEMORA DE ATÉ 2 MESES ATRAPALHA CONTROLE 
 Importância dos animais errantes como fontes de infecção e 
reservatórios. 
Tratamento 
•Quimioterapia 
•Antimoniato de N-metil Glucamina (Glucantime) 
•Em caso de resistência 
• Isoticianato de pentamidine (Lomidine) 
•Anfotericina B 
•Imunoquimioterapia 
•Rhifn-g (interferon gama recombinante humano) 
(Actimure®) associado com antimoniais 
•Fator estimulador de colônias (HGM-CSF) e rHIL-12 
(recombinante de IL-12 humana) 
•Tratamento inespecífico 
CONTROLE 
 Vacina dos cães 
 Coleira para cães 
 Eutanásia de cães 
 Controle de natalidade – castração de cães 
 Tratamento dos animais positivos - cães 
 Inquérito sorológico canino 
Estratégia atual do Ministério da saúde 
1) Diagnóstico precoce e tratamento dos casos humanos. 
2) inseticidas e saneamento para redução de densidade vetorial. 
3) identificação e eliminação do reservatório doméstico. 
CONTROLE 
VACINA Leishmaniose 
 Cães constituem-se no principal hospedeiro e reservatório urbano, e a eutanásia de 
cães soropositivos tem sido adotada como medida de controle. Entretanto, essa 
medida falha pela baixa sensibilidade de testes de diagnóstico. Medidas que visem a 
redução da transmissão e aplicação dessas de forma integrada tornam-se 
fundamentais, como o diagnóstico precoce e de alta sensibilidade dos cães 
infectados, o tratamento eficaz e o emprego de vacinas 
Somente o médico veterinário poderá realizar a vacinação, após exame clínico e 
sorológico negativo para a doença. O cão deverá ter mais de quatro meses de 
vida. O protocolo inicial da vacina deve ser feito, impreterivelmente, com três 
doses intervaladas de 21 dias entre as aplicações. A revacinação é anual, a 
contar após a primeira dose da vacina. É aconselhável, ainda, que se 
associem outros métodos de controle, conforme a orientação do médico 
veterinário 
VACINA Leishmaniose 
LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA 
Tratamento de animais positivos 
A Leishmaniose Visceral Canina tem tratamento. 
 São utilizadas diferentes drogas 
 Custo baixo – podem ser manipuladas em farmácias 
 Tratamento exige compromisso tanto por parte do médico veterinário como do 
tutor 
 O tratamento não é proibido – proibido é a utilização de drogas da linha 
humana em cães 
 Tratamento utilizado/drogas: Alopurinol, Cetoconazol, Levamizol, Vitamina A, 
Zinco, Aspartato de L-arginina e Prednisona. Toda medicação é realizada na 
casa do proprietário, ministrada através de comprimidos ou cápsulas 
 Glucantime ou Anfotericina B - somente para uso em humanos em nossos 
tratamentos. 
LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA 
Tratamento de animais positivos 
A LVC é uma doença totalmente tratável e curável clinicamente, mas como a 
grande maioria de doenças causadas por protozoários (ex: Doença de Chagas nos 
seres humanos), o portador geralmente não obtém a cura parasitológica, 
assim no cão como no ser humano. 
ITEM 4.2: O tratamento de cães não é uma medida recomendada, pois não 
diminui a importância do cão como reservatório do parasito. As tentativas de 
tratamento da leishmaniose visceral canina, por meio de drogas 
tradicionalmente empregadas (antimoniato de meglumina, anfotericina B, 
isotionato de pentamidina, alopurinol, cetoconazol, fluconazol, miconazol, 
itraconazol), tem tido baixa eficácia. O uso rotineiro de drogas em cães induz à 
remissão temporária dos sinais clínicos, não previne a ocorrência de recidivas, 
tem efeito limitado na infectividade de flebotomíneos e levam ao risco de 
selecionar parasitos resistentes às drogas utilizadas para o tratamento humano. 
LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA 
Tratamento de animais positivos 
Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral – Ministério da Saúde 
LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA 
LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA 
Tratamento de animais positivos 
 Cabe destacar que o tratamento de cães com LVC não se configura como 
uma medida de saúde pública para controle da doença e, portanto, trata-
se única e exclusivamente de uma escolha do proprietário do animal, de 
caráter individual. Ressalta-se a necessidade de cumprimento do 
protocolo de tratamento descrito na rotulagem do produto respeitando-se 
a necessidade de reavaliação clínica, laboratorial e parasitológica 
periódica pelo médico veterinário, a necessidade de realização de novo 
ciclo de tratamento, quanto indicado e a recomendação de utilização de 
produtos para repelência do flebotomíneo, inseto transmissor do agente 
causal da Leishmaniose visceral canina.NOTA TÉCNICA Nº 11/2016/CPV/DFIP/SDA/GM/MAPA 
LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA 
 Milteforan da fabricante Virbac é o único medicamento aprovado e comprovadamente 
seguro e eficaz para o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina. 
 
Como administrar Milteforan 
 Administrar por via oral. 
 
Posologia 
 Administrar 1x ao dia a dose de 2mg/kg, durante 28 dias. 
 Cães: 1ml de Milteforan para cada 10kg 
 Os cuidados são para a vida toda. 
 Todos os animais em tratamento com Milteforan devem ser mantidos com repelentes ou 
inseticidas, para evitar que sejam re-infestados. 
 Os cães em tratamento da Leishmaniose Visceral Canina precisam de monitoramento, 
pois essa doença não possui cura. 
 Virbac Club Pet onde os animais são cadastrados e, periodicamente os proprietários 
recebem lembretes para agendamento de retorno à clínica para manutenção do 
tratamento. 
 O cadastramento do animal em tratamento é de extrema importância para seu próprio 
benefício. 
 Essa ferramenta é um sistema de uso obrigatório imposto pelo Ministério da Agricultura 
e Pecuária pelosmédicos veterinários que venham a tratar os casos de Leishmaniose 
Visceral Canina com Milteforan. 
http://blog.farmaciadebicho.com.br/tag/caes/
LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA 
Tratamento de animais positivos 
Custo dos tratamentos: 
 
Tratamento Alopurinol – Aproximadamente R$ 800 
 
Tratamento Milteforan – Aproximadamente R$ 1.500 
Fonte: portal.cfmv.gov.br (publicado em 17/02/2017) 
COLEIRAS 
 Inibição picada do vetor 
 Morte do vetor após picar animal com a coleira 
 Embebida em DELTAMETRINA 
No Brasil, as estratégias de controle baseiam-se: 
1) no diagnóstico e tratamento precoces dos casos humanos 
2) redução da população do vetor por meio do uso de inseticidas 
3) manejo ambiental 
4) eutanásia do reservatório canino soropositivos 
5) atividades de educação em saúde. 
Dentre estas estratégias, a eutanásia de cães infectados é a que causa 
maior controvérsia na sociedade 
EUTANÁSIA 
 Pesquisadores publicaram um artigo intitulado “O uso de um instrumento de 
política de saúde pública controverso: a eutanásia de cães contaminados por 
leishmaniose no Brasil”. 
 
 Levantam questionamento por “evidências científicas atuais e análises do 
ordenamento jurídico brasileiro, realizadas a partir do princípio da precaução e 
do reconhecimento dos animais como seres sencientes” (podem experimentar 
emoções positivas e negativas, incluindo dor e angústia). 
 
Duas questões motivaram os pesquisadores a escreverem o artigo: 
 
1) Relacionada à atuação da Administração Pública de forma fragmentária, 
imediatista e sem a observação de evidências científicas. Esta medida está 
longe de se apresentar como solução e demonstra a ausência de uma 
perspectiva holística das mazelas sociais e urbanas no Brasil. 
2) Reflete esse modelo de atuação governamental, ou seja, a opção por medidas 
repressivas, como o extermínio animal, desconsiderando ações preventivas, 
como o saneamento, o combate ao mosquito transmissor e programas de 
educação e conscientização ambiental 
EUTANÁSIA 
EUTANÁSIA 
Eutanásia não é apontada como solução 
Para o diretor da Academia de Medicina Veterinária no Estado do Rio de Janeiro (AMVERJ), 
o médico veterinário Deoclécio Bezerra Brito “porque os vetores reservatórios de uma forma 
geral ocasionarão a transmissão das leishmanioses ao homem e aos diversos animais”. Ele 
defende que o ideal é avaliar caso a caso antes de uma medida extrema: “os animais 
acometidos da leishmaniose deverão ser enviados aos Centros de Zoonoses para as 
devidas avaliações clínicas-veterinárias”. O mesmo ponto de vista é defendido por Amanda 
Dolabella: “enquanto não houver uma política pública eficiente e direcionada a eliminação do 
vetor da leishmaniose visceral, a exterminação do cão portador não resolverá o problema 
da transmissão. Já se tem comprovação que a eliminação desses cães, que de fato são 
vítimas da doença, não nos mostram um resultado satisfatório.” 
No artigo, os autores inclusive propõem a revisão do Manual de Vigilância e Controle da 
Leishmaniose Visceral, elaborado pela Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da 
Saúde, que cita a “eliminação dos reservatórios” como medida de controle da zoonose. 
Conforme o Manual, no item 4.2, que se refere ao cão, não é indicada a terapêutica para o 
animal doente: “O tratamento de cães não é uma medida recomendada, pois não diminui a 
importância do cão como reservatório do parasito”. Para Rodrigo Vilani, a norma estipulada 
no Manual não trata a causa: “Pesquisas recentes, ou seja, não utilizadas pelo Manual do 
Ministério da Saúde, indicam que não há uma relação entre o sacrifício de cães e a 
prevalência local de leishmaniose. Isso impõe à Administração Pública atuar 
preventivamente, realizando um preciso diagnóstico das circunstâncias urbanas locais para a 
definição de medidas e áreas prioritárias de atuação”, afirma. 
EUTANÁSIA 
A eutanásia sempre foi contestada por especialistas que garantem que a matança 
de cães não diminui o índice de contágio da leishmaniose, tendo em vista que o 
vilão é o flebotomíneo, e é ele que deve ser combatido. Em países como a Índia, 
onde o protozoário envolvido é a Leishmania donovani, a leishmaniose pode ser 
transmitida de homem para homem, ou seja, o vetor pica uma pessoa 
contaminada e transmite o parasita para outra. Tipo de transmissão que não é 
comum em outras localidades. Nos humanos, porém, a doença é muito menos 
perigosa e fatal do que nos cães. A questão é que, dos 88 países do mundo onde 
a doença é endêmica, o Brasil é o único que ainda utiliza a morte dos animais 
como instrumento de saúde pública. 
Profilaxia 
Tratamento de todos os casos humanos 
Eliminação dos cães infectados??? 
Combate ao vetor

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