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fazenda parte escrita FINALIZADO

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Universidade Federal de Minas Gerais
Instituto de Ciências Agrárias
Campus Regional Montes Claros
Karine Matoso Assis
Nathalia Oliveira
TRABALHO BOVICULTURA DE LEITE
Montes Claros
2020
TRABALHO DE BOVINOCULTURA DE LEITE
Trabalho apresentado no Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial de avaliação da matéria Bovinocultura de leite.
Docente: Profª. Drº. Mário Henrique França Mourthé
Montes Claros
2020
Sumário
Introdução .................................................................................................................. 4
Diagnóstico ...................................................................................................................5
2.1 Composição de Rebanho .....................................................................................7
Manejo de Cria e Recria............................................................................................... 9
Cria ...................................................................................................................9
Recria ............................................................................................................... 9
Vacas Secas ............................................................................................................... 11
Vacas em Lactação .................................................................................................... 12
Nutrição ..................................................................................................................... 13
6.1Silagem de Sorgo ...................................................................................... 13
Cálculo da Dieta ....................................................................................... 14
Vacas em Lactação ........................................................................................ 14
Novilhas ........................................................................................................ 18
Cálculos ..................................................................................................................... 26
 Custo com Alimentação .......................................................................................... 28 
Relatório Técnico ...................................................................................................... 28
Escrituração Zootécnica ............................................................................................ 33
Referências ................................................................................................................ 38
1. INTRODUÇÃO
Em 2019, a soma de bens e serviços gerados no agronegócio foi de 21,4% (R$ 1,55 trilhão) do PIB brasileiro. O segmento que lidera esse ranking é o agrícola com 68% desse valor (R$ 1,06 trilhão), já a pecuária corresponde a 32% (R$ 494,8 bilhões).
O ano de 2020 veio como um marco para pecuária brasileira, trazendo valorização dos seus principais produtos, com aumentos históricos no preço da @boi e preço do leite.
No mercado leiteiro, houve uma forte queda de preços no 2º semestre de 2019 até Janeiro de 2020, em contrapartida um elevado custo dos principais insumos utilizados na alimentação dos animais, milho e soja. Levando a uma baixa rentabilidade do produtor.
Com o agravamento da pandemia em meados de Março de 2020, houve muita temeridade no mercado quanto a uma queda no consumo de produtos lácteos, e por consequência, ainda maior no preço pago ao produtor. No entanto, aconteceu justamente o contrário, a demanda foi superior à de costume. Com isso, e com um menor volume sendo produzido devido à queda nas importações desde 2019, o preço do leite pago ao produtor teve um aumento considerável e até histórico. 
A Fazenda Cipó fica localizada no munícipio de Monjolos, na região do centro-oeste mineiro. A chegada ao município pode ser via Br 135, passando por Corinto (40km), onde é toda asfaltada, ou por Curvelo (88km), via Glória e Diamantina (73km) via Conselheiro Mata, ambas ainda por estrada sem pavimentação.
Apesar de todo potencial turístico, com cachoeiras, rios e grutas e ainda participando dos Circuitos dos Diamantes e Estrada Real, o turismo não é explorado no município, sendo que o principal PIB é a pecuária, principalmente produção leiteira. A média salarial da população é 2,1 salários mínimos.
O solo é predominantemente calcário, e as propriedades que não são banhadas por rio a principal fonte de água vem de poços artesianos. 
O bioma é cerrado, onde a seca afeta a maior parte do ano, em torno de 7 meses. O clima é característico do bioma, onde as estações são bem determinadas, sendo o verão com a presença de chuvas e altas temperaturas, com elevação da umidade, e o inverno, bastante seco com umidade abaixo do recomendado. 
2. DIAGNÓSTICO
	Diagnóstico da Propriedade
	Sistema de Produção
	Intensivo à pasto
	Vacas em Lactação
	80
	Grau de Sangue
	1/2 Holandês x 1/2 Gir
	Peso Corporal adulto (kg)
	540
	Produção de leite (kg/lactação)
	3.600
	Natalidade
	63%
	Volumoso
	Silagem de sorgo e capim Marandu
	Concentrado
	Milho, caroço de algodão, farelo de trigo, farelo de soja, ureia, núcleo mineral vitamínico, sal comum.
	Área da propriedade
	135 há
	Munícipio
	Monjolos
	Reprodução
	Monta natural com touro Holandês
Tabela 1
Trata-se de uma fazenda com gestão familiar, onde a produção de leite foi passada de geração para geração, iniciando com o bisavô do atual proprietário que é um senhor de 64 anos, aberto as novas tendências do mercado.
Devido ao longo período de estiagem na região, os insumos precisam ser comprados de longe, onde o frete acaba encarecendo muito o valor dos produtos. E o trato com os animais à pasto precisa ser complementado com silagem e/ou capineira.
A propriedade conta com dois vaqueiros sob a gestão do proprietário, a ordenha é mecânica e a distribuição do leite é para o Laticínio Piracanjuba, que atende todo o município. Há contratação de mão-de-obra complementar nos períodos de fabricação de silagem, conserto de cercas, reforma de pastos, dentre outros serviços extra manejo direto com a produção leiteira.
O munícipio tem sua economia voltada para pecuária, principalmente leiteira, mas ainda se encontra de maneira geral, com sistemas de produção mais extensivos, com gado completamente à pasto e fornecimento de silagens (milho e sorgo) e/ou capins via capineiras durante o período seco, que dura aproximadamente 7 meses.
O produtor definiu que as dietas seriam personalizadas conforme idade e fase de produção, para o concentrado faz uso de caroço de algodão, farelo de trigo e soja e milho moído. A produção da dieta é dentro da propriedade, o que acaba onerando seus custos devido ao frete da matéria prima e por falta de maquinário destinado à fabricação de ração, os valores e a correta mistura dos ingredientes podem não ser exatos. Devido às constantes faltas da ureia na região, e o alto preço quando era encontrada, esse item deixou de ser utilizado momentaneamente pelo produtor, assim que o fornecimento se reestabelecer ela também fará parte da dieta dos animais.
2.1– COMPOSIÇÃO DE REBANHO
	Índices e Composição Rebanho
	Natalidade
	63%
	Mortalidade 0 a 1 ano
	4%
	Mortalidade 1 a 2 anos
	2%
	Idade Primeiro Parto
	30 meses
	Período de Lactação
	9 meses
	Vacas Totais
	 80 cabeças
	Taxa de Reforma
	20%
	Taxa de Expansão
	2%
	Composição ano 1
	Natalidade
	51 cabeças
	Lactação
	39 cabeças
	IEP
	19 meses 
	Secas
	12 cabeças
	Problema
	29 cabeças
	Bezerros
	49 cabeças
	Fêmeas
	25 cabeças
	Machos
	24 cabeças
	Novilhas 1 a 2 anos
	19 cabeças
	Novilhas 2 a 2,5
	18 cabeças
	Touro
	2 cabeças
	Total Rebanho
	150 animais
Tabela 2
A propriedade possui cerca de 80 vacas Girolando, 49 bezerros, sendo 25 fêmeas e 24 machos e ainda 19 novilhas, mais 2 touros, totalizando 150 animais em um ano, manejados em um sistema intensivo à pasto, sendo que uma parcelados 135 hectares é direcionada ao plantio de sorgo com finalidade para silagem em períodos de seca. 
A taxa de mortalidade dos bezerros de 0 a 1 ano é de 4% e a de novilhos (as) 1 a 2 anos é de 2%. O período médio de lactação do rebanho é de 9 meses, e a taxa de reforma é de 20%. A taxa de expansão foi definida em 2% ao ano devido ao tamanho da propriedade e o sistema de produção que não suportam uma carga muito maior de animais, sendo que o rebanho iniciará com 80 animais lactando, e após 3 anos terá aumentado para 84 animais. O intervalo entre partos é de 19 meses e a idade ao primeiro parto é de 30 meses. (Anexo 1- Evolução de Rebanho.)
Os principais gargalos da propriedade são a baixa taxa de natalidade que está em 63%, sendo necessário uma rápida intervenção no manejo, afim de melhorar significativamente este índice. E o alto custo da dieta fornecida, pois o produtor produz a dieta dentro da fazenda.
A média de peso corporal ao nascimento é de 40kg, e o peso à desmama com 60 dias é de 80kg. O período de desmame é em torno dos 60 dias, onde os bezerros são encaminhados à bezerreiros coletivos, separados por faixa etária. Os machos após 1 ano são descartados e as fêmeas são selecionadas, as melhores unidades ficam para cobrir taxas de reforma e expansão.
A expectativa é que novilhas com 1 ano cheguem nessa idade com peso próximo aos 184-200 kg, para isso, a referência é um GMD de 400 gramas. A meta são as novilhas emprenharem até os 24 meses. Novilhas que não estiverem prenhas até os de 30 meses serão descartadas.
Ameaças:
- Elevado preço dos insumos;
- Manutenção do consumo de produtos lácteos
Oportunidades:
· Crescimento na demanda de produtos lácteos;
· Aumento no preço pago ao produtor;
Fraquezas: 
· Mão de obra qualificada;
· Disponibilidade de água;
· Elevada taxa de mortalidade;
· Declividade do terreno;
Forças:
· Conhecimento do proprietário;
· Qualidade e rusticidade dos animais;
· Instalações;
· Equipamentos e maquinário;
3. MANEJO DE CRIA E RECRIAAmeaças:
- Elevado preço dos insumos;
- Manutenção do consumo de 
produtos lácteos;
3.1 - CRIA
Inicialmente a primeira preocupação é a ingestão correta de colostro, por isso, as vacas são encaminhadas para o piquete maternidade para terem um melhor acompanhamento pré e pós parto. Os bezerros ingerem pelo menos 3 litros de colostro nas primeiras 6 horas de vida, para que aja absorção suficiente das Imunoglobulinas responsáveis pela imunidade do animal. 
Nos primeiros dias também é feito o manejo dos umbigos, com uso de iodo à 10% para cura. Umbigos com o tamanho superior à 10 cm, são cortados à 5 cm depois curados. Também é nesse período, quando necessário, acontece a remoção das tetas supranuméricas.
Na primeira semana de vida o aleitamento é natural, onde um peito é deixado para o bezerro. A partir daí, o aleitamento (13% PC) será artificial com o uso de sucedâneos, caso o preço deste, se comparado ao preço do leite pago ao produtor compense financeiramente. Com 15 dias de nascimento, inicia-se o uso de concentrado para bezerros e com 30 dias o uso de volumoso.
Os bezerros ficam em bezerreiros separados por faixa etária e forma de alimentação:
· 7 a 30 dias leite + concentrado
· 31 a 60 dias leite + concentrado + volumoso
· Acima de 60 até recria concentrado + volumoso
São 15 animais por piquete, sendo 20m²/animal, em ambas categorias independente de sexo. Todos os machos após um ano são descartados. Ficando somente as fêmeas para reposição e expansão.
3.2 - RECRIA
As novilhas com um ano seguem em regime à pasto, a meta é chegarem nessa idade com média de 184 kg. A alimentação é personalizada conforme o período do ano, sendo:
- Chuvoso: pasto (capim marandu) + suplemento vitamínico e mineral;
- Seco: silagem de sorgo + suplemento vitamínico e mineral + concentrado.
O objetivo do manejo nutritivo é um ganho de peso em torno de 400 gramas diárias. Buscando a puberdade até os 21 meses e a primeira gestação até 30 meses.
A disponibilidade do concentrado no período seco é de acordo com o peso e idade dos animais, baseando nos parâmetros de 12 meses, 18 meses, 24 meses. 
	GMD (KG)
	PESO (Kg)
	
	12 MESES
	18 MESES
	21 MESES
	24 MESES
	0,4
	184
	256
	292
	328
Tabela 3. Ganho de Peso de novilhas
4. VACAS SECAS
As vacas que ainda estiverem em lactação serão secadas no máximo até 3 semanas antes do parto (~ 21 dias). Para isso, o manejo iniciará 70/80 dias antes com a redução no concentrado, fornecimento de volumoso de pior qualidade, redução no número de ordenhas para desestimular a produção de leite. O uso de vaca seca somente ocorrerá em casos que a secagem natural não acontecer por completo.
Este período também será utilizado para manejos de casqueamento, toalete e vacinações estratégicas caso sejam necessárias.
Vacas na fase de transição terão manejo nutricional ajustado conforme exigências da fase para diminuir efeitos do balanço energético negativo. Vacas nessa fase serão encaminhadas para volumosos de melhor qualidade mais a suplementação com concentrado.
Um dos principais problemas da propriedade é o alto índice de IEP, em 19 meses. O manejo reprodutivo de todas as matrizes será reavaliado, e nessa fase haverá um incremento nutricional da dieta. O intuito do manejo diferenciado para vacas nesse período é reduzir o IEP, sendo este o principal foco do trabalho na propriedade.
5. VACAS EM LACTAÇÃO
As vacas em lactação serão manejadas conforme dias em lactação e produção de leite, o intuito é personalizar o máximo possível para aumentar a eficiência nutricional e econômica do rebanho.
O manejo será divido conforme o período de lactação, sendo:
a. Terço Inicial/ Transição
Os primeiros 100 dias iniciais, esse período é importante pois dentro dele se encontram o período de transição, o pico de lactação, e o aumento no consumo de matéria seca.
b. Terço Médio
Entre os 100 à 200 dias, vacas em recuperação do escore perdido no inicio da lactação, e com consumo de matéria seca normal. 
c. Terço Final
Lactação acima de 200 dias. Nesse período, devido as ações corretivas que acontecerão com as vacas em fase de transição, as mesma deverão já estar prenhas. O manejo alimentar será para manutenção de escore corporal que deverá estar entre 3,25 e 3,75. O foco é o período de lactação até 300 dias.
A dieta das vacas ficou dividida de duas formas de maneira que o intuito é um aporte maior de concentrado inicialmente, buscando uma rápida recuperação de escore corporal e atingimento do pico de lactação. E no terço médio e final a manutenção do escore corporal e preparo para uma nova gestação. Essa manutenção de escore se dá na intenção de reduzir o alto IEP da propriedade. 
6. NUTRIÇÃO
6.1 – SILAGEM DE SORGO
Sorgo forrageiro = 
Produtividade: 30 – 40 ton/ha
	Silagem de Sorgo
	MS (%)
	PB (%)
	FDN (%)
	NDT (%)
	36
	6,9
	61,3
	57,2
Tabela 4. Composição da silagem de sorgo
	CONSUMO DIÁRIO POR CATEGORIA ANIMAL
	CATEGORIA
	ESTIMATIVA DE CONSUMO (kg/dia)
	QUANTIDADE ANIMAIS
	TOTAL/CATEGORIA (kg/dia)
	VACA
	40
	80
	3200
	TOURO
	50
	2
	100
	NOVILHA
	20
	19
	380
	BEZERRO
	5
	49
	245
	
	
	TOTAL
	3925
Tabela 5. Consumo diário por categoria animal
a) Quantidade a ser plantada
240 dias de seca 3925 kg x 240 dias = 942.000 kg/ano/seca
Acréscimo de 20% de taxa de desperdício = 1.130.400 kg/ano/seca ou 1.130,4 ton/ano/seca
1.1340,4 ton/ano/seca ÷ 30 ton/ha de produtividade = 37,68 ha/ano a serem plantados
b) Quantidade de Silos
 Tamanho do silo A (4m) x L (7m) x C (20m) = 560 m³
1 m³ - 500 kg silagem x = 280.000 kg ou 280 ton/silo
560 m³ - x
1.130,5 ÷ 280 = 4,035 ~5 silos Silo menor 1 silo - 20 m x = 7 metros de comprimento 0,35 - x
c) Tamanho de Corte
1 m³ - 500 kg x = 7,83 m³ v = a x c 7,83 = 4 x c c = 1,96 metros
X – 3925 kg
6.2 – CÁLCULO DA DIETA
a) VACAS EM LACTAÇÃO
Peso 540 kg		Produção: 13,3 kg/dia		CMS: 2,5%PV = 13,5 kg MS/dia
MantençaNDT PB
19,37Mcal – 550kg 5,27 kg – 550kg 0,386 kg – 550kg
 X - 540kg x - 540 kg x - 540kg
X = 19,01 Mcal x = 5,17 kg x = 0,38 kg
Exigência de Produção = 3,5% gordura
Em = 1,15 Mcal x 13,3 kg MS/dia = 15,29 Mcal
NDT = 0,301 kg x 13,3 = 4,0 kg
PB = 0,084 kg x 13,3 = 1,11 kg
Exigência Total Animal
NDT = 5,17 kg + 4,0 kg = 9,17 kg
PB = 0,38 kg + 1,11 kg = 1,5 kg
VOLUMOSO: SILAGEM DE SORGO
 NDT PB
100 kg de silagem – 57,2 kg MS 100 kg de silagem - 6,9 kg MS
 13,5 kg - x 13,5 - x
 X = 7,72 kg NDT x = 0,93 kg PB 
Volumoso será dividido 2 fases de lactação conforme relação volumoso : concentrado
1 – Inicial/ Transição 50:50
2 – Final 60:40
Inicial/Transição
50% x 13,5 kg = 6,75 kg MS
Médio/Final
60% x 13,5 = 8,10 kg MS
DEFICIT DO VOLUMOSO
Inicial/Transição
 NDT PB
13,5 kg – 7,72 NDT 13,5 kg – 0,93 PB
6,75 kg – x 6,75 kg - x
X= 3,86 kg NDT X = 0,465 kg PB
NDT
9,17 (exigência total) – 3,86 (Volumoso) = 5,31 kg/NDT
PB
1,15 (exigência total) – 0,465 (volumoso) = 1,10 kg/ PB
Médio/Final
 NDT PB
13,5 kg – 7,72 NDT 13,5 kg – 0,93 PB
8,10 kg – x 8,10 kg - x
X= 4,63 kg NDT X = 0,558 kg PB
 NDT
9,17 (exigência total) – 6,63 (Volumoso) = 4,54 kg/NDT
PB
1,15 (exigência total) – 0,558 (volumoso) = 0,592 kg/ PB
Pré- Fixados
Cálcario e Fósforo bicálcico (1% da dieta total) = 0,135kg
Sal Comum (0,15% da dieta total) = 0,02 kg
Premix Mineral e Vitamínico (0,5% da dieta total) = 0,067 kg
Total = 0,135 + 0,02 + 0,067 = 0,222 kg de pré-fixados
SUPLEMENTAÇÃO DE CONCENTRADOS
	 
	NDT (%)
	PB(%)
	MS (%)
	Farelo de Trigo
	70,8
	17,54
	89
	Farelo de Soja
	83,24
	50,15
	33,9
	Milho Moído
	86,4
	9,82
	91,6
	Caroço de algodão
	82,86
	23,13
	90,78
Tabela 6 . Composição nutricional dos alimentos concentrados
Pré Mistura 1 milho moído + farelo de soja
(50% x 9,82) + (50% x 50,15) = 30%
Pré Mistura 2 caroço de algodão + farelo de trigo
(50% x 23,13) + (50% x 17,54) = 20,3%
Inicial/Transição: 13,5 kg – 6,75 kg - (0,222 kg) = 6,528 kg
NDT: 5,31/6,528 = 81%
PB: 1,10/6,528 = 16%
PM1 30 4,3 PM 1: 4,3/18,3 = 23,5%16
PM2 20,3 14 PM 2: 14/18,3 = 72,5%
 18,3 
PM 1 	(23,5 x 50%) = 11,75%
· Milho: 11,75 x 50% = 5,87%
· Soja: 11,75 x 50% = 5,87 %
PM 2 	(72,5 x 50%) =36,25%
· Algodão: 36,25 x 50% = 18,12%
· Trigo: 36,25 x 50% = 18,12%
DIETA 
· Silagem de sorgo: 6,75kg
· Farelo de Soja: 0,396 kg
· Milho Moído:0,396 kg
· Caroço de algodão: 1,22 kg
· Farelo de Trigo: 1,22 kg
· Cálcario e Fosforo bicalcico: 0,135 kg
· Sal comum: 0,02 kg
· Premix Mineral e Vitaminíco: 0,067 KG
Médio/Final: 13,5 kg – 8,10 kg – (0,222 kg) = 5,178 kg MS
NDT: 4,54/6,528 = 69%
PB: 0,592/6,528 = 9%
PM1 30 11,3 PM 1: 11,3/32,3 = 34,98%09
PM2 20,3 21 PM 2: 21/32,3 = 65,01%
 32,3 
PM 1 	(34,98 x 50%) = 17,49%
· Milho: 17,49 x 50% = 8,75%
· Soja: 17,49 x 50% = 8,75%
PM 2 	(65,01 x 50%) = 32,5%
· Algodão: 32.5 x 50% = 16,25%
· Trigo: 32,5 x 50% = 16,25%
DIETA 
· Silagem de sorgo: 8,10 kg
· Farelo de Soja: 0,453 kg
· Milho Moído:0,453 kg
· Caroço de algodão: 0,841 kg
· Farelo de Trigo: 0,841 kg
· Cálcario e Fosforo bicalcico: 0,135 kg
· Sal comum: 0,02 kg
· Premix Mineral e Vitaminíco: 0,067 KG
b) NOVILHAS
Na propriedade a previsão de ganho diário é de 0,4 kg, sendo assim, os pesos para cada idade são:
12 meses = 184 kg	18 meses = 256 kg	24 meses = 328 kg
Sendo a dieta composta por: silagem de sorgo + suplemento vitamínico mineral + concentrado
	GMD = 0,4 kg
	Em (Mcal)
	NDT (Kg)
	 PB (kg)
	12 meses = 200 kg
	9,12
	2,52
	0,572
	18 meses = 250 kg
	10,78
	2,98
	0,651
	24 meses = 300 kg
	12,36
	3,42
	0,725
Tabela 7. Exigências nutricionais para novilhas
b.1) Dieta para animais com 12 meses
184 kg PV x 2,5% CMS = 4,6 kg MS
 NDT				PB
200 kg – 2,52 kg 	 200 kg – 0,572 kg
184 kg – X			 184kg - X
X = 2,31 kg X = 0,526 kg
Volumoso Relação (V:C 70/30) = 3,22 kg
 NDT				PB
100 kg – 57,2 kg 	 100 kg – 6,9 kg
3,22 kg – X			 3,22 kg - X
X = 1,84 kg X = 0,222 kg
Déficit
NDT 2,31 kg – 1,84 kg = 0,47 kg
PB 0,526 kg – 0,222 kg = 0,304 kg
Pré-Fixados
Cálcario e Fósforo bicálcico (1% da dieta total) = 0,046 kg
Sal Comum (0,15% da dieta total) = 0,06 kg
Premix Mineral e Vitamínico (0,5% da dieta total) = 0,023 kg
Total Pré-fixados = 0,075 kg
Suplementação
4,6 kg – (3,22 + 0,075 ) = 1,305 kg
NDT 0,47 kg ÷ 1,305 kg = 36,01%
PB 0,304 kg ÷ 1,305 kg = 23,29%
PM1 30 6,71	 PM 1: 6,71/9,7 = 69,17%23,29
PM2 20,3 2,99 PM 2: 2,99/9,7 = 30,82%
 9,7 
PM 1 	(69,17 x 50%) = 34,58%
· Milho: 39,58 x 50% = 17,29%
· Soja: 39,58 x 50% = 17,29%
PM 2 	(30,82 x 50%) = 15,41%
· Algodão: 15,41 x 50% = 7,7%
· Trigo: 15,41 x 50% = 7,7%
DIETA 
· Silagem de sorgo: 3,22 kg
· Farelo de Soja: 0,556 kg
· Milho Moído:0,556 kg
· Caroço de algodão: 0,247 kg
· Farelo de Trigo: 0,247 kg
· Cálcario e Fosforo bicalcico: 0,046 kg
· Sal comum: 0,06 kg
· Premix Mineral e Vitaminíco: 0,075 kg
b.2) Dieta para animais com 18 meses
256 kg PV x 2,5% CMS = 6,4 kg MS
 NDT				PB
250 kg – 2,98 kg 	 250 kg – 0,651 kg
256 kg – X			 256 kg - X
X = 3,05 kg X = 0,666 kg
Volumoso Relação (V:C 70/30) = 4,48 kg
 NDT				PB
100 kg – 57,2 kg 	 100 kg – 6,9 kg
4,48 kg – X			 4,48 kg - X
X = 2,56 kg X = 0,309 kg
Déficit
NDT 3,05 kg – 2,56 kg = 0,49 kg
PB 0,666 kg – 0,309 kg = 0,357 kg
Pré-Fixados
Cálcario e Fósforo bicálcico (1% da dieta total) = 0,064 kg
Sal Comum (0,15% da dieta total) = 0,0096 kg
Premix Mineral e Vitamínico (0,5% da dieta total) = 0,032 kg
Total Pré-fixados = 0,1056 kg
Suplementação
6,4 kg – (4,48 + 0,1056 ) = 1,81 kg
NDT 0,49 kg ÷ 1,81 kg = 27,07%
PB 0,357 kg ÷ 1,81 kg = 19,73%
PM1 30 10,27 PM 1: 10,27/10,54 = 97,43%19,73
PM2 20,3 0,27 PM 2: 0,27/ 10,54 = 2,56%
		 	 10,54
PM 1 	(97,43 x 50%) = 48,7%
· Milho: 48,7 x 50% = 24,35%
· Soja: 48,7 x 50% = 24,35%
PM 2 	(2,56 x 50%) = 1,28%
· Algodão: 1,28 x 50% = 0,64%
· Trigo: 1,28 x 50% = 0,64%
DIETA 
· Silagem de sorgo: 4,48 kg
· Farelo de Soja: 1,09 kg
· Milho Moído: 1,09 kg
· Caroço de algodão: 0,02 kg
· Farelo de Trigo: 0,02 kg
· Cálcario e Fosforo bicalcico: 0,064 kg
· Sal comum: 0,0096 kg
· Premix Mineral e Vitaminíco: 0,32 kg
b.3) Dieta para animais com 24 meses
328 kg PV x 2,5% CMS = 8,2 kg MS
 NDT				PB
300 kg – 4,42 kg 	 300 kg – 0,725 kg
324 kg – X			 324 kg - X
X = 3,69 kg X = 0,783 kg
Volumoso Relação (V:C 70/30) = 5,74 kg
 NDT				PB
100 kg – 57,2 kg 	 100 kg – 6,9 kg
5,74 kg – X			 5,74 kg - X
X = 3,28 kg X = 0,396 kg
Déficit
NDT 3,69 kg – 3,28 kg = 0,41 kg
PB 0,783 kg – 0,396 kg = 0,387 kg
Pré-Fixados
Cálcario e Fósforo bicálcico (1% da dieta total) = 0,082 kg
Sal Comum (0,15% da dieta total) = 0,0123 kg
Premix Mineral e Vitamínico (0,5% da dieta total) = 0,041 kg
Total Pré-fixados =0,13536 kg
Suplementação
8,2 kg – (5,74 + 0,1353 ) = 2,32 kg
NDT 0,41 kg ÷ 2,32 kg = 17,67%
PB 0,387 kg ÷ 2,32 kg = 16,68%
PM1 30 3,62 PM 1: 3,62/ 16,94 = 21,36 %16,68
PM2 20,3 13,32 PM 2: 13,32/16,94 = 78,63%
 16,94 
PM 1 	(21,36 x 50%) = 10,68%
· Milho: 10,68 x 50% = 5,34%
· Soja: 10,68 x 50% = 5,43%
PM 2 	(78,63 x 50%) = 39,31%
· Algodão: 39,31 x 50% = 19,65%
· Trigo: 39,31 x 50% = 19,65%
DIETA 
· Silagem de sorgo: 5,74 kg
· Farelo de Soja: 0,311 kg
· Milho Moído:0,311 kg
· Caroço de algodão: 1,12 kg
· Farelo de Trigo: 1.12 kg
· Cálcario e Fosforo bicalcico: 0,082 kg
· Sal comum: 0,0123 kg
· Premix Mineral e Vitaminíco: 0,0041 KG
	
7. CÁLCULOS
7.1. Evolução de Rebanho (Ano 1) 
Natalidade vacas totais x taxa de natalidade 80 x 63% = 51 vacas
Lactação natalidade – 12 meses 51 – 12 x = 39 vacas
 X - Per. Lactação x - 9 
IEP natalidade – 12 meses 51 – 12 x = 18 meses 
 Vacas totais – x 80 – x 
Vacas secas natalidade – lactantes 51 – 39 = 12 vacas
Problema vacas totais – (lactantes + secas) 80 – (39 + 12) = 29 vacas
Bezerros natalidade x taxa mortalidade 51 x 4% = 2 51-2 = 49
Novilhas 1 a 2 anos reforma: taxa x vacas totais 80 x 20% = 16
 Expansão: taxa x vacas totais 80 x 2% = 2
 Mortalidade: (expansão + reforma) x taxa (16 + 2) x 2% = 1
 Reforma + expansão + mortalidade 16 + 2 + 1 = 19
Descarte bezerro macho + reforma + (bez. Fem – expansão/reforma/mortalidade)
 24 + 16 + (25 – 19) = 46
7.2 Ganho de peso diário
GMD = 0,4 kg Peso ao nascimento = 40kg Período = 12, 18, 21 e 24 meses
(período x GMD) + peso ao nascimento
7.3 Divisão de Áreas
a) Área da fazenda = 135 ha (1.345.000 m²);
b) Reserva Legal = 20% x 135 ha = 27 ha (270.000 m²);
c) Área curral + pátio + casa + paiol + galpão + garagem = 0,48 ha (4760 m²);
d) Bezerreiro = 20 m²/animal cálculo para 60 animais = 1200 m² (0,12 ha);
4 piquetes para 15 animais com 300 m²/cada.
d) Maternidade = 0,27 ha (0,25 m²);
e) Área de plantio de sorgo = 37,7 ha
f) Área de silos 5 silos total, sendo: 274 m²
4 silos maiores de 140 m² cada, totalizando = 260 m²
1 silo menor de 14 m²
g) Área de pastagem = área total – (reserva + área de comum + bezerreiro + maternidade + plantio de sorgo + silos )
135 – (27 + 0,48 + 0,12 + 0,25 + 37,7 + 0,02 ) = 69,43 ha
8. CUSTO COM ALIMENTAÇÃO
	VACAS EM LACTAÇÃO (FASE INICIAL/TRANSIÇÃO) 
	ALIMENTO
	QTD/DIA/CAB
	QTD/MÊS/CAB
	SACO/KG
	 PREÇO/SC 
	SACO/MÊS
	CUSTO MÊS/CAB
	Farelo de Soja
	0,396
	11,88
	20
	 R$ 108,00 
	1
	 R$ 108,00 
	Milho
	0,396
	11,88
	25
	 R$ 45,00 
	1
	 R$ 45,00 
	Caroço de algodão
	1,22
	36,6
	50
	 R$ 100,00 
	1
	 R$ 100,00 
	Farelo de trigo
	1,22
	36,6
	25
	 R$ 135,00 
	2
	 R$ 270,00 
	Sal comum
	0,02
	0,6
	30
	 R$ 75,00 
	1
	 R$ 75,00 
	Premix mineral e vit.
	0,067
	2,01
	30
	 R$ 55,00 
	1
	 R$ 55,00 
	
	
	
	
	
	TOTAL
	 R$ 653,00 
Tabela 8. Custo mensal vacas leiteiras (fase inicial e transição)
	VACAS EM LACTAÇÃO (FASE INICIAL/TRANSIÇÃO) 
	ALIMENTO
	QTD/DIA/CAB
	QTD/MÊS/CAB
	SACO/KG
	 PREÇO/SC 
	SACO/MÊS
	CUSTO MÊS/CAB
	Farelo de Soja
	0,453
	13,59
	20
	 R$ 108,00 
	1
	 R$ 108,00 
	Milho
	0,453
	13,59
	25
	 R$ 45,00 
	1
	 R$ 45,00 
	Caroço de algodão
	0,841
	25,23
	50
	 R$ 100,00 
	1
	 R$ 100,00 
	Farelo de trigo
	0,841
	25,23
	25
	 R$ 135,00 
	2
	 R$ 270,00 
	Sal comum
	0,02
	0,6
	30
	 R$ 75,00 
	1
	 R$ 75,00 
	Premix mineral e vit.
	0,067
	2,01
	30
	 R$ 55,00 
	1
	 R$ 55,00 
	
	
	
	
	
	TOTAL
	 R$ 653,00 
Tabela 9. Custo mensal vacas leiteiras (fase médio e final)
	NOVILHAS 12 MESES
	ALIMENTO
	QTD/DIA/CAB
	QTD/MÊS/CAB
	SACO/KG
	 PREÇO/SC 
	SACO/MÊS
	CUSTO MÊS/CAB
	Farelo de Soja
	0,556
	16,68
	20
	 R$ 108,00 
	1
	 R$ 108,00 
	Milho
	0,556
	16,68
	25
	 R$ 45,00 
	1
	 R$ 45,00 
	Caroço de algodão
	0,247
	7,41
	50
	 R$ 100,00 
	1
	 R$ 100,00 
	Farelo de trigo
	0,247
	7,41
	25
	 R$ 135,00 
	1
	 R$ 135,00 
	Sal comum
	0,02
	0,6
	30
	 R$ 75,00 
	1
	 R$ 75,00 
	Premix mineral e vit.
	0,067
	2,01
	30
	 R$ 55,00 
	1
	 R$ 55,00 
	
	
	
	
	
	TOTAL
	 R$ 518,00 
Tabela 10. Custo mensal novilhas 12 meses	
	NOVILHAS 18 MESES
	ALIMENTO
	QTD/DIA/CAB
	QTD/MÊS/CAB
	SACO/KG
	 PREÇO/SC 
	SACO/MÊS
	CUSTO MÊS/CAB
	Farelo de Soja
	1,09
	32,7
	20
	 R$ 108,00 
	2
	 R$ 216,00 
	Milho
	1,09
	32,7
	25
	 R$ 45,00 
	2
	 R$ 90,00 
	Caroço de algodão
	0,02
	0,6
	50
	 R$ 100,00 
	1
	 R$ 100,00 
	Farelo de trigo
	0,02
	0,6
	25
	 R$ 135,00 
	1
	 R$ 135,00 
	Sal comum
	0,02
	0,6
	30
	 R$ 75,00 
	1
	 R$ 75,00 
	Premix mineral e vit.
	0,067
	2,01
	30
	 R$ 55,00 
	1
	 R$ 55,00 
	
	
	
	
	
	TOTAL
	 R$ 671,00 
Tabela 11. Custo mensal novilhas 18 meses
	NOVILHAS 24 MESES
	ALIMENTO
	QTD/DIA/CAB
	QTD/MÊS/CAB
	SACO/KG
	 PREÇO/SC 
	SACO/MÊS
	CUSTO MÊS/CAB
	Farelo de Soja
	0,311
	9,33
	20
	 R$ 108,00 
	1
	 R$ 108,00 
	Milho
	0,311
	9,33
	25
	 R$ 45,00 
	1
	 R$ 45,00 
	Caroço de algodão
	1,12
	33,6
	50
	 R$ 100,00 
	1
	 R$ 100,00 
	Farelo de trigo
	1,12
	33,6
	25
	 R$ 135,00 
	2
	 R$ 270,00 
	Sal comum
	0,02
	0,6
	30
	 R$ 75,00 
	1
	 R$ 75,00 
	Premix mineral e vit.
	0,067
	2,01
	30
	 R$ 55,00 
	1
	 R$ 55,00 
	
	
	
	
	
	TOTAL
	 R$ 653,00 
Tabela 12. Custo mensal novilhas 24 meses
	CATEGORIA
	 CUSTO IND/MÊS 
	QTD ANIMAIS
	CUSTO MENSAL
	Vacas (Inicial/Transição)
	 R$ 653,00 
	25
	 R$ 16.325,00 
	Vacas (Médio/Final)
	 R$ 653,00 
	14
	 R$ 9.142,00 
	Novilhas 12 meses
	 R$ 518,00 
	49
	 R$ 25.382,00 
	Novilhas 18 meses
	 R$ 671,00 
	19
	 R$ 12.749,00 
	Novilhas 24 meses
	 R$ 653,00 
	19
	 R$ 12.407,00 
	
	
	TOTAL
	 R$ 76.005,00 
	
	
	TOTAL/ANO
	 R$ 912.060,00 
Tabela 13. Custo mensal do rebanho
	RECEITA LEITE 
	 ANIMAIS 
	PRODUÇÃO
	PREÇO LEITE
	RECEITA/MÊS
	RECEITA/ ANUAL
	39
	13,3
	2,2
	 R$ 34.234,20 
	 R$ 410.810,40 
Tabela 14. Receita Mensal leite
	VENDA DE BEZERROS
	ANIMAIS
	PESO @/CAB
	VALOR @
	RECEITA/ ANO
	30
	12,26
	 R$ 260,00 
	 R$ 95.628,00 
Tabela 15. Receita venda de bezerros
	RECEITA X CUSTO
	 R$ 506.438,40 
	 R$ 912.060,00 
	-R$ 405.621,60 
Tabela 16. Receita x custo anual
9. RELATÓRIO TÉCNICO
A fazenda possui dois grandes problemas, o primeiro é o alto índice do intervalo entre partos. As vacas, em geral, retornam para o curral após 19 meses, com isso há uma redução significativa na quantidade de animais para a venda, na produção de leite e por consequência na receita sobre produção leiteira.
O trabalho consistirá em buscar, através da alimentação, reduzir o IEP. O alvo é manutenção do escore corporal, para que as vacas entrem na fase pré-partopreparadas. A dieta será manejada de maneira a suprir as necessidades do período de transição, haverá também uma redução no nível de Ca plasmático, nesta fase, com intuito de aumentar a secreção do paratormônio, para assim aumentar a reabsorção óssea e ativação da vitamina D aumentando a absorção da proteína cálcio ligante. O intuito desse manejo é evitarmos distúrbios metabólicos que também podem estar relacionados ao alto intervalo entre partos. 
Outro grande problema é o preparo da dieta dentro da fazenda. A região onde se encontra a propriedade não é produtora de culturas agrícolas, devido a distância os custos com frete são extremamente elevados, principalmente dos farelos trigo, soja e caroço de algodão. Por isso, passaremos a utilizar ração comercial, própria para cada fase das vacas, novilhas e bezerros. O objetivo é a redução do custo com alimentação, mas com manutenção da produção animal no caso das vacas e GMD das novilhas. A atual dieta preconizada está acima dos limites genéticos dos animais, sendo assim, o seu custo é maior do que a receita gerada. Para uma dieta com níveis proteicos e energéticos tão elevados, seria necessário animais mais puros geneticamente, e com um padrão produtivo mensal bem mais elevado, acima de 20-25 kg leite/dia.
Portanto, devido à fatores genéticos, comerciais, produtivos e de manejo, o indicado para propriedade é principalmente a redução do custo da dieta, adequando-a ao sistema e nível produtivo da fazenda.
10. ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA
Fichas de Controle Zootécnico
10.1 - Controle Geral 
	Nome
	Nº Animal
	Sexo
	Data de Nascimento
	Raça
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
10.2 – Controle Individual
Nome da Fazenda:					Proprietário:
Local:
Identificação:
Nome do animal:					Sexo:
Raça:
Data de Nascimento:				Peso ao Nascimento:
Filiação
Pai:						Mae:
Proprietário Anterior
10.3 – Controle de Cio e Prenhes 
	
Fêmea
	Nº Brinco
	Data Cio
	
	Reprodutor
	Nº Brinco
	Escore
	Data
 Inseminação
	21 dias de 
Confirmação
	Data prevista
 do Parto
	Data do Parto
	 
	 
	 
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
10.4 - Confirmação de Prenhes
	Animal
	Nº Brinco
	Data de
Inseminação
	Escore
	Prenhes
	
	
	
	
	Data da 
Confirmação
	Vazia
	Observação
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
10.5 - Controle de Nascimento 
	Data:
	
	
	Mês:
	
	Ano:
	
	Nº Animal
	Sexo
	Data de
 Nascimento
	Reprodutor
	Matriz
	Peso ao
 Nascimento
	Óbito
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
10.6 - Controle de Óbito 
	Data
	Nº Animal
	Sexo
	Observação
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
10.7 - Controle de Produção Leiteira e Mastite
	
	
	
	
	Produção (Kg)
	Animal
	Nº Brinco
	Data
	Escore
	1ª Ordenha
	2ª Ordenha
	Total
	Mastite
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
10.8 - Controle de Secagem 
	Animal
	Nº Brinco
	Data
	Escore
	Tratamento
	Observação
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
10.9 - Ganho de Peso
	Nº Animal
	Data/Peso
	Data/Peso
	Data/Peso
	Data/Peso
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
10.10 - Controle de Entrada 
	Data
	Animal
	Sexo
	Observação
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
10.11 - Controle de Saída 
	Data 
	Animal 
	Sexo 
	Destino 
	 
	 
	 
	 
10.12 – Controle de Procedimentos de saúde
	Data 
	Procedimento 
	Produto 
	Quantidade 
	Categoria 
	Observação
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
10.13 - Controle Sanitário Individual 
	Data 
	Animal 
	Ocorrência 
	Tratamento 
	Observação
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
10.14 - Controle Sanitário de Vacina 
	Vacinações / Aftosa
	
	Vermifugação
	Data
	Laboratório
	Fabricação
	Vencimento
	
	Data
	Vermífugo
	Ocorrência
	Observações
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Brucelose
	
	Ectoparasitas
	Data
	Laboratório
	Fabricação
	Vencimento
	
	Data
	Produto
	Ocorrência
	Observações
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
11. REFERÊNCIAS
IBGE cidade de Monjolos, disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/monjolos/panorama acessado 11/09/20, às 17:12;
Crônica de um mercado anunciado: oferta em baixa e demanda em alta ditam os preços (elevados), disponível em: https://www.milkpoint.com.br/noticias-e-mercado/panorama-mercado/cronica-de-um-mercado-anunciado-oferta-em-baixa-e-demanda-em-alta-ditam-os-precos-elevados-de-mer-221265/ acessado 11/09/2020 às 17:47;
Guia rápido para nutrição de vacas leiteiras, disponível em: https://www.milkpoint.com.br/artigos/producao-de-leite/guia-rapido-para-nutricao-de-vacas-leiteiras-60707n.aspx, acessado 28/09/2020 às 17:49;
Soluções tecnológicas: Brachiaria brizantha cv Marandu, disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/863/brachiaria-brizanthacv-marandu, acessado 02/10/2020 às 17:12;
Sementes de sorgo forrageiro, disponível em: https://galpaocentrooeste.com.br/sementes-de-sorgo-podium-safrinha.html, acessado 15/10/2020, às 19:23;
Potencial nutritivo da silagem de sorgo, disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/185803/1/Potencial-nutritivo-da-silagem.pdf, acessado 19/10/2020 às 11:32;
Digestibilidade e parâmetros ruminais de bovinos consumindo brachiaria brizantha cv Marandu, disponível em: http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-05922011000400016#t2, acessado 19/10/20, às 11:48;
Determinação de valores energéticos de alimentos para ruminantes pelo sistema de equações, disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbz/v32n2/16611.pdf, acessado 20/10/2020 às 11:02;
Exigência nutricional de bezerras e novilhas leiteiras em condições tropicais, disponível em: https://www.simleite.com/arquivosAnais/arquivo148, acessado 20/10/2020 às 16:53
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