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PREVENÇÃO ou PROFILAXIA TRATAMENTO DIAGNÓSTICO SINAIS CLÍNICOS TRANSMISSÃO ESPOROTRICOSE ANIMAIS ACOMETIDOS: Mamíferos domésticos e silvestres Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) - campus de Sinop Bruna Vivian Miguel Curso: Medicina Veterinária BIBLIOGRAFIA AGENTE : Sporothrix schenckii • LARSSON, Carlos Eduardo. Esporotricose. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, v. 48, n. 3, p. 250-259, 2011. • SILVA, Margarete Bernardo Tavares da et al. Esporotricose urbana: epidemia negligenciada no Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 28, p. 1867-1880, 2012. • SANTOS, Agna Ferreira et al. Guia prático para enfrentamento da esporotricose felina em Minas Gerais. Revista Veterinária & Zootecnia em Minas, v. 137, n. 38, p. 16-27, 2018. É monoespecífico e dimórfico (tem aspectos micro e macromorfológico distintos, em função do substrato e da temperatura, naquela ambiente (25 ºC) é filamentoso e a 37 ºC é leveduriforme, tal como se apresenta no suscetível, animal ou humano. A anamnese, pela qual se caracteriza: evolução; topografia lesional; progressão, secundando terapia ou quadros imunossupressores; exposição às fontes de infecção, animadas ou inanimadas; presença de quadro tegumentar similar em contactantes, propicia elementos valiosos para a consecução diagnóstica. O exame físico permite a tipificação, topografia e distribuição lesional e a eventual presença de sinais patognomônicos (“rosário esporotricótico”). Finalmente, deve-se, sempre, amparar se em resultados de exames subsidiários “ intra vitam ” tais como: citodiagnóstico; exame micológico (cultivo); histopatologia; provas sorológicas; e na reação em cadeia de polimerase (PCR) Na dependência do estado imunitário do paciente a lesão inicial pode permanecer localizada no ponto de inoculação traumática (esporotricoma ou cancro esporotricótico) e até involuir espontaneamente, remanescendo apenas a “cicatriz” imunológica”, configurada, no homem, pelas provas intradérmicas positivas à esporotriquina. Entretanto, em casos de imunossupressão pode haver uma disseminação sistemática do fungo. Em equinos a forma clínica corriqueira é a cutâneo-linfática, ascendendo a partir da porta de entrada via trajeto linfático, manifestando-se como nódulos indurados, morfologicamente com aspecto encordoado, levando ao clássico sinal dermatológico do “rosário esporotricótico”. Tais nódulos, indolentes e apruriginosos, podem assumir aspecto ulcero gomoso ou, ainda, abscedar drenando exsudato serorsanguinolento ou purulento. Os linfonodos regionais, distantes do ponto lesado, no geral, não se apresentam aumentados de volume, porém em canídeos há o aumento. De maneiraq geral, a micose subcutânea, forma uma característica pápulo- nodular, podendo evoluir com aspecto gomoso ou ulcerado, drenando copioso exsudato purulento e encrostando (crostas hemáticas, hemo purulentas). Já a forma cutâneo-linfática origina-se de lesão primitiva, papular ou papulo nodular, sediada, habitualmente, em patas e ao longo dos membros. A infecção ascende pelo trajeto linfático, gerando nódulos secundários e linfangite. Os caninos e equinos esporotricóticos respondem bem à terapia com halogenados, mormente o iodo, sob a forma de iodetos, indicados no tratamento de pacientes humanos. Os antifúngicos, hoje, mais empregados incluem os, ditos quimioterápicos: derivados azólicos, principalmente triazólicos (de primeira geração: itra e fluconazol) e alilamínicos (terbinafina). A prevenção da esporotricose felina é possível por meio da educação dos tutores e da população para a guarda responsável dos animais, castração, restrição do acesso dos gatos à rua, tratamento de animais doentes, eutanásia dos casos sem possibilidade terapêutica, e destinação correta dos cadáveres dos animais mortos em decorrência da doença. Embora existam alguns estudos, não há vacina disponível para esporotricose no mercado. O abandono e a morte de gatos doentes são muito comuns em casos em que os tutores desses animais contraem a doença. Na tentativa de prevenir a ocorrência de outros casos em suas residências, e devido ao desconhecimento ou impossibilidade de realizar o tratamento, essas pessoas podem praticar tanto o abandono, quanto o extermínio e descarte inadequado dos cadáveres – jogando-os em terrenos baldios, enterrando-os, ou descartando-os em lixo comum – o que favorece a disseminação e a permanência do fungo no ambiente. A infecção se dá pelo contacto com o solo (transmissão dita geofílica, a partir do escavar e encobrir as dejeções com terra pelo hábito inato dos felinos), com vegetais secos ou em decomposição (locais de afiação ungueal de gatos errantes), pela mordedura e arranhadura do suscetível., ZOONÓSE!!
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