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JESUS CRISTO, o Maior Advogado - De Jesus , Erivaldo (booklet)

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REGISTRO DA OBRA:
Mi nis té rio da Cul tu ra
Fun da ção Bi bli o te ca Na ci o nal
ISBN 978-85-909265-5-9
DADOS DA OBRA:
Tí tu lo: Je sus Cris to, o Ma i or Advo gado Que Existe! Ní vel: Tí tu lo Inde pen den te
Assun to: Te o lo gia De vo ci o nal
Idi o ma: Por tu guês
Su por te: Pa pel Po lem 80g
Capa: Bro chu ra
Ta ma nho: Mé dio
Có di go de Bar ras: Di gi tal
Au tor: Eri val do de Je sus Pi nhe i ro
Pse u dônimo: Pr. Erival do de Je sus
ADIB EDITORA – Aca de mia de Inte li gên cia Bí bli ca (11) 5631-1684 / 5631-0174 / 5631-3806 / 5631-3819 / 982199997 /99977-9942 Loja Vir tu
al: www.adi be di tora.com.br Site: www.eri val dode je sus.com.br E-mail: eri val do deje sus@uol.com.br
ERIVALDO DE JESUS
JESUS CRISTO, O MAIOR ADVOGADO QUE EXISTE!
SÃO PAULO – 2013
Copy right © 2012 ERIVALDO DE JESUS
1ª Edi ção, 2012; 2ª Edi ção Junho de 2013
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É pro i bi da a re pro du ção to tal ou par ci aldesta obra, salvo com au to riza ção por es cri to do Au tor.
Edi to ra ção: Ge ra ção Mas ter's Pe que nas Ti ra gens E-mail:ge ra ca o mas ter@hot ma il.com (11) 2951-0159
Impresso no Brasil/Prin ted in Bra zil
De di ca ção Des ta Obra
Ao Gran de Deus e Pai de Nosso Se nhor e Sal va dor Je sus Cris to, que pelo Espí ri to San to, ins pi rou-me na pesqui sa e re da ção des te li vro. À mi nha
que ri da es posa Cristi a ne, que me tem apo ia do no mo men to de con cen tra ção do pre paro des ta obra, aos nos sos que ri dos fi lhos: Erick de Je sus e
Ke vin de Je sus. Aos meus pais: Ma no el Alves Pi nhe i ro e Euni ce Sa lo mea de Je sus. Ao meu ilustre líder e ori en ta dor es pi ritu al Pas tor e Dou tor
José Wel lington Be zer ra da Cos ta – Pas tor Pre si den te da CGADB – CONVENÇÃO GERAL DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL, pela
apre sen ta ção fe i ta a este li vro. A to dos os ir mãos e ami gos es pa lha dos pelo Bra sil e ou tras nações, aos aca dê mi cos do Cur so de Di re i to, ad vo
gados, ju í zes, de sembar ga do res, pro - mo to res, de le gados, pro fes so res de Di re i to, e ju ris - tas em ge ral, que contri bu í ram di re ta ou in di re ta
mente para a re a li za ção des ta obra.
Pr. Eri val do de Je sus Pi nhe i ro Ve rão de 2012
SUMÁRIO
Fra ses de pes so as im por tan tes so bre Je sus Cris to, 11 ADIB – Aca de mia da Inte li gência Bí bli ca, 13 Apre sen ta ção, 17
Intro dução, 19
1 A FUNÇÃO E ORIGEM DOS ADVOGADOS, 21 A função universal do advogado, 22
A origem do advogado, 23
Os ad vo ga dos na Gré cia Anti ga, 24
Os ad vo ga dos na Roma Anti ga, 25
Os ad vo ga dos no Impé rio Ro mano e Bi zan ti no, 27
2 A IMPORTÂNCIA DOS ADVOGADOS, 31
A Impor tân cia do Advo ga do da Ida de Média, 31 A Importân cia do Advo ga do da Ida de Mo der na, 35
3 A ORIGEM DA ORDEM DOS ADVOGADOS, 37 A Ori gem da Ordem dos Advoga dos em Por tu gal, 37 A Ori gem da Ordem dos Advo ga dos no Bra sil, 38
4 OS ADVOGADOS MAIS IMPORTANTES DA HISTÓRIA, 39
1. Antifon, 39
2. Lisias, 39
3. Demóstenes, 39
4. Cícero, 40
5. Ivo de Kermartin, 40
O decálogo do advogado, 41
6. Rui Barbosa, 41
5. JESUS CRISTO O MAIOR ADVOGADO QUE EXISTE!, 47
Jesus Cristo é o maior dos mai o res, 51
O que Jesus Cristo é para os profissionais da vida, 57 Jesus Cristo de "A" a "Z", 60
6 OS PRIMEIROS HOMENS A EXERCEREM A ADVOCÁCIA NA HISTÓRIA BÍBLICA, 63
A de fe sa de Abraão em prol dos mo ra do res de So do ma
e Go mor ra, 63
A de fe sa de Judá em prol de seu ir mão Benja mim, 64 Mo isés – le gis la dor, ad vo ga do e juíz da na ção he bra i ca,
68
Mo i sés – o ad vo ga do He breu, 74
A de fe sa de Mo i sés no pro ces so do be zer ro de ouro, 75 O clamor do patri ar ca Jó por um ad vo ga do, 77 Quem foi o ad vo ga do de Davi?, 84
O pró prio Senhor foi o advo ga do de Davi, 85
7 OS ASPECTOS JURÍDICOS DA REDENÇÃO DO PECADOR, 89
O cus to proces su al da re denção era im pa gá vel, 89 O pro ces so de justi fi ca ção do pe ca dor, 92
8 JESUS – ADVOGADO DOS INDEFESOS, 97 Jesus – o advogado de Madalenas e contritas, 97 Je sus – ad vo ga do e juiz de uma mu lher pe ca do ra, 98 Um dilema jurídico
resolvido por Jesus, 99
Je sus – ad vo ga do e juiz do la drão ar re pen di do, 100
9 DECLARAÇÕES JURÍDICAS DE JESUS CRISTO, 105 Opinião de Je sus acerca da obe diência às leis, 105
ERIVALDO DE JESUS 9 4. O Tribunal de Pilatos, 132
5. O Tribunal de Herodes, 132
6. O Tribunal de Pilatos novamente, 134
7. O Tribunal Divino, 135
12 JESUS CRISTO DEU O "GRITO DOS EXCLUÍDOS" NA CRUZ, 137
Je sus de i xou exem plos para os ci da dãos se rem cum pri do res da lei, 106
Je sus re pro va os sú di tos que vi o lam às leis es ta be le ci das, 106
Opinião de Je sus acer ca do Có di go Pe nal Mo sa íco, 106
Je sus am pli ou a le gis lação acer ca do ho mi cí dio e apon tou os vá ri os ti pos de jul ga men to que o réu es ta rá sujeito, 106
Opinião de Je sus acerca do adul té rio, 108
Je sus nos trou xe um novo con ce i to legal de adulté rio, 109
Opi nião de Je sus acer ca do di vór cio, 111
Je sus abriu uma única ex ce ção para o divórcio, 111
Opinião de Je sus acerca da Lei de Ta lião, 113
Je sus subs ti tui a lei da vin gan ça pela lei da não re sis tên cia, 113
Je sus nos en si nou a evi tar con fli tos por ques tões de me nor va lor pela lei do des poja men to, 115
Je sus nos en si nou a evi tar con fli tos des ne ces sá ri os pela lei da vo lunta rie da de, 115
Je sus nos en si nou a evi tar pe que nos confli tos pela lei da ge ne ro si da de, 116
Je sus nos en si nou a subs ti tu ir a lei do ódio pela lei do amor, 117
10 RESUMO DAS DECLARAÇÕES DE JESUS QUE POSSUEM CONOTAÇÃO JURÍDICA NOS QUATRO EVANGELHOS, 119
Fa tosju rí di cos no Evan ge lho de Ma te us, 120
Fa tosju rí di cos no Evan ge lho de Mar cos, 123
Fa tosju rí di cos no Evan ge lho de Lu cas, 123
Fa tosju rí di cos no Evan ge lho de João, 125
11 O JULGAMENTO DE JESUS CRISTO, 127 1. O Tribunal de Anás, 127
2. O Tribunal de Caifás, 128
3. O Tribunal do Sinédrio, 130
Pessoas que reconheceram o Senhor advogando a sua causa, 138
1. Jó, 138
2. Davi, 138
3. O homem compassivo, 138
4. O homem oprimido, 139
6. Os pobres e aflitos, 139
7. O órfão e a viúva, 139
8. Jeremias, 140
11 PROMESSAS DE VITÓRIA DO ADVOGADO CELESTIAL EM CAUSAS NA JUSTIÇA, 141 Re fe rên ci as bi bli o grá fi cas, 143
FRASES DE PESSOAS IMPORTANTES SOBRE JESUS CRISTO
1. “Se algu ma vez o ho mem foi Deus, ou Deus foi o ho mem, Jesus foi am bos” – Lord Byrom (Famo so Ba rão e Po e ta Bri tâni co Re vo lu cio ná rio –
Co - nhe ci do como “O Mu i to Ho no rá vel”).
2. “Em sua vida, Cris to foi um exem plo edi fi can te, que nos tra çou nor mas salu ta res de con du ta; em sua mor te, um sa cri fí cio pro pi ci ató rio pe
los nos sos pe ca dos;em sua res sur re ição, um con quis ta dor; em sua ascen são, um Rei; em sua in ter ces são, um Sumo sa cerdo te” – Mar ti nho Lu te
ro (Grande Re for - ma dor Cristão).
3. “Se a vida e a morte de Sócra tes foram as de um sá bio, a vida e a mor te de Cris to foram as de um Deus” – J J Rous se au (Fa mo so Fi ló so fo Su í ço
co - nhe ci do como o Pre cur sor do So ci alis mo).
4. “Je sus Cristo deve ser cha ma do o re ge ne ra dor da raça hu ma na” – Ja mes Mar ti ne au (Fa moso Teó lo go e Fi ló so fo Uni taris ta).
5. “O ca rá ter moral de Cristo ele vou-se incom pa ra vel men te aci ma do de qual quer ou tro gran de ho mem da an tigui da de. Ne nhum ou tro foi tão
me i - go, tão hu mil de e tão bon do so como Ele. Em Espí ri - to Ele vi veu na casa de seu Pai Ce les ti al. Sua vida mo ral está to tal men te im preg na da
de Deus” – Pe - ca ut (Fa mo so Edu cador Fran cês).
6. “Co nhe ço os ho mens; e digo a você que Je sus não é um sim ples ho mem. Tudo Nele me im pres si o na. Seu Espí ri to ul tra pas sa o meu e sua vonta
de me confun de. A com pa ra ção en tre Ele e qual quer ou tra pes soa é im pos sí vel. Ele é ver da dei - ra men te um Ser por si mesmo...” – Na po leão Bo
na parte (Impe ra dor Francês).
7. “Cristo exer ceu in fluên cia tão profun da que po de mos afir mar que o sim ples re gis tro de três cur - tos anos de vida ati va fez mais parare ge ne rar e
su a vi zar o so fri men to hu ma no do que to das as in da ga ções dos fi ló so fos e to das as exor ta ções dos mo ra lis tas” – W.Lecky (His to ri a dor do Ra
ci o na lis - mo).
ADIB – ACADEMIA DE INTELIGÊNCIA BÍBLICA
A
ADIB – ACADEMIA DE INTELIGÊNCIA BÍBLICA, é uma Edi to ra que nas ceu com o ob je ti vo de pu bli car obras que ex plo ram os tesou
ros da Sa be doria e Inte ligên cia Bí bli ca. A Bí blia é uma gran de mina de te sou ros ines go táve is. O es cri - tor sa cro é um ca ça dor de te souros des ta
mina ines go tá vel cha ma da Bí blia Sa gra da. Por mais que se te nha ex plora do esta mina atra vés dos sé culos, os seus re cur sos es tão mu i to lon ge
de se rem es go tados. Por mais que se te nha pu bli ca do milha res e milha res de li vros acerca da Bí blia; ain da não se ex plorou 10% (dez por cen to) de
sua gran de ri que za. Em Cris - to es tão es con di dos to dos os te sou ros da Sa bedo ria e do Co nhe ci men to (CL. 2.3). E, em Isa ías 45.3, Ele dis se:
“Dar-te-ei os te sou ros es con di dos e as ri que zas en co ber tas, para que sa i bas que EU SOU o SENHOR, o Deus de Isra el, que te cha ma pelo teu
nome”. Por tan to, a ADIB EDITORA, pri ma pela ex ce lência da Sa be doria e Inte ligên cia Bí bli ca. De vi- do a sua forma ção aca dê mi ca, tan to na
área te o lógi ca, como na área ju rí di ca, o pas tor e doutor Eri val do de Jesus ex plo ra atra vés dos seus li vros, a in fluên cia da Bí blia em to dos os ra
mos do co nhe ci - men to. Os seus dois li vros mais co nhe ci dos: “SUPER INTERESSANTE! 500 CURIOSIDADES BÍBLICAS VOLUMES 1 e 2”, já
ven de ram mais de 50.000 (cinquenta mil) exem pla res. Ago ra, a ACADEMIA DE INTELIGÊNCIA BÍBLICA tem a hon ra de lan çar três li vros iné di
tos do pastor e doutor Eri val do de Jesus, cu jos tí tu los são: 1) “JESUS CRISTO, O MAIOR ADVOGADO QUE EXISTE!”. Nes te li vro, o au tor fun de
a Te o lo gia com o Di re i to, e mos tra Jesus Cris to como o Advo ga do dos pe ca do res, e sua obra de me di a ção di an te do Tri bu nal do Univer so,
para de fen der e ab sol ver os pe ca do res da conde na ção eterna; 2) “A BÍBLIA COMO FONTE HISTÓRICA DO DIREITO”. Nes te li vro, o au tor de
sen volve uma tese em sua mo no gra fia de con clu são do Cur so de Di re i to pela Univer si da de São Francis co, um novo ramo da Te o lo gia pou co
explo ra do, que pode ser de no mi nado de “Te o lo gia do Di re i to” ou “Te o lo gia Ju rí di ca”, mos tran do a in fluên cia da Bí blia em to das as áre as do
Di re i to; e 3) “366 ESBOÇOS BÍBLICOS!” Nes te li vro, o au tor apresen ta 366 Esbo ços Te máti cos ex tra í dos dos 66 li - vros da Bí blia. O au tor usa
toda a sua ex pe riência como pre ga dor do Evan ge lho de Cris to, já ten do pre ga do em mais de uma de ze na de na ções do mun do, tan to da Amé ri ca
do Sul, como na Amé ri ca do
ERIVALDO DE JESUS 15
Nor te, Eu ro pa e Ásia; além de mi nistrar em gran des even tos pelo Bra sil, in clu si ve como pre ga dor ofi ci al da 38ª Assem ble ia Ge ral Ordi ná ria da
CGADB – CONVENÇÃO GERAL DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL, ocor ri da no Palá cio de Con ven - ções do Anhem bi – São Pa u lo.
Além des tes livros, o au tor ain da es cre ve para a Ju ventu de e a Fa mí lia Cris tã, atra vés do li vro: “ÉTICA CRISTÃ, NO NAMORO, NOIVADO E
CASAMENTO”; es cre ve so bre fé e mila gres, atra vés do li vro: “7 COISAS IMPOSSÍVEIS QUE DEUS FARÁ NA SUA VIDA”; es cre ve so bre o
Espíri to San to, atra vés do li vro: “O MOVER DO ESPÍRITO SANTO NA TERRA”; e, ain da es cre ve sobre o Apo ca lip se e o final dos tempos, atra
vés do li vro: “ESCATOLOGIA BÍBLICA – UM TRATADO SOBRE O FIM DO MUNDO”. Todos es tes li vros e ou tros ma teri a is de es tu do do Pas
tor e Dou tor Eri val do de Je sus, pode ser ad qui ri - do atra vés da Loja Virtu al da ACADEMIA DE INTELIGÊNCIA BÍBLICA: www.adi be di to
ra.com.br.
APRESENTAÇÃO
S
en ti -me mu i to hon ra do re ceber o con vi te, para apre sen tar ao pú bli co le i tor de to das as boas obras, o li vro: JESUS CRISTO, O MAIOR
ADVOGADO QUE EXISTE! O pas tor Eri val do de Je sus é um dos mais re no mados con gres sis tas no âm bi to das Assem ble i as de Deus no Bra sil,
pre mia ao pú bli co le i tor com mais uma ri quís si ma obra com con te ú do Ju rí di co e Te o ló gi co.
O li vro em epí gra fe lem bra aos co nhe ce do res do Di re i to, as mais fi de dig nas fon tes, onde os mes tres no pas sa do de i xa ram como pa ra dig mas
para os que usa fa zer me lhores aná lises ju rí di cas a luz da Bí blia Sa gra da. Sem pre fir me em suas convic ções cristãs, va lori zando a sua fé ali cerça
da na San ta Pa la vra de Deus, o au tor com a sim pli ci da de de um bom cris tão, im pres si o na os que ou vem os seus pro fun dos co nhe ci men tos ju rí
di cos, sem pre ba se ados nos prin cí pi os bí bli cos.
Pos su i dor de gran de co nhe cimen to JURÍDICO E TEOLÓGICO, o pas tor Eri val do de Jesus, nos traz com cla re za im por tan tes in for ma ções so
bre di - ver sas ma té ri as im plí ci tas no Li vro San to, fa zen do com pa ra ções com tex tos Bí bli cos, ofe re cen do es - cla reci men tos ain da des co
nheci dos por al guns. Fun da men ta do em prin cí pi os bí bli cos, o es cri tor abor da leis que, aju dam a mo ver dú vi das no cam po JURÍDICO
TEOLÓGICO de al guns le i to res.
Sen do o apa ná gio de to dos os que de se jam exer cer o seu mi nis té rio com su ces so, usar o seu púlpi to com co nhe cimen to, tor nase útil a le i tu ra do
li vro: JESUS CRISTO, O MAIOR ADVOGADO QUE EXISTE, por ter o seu con te ú do as sun tos de vi tal im por tân cia, nos leva a elu cida ção do em
pre go de leis usadas no exercí cio do nos so tra ba lho em to das as áreas pro fis sio na is, abran gen do o vi ver no mi nis - té rio ecle siás tico. Sen do a Bí
blia Sa gra da um com - pên dio com ple to na orien ta ção da pes soa, e so bre tudo o que se re la ci o na a vida, o au tor na un ção di vi na, nos leva a me
lhorar o uso das leis e princí pi os Bí bli cos abor da dos e vi vi dos a cada ins tan te em nos so la bor.
Toda essa pro fun da aná li se à luz da Pa la vra de Deus, so ma da as ex pe riênci as e co nhe ci men tos do au tor, nos faz sen tir cre di bi li da de e cla re
za no uso dos prin cí pi os Bí bli cos.
Esto u cer to que a agra dá vel le i tura des te im por - tan te li vro, au men ta rá a sua cul tu ra te o lógi ca, e o uso das leis Hu ma nas, Fí si cas e Espi ri tua
is.
JOSÉ WELLINGTON BEZERRA DA COSTA Pas tor Pre si den te da CGADB
INTRODUÇÃO
O
tí tu lo do pre sen te li vro não é um exa ge ro emoci o nal, e nem mu i to me nos um ape lo re li gio so. Mas sim, uma ver da de his tó ri ca com fun da
men to s crí ve is e ra ci ona is. A pre sen te de cla ra ção que Jesus Cris to é o mai or Advo ga do que exis te, foi fe i ta pelo pró prio “amigo do pe i to” de
Jesus, cha ma - do João. O após to lo São João, além de cha mar Je - sus de Advo ga do; mos trou Je sus, exer cen do a prá tica da ad voca cia em uma das
histó rias mais dra má ti cas dos Evan gelhos. Assim, es creveu esse ilus tre após to lo: “Meus Fi lhi nhos, es tas co i sas vos es cre vo para que não pe que
is. Se, to da via, al guém pecar, te mos um Advo ga do para com o Pai, Je sus Cris to, o Jus to. E Ele é a pro pi ci a ção pe los nos sos pe ca dos e não so
men te pe los nos sos, mas tam bém pe los do mun do in te i ro.” – 1 João 2.1-2. Par tin do de uma óti ca que, o pe ca do sig ni fi ca a trans gres são de uma
lei, ou a in fra ção de um manda men to e que bra de uma nor ma, o trans gressor terá que so frer a pena pelo de li to co me tido, e, terá o di re ito as se gu ra
do por lei, a um Advoga do para de fen dê-lo das acu sa ções, vin do a ser con de na do ou ab sol vi do. E isso é, jus ta - men te, o que mais ob ser va mos o
Mes tre de Na za ré fa zer em prol dos con de na dos e opri mi dos pela so ciedade de seus dias. Foi as sim para com a mu lher pega em fla grante de adul té
rio, a qual, o “Advo ga do dos pe cado res” con se guiu ab sol vê-la de seus acu sa- do res (João 8.1-11);foi as sim para com o ho mi ci da Bar ra bás, que,
até mesmo na hora de sua mor te, o Mes tre Ga li leu foi conde na do, a fim de que o con de na do fos se ab sol vi do (Ma te us 27.16-26); foi as sim para
com o la drão ar re pen dido que foi ab sol vi do e sal vo nos mi nu tos fi na is de sua vida (Lu cas 23.39-43). Je sus Cris to é o nos so Advo ga do Fiel. Je
sus Cris to é Aque le que de fen de a nos sa ca u sa. É o nos so Advo gado Ce les tial. É o Ga nhador de nos sas ca u sas ju di ci a is. É o nos so De fen sor
pe ran te o Tri bu - nal do Uni ver so. É o Revo ga dor de nos sas sen ten ças con trá ri as. Je sus Cris to é o Ma i or Advo ga do do mun do. Em fim, nes te
li vro pro cu ra re mos mos trar, os gran des prin cí pi os ju rí di cos uni ver sais que o Mes - tre de Na za ré de i xou acer ca do Di re i to, e sua im portân
cia para os nos sos dias, como tam bém a gran de ên fa se dada pelo Mes tre dos mes tres a Jus ti ça, e a Mi se ri cór dia.
1
A FUNÇÃO E ORIGEM DOS ADVOGADOS
A FUNÇÃO UNIVERSAL DO ADVOGADO
O
vo cá b u lo para ad voga do em la tim é “ad voca tu”, isto é, aque le que é cha ma do para jun to de alguém, a fim de as sis ti-lo e de fen dê-lo. Em
nos so Di re i to Mo derno, o ad vo gado é fi gu ra in dis - pen sá vel no pro ces so ju di ciá rio. O pró prio ar ti go 133 da nos sa Consti tu ição Fe de ral diz:
“O ad vo ga do é in dis pen sá vel à ad mi nis tra ção da justi ça, sen do in vi o lá vel por seus atos e ma ni festa ções no exer cí cio na pro fis são, nos li mi
tes da lei”. No Bra sil, o ad vo ga - do é um pro fis si o nal gra du a do em Di re i to, le gal men - te habi li ta do pela OAB – Ordem dos Advo ga dos do
Bra sil, que ori en ta ju ri di ca men te quem o con sul ta e presta as sistên cia, em ju í zo ou fora dele, a par te de que é man da tá rio. É ór gão au xi liar da
Justi ça. O ad vo ga do não pode pos tu lar em ju í zo sem o ins tru men - to do man da to, a procu ra ção. Po rém, exis te a fi gura do Advo ga do de Ofí cio
ou Advo ga do Da ti vo, aque le que, por in di ca ção do juiz ou in cum bên cia do tribu nal, de fen de o réu sem ter deste procu ra ção. Por tan
to, o Advoga do Da ti vo, é aque le que, de fen de be ne fi ciá rio da jus ti ça gra tu i ta por de sig na ção da Assistên cia Ju di ciá ria ou no me a do por juiz.
O pri - mei ro ho mem na His tó ria Sa gra da a sentir a ne ces si da de de um ad vo ga do foi o pa tri ar ca Jó. Em Jó 16.19, o pa tri ar ca Bí bli co mos tra
con fi an ça em seu Advoga do de De fe sa, di zen do: “Já ago ra sa bei que a mi nha tes te mu nha está no céu, e nas al tu ras, quem ad vo ga a mi nha ca
u sa”. A pa la vra “tes te mu nha” usa da aqui é ori gi na da do vo cá bu lo he bra i co “sa hedt”, pa la vra vin da do ara ma i co, e que signi fica “ad vo ga
do, fi a dor, pa tro ci nador”. Alguém que toma a ca u sa em mãos, e ga rante a so lu ção sa tisfa tó ria. Aqui, Jó vis lum bra a fi gu ra pro fé tica de Je sus
Cris to, o nos so Advoga do Ce les tial (1 João 2.1). Em Jó 17.3, o gran de pa tri ar ca re co nhe ce mais uma vez a ne ces si dade de um ad vo ga do de de
fesa, di zen do: “Pro me te ago ra, e dá-me um Fi a dor para con ti go; quem há que me dê a mão?” Em sen tido te o ló gi co, só o pró prio Deus tem con
di ções de pro vi den ci ar os me i os que sa tis fa zem as exigên ci as da sua Jus ti ça, e isto o fez por meio de Je sus Cris to, o Advo ga do da Hu ma ni da
de (1 Co rín ti os 1.30; 2 Co rín ti os 5.21 e 1 João 2.1-2). Já vi mos que, em nos sa Jus ti ça Co - mum, o pró prio Esta do pode ofe re cer a as sis tên cia ju
di ciária gra tu ita de um ad vo gado de de fesa, caso o acu sado não dis po nha de con di ções para con tratar um ad vo ga do par ti cu lar. Assim tam bém,
o pró prio Deus ofe re ce as sis tên cia ju di ciá ria gra tui ta a to dos os pe ca dores ar re pendi dos por meio de Je sus Cris to, o Advoga do Ce les tial.
A ORIGEM DOS ADVOGADOS
A Advo ca cia, re co nhe ci da Cons ti tu ci o nal men te comouma fun ção es senci al à justi ça e in dis pen sá vel à ad mi nis tra ção da jus ti ça, for ma um
gru po im por - tan te para toda a de mo cra cia. A ad voca cia, ape sar de co men tá ri os con trári os, não é uma pro fis são mo der na. Ela acom pa nha o
de sen vol vi men to da Jus ti çae do Di re i to des de os pri mór di os da so ci e da - de. O Di ges to, li vro da co di fi ca ção ro ma na, já de fi - nia ad vo
gado como “aque le que ex põe ante o juiz com pe ten te a sua in ten ção ou a de man da de um ami go, ou para bem com ba ter a pre ten são de ou tro”
(Liv. III, Tit. I e II). O ter mo ad vo ga do, eti mo lo gi ca men te, vem do la tim “ad vo ca tus”, for ma do de “ad” (para per to) e “vo ca tus” (cha ma do),
em ou tras pa la vras, aque le que é cha ma do pe las par tes para au xi liar em suas ale ga ções. Nas fontes histó ricas po dem ser en con tra dos tam bém os
ter mos “ad vo - ca ti” “pos tu lan de” “pa tro nus”, “to ga dus”, “ca u - si di cus”, “ora to res” den tre ou tros. Nos di ver sos sis te mas ju rí di cos do
Di re i to Com pa ra do, o ad vo ga - do re ce be va ri a das de nomi na ções. No Di re i to Fran- cês, o ad vo ga do é cha ma do de “avo cat” ou “avo iée”;
no siste ma Ita li a no se diz “av vo ca to” ou “pro cu ra to re”; no Inglês, ”so li ci tor” ou ”bar ris - ter”. Mo derna mente, o ter mo ad voga do pode ser con
ce itu a do, se gun do o en si namen to do Pro fes sor Lous Cré mi eu, da Fa cul da de de Di re i to da Univer si - da de de Mar se il le (Pa ris, França), como
sen do “toda pes soa, li cen ci a da em di re i to e mu ni da do di plo ma pro fis si o nal, re gu lar men te ins cri ta na Ordem, cuja pro fis são con sis te em
con sul tar, con ci li ar e ple i te ar em ju í zo”. Aí se en contram, di zia ele, as três gran des sa tis fa ções do advo ga do: “o pra zer de con ci li ar, o pra zer
de ple i te ar e o pra zer de ga nhar o pro ces so”. His to ri ca men te, não se pode pre ci sar em que mo men to se ori gi nou a pro fis são do ad vo ga do.
Em sen ti do lato, como defen sor, quan do o pri me iro in di ví duo de fen deu a ou - tro ti vemos o pri mei ro ad vo gado.
OS ADVOGADOS NA
GRÉCIA ANTIGA
Na Gré cia an ti ga, os ci da dãos com pa re ci am, pes so al mente, di ante dos ma gistra dos, para ex por e de fen der os seus di re i tos. As leis de Só lon
con ce di am a fa cul da de do ci da dão ter um au xi lio por par te de um ami go “ami ci” que co ad ju vas se as suas ex pli ca ções. Os ju í zes, cha ma dos
ar con tes, in ter ro- ga vam as teste mu nhas e co lhia as pro vas e de po is cha ma va as par tes a ex po rem oralmen te suas pre - ten sões no caso. Daí sur
giu os “Ora to res” que au xi li a vam os li ti gi o sos com suas ex po sições ora is pe ran te o juiz. Esses po dem ser con si de ra dos os pri me i ros “ad
voga dos”. Era lei em Ate nas que ne - nhum ora dor po de ria co brar ho no rá ri os ou ter qual - quer tipo de ga nho na de fe sa de uma ca u sa de ou tra pes
soa. Na prá ti ca, essa lei não era cum pri da a risca, mas nun ca foi abo li da, sig ni fi can do que, um ora dor ate ni ense nunca po de ria se apre sen tar
como um profis si o nal ou es pe ci a lista em de fe sas. Eles ar gu- men tavam se rem ci da dãos co muns que cum pri am com seus deve res aju dan do ami
gos ape nas por ge ne rosi da de e sem in tenção de ga nho ma te ri al; sen - do assim, eles não se orga ni za ram em uma pro fis são for mal – não pos su in
do as so ci ações, nem tí tu los e ou tras re ga lias de uma pro fis são or ga ni za- da. A Gré cia nos trou xe grandes advo ga dos e ora do res. Um de les é
Anti fon (479-411 a.C), gran de ora dor ate ni ense era co nhe ci do por sua elo quên cia ar re ba ta do ra e uma per so na li da de de grande ar gú- cia e ta
len to. Ou tro gran de homem foi Li si as, ad mi rá vel ad vo ga do, com ra ci o cí nio frio, sim ples, ob je ti vo e enér gi co. Mas quem re ce beu o ti tu lo de
pri me i ro ad voga do da Gré cia foi o grande ora dor De mós te nes (Sé cu lo IV), pelo fato de que se dedi cou ao es tu do das leis, de mons trando vo ca
ção ex - tra ordi ná ria para a in terpre ta ção e a com pa ra ção de tex tos de leis da épo ca. Se gun do o his to ri a dor Plu tar co, De mós te nes tor nou-se
um dos mais fa mo - sos ora do res do mun do an ti go de po is de exer ci - tar-se du ra men te nas artes da elo qüência: como era gago, para su pe rar o de
fe i to co lo ca va pe dri nhas na boca du ran te os exercí ci os, à be i ra-mar, em que fa zia a voz so bres sa ir so bre o ba ru lho das on das.
OS ADVOGADOS NA
ROMA ANTIGA
Di fe r en temen te dos Gre gos, os Ro ma nos for - ma ra m uma clas se de in di ví du os pro fis si o nais es pe - ci a lis tas em de fe sa e as sun tos ju rí di
cos, ga nhan do sua in di vi du a li dade e au to no mia de pro fis são, po - den do ser cha ma dos for mal men te de ad voga dos. Em Roma, em vez da elo
quência gre ga, ori gi nou-se a téc ni ca pela ca su ís ti ca, pela ciên cia, e o dis cur so foi subs ti tu í do pelo pa re cer ju rí di co, a for ma ver bal pela for ma
es cri ta, for man do o proces so. Os ci da - dãos ro ma nos se dis tri bu íam em clas ses, sen do a pri me i ra a dos Se na do res, que ocupa vam o Se na do e
cu i da va da po lí ti ca. No mes mo ní vel so ci al, os “pa tro nus”, ho mens de saber, que ti nham o pa pel pri mor di al de pro te ção e de fesa dos “ple
beus”, que cons ti tu íam uma clas se in fe rior. Esses “ple beus” eram de no mi nados “cli en tes”, su bor di na dos aos “pa tro nus”, que os pro te gi am e as
sis ti am. Os pa tro - nus fo ram en tão con si de ra dos os pri me iros ad vo ga - dos Ro ma nos. Com o pas sar do tem po à prá ti ca de ad vo gar se dis se
minou por ou tros ti pos de re lações, não ape nas entre pa tro nus e cli en tes. Uma lei pro mul ga da em 204 a.C, pro i bia os ad vo gados ro ma - nos de re
ce be rem ho no rá ri os, mas a lei foi am pla mente ig no ra da. Alguns ad voga dos, no ta vel - men te Mar co Tú lio Cí ce ro, gran de ora dor, e ju ris ta,
(vi veu entre 106 a 42 a.C), re ce bia tra ba lhos ar tís ti cos ou ma nus critos de cli en tes agra deci dos; a fa mo sa li vraria de Cí cero con ti nhanu me ro
sos li vros ra ros. A lei de pro i bi ção de ho no rá ri os foi re vo gada pelo Impera dor Cla u di us, que le ga lizou a ad vo ca cia como uma pro fis são e per
mi tiu os ad vo ga dos ro ma - nos se rem os pri me iros ju ris tas que pu de ram exer - cer li vre men te sua car re ira; en tre tan to, o im pe ra dorim pôs um
teto sa la ri al de 10,000 ses ter- ces. Isso apa rente men te não era mu i to di nhe i ro na épo ca. Assim como os gregos, os ad vo ga dos Ro ma nos fo ram
tre i na dos em re tó ri ca e não em Di re i - to, além disso, os juí zes a quem eles apre sen ta vam as de fe sas tam bém não eram tre i na dos em Di re i to.
Mas mu i to mais cedo, an tes dos Ate ni en ses, Roma de senvolveu uma classe de es pe ci a listas que eram co nhe cedo res da lei cha mados: con sul ti).
Cí ce ro di zia que os os “orá cu los da ci da de”. Os ho mens ri cos e amado res do Di re i to, que se de di ca- vam a es tu dar as leis como um hobby in te
lec tu al; eles não en ten di am como uma pro fis são ou se quer re ti ra vam seu sus ten to dis so. Eles da vam suas opi - niões ju rí di cas so bre os ca sos
ocor ri dos, a to dos que so li ci ta vam (uma prá ti ca co nhe ci da como Pu bli ce res pon dere). As “res pon zas” eram sem pre mo ti va das e a so lu ção a
con sulta era sem pre moti va da, sem no mi nação ao in teres sado. Fo ram fa mo sas, nes se sen ti do, as “res pon zas” do “ju ris consul tus” Adri a no. De
outra parte, ha via as “dis pu ta ti o nes”, que eram mo ti va das, ex postas as ra zões de am bas as par tes, e a so lu ção en con tra da. Nes se sen tido, fi ca
ram fa mo sas as “dis pu ta ti o nes” de Cel so, Pa pi a no e Ter tuli a no. Os ju í zes ro ma nos e go ver nado res fre - quente men te consulta vam como um
pa râ me tro às opi niões dos ju ris con sul tos an tes de to ma rem uma de - ci são. Advo ga dos e as pes so as co muns tam bém iam ao ju ris con sul to para
sa ber suas opi niões ju rí di cas. De todo o expos to con clui-se que os Ro ma nos fo ram os pri me i ros a te rem uma classe de pes so as que pas sa vam
seus dias pen san do so bre pro ble mas ju rí di cos, e esse é um dos mo ti vos de que a lei ro ma na se tor nou tão pre ci sa, de ta lha da e téc nica.
OS ADVOGADOS NO IMPÉRIO ROMANO E BIZANTINO
Du ran te a re pú bli ca e o início do Impé rio Roma no, Ju ris con sul tos e ad vo gados es tavam for mal - Ju ris con sul tos (Iu ris ju ris con sul tos eram ju
ris con sul tos eram men te ile gais. Qu al quer ci da dão po de ria se con si de rar como um ad vo gado ou um es pe ci a lis ta em Di re i to, tal vez até mes
mo as pes so as po de ri am acre di tar de penden do de sua re puta ção pes so al. Isso mu dou com a lega li za ção da pro fis são com o Impe rador Cla u di
us. No ini cio do Impé rio Bi zan ti - no, a profis são le ga li za da es ta va bem es ta be le ci da, re gula da, e al ta mente es ta ti fica da. A cen tra li za ção e
bu ro cra ti za ção da profis são es ta va, apa rente men te gra du al, mas ace le ra da du ran te o re i na do do Impe - ra dor Adri ano. Ao mes mo tempo, os
ju ris con sul tos es ta vam em de clínio du ran te o pe ríodo im pe ri al. Nas pa la vras de Fritz Schulz: “por vol ta do quar to sé cu lo as co i sas ti nham
mu da do no im pé rio ori - en tal: ad vo ga dos ago ra eram re al men te ju ris tas”. Os ad vo ga dos de ve riam es tar re gis trados em um tri - bu nal e só
po de ri am ad vogar pe rante este, além de ou tras res tri ções (que de pen dia de quem fos se o im pe ra dor). Um pro ble ma da épo ca era o re gis tro de
um grande nú me ro de ad voga dos para atu a rem em um mes mo tri bu nal. Por vol ta do ano de 380, os ad vo ga dos eram es tu di o sos do Di re i to e a
ora tó ria (o que re sul tou na re du ção de uma ne ces si dade de uma clas se se pa rada de ju ris con sul tos). Em 460 d.C, o Impera dor Leão, de cre tou que
o novo ad vo ga do se guin do para a ad mis são de ve ria ter um do cu men to de tes temu nho de seus pro fes so res; e, por vol ta do sex to sé cu lo, um cur
so re gu lar de Di re i to, de quatro anos de du ra ção, foi im pos to como con di ção para a ad mis são como ad vo ga do. O teto dos ho no rá ri os im pos to
pelo im pe rador Cla u di us vi go - rou du ran te todo o pe río do bi zan ti no, con tu do, foi men su rado no va lor de 100 so li di. A lei não era se gui da nes
se exato va lor, os pre ços dos ho no rá ri os eram barga nha dos de acor do com o va lor da ca u sa. No fi nal do Império ro ma no sur giu o pro fis sio nal
Nota ri al (ta bel lio nes), como os atu a is ta be liães, es tes eram profis si o na is que atu a vam com a do cu - men ta ção de es cri tu ras e contra tos etc. Na
ma i o ria das vi las se en contra va pelo me nos um ta be lião. Como profis si o na is os ta be liães eram consi de ra dos in fe rio res aos ad vo gados e os ju
ris con sul tos. Os ta - bel li o nes não co nhe ci am as leis, eram ape nas le tra - dos que re ce bi am quantia por cada li nha escri ta.
2
A IMPORTÂNCIA DOS ADVOGADOS
A IMPORTÂNCIA DO ADVOGADO NA IDADE MÉDIA
A
pós a que da do im pério Ro ma no oci den tal e com o sur gi men to da Ida de Média, a pro fis são do ad vo gado en trou em co lap so. Como di zia o
es cri tor Ja mes Brun da ge em 1140 d.C: “Nin guém na Eu ro pa oci den tal pode pro pri a men te ser des - cri to como um ad vo ga do pro fis si o nal ou
um ca no - nis ta, em nada pa re ci do com o ter mo mo der no de “pro fis si o nal”. O Ca no nis ta, era o co nhe cedor das leis da Igre ja Apostó lica Roma
na; classi fica das como Di re i to Ca nô ni co ou Di re i to Ecle si al. 
Mé dia, os li tí gi os eram re sol vi dos por 
Na Alta Ida de ar bi trari e da de
dos no bres feu da is, às vezes com a tu te la da Igre ja. Aque les que ousas sem de fen der a ou tro era, ge ral men te, tido como cúm pli ce e so fria as mes
mas pe nas do réu. Assim, como não exis tia a noção de Esta do, as leis não es ta vam com ple ta mente so li difi- ca das na so ci e da de. O Esta do es tan
do en fraque ci do, as leis ca nôni cas possu íam for ça es ta tal nes te pe río- do. Con tu do, por vol ta de 1150 d.C, um peque no, po rém, se le to nú me ro
de ho mens tor na ram-se es pe ci a lis tas em lei ca nôni ca, mas ape nas com o in tui to pes so al, na qua li da de de ser vos da Igre ja Ca tó lica Apostó lica
Roma na; os qua is, ge ralmen te eram pa dres. Entre tan to, den tre 1190 a 1230 d.C, ouve uma sig ni fi cati va mu dan ça com ho mens que es tu da- vam a
lei ca nô ni ca como uma profis são de vida. Nes sa épo ca sur gi ram as pri me iras uni ver si dades na Eu ro pa, o que co la bo rou para o for tale ci men to
dos es tu dos ju rí di cos, e a con se quen te for ma ção do cur - so de Di re i to. Do mes mo, surgi ram tam bém a or ga ni za ção con cre ta dos tri bu na is
ecle siás ti cos, o que con tri bu iu para a pro fis si o na li za ção da ati vi da de ju rí - di ca. O retor no dos Advo ga dos como uma pro fis são foi mar ca do
por um re no mado es for ço por par te da Igre ja Ca tó li ca e o Esta do que o re gu la ria. Em 1231 d.C, dois concí lios na França de ter mina ram que os ad
voga dos de ve ri am fa zer ju ra men to pe rante a “Cor te do Bispo” para a ad mis são como pro fis si o nal, e ou tro si milar ju ra men to era promul ga do
pelo papa em Lon dres em 1237 d.C. Na mesma dé ca da, Fre de ri co II, o im pe ra dor do Re i no da Ci cí lia, im pôs um ju ra men to si mi lar em sua cor
te Ci vil. Por vol ta de 1250 d.C, os nú cle os de uma nova pro fis são do Di re i to ti nham cla ra men te se for ma do. O grande le ga do de i xa do pelo Di
re i to Ca nô ni co à So cie da de Oci den tal, só é per ce bi do quan do o alu no do Cur so de Di re i to pro cu ra pes qui sar a ori gem de mu i tos prin cí
pios que hoje nor te iam o Di re i to vi gen te, ten - do a sua nascen te no Di re i to Ecle si al. Edson Luiz Sam pel, em sua disser ta ção de mes tra do em Di
re i to Ca nô nico de fen deu o se guin te:
“A re orga niza ção da vida ju rí di ca na Eu ropa
em ba sase na prá tica do Di re i to Ecle si al. O pro- ces so do ‘ius com mune’ é es senci al mente ela bo- ra çãodos ca nonistas. Ao tra çarmos um pa ra le
lo en tre o Di re i to de base ro ma nis tica, com o bra si le i ro, e o Di re i to con su e tu di ná rio an glosa xão, ve mos cla ra men te quão profun da men te o
Di re i to Ca nô nico per vadiu nos sas ins ti tu i ções. O in - qué ri to é uma ins ti tu i ção ti pi ca men te ca nô ni ca. Nele, não se dá re le vo ao contra di tó
rio, isto é, a oi tiva da par te contrá ria. Este as pecto contras ta com o Dire i to Anglo-Sa xão, que é mais adver sa ri al. Assim, o in qué ri to po li ci al, tão
co nhe ci do por nós ou tros, re mon ta à Ida de Média. O in qui - si dor, aque le que in qui re, é, conco mitan te men- te, acu sa dor, de fen sor e juiz. Esta é
a princi pal ca rac te rís ti ca do in qué ri to. O de sen vol vi men to ra ci o nal e for mal do 
ta ção, ci ta ção, oi tiva 
pro ces so (pe ti ção, con tes- de tes te munhas de acu sa -
ção, oi tiva de tes te munhas de de fe sa, ale ga ções fi na is e sen ten ça) foi le va do a cabo por Gre gó rio VII, que ane la va propi ciar uma in de pen dên
cia da Igre ja di ante das au to ri da des es ta ta is. O fa mo so “Dic ta tus Pa pae”, da la vra de Gre gó rio VII, ve e men temen te re pu di ado por Hen ri que
IV, im pe rador do Sa cro Impé rio Ro ma no, traz uma série de prin cí pi os, uns vin te e sete, que, mais tar de, ser vi ri am de inspi ra ção na for ma ção do
Di re i to Mo derno. Essa ver da de i ra re forma, pro mo vi da pelo papa, pro vo ca a dis tin ção cla ra en tre foro in ter no e foro ex ter no. Do ra van te, o
di re ito proces su al cu i da rá ape nas dos te mas que di gam res pe i to ao foro ex ter no. Lo pes elen ca al - gu mas ca rac te rís ticas es pe ci ais que o pro
ces so ca nô ni co nos le gou:
1) Tra ta-se de um pro ces so con du zi do por pro fis si o - nais do Di re i to; 
2) Re co nhe ce um sis te ma de re cur sos; 
3) Adqui riu uma na tu reza in qui si tori al mais do que ad ver sa ri al; 
4) Impôs a es cri ta so bre a ora li da de. Ou tros sim, não se pode des lem brar o fato de que até o sur gi men to do pro ces so ca nô ni co, as con ten das
eram com pos tas me di an te a apli ca ção dos “ju í - zos de Deus” ou or dá li as. 
O Di re i to Ca nô ni co mi ti gou as pe nas atro zes, fun ci o nan do como um fa tor su a só rio na cons - ciên cia das 
po pu lar há 
au to ri da des se cu la res. A cons ciên cia mu i to so li ci ta va a mu dan ça de mé to - dos para a so lu ção de li tí gi os. Além de ser cru el, a or dá lia era to
tal mente ale a tó ria e, mu i tas ve - zes, pre mi a va os ce le ra dos mais 
quan to es tes eram ca pa zes de 
ro bus tos, por - su por tar com ma i or in ten si da de a dor fí si ca. Na ver da de, se fos se mos dis cor rer a res pe i to de to das as no tá - ve is in fluên ci as
que o di re i to pro ces su al ci vil mo - der no so freu do di re i to ca nô ni co, te ría mos de de di car uma tese uni ca men te para este ob je ti vo. Por fim,
per mi ta-nos uma pala vra a mais so bre a es cri ta no pro ces so. Como dis se mos li nhas aci ma, esta tam bém foi uma in ven ção ca nô ni ca; sus ci tou o
nas ci men to da fi gu ra do no tá rio, tão im por tan te no pro ces so ci vil bra si le i ro, este per - so na gem do pro ces so é co nhe ci do como es - creven te;
frui de fé pú bli ca e toca-lhe o mis ter ex cel so de re du zir a ter mo (isto é, es cre ver) a ma i or par te dos atos do pro ces so, ma i or men te aqueles ori un
dos das au diên ci as, em que se ou vem partes e tes te mu nhas. O advo ga do, 
por tan tís sima no pro ces so é 
per so na gem im - ou tros sim cri a ção do Di re i to Ca nô ni co. No pro ces so in qui si to ri al, caso o réu ne gas se o teor da de nún cia que lhe era apre
sen ta da, o juiz, ne ces sa ri a men te, ti nha de no me ar um ad vo ga do, ou seja, uma pessoa, com for ma ção aca dê mi ca, sen tar o acu sa do em ju í zo.
pres tar um ju ra men to, afir man do que usa ria to - dos os mei os ao seu al can ce para pro mo ver uma de fe sa jus ta e equi li bra da do réu. Ade ma is, tra
tan do-se de réu de re cur sos fi nan ce i ros par - cos, não ha ve ria co bran ça de ho no rá ri os ad vo - ca tí ci os, sen do es tes su por tados pelo erá rio. No
caso es pe cí fi co da he re sia, o ad vo ga do te ria de de mons trar que não ocor reu quer o erro in te lec - tu al quer a per ti ná cia da von ta de. Nes te sen ti
do, o ad vo gado ca nô ni co es me ra va-se em pro var a de fi ciên cia in te lec tu al do acu sa do.” (Edson Luiz Sam pel, pgs. 64-65, 2001).
que pu des se re pre - O ad vo ga do de ve ria
A IMPORTÂNCIA DO ADVOGADO NA IDADE MODERNA
Com o au men to da po pu la ção eu ro peia no fi nal da Ida de Mé dia e as mu dan ças que ocor re ram nesse pe río do, a de man da ao po der ju di ciá rio
au men tou consi de ra vel men te. Sen do as sim, as insti tu ições co - me ça vam a to mar ma tu rida de e se rem mais so li di fi- ca das. Os Esta dos na ci o
na is co me çavam a sur gir e os reis ab so lu tos de se javam im por a sua for ça atra- vés das leis edi ta das. A ne cessi da de de es pe ci a listas em leis foi
cres cen te, uma vez que as pes so as comuns em sua ma i o ria não eram le tra dos e não pos su íam tempo dis po ní vel a ob ser vação das nor mas es pe
cifi cas. Sen do as sim, a clas se dos ad vo ga dos res sur giu for ta le ci da nes sa épo ca, como me di a do - res en tre o Esta do Abso lu to edi tor de nor
mas e o povo co mum a ele sub mis so. Na Revo lu ção Fran ce sa, di ver sos ad vo ga dos apo i a ram o novo re gi me que ali se insta u ra va, den tre no
mes no tá ve is de ad - vo ga dos, po de mos ci tar o fa mo so Ro bes pi er re, um dos li de res da revo lu ção. Des de o Sé cu lo XV, os ad - vo ga dos es ta
vam pre sen tes na ma i o ria dos fa tos no tó rios de lu tas so ci a is pela igual da de e pe los Di re i tos Hu ma nos.
A ORIGEM DA ORDEM DOS ADVOGADOS
A ORIGEM DA ORDEM DOS ADVOGADOSEM PORTUGAL
Em Por tu gal, a ori gem da clas se dos ad vo ga dos data do Re i na do de Afon so V. Nes sa épo ca, sur gi ram as Orde na ções Afonsi nas, or ga ni za das
por João das Re gas, mo di fi cadas e am pli adas por João Men der e ou tros mes tres por tu gue ses. Com a Uni - ficação Ibé rica, e o re i na do de Fe lipe
II, surgi ram as Ordena ções Fi li pi nas, que se exigi am, para o ad vo ga do, oito anos de es tu dos na Uni ver si dade de Co imbra, de Di re ito Ca nô nico
ou de Di re i to Ci vil. Para ser ad vogad do era ne cessá rio que o can di da to pos su ís se o li vro das Orde na ções, “não po den do re - que rer, ale gar ou
aconse lhar contra elas”. Mo derna men te, foi cri a da pelo De cre to nº 11.715, de 12 de Ju nho de 1926, a Ordem dos Advo ga dos de Por tu - gal, que re
monta à pri me i ra me ta de do Sé cu lo XIX, ten do ori gem na Asso ci ação dos Advo ga dos de Lis - boa, cu jos Esta tu tos fo ram apro vados em 1838.
A ORIGEM DA ORDEM DOS ADVOGADOS NO BRASIL
No Bra sil, du ran te o Pe río do Co lo ni al, o ad vo - ga do era o Ba cha rel em Di re i to de Coim bra que se apre sen ta va na Co lônia, se guin do as Orde
na ções Fi li pi nas. O pon to his tó ri co de con cre ti za ção dos ad vo ga dos como uma clas se or ga ni zada foi com o sur gi men to do Insti tu to dos
Advo ga dos Bra si lei ros em 18 de abril de 1843, por ato do Go ver no Impe ri al. Tal insti tu to pre via em seu Esta tu to, a “or ga ni - zar a or dem dos ad
vo ga dos em 
ju ris pru dên cia”. O en tão pre si den te
pro ve i to da do Insti tu to, o Mon te zu ma, pro pôs um pro je to de lei ao po der le gis la tivo de cri a ção da Ordem dos Advo ga dos do Bra sil. Mas,
somen te em 18 de no vem bro de 1930, com o De cre to de núme ro. 19.408, foi cri a da a Ordem dos Advo ga dos. Os ad vo ga dos ao lon go de to dos es
ses anos de luta pela sua pro fis si o nali za ção, atu al mente são re noma dos es pe ci a listas por sua com pe tên cia e por se rem grandes ide a lis tas da Li
- ber da de e de to dos os Di re i tos hu ma nos, agin do sem pre com probi da de, ve ra cida de, mo de ra ção e digni da de. Entram na histó ria por se rem
aque les que am param os in jus ti çados e os ne ces si ta dos de uma justi ça transpa rente e corre ta.
OS ADVOGADOS MAIS IMPORTANTES DA HISTÓRIA
1. ANTIFON
A Gré cia nos trou xe grandes advo ga dos e ora do res. Um de les é Anti fon (479-411 a.C), gran de ora dor ate ni ense era co nhe ci do por sua elo quên cia
ar re ba ta do ra e uma per so na li da de de grande ar gú- cia e ta len to.
2. LISIAS
Li si as, era um ad mi rá vel nio frio, sim ples, ob je ti vo e ad vo ga do, com ra ci o cí - enér gi co.
3. DE MÓS TE NES
De mó s te nes (Sé cu lo IV a.C) foi quem re ce beu o ti tu lo de pri me i ro ad voga do da Gré cia, pelo fato de que se dedi cou ao es tu do das leis, de mons
tran do vo ca ção ex tra ordi ná ria para a in terpre ta ção e a compa ra ção de tex tos de leis da épo ca. Se gundo o his to ri ador Plu tar co, De mós te nes tor
nou-se um dos mais fa mo sos ora do res do mun do an ti go de po is de exer ci tar-se du ra men te nas ar tes da elo quên cia: como era gago, para su pe rar
o de fe i to co lo ca va pe dri nhas na boca duran te os exercí ci os, à be i ra-mar, em que fa zia a voz so bres sa ir so bre o ba ru lho das on das.
4. CÍCERO
Mar co Tú lio Cí ce ro (106 a 42 a.C), foi um gran de ora dor e ju ris ta ro ma no; o qual, deu vali o sa con - tri bu i ção ao Di re i to Ro ma no. De acor do
com os histo ria do res, Cí ce ro re ce bia tra ba lhos ar tísti cos ou ma nus cri tos de cli en tes agra deci dos pela ca u sa ga - nha. A fa mo sa li vra ria de Cí
ce ro conti nha nu me ro - sos li vros ra ros. Cí cero é nor malmen te vis to como sen do uma das men tes mais ver sá te is da Roma an ti ga. Foi ele quem
apre sen tou aos Roma nos as es co las da fi lo so fia gre ga e cri ou um vo ca bu lário fi lo sófi co em La tim, dis tinguin do-se como um lin - guis ta, tra du
tor, e fi ló sofo. Um ora dor im pres si o - nan te e um ad vo gado com su ces so.
5. IVO DE KER MAR TIN
O pa tro no dos Advo ga dos em todo o mun do é San to Ivo. No dia 19 de maio co me mo ra-se o dia de San to Ivo, o san to pa dro ei ro dos ad vo gados.
O San to Pa droe i ro dos ad voga dos nas ceu na Bre ta - nha, Fran ça, e foi em Paris que mos trou o bri lho da sua in teli gên cia, no es tu do da Fi lo so fia,
da Te o lo gia e do Di re i to. Ivo de Kermar tin, ao voltar à sua ter ra na tal, ace i tou o en car go de ser juiz do tribu nal ecle siás ti co, por onde pas sa vam
as ques tões mais es pi nho sas. Com sua sa be do ria, im par cia li dade e es pí ri to con ci li a dor, des fa zia, as ini mi za des e con - quis ta va o res pe i to
até dos que per di am a ques tão. A de fesa in tran sigen te dos in jus ti çados e dos ne ces - si ta dos deu-lhe o tí tu lo de “ad vo gado dos po bres”, um tí tu
lo que con ti nu ou me recen do ao tor nar-se sa - cer do te, e ao cons tru ir um hos pi tal, onde cu i da va dos do en tes com as suas pró pri as mãos. Por es
tas e tan tas ou tras histó rias, Ivo de Ker martin foi es co- lhi do como o “patro no dos ad vo ga dos” e Ker mar - tin de i xou, in clu si ve al guns con se
lhos prá ti cos para os ad vo gados, co nhe cido como “O De cálo go do Advo ga do”. Ve ja mos:
O Decálogo do Advogado
I – O ad vo gado deve re cu sar o pa tro cínio de ple itos con trá ri os à justi ça, ao de co ro ou à pró pria cons ciên cia.
II – Deve pou par aos cli en tes gas tos ex ces si va men te su pér flu os.
III – Não deve uti li zar, nos pro ces sos sob seu am pa ro, me i os ilí ci tos ou in jus tos.
IV – Tra tar das ca u sas como se fos sem suas.
V – Não pou par traba lho nem tempo para obter a vitó ria da ca u sa sob seus cu i da dos.
VI – Não ace i tar tra ba lhos além dos que seu tem po lhe per mita.
VII – Amar a jus ti ça e a honra como a me ni na de seus olhos.
VIII – Inde ni zar o cli en te dos pre ju ízos que, por cul pa sua, porven tu ra, ve nha ele a so frer.
IX – Ser sem pre ver da de i ro, sin ce ro e ló gi co.
X – Implo rar a Deus aju da para o êxi to de suas de man das, pois ele é o prime i ro pro te tor da jus ti ça.
6. RUI BAR BO SA
Rui Bar bo sa foi aclama do Pa tro no dos Advo ga- dos Bra si le iros pelo Con se lho Fe de ral da Ordem, em 20 de de zem bro de 1948. Ruy Barbo sa
nasceu em 1849, na rua dos Ca pi tães, hoje rua Ruy Barbo sa, fre gue sia da Sé, na ci da de de Salva dor, na então Pro vín cia da Ba hia. Aos cin co anos,
fez seu pro fes - sor Antônio Gen til Ibi ra pi tanga ex cla mar: “Este me ni no de 5 anos de ida de, é o ma i or ta len to que eu já vi. (...) Em quin ze dias
aprendeu aná li se gra ma ti cal, a dis tin guir ora ções e a con ju gar to dos os ver bos re gu la res.” Em 1861, aos 11 anos, quan do es tu da va no Gi ná sio
Ba i a no de Abí lio Cé sar Bor - ges, fu tu ro Ba rão de Ma ca ú bas, fez o mestre de cla rar a seu pai, João Bar bo sa: “Seu fi lho nada mais tem a aprender
co mi go.” Ali, como dis se mais tar de, viveu a ma i or emoção de toda a sua vida, quando re ce beu uma me da lha de ouro do Arce bis po da Ba hia. Em
1864, con clu í do o cur so gi na si al, mas sem ida de para en trar na Univer si da de, pas sou o ano es tu dan do alemão. No ano se guin te in gres sou na Fa
cul da de de Di re i to de Olinda. Em 1867, pro fe riu o fa mo so dis cur so sa u dan do José Bo ni fá cio, o Moço. Em 1870 gradu ou-se como bacha rel pela
Fa cul da de de Di re i to de São Pa u lo e re tornou à Ba - hia, aco meti do, no va men te, de in cô mo do ce rebral. Em 1871 co me çou a ad vo gar e estre
ou no júri, tendo re gistra do: “Mi nha es tre ia na tri bu na fo rense foi, aqui, na Ba hia, a de sa fronta na hon ra de uma inocen te fi lha do povo con tra a
lascí via opu len ta de um man dão.” Em 1872, ini ci ouse no jor na lis mo, no Diá rio da Ba hia. Em 1873 assu miu a di re ção do Diá rio da Ba hia e fez
con fe rên cia no Te a tro São João so bre “ele i ção di re ta”. O pai confes sa, numa car ta, que “pou cos o igua lam”,que ele “foi aplau di do de um modo
que me co mo veu”, e ain da “di zem-me que é su pe ri or a José Bo ni fá cio e sus ten tam que certa men te hoje não se fala me lhor do que ele.” Em 1877,
foi ele i to de puta do à as sem ble ia le gisla ti va da Ba hia. No ano se guin te foi ele i to de puta do à Assem ble ia da Cor te. Em 1881 promo veu a Re for
ma Ge ral do Ensi no. Em 1885, no auge da cam pa nha abo li ci o nis ta, José do Pa tro cí nio es creveu: “Deus acendeu um vulcão na ca be ça de Ruy Bar
bo sa.” Duas se ma nas antes da abo li ção, em 30 de abril de 1888, Barbo sa va ti ci nou: “A gran de trans for ma ção apro xi ma-se de seu termo.” A 7 de
mar ço de 1889, Jo a quim Na bu co afir ma: “Eva ris to, na im - prensa, fez a Re gên cia e Ruy fará a Re pú bli ca”. Em 9 de ju nho de 1889, re cu sou o
con vi te para in te grar o Gabi ne te Ouro Pre to. “Não pos so ser mem bro de um Minis té rio que não tome por pri me i ra re forma a Fe de ra ção.” Em no
vem bro da que le mes - mo ano Ben ja min Cons tant escre veu a Ruy: “Seu ar tigo de hoje, Pla no con tra a Pá tria, fez a Re pú bli ca e me conven ceu da
ne cessi da de ime dia ta da re volu ção.” Dias de pois, em 15 de no vem bro de 1889,Bar bo sa re di giu o pri me iro de cre to do go ver - no pro vi só rio e
foi no me ado Mi nis tro da Fa zen da, no go ver no de De o do ro da Fon se ca. Em 1890, D. Pe dro II diz: “Nas tre vas que ca í ram sobre o Bra sil, a única
luz que alu mia, no fun do da nave, é o ta len to de Ruy Bar bo sa.” Ain da neste ano, lan ça os de cre tos de re forma ban cá ria, no qual foi cri tica do por
Ra mi ro Bar ce los, que, anos de pois, se pe niten ciou: “A des gra ça da Re pú bli ca foi nós, os his tó ri cos, não ter mos com pre en di do logo a grande za
de Ruy”. Ela bora-se o proje to de Consti tu ição em sua casa. Em 1891 é no me a do Pri me iro Vice-che fe do Go - ver no Pro vi só rio. Em 1892 aban do
na a ban cada do Se nado, de po is de fe i ta a jus ti fica tiva em dis cur so. Dias mais tarde lança um ma ni fes to à na ção no qual diz a fa mo sa fra se:
“Com a lei, pela lei e den tro da lei; por que fora da lei não há salva ção. Eu ouso di zer que este é o pro gra ma da Re pú bli ca”. Em 23 de abril do mes mo
ano sobe as es ca da ri as do Su pre mo Tri bu nalFe de ral. Em 7 de fe ve re i ro de 1893 volta à Ba hia paraum en con tro con sa grató rio com Ma nu el Vi
to ri no, oca sião em que fala de sua ter ra: “Ni nho onde can tou Cas tro Alves, ver de ni nho mur mu ro so de eter na poe sia”. Em se tem bro do mesmo
ano, a Re vol ta. Re fugia-se na Le ga ção do Chi le. Sob ame a ça de morte, exi la-se em Bu e nos Ai res. Ain da em exí lio, no ano se guin te Ruy vi a ja a
Londres, de onde es cre ve as “Cartas da Ingla ter ra” para o Jor nal do Co mér cio á par tir de 7 de ja ne i ro de 1895. Escre ve na im pren sa: “E jorna lis ta
é que nas ci, jorna lis ta é que eu sou, de jor na lis ta não me hão de de mi tir enquanto houver im pren sa, a im pren sa for li vre (...)”. Em 1897 re cusa
convi te para ser Mi nis tro Ple nipo - ten ciá rio do Bra sil na questão da Gu i a na, fe i to por Ma nu el Vi to ri no, en tão vice-pre si den te do go ver no de
Pru den te de Mo ra is. Cri ti ca a in terven ção mi li tar em Ca nu dos. Torna-se mem bro fun da dor da Aca de mia Bra si le i ra de Le tras, e re ce be de Jo
a quim Na bu- co a se guin te ci tação, no li vro “Mi nha For ma ção”: “Ruy Bar bo sa, hoje a mais po de ro sa má quina ce re - bral do nos so país”. Em 3
de abril de 1902 pu bli ca pa re cer-crí ti co ao Pro je to do Có di go Ci vil. Três anos de po is se pro je ta à 
pre si dên cia, pro mo vi da
sua pri me ira can di datu ra à pelo go ver no ba i ano con -
tra Her mes da Fonse ca, ini ci an do as pri me i ras cam pa nhas ele i tora is à pre si dência da histó ria bra si le i ra. Re cu sa em fa vor de Afonso Pena.
Em junho de 1907, Ruy vai à Con fe rên cia de Haia, sendo sua consa gra ção mun di al. So bre isso es cre veu W. Ste ad: “As duas ma i o res for ças pes so
a is da Con fe rên cia fo ram o Ba rão de Mars chall da Ale ma nha, e o Dr. Bar bo sa, do Bra sil... To da via ao aca bar da confe rên cia, Dr. Bar bo sa pe sa
va mais do que o Ba rão de Mars chall”. Em 21 de ou tu bro de 1908 dis cur sa em fran cês na ABL, em re cep ção a Ana to le Fran ce. A par tir do ano se
guin te, e até 1910, inicia a Cam pa nha Civi lis ta. Já em 1911 re tor na ao Diá rio de Notí ci as. Nes se pe ríodo, ao res pon der a car ta de um Cor re li gi o
ná rio ci vi lis ta em ou tu bro de 1911, es cre - ve uma das mais im por tan tes obras so bre de on to lo gia ju rí di ca: “O Dever do Advo ga do”. Em ju nho
de 1913 ini cia sua se gun da can di datu ra à Pre si dên cia pela Con ven ção Na cio nal, no Te a tro Po lite a ma do Rio de Ja ne i ro: “A ma i or so le ni da
de po pu lar re gis- tra da, até hoje, na histó ria bra si le i ra”. Na imi nên cia de perder para Epitá cio Pes soa, lan ça em de zem bro o “Ma nifes to à Na
ção”, re nun ci ando à can di da tura. Dias de pois, da Con fe rên cia na Fa cul da de de Di re i - to e Ciênci as Soci a is de Bu e nos Ai res, em 14 de Julho,
so bre o “De ver dos Ne u tros” di an te da Gran de Gu erra, Victo rino de La Pla za, pre si dente da Argenti na, após o ban que te que lhe ofe re ceu Ruy, fa
lou: “Já dis se aos meus mi nis tros que, aqui, o Sr. Ruy Bar bo sa, com cre den ci a is ou sem elas, será consi de ra do sem pre o mais le gí ti mo re pre sen
tante do Bra sil.” Anti-Impe ri a lis ta, foi ar dente de fen sor da en tra da do Bra sil ao lado dos ali a dos du ran te a grande guerra. Em 1917, du ran te a
Con fe rên cia so bre a Gu erra, profe re: “Ou o gê ne ro hu ma no há de ex ter mi ná-la ou ela ex ter mi na rá o gê ne ro hu ma - no”. Em 1917 co la bo ra
no pro je to da Tra du ção Bra si le i ra. Ocor re em 1918 o Ju bi leu Cí vi co. Paul Cla u del, mi nis tro da França, en tre ga-lhe as in síg ni as de Gran de
Ofici al da Le gião de Hon ra. Re cu sa con vi te de Ro drigues Alves para ser Che fe da De le ga ção Bra si le i ra ao Con gresso da Paz, em Pa ris. Em
1919 concorre pela úl tima vez à Pre sidên cia, e, como an teri or men te, con tra a sua von ta de. Pro mo - ve con fe rên ci as pelo sertão da Ba hia. No ano
se guin te, dada a in terven ção de Epi tá cio Pes soa na Ba hia, re i te ra a re cusa de re pre sen tar o Bra sil na Liga das Na ções fe i ta um ano an tes. Em
1921 re nuncia à ca de i ra de Se na dor de “cora ção en joa do da po lí ti ca”. Ju bi leu po lí ti co ao lado dos mo ços dou - to ran dos de São Pa u lo. A Ba
hia, que ele cha mou de “mãe idola tra da”, re e le ge-o se na dor no va men te, e ele diz: “É um ato de obe diência, em que ab di co da mi nha li berda de,
para me subme ter às exi gênci as do meu Esta do na tal”. Re cu sa o car go de Juiz Per ma nente na Cor te de Haia (ocupa do poste ri or men - te por Epi tá
cio Pes soa). Ain da no mes mo ano, re cusa proje to do se na dor Fé lix Pa che co para que fos se con ce dido a Ruy um prê mio na ci o nal em di - nhe iro,
di zendo: “A cons ciência me ates ta não es - tar eu na al tu ra de ga lardão tão ex cep cio nal”. Em ju lho de 1922 su cum be a um gra ve edema pul mo nar,
com iminên cia de mor te. Me ses de po is, em fe ve re i ro de 1923, so fre pa ra li sia bulbar. Ruy diz a seu mé di co: “Dou tor, não há mais nada a fa zer”.
Ao 1º de mar ço de 1923 fa le ce em Pe tró po lis, à tar de, aos 73 anos de ida de ten do como úl ti mas pa la vras: “Deus, ten de com pa i xão de meus pa de
ci - men tos”.
5
JESUS CRISTO, O MAIOR ADVOGADO QUE EXISTE!
T
e mos um Advo ga do para com o Pai, Je sus Cris to, o Jus to. Pri me ira Epísto la de São João 2.1. Esta expres são do após to lo João, o
“ami go do pe i to” de Je sus, não de i xa dú vi da: “Te - mos um Advo ga do....”. Daí a ra zão do tí tu lo des te li vro ser: “JESUS CRISTO, O MAIOR
ADVOGADO QUE EXISTE!”, e não: “JESUS CRISTO, O MAIOR ADVOGADO QUE JÁ EXISTIU!”. A ex pressão jo a ni na “te mos um Advo ga
do”, é para hoje, é para agora. Em ou tro lu gar das Escritu ras Sa gradas, ou tro Escri tor Ca nô ni co re ve lou a atu a lida de de Je sus Cristo, di zendo:
“Je - sus Cris to é o mes mo on tem, e hoje, e eter na men te” – He bre us 13.8. A Pes soa de Je sus Cris to não so men te está fir me mente en gasta da
na histó ria hu ma na e gra va da nas pá ginas aber tas das Escri tu ras Sa gra das, mas tam bém é ex pe ri men tal men te ma te ri a liza da nas vi das de mi
lhões de Cristãos, e en tre la - ça da no te ci do de toda a Ci vi li za ção digna des se Nome. O ca lendá rio do Mun do Oci den tal foi al te ra do para re fle
tir a Vida de Cristo nes te mundo, com a si gla a.C (antes de Cris to) e d.C (de po is de Cris to), ou a.D (Ano Do mi ni) ano do Se nhor. O impac to de Je
sus Cris to so bre o mun do não se base ia tan to no que Ele dis se, mas sim, em quem Ele era, e no que Ele fez. Vin te sé cu los já se pas sa ram, e hoje Ele
é a Fi gu ra Cen tral da raça hu ma na e Lí der do pro gresso da hu ma ni da de. Embora haja uma pe que na va ri a ção no cal cu lo do ano do Nas ci men to
de Jesus Cris to de Na - za ré, Ele pas sou por este mun do entre o ano 4 da era Pré-Cris tã e o ano 30 da era Cris tã (4 a.C – 30. d.C). Vi veu cerca de trin ta
e três anos e meio, ape nas fa zen do o bem a to dos os opri mi dos e exclu í dos da so ci e dade vi gen te na épo ca do do mí nio ro ma no so bre a Pa les
tina. Como Advo ga do dos pe cado res, Je sus de Na za ré, não só li vrou do “cor re dor da mor te”, uma mu lher que se ria exe cu ta da por ape dre ja
men to, como de fen deu pes so as de to das as clas ses so ci a is, se jam ri cos ou ple beus; se jam sá bi os ou ig no ran tes. Ele tanto ofe re ceu a sal va ção
para um Jo vem Rico que re cu sou a sua ofer ta, como de cla rou a sal va ção di re ta para toda a casa de um rico pe ni ten te cha ma do Za queu. Ele tanto
deu aten ção para um sá bio e mes tre ju deu cha mado Ni co de mos, como que brou o pro to co lo de um Ra bi no Ju deu, ao di a lo gar de for ma aten cio
sa com uma des pre zí vel Mu lher Sa ma ri ta na. Ele tanto atendeu ao pe di do de um alto Ofi ci al Roma no quan do pe diu a cura de seu cri a do, quan to
pa rou para atender o cla mor de um mendi go cha ma do Bar ti meu cu ran do-lhe da ce gue i ra. Ele tan to so cor reu mulhe res de alta posi ção como Joa
na, mulher de Cuza, pro cu ra dor de He ro des, como so cor reu e li - ber tou a opri mi da Ma ria Ma da le na, li bertan do-a de sete de mô ni os. To dos os
exérci tos que já marcha ram, to dos os na vi os que já nave ga ram, to dos os par la men ta res que já se le vanta ram, to dos os reis que já re i na ram, todos
juntos não afe tam a vida dos ho mens na ter ra, como a Vida de Je sus Cristo a faz. Je sus Cris to é a Fi gu ra cen tral da His tó ria do Mun do. O mun do
não pode es que cer-se de Jesus Cris to en quan to se lem brar da His tó ria, pois a His tó ria é a His tó ria de Cris to. Omi tilo da His tó ria, se ria como omi
tir da Astrono mia as es tre las ou da Botâ ni ca as flo res. “Se ria mais fá cil se pa rar todos os ra i os de luz que atra ves sam o espa ço e de les re mo ver
uma das co res pri má ri as do que re ti rar do mun do o ca rá terde Je sus” – Bush nell.
Je sus Cris to é o he rói de to das as pes so as que fa - zem a di fe ren ça. Somen te Ele viveu uma vida sem pe ca dos. So mente Je sus Cristo foi ple na men
te ho - mem e ple na men te Deus. So mente Je sus Cris to mor reu em sa cri fí cio vi cá rio a fim de que to dos os que cres sem Nele e ace i tas sem sua mor
te em seu fa vor re cebes sem o per dão dos pe cados, fos sem re - conci li a dos com Deus e tives sem a vida eter na. Ne nhu ma ou tra pes soa mu dou tan
to a His tó ria quan to Je sus Cris to de Na za ré. “O Nome de Je sus não é so men te fa la do, mas é cin ze la do na Histó ria do mun do” – Ralph Wal do.
Mais li vros fo ram es cri tos so bre Ele do que so bre qualquer ou tra pes soa. A vida de Je sus Cris to ca u sou im pac to em to das as áre as da exis tência
hu ma na. Je sus Cristo não es cre - veu ne nhu ma po e sia; en tretan to, Mil ton, Dan te e mu i tos ou tros dos mi lha res de po e tas do mun do fo - ram ins
pi ra dos por Ele. Jesus Cris to não compôs ne nhu ma mú sica; mas Ha en del, Haydn, Bet ho - vem, Bach e Mendelssahn al can ça ram a mais ele va da
per fei ção quan do com pu nham hi nos, sin fo ni as e ora tó ri os em seu lou vor. Jesus Cris to não pin tou nenhum qua dro; mas Rap ha el, Mi che lan ge
lo e Le o - nar do Da Vinci fo ram inspi ra dos á grande za re tra - tan do a Vida de Je sus e seu Mi nis té rio. Jesus Cris to en si nou, pre gou e cu rou os en
fer mos num mi nis té- rio ati vo de ape nas três anos de du ra ção, enquanto mu i tos dos mais fa mo sos fi ló so fos do mun do en si - na ram por mais tem
po, mas não ca u sa ram a mesma in flu en cia dos en si namen tos do Ilus tre Car pin te i ro de Na za ré. Só cra tes en sinou du ran te 40 anos; Pla tão, du
ran te 50 anos; Aris tó te les, 40 anos. Mes mo as sim, seus en si na men tos ul tra pas sa - ram o im pac to ca u sa do pe los 130 anos de ensi no des ses três
gran des mes tres da Anti gui dade. Em ape nas três anos e meio, Je sus Cristo re a li zou mais co i sas para su a vi zar o so fri men to hu ma no, do que as re
a liza ções dos re li gi o sos, 
to das as épo cas da His tó ria 
fi ló so fos, e po lí ti cos de
da Hu ma ni dade. “Ele nun ca es tu dou, mas é Senhor de to das as ciên ci as; não foi mé di co e cura todas as en fer mi da des. Não foi ad vo ga do e ex
plica os prin cí pi os bá si cos de to - das as leis. Não foi escri tor e ins pi ra as ma i o res obras de toda a li te ra tu ra mundi al. Não foi po e ta e nem músi
co, e é a alma de todos os po e mas e toda a mú si ca da vida. Não foi ora dor e é o intér pre te de to dos os co ra ções. Não foi li te ra to e es cre veu no
livro dos sé cu los a mais bela pá gi na. Não foi ar tis ta e en che de luz os gê ni os de to dos os tem pos. Não foi es tadis ta e fun dou as mais só li das ins ti
tu ições da so - ci e da de. Não foi ge ne ral e conquis tou mi lhões de al - mas e pa í ses in tei ros. Não foi in ven tor e in ven tou o eli xir da pe re ne fe li
cida de. Não foi des co bri dor e des co briu aos mor ta is mun dos en can ta dos de imor - ta li da de... Cre mos em ti, por que és o Ca mi nho, a Ver da de e
a Vida. Em ti es pe ra mos, porque o teu Re i no não é des te mun do. Não po de mos vi ver sem ti, por que és a alma da nos sa vida e a vida da nossa
alma.... Não po de mos lu tar sem ti, por que és o sus - ten tá culo em nossa fra que za e a vi tória em nossas der ro tas. Não po de mos so frer sem ti, por
que és o Bál sa mo das nos sas cha gas e a au ro ra das nos sas no i tes. Nada sa be mos sem ti, por que és a sede de toda a ciên cia e sa be do ria. Nada sa be
mos sem ti, por que és o úni co fa tor po si ti vo no meio dos nos sos ze ros. Into le rá vel nos é o mun do sem ti, por que in - to le rá vel nos é o pró prio
ego. Con ti go nos é fácil todo o di fí cil, por que su a ve é o teu jugo e leve é o teu peso. So mos in fe li zes sem ti, por que in qui e to está o nos so co ra
ção até que ache quie ta ção em ti. Por ti vive mos e por ti morre mos, por que és a Res surre i ção e a Vida Eterna” – Hum ber to Hod hen.
JESUS CRISTO É O
MAIOR DOS MAIORES
Je sus Cris to é mai or do que to dos os sá bi os que já pi sou nes ta ter ra. É ma i or do que to dos os gran des fi ló so fos; é ma i or do que to dos os gran
des ju ris - tas; é mai or do que to dos os gran des teó lo gos, é ma i or do que to dos os gran des in ven to res, é ma i or do que to dos os gran des ci en tis
tas, é ma i or do que to dos os gran des es ta dis tas, é ma i or do que to dos os gran des li de res es pi ri tu a is e fun da do res de re li - gião. Te mos tan tas
e outras mil ra zões para afir mar que Jesus Cris to é mai or do que to dos. Ele é o Mai or
dos ma i o res. “Assim como as pi râ mi des do Egi to se le van tam aci ma das pla ní ci es are nosas, as sim Cris - to se ele va aci ma de todos os ele men
tos hu ma nos e fun da dores de se i tas e re li giões” – Wal ter Ba xenda - le. Ve ja mos:
1.
Je sus Cris to é ma i or do que Só cra tes, o fi ló so fo do Ide al.
2.
Je sus Cris to é ma i or do que Pla tão, o ma i or pen -
sa dor da His tó ria.
3. Je sus Cris to é ma i or do que Aris tó te les, o pai da
Ciên cia Po lí ti ca.
4. Je sus Cris to é ma i or do que Pi tá go ras, o pai da
Ma te má ti ca.
5. Je sus Cris to é ma i or do que Eu cli des, o pai da
Ge o me tria.
6. Je sus Cris to é ma i or do que Ta les de Mi le to, o
pai da Ele tri ci da de.
7. Je sus Cris to é ma i or do que Hi pó cra tes, o pai da 
Me di ci na.
8. Je sus Cris to é ma i or do que He ró do to, o pai da
His tó ria.
9. Je sus Cris to é ma i or do que Alber to San tos Du 
mont, o pai da Avi a ção.
10. Je sus Cris to é ma i or do que Pa ra cel so, o pai da
Me di ci na Her mé ti ca.
11. Je sus Cris to é ma i or do que Sa mu el Hah ne 
mam, o pai da Ho me o pa tia.
12. Je sus Cris to é ma i or do que Ni co lau Co pér ni co,
o pai da Astro no mia Mo der na.
13. Je sus Cris to é ma i or do que Jonh Gu tem berg, o
pai da Impren sa.
14. Je sus Cris to é ma i or do que Sig mund Fre ud, o
pai da Psi ca ná li se.
15. Je sus Cris to é ma i or do que Tho mas Edson, o pai das Inven ções Mo der nas.
16. Je sus Cris to é ma i or do que Ale xan der Gra nhan Bell, o pai do Te le fo ne.
17. Je sus Cris to é ma i or do que Ale xan der Fle ming, o pai da Pe ni ci li na.
18. Je sus Cris to é ma i or do que René Des car tes, o pai do Dis cur so do Mé to do.
19. Je sus Cris to é ma i or do que Fran ço is Vol ta i re, o pai do Re nas ci men to Fran cês.
20. Je sus Cris to é ma i or do que Ho me ro, o pai da Mi to lo gia Gre ga.
21. Je sus Cris to é ma i or do que Anto i ne La vo i si er, o pai da Qu í mi ca Mo der na.
22. Je sus Cris to é ma i or do que Ja mes Max well, o pai do Ele tro mag ne tis mo.
23. Je sus Cris to é ma i or do que Wil li am Mor ton, o pai da Anes te sia.
24. Je sus Cris to é ma i or do que Wil li am Sha kes pe a - re, o pai da Dra ma tur gia.
25. Je sus Cris to é ma i or do que Wer ner He i sen ber, o pai da Me câ ni ca Quân ti ca.
26. Je sus Cris to é ma i or do que Hans Kel sen, o cri a dor da Te o ria Pura do Di re i to.
27. Je sus Cris to é ma i or do que Mi guel Re a le, o cri a dor da Te o ria Tri di men si o nal do Di re i to.
28. Je sus Cris to é ma i or do que Rui Bar bo sa, o mais sá bio bra si le i ro da his tó ria.
29. Je sus Cris to é ma i or do que Isac New ton, o cri a dor da Lei da Gra vi da de.
30. Je sus Cris to é ma i or do que Albert Enste in, o cri a dor da Lei da Re la ti vi da de.
31. Je sus Cris to é ma i or do que Ga li leu Ga li lei, o cri a dor do Mé to do Mo der no Ci en ti fi co.
32. Je sus Cris to é ma i or do que Char les Dar win, o cri a dor da Te o ria da Evo lu ção.
33. Je sus Cris to é ma i or do que Adam Smith, o cri a dor da Te o ria Eco nô mi ca Sis te má ti ca. 34. Je sus Cris to é ma i or do que Karl Max, o cri a dor
do So ci a lis mo Ci en ti fi co.
35. Je sus Cris to é ma i or do que Jonh Roc ke fel ler , o rei do Pe tró leo.
36. Je sus Cris to é ma i or do que Rothschild, o rei dos Ban cos.
37. Je sus Cris to é ma i or do que Bill Ga tes, o rei da in for má ti ca.
38. Je sus Cris to é ma i or do que Hen ri Ford, o rei do Au to mó vel.
39. Je sus Cris to é ma i or do que Elvis Pres ley, o rei do Rock.
40. Je sus Cris to é ma i or do que Mi cha el Jor dan, o rei do Bas que te.
41. Je sus Cris to é ma i or do que Pelé, o rei do Fu te - bol.
42. Je sus Cris to é ma i or do que Andrew Cor ne gie, o rei do Aço.
43. Je sus Cris to é ma i or do que Jimi Hen drix, o rei da Gu i tar ra.
44. Je sus Cris to é ma i or do que to dos os es ta dis tas. É ma i or do que Shi Hu ang Ti, o ma i or im pe ra dor Chi nês.
45. Je sus Cris to é ma i or do que Ale xan dre Mag no, o gran de con quis ta dor do im pé rio Gre go-Ma ce - dô nio.
46. Je sus Cris to é ma i or do que Ciro, o gran de im pe ra dor da Pér sia.
47. Je sus Cris to é ma i or do que Cé sar Au gus to, o gran de im pe ra dor Ro ma no.
48. Je sus Cris to é ma i or do que Gên gis Khan, o gran de con quis ta dor Mon gol.
49. Je sus Cris to é ma i or do que Gu i lher me, o gran de con quis ta dor da Ingla ter ra.
50. Je sus Cris to é ma i or do que Fran cis co Pi zar ro, o con quis ta dor do im pé rio Inca.
51. Je sus Cris to é ma i or do que Her nan Cor tês, o con quis ta dor do Mé xi co.
52. Je sus Cris to é ma i or do que Si mon Bo lí var, o li ber ta dor do do mí nio es pa nhol na Amé ri ca do Sul.
53. Je sus Cris to é ma i or do que Cons tan ti no, o gran de im pe ra dor Cris tão.
54. Je sus Cris to é ma i or do que Car los Mag no, o gran de im pe ra dor sa cro ro ma no.
55. Je sus Cris to é ma i or do que Na po leão Bo na par - te, o gran de im pe ra dor Fran cês.
56. Je sus Cris to é ma i or do que Jo sef Sta lin, o gran - de titã da his tó ria So vié ti ca.
57. Je sus Cris to é ma i or do Mão Ze dong, o gran de lí der do co mu nis mo Chi nês.
58. Je sus Cris to é ma i or do que Ge or ge Was hing ton, o pri me i ro pre si den te dos Esta dos Uni dos.
59. Je sus Cris to é ma i or do que Tho mas Jé fer son , o gran de de fen sor da Li ber da de Hu ma na.
60. Je sus Cris to é ma i or do que to dos os li de res de Re li gião. Ele é ma i or do que Ma o mé, o fun da dor do Isla mis mo.
61. Je sus Cris to é ma i or do que Buda, o fun da dor do Bu dis mo.
62. Je sus Cris to é ma i or do que Con fú cio, o fun da dor do Con fu ci o nis mo.
63. Je sus Cris to é ma i or do que Zo ro as tro, o fun da dor do Zo ro as tri cis mo.
64. Je sus Cris to é ma i or do que Lao Tzé, o fun da dor do Ta o ís mo.
65. Je sus Cris to é ma i or do que Mani, o fun da dor do Ma ni que ís mo.
66. Je sus Cris to é ma i or do que Alan Kar dec, o fun - da dor do Espi ri tis mo Kar de cis ta.
67. Je sus Cris to é ma i or do que Jo sef Smit,o fun da - dor do Mor mo nis mo.
68. Je sus Cris to é ma i or do que Char les Rus sell, o fun da dor do Rus se lis mo.
69. Je sus Cris to é ma i or do que Abraão, o Ances tral dos Ju de us.
70. Je sus Cris to é ma i or do que Mo i sés, o gran de le gis la dor dos He bre us.
71. Je sus Cris to é ma i or do que Davi, o Pi lar do Ju da ís mo.
72. Je sus Cris to é ma i or do que Eli as, o mais in flu en te dos Pro fe tas He bre us.
73. Je sus Cris to é ma i or do que Pe dro e Pa u lo, os mais in flu en tes Após to los do Cris ti a nis mo.
74. Je sus Cris to é ma i or do que San to Agos ti nho, o mais in flu en te Teó lo go da Pa trís ti ca.
75. Je sus Cris to é ma i or do que São Je rô ni mo, o gran de Bi blió lo go e Tra du tor da Vul ga ta La ti na.
76. Je sus Cris to é ma i or do que São Tho mas de Aqui no, o gran de dou tor da Esco lás ti ca.
77. Je sus Cris to é ma i or do que Mar ti nho Lu te ro, o Pai do Pro tes tan tis mo Mun di al.
78. Je sus Cris to é ma i or do que João Cal vi no, o mais in flu en te Teó lo go da Cris tan da de Pro tes tan te.
79. Je sus Cris to é ma i or do que Gre gó rio, e do que to dos os gran des Pa pas da His tó ria do Ca to li cis - mo Ro ma no.
80. Je sus Cris to é ma i or do que Da lai Lima, e do que to dos os gran des Mon ges Ti be ta nos. “Je sus é o cum pri men to equi li bra do das ex ce lên ci
as de to - das as lín guas, tri bos, po vos e na ções. Um brâ ma ne ex cla mou, ao ou vir pela pri me i ra vez a nar ra ti va da vida de Je sus: “Ó Cris to, tu és
o úni - co Buda!” – Assim es cre veu Rud yard Ki pling. Je sus Cris to é ma i or do que to dos os ho mens da His tó ria pas sa da, pre sen te e fu tu ra; por
que, Ele é sim ples men te Úni co e Incom pa rá vel. Je sus Cris to é mes mo in com pa rá vel, pois, até mes mo os cé ti cos re co nhe ci am isso. O cé ti co
fran cês Ernest Re nan, es cre veu: “Re pou sa ago ra em tua gló ria, no bre Fun da dor. Tua obra está ter mi na da! Tua Di vin da de es ta be le ci da.....
Entre ti e Deus não ha ve rá mais dis tin ção... Se jam qua is fo rem as sur pre sas do fu tu ro, Je sus nun - ca será ul tra pas sa do”.
O QUE JESUS CRISTO É PARA OS PROFISSIONAIS DA VIDA
Para se identifi car com as ne cessi da des das pes so as, Je sus Cris to usa va fi gu ras es sen ci ais do co ti di a- no para ilus trar o que Ele re pre sen ta va
para as pes so as. Para quem es ta va no es cu ro, Je sus Cris to se iden ti fi ca va como a Luz do mun do (João 8.12). Para os que es ta vam com sede, Je sus
Cris to se identi fi ca va como a Água da Vida (João 4.13-14). Para os que esta vam com fome, Je sus Cris to se iden ti fi ca va como o Pão da Vida (João
6.48). Para os que pro cu ra vam uma por ta de en tra da, Jesus Cristo se identi fi ca va como a Por ta da Sal va ção (João 10.7). Para os que se en contra
vam como ove lha per di da, Je sus Cristo se identi fi ca va como o Bom Pas tor (João 10.11). Para os que se en con tra vam mor tos, Je sus Cris to se iden
ti fi ca va como a Res surre i ção e a Vida (João 11.25). Para os que anda vam á procu ra do ver da de i ro ca mi nho, Je sus Cristo se apre sen ta va como o
Ca mi nho (João 14.6). Para os que anda vam em bus ca da verda de, Je sus Cristo se apre sen ta va como a pró pria Ver da de (João 14.6). Ele é também
Aque le que “a tudo en che em todas as co i sas” e “age por meio de todos e está em to dos” (Efé si os 1.23 e 4.6). Por tan to, Je sus Cris to tam bém se iden
ti fi ca com to dos os pro fis - si o na is da vida e age por meio de to dos. Ve ja mos:
P Para o ar qui te to, Ele é o Pro je tis ta de Deus.P Para o en ge nhe i ro, Ele é o Gran de Cons tru tor.P Para o mé di co, Ele é o Re mé dio Infa lí vel.P Para o ad vo ga do, Ele é o De
fen sor do opri mi do.P Para o eco no mis ta, Ele é o Te sou ro Incom pa rá vel.P Para o ban que i ro, Ele é o Te sou ro Escon di do.P Para o em pre sá rio, Ele é o Me lhor Ne gó cio.P
Para o co mer ci an te, Ele é o nos so Com pra dor por P
bom pre ço. 
Para o as trô no mo, Ele é a Res plan de cen te Estre la P
da Ma nhã.
Para o me te o ro lo gis ta, Ele é o Sol da Jus ti ça.P Para o na u ta, Ele é a Bús so la Ce les te.P Para o psi có lo go, Ele é a Cura da alma.P Para o fi ló so fo, Ele é a Sa be do
ria de Deus.P Para o teó lo go, Ele é o Alfa e o Ôme ga.P Para o of tal mo lo gis ta, Ele é o Res ta u ra dor da vis ta
P
aos ce gos.
Para o ocu lis ta, Ele é Luz da Vida.P Para o ele tri cis ta, Ele é a Luz do mun do. P Para o ovi ni cul tor, Ele é o Cor de i ro de Deus que P tira o pe ca do do mun
do.
P Para o zo o lo gis ta, Ele é o Leão da tri bo de Judá. P Para o bió lo go, Ele é o Au tor da Vida.
P Para o geó lo go, Ele é a Ro cha Eter na.
P Para o ar queó lo go, Ele é a Gran de Des co ber ta. P Para o so ció lo go, Ele é a Paz e Jus ti ça so ci al. P Para o cis ter ne i ro, Ele é a Água da Vida. P
Para o co ve i ro, Ele é o Ven ce dor da mor te.
P
Para o pa de i ro, Ele é o Pão da Vida.
Para o vi gi lan te, Ele é o Gu ar da Fiel que não dor P me e nem dor mi rá.
P Para o mo to ris ta, Ele é o Guia.
P
Para o re lo jo e i ro, Ele é o Des per ta dor es pi ri tu al. Para o po lí ti co, Ele é o Úni co So be ra no que não P pode ser de pos to.
P Para o juiz, Ele é a Jus ti ça Per fe i ta.
P Para o ju ris ta, Ele é o Gran de Le gis la dor. P Para o con ta dor, Ele é o Ajus ta dor de Con tas. P Para o al fa i a te, Ele é o Li nho fino do Tem plo. P
Para o sa cer do te, Ele é o Sumo Sa cer do te Eter no. P Para o pas tor, Ele é o Sumo Pas tor das nos sas al mas. P Para o mis si o ná rio, Ele é o Ga nha dor
de al mas.
P
Para o car te i ro, Ele é o Men sa ge i ro da Paz. Para o jor na lis ta, Ele é a Me lhor no tí cia para o P mun do.
P Para o mú si co, Ele é a Har mo nia ce les te. P Para o can tor, Ele é o Cân ti co da vi tó ria. P Para o agri cul tor, Ele é o Gran de Se me a dor.
P
Para o pro fes sor, Ele é o Mes tre por Exce lên cia. Para o alu no, Ele é a Per fe i ta Inte li gên cia. P Para o ma te má ti co, Ele é o Nú me ro da per fe i ção
P de Deus.
P
Para o es cri tor, Ele é o Escri ba Fiel.
Para o jo a lhe i ro, Ele é a Pe dra Pre ci o sa de Gran de P Va lor.
P Para o mar ce ne i ro, Ele é o Ce dro Di vi no. P Para o per fu mis ta, Ele é o Bál sa mo de Gi le a de. P Para o pe dre i ro, Ele é o Ali cer ce da Eter ni da
de.
P
Para o la vra dor, Ele é a Vi de i ra Ver da de i ra. Para o sol da do, Ele é o Ge ne ral que não per de ba - P
ta lha.
Para o an tro pó lo go, Ele é o Fi lho do ho mem e Se P gun do Adão.
P Para o ci en tis ta, Ele é a Ori gem de to das as co i sas. P Para o vi a jan te, Ele é o Ca mi nho.
P
Para o sur fis ta, Ele é Aque le que an dou so bre o mar. Para o avi a dor, Ele é Aque le que mon tou num P Querubim e voou so bre as asas do ven to. P
Para o prín ci pe, Ele é o Prín ci pe da Paz.
P
Para o rei, Ele é o Reis dos reis.
Para to dos os ho mens, Ele é o Se nhor dos se nho res. JESUS CRISTO DE “A” à “Z”
No li vro do Apo ca lip se 1.8, Je sus Cris to dis se: “Eu Sou o Alfa e o Ôme ga”. Alfa e Ôme ga são a pri me i ra e úl tima le tra do al fa be to gre go. Se fos
se em he bra i co, Ele te ria dito: “Eu Sou o Alef e o Tav”, a pri me i ra e úl tima le tra do al fa be to he bra i co. Je sus Cris to é o Pri me i ro e o Últi mo, o
Prin ci pio e o Fim de to das as co i sas. To das as co i sas se ini ci am Nele e se consu mam Nele. Por tan to, Je sus pre enche todo o sig ni fi ca do da his tó
ria, e pre en che o sig ni fi ca do ma i or de to das as co i sas. Ele pre enche tam bém o sig ni fi cado de to das as le tras do nos so al fabe to. Pa u - lo, o ma i
or após to lo do Cris ti a nis mo dis se:
“Por que Dele, e por meio Dele, e para Ele são todas as co i sas. A Ele, pois, a Glória eter na men te. Amém!” –
Roma nos 11.36.
A de Advo ga do (1 João 2.1).
B de Bom pas tor (João 10.11).
C de Cris to (Lu cas 2.11).
D de Deus for te (Isa ías 9.6).
E de Ema nu el (Mt. 1.23).
F de Fiel Tes te munha (Ap. 1.5)
G de Guar da Fiel (Sal mos 121.3-5).
H de Homem Me di a dor (1 Tm. 2.5).
I de Imu tá vel (Hb. 13.8).
J de Jesus Cris to (Mt. 1.1).
L de Leão da tri bo de Judá (Ap. 5.5).
M de Mara vi lho so (Isa ías 9.6).
N de Naza re no (At. 3.5).
O de Ômega (Ap. 1.8).
P de Pai da Eter ni da de (Isa ías 9.6).
Q de Que ri do Mes tre (João 20.15-16). R de Rocha Eter na (Isa ías 26.4).
S de Sal va dor do mun do (João 4.42). T de Todo-Po dero so (Ap. 1.8).
U de Único So be ra no (1 Tm. 6.15).
V de Ver da de e Vida (João 14.6).
X de Xerox exa ta de Deus-Pai (CL. 1.15; Hb. 1.3). Z de Zelo so (Dt. 4.24).
6 OS PRIMEIROS HOMENS A EXERCEREM A ADVOCÁCIA NA HISTÓRIA BÍBLICA
E
m sen ti do lato, o ad vo ga do é um defen sor. Par - tin do do pres su pos to que, o pri me iro ad vo ga do da his tó ria, foi o
deu a ou tro, fica mais fá 
ros ho mens a exer ce rem a 
da ad vo ca cia nas Escri tu ras 
me i ro in di ví duo de fen deu a 
pri me i ro in di ví duo que de fen -
cil iden ti fi car mos os pri me i prá tica di re ta ou in di re ta Sa gra das. Qu an do o pri - ou tro ti ve mos o pri me i ro
ad vo ga do. Sen do as sim, va mos des cre ver as pri me i - ras pes so as exer cendo a ad voca cia nas Escri tu ras Sa gra das. Tal função é cha ma da na Bí
blia de “in ter cessão”; a qual era ofi ci al mente exer ci da pela fi gura do sa cerdo te, que fa zia a me di a ção en tre Deus e o ho mem.
A defesa de Abraão em prol dos moradores de Sodoma e Gomorra
O pri me i ro ho mem a apre sen tar uma de fe sa de ou tras pes so as pe ran te o Juiz do Uni ver so foi Abraão (Gê ne sis 18.22-33). Nes te epi só dio que re
tra ta a in ter ces são e de fe sa de Abraão em prol dos mo ra do res das ci da des de So do ma e Go mor ra, o grande Pa tri arca He breu com pa re ce a pre
sen ça do Juiz de toda a Ter ra, e apre sen ta os se guin tes ar gu men tos ju rí di cos: “Des tru i rás tu o jus to com o ím pio? Se hou ver, por ven tu ra, cin
quen ta jus tos na ci da de, des tru i rás ain da as sim e não pou pa rás o lu gar por amor dos cin quen ta jus tos que nela se en con tram? Lon ge de ti o fa
ze res tal co i sa, ma ta res o jus to com o ím pio, como se o justo fos se igual ao ím pio; lon ge de ti. Não fará jus ti ça o Juiz de toda a ter ra?”. Per ce ba
que Abraão, à exem plo de um ad vo ga do ha bi li do

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