Buscar

Felicidade 3º ano

Prévia do material em texto

CAPÍTULO 1 
 A FELICIDADE 
EPICURO: O CAMINHO 
DO PRAZER p. 26 e 27 
ESTOÍCOS: AMOR AO 
DESTINO p. 27 a 30. 
3º ANOS 
PROFESSORA: VALDENISE MORAIS 
 
EPICURO 
• Epicuro (341 a.C.-271 a.C.) foi um 
filósofo grego, que viveu no período 
denominado Helenístico. Considerado 
o "Profeta do Prazer" e o "Apóstolo da 
Amizade", Epicuro foi o primeiro a 
sugerir o que viria a ser a teoria 
darwiniana, ao apresentar um esboço, 
extraordinariamente moderno, da 
evolução, 2.300 anos antes de Darwin. 
 
TETRAFÁRMACO DE EPICURO 
• Os quatro remédios devem estar sempre à mão: 
1º - DA DIVINDADE NÃO PRECISAMOS TER MEDO. (Os deuses são 
indiferentes a nós). 
 
2º - NÃO HÁ DOR NA MORTE. (Que é 
insensibilidade, e esta não é nada para nós). 
 
3º - O BEM É FÁCIL DE REALIZAR. (A 
ausência de dor e o prazer são 
possíveis até certos limites). 
 
4º - O RUIM É FÁCIL DE 
SUPORTAR. (mesmo na doença a dor 
tem limite). 
• A dor contínua não dura 
longamente na carne. A que é 
extrema permanece por pouco 
tempo, e a que ultrapassa um 
pouco o prazer corporal não 
persiste por muitos dias. Quando 
as doenças que se prolongam, 
elas permitem à carne sentir 
mais prazer que dor. 
 
 
DESEJOS NATURAIS E NECESSÁRIOS 
 
DESEJOS NATURAIS E NÃO NECESSÁRIOS 
 
DESEJOS NÃO NATURAIS E NÃO 
NECESSÁRIOS 
 
 
 
DESTINO E VONTADE 
• Tudo o que existe e que acontece 
tem um objetivo e uma razão de 
ser, pois faz parte da inteligência 
universal e divina. Assim, tudo é 
necessário, ou seja, não pode ser 
diferente do que é. 
• Todos os acontecimentos estão 
organicamente predeterminados. 
Isso inclui a vida de cada um, cada 
pessoa nasce com um destino 
definido. 
Pela vontade conseguimos uma 
brechinha de liberdade para 
construir uma vida feliz, pois ela 
nos permite querer ou não querer 
as coisas. Assim devemos usá-la no 
sentido de querer apenas aquilo 
sobre o que eu tenho poder, que 
depende de mim, evitando querer 
o que não depende de mim e que, 
por isso, me faz sofrer. 
 
COISAS “BOAS”, “MÁS” E 
“INDIFERENTES” 
• As coisas boas incluem as virtudes 
cardeais sabedoria, justiça, corage
m e autodisciplina. 
• As coisas ruins incluem os opostos 
dessas virtudes, a saber, os quatro 
vícios: ignorância, injustiça, covardia
 e indulgência. 
• As coisas indiferentes incluem todo 
o resto. São externas. 
 
PARÁBOLA DO VELHO DO FORTE 
 "Um velho vivia com seu filho em um forte abandonado, no alto de um monte, e um 
dia perdeu um cavalo. Os vizinhos vieram-lhe expressar seu pesar por esse 
infortúnio, e o velho perguntou: 
_ Como sabeis que é má sorte? 
Poucos dias mais tarde voltou seu cavalo com um bando de cavalos selvagens, e 
vieram os vizinhos felicitá-lo por sua boa sorte, e o velho respondeu: 
_ Como sabeis que é má sorte? 
Com tantas montarias a seu alcance, começou o filho a cavalgá-las, e um dia quebrou 
uma perna. Vieram os vizinhos apresentar-lhes condolências, e o velho respondeu: 
_ Como sabeis que é má sorte? 
No ano seguinte houve uma guerra, e como o filho do velho era inválido, não teve de 
ir para a frente". 
Lin Yutang, A importância de viver, p.154.

Continue navegando