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POP Tratamento Termico de Mudas

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP
	CÓDIGO
AGR-POP-GQI-AGR-003
	Data Emissão
09/04/2016
	Data de Vigência
2016
	Próxima Revisão
2017
	Versão:
 
 00 
	Área Emitente: Desenvolvimento Agronômico
	Assunto: POP – Delineamentos experimentais 
	
	
	
 HISTÓRICO
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	NATUREZA DA ALTERAÇÃO
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1. OBJETIVO
Realizar processo de tratamento de mudas. 
 
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
	
	Todo material genético que estiver com níveis de infecção pela bactéria Leifsonia xyli subsp. Xyli acima de 5% ou na multiplicação de materiais genéticos/clones recentes.
	
3. RESPONSABILIDADE
Monitorar produtividade dos canaviais. 
4. DEFINIÇÕES
	A termoterapia da cana-de-açúcar é uma medida antiga e importante adotada para controlar o raquitismo das soqueiras provocada pela bactéria Leifsonia xyli subsp. xyli (Davis et al., 1973). A primeira referência encontrada na literatura sobre termoterapia tem origem na Austrália (Steindl et al., 1953), sendo um dos métodos mais eficientes no controle do raquitismo das soqueiras. 
As modalidades da termoterapia incluem três tipos: água quente, vapor de água quente e ar quente. Sanguino (2006) destaca alguns métodos com água quente para rebolos (toletes), minirrebolos (minitoletes) ou gemas isoladas à temperatura de 52 ºC por 30 minutos ou 50 ºC por 2 a 3 horas.
No entanto esta operação tradicional de controle da doença não há 100% de eficácia no controle da bactéria, o que acontece é uma redução da incidência, ainda na operação acontece uma redução do número de gemas viáveis na brotação do plantio seguinte e não controla doenças tais como mosaico e escaldadura. Vale salientar a utilização de fungicidas nos propágulos tratados. 
5. DOCUMENTOS ASSOCIADOS 
Catálogo da UTT da Superohm. Disponível em: P:\AGRICOLA\Experimentos – UTT. 
LANDELL, M. G. A. CAMPANA, M. P.; FIGUEIREDO, P.; XAVIER, M. A.; ANJOS, I. A.; DINARDO-MIRANDA, L. L.; SCARPARI, M. S.; GARCIA, J. C.; BIDÓIA, M. A. P.; SILVA, D. N.; MENDONÇA, J. R.; KANTHACK, R. A. D.; CAMPOS, M. F.; BRANCALIÃO, S. R.; PETRI, R. H; MIGUEL, P. E. M. Sistema de multiplicação de cana-de-açúcar com uso de mudas pré-brotadas (MPB), oriundas de gemas individualizadas. Campinas: Instituto Agronômico, 2012. 16 p; (Documentos IAC, N. 109) online. 
6. PROCEDIMENTOS
Estágio 1 – Retirada dos colmos, corte e preparo dos minirrebolos (gema individualizada)
Nesta etapa, são utilizados instrumentos de corte tipo “podão”, são previamente desinfestados com produtos à base de amônia quaternária. A despalha, corte e seleção das gemas viáveis (sem dano mecânico e sintomas Diatraea saccharalis) é realizada no local de corte das plantas (no campo), a fim de evitar transporte de pragas e maximizar as etapas posteriores, atividade realizada manualmente, para reduzir os danos às gemas. No corte e preparação dos minirebolos, utiliza-se um sistema de guilhotina com lâmina dupla (Figura 1) devidamente desinfestado (Xavier et al., 2008). O espaçamento entre lâminas é de 3 cm, determinando-se assim o tamanho do minirebolo, o que viabiliza o plantio desta gema individualizada em tubetes e aplicada no sistema MPB (Muda Pré Brotada – POP: 004).
Figura 1. Guilhotina de lâmina dupla.
Estágio 2 – Processo da Termoterapia
	Após a preparação dos minirebolos, os mesmos são ensacados em sacos de nylon para facilitar o transporte e enviados ao núcleo de Termoterapia, neste, utiliza-se a UTT (Unidade de Tratamento Térmico) (Figura 2), as especificações no item 5 deste documento.
 
Figura 2. Unidade de Tratamento Térmico – UTT.
A proteção dos minirrebolos (Figura 3a) é realizada com produtos à base de Azoxistrobina ou Pyraclostrobin a 0,1% na solução. O método utilizado para o controle é a imersão em solução por 3 minutos (Figura 3b). Outros tratamentos complementares como, promotores de enraizamento, podem ser utilizados com o objetivo de ampliar a sanidade e o vigor inicial das mudas. Após todo o processo procede-se com o plantio, quer seja, em tubetes ou plantio convencional manual.
Figura 3. (a) Minirrebolos a serem tratados; (b) Imersão em calda de fungicida.
	ELABORADO/EMITIDO POR:
LETÍCIA VIEIRA DA SILVA
SUPERVISORA
	REVISADO POR:
COORDENADOR AGRÍCOLA 
	APROVADO POR:
GERENTE AGRÍCOLA

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