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Tatiane_Pneumática_Hidráulica

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LICEU BRAZ CUBAS 
 
 
 
 
 
 
 
TATIANE DOS SANTOS SILVA 
 
 
 
 
PNEUMÁTICA / HIDRÁULICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mogi das Cruzes – SP 
2020 
 
 
LICEU BRAZ CUBAS 
 
 
 
TATIANE DOS SANTOS SILVA 
 
 
 
 
 
PNEUMÁTICA / HIDRÁULICA 
 
 
 
 
Trabalho para alunos de DP e adaptação do Curso Técnico em 
Mecânica como requisito para obtenção de notas bimestrais. 
Orientador: Prof. Luiz Kubo. 
 
 
 
 
Mogi das Cruzes – SP 
2020 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1 
2. DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 6 
2.1. Sistema de ar comprimido e tratamento de ar comprimido ................................... 6 
2.2. Válvulas direcionais e elementos auxiliares ........................................................ 14 
2.3. Atuadores pneumáticos e cilindros de ação simples .......................................... 17 
2.4. Motores pneumáticos .......................................................................................... 21 
2.5. Eletropneumática e eletromagnetismo ................................................................ 24 
3. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 31 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 32 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Aplicação da hidráulica em equipamentos agrícolas .................................. 2 
Figura 2 - Aplicação hidráulica em aviões ................................................................... 2 
Figura 3 - Símbolos utilizados em esquemas de pneumática e hidráulica .................. 3 
Figura 4 - Comparativo hidráulica x pneumática ......................................................... 4 
Figura 5 – Compressibilidade ...................................................................................... 7 
Figura 6 – Elasticidade ................................................................................................ 8 
Figura 7 – Difusabilidade ............................................................................................. 8 
Figura 8 – Expansabilidade ......................................................................................... 8 
Figura 9 - Representação de um experimento que evidencia a diferença de peso entre 
o ar frio e quente ......................................................................................................... 9 
Figura 10 - Camadas gasosas da atmosfera............................................................... 9 
Figura 11 - Instalação central de ar comprimido ....................................................... 10 
Figura 12 - Compressor de deslocamento positivo ................................................... 11 
Figura 13 - Compressor dinâmico ............................................................................. 11 
Figura 14 - unidade de conservação do sistema de ar comprimido .......................... 12 
Figura 15 - Atuadores de válvulas direcionais ........................................................... 15 
Figura 16 - Exemplo de válvula direcional hidráulica ................................................ 15 
Figura 17 - Tipos de válvula direcional pneumática .................................................. 16 
Figura 18 - Atuadores pneumáticos .......................................................................... 18 
Figura 19 - Esquema de cilindro de simples ação ..................................................... 18 
Figura 20 - Esquema de cilindro de dupla ação ........................................................ 19 
Figura 21 - Atuadores pneumáticos .......................................................................... 19 
Figura 22 - Símbolo do motor pneumático ................................................................ 21 
Figura 23 - Motores de pistão.................................................................................... 22 
Figura 24 - Motor pneumático de palheta .................................................................. 23 
Figura 25 - Motor por engrenagem ............................................................................ 23 
Figura 26 – Botoeiras ................................................................................................ 25 
Figura 27 - Indicador luminoso .................................................................................. 25 
Figura 28 - Chave de fim de curso ............................................................................ 26 
Figura 29 - Sensores de proximidade ....................................................................... 26 
Figura 30 - Tipos de relés ......................................................................................... 27 
Figura 31 - Contadores de potência .......................................................................... 28 
 
 
Figura 32 - Válvula solenoide .................................................................................... 28 
 
 
 
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
De acordo com Agostini (2009), os três métodos de transmissão de 
potência no âmbito comercial são: a mecânica, a elétrica e a fluídica. A mais 
antiga e mais conhecida é a mecânica, que atualmente se provê de 
engrenagens, cames, correias, polias, molas e outros elementos. Com os 
tempos modernos, surgiu a elétrica e com ela, os geradores, motores elétricos, 
condutores e vários outros componentes, viabilizando a transmissão de energia 
entre longas distâncias. A terceira, a fluídica, possivelmente se originou há 
milhares de anos antes de Cristo, tendo como marco inicial, o uso da potência 
fluída em uma roda d’água. Já a aplicação de fluído sob pressão é mais recente, 
surgindo após a primeira guerra mundial. 
 
A automação industrial depende de várias tecnologias, entre elas a 
pneumática e a hidráulica, que são duas das principais formas de gerar 
o movimento das máquinas. A hidráulica e a pneumática estão 
presentes deste a mais simples forma de substituição do esforço 
muscular do trabalho, como os movimentos da cadeira de um dentista, 
até o posicionamento dos complexos movimentos de um carro de 
combate blindado, um grande avião comercial ou de uma máquina de 
embalagens. Assim a hidráulica e a pneumática são uma parte da 
automação industrial, que deverá ser associada ao movimento gerado 
por motores elétricos, operando através dos movimentos gerados por 
um operador (controle manual) ou por um controlador de processos 
apoiado por sensores. (PAVANI; 2010; p. 9) 
 
Para Negri (2001), os princípios da mecânica dos fluidos compressíveis e 
incompressíveis, que norteiam o desenvolvimento de componentes e circuitos, 
são aplicados através dos sistemas hidráulicos e pneumáticos. Porém, os estudo 
a automação e controle reúne áreas como a lógica Booleana, a Teoria de 
controle, a metrologia e a mecatrônica, e possuem referências diretas com a 
hidráulica e pneumática. 
Pavani (2010) afirma que na junção hidráulica e pneumática, a primeira é 
caracterizada pela força, precisão de movimento e custos elevados de seus 
componentes e a segunda, pela velocidade, facilidade de instalação e custos 
relativamente baixos. Essa dupla tem como ponto mais importante, os 
movimentos retilíneos obtidos pelos cilindros pneumáticos que se transformam 
em movimento pendular semicirculares e até circulares com configurações 
especiais e acessórios. 
2 
 
Segundo Negri (2001), a fabricação de máquinas e definição de 
processos se originam para cumprir diversos objetivos na produção de peças, 
embalagem de produtos, preparação de substâncias, transporte entre estações 
de trabalho, por exemplo. Todos esses são constituídos de ações mecânicas 
que produzem movimentos lineares ou rotativos. 
Um exemplode aplicação da hidráulica são as máquinas injetoras, que 
necessitam de atuações para injeção de matéria-prima e para abertura e 
fechamento do molde. Conforme representado na Figura 1, a hidráulica também 
é utilizada em máquinas agrícolas, pois junto à pneumática, são de uso não 
apenas na indústria. Em aviões, mostrado na Figura 2, ônibus, caminhões, 
tratores e automóveis são aplicadas em acionamento, direção e posicionamento 
de implementos. 
 
 
Figura 1 - Aplicação da hidráulica em equipamentos agrícolas 
Fonte: Sistemas hidráulicos e pneumáticos para automação e controle (2001, p.3) 
 
 
Figura 2 - Aplicação hidráulica em aviões 
Fonte: Sullivan (1998) 
3 
 
Segundo Negri (20001), as válvulas que comandam os atuadores 
hidráulicos e pneumáticos podem ser eletro-hidráulicas ou eletropneumáticas, e 
permitem que haja interface com sinais elétricos oriundos de botões ou CLPs 
(Controladores Lógicos Programáveis). A tecnologia de atuação depende de 
fatores tais como o custo, as condições ambientais, a mantenabilidade e a 
confiabilidade. 
Conforme Borges, Neto, Almeida e Oliveira (2000-2019), circuito é a união 
de várias válvulas e pistões através de tubulações, com a finalidade de realizar 
determinada tarefa. Esses circuitos podem ser pneumáticos ou hidráulicos e são 
representados em desenhos simples com símbolos, chamados de diagramas ou 
esquemas, que possibilitam entendem o funcionamento do mesmo. 
 
 
Figura 3 - Símbolos utilizados em esquemas de pneumática e hidráulica 
Fonte: Telecurso 2000 
 
A grande vantagem da utilização da energia hidráulica consiste na 
facilidade de controle da velocidade e inversão, praticamente 
instantânea, do movimento. Além disso, os sistemas são auto 
lubrificados e compactos se comparados com as demais formas de 
transmissão de energia. As desvantagens dos sistemas é que se 
comparados com a eletricidade, por exemplo, os sistemas têm um 
rendimento baixo, de modo geral em torno de 65%, principalmente 
devido a perdas de cargas e vazamentos internos nos componentes. 
A construção dos elementos necessita de tecnologia de precisão 
encarecendo os custos de produção. (AGOSTINI; 2009, p.1) 
 
 A Parker (2007), informa que as vantagens da pneumática são: 
 O incremento da produção través de um investimento relativamente 
pequeno. 
 A redução dos custos operacionais através da rapidez nos movimentos 
pneumáticos e da redução das operações repetitivas feitas pelos operadores que 
contribuem para o aumento do ritmo de trabalho e da produtividade e, 
consequentemente, reduz o custo operacional. 
4 
 
 A robustez dos componentes pneumáticos que os torna relativamente 
insensíveis a vibrações e golpes, permitindo que ações mecânicas do próprio 
processo sirvam de sinal para as diversas sequências de operação e facilitam 
sua manutenção. 
 A facilidade de introdução dos componentes através de pequenas 
modificações nas máquinas convencionais, aliadas à disponibilidade de ar 
comprimido. 
 A exposição à ambientes hostis que contém poeira, atmosfera corrosiva, 
oscilações de temperatura, umidade, submersão em líquidos, geralmente não 
prejudicam os componentes pneumáticos, quando projetados para esta 
finalidade. 
 A facilidade de manipulação, pois os controles pneumáticos não 
necessitam de operários com grande conhecimento técnico. 
 A segurança, pois geralmente atuam com pressões moderadas, o que os 
tornam seguros contra possíveis acidentes com o próprio equipamento ou com 
as pessoas que o operam. 
 A redução do número de acidentes, visto que os controles pneumáticos 
reduzem a incidência de fadiga, que por sua vez, favorece acidentes ocorridos 
devido à trabalho repetitivos. 
A Figura 3 descreve um comparativo entre a hidráulica e a pneumática. 
 
 
Figura 4 - Comparativo hidráulica x pneumática 
Fonte: Sistemas hidráulicos industriais (2009) 
5 
 
Este trabalho explana o conhecimento dos movimentos lineares e 
rotativos, associado ao uso de fluídos hidráulicos (o óleo) e pneumáticos (ar 
comprimido), bem como as relações da física que permitem os comandos 
manuais e, a interligação com os comandos elétricos. Essas relações 
possibilitam o controle de sistemas automatizados e junção aos elementos de 
alta tecnologia, os robôs industriais, que podem realizar os serviços perigosos, 
repetitivos e de alta precisão sem a presença do ser humano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
 
2.1. Sistema de ar comprimido e tratamento de ar comprimido 
 
A pneumática “é a ciência que estudo as propriedades físicas do ar e de 
outros gases. Na prática, podemos dizer que a pneumática é uma técnica em 
que o ar comprimido e empregado como principal elemento de trabalho.” (FILHO; 
2000-2019; p.6) 
Conforme a Parker (2007), o ar comprimido vem sendo cada vez mais 
aplicado não só na indústria, mas também na água e na energia elétrica para 
racionalizar o trabalho. Da Vinci já dominava em utilizava o ar em diversos 
eventos, mas foi após a segunda metade no séculos XIX que ele passou a ser 
utilizado na indústria. Atualmente, controlar o ar sustenta os melhores graus de 
eficiência, de modo que as tarefas não sofrem fadiga, há maior segurança no 
trabalho e o tempo, as ferramentas e os materiais são economizados. 
Para Pavani (2011), o ar comprimido se tornou indispensável e pode ser 
encontrado em segmentos, tais como: 
 Automotivo: freios, acionamentos de portas de ônibus; 
 Indústria em geral: movimento, prensamento, elevação, transformação e 
controle; 
 Transporte naval: comando de válvulas, sinais sonoros. 
 Indústria química e petroquímica: controle de fluidos, acionamentos em 
áreas classificadas; 
 Área médica/dentária: máquinas para cirurgia, furadeiras dentárias, 
técnicas de vácuo 
Segundo Filho (2000-2019), as características positivas do ar comprimido 
são a facilidade de transporte, a possibilidade de armazenamento em 
reservatórios, a insensibilidade às oscilações de temperatura, os fatos de não 
ser inflamável, não ser poluente e alcançar altas velocidades de trabalho. Em 
contrapartida, o ar comprimido: requer boa preparação visto que as impurezas e 
a umidade devem ser evitadas por desgastar os elementos; não mantem a 
velocidade dos pistões uniforme e constante; é econômico somente até 
7 
 
determinado grau de potência e se limita pela pressão de trabalho normal de 7 
bar na atmosfera absoluta; provoca ruídos quando há escape de ar; é uma fonte 
cara de energia. 
 
Quando se estudam os sistemas pneumáticos, que utilizam ar 
comprimido, o fluido é tratado como não viscoso, isto é, não é requerido 
nenhum esforço para movimentar uma placa em relação à outra 
independentemente da velocidade desta placa. Por sua vez, é 
fundamental incluir o efeito da compressibilidade para o 
dimensionamentos das válvulas, cilindros e motores. (NEGRI; 2001; p. 
15) 
 
Pavani (2010), descreve o ar como insípido, inodoro e incolor, sendo de 
fácil percepção através dos ventos, aviões e pássaros que nele flutuam e se 
movimentam e quando impacta sobre o corpo humano. O autor conclui que o ar 
tem existência real, concreta e ocupa lugar no espaço. 
No estudo do ar para fins de trabalho, são consideradas propriedades 
físicas descritas pela Parker (2007) como: 
 Compressibilidade: é a característica de redução de volume que o ar 
apresenta, ao ser colocado em um recipiente com determinado volume e depois, 
receber a aplicação de uma força externa. Esta é representada na Figura 5. 
 
 
Figura 5 – Compressibilidade 
Fonte: Parker Training (p. 6) 
 
 Elasticidade: é a característica contrária à compressibilidade, que faz com 
que o ar retorne ao seu volume inicial após interrupção da aplicação da forma 
externa, representada na Figura 6. 
 
8 
 
 
Figura 6 – Elasticidade 
Fonte: Parker Training (p. 6) 
 
 Difusabilidade: propriedade que confere ao ar a possibilidadede se 
misturar à qualquer meio gasoso não saturado, representada na Figura 7. 
 
 
Figura 7 – Difusabilidade 
Fonte: Parker Training (p. 6) 
 
 Expansabilidade: é a propriedade que permite que o ar ocupe todo o 
volume do recipiente no qual é inserido, adquirindo seu formato, representada 
na Figura 8. 
 
 
Figura 8 – Expansabilidade 
Fonte: Parker Training (p. 6) 
 
9 
 
A Parker (2007) também afirma que o assim como toda matéria concreta, 
o ar possui peso, sendo que o ar quente é menos denso que o frio, representado 
na Figura 9. 
 
 
Figura 9 - Representação de um experimento que evidencia a diferença de peso entre o ar frio 
e quente 
Fonte: Parker Training (p. 7) 
 
Borges, Neto, Almeida e Oliveira (2000-2019) afirmam que as camadas 
superiores da atmosfera são menos densas que as inferiores, concluindo que o 
ar comprimido seja mais pesado do que o ar à condição de pressão normal ou 
atmosférica. As camadas gasosas da atmosfera são representadas na Figura 
10. 
 
 
Figura 10 - Camadas gasosas da atmosfera 
Fonte: Telecurso 2000 (p. 21) 
10 
 
Para a produção de ar comprimido serão necessários compressores, 
os quais comprimem o ar para a pressão de trabalho desejada. Na 
maioria dos acionamentos e comandos pneumáticos se encontra, 
normalmente, uma estação central de distribuição de ar comprimido. 
Não é necessário calcular e planejar a transformação e transmissão da 
energia para cada consumidor individual. A instalação de compressão 
fornece o ar comprimido para os devidos lugares através de uma rede 
tubular. Já, ao projetar uma instalação, devem ser consideradas a 
ampliação e aquisição de outros aparelhos de ar comprimido. (FILHO; 
2000-2019; p.11) 
 
A Figura 11 retrata o esquema de uma instalação central de ar 
comprimido. 
 
 
Figura 11 - Instalação central de ar comprimido 
Fonte: Apostila de pneumática (p. 11) 
 
 Para Filho (2000-2019), se deve dar importância ao grau de pureza do ar, 
pois quando limpo, este garante longa vida útil à instalação. Deve-se considerar 
também a escolha correta dos compressores. 
De acordo com Borges, Neto, Almeida e Oliveira (2000-2019), os circuitos 
pneumático ou hidráulico podem ser interpretados por cores que identificam 
linhas e equipamentos, além do que está ocorrendo com o mesmo ou qual a 
função que este desenvolverá. Segundo eles, as cores utilizadas pela American 
National Standard Institute (ANSI) são: 
 Vermelho: que indica compressor e pressão de alimentação, pressão 
normal do sistema. 
 Violeta: que indica pressão do sistema de transformação de energia 
intensificada, como no intensificador de pressão. 
11 
 
 Laranja: indica a linha de comando, pilotagem ou a pressão básica 
reduzida em pilotagem de uma válvula, por exemplo. 
 Amarelo: indica a restrição no controle de passagem do fluxo, por exemplo 
em válvula de controle do fluxo. 
 Azul: indica fluxo em descarga, escape ou retorno como na exaustão para 
a atmosfera. 
 Branco: representa o fluido inativo na armazenagem, por exemplo. 
 Verde: indica sucção ou linha da drenagem em sucção do compressor, 
por exemplo. 
Para a Parker (2007), compressores são máquinas que elevam a pressão 
de um certo volume de ar, aceito nas condições atmosféricas, até uma 
determinada pressão, exigida na execução dos trabalhos realizados pelo ar 
comprimido. Estes podem ser de deslocamento positivo ou dinâmico, Figura 12 
e 13, respectivamente. 
 
 
Figura 12 - Compressor de deslocamento positivo 
Fonte: Cola da Web 
 
 
Figura 13 - Compressor dinâmico 
Fonte: Comandos pneumáticos e hidráulicos (2010) 
 
12 
 
A unidade de condicionamento de ar é indispensável em qualquer tipo 
de sistema pneumático, ao mesmo tempo em que permite aos 
componentes trabalharem em condições favoráveis, prolonga a sua 
vida útil. Isto tudo é superado quando se aplica nas instalações dos 
dispositivos, máquinas, etc, os componentes de tratamento preliminar 
do ar comprimido após a tomada de ar: filtro, válvula reguladora de 
pressão e lubrificador, que reunidos formam a unidade de 
condicionamento ou lubrefil. (BORGES; NETO; ALMEIDA; OLIVEIRA; 
2000-2019; p. 61) 
 
Segundo Negri (2001), a unidade de conservação do sistema de ar 
comprimido é constituída por filtro separador, regulador de pressão e lubrificador, 
representados na Figura 14. O filtro tem a função de liberar o ar comprimido livre 
de impurezas e da água condensada, pois no seu fundo são acumuladas as 
partículas de sujeira, que devem ser removidas periodicamente, evitando o 
arraste. Com o tempo, é necessário que o filtro seja trocado. O regulador de 
pressão tem a finalidade de manter constante o consumo de ar e a pressão de 
trabalho, mesmo que haja oscilação da rede, sendo a pressão de entrada, maior 
que a de saída. Em síntese, de um lado do diafragma atua a pressão de saída, 
que quando elevada, o movimenta contra a mola que está do outro lado. 
Quanto ao lubrificador, para o autor, sua função é abastecer com 
lubrificantes os elementos pneumáticos a fim de evitar desgaste dos elementos 
móveis, mantendo mínimas as forças de atrito e reduzindo a corrosão. Este 
elemento somente funciona quando há um fluxo suficientemente forte. 
 
 
Figura 14 - unidade de conservação do sistema de ar comprimido 
Fonte: Apostila de pneumática (p. 22) 
 
Conforme Aquino (2018), no projeto de um sistema de ar comprimido, 
basicamente, é preciso identificar a qualidade do ar, a quantidade de ar e o perfil 
13 
 
de carga dos equipamentos e nível de pressão do ar comprimido nas aplicações 
dos processos de produção dentro da indústria. Esses parâmetros, estando 
ajustados, asseguram uma configuração correta, econômica e produtiva ao 
sistema de ar comprimido. 
Segundo a Parker (2007), é de grande importância que grande parte da 
água, bem como dos resíduos de óleo, sejam removidas do ar para evitar 
redução de todos os dispositivos e máquinas pneumáticas, sendo que os efeitos 
do ar comprimido contaminado são: 
 Obstrução de orifícios; 
 Desgaste de vedações; 
 Erosão nos componentes pneumáticos; 
 Redução de eficiência de produtividade da máquina; 
 Custos elevados com paradas de máquinas. 
Os sistemas pneumáticos são abertos, e após utilização do ar, este é 
liberado para a atmosfera e por vezes, está sujeito à contaminação e às 
impurezas procedentes da rede de distribuição. Grande parte dessas impurezas 
é retida durante a preparação, mas partículas pequenas ficam suspensas e são 
arrastadas pelo fluxo de ar comprimido. Nessa necessidade, a filtragem do ar 
consiste na aplicação de dispositivos capazes de reter as impurezas suspensas 
no fluxo de ar. (BORGES; NETO; ALMEIDA; OLIVEIRA; 2000-2019) 
A Parker (2007) afirma que “a presença de umidade no ar comprimido é 
sempre prejudicial para as automatizações pneumáticas, pois causa sérias 
consequências. É necessário eliminar ou reduzir ao máximo esta umidade.” Ela 
ainda informa que com os preparos corretos, é possível distribuir o ar com baixa 
e tolerável taxa de umidade. O ar úmido causa problemas ao sistema, tais como 
a necessidade de substituição de componentes pneumáticos, filtros, válvulas, 
cilindros danificados; a impossibilidade de aplicar o ar em determinadas 
operações como pintura, pulverizações; e refugos causados na produção de 
produtos. Dentre os tipos de secagem, os mais comuns são a secagem por 
refrigeração, por absorção e por adsorção. 
 
 
 
14 
 
Aquino (2017), sintetiza que “a qualidade do ar é determinada pelo grau 
de secagem e pelo nível de contaminantes (partículas e aerossóis) permitidos 
pela aplicação final.” Esse grau de qualidade depende dos equipamentos de 
secagem e filtragem utilizados. A qualidade do ar comprimido é diretamente 
proporcional ao custo para ser produzido. O custo também se eleva ao instalar 
esses equipamentos no sistema. Entretanto, a qualidade do ar varia quando o 
compressor é livre de lubrificação oil-freeou não. 
A Parker (2007) ressalta que a qualidade poderá ser obtida desde que os 
parâmetros básicos do ar comprimido estejam em operação, possibilitando 
menores índices de manutenção, maior durabilidade dos componentes 
pneumáticos, ou seja, maior lucratividade em relação à automatização efetuada. 
 
 
2.2. Válvulas direcionais e elementos auxiliares 
 
Uma válvula direcional, por sua vez, é um tipo de válvula que tem 
o objetivo, conforme seu nome indica, de direcionar o sentido do 
fluído de forma a atender as necessidades de um determinado 
circuito e garantir que certas funções sejam desempenhadas. 
Explica-se: trata-se de um tipo de válvula que irá garantir, por 
exemplo, que o fluído que saí do ponto “A” possa chegar tanto ao 
ponto “B” como ao ponto “C” e até mesmo ao ponto “D”, se assim 
for necessário. Uma válvula direcional, portanto, tem o objetivo de 
permitir que um determinado tipo de fluído possa percorrer 
diferentes caminhos dentro de um circuito, sendo capaz de alternar 
o trajeto do mesmo sempre que assim se fizer necessário. 
(GLOBAL HP, 2017) 
 
Conforme a Parker (2007), essas válvulas são constituídas de um corpo 
com passagens internas que são conectadas e desconectadas por uma parte 
móvel. A posição normal desse tipo de válvula é a que se encontram os 
elementos internos enquanto a mesma não estiver em atuação, sendo mantida 
por força de uma mola. A aplicação no circuito é responsável pela escolha do 
tipo de acionamento da válvula de controle direcional, podendo ser por força 
muscular, mecânica, pneumática, hidráulica ou elétrica. 
Ainda segundo o fabricante, o carretel da válvula direcional pode estar em 
um ou outra posição extrema e é movido através de energia mecânica, elétrica, 
hidráulica, pneumática ou muscular. Quando o carretel é movido por força 
15 
 
muscular, válvula é de acionamento manual, com acionadores que podem ser 
alavancas, botões de pressão e pedais, representados na Figura 15. 
 
 
Figura 15 - Atuadores de válvulas direcionais 
Fonte: Válvulas de controle direcional (p. 75) 
 
A figura 16 representa uma válvula direcional hidráulica. 
 
 
Figura 16 - Exemplo de válvula direcional hidráulica 
Fonte: ACT Sistemas hidráulicos 
 
Nos sistemas de ar comprimido, de acordo com a Belton Pneumática, as 
válvulas direcionais têm a função de selecionar e direcionar o fluxo de ar, 
produzindo movimento ou derivando o fluxo para circuitos diferentes. O uso mais 
comuns dessas válvulas é no acionamento dos cilindros pneumáticos, mas 
16 
 
também pode estar em sistemas segurança, bloqueio, sopro expulsor etc. A 
Figura 17 representa válvulas direcionais pneumáticas. 
 
 
Figura 17 - Tipos de válvula direcional pneumática 
Fonte: https://hidraulicaepneumatica.com/como-selecionar-uma-valvula-direcional-pneumatica/ 
 
Conforme a Global HP, a válvula direcional permanece em sua posição 
de repouso até ser acionada por um dispositivo que a faz mudar para outras 
posições. Essa mudança, na maior parte das vezes, ocorre por dispositivos como 
registros, botões, alavancas e até mesmo sistemas mais modernos e 
computadorizados. 
Borges, Neto, Almeida e Oliveira (2000-2019) afirmam que as válvulas 
direcionais são classificadas de acordo com o número de posições, o número de 
vias, a vazão, o tipo de acionamento (comando), o tipo de retorno e o tipo 
construtivo da válvula. 
 
I. Número de Posições: tratada quantidade de posições diferentes 
que uma válvula direcional é capaz de assumir. Se ela for, por 
exemplo, uma válvula de 2 posições ela será capaz de ir da 
posição “A” para a posição”B” e vice-versa; II. Número de 
Vias: descreve a quantidade de conexões “úteis” que uma válvula 
tem, ou seja, a quantidade de conexões que ela será capaz de 
fazer. As conexões, por sua vez, podem ser de passagem, 
bloqueio e até mesmo ambas; III. Tipo de Acionamento: como o 
próprio nome sugere, descreve a forma como uma determinada 
válvula será ativada, com a mesma podendo ser acionada por meio 
de um botão, alavanca, pedal, piloto hidráulico ou pneumático, 
solenoide, dentre outros tipos de mecanismos; IV. Vazão: diz 
respeito a quantidade de fluído (gás ou líquido) que será capaz de 
passar pela válvula em questão; V. Retorno: descreve a forma 
como uma determinada válvula retorna a sua posição original , 
chamada de posição de repouso, após ter desempenhado sua 
função. Tal retorno pode ocorrer por meio de mola, solenoide ou 
uma série de outros mecanismos. (GLOBAL HP, 2017) 
17 
 
Para Borges, Neto, Almeida e Oliveira (2000-2019), os acionamentos 
oriundos da combinação entre válvulas são classificados como servo-piloto, 
comando prévio e indireto. Ocorre que, quando é realizado o acionamento (pré-
comando) da válvula principal, responsável pela execução da operação, esta é 
alimentada e realizará o comando dos conversores de energia. As válvulas de 
pré-comando são geralmente elétricas (solenóides), pneumáticas (piloto), 
manuais (botão), mecânicas (came ou esfera), descritas como: 
 Solenóide e piloto interno: havendo energização do solenóide, o campo 
magnético criado desloca o induzido, liberando o piloto interno X, que realiza o 
acionamento da válvula. O suprimento de fluido para atuação da válvula é 
provido através de um canal que está ligado ao orifício número “1” da válvula. 
 Solenóide e piloto externo: semelhante ao anterior, porém a pressão do 
piloto é suprida externamente. O fluido do piloto externo poderá ser diferente do 
fluido que passa pela válvula. É utilizada quando o fluido que entra pelo orifício 
número 1 é de baixa pressão (menor do que 2,5 Bar). A troca de posição da 
válvula pode ser efetuada através do botão para acionamento muscular. 
 Solenóide e piloto ou botão: a válvula principal pode ser conduzida por 
meio da eletricidade, que cria um campo magnético e causa o afastamento do 
induzido do assento, liberando a pressão que aciona a válvula. Seu acionamento 
pode ser através do botão que despressuriza a válvula internamente. Acionar o 
botão conjugado ao elétrico é importante para permitir testar o circuito, sem 
energizar o comando elétrico, permitindo continuidade de operação quando faltar 
energia elétrica. 
 
 
2.3. Atuadores pneumáticos e cilindros de ação simples 
 
Atuadores pneumáticos, representados na Figura 18, são responsáveis 
pela execução do trabalho realizado pelo ar comprimido, e se dividem em 
lineares e rotativos. Estes dispositivos são conversores de energia, ou seja, 
convertem a energia contida no ar comprimido em trabalho. (BORGES; NETO; 
ALMEIDA; OLIVEIRA; 2000-2019) 
 
18 
 
 
Figura 18 - Atuadores pneumáticos 
Fonte: DJP Automação 
 
Os atuadores pneumáticos podem ser de simples ação ou de dupla 
ação. Conforme a BONGAS, os atuadores de simples ação, representados na 
Figura 19, possuem molas encapsuladas em seu interior, que atuam no 
movimento de abertura ou de fechamento. Nesse caso, o ar comprimido 
movimenta o mecanismo somente em um dos sentidos, comprimindo as molas 
que, após o encerramento do trabalho da energia pneumática, voltam ao seu 
estado original distendido. As características desses atuadores são consumo de 
ar num sentido; forças de avanço reduzida (em 10%) devido à mola; maior 
comprimento e cursos limitados; e baixa força de retorno (devido à mola). 
 
 
Figura 19 - Esquema de cilindro de simples ação 
Fonte: Comandos pneumáticos e hidráulicos (2010, p.73) 
 
19 
 
Ainda segundo a empresa, os atuadores de dupla ação, chamados Ar/Ar, 
representados na Figura 20, utilizam a energia pneumática do ar comprimido 
para movimentar o mecanismo em ambos sentidos, para abertura e fechamento. 
Suas características são: atuação de força nos dois sentidos, mas com força de 
avanço maior do que a de retorno e não permissão de cargas radiais na haste. 
Este atuador pode ser Linear ou Rotativo. 
 
 
Figura 20 - Esquema de cilindro de dupla ação 
Fonte: Comandos pneumáticos e hidráulicos(2010, p.73) 
 
Segundo a Master Tecnologia Industrial, fabricante de atuadores 
pneumáticos, estes dispositivos possibilitam movimento à sistemas de 
automação em máquinas e processos, e são uma opção mais simples e barata, 
se comparada com os atuadores elétricos ou hidráulicos. Os atuadores se 
classificam de acordo com suas aplicações e são divididos em rotativos, para 
automatizar válvulas de processo, e lineares para aplicações de automação 
industrial. Ambos são representados na Figura 21. 
 
 
Figura 21 - Atuadores pneumáticos 
Fonte: MTI Brasil 
 
20 
 
Os atuadores lineares são indicados para a atuação de válvulas do tipo: 
globo, guilhotina, gaveta, entre outras, sendo feitos de componentes que 
convertem a energia pneumática em movimento linear ou angular, sendo 
representados pelos cilindros pneumáticos. A aplicação também depende da 
natureza dos movimentos, velocidade, força, curso. Já os atuadores rotativos, 
são indicados para a atuação de válvulas do tipo: borboleta, de esfera, macho, 
entre outras, e são responsáveis por converter a energia pneumática em 
momento torsor contínuo ou limitado, e são mais conhecidos como motores 
pneumáticos e oscilantes. 
 Como vantagens dos atuadores pneumáticos, Souza (2020) descreve: 
 Componente: simplicidade de seus componentes e de seu design, 
facilmente encontrados no mercado à um custo relativamente baixo. 
 Cargas pesadas: toleram cargas pesadas e, portanto, são bastante 
usados em diversas aplicações. 
 Alta força e velocidade: se utilizados em aplicações de controle de 
movimento linear, onde não se requer alta precisão, oferecem alta força e 
velocidade, o que é difícil de encontrar em qualquer outro atuador, exceto nos 
hidráulicos. 
 Fácil acessibilidade da fonte: sistemas pneumáticos necessitam do ar 
como uma fonte importante de atuação e este fluido é de fácil disponibilidade. 
 Canalização fácil: Além de ser abundante no meio ambiente, o ar também 
pode ser facilmente canalizado e direcionado de um lugar para outro. 
 Segurança no uso: são seguros, pois não apresentam risco de faíscas em 
ambientes explosivos, ao contrário dos atuadores elétricos. 
 Armazenamento fácil: por conterem apenas gases comprimidos, podem 
ser armazenados mesmo na ausência de eletricidade ou energia. 
 Tecnologia limpa: são menos propensos à contaminação, devido ao uso 
de ar, que é livre de substâncias químicas nocivas. Esses atuadores são 
bastante utilizados nas indústrias alimentícia e farmacêutica. 
 Não apresenta problema de superaquecimento: não sobreaquecem com 
uso excessivo, favorecendo aplicações que exigem longo tempo de uso. 
 Substituto econômico: é considerado uma ferramenta econômica para 
sistemas devido à facilidade de instalação e manutenção, por ser de baixo custo. 
https://bongas.com.br/valvulas-borboleta-o-que-e-tipos-funcionamento-e-aplicacoes/
https://bongas.com.br/de-esfera-tipos-funcionamento-aplicacoes/
https://bongas.com.br/atuador-pneumatico-principais-aplicacoes-industriais
https://bongas.com.br/atuador-pneumatico-principais-aplicacoes-industriais
21 
 
 Alta durabilidade: podem suportar facilmente pressões constantes quando 
comparados com os outros tipos de atuadores. 
 
 
2.4. Motores pneumáticos 
 
Segundo Filho (2000-2019), o motor pneumático (a ar) converte a energia 
do ar comprimido em trabalho mecânico, ao expandir esse o ar, através de 
movimento linear ou rotativo. O movimento linear se origina de um diafragma ou 
atuador de pistão e, o rotativo, se origina de um motor pneumático do tipo pás, 
um motor a ar do pistão, uma turbina a ar ou um motor tipo engrenagem. Os 
motores pneumáticos são classificados como motores de pistão, de palhetas, de 
engrenagens e turbo-motores. 
Para a Artecni, as indústrias que utilizam motores pneumáticos precisam 
de elementos que permitam seu controle. Em alguns casos, a regulagem de 
vazão e de pressão do ar comprimido ou o direcionamento de seu fluxo são 
indispensáveis para a excelência do processo, e esses controles dependem de 
acessórios dos quais, podemos destacar as válvulas direcionais, de bloqueio, de 
pressão e de fluxo. Essas válvulas podem também bloquear o ar comprimido 
(comando abre/fecha). 
Os motores pneumáticos, simbolizado na Figura 22, podem ser do tipo: 
motores de êmbolos radiais, motores de êmbolos axiais, motores de palhetas e 
motores de engrenagens. As qualidades que caracterizam os motores 
pneumáticos são: Valor muito baixo para a razão peso/potência, pelo que são 
motores muito leves, o que os torna indicados para máquinas ferramentas 
portáteis; Segurança elevada relativamente a ambientes de trabalho adversos, 
nomeadamente atmosferas explosivas, sujas, muito quentes ou húmidas. 
(FILHO, 2000-2019) 
 
 
Figura 22 - Símbolo do motor pneumático 
Fonte: Introdução aos sistemas pneumáticos (p. 2) 
22 
 
Os motores de pistão são divididos em motores de pistão radial e axial, 
representados na Figura 23. Os pistões atuam em movimento inverso, através 
de uma viela, acionando o eixo do motor pelo ar. A utilização de vários cilindros 
garante movimentos sem golpes ou vibrações. A capacidade dos motores 
depende da pressão da entrada, do número de pistões, da área dos pistões e do 
curso dos mesmos. A rotação máxima é de 5000 rpm, podendo ser à direita ou 
à esquerda. (FILHO, 2000-2019) 
 
 
Figura 23 - Motores de pistão 
Fonte: Danfoss 
 
Segundo a Artecni, “os motores pneumáticos de palhetas atende 
aplicações em locais onde não é possível o acionamento de máquinas por 
energia elétrica, devido à ausência de eletricidade.” Um exemplo de seu uso, por 
ser de acionamento por ar comprimido, é na mineração em locais de difícil 
acesso e sem fornecimento de energia elétrica. Parafusar, furar, movimentar 
talhas e esteiras transportadoras, acionar misturadores e agitadores para baldes, 
tanques e contêineres, acionar escovas para limpeza de tubos, movimentar 
mesas giratórias, acionar equipamentos Airless e salas de pintura, são algumas 
das aplicações desse tipo de motor em indústrias farmacêuticas, alimentícias, de 
papel e celulose, automotivas, etc. 
Para Filho (2000-2019), o motor rotativo de palhetas, representado na 
Figura 24, é reversível, ou seja, tem rotação à direita e à esquerda. O motor 
possui duas roscas, uma para entrada e outra para saída de ar e, ao trocar a 
entrada de ar, é possível reverter o giro do eixo para o outro lado. 
23 
 
 
Figura 24 - Motor pneumático de palheta 
Fonte: Artecni 
 
Conforme a Aerotech, os motores pneumáticos por engrenagens, 
representados na Figura 25, podem ser com caixas de engrenagens helicoidais, 
coaxiais e planetárias, que são montadas diretamente nos motores da aleta, o 
que os torna compactos e bem protegidos contra influências externas. Filho 
(2000-2019) complementa que a geração do momento torsos ocorre nesse tipo 
de motor pela pressão do ar contra os flancos dos dentes do conjunto de 
engrenagens. Uma das engrenagens é fixada no eixo do motor e a outra é livre 
no outro eixo. 
 
 
Figura 25 - Motor por engrenagem 
Fonte: Aerotech 
 
 “Os turbo-motores somente podem ser empregados para trabalhos leves. 
O campo de rotação, porém é muito amplo (em equipamentos dentários de 
500000 rpm).” (FILHO, 2000-2019, p. 59-60) 
 
24 
 
2.5. Eletropneumática e eletromagnetismo 
 
Para Bruno e Barbosa (2010-2020), a eletropneumática é definida como 
sendo a combinação entre a energia pneumática e a energia elétrica. Quando 
os sistemas pneumáticos são substituídos por sistemas eletropneumáticos, há 
maiores vantagens que envolvem a velocidade de transmissão, as perdas e a 
segurança. 
De acordo com o site Saber Elétrica, a eletropneumática está associada 
com à geração, controle e transmissão de potência através de fluídos 
pressurizados, que permitem controlar forças e movimentos mediante a 
interação entre a energia elétrica e a energia pneumática. A junçãoentre essas 
duas grandezas, é essencial à automação industrial, a eletricidade e 
a pneumática e os principais elementos eletropneumáticos são os elementos de 
entrada de sinais elétricos, os elementos de processamento de sinais e os 
elementos de saída de sinais elétricos. 
 
Os circuitos eletropneumáticos são esquemas de comando e 
acionamento que representam os componentes pneumáticos e 
elétricos empregados em máquinas e equipamentos industriais, bem 
como a interação entre esses elementos para se conseguir o 
funcionamento desejado e os movimentos exigidos do sistema 
mecânico. Enquanto o circuito pneumático representa o acionamento 
das partes mecânicas, o circuito elétrico representa a seqüência de 
comando dos componentes pneumáticos para que as partes móveis 
da máquina ou equipamento apresentem os movimentos finais 
desejados. (PARKER; 2001, p. 63) 
 
Em síntese, há quatro métodos de construção de circuitos 
eletropneumáticos, sendo eles: 
 Intuitivo; 
 Minimização de contatos ou sequência mínima; 
 Maximização de contatos ou cadeia estacionária; 
 Lógico. 
Segundo Brandão (2017), para utilizar ambas formas de energia 
simultaneamente, o que caracteriza os circuitos mistos, é necessário o uso de 
componentes de entrada e de saída de sinais elétricos, além dos componentes 
pneumáticos em si. Segundo Bruno e Barbosa (2010-2020), esses componentes 
podem ser: 
25 
 
 Botoeiras: representadas na Figura 26, são chaves elétricas de 
acionamento manual e que apresentam, geralmente, um contato aberto e outro 
fechado. De acordo com o tipo de sinal a ser enviado ao comando elétrico, as 
botoeiras são caracterizadas como pulsadoras ou com trava. 
As botoeiras pulsadoras só acionam seus contatos mediante a ação 
externa do operador, que quando se encerra, retorna à posição inicial. As 
botoeiras com trava mudam de estado frente a ação do operador, mas só 
retornam à posição anterior quando novamente acionadas. A botoeira com trava, 
acionada por botão do tipo cogumelo geralmente vermelho, é geralmente 
utilizada como botão de emergência para o desligamento de circuitos elétricos 
em urgências. 
 
 
Figura 26 – Botoeiras 
Fonte: Eletropneumática (2010-2020, p.3) 
 
 Indicadores luminosos: representados na Figura 27, “são elementos 
luminosos que sinalizam um status On/Off.” (BRANDRÃO; 2017, p. 87) 
 
 
Figura 27 - Indicador luminoso 
Fonte: Eletropneumática (2017, p. 87) 
 
 Chaves de fim de curso: representadas na Figura 28, “são comutadores 
elétricos e entrada de sinais, só que acionados mecanicamente.” (BRUNO; 
26 
 
BARBOSA; 2010-2020; p.8) O posicionamento dessas chaves se localiza no 
decorrer do percurso dos cabeçotes móveis das máquinas e equipamentos ou 
nas hastes de cilindros hidráulicos e pneumáticos. 
 
 
Figura 28 - Chave de fim de curso 
Fonte: Eletropneumática (2017, p. 87) 
 
 Sensores de proximidade: representados na Figura 29, emitem sinais 
elétricos e são posicionados no decorrer do percurso de cabeçotes móveis de 
máquinas e equipamentos industriais, e também nas hastes de cilindros 
hidráulicos e/ou pneumáticos. O acionamento não depende de contato físico 
com as partes móveis dos equipamentos, bastando apenas que estas partes se 
aproximem dos sensores a uma determinada distância. São utilizados os 
sensores capacitivos, indutivos, ópticos, magnéticos, ultra-sônicos, de pressão, 
volume e temperatura. 
 
 
Figura 29 - Sensores de proximidade 
Fonte: Electro Automação Industrial 
27 
 
Além desses elementos, ainda se tem a necessidade de utilizar 
componentes de processamento de sinais elétricos que analisam informações 
enviadas ao circuito pelos elementos de entrada, de modo que em sua 
combinação, favorecem o comportamento final do comando elétrico. 
 
Os relés auxiliares são chaves elétricas de quatro ou mais contatos, 
acionadas por bobinas eletromagnéticas operadas por diferentes 
possíveis níveis de tensão, mais freqüentemente se utilizam bobinas 
operadas a 24Vcc, mas também existem bobinas para tensão de 
trabalho de 220Vac por exemplo. Os relés auxiliares possuem 
determinado número de contatos normalmente abertos (NA) e de 
contatos normalmente fechados (NF). (BRANDÃO; 2017; p.94) 
 
Há ainda o relé de contatos comutadores, que podem empregar as 
mesmas combinações ou ainda qualquer outra combinação desejada, e o relé 
temporizador, que possui contato comutador acionado por uma bobina com 
retardo na energização ou desenergização. (BRANDÃO; 2017) Exemplos de 
relés são mostrados na Figura 30. 
 
 
Figura 30 - Tipos de relés 
Fonte: Mundo da elétrica 
 
Os contatores de potência apresentam as mesmas de funcionamento 
dos relés auxiliares, sendo dimensionados para suportar correntes 
elétricas mais elevadas, empregadas na energização de dispositivos 
elétricos nos contatos principais. Os contatos de potência são 
referenciados por números de um só algarismo, o lado superior dos 
contatos de números ímpares constitui a entrada (tetrapolar, tripolar ou 
bipolar) da alimentação, no lado inferior dos contatos pares conecta-se 
a saída de alimentação para a carga. (BRANDÃO; 2017; p.97) 
 
Os contadores são mostrados na Figura 31. 
28 
 
 
Figura 31 - Contadores de potência 
Fonte: Eletropneumática (2017, p. 97) 
 
Por fim, outro elemento importante é a válvula solenoide, representada na 
Figura 32 e descrita por Brandão (2017) como sendo uma bobina 
eletromagnéticas que, quando energizada, gera um campo magnético capaz de 
atrair elementos com características ferrosas, comportando-se como um imã 
permanente. Essas são ação On/Off, aberta e fechada e acionadas por uma 
bobina também solenóide. Seu uso se dá em manobras em linhas (tubulações) 
de gases, vapores ou líquidos. 
 
 
Figura 32 - Válvula solenoide 
Fonte: Eletropneumática (2017, p. 98) 
 
As vantagens da eletropneumática, segundo a Saber Elétrica, são: 
Incremento da produção com investimentos relativamente pequenos; 
29 
 
 Redução dos custos operacionais; 
 Robustez dos componentes pneumáticos; 
 Facilidade de implantação; 
 Resistência a ambientes hostis; 
 Simplicidade de manipulação; 
 Segurança e redução no número de acidentes. 
 Como desvantagens ou limitações, a Saber Elétrica define que: 
 O ar comprimido necessita de uma boa preparação para realizar o 
trabalho proposto; 
 Pressão máxima de trabalho dos componentes pneumáticos de 1723,6 
Kpa, portanto as forças envolvidas são pequenas comparadas a outros sistemas; 
 Velocidades muito baixas são difíceis de serem obtidas com o ar 
comprimido devido as suas propriedades físicas; 
 O ar é um fluido altamente compressível, portanto é impossível se obter 
paradas intermediárias e velocidades uniformes. 
De acordo com Gouveia (2018), “eletromagnetismo é o ramo da física que 
estuda a relação entre as forças da eletricidade e do magnetismo como um 
fenômeno único. Ele é explicado pelo campo magnético.” 
 
Pela Lei de Faraday podemos observar que a variação do campo 
magnético produz um campo elétrico. Em 1864, o físico escocês James 
Clerk Maxwell (1831-1879) analisou o efeito inverso, ou seja se a 
variação do campo elétrico produziria uma variação do campo 
magnético. Maxwell mostrou que é possível ocorrerem situações em 
que um campo elétrico variável produz um campo magnético também 
variável, com este produzindo um campo magnético variável como o 
primeiro. (CARVALHO, 2015) 
 
Atualmente, o eletromagnetismo é utilizado, para diversas finalidades, tais 
como na construção de geradores de energia elétrica; nas radiografias, e nos 
fornos de microondas, entre outros. 
Gouveia (2018), relata que há três fenômenos eletromagnéticos, sendo 
eles: o de uma corrente elétrica, que passa por um condutor e produz um campo 
magnético ao redor do condutor, semelhante à um ímã; o de um condutor, que 
quando percorrido por corrente elétrica dentro de um campo magnético, se 
sujeita a uma força; a indução eletromagnética,que é o surgimento de uma 
corrente elétrica em um condutor fechado, inserido em um campo magnético, 
https://www.infoescola.com/fisica/campo-magnetico/
https://www.infoescola.com/fisica/campo-magnetico/
https://www.infoescola.com/fisica/campo-eletrico/
30 
 
quando sua superfície é atravessada por esse fluxo magnético e ocorre variação 
esse fluxo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
3. CONCLUSÃO 
 
O estudo da automação e controle abrange várias áreas, dentre elas, a 
pneumática e a hidráulica. Apesar de não serem técnicas tão antigas, ambas se 
tornaram usais em indústrias e produtos da atualidade. Possuem diversas 
vantagens não somente para o processo, mas para o trabalhador, como por 
exemplo a racionalização dos processos de trabalho, viabilizando a redução das 
fadigas por processos repetitivos. 
Os sistemas de controle pneumático ou hidráulico de fluidos são mais 
simples que os elétricos. Componentes simples, como uma válvula direcional, 
um regulador, e acessórios são suficientes para controlar a direção, a força e a 
velocidade do cilindro. 
O ar comprimido se tornou indispensável nos mais diferentes ramos 
industriais, pois grandes linhas de produção possuem equipamentos 
pneumáticos em suas instalações. Entretanto, não controlar a qualidade desse 
fluído pode acarretar em prejuízos para o processo. 
Este trabalho possibilitou evidenciar que os temas apresentados se auto 
relacionam e podem ser aplicados em diferentes tipos e portes de equipamentos. 
Diversos são os elementos que podem ser utilizados nos circuitos pneumáticos, 
hidráulicos e eletropneumáticos, portanto, é necessário que o profissional que 
atua no projeto, saiba os conceitos e funcionalidades básicas destes para a 
correta escolha, dimensionamento e eficiência do sistema. Com isso, também 
poderão ser obtidos ganhos financeiros e produtivos. 
 
 
 
 
 
32 
 
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