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PREVENÇÃO ou PROFILAXIA TRATAMENTO DIAGNÓSTICO SINAIS CLÍNICOS TRANSMISSÃO E CICLO DE VIDA PASTEURELOSE OU CÓLERA AVIÁRIA ANIMAIS ACOMETIDOS: Aves domésticas e silvestres Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) - campus de Sinop Bruna Vivian Miguel Curso: Medicina Veterinária BIBLIOGRAFIA AGENTE : Pasteurella multocida • MARIETTO-GONÇALVES, G. A.; LIMA, E. T.; ANDRIGUETTI-FILHO, R. L. DOENÇAS RESPIRATÓRIOS EM AVES ATENDIDAS NO LABORATÓRIO DE ORNITO-PATOLOGIA DA FMVZ-UNESP/BOTUCATU-SP, BRASIL, NOS ANOS DE 2005 A 2006. Archives of veterinary Science, v. 13, n. 1, 2008. • CARDOSO, Ana Lucia S. Paschoal; TESSARI, Eliana N. Castiglioni. Principais doenças que acometem as aves. 2015. • RODRIGUES, Éverton Eilert. PERFIL DE RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE Pasteurella multocida ISOLADAS DE MATERIAL AVÍCOLA. Salão de Iniciação Científica (22.: 2010 out. 18-22: Porto Alegre, RS). Livro de resumos. Porto Alegre: UFRGS, 2010., 2010. • ROCHA, Camila Maria da Silva. Principais causas de morte em aves de rapina diurnas no Distrito Federal e Entorno. 2020. As cepas da Pasteurella multocida são classificadas em 5 sorotipos (A, B, C, D, E e F) baseados nos antígenos capsulares e estão relacionados a sua patogenicidade, sendo o sorogrupo A mais frequente nas formas severas da Pasteurelose. Basctérias encapsuladas são as mais patogênicas. Histórico da doença, sinais clínicos e lesões macroscópicas fornecem informações relevantes, mas insuficientes para o diagnóstico final, que só é possível com isolamento e identificação do agente. A doença é classificada em aguda ou crônica. Na forma aguda, de caráter septicêmico, é observada morte em aves com boa condição corporal, isso se deve a bacteremia massiva e hiperemeia passiva generalizada, sendo a principal causa o choque atribuído a ação de endotoxinas. No nível menos grave da doença, observa-se depressão, perda de apetite, descarga mucoide nasal, cianose na crista e barbelas e diarreia. A forma aguda em rapinantes causa conjuntivite, secreção nasal com sinusite e tumefação palpebral Na forma crônica, que é menos frequente, ocorre com aves sobreviventes da forma aguda ou infectadas por cepas de menor patogenicidade e os sinais variam de acordo com o local de infecção e são normalmente infecções localizadas envolvendo articulações, cavidade peritoneal, oviduto e inflamação de barbelas. Em poedeiras há diminuição na produção de ovos. Nenhum desses sinais são patognomônicos e a presença e intensidade das lesões variam de acordo com a severidade do surto. Mas de modo geral vemos: hiperemia, congestão generalizada e petéquias ou hemorragias nas mucosas e serosas do coração, gordura abdominal, moela, intestino e pulmão. O tratamento da Cólera Aviária com antimicrobianos tem contribuído para o controle de surtos, entretanto, o uso excessivo e indiscriminado na produção animal intensiva, tem aumentado o número de microrganismos resistentes. O sucesso do tratamento dependerá da rapidez, eficiência do diagnóstico e escolha da droga. Em função dos mecanismos conhecidos de resistência bacteriana, torna- se fundamental a realização de antibiograma para sucesso na terapêutica. Para que o tratamento apresente maior eficiência, é necessário isolar o agente causador da doença e definir a sua sensibilidade in vitro frente aos antibióticos. Boas práticas de manejo e rigorosas medidas de biosseguridade são fundamentais para prevenção de surtos. A vacinação pode ser utilizada em áreas onde a doença é prevalente. No Brasil há uma vacina inativada que protege contra os sorotipos 1 e 3 e a vacinação não deve substituir a boas práticas sanitárias. A porta de infecção preferencial da P. multocida é o trato respiratório superior (contato com excreções orais, nasais e conjuntivas de aves portadoras), porém a inoculação experimental via nasal, ocular e oral gera lesões e por ser uma bacteremia progressiva outras membranas também servem como porta de entrada. A infecção em aves de rapina ocorre por consumo de presas contaminadas ou também por mordida de alguns animais (ratos e roedores).