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Digestão de carboidratos em não ruminantes

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Digestão de carboidratos em não ruminantes
Em algumas espécies se inicia na boca pela enzima ptialina (amilase salivar), equídeos, aves e ruminantes não se iniciam na boca. Quebra as ligações alfa do amido. No estômago não há nenhuma enzima de quebra de carboidratos, não há ação enzimática no estômago, quando chega no duodeno há o estimulo da secretina que tem ação no pâncreas e vesícula biliar. No suco pancreático tem bicarbonato, proteases, amilase e lipase pancreática para digerir a gordura do alimento, quebra ligações alfa da glicose. Nenhuma enzima libera/quebra toda glicose, há limitações. Há também oligosacarideos. Moléculas grandes não serão absorvidas, não passam para a corrente sanguínea. Quem finaliza essa quebra de alfas são também as enzimas da membrana como maltase, isomaltase, quebram também lactose e sacarose pela lactase e sacarase. 
Passam intactos até chegarem ao intestino grosso, chegam para os microorganismo,
Equídeos- Intestino grosso: estômago pequeno, sem digestão de carboidratos na boca, a quantidade passa a capacidade do intestino delgado e ai os microorganismo começam a produzir lactato e histamina com queda do pH que causam laminite e cólicas. Utilizam 30-40% dos AGVs, digestão da celulose de 60% da eficiência dos ruminantes, baixo aproveitamento da proteína microbiana e incidência de cólicas. 
Quando chega no intestino grosso há menor quantidade de nutrientes pois já foi utilizado/absorvido. 
Coelhos- Principal local é o intestino delgado, há separação da fibra de acordo com suas características no ceco onde a fibra mais leve (de menor qualidade) vai para o colon para formar as fezes, as de melhor qualidade/pesadas absorvem mais água e são acumuladas no cecon e produzem o cecontrofo onde há também microorganismos, permite um tempo maior de ação desses microorganismos na fibra. Fibras de pior qualidade formam fezes duras e as de melhor qualidade forma fezes mais moles e os coelhos se voltam para o anus e ingerem esse cecotrofo e o ph ácido destrói o cecotrofo fazendo com que aja absorção e o animal aproveita. Geralmente ocorre no final da noite início do amanhecer.
Digestão de carboidratos em ruminantes
É um processo fermentativo realizado pelas bactérias, com finalidade de gerar energia para o organismo, pela geração de glicose - piruvato - ATP. 80% de energia vem dos AGVs depois das rotas metabólicas. 
O piruvato gera formato que se dissosia formando CO2 e H2, substratos para o CH4. O piruvato também forma Acetil-CoA que forma Acetato, vai para o fígado e se transforma em gordura. na lipogenêse. A produção de acetato produz mais metano, animais que consomem mais volumoso.
Rota da metanogenese- Arqueobactérias pegam Co2 e o H2 para formar o metano e água, produzido no rúmen e liberado junto com os gases da respiração, o confinamento oferece mais grãos e com isso há uma menor taxa de liberação do metano pois prioriza a rota do proprionato.
Proprionato- Produzido por 2 rotas que dependem do pH do ruminal.
 ph neutro de 6,9 pH ácido, acidose
O proprionato será absorvido pelas papilas ruminais e no fígado é convertido a glicose.
Butirato- Utilizado como energia da mesma forma que os corpos cetônicos. Quebra gordura corporal para gerar energia, quase que todo butirato é utilizado como fonte de energia e não a glicose pelas papilas.
Acetato sempre em maior quantidade em dieta rica em volumoso e butirato em dieta de grãos, o proprionato nunca está em maior quantidade mas o acetato sempre estará em maior quantidade. O ac butírico é o que menos sofre alteração. 
A relação forragem/ concentrado permite mais nutrientes e/ou corrigir possíveis nutrientes deficitários na pastagem, permite explorar o mérito genético dos animais de grande produção o problema é quando os limites normais são extrapolados. Permite inserir mais nutrientes e/ou corrigir possíveis nutrientes deficitários na pastagem. Permite explorar o mérito genético dos animais de grande produção. O problema se dá quando os limites normais são extrapolados. 
Se o acetato for reduzido, reduz o CO2 e hidrogênio para as arqueobactérias produzirem metano e elas não gostam dessa acidez, nem protozoários e fungos. Na glândula mamária inibe a gordura do leite. Em proporções onde o concentrado está acima de 75% o animal está em acidose. 
Vacas leiteiras não podem ser gordas e nem armazenar gordura corporal, elas têm que focar o metabolismo para a produção de leite. 
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