Forma + eficiente de estudar guitarra e violão

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OLÁ! AQUI É O 
LEANDRO 
FONSECA.
Se você fez o download desse 
ebook tenho certeza que quer 
aprender a otimizar seus estu-
dos e fazer com que as horas que 
passa com seu instrumento, sejam 
poucas ou muitas, gerem resulta-
dos efetivos na sua forma de tocar.
São aprendizados e conceitos que 
desenvolvi e pesquisei ao longo 
dos meus anos de estudos que po-
dem ser levados não somente para 
a música, mas para a vida.
Leia esse ebook com a mente 
aberta para absorver conceitos 
que podem te trazer uma nova 
perspectiva de tudo o que você já 
sabe e te levar a resultados 
diferentes da grande maioria.
VAMOS 
COMEÇAR!
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SUMÁRIO
1 – SIM, VOCÊ CONSEGUE 
2 – ENTENDENDO O PROCESSO
3 - ACELERANDO O APRENDIZADO
4 - MENTALIDADE CORRETA 
PARA OS ESTUDOS
5 – MITOS DE APRENDIZAGEM
6 – PROCESSO DE ESTUDOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
+ CONTEÚDOS
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1- SIM, VOCÊ CONSEGUE.
Aprender é um processo que nos proporciona muitas coisas, satis-
fação, insegurança, dúvidas, e também nos motiva ou gera um efeito con-
trário.
Pare um pouco e reflita, quantas pessoas, até mesmo você, ao se de-
parar com algo que quer aprender, seja um novo solo na guitarra ou algu-
ma técnica diferente, começou entusiasmado no primeiro momento, mas 
depois que descobriu que apesar de simples, não é tão fácil chegar aonde 
queria. Esse processo acaba nos frustrando e nos faz pensar que não te-
mos habilidade alguma para seguir em frente e conquistar nosso objetivo.
A grande verdade é que essa frustração é o princípio de nossa AU-
TO-SABOTAGEM, vou te explicar melhor como isso funciona. 
Logo quando descobrimos que não é tão fácil chegar onde queremos 
e encontramos desafios, que geralmente é técnico (pelo menos pensamos 
que é!), duas coisas acontecem:
Primeiro, é natural buscarmos alguém que já alcançou aquilo que 
queremos, seja para se ter uma “inveja boa” ou nos motivar. Porém infe-
lizmente na maioria das vezes o efeito é contrário e nos deparamos com 
um grande mito, uma verdadeira crença limitante, que é achar que aquele 
que já conseguiu, nasceu com um dom, talento, e por isso eles conseguem 
e você não.
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Segundo, isso é o suficiente para iniciar o processo de auto sabotagem 
e te levar a pensar da seguinte forma:
“Eu não tenho talento, eu não possuo esse dom, jamais vou con-
seguir chegar lá”.
Pronto, a partir disso você já diminui potencialmente sua motivação, 
força de vontade e dedicação, devido a “crença limitante” que diz que você 
não é capaz porquê não tem aquele “gene mutante” que aquele que já 
conseguiu possui. (risos)
Relacionando isso com a área da música, mais especificamente com o 
processo de aprendizagem de um instrumento, o problema que muitos se 
deparam no caminho, são parecidos ou iguais aos que acabei de citar. Se 
pensarmos em uma pessoa que está começando em seus estudos, inicial-
mente ela tem grandes barreiras que se opõem a ela, como falta de força 
nos dedos, imprecisão nos movimentos, falta de postura, falta de habili-
dade rítmica e melódica, fatores que já são grandes empecilhos e “minam” 
a motivação do aluno iniciante.
Já uma pessoa que possui um nível intermediário, onde ela já conhece 
boa parte das escalas, acordes, chega um momento em que ele se vê sem 
opções para onde seguir. Ele percebe que sempre se repete, não consegue 
fluir em ideias, tem dificuldade em sair daquilo que sempre faz, além de 
não conseguir ter fluidez na sua técnica, as notas saem emboladas sem 
definição e o tempo do seu fraseado é muito inseguro.
Problemas iguais a esses, ou muito parecidos com eles, são pratica-
mente os “fantasmas” que atormentam os guitarristas iniciantes e inter-
mediários, até mesmo os mais experientes acabam sofrendo por isso, cla-
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ro que numa proporção muito menor. A sensação é de sempre quem está 
tocando, estudando, improvisado, se sentir como chegasse a um beco sem 
saída, que te force sempre a andar pelo caminho já conhece ou percorreu.
Mas porque evoluir em determinados assuntos parece ser tão com-
plicado? Será que algumas coisas foram feitas para pessoas “escolhidas” 
desde o nascimento? Será que por eu ter nascido sem o “talento” eu não 
vou conseguir?
Muitos fatores contribuem para a criação de “crenças limitantes” que 
nos faz enxergar o desenvolvimento como uma barreira quase que impos-
sível de ser rompida.
Se nos atentarmos somente aquilo que conhecemos e acreditarmos 
apenas nas informações que foram passadas para nos por tradição, cer-
tamente deixaremos todo nosso potencial ser anulado e vamos achar 
que não somos capazes de obter aquilo que almejamos ou sequer tentar, 
deixando o “conquistar” apenas para pessoas que julgamos serem dota-
das de capacidade e inteligência maior e melhor que as nossas.
Nesse e-book vou te ajudar a solucionar esses problemas, você vai 
descobrir o que deve fazer para romper a sua barreira da evolução. 
Meu objetivo é aniquilar suas crenças que limitam sua evolução e te levar 
a conquistar resultados incríveis ao tocar guitarra através de técnicas de 
aprendizagem que tem sido aplicadas a anos e gerando ótimos resultados.
Tenho certeza que assim que você terminar de ler esse e-book, irá 
descobrir que já tem o talento, dom, gene mutante, seja lá como você 
preferir chamar e se ainda sim achar que não possui, você vai descobrir 
qual é o fator mais importante e determinante para a sua Evoluir sua 
Aprendizagem na Guitarra e até mesmo na vida. Pois tudo o que ver-
emos aqui pode ser levado para qualquer área da sua vida. 
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2. ENTENDENDO O PROCESSO
A aprendizagem acontece quando nós recebemos informações do 
ambiente externo que são novas informações, essas novas informações 
vão para a memória de trabalho que nada mais é do que o raciocínio onde 
pensamos em como vamos trabalhar as informações do ambiente externo 
(novas informações) e de memória de longo prazo que são informações 
que estão guardadas em nossa mente que muitas vezes nem lembramos, 
mas através de estímulos determinados essas informações voltam e vão 
sendo levadas à memória de trabalho sendo inter-relacionadas com as no-
vas informações.
Calma, eu vou traduzir o que acabei de dizer, quero ter certeza que 
você vai entender!
O Processo de Evolução e Aprendizagem na guitarra funciona da se-
guinte forma: Primeiro você começa recebendo novas informações (licks, 
acordes, escalas, teorias, etc...) nas quais você não tem domínio ou enten-
dimento algum. Logo essas informações vão para o que podemos chamar 
de nossa “Memória de Trabalho” que é praticamente onde nós armazen-
amos todas as informações que precisamos absorver e entender, e essa é 
a parte mais estressante, posso dizer que é aqui que encontramos nosso 
“beco sem saída”.
Mas assim que conseguimos absorver e compreender essas infor-
mações, elas são armazenadas em um outro local, você pode até chamar 
esse local de “Memória de Piloto Automático”, porque a partir do momento 
que conseguimos extrair o conhecimento dessas novas informações, nós 
conseguimos executa-las sem precisar passar pelo processo estressante 
de absorvê-las novamente.
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Quer ver alguns exemplos práticos de como isso funciona? Não sei 
se você se lembra, mas sempre quando aprendemos alguma coisa, esse 
processo é desgastante, estressante e desafiador. Você se lembra quando 
começou a aprender a dirigir, andar de bicicleta, a nadar, ou qualquer out-
ra coisa que você se lembre...?
Tenho certeza que logo quando começou esse processode aprendiza-
gem, você sofreu algumas quedas, deixou o carro morrer, quase se afogou. 
É, isso faz parte de nossa aprendizagem e na guitarra não é diferente.
O grande X da questão está na frequência, ou seja, se passarmos pelo 
processo de aprendizagem só uma vez, a probabilidade de não absorve-
mos e chegarmos a esquecer, é grande o suficiente para nos colocarmos 
em apuros lá na frente e novamente nos encontrarmos num beco sem 
saída.
Falando claramente sobre a guitarra, imagine que você está aprenden-
do uma simples escala maior, você analisa como ela é formada, entende 
a teoria por trás de sua formação, consegue visualizar suas digitações e 
shapes ao longo do braço da guitarra e entende como ela se relaciona com 
os aspectos musicais.
Se vermos esses conceitos só algumas vezes e depois de um tempo 
acharmos que eles estarão arraigados em nós é um erro muito grave, 
afinal você precisa tornar esse conhecimento prático, não basta entender 
e executar só uma vez, elas precisam se tornar naturais e isso só acontece 
de uma forma.
Existe um fato que já é comprovado pela ciência e também pela biolo-
gia, a repetição é o único caminho que nos leva a nos tornar fluentes em 
alguma coisa, inclusive na guitarra. Esse é o grande ponto chave, mas não 
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é o único se você quer aprender a ser produtivo e conquistar resultados 
mais rápidos do que normalmente seria capaz de conseguir. (Vamos falar 
disso mais adiante!)
Entendendo esse princípio chave nós podemos começar a analis-
ar alguns guitarristas de sucesso com mais precisão, vamos aos exem-
plos:
Kiko Loureiro: Se propôs fundir a música brasileira ao heavy metal e 
com isso desenvolveu sua própria personalidade musical, do ponto de vis-
ta técnico e prático, ele precisou ficar repetindo inúmeras vezes cada nova 
ideia que surgia, ou os ritmos que misturava.
Yngwie Malmsteen: É um “fritador” que baseia grande parte de suas 
músicas e solos sobre a Escala Menor Harmônica, não que ele tenha feito 
só isso, mas é isso que marca sua personalidade musical e a forma veloz 
como toca. Não preciso nem dizer que a repetição foi uma grande amiga 
dele né?
Entendendo que a repetição deve ser nossa melhor amiga, você 
precisar estar ciente de que ela é única que pode nos levar a excelência. 
Quanto mais repetimos, mais daquela informação se firma e se enraíza 
em nós, e esse conhecimento fica em nossa memória de longo prazo, que 
eu chamo de “Memória de Piloto Automático”. Fazendo com que não nos 
esqueçamos dela depois de muito tempo.
Principalmente quando falamos em dedicação ao instrumento, a 
repetição é o que leva a perfeição e maestria. Ouvimos falar de muitos 
músicos que quando estavam na sua época áurea de estudos, passavam 
de 8 a 12 horas com o instrumento na mão. Imagine o quanto eles pre-
cisavam repetir músicas inteiras, trechos especificamente técnicos, ideias 
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novas, até que estivessem totalmente sob seu controle podendo executar 
fluidamente tais conceitos.
Não se assuste com essas quantidades de horas diárias que alguns 
guitarristas e músicos dedicavam aos estudos, muitos de nós não temos 
tanto tempo para dispor com o instrumento, portanto devemos estudar 
de maneira inteligente para que o tempo que passamos com o instru-
mento possam render “várias” horas.
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3. ACELERANDO O APRENDIZADO
Há duas formas de classificar a aprendizagem, a primeira são por fa-
tos. Em nosso cérebro, os fatos são agrupados de maneira em que nós 
entendemos os assuntos de forma global sem atentarmos aos detalhes. 
Um exemplo de aprendizado em fatos na música seria o caso de 
olharmos uma cifra. Sabemos que cada letra da cifra representa um 
conjunto de notas, porém nosso cérebro interpreta a cifra como um todo e 
não as notas separadas. Somente quando paramos para analisar o acorde 
e sua construção é que separamos os elementos.
A segunda é aprendendo por habilidades. Quando estamos apren-
dendo uma habilidade, o que acontece através da repetição é a automa-
tização, ou seja, quando mais você repete, mais são incorporados a você 
os movimentos estudados de forma natural.
As duas maneiras liberam espaço na memória de trabalho para a 
próxima aprendizagem, quando mais incorporado as informações apren-
didas estiverem em você, mais apto estará para aprender assuntos novos.
A repetição é extremamente importante para se criar habilidade mu-
sical. Seja para executar uma simples escala, ou frases mais complexas, 
quanto mais repetirmos, mais fluentes as notas saem, mais o movimento 
se torna natural e mais capacidade nós temos em transformar esse conhe-
cimento em música que é o resultado final que buscamos.
Porém muitas pessoas reclamam e não acham bom ficar horas e horas 
repetindo, muitas vezes pelo tempo que a pessoa dispõe no dia, ou pelo 
fato de não ser tão bom à saúde. Pois a repetição sem o devido cuidado 
com os músculos pode gerar vários problemas graves.
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Então como fazer para solucionar esse problema. Como conseguir 
bons resultados usando a repetição da forma certa?
Uma das formas para solucionar esse problema é usar a repetição de 
forma inteligente, e para isso há algumas maneiras.
Uma delas é disfarçar a repetição em contextos diferentes. Podemos 
usar isso sobre qualquer assunto em música, por exemplo, ao aprender 
um simples acorde, em vez de praticar sozinho sem contexto nenhum, 
devemos aplica-lo em várias músicas que contém esse acorde. Isso além 
de facilitar o processo de aprendizagem nos traz novas informações, como 
aprender um ritmo novo, aprender a ouvir melhor as notas e aprender 
outros acordes. Com isso nós repetimos de forma produtiva e não uma 
repetição vazia somente para treinar a musculatura.
Numa situação que aprendemos uma escala, podemos inseri-la em 
outros contextos também, como praticá-la em ritmos musicais diferentes, 
rock, blues, jazz, mpb, etc. Também estudar escalas juntamente com pa-
drões, é uma ótima forma de praticar e memorizar, sem que haja um es-
tafe do assunto.
Ao praticarmos improvisação, surgem muito mais gamas de situações 
para desenvolver o assunto sem cair na mesmice. Improvisar sobre vari-
adas levadas, restringir o improviso sobre cada região do braço, utilizar 
elementos separados para improvisar, como por exemplo, improvisar uti-
lizando somente salta de cordas, improvisar sobre uma corda, improvisar 
utilizando somente acordes, e assim por diante. Quantas opções temos 
para estudar o mesmo material de diversas formas.
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Quanto mais contextos nós conseguirmos encaixar aquilo que esta-
mos aprendendo, mais fácil será o aprendizado e muito mais eficiente 
para que a informação permaneça em nossa memória.
Outra forma de otimizar sua aprendizagem é distribuindo a dedi-
cação durante a semana, dessa forma você estará cada vez mais natural-
izado com tal informação, técnica, postura, ou ideia.
Por exemplo, se estamos numa situação onde vamos aprender arpe-
jos, algo que devemos praticar muito, para não haver desgaste, podemos 
espaçar as horas de estudo pela semana, então estudaremos essa infor-
mação durante 1 hora ou 30 minutos todo dia, ao invés de estudar 5 horas 
num sábado à tarde, fazendo isso o aprendizado se torna muito mais leve 
e as informações são agregadas em nós de forma mais eficiente.
Ao longo do tempo você vai perceber que precisou gastar menos tem-
po estudando dessa forma, do que estudar tudo de uma vez em várias 
horas em um só dia.
Há uma outra maneira de melhorarmos nossos estudos, que é através 
da repetição embutida. Repetição embutida é quando, ao mesmo tempo 
que estamos aprendendo uma informação nova, também estamoslem-
brando e trabalhando informações aprendidas anteriormente.
 Como por exemplo, ao chegarmos em níveis mais avançados, começa-
mos a praticar os assuntos por camadas, como ao estudar modos gregos, 
além de praticar as características dos modos, também há a pratica de es-
calas, arpejos, acordes, assuntos dos quais já foram estudados, mas como 
o estudo da música é construído por camadas, ou seja, para avançar a um 
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conhecimento é necessário ter praticado outro e quando alcançado isso, 
acontece a pratica do assunto novo com reforço do antigo.
A repetição reduz o esquecimento, quanto mais repetimos, menos vamos 
esquecer aquela informação ao longo do tempo, parece óbvio essa infor-
mação, mas é assim que nosso cérebro trabalha.
Sempre quando estamos aprendendo, devemos ter uma mentalidade 
autodidata. Veremos a seguir o que é ter esse tipo de mentalidade nos 
estudos.
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4. MENTALIDADE CORRETA 
PARA OS ESTUDOS
Sempre ofereça mais do que o necessário, nunca se contente com 
apenas uma fonte de informação, pesquise por variadas fontes. Se você 
leu uma revista falando sobre chord melody, que são melodias juntos com 
acordes, não se atenha somente a esta fonte, pesquise várias outras revis-
tas, pesquise autores que dominam esse assunto, corra atrás de vídeo-au-
las. É isso que vai fazer você se destacar dos demais, nunca se contentar 
com apenas um fonte de informação, mas ter um espírito de pesquisar e de 
oferecer a mais o que é pedido ou exigido de você.
Assuma em 100% a responsabilidade sobre sua aprendizagem. Não 
faça como estudantes que colocam a culpa no professor, no livro, ou no 
método por seu fracasso em seus estudos. Ou como empresários que cul-
pam o governo, nos impostos, pelo seu empreendimento malsucedido. 
Esse tipo de atitude, não gera nada de bom e não te leva a lugar nenhum. 
Saiba absorver o que serve para você e elimine as coisas que te 
atrapalham.
Assumir que seus estudos são sua responsabilidade faz com que você 
tenha mais atitude em relação a situações como essas expostas acima. 
Um professor que não explica tão bem, um método que não atende à sua 
necessidade, uma aula que não foi que você esperou. Nada disso pode ser 
usado como desculpa para você não evoluir em seus estudos.
Não tenha mentalidade de um aluno comum, aquele que senta e es-
pera o professor despejar o conteúdo todo e ainda diga o que tem que 
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ser feito. Procure ser ativo, busque o material do professor em outros 
lugares. Se na aula ele passou modo Jônio, procure outras fontes, um livro, 
um método, uma vídeo-aula, não se contente somente com a informação 
do professor.
Faça anotações da aula, se necessário coloque as informações em 
pedaços de papel e cole em algum lugar que você veja todo dia.
Lembro-me de quando comecei a estudar vários campos harmônicos: 
Campo Harmônico Maior, Campo Harmônico Menor Natural, Campo 
Harmônico Menor Harmônico, Campo Harmônico Menor Melódico. E 
escrevi a estrutura de todos eles em blocos de papel, e como na época eu 
dormia na parte de baixo de um beliche, colei os papéis sob a cama de 
cima, então sempre quando deitava, ficava lendo e comparando os cam-
pos harmônicos, e dessa forma consegui compreender rapidamente a es-
trutura deles, encurtando o caminho para chegar onde queria.
Não tenha medo de se aprofundar naquilo que é te passado, vá atrás, 
pesquise sempre um pouco mais, ao ter mais pontos de vista sobre o mes-
mo assunto, sua visão amplia e você consegue ter muito mais segurança 
sobre essa informação. Mas sempre tome o cuidado de checar a fonte de 
onde você vai pesquisar, a internet nos apresenta um mundo de infor-
mações, mas muitas delas são passadas de forma errônea.
Um ponto muito importante é ter foco na hora de estudar, muitas 
pessoas estudam sempre com algo que as distraia, seja com a televisão 
ligada, o celular, ouvindo música.
Pesquisas apontam que nenhuma pessoa é capaz de fazer duas coisas 
ao mesmo tempo com maestria, uma sempre acaba atrapalhando a out-
ra. E principalmente quando estamos estudando, devemos estar em um 
estado de imersão, no qual estamos focados 100% no instrumento, sem 
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distrações.
Não podemos achar que somos capazes de fazer duas coisas ao mes-
mo tempo, é preciso saber que o nosso cérebro sempre penderá para o 
lado que não requer muito esforço, por isso é preciso focar e concentrar 
na hora em que está se estudando, para poder tirar o máximo proveito 
das horas que estamos com o instrumento.
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5. MITOS DE APRENDIZAGEM
Vamos ver como alguns mitos sobre aprendizagem tornam-se nossos 
inimigos quando pensamos nos nossos objetivos.
O primeiro ponto é achar que pode-se estudar utilizando algum truque. 
Temos que ter em mente que estudar é um processo que exige repetição, 
portanto é necessário se dedicar com qualidade durante as horas que 
dispomos para estudar, não é com truques que você alcançará seus objeti-
vos e aquilo que almeja, somente estudando da forma correta e de forma 
inteligente é que se chegará aonde quer.
O segundo é achar que o conhecimento é composto de fatos isola-
dos: quanto mais você conseguir relacionar aquilo que está aprendendo, 
com aquilo que já aprendeu, vai ter muito mais êxitos nos seus resultados. 
Nada do que aprendemos pode ser considerado isolado de algum contex-
to, devemos aprender a relacionar tudo o que aprendemos e colocarmos 
em comparação com o que já sabemos.
Muitas pessoas julgam que temos que ter talento para ter sucesso em 
determinadas áreas, principalmente na música. Mas a ciência tem provado 
que o fator mais importante para ser bem sucedido em qualquer área que 
requeira conhecimento ou habilidade é o tempo. Quanto mais praticar-
mos os fatores de aprendizagem espaçada, e aprendizagem relacionada, 
mais “talento” você terá para o que pratica.
Acredito que o talento vem só depois de muita prática, mesmo para 
pessoas que apresentam uma habilidade ainda criança, é porque ela foi 
exposta àquela situação desde muito cedo, e praticou muito cedo, nada 
vem do além, principalmente quando se trata de adquirir uma habilidade, 
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é impossível obtê-la sem horas de estudo.
Entender como funciona nossa inteligência é um ponto crucial para 
saber como estudar e evoluir. 
Portanto, vamos refletir sobre dois tipos de pessoas na hora em que 
pensamos em evolução e desenvolvimento: pessoa variável e pessoa fixa.
Variável: a pessoa que acredita que a inteligência é algo mutável e 
que está sob seu controle, ela tem menos medo de encarar desafios.
Fixo: a pessoa acredita que a inteligência é limitada e vem do berço, 
ou seja, ou a pessoa nasce inteligente ou não e faz suas escolhas até um 
ponto no qual ela se sinta confortável para não se frustrar e tem medo de 
se desafiar.
Olhando esses dois tipos de pessoas, qual você acredita que terá 
um desenvolvimento melhor?
Obviamente que a velocidade do desenvolvimento cognitivo dessas 
duas pessoas, serão completamente diferentes.
Sua inteligência depende antes de mais nada, no que você acredita e 
nas suas escolhas. Você precisa acreditar que é você quem determina seu 
futuro. Acreditar que é capaz e se esforçar para que esse objetivo possa 
acontecer. Tendo esse posicionamento e atitude, as chances de conseguir 
aquilo que almeja irão se multiplicar.
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6. PROCESSOS DE ESTUDO
Quando nos propomos a estudar para alcançar um objetivo, é de ex-
trema importância saber o que estudar, como estudar,o que precisamos 
ter como prioridade em nossa rotina para alcançar aquilo que almejamos. 
Portanto devemos sempre pensar e analisar nosso dia-a-dia de estudos 
tanto a curto, médio e longo prazo, sempre buscando produtividade, 
otimização e resultado, para que não aja desânimo e na pior das hipóte-
ses, uma desistência no meio do caminho.
O primeiro ponto, é você identificar qual é o seu grande objetivo, 
como você se enxerga como músico:
- Músico Profissional (trabalhar em estúdios, acompanhar cantores, 
lecionar, etc.)
- Músico por Hobby
- Tocar apenas um estilo
- Tocar vários estilos
- Ter sua própria banda, seja de rock, pop, jazz, fusion, reggae, mpb, 
punk, etc.
A decisão que você tomar vai influenciar totalmente no que você vai 
estudar e como vai estudar. E quanto mais rápido você tomar essa decisão 
e identificar seu objetivo, seus estudos vão se tornar mais produtivos.
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Após definir seu objetivo, é preciso estudar aquilo que vai te fazer al-
cançar essa meta:
- Teoria
- Harmonia
- Leitura
- Técnica
- Improvisação
- Percepção
- Repertório
- Acordes
Todos esses tópicos, não são possíveis de estudar em apenas um dia, 
portanto você deve pensar em estudar num período de 1 a 4 semanas e 
sempre avaliar sua evolução para passar para um próximo assunto. Alguns 
tópicos, como Teoria e Harmonia são assuntos que você deve procurar es-
tudar quando não estiver com o instrumento em mãos, estude na hora do 
almoço, no ônibus, metro, quando estiver parado trânsito, no banheiro, 
etc. Assim você otimiza seus estudos e não gasta o tempo que você teria 
com seu instrumento.
E alguns tópicos como Percepção, Técnica e Repertório, são assuntos 
que devem ser estudados por todos os músicos, independente do seu ob-
jetivo.
Pensando nisso, veja um exemplo de Rotina Diária, aplicada a um 
músico que deseja ser Profissional:
- Escala Maior nos 12 Tons. (Técnica e Percepção)
- Autuum Leaves ,Stella by Starlight.(Repertório e Improvisação)
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- Acordes com Extensões, Drops.
- Leitura à 1ª vista.
- Teoria e Harmonia sem o instrumento em mãos.
Essa rotina deve ser aplicada durante 1 a 4 semanas e avaliando se já 
está apto a mudar ou evoluir o assunto. Por exemplo, após uma semana, 
você pode mudar a música do Repertório que está aprendendo, ou após 2 
semanas passar da Escala Maior para a Escala Pentatônica.
Você também deve sempre relacionar e colocar outros “pequenos” 
assuntos dentro desses tópicos maiores, como por exemplo, ao estudar 
a Escala Maior, inclua padrões e intervalos, assim ao mesmo tempo que 
aprende a Escala Maior sobre todo o instrumento, também desenvolve 
técnica e ferramentas para o improviso.
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esses são estudos e valores que fui desenvolvendo e pesquisando ao 
longo dos anos e são fatores essenciais para todo resultado profissional e 
pessoal que alcancei. 
Espero que através desses conceitos e mindset, você possa se ajustar 
para alcançar seu objetivo e com o desejo de fazer acontecer de uma for-
ma diferente, pois se você quer resultados diferentes, não pode fazer as 
mesmas coisas de sempre.
Agora você precisa ter comprometimento com sua meta e a vonta-
de de fazer sempre o melhor. Todos os dias você deve focar naquilo que 
é o seu sonho e objetivo, sair da sua zona de conforto, se afastar de tudo 
aquilo que te joga para baixo e vencer todas as distrações que aparecem 
no dia-a-dia.
Me despeço falando que tenho certeza que ao aplicar esse conheci-
mento e mudando sua mentalidade, você vai enxergar o mundo de uma 
maneira diferente multiplicando suas chances de sucesso.
NOS VEMOS EM BREVE,
LEANDRO FONSECA
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LEANDRO 
FONSECA.
Estudou no Conservatório de 
Tatuí, é formado em Licenciatura 
em Música e é o criador do Curto 
Guitarra, onde o objetivo e foco 
é levar o ensino da Guitarra e da 
Música, de uma forma otimizada, 
buscando sempre a melhor forma 
de ensinar a aprender e colocar em 
prática todos os aspectos para se 
tornar um músico com criatividade 
e fora da média.
A mentalidade é sempre pensar à 
frente, buscando a melhor forma 
de obter resultados, através da 
ação e otimização de tudo o que 
vemos no mundo da música.
Sempre pensando em como po-
demos melhorar aquilo que sabe-
mos em todos os aspectos e bus-
car estar sempre atingir o nosso 
máximo todos os dias.
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