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Bençãos e Maldições causapdf

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ï BISPO ROBERTO McAIISTER
f BENÇAOS
r{ALDrçOES
SUAS CAUSAS
E
CONSEQUENCIAS
Robert McAlister
Bispo
lgreja de Nova Vida
Primeira edição
1991
ìoo
ÒF.
Direitos rcorvados pola lgroja de Nora Vida, Caixa Pçtal 2734,
Rio de Janeiro, R.J. 20.001
Todas as citações bíblicas são de A Bíblia Sagrada, Tradução na
Linguagem de Hoje, rublicada pela Sociedade Bíblica do Bragil,
1988
PRUDENCIA
Ao abordar um assuÍito tão cheio de ernoções,
é necessário tomar certas medidas de ca.utela para
o que serÍa anular o
propósito destas med itações.
desobdiência a Deus, por atos pecaminosos e por
ignorância espiritual. Coisas estas que, embora te-
nham um fundo maligno, não podem ser atribuídas
diretamente a uma intervenção demoníaca. Há
quem expulse o demônio de fumar, ao invés de en-
carar este hábito como uma tendência cainal e tra-
tar dela de maneira bíblica. Fumar faz parte de
uma vida indisciplinada e não é, portanto, conse-
qüência de uma maldição. Entretanto, quando tra-
tado como tal, não tem solução alguma.
Com um cuidado especial em não amedrontar
o leitor, nem criar uma preocupação desnecessária,
quero afirmar logo que,
zTl" lou
v
de nossas vnas. erro
um erro reduzir todas as dificuldades espirituais e
existenciais a uma maldição.
a serídade este O Brasil é r
produz toda sorte de problemas e aÌé a morte. Ten-
do verificado as conseqüências profundas de maldi'
ções lançadas sobre pessoas, em alguns países onde
eu ministrava, tais como nas Fil ipinas, na França,-
na lnglaterra e nas llhas do Caribe, eu tenho lidado
durante quase quarenta anos, com vítimas de mal-
dições, tendo por elas uma compaixão profunda,
sabendo que a única solução é o poder do nome de
Jesus Cristo.
AS CÍNCO FONTES DE MALDIçÕES
diabo
É bom lembrar a definição de uma maldição:
palavras carregadas de autoridade ou de um poder
sobrenatural gue fazem com gue as coisas aconte-
çam. Estas palavras podem fazer parte de um ritual
demoníaco ou, simplesmente, palavras despropor-
cionais carregadas de uma autoridade e pronuncia-
4
das com o fim de prejudicar, disciplinar ou ferir
uma pessoa.
Nem todas as maldições produzem o mesmo
efeito. Algumas são pesadas e levam a vítima à
morte, enquanto outras são mais leves em seu efei-
to. Assim são as
Sem jamais saber o mal que está fazendo ao
seu filho ou fiihá, um pai ou úma mãe - figuras
de autoridade - em meio a uma discusão exalta-
da, diz palavras desproporcionais que afetam a vida
do filho e lhe cria complexos e bloqueios que po-
dem-durar a vida inteira.
Seria possível gastar muito papel registrando
cada sorte de maldição relacional que afeta a vida
de um filho. "Vooê realmente é feia. Porque não
faz alguma coisa para'ser bonita como a sua irmã?"
Ou, "Vooê é tão preguiçoso que nunca será nin-
gúém na vida. É o seu irmão que faz tudo certi-
nho."
Ouantas não
palavras como, "V
auto-
com
O motivo destas palavras, certamente, não é
a fim de amaldiçoar a criança ou adolescente que
as ouve. Certamente o pai ou a mãe iria alegar
que está, apenas, tentando corrigir, íncentivar ou
disciplinar o seu filho. Mas, o efeito não é isso. Ao
contrário. É uma sentença pronunciada com con-
seqüências destrutivas que duram longos anos.
É comum uma pessoa que se acha gorda de-
mais ou magra demais; alta demais ou baixinha
demais. Ao se encarar no espelho, toma uma ati--
tude de
O índice maior de suicídios, ern todos os paÉ
ses do mundo, é entre adolescentes e universitáríos.
As pressões sociais sobre eles são tão grandes que
chegam a ser insuportáveis. As normas de beleza
quase impossíveis de serem alcançadEs, a necessida-
de de possuir as últimas coisas da moda - roupa,
sapatos, carros, enfim, os símbolos de starus -
torna a vida um caos para pessoas sensíveis. Chegar
a dizer, "Oxalá gue eu fosse mortoT não é inco
mum, e esta maldíção auto.imposta/tem uma força
muito grande.
6
PACTOS COM O DIABO
Uma grande parte das seitas ocultas é dedica-
da à obra de maldições - pessoas fazendo pactos
rituais de
operar a sua outra pessoa, ganÉar
vantagens na vida e remover o que consideram obs-
táculos à sua felicidade e sucesso.
Todos os brasileiros entendem como isto
acontece. Oferendas são preparadas, trabalhos fei-
tos, promessas juradas, dinheiro gasto para que
uma maldição seja bem lançada.
Muitas vezes, a vítima de tais maldições nem
sabe da sua existência, até que começa a dar tudo
errado em sua vida. Doenças começam a apareoer
e não têm cura nem fim. A sua sorte vira de tal ma-
neira que, não há como explicar a razão. Planos são
frustrados por algo que só pode ser uma força supe-
rior. Enfim, de repente, a vida se torna um tormen-
to, e não há explicação, nem solução.
m para
sofridas por
multidões de brasileiros, que,
sabem de sua existência.
v
sua
como foi dito, nem
Uma das cauÍxrs mais comuns de lançamento
de maldições é no campo matrimonial. Marido e
mulher não vivem bem. Nasce uma paixão fora do
casamento. E começa a guerra. "Por que você não
morre? Oxalá que morresse". Em todas as cidades e
povoados do Brasil, há pessoas morrendo sem causa
clínica, mas, em conseqüência de trabalhos feitos e
maldições pesadas que tiram a vida da vítima.
UMA SOLUçÃO BEM BRASTLEIRA
Quem se acha prejudicado por uma maldição,
toma as providências que estão dentro do seu al-
can@. lsto é, corÍieça a combater fogo com fogo.
Desconfiado de alguém, seja parente, colega ou
concorrente, arma uma ameaça maior ainda para
anular o mal que sofre.
Este círculo vicioso nada mais faz do gue au-
mentar o sofrimento alheio, pois, nem sempÍe o
fogo está dirigido para o alvo certo e nem sempre
é suficientemente forte para contrabalançar o efei-
to original. E a guerra na arena espiritual sofre uma
escalação.
'Este recurco, adotado pela grande maioria das
pessoas que sofrem maldições, é um erro fatal para
tdos os envolvidos. Chegaremos logo a explicar
como anular uma maldição, mas, seguramente, não
é atnvés de outra maldição que o sofrimento chqa
ao fim. Muito pelo contrário, pois guem lança uma
8
maldição se compromete com as entadades do mal,
às quais se torna danedor. E o diabo sempne cobra
as suas dívidas. Há quem venda a sua alma para fa-
zer maldição ou para se livrar de uma delas, o que é
o pior negócio gue um ser humano pode fazer.
MALDIçÕES DE HERANçA
Novamente, lembremo-nos da definição de
uma maldição: palavras carregadas de autoridade
ou de um poder sobrenatural que fazem com gue
as coisas aconteçam, e cujas tendências são de pas-
sar de geração a çração.
Mais tarde, vamos examinar as maldições re-
gistradas na Bíblia que vão até à terceira e quarta
geração. Apenas uma refer€ncia serve para apresen-
tar este aspecto de uma maldição.
Nin-
guém deve sofrer por causa de seus antepassados, e
por uma coisa que não fez? A resposta está nas pá-
ginas dos jornais que falam de uma çração de
crianças que nascem aidéticas ou alcoólatras por
causa do vício das suas mães. Sim, inocentês So:
frem ainda hoje por causa dos pecados dos seús
antepassados, enguanto a maldição do seu pecado
T
não for anulada. Sobre isto chegaremos a falar,
brevemente.
Um dos casos mais comuns nos países, onde a
escravidão foi praticada, é uma maldição lançada
sobre uma família inteira, por causa das injustiças
sofridas pelos seus escravos. Quantas mulheres fo-
ram abusadas pelos patrões, quantos homens chico-
teados por desrespeitar o amo, quantas crianças ar-
rancadas do peito da mãe para serem vendidas co-
mo obletos.
Ouem trouxe de sua terra natal as artes negras
e ocultas realizou trabalhos que amaldiçoaram a fa-
mília inteira dos senhores, coronéis, latifundiários
produtores de cana-de-açúcar, caÍé, cacau, bor-
racha, etc. E hoje, gerações após o fato, os netos e
bisnetos vivem debaixo do jugo de uma forte mal-
dição.
Ao pregar esta mensagem, na lgreja de Nova
Vida, em Botafogo, Rio, vieram várias pessoas ao
meu gabinete para relatar a triste história de sua fa-
mília, durante as últimas gerações. Contaram-me
sobre heranças perdidas, parentes assassinados,
mortes estúpidas, vidas arruinadas por vícios e so-bre toda sorte de mal. Até à revelação desta verda-
de sobre maldições de herança, todas essas coisas
foram consideradas apenas vicissitudes normais da
vida. Agora, à luz desta compreensão, a explicação
é mais do que evidente. A maldição foi lançada, e
centenas de pessoas das gerações seguintes foram
10
prejudicadas, sem defesa qualquer contra a opera-
ção do mal, que pairava sobre cada criança que
nasceu com esta herança maldita.
UMA MALDIçAO FEDERAL
para. quem acha dificuldade em acreditar'no
poder de uma maldição, deixe-me ilustrar por al-
guns fatos que fazem parte da história dos Estados
Unidos da América do Norte.
trata
tríbos, que ocuparam áreas vastas dos territórios do
Oeste do país.
Ao entrar no século Xvlll, a população do
Leste dos Estados Unidos corìeçou a migrar para o
Oeste a fim de explorar as riquezas de minério e,
principalmente, as terras férteis das imensas planÊ
cies. Fazendeiros e rancheiros começaram a invadir
os territórios, garantidos aos índios pelos tratados
firmados com Washington. Mas, para garantir a se-
gurança de seus cidadãos migrantes, o exército fe-
deral acompanhava os que queriam conquistar o
Oeste. Aí começou o período sangrento das guerras
de índios.
Numa desas guerras, foi morto o chefe de
uma das grandes tribos que defendia assuasterras,
T
11
dos invasorcs. O irmão desse chefe era um grande
feiticeiro e lançou uma rnaldição sobre a presidên.
cia da União, jurando que
nem
to Presidente
oer e apesar de um atentado que, por milímetros,
não lhe tirou a vida, Ronald Reagan passou o bas-
tão ao seu sucessor, o Presidente Bush. O que acon-
teceu à maldição dos vinte anos? Ela foi cancelada.
O que poucos sabem é que., enquanto ainda
govemador do estado da Califórnia, Ronald Reagan
12
convidara um pastor para o seu gabinete; todas as
segundas-Íeiras, para orar junto com ele. Embora
homem imperfeito,
ganhou a simpatia e
de milhões de Evangélicos que garantiam a sua elei-
ção à presidência. de grande in-
fluência, tais com ity" (maloria
?
O povb de Deus, seguindo normíili bíblicas,
aproveitando promessas etemas, suplicando uma
bênção em nome de Jesus e, unidos, ganharam uma
vitória sobre uma maldição que durou cento e qua-
renta anos, sobre a presidência. Esta "maldição fe-
deal" chegou ao fim.
Elet
Ouer seja essa maldição de natureza relacio-
nal, quer auto-imposta, quer de fonte demoníaca,
quer de herança de muitas çrações, ela não resiste
à fórmula br'blica para destruir esta obra maligna.
do Espírito Santo para iluminar as nossas mentes,
para que possÍrmos ganhar uma vitória completa e
Esta "maldição federal" foi lançada durante a
durante o período de
velt- isto é. em O que foi chamada a
No
13
permanente, sobre esta e qualquer outra obra ma-
ligna que, porventuia, esteja nos atormentando.
1. Ter uma base bíbl ica
não é
mais
para nos
Eis apenas quatro referências bíblicas gue nos
asseguraram uma vida livre dos ataques e influên-
cias malignos, qualquer um dos quais seria suficien-
te para realizar uma obra de total libertação.
- "Porém Cristo, tornando-se maldição por
nós, nos livrou da maldição imposta pela Lei.
Como dizem as Escrituras: 'Maldito todo
aquele que for pendurado numa cruz.' lsso
aconte@u para que a bênção que Deus prome-
teu a Abraão seja dada, por meio de Jesus
Cristo, aos não-judeus e para que todos nós re-
cebamos pela fé o Espírito que Deus prome'
teu" (Gálatas 3, 13-14).
Com palavras bem compreensíveis Deus nos
informa que o seu filho Jesus foi feito maldição
por nós, da mesma forma que ele foi feito "pecado
por nós", para que pudéssemos ser livres do jogo
14
do pecado. Na cruz do Calvário, Jesus tomou as
nossas iniqüidades, ÍF nossas enfermidades, o "cas-
tigo que nos traz a paz" (lsaías 53, 5), e as mal-
dições.
Como explicar a frase, "a maldição imposta
pela Lei"? Deus não deu ao homem a lei? Como
poderia ser ela maldita? É porque a lei não salvou
ninguém. Ao contrário, ela apenas condenou a'to-
dos. A lei impôs sobre o homem um fardo inzupor-
távef Ele não pôde se justificar ou se salvar por
obediência à lei. A salvação vem pela graça, pela fé
na obra de Jesus Cristo, que se tornou maldição
por nós, para que todos recebêssemos pela fé o Es-
pírito que Deus prometeu.
- "E agradeçam, com alegria, ao Pai, que os
fez capazes de participar do que ele guardou
no Reino da luz para o seu povo. Ele nos li-
bertou do poder da escuridão e nos trouxe em
segurança para o Reino do seu Filho amado. É
ele quem nos liberta, e é por meio dele que os
nossos pecados são perdoados" (Colossenses
1, 12-141.
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diência
\
A capacidade de andar na luz, de ser cidadãos
Reino de Deus, de sair da escuridão e de gozar
do seu Reino, de ficar libertos e de ter
nossos pecados perdoadós, taz parte da liberta-
da maldição. O mais amaldiçoado é o pecador,
nas trevas e escravo dos seus atos de desobe-
e rebeldia.
A única solução à praga de maldições é a nos-
sa fé em Jesus Cristo, que tem poder suficiente pa-
ra desfazer todas as obras do diabo e seus demô-
nios, seja guaís forem os seus nomes no ocultismo.
Não há terapia, nem meditação, nem força de
vontade que chegue para anular uma maldição.
Jesus veio para conqulstar a nossa liberdade de tu-
do o que o Ladrão fez ou poderia fazer. Em Cristo,
somos livres das artimanhas maléficas e de todas
as maldições.
- "Escutem: eu dei a vocês poder para pisa-
rem cobras e escorpiões e vencerem a força do
inimigo, sem sofrerem nenhum mal" (Lucas
10, 1
Não é surpreendente que Jesus tenha poder so-
bre Satanás e todas as suas obras. O que é surpreen-
dente, é que ele nos deu este poder e autoridade.
Em muitas ocasiões, Jesus afirmou que somos livres
16
do poder e da lnfluência do diabo. Podemos pisar
nele (a velha serpente), sem sofrer nenhum mal.
Por estas e outras promessas mll, temos a se-
gurança de que podemos viver abundantemente. A
nossa fé está baseada, firmemente, nas promessas
de sua Palavra.
2. Confessar a sua fé em Jesus
A Bíblia diz que com o coração nós cremos,
mas é com a boca que confessamos a salvação. Á
confíssão de Cristo como Salvador e Libertador é
absol u tamente necessáría à sa lvação.
uma maldição, mas em dimensão espiritual e não
maléfica.
I
I
Ì
isto, para des-
lJoão 3,8).
para I
o" (1to
I
I
Nesta confissão de fé em Jesus Cristo está o
antídoto a uma maldição.
aÈebo
t
A salvação dos pecados não é apenas uma de-
3. Submeter-se a Jesus em obediência
Obediêncía significa que Jesus é o Senhor de
nossa vida. Ele é quem manda em nós. Jesus disse,
"Ouem peca é escravo do pecado" (João 8, 34). Ao
ser livre do pecado, temos um novo dono. Não
ma'is obedecemos aos instintos carnais, e sim, aos
desejos de uma nova natureza. Somos obedientes à
vontade de Deus e procuramos agradar a ele em tu-
do que somos e fazemos.
4. Renunciar todo contato com o oculto
Não se pode viver em dois mundos, andar em
dois caminhos, servir a dois senhores. Ouem anda
na luz de Cristo torna a aborrecer a escuridão de
ocultismo em todas as suas formas.
lsto faz parte da nova vida em Jesus Cristo,
onde as coisas velhas passaram, e tudo se faz novo.
Esta limpeza começa com o coração e mente de
quem nasce pela fé, e continua a ter os seus refle-
xos, na conduta e comportamento cotidianos.
18
O que antes amamos, agora odiamos. O que
não nos interessava, agora nos alimenta. A orienta-
ção pela Palavra de Deus, o louvor a Jesus pela li-
bertação. O amor à sua casa e a comunhão do seu
povo tornam a ser de suma importância, em nossÍì
uma pessoa
do batismo.
Seria impossível exagerar a importância deste
passo para uma libertação completa das maldições
que fazem parte de idolatria, feitiçaria e ocultismo
de modo geral.
Todos os aspectos de ocultismo têm objetos,
amuletos, imaçns, enfim, coisas para "represen-
ta/' as forças do submundo espiritual. Seria difícil
enumerar todos esses objetosque incluem
I
de outras
Estas coisas devem ser destruídas, e guanto
antes, por uma pessoa que deseja viver livre das
maldições do passado. Um problema surge quando
o objeto é de valor, de uma "herança" ou de apa-
rência inocente -- meramente uma decoração.
Ouem leva a sério este assunto seria impiedoso
sto aconteceu a uma outra pessoa,
que morr€u e foi sepultada nas águas
uma I
19
com tais coisas e pagará o preço necessário para se
livrar delas.
Eu poderia contar muitas histórias para provar
que as forças malignas são relacionadas a lugares e
pbjetos relacionados ao oculto. Darei apenas uma.
Um pastor da Ìgreja Metodista me contou que,
um membro de sua igreja estava cronicamente do-
ente e não alcançava uma cura apesar de tratamen-
tos adequados,que derreriam ter eliminado o pro-
blema. Pelo discernimento de espíritos ele pergun-
tou ao chefe da família sobre a sua casa. Haviam mu-
dado recentemente, e "pensando melhor, foi justa-
mente na época quando minha mulher começou a
mostrar sintomas da doença".
O pastor foi à casa e descobriu que, no quintal
haviam sido sepultados objetos consagrados aos espí-
ritos pelo inquilino, que fora expulso da casa. As-
sim, uma.maldição foi lançada sobre a famíl ia que
passou a ocupar a sua propriedade. Ouando os
objgtos foram desenterrados e destruídos, a mulher
ficou curada quase no mesmo dia.
Há uma certa incredulidade por parte de pes-
soas que nunca foram envolvidas no ocultismo. Mas
para quem fazia parte dele, não há sombra de dúvi-
da de que estes objetos "abençoados" carregam po-
deres que são respeitados pelos praticantes de espi-
ritismos de toda sorte.
20
Não brinque com estes objetos. Seja impiedo-
so. Lance fora tudo o que pode manter uma ligação
com as forças do mal. Peça a Deus um esclareci-
mento sobre este assunto, e você verá que a
sua vida será livre das influências dessas coisas.
6. Libertar-se em nome de Jesus
Paulo testemunhou que, "O Espírito que
Deus tem dado a vocês, não os torna escravos e não
faz que fiquem com medo... O Espírito de Deus se
une com o nosso espírito para afirmar gue somos
filhos de Deus" (Romanos 8, 15).
No final destas meditações há uma oração
de libertação. Há pessoas que a repetem todos os
dias. Ela é uma declaração de fé em Jesus como o
Salvador e Libertador, uma afirmação de seu poder
divino sobre todos os poderes malignos, e uma afir-
mação de seu desligamento de todas as formas de
ocultismo.
UMA MALDIçÃO ANULADA
E OUTRA MALDIçAO ABRAçADA
Há 20 anos, Georgina Aragão dos Santos veio
a uma reunião da lgreja de Nova Vida, procurando
a cura de uma doença e encontrou Jesus Cristo co-
mo o seu Salvador. Ela era uma mãe-de-santo.
A mãe de Georgina, uma baiana africana, ser-
ì
21
via aos orixás e, de madrugada, andava em casa
fumando charutos. Foi esta a herança que Georgi-
na recebeu da idolatria e envolvimento com exus e
orixás, pois a sua mãe praticava todos os rituais de
Candomblé, Kardecismo e Umbanda.
Na hora de seu nascimento, a parteira africa-
na lançou uma profecia sobre Georgina, dizendo:
"Esta menina pertence aos orixás. Ela terá que fa-
zer cabeça".
Aos nove anos foi levada pela sua mãe para
cumprir uma obrigação, na cachoeira de São Barto-
lomeu. Nessa hora do "fechamento do corpo", ela
foi cortada de navalha três vezes no braço direito.
A ferida foi coberta com pemba, e daí em diante
Georgina começou a cumprir as obrigações.
Mudando para o Rio de Janeiro e praticando
os rituais de U rnband a, ela, eventual me nte, " fez ca'
beça" e servia aos espíritos. A sua vida foi uma nove-
la de tristezas, doenças e desespero. Ao levantar
uma pessoa em suas costas para livrá-la dos "encos-
tos" a medula do seu corpo foi forçada e foi
constatada a doença de leocopenia, ou seja, a baixa
dos glóbulos brancos que são a defesa do orga-
nismo.
Ouando Georgina aceitou Jesus, logo abando-
nou o seu serviço aos espíritos e se dedicou a
aprender sobre a nova vida em Cristo. Descobriu
que a maldição que herdara fora anulada. Ela retor-
22
nou a Bahia e testemunhou Cristo à sua família.
A sua rnãe e duas irmãs aeitaram Jesus e foram ba-
tizadas, nas águas, para a remissão dos seus pecados.
A mãe de èeorgina virreu para Jesus até a sua
morte, ainda lúcida, com 93 anos de idade. Uma
das duas irmãs continuou o seu andar com Jesus e
vive feliz e livre da ameaça das maldições do seu
passado. A outra irmã voltou atrás.
Mesmo tendo sido batizada naságuase, jogan-
do fora todos os objetos que pertenciam aos orixás,
após um período de dois anos, ela se arrependeu de
ter "ofendido aos orixás" e ne{pu sua fé em Jesus,
voltando para as práticas no Candomblé, levando
consigo os seus quatro filhos.
Os efeitos dessa maldição abraçada de novo,
logo se tornaram anidentes. A filha mais velha tor-
nou-se lésbica e vive nesta situação até hoje. O seu
filho sofreu um desequilíbrio mental e está, total-
mente, inutilizado. A mesma coisa aconteceu com
uma outra filha, que não pode fazer nada na vida.
A filha mais nova deu à luz o único neto da irmã
de Georgina, e hoje, ele sofre de câncer nos ossos.
O que se conclui desta história? Uma herança
poderosa de idolatria com tdos os seus efeitos ma-
léficos - uma verdadeira maldição demoníaca -
foi completamente anulada na vida de Georgina, a
sua mãe e uma irmã. A outra irmã que recusou a
proteção e libertação, pelo sangue de Jesus, está
a
23
hoje sofrendo a maldição que passou para os seus
quatro filhos eo seu neto, todos amaldiçoados pelo
pacto com o diabo que a mãe.fazia.
MALDTçÕES DtvtNAS
Não posso concluir estas meditações sem
cluir mais duas verdades: maldicões e bêncãos
Deus.
"Não adore outros deuses,.adore somente a
mim. Não faça imaçns de nenhu:ma coisa que
há lá no céu, ou aqui embaixo na terra ou na
águas debaixo da terra. Não se ajoelhe diante
de ídolos, nem os adore, pois eu, o Eterno,
sou o seu Deus e não tolero outros deuses.
Eu castigo aqueles que me odeiam, até os ne-
tos e bisnetos" (Êxodo 20, 3-5).
ldolatria em todas as suas formas é uma mal-
dição que Deus não tolera. A adoração a outros deu-
ses é uma abominação. Ajoelhar.se diante de ima-
gens, que representam o ar, terra e água é, expressa-
mente proibido por Deus. Quem pratica estas coi-
sas está condenado até a 3? e 4? geração.
O que isto quer dizerdiante da situação brasi-
leira? As implicações são mais do que evidentes. A
adoração de imaçns faz parte dor rituais de muitas
religiões e seitas. Ajoelhar-se diante de imagem
qualquer chama a condenação divina. As conse-
24
qüências desta iniqüidade passam para as gerações
seguintes.
DEUS NÃO PODE SER IGNORADO
i-
1
Ao entrar na terra prorÍEtida por Deus, o po-
vo de lsrael ouviu estas palavras da boca do homem
que Deus ordenara para ser o líder:
* Embora sabendo desta maldição, o rei de
lsrael, Acab, a ignorou por razões que a Bíblia não
registra. Possivelmente ele não acreditou no que o
servo do Senhor falara. Eis as conseqüências:
"Durante o reinado de Acab, Hiel, que era
de Betel, reconstruiu a cidade de Jericó. E,
ções
s{to
tn-
de
i amaldiçoou a cidade em
lndo: Ouem tentar cons-
cidade de Jericó, será
rs Eterno. Ouem puser os
filho mais velho, quem
rderá o filho mais moço"
25
ituras
como o Eterno havia dito por meio de Josué,
filho de Num, Hiel perdeu Abiram, o seu fi-
lho mais velho, quando colocou os alicerces
de Jericó, e perdeu Segub, o seu filho mais
novo, quando colocou os portões" (1 Reis
16,34).
Lembremos a definição de uma maldição: pa-
lavras carregadas de um poder sobrenatural que fa-
zem com que as coisas aconteçam, e cujas tendên-
cias são as de passar de geração a geração. 
-,
Ao chamar Abraão para ser o pai da nação de
lsrael, Deus lhe fez esta promessa:
Deus me deu, na véspera da minha vinda para o
Brasil, para liderar um povo que ele prometeu me
dar.
Não me convém contar as histórias de pessoas
que Deus tem abençoado, por causa do seu apoio à
visão que recebi do Senhor. Nem será para núm
motivo de bênção contar a desgraça, e até a morte,
de pessoas que foram amaldiçoadas por Deus, por
terem tentado prejudicara sua obra, à qual fui cha-
mado para liderar. Só posso curvar a minha cabeça
e reconhecer a soberania de Deus, pelos mais de
trinta anos de proteção que tenho vivido, aqui na
"terra estranha" à qual ele me chamou.
t
l l€ofè S. l? I tZoíú 8. 1
AS BÊNçÃOS DE DEUS
Embora tratando deste assunto no sentido de
alertar sobre as causas, conseqüências e cura de
maldições, ele seria incompleto, sem algumas'pala-
vras sobre "o outro lado da moeda", ou seja, o po-
der de Deus para abençoar.
Das inúmeras promessas bíblicas sobre as bên-
çãos de Deus, citarei apenas três, mas seria de gran-
de proveito durante a sua leitura bíblica, sublinhar
Será que Deus realmente arnaldiçoa pessoas?
A resposta é sim. Um estudo da vida de Abraão é
prova da fidelidade de Deus, tanto em abençoar
como em amaldiçoar os que tocaram a vida do pa-
triarca.
Sem entrar em maiores detalhes, sinto-me na
obrigação de louvar a Deus pela proteção que ele
estendeu sobre minha vida neste sentido. Foi pre-
cisamente esta promessa do Gênesis 12, 3 que
26
,çt
maltrata o servo do
I
27
em lápis colorido as promessas de Deus neste sen-
tido.
- "Eu o abençoarei, o seu nome será famoso,
e você será uma bênção para os outros. Aben-
çoarei os gue o abençoarem e amaldiçoarei os
que o amaldiçoarem. E por meio de você to-
dos os povos do mundo serão abençoados".
(Deus falando a Abraão, em Gênesis 12,2-31.
- "O Deus Eterno dá força ao seu póvo e o
abençoa com felicidade e paz" (Salmo 29,111.
- "Agradeçamos ao Deus e Pai do nosso Se-
nhor Jesus\ëiisto, pois ele nos tem abençoado
por estarmós unidos com Cristo, dando-nos
todos os dons espirituais no mundo celestial"
(Efésios 1,3).
Deus é a fonte suprema de bênçãos. O que é
surpreendente é o fato dele ter passado para nós es-
te privilégio, isto é, de abençoar outra pessoa. A Bi
blia está cheia de histórias e promessas neste sen-
t ido.
Em Gênesis 27, verificamos que o patriarca
lsaac conferiu uma bênção sobre o seu filho, Jacó.
Nos tempos da velha aliança, era prática do pai
abençoar o filho mais velho para que o fluxo desta
influência divina continuasse de çração em gera-
ção. Não são poucos os seguidores de Jesus que
28
abençoam todos os seus filhos, atraì/és de suas pala-
vras e o seu exemplo de obediência.
É evidente que qualquer membro da família
de Deus pode dizer palavras, carregadas de um po
der sobrenatural, invocando uma bênção sobre ou-
tra pessoa. De fato, somos ordenados a fazer isto
pelo apóstolo Pedro.
"Não paguem mal com mal, nem ofensa com
ofensa. Ao contrário, paguem a ofensa com
uma bênção porgue, quando Deus os chamou,
ele prometeu dar uma bênção para vocês"
( lPedro 3,9).
o cALlcE DA BËNçÃO
Sinto-me feliz em terminar este estudo, tão
cuno e tão limitado, com um dos aspectos das bên'
çãos de Deus que mais profundamente toca o meu
coração.
Durante muitos anos tenho dado uma impor-
tância muito grande à Ceia do Senhor, àquela hora,
quando reunimo-nos ao redor da mesa para com-
partilhar a presença de Jesus, em forma de pão e
vinho. Escrevi sobre este assunto no livro. "A Pre-
sença Real: DimensõesBíblicasda Ceia do Senhor".
Naquela páscoa que Jesus celebrou com os
discípulos, e que se tornou a primeira eucaristia,
i
29
ele tomou o pão pascal, o abençoou, o partiu e deu
aos homens ali reunidos. Ao "dar graças" pelo pão,
ele pronunciou uma b€nção tanto no elemento físi-
co como naquele que iria recebê-lo.
Paulo escreveu ao Coríntios sobre a outra par-
te da Santa Geia. "Pensem no cálice de tÉnção que
abençoamos. Será que quando bebemos desse cáli-
ce, não estamos tomando parte do sangue de Cris-
to? (lCoríntios 10, 16).
O cálièe da Ceia do Senhor já nos vem aben-
çoado. Por que? Porque ele é a nova aliança no san-
gue de Jesus Cristo, o Cordeirode Deus. Como é
que algo abençoado por Deus pode ser também
abençoado por nós?
A resposta desta pergunta tem sido compliia-
da demasiadamente pelas diversas tradições da lgre-
ja durante vinte séculos. Doutrinas e dogmas surgi-
ram em resposta a ela. O que é estranho, porque o
senso deste versículo é mais do que evidente. Não
se pode "aumentar ou modificar" a bênção do cá-
lice.
Um dos aspectos de uma bênção é louvor e
agradecimento. Desta maneira é possível "abençoar
a Deu$", o que é algo estranho a quem não entende
a dinâmica de bênçãos.
Uma tradução da alegria de Dari registrada em
Salmo 103, 1 diz: "Bendize, ó minha alma, ao Se-
30
nhor", enquanto outra tradução diz, "Ó minha
alma, louve ao Deus Eterno". Oual é o mais cor-
reto? Nenhuma das duas, porque elas estão dizen-
do a mesma coisa. Bendizer e louvar são sinôni-
mos.
No momento de "abgnçoar o cálice", o minis-
tro do Evangelho está levantando a sua voz em lou-
vor e agradecendo a Deus pelo sangue precioso de
Jesus. Ele abençoa o cálice como também todos os
que dele part icipam.
Ao "dar graças" pelo seu almoço e jantar -
uma prática comum entre todos os povos que se-
guem o Senhor - estamos abençoando a comida e
os que a comem, agradecendo a Deus por mais esta
fonte de energia e saúde.
ì
"Senhor Jesus Cristo, creio que Tu és Filho de
Deus e o único camínho para Deus, que mor-
reste na cruz por meus pecados, e por mim
foste ressuscitado dos mortos. Com funda-
mento no que fizeste por mim, eu creio que
as reivindicações de Satanás contra mim estão
canceladas em Tua cruz. E assim, Senhor Je-
sus, eu me submeto a Ti, e me comprometo a
servir-Te, e a obedecer-Te, e nesta base, tomo
posição contra qualquer força maligna das tre-
N
31
vas que de alguma forma tenha vindo à minha
vida, quer por meus próprios atos, guer por
atos da minha família, de meus antepassados,
ou de qualquer outra coisa da qual não tenho
conhecimento. Onde quer gue haja sombra na
minha vida, quaisquer forças malignas, Se-
nhor, renuncio a elas agora. Recuso-me a sub-
meter-me a elas por mais tempo, e no nome
poderoso de Jesus, o Filho de Deus, tomo au-
toridade sobre todas as forças malignas. Des-
ligo-me delas e me liberto totalmente do seu
poder. Invoco o Espírito Santo de Deus para
que invada meu ser, faça minha libertação e
desligamento do mal, inteiramente e realmen-
te, como somente o Espírito de Deus pode
fazer. Em nome de Jesus Cristo, Amém.
à
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