Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
[Type the document title] 18 LiveS. 2017; 3:18 - 28 Review article A Nutrição e suas interrelações com a reprodução de vacas de corte Brunna Gonçalves Vidal de Lima1, Bruno Moura Monteiro2, Waldjânio de Oliveira Melo3, Helen-Kamile de Oliveira Chaves4 & Rinaldo Batista Viana5 Autora para correspondência: brunnagvidal@gmail.com 1Instituto da saúde e produção Animal, Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, Estado do Pará, Brasil. Acadêmica de Medicina Veterinária/Ufra, Bolsista PIBIC/Ufra/CNPq A lista completa de informações dos autores está disponível no final do artigo LiveS Livestock and Small Animals Medicine Journal Volume 3, Jan. – Jun., 2017 Resumo O Brasil possui posição de destaque no cenário mundial quando se fala em bovinocultura. Por isso, é comum o investimento em práticas que melhorem a produção animal e reduzam os riscos de doenças, além de utilizar métodos que intensifiquem a reprodução de modo a dar maior rentabilidade ao produtor. Assim, destacamos os cuidados com a alimentação de bovinos de corte durante o período reprodutivo (pré e pós-parto). Alguns nutrientes possuem situação de destaque devido sua influência, muitas vezes crítica, no metabolismo animal. A suplementação alimentar nessa fase é fundamental, já que o excesso ou a deficiência de nutrientes podem promover grandes perdas econômicas, em alguns casos levando a danos irreversíveis como má-formação e óbito. Proteínas, carboidratos, glicose, gordura, matéria seca e minerais, como zinco, iodo, cálcio, sódio, potássio, fósforo, cobre, manganês e selênio, são elementos que interferem diretamente na reprodução bovina. Por isso, estudos que expliquem os danos que o excesso ou a deficiência desses nutrientes em animais é importante a fim de minimizar perdas econômicas. Problemas como a diminuição da libido, menor produção e qualidade de sêmen no touro, dificuldades em entrar em fase reprodutiva, problemas uterinos, retenção de placenta em fêmeas, neonatos com deficiências e longos intervalos entre o parto e a concepção podem estar relacionados à nutrição. Assim, os médicos veterinários devem estar atentos aos sinais a fim de identificar e o solucionar os problemas nutricionais, formulando dietas adequadas à todas as categorias de cada rebanho. Palavras-chave: bovinos, nutrição, minerais ISSN 2594-9446 ISSN-L 2594-9446 mailto:brunnagvidal@gmail.com [Type the document title] 19 LiveS. 2017; 3:18 - 28 Review article A Nutrição e suas interrelações com a reprodução de vacas de corte Brunna Gonçalves Vidal de Lima1, Bruno Moura Monteiro2, Waldjânio de Oliveira Melo3, Helen-Kamile de Oliveira Chaves4 & Rinaldo Batista Viana5 Introdução Com o maior plantel comercial de bovinos do mundo, o Brasil possui relevante destaque no cenário internacional da bovinocultura. Entretanto, para propiciar um crescente desempenho produtivo da pecuária nacional há a necessidade de adoção de técnicas modernas de criação dos animais que consistem em manejo sanitário eficaz no combate e prevenção às doenças, adoção de biotécnicas aplicadas à reprodução, adequado manejo nutricional, melhoramento genético dos animais e bem estar-animal, além da [Type the document title] 20 segurança alimentar no processamento tecnológico de leite, carne e derivados. Estas medidas aliadas à produção sustentável são práticas que garantirão ao produtor rural êxito nessa atividade pastoril. A utilização de biotécnicas para o aumento da eficiência reprodutiva pode ser um fator relevante no aumento da produtividade e ganho genético dos rebanhos. Todavia, para a expressão máxima do incremento da eficiência reprodutiva pela adoção de biotécnicas reprodutivas não se pode negligenciar a nutrição dos animais, visto que a nutrição afeta diretamente aspectos fisiológicos de vacas e novilhas e seu desempenho reprodutivo. Dietas altamente energéticas, deficiência de vitaminas e minerais além de maior ingestão de matéria seca são condições que podem afetar o escore de condição corporal (ECC) e diminuir a qualidade e rendimento das carcaças, entre outros fatores1. Os cuidados com a alimentação das matrizes iniciam-se antes mesmo da primeira cria, pois a nutrição atrasa a puberdade e, consequentemente, a entrada na vida reprodutiva, podendo levar inclusive à infertilidade. Já no pós-parto, problemas alimentares podem causar um período de anestro maior (anestro nutricional), aumentando o intervalo entre partos, diminuindo sobremaneira a eficiência reprodutiva2. Deste modo, o presente trabalho tem como objetivo discutir a importância do fornecimento de nutrientes em quantidades ideais para garantir a máxima eficiência na reprodução de bovinos de corte e, consequentemente, maior rendimento ao produtor. A ingestão de proteína, gordura, matéria seca, vitaminas e minerais interferem na reprodução? Proteínas O atraso na ovulação pós-parto pode estar associado ao estado energético da vaca3, por isso é fundamental fornecer a quantidade ideal de nutrientes durante os períodos pré e pós-parto. A proteína é normalmente inclusa em dietas pós-parto, porém tem sido associada à falhas no desempenho reprodutivo, sendo capaz de produzir produtos metabólicos tóxicos como ureia e amônia, podendo interferir em alguns estádios da gestação ou até mesmo prejudicar a eficiência reprodutiva. Dietas que possuem altos teores de proteínas brutas e baixa quantidade de carboidratos disponíveis no rume, permitem uma menor fermentação ruminal e um aumento na concentração plasmática da ureia4 Assim, de acordo com Sartori et al.1, a baixa oferta de carboidratos também interfere na qualidade embrionária. [Type the document title] 21 O excesso de proteína também pode promover alterações na reprodução, principalmente no útero, pois subprodutos do metabolismo (principalmente íons de amônia) diminuem o lume uterino na fase lútea inicial, diminuindo as taxas de concepção5. Ainda de acordo com Butller et al.5, a redução no pH uterino influenciada pelo aumento na quantidade de proteína, associadas a baixa de progesterona circulante, dificulta a fixação do embrião. Gordura A suplementação de gordura é comum por favorecer o ganho energético. Porém, além de ser responsável por fornecer calorias, também influencia na reprodução, devido à ação dos ácidos graxos, que quando convertidos em ácido aracdônico, por exemplo, são capazes de interferir nos níveis de prostaglandinas circulantes6. Assim, os ácidos graxos polinsaturados aumentam a fertilidade de bovinos, pelo aumento no número e tamanho dos folículos ovarianos7; promove também melhor qualidade ovocitária8 e embrionária9. Em alguns estudos, observou-se a suplementação com gordura em vacas de corte e os resultados obtidos foram favoráveis quanto à fertilidade1. Matéria seca Conforme o estudo realizado por Carvalho et al.3, para atender às exigências de manutenção e desenvolvimento, os bovinos necessitam de quantidades adequadas de nutrientes, água, energia, proteína e minerais, no qual os alimentos volumosos constituem a principal e mais econômica fonte de nutrientes. As pastagens que os animais consomem devem ser de boa qualidade e digestibilidade, com uma taxa de proteína bruta (PB) de cerca de 10%, nutrientes digestíveis totais (NDT) de 60% e teor mineral de 2%, em quantidade suficiente e em equilíbrio. Com esses teores nutricionais, os animais consomem grandes quantidades de alimentos e apresentam bons índices zootécnicos3. A ingestão de matéria seca (MS) é fundamental, pois garante em quantidade suficiente o fornecimento dos nutrientes necessários para a saúde e produção animal10, sendo vital no ganho de peso de bovinos de corte e para a formulação de dietas adequadabalanceadas11. Um possível comprometimento na ingestão de matéria seca também acarreta em alterações na reprodução, cuja diminuição da ingestão de MS causando infertilidade foi relatada por McClure12. Segundo ele, novilhas em situação [Type the document title] 22 de subnutrição produziriam menores níveis de gonadotrofinas, causando assim atrofia ovariana e a perda embrionária. Baixos teores plasmáticos de glicose provocam redução nos níveis de progesterona, hormônio fundamental ao preparo do útero para uma futura gestação, pois recebe o óvulo fecundado; e também é importante na produção de leite13. Associada a má nutrição, um fator que também influencia na eficiência reprodutiva é o manejo do rebanho em si, que diz respeito a todas as atividades desenvolvidas diariamente com os animais. Uma baixa oferta de água associada ao clima tropical sem oferta de sombra gera um alto nível de estresse calórico, o que ocasiona diminuição nos níveis de progesterona e, consequentemente deficiências na reprodução14, gerando prejuízos ao produtor. Vacas mal nutridas, seja por oferta inadequada da alimentação, seja por fatores estressantes que interferem no consumo, emagrecem, diminuem seu escore de condição corporal (ECC), comprometendo os índices reprodutivos e produtivos (Tabela 1)15. Tabela 1. Problemas associados ao menor (vaca magra) e maior (vaca gorda) escore de condição corporal (ECC) Menor ECC (1 a 4) Maior ECC (8 a 9) 1. Falha na ciclicidade ovariana 1. Matriz cara para manter no rebanho 2. Falha na concepção 2. Maior incidência de distocias 3. Maiores intervalo entre partos 3. Mobilidade prejudicada 4. Período de serviço longo 4. Falha na ciclicidade ovariana 5. Crias pouco robustas 5. Falha na concepção Fonte: Eversole et al.17 O aumento de peso entre 40-50 Kg em vacas prenhes magras no terço final da gestação não necessariamente indicam uma melhoria no ECC, visto que esse aumento de peso corporal pode tão somente ser devido ao crescimento do feto e ao acumulo de líquidos uterinos. Por isso, deve-se ter uma maior atenção com essas matrizes que podem aumentar de peso sem, entretanto, apresentar melhoria em sua condição nutricional, que devem estar adequadas ao parto16, ou seja entre 5-7 pontos ao parto (escala de 1 a 9)15. [Type the document title] 23 Um importante estudo realizado por Wiltbank e Cook2 verificou que vacas paridas com ECC entre cinco a sete, retornaram à atividade ovariana até 60 dias pós-parto. Entretanto, no Brasil, é comum que esse retorno aconteça somente de três a quatro meses após o parto, devido às condições específicas de manejo dos animais no país. É importante salientar, portanto, que uma boa nutrição durante toda a gestação é ainda mais eficiente do que somente após o parto18. A substituição de elevada quantidade de grãos por volumosos ou adição de gordura, aumenta a densidade de energia da dieta, e, consequentemente aumentando a taxa de crescimento e o peso ao abate dos animais, resultando em uma carcaça com maior quantidade de gordura total e com mais marmoreio, tornando a carne mais suculenta. Em animais alimentados com forrageiras o crescimento é mais lento, a idade de abate se torna mais tardia e as carcaças apresentam menor acabamento de gordura ocasionado perdas econômicas ao produtor19;20. Minerais e vitaminas Os minerais estão envolvidos em diversas vias metabólicas e tem importante função na reprodução. Sua suplementação torna-se necessária, sobretudo, nas fazendas localizadas em regiões de solos pobres. Destaca-se ainda a importância da suplementação mineral na dieta de vacas gestantes e no pós-parto, o que além de evitar a exposição das vacas às possíveis deficiências minerais, causa incremento na produtividade do rebanho21. Alguns minerais (cálcio, zinco e manganês) são capazes de influenciar na produção hormonal, agindo principalmente na síntese de progesterona, fundamental durante o terço inicial da gestação22;23. Quando a transferência de minerais da mãe para o feto ocorre de modo inadequado ou insuficiente, danos ao desenvolvimento e crescimento embrionário ou fetal e anomalias no metabolismo, no sistema nervoso central e nos ossos dos fetos podem ocorrer24, sobretudo com aportes deficientes de nutrientes minerais como cobre, iodo, ferro, magnésio e zinco25. O zinco e sua deficiência foram associados a danos acrescidos ao DNA, podendo ter efeitos permanentes na resposta imunológica26. Alguns microelementos como cobre, iodo, ferro, manganês, selênio e zinco exercem importante papel no crescimento e desenvolvimento do embrião, do feto e dos anexos fetais. Concentrações inadequadas desses elementos no organismo podem contribuir para aumentar o risco de morte embrionária precoce em vacas prenhes27. Além disso, hipocalcemia e deficiências de selênio, magnésio, cobre, iodo, zinco ferro e vitaminas A e E comprometem a [Type the document title] 24 eficiência reprodutiva, sobretudo por contribuir na ocorrência de casos de retenção de membranas fetais (retenção de secundinas)28. Claro que afora essas causas, retenções de membranas fetais também são ocasionadas por processos mórbidos tais como distocias, abortamentos, infecções uterinas, além de fatores tais como raça, altas temperaturas, gestações prolongadas ou mais curtas, indução da parição e idade. Alguns processos celulares dependem da ação direta do cálcio29, mecanismos estes, envolvidos na síntese de esteróides nos testículos, nas glândulas adrenais e nos ovários30. É fundamental a presença de cálcio na dieta para que haja em quantidade suficiente a síntese de progesterona na placenta bovina31. O sódio e o potássio também são elementos que apresentam uma importância na reprodução. A deficiência alimentar de sódio, assim como a de potássio, diminui a fertilidade em bovinos de corte32. Quanto ao fósforo, dentre as graves consequências geradas pela deficiência desse elemento, tem-se a depravação do apetite (parorexia), incluindo ossos, pedras e madeira, predispondo os animais ao botulismo enzoótico33 nos casos de osteofagia. A deficiência de fósforo também promove algumas desordens reprodutivas em bovinos, porém a infertilidade ocorre geralmente após outros sinais clínicos: desencadeia alterações no estro (irregularidade), reduzindo as taxas de concepção, diminuição da atividade ovariana e aumento do risco de cistos foliculares24. Como foi dito, o zinco tem papel de destaque na reprodução, pois este participa do metabolismo de carboidratos, de lipídios, de proteínas e de ácidos nucléicos, estando envolvido diretamente nas fases de crescimento celular, assim sendo, a deficiência de zinco tem efeitos marcantes na produção animal e promovendo disfunções endócrinas, particularmente do metabolismo de glicose, da atividade do hormônio de crescimento e da reprodução. Sua deficiência está associada principalmente ao comprometimento da resposta imunológica, podendo também afetar concentrações hormonais em fêmeas bovinas gestantes34. Sua deficiência foi relacionada a abortamentos, teratogênese, gestação prolongada, mumificação fetal, distocia, baixo peso dos fetos ao nascer, aumento de hemorragia ao parto e redução na sobrevivência da cria. É também fundamental que o feto receba níveis adequados de zinco para seu crescimento e desenvolvimento24. Durante o período reprodutivo, a exigência de zinco torna-se muito mais alta do que em outras fases da vida, devido às demandas por esse nutriente durante o crescimento fetal, o estresse do parto e a produção de leite27. Entretanto, há que se ter atenção com a quantidade fornecida de zinco, já que o excesso induz uma deficiência secundária de cobre, anemia hipocrômica, neutropenia, despigmentação de pelos e da pele, [Type the document title] 25 deformidades ósseas, osteoporose, anomalias vasculares, falha cardíaca(morte súbita) e diarreia25 além da falha nos mecanismos de defesa contra microrganismos34. Quanto ao cobre, a morte embrionária é comum devido a deficiência deste elemento, além de também estar associado à atividade ovariana subótima, à depressão do estro e redução na taxa de concepção, promovendo também retenção de membranas fetais, dificuldade ao parto e problemas ósseos34. Matrizes com deficiência cúprica durante a gestação apresentaram fetos com graves anomalias estruturais, incluindo defeitos ósseos, pulmonares e cardiovasculares. Neonatos deficientes em cobre tipicamente apresentam severa anomalia no tecido conjuntivo35. Pode-se citar ainda o iodo, dentre os minerais que tem importância na reprodução, porém sua função de destaque ocorre nos hormônios tireoidianos. Entre os principais sinais da deficiência de iodo, está a redução da fertilidade, devido ao anestro, intervalos irregulares de estros, aumento na taxa de serviço por concepção, abortamentos, retenção de membranas fetais, e ocorrência de bezerros natimortos ou fracos, alopécicos e com bócio endêmico24. Assim, o acréscimo deste elemento na dieta pode promover o aumento na atividade tireoidiana, melhorando assim a capacidade reprodutiva32. Considerações finais Cada vez mais os produtores estão interessados em aumentar a produtividade, aumentando a eficiência reprodutiva, acelerando o ganho de peso do animal, e diminuindo o tempo de abate. Assim, pode-se afirmar que a adequada e balanceada nutrição torna-se indispensável para este incremento. A inadequada nutrição pode afetar negativamente o desempenho reprodutivo, visto que os aspectos fisiológicos reprodutivos da vaca podem ser alterados direta ou indiretamente por uma dieta deficiente em energia, proteína e gordura, ocasionando uma redução substancial nas taxas de prenhez, no peso dos bezerros à desmama, sobretudo devido à perda acentuada de peso e do ECC antes e após o parto. Observa-se também com dietas deficientes que vacas com menores ECC ao parto e/ou que demoram a recuperar a condição corporal no pós- parto, apresentam um retardo no retorno à ciclicidade ovariana. Referências 1 Sartori R, Guardieiro MM. Fatores nutricionais associados à reprodução da [Type the document title] 26 fêmea bovina. R Bras Zootec. 2010;39:422- 432. Disponível em: http://www.sbz.org.br/revista/artigos/8847. pdf 2 Wiltbank JN, Cook AC. The comparative reproductive performance of nurseal cows and milked cows. J Anim Sci. 1958;17(3):640-648. 3 Carvalho CGP, Arias CAA, Toledo JFF, et al. Proposta de classificação dos coeficientes de variação em relação à produtividade e altura da planta de soja. Pesq. Agropec. Bras. 2003;38(2):187-193. 4 Beam Sw, Butler Wr. Energy balance, metabolic hormones, and early postpartum follicular development in dairy cows fed prilled lipid. Journal of Dairy Science. 1998;8:121-131. 5 Buttler WR. Everett RW, Coppock CE. Relationships between energy balance, milk production and ovulation in postpartum hostein cows. Journal of Animal Science. 1981;53(3):742-748. 6 Funston RN. Fat supplementation and reproduction in beef females. Journal of Animal Science. 2004;82 Suppl 154:161. 7 Bilby TR, Block J, Do Amaral BC, et al. Effects of dietary unsaturated fatty acids on oocyte quality and follicular development in lactating dairy cows in summer. Journal of Dairy Science. 2006;89:3891-3903. 8 Zeron Y, Sklan D, Arav A. Effect of polyunsaturated fatty acid supplementation on biophysical parameters and chilling sensitivity of ewe oocytes. Molecular Reproduction and Development. 2002; 61: 271-278. 9 Cerri RLA, Juchem SO, Chebel RC, et al. Effect of fat source differing in fatty acid profile on metabolic parameters, fertilization, and embryo quality in high- producing dairy cows. Journal of Dairy Science. 2009; 92:1520-1531. 10 NRC – National Research Council. Nutrient requeriments of beef cattle. 2001:242. 11 Paulino MF, Figueiredo DD, Moraes EHBK, Porto MO, Sales MF, Acedo TS, ... & Filho SDC. Suplementação de bovinos em pastagens: uma visão sistêmica. Simpósio de produção de gado de corte. 2004; 4: 93-144. 12 McClure TJ. Pathogenesis of early embryonic mortality caused by fasting pregnant rats and mice for short periods. J Reprod Fertil. 1961; 2: 381-386. 13 Zakar T, Hertelendy F. Effects of mammalian LH, cyclic AMP and phosphodiesterase inhibitors on steroidogenesis, lactate production, glucose uptake and utilization by avian granulosa cells. Biol Reprod 1980 [27 Fev 2016]; 22 (4): 810-816. Disponível em: http://www.biolreprod.org/content/22/4/8 10.short 14 Chebel RC, Santos JEP, Reynolds PP, Cerri RL, Juchem SO, Overton M. Factors affecting conception rate after artificial insemination and pregnancy loss in lactating dairy cows. Anim Reprod Sci. 2004 [27 Fev 2016]; 84: 239-255. 15 Oliveira RL., Barbosa MAAF, Ladeira MM, Silva MMP, Ziviani AC, Bagaldo AR. Nutrição e manejo de bovinos de corte na fase de cria. Rev Bras Saúde Prod An. 2006 [ 28 Fev 2016]; 7(1): 57-86. Disponível em: http://revistas.ufba.br/index.php/rbspa/art icle/view/706/451 16 Wettemann RP. Management of nutritional factors affecting the prepartum and postpartum cow. In.: Fields M.J., Sand R.S. (Editores). Factors affecting calf crop. 1. Boca Raton: CRC Press. 1994 [28 Fev 2016]; 1:155-165. 17 Eversole DE, Browne MF, Hall JB, Dietz RE. Body condition scoring beef cows. Ext VT. 2000 [28 Fev 2016]. 400-795. Disponível em: [Type the document title] 27 https://vtechworks.lib.vt.edu/bitstream/ha ndle/10919/50710/400- 795.pdf?sequence=1&isAllowed=y 18 Rodrigues AA. Nutrição de vacas de corte em gestação. Rev Tecnol Gestão Pec. 2002; 4: 48-50. 19 Lopes LS, Ladeira MM, Neto ORM, Paulino PVR, Chizzotti ML, Ramos EM, Oliveira DM. Características de carcaça e cortes comerciais de tourinhos Red Norte e Nelore terminados em confinamento. R. Bras. Zootec. [Internet]. 2012 [28 Fev 2016]; 41(4): 970-977. 20 Kerry J, Ledward D. Meat Processing. Improving quality. 1. ed. Londres: Woodhead Publishing Limited and CRC Press LLC; 2002. 21 Godfrey KM, Barker DJP. Fetal nutrition and adult disease. The American Journal of Clinical Nutrition. 2000;71 Suppl 5:1344- 1352. 22 Hafez ESE. Reprodução animal. 4. ed. São Paulo: Manole, 1982: 720. 23 Ferreira AM. Nutrição e atividade ovariana em bovinos: uma revisão. Pesquisa Agropecuária Brasileira. 1993; 28(9):1077-1093. 24 Nicodemo MLF, Sereno JRB, Amaral TB. Minerais na eficiência reprodutiva de bovinos. Vol 80. 1ª ed. São Carlos: Embrapa Pecuária Sudeste; 2008. Disponível em: http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/b itstream/doc/48731/1/documentos80.pdf 25 Keen CL, Uriu-Hare JY, Hawk SN, Jankowski MA, Daston GP, Kwik-Uribe CL, Rucker RB. Effect of copper deficiency on prenatal development and pregnancy outcome. The American Journal of Clinical Nutrition. 1998;67 Suppl 5:1003-1011. 26 Keen CL, Hanna LA, Lanoue L, Uriu- Adams JY, Rucker RB, Clegg MS. Developmental consequences of trace mineral deficiencies in rodents: acute and long-term effects. The Journal of Nutrition. 2003;133 (5 Suppl 1):1477-1480. 27 Hostetler CE, Kincaid RL, Mirando MA. The role of essential trace elements in embryonic and fetal development in livestock. Veterinary Journal. 2003;166(2):125-139. 28 Laven RA, Peters AR. Bovine retained placenta: aetiology, pathogenesis and economic loss. Veterinary Record, v. 139, n. 19, p. 465-471, 1996. 29 Egelman DM, Montague PR. Calcium dynamics in the extracellular space of mammalian neural tissue. Biophysical Journal, v. 76, n. p. 1856-1867, 1999. 30 Hurley WL, Doane RM. Recent developments in the roles of vitamins and minerals in reproduction. Journal of Dairy Science. 1989;72(3):784-804. 31 ShemeshM, Hansel W, Strauss JF. Calcium dependent, cyclic nucleotide- independent steroidogenesis in the bovine placenta. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of Americ a. 1984;81 (20):640 3- 6407. 32 Silva AEDF, Dode MAM, Unania n MM. Capaci dade reprod utiva do touro de corte: Detalhamento dos autores 1Brunna G. Vidal de Lima Acadêmica de Medicina Veterinária/Ufra, Bolsista IC-PIBIC/CNPq. Instituto da Saúde e Produção Animal, Universidade Federal Rural da Amazônia. Belém, Estado do Pará, Brasil. 2Bruno Moura Monteiro, Médico Veterinário, MSc. Ph.D. Pós-doutorando FMVZ/USP. 3Waldjânio de Oliveira Melo3, MSc. zootecniasta Universidade Federal Rural da Amazônia, campus de Paragominas.PA 4Helen-Kamile de Oliveira Chaves, Acadêmica de Medicina Veterinária/Ufra, Membro PETVet- SESu/MEC. Instituto da Saúde e Produção Animal, Universidade Federal Rural da Amazônia. Belém, Estado do Pará, Brasil. 4Rinaldo B. Viana, Tutor Grupo PETVet SESu/MEC Prof. Dr. Instituto da Saúde e Produção Animal, Universidade Federal Rural da Amazônia. Belém, Estado do Pará, Brasil. [Type the document title] 28 funções, anormalidades e fatores que a influenciam. Campo Grande: EMBRAPA, CNPGC.1993:128. 33 Conrad JH, Mcdowell LR, Ellis GL, Loosli JK. Minerais para ruminantes em pastejo em regiões tropicais. Gainesville: University of Florida. 1985: 90. 34 Graham TW. Trace element deficiencies in cattle. The Veterinary Clinics of North America. Food Animal Practice. 199;7(1):153-215. 35 Gambling L, Mcardle HJ. Iron, copper and fetal development. Proceedings of the Nutrition Society. 2004;63:553-562.
Compartilhar