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231_Comunicação_Empresarial_Tema_1

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7
Lição 1 - Língua Oral e Norma 
Culta Escrita
Para muitos, estudar a língua materna é desnecessário, já que, desde crian-
ças, nós a conhecemos e nos comunicamos por meio dela. Essa afirmação é 
válida até certo ponto. Entretanto, devemos lembrar que é por meio da lin-
guagem verbal que organizamos o pensamento e interagimos com o mundo, 
nas diversas práticas sociais. É pelo domínio da palavra que nos inserimos 
na sociedade como membros ativos e nos desenvolvemos como pessoas.
O objetivo desta lição é mostrar que, ao falarmos, podemos optar por uma 
linguagem informal ou formal, e essa opção dependerá sempre de um con-
texto, ou seja, para quem estamos nos reportando. Assim, embora haja dife-
renças entre os meios de se expressar, seja falando ou escrevendo, cada um 
dos usuários da língua é movido por interesses e intenções.
Portanto, não se trata de “aprender a falar”, mas de adquirir consciência de 
que a língua não é usada de uma única maneira e que cabe ao usuário do 
sistema de linguagem adequar-se à situação, uma vez que busca se fazer 
entender.
Ao término desta lição, você deverá ser capaz de: 
a) diferenciar a linguagem formal da informal; 
b) optar pela forma de linguagem mais apropriada em diferentes 
contextos.
1. Comunicação: Língua e Fala
Para que qualquer comunicação seja estabelecida, são necessários:
• Emissor: aquele que transmite a mensagem (pessoa, empresa, jornal).
• Receptor: aquele que recebe a mensagem (pessoa, grupo de pessoas, 
instituição).
• Mensagem: o conjunto de informações transmitidas.
• Código: conjunto de signos (ou símbolos) e regras de combinação desses 
signos; a mensagem só será entendida se o receptor conhecer o código (a 
língua ou idioma) em que a mensagem é transmitida.
• Canal de comunicação: meio concreto através do qual a mensagem é 
transmitida (voz, livro, revista, emissora de TV).
• Referente ou Contexto: conteúdo, tema ou situação a que a mensagem se 
refere.
8
O código mais importante para a transmissão de uma mensagem é a língua, 
que é a parte social da linguagem pertencente a uma comunidade. Porém, 
cada indivíduo faz uso da língua conforme sua habilidade e necessidade. Te-
mos, então, a língua falada.
Para que cada pessoa utilize esse código, é preciso conhecer os recursos lin-
guísticos. Se uma pessoa que não consegue se comunicar com clareza porque 
tem conhecimento precário da língua portuguesa, acaba por não fazer esco-
lhas e transmite uma informação que talvez nem fosse aquela que desejava, 
ou até mesmo não entende o que o outro diz, devido ao conhecimento precá-
rio de sua própria língua. Vejamos a situação a seguir:
Figura 1 – Conflito de gerações
Como podemos observar, mãe e filho se comunicam, isto é, emissor e recep-
tor que conhecem o código (língua) e o contexto em que se dá o diálogo. Po-
rém, possuem ideias diferentes sobre um mesmo assunto.
Na situação seguinte, não há qualquer possibilidade de entendimento entre 
emissor e receptor, já que um não conhece o código (a língua) do outro.
Figura 2 – Diferenças de códigos (línguas)
9
No próximo exemplo, o entendimento é possível, embora precário. Isso acon-
tece porque, mesmo com dificuldade, o turista brasileiro tenta se expressar 
utilizando o código do americano - no caso, a língua inglesa.
Figura 3 – Semelhança de código (mesma língua)
Nesta última situação, emissor e receptor dominam o código e há conheci-
mentos técnicos partilhados pelos participantes; mesmo que algumas infor-
mações não fiquem claras entre ambos.
Todos esses contatos se deram na forma mais comum de comunicação, o diá-
logo. Assim, se conhecemos o código mais importante, a nossa língua, certa-
mente estamos capacitados para transmitir a mensagem desejada. Mas será 
que é sempre assim?
Com certeza você dirá que não, pois nem sempre somos capazes de nos fazer 
entender da forma que gostaríamos. É por isso que o estudo da linguagem é 
tão importante, uma vez que devemos evitar que isto aconteça.
2. Linguagem Formal e Informal
Para organizarmos nosso pensamento e nos comunicarmos de maneira for-
mal, é muito importante conhecer a linguagem formal. O que seria isso?
Por linguagem formal entendemos adequar-se às situações que exigem do 
indivíduo um domínio da habilidade linguística, em outros termos, que esteja 
gramaticalmente correta, expressando o ideal linguístico do ambiente social 
em que vive. 
Portanto, quando falamos e quando escrevemos, devemos ter duas preocu-
pações básicas: o que expomos e como expomos. Quanto ao que expomos, é 
10
importante organizar nosso pensamento com clareza; para o modo como o 
fazemos, devemos nos preocupar com a forma de exposição, visto que nem 
toda situação requer o mesmo grau de formalidade.
De fato, podemos ser informais, ou pouco formais, quando falamos com nos-
sos familiares ou escrevemos e-mails para amigos, o que não significa que 
possa haver falta de clareza. Mas, devemos, numa entrevista ou numa carta a 
uma empresa, atentar para a formalidade exigida pela situação.
Geralmente, damos muita importância à linguagem escrita, mas a expressão 
oral também merece nossa atenção. Segundo os Parâmetros Curriculares 
Nacionais, “a questão não é falar certo ou errado e sim saber que forma de 
fala utilizar, considerando as características do contexto da comunicação, ou 
seja, saber adequar a mensagem às diferentes situações comunicativas. É sa-
ber coordenar satisfatoriamente o que falar e como fazê-lo, considerando a 
quem e por que se diz determinada coisa”.
Para que haja comunicação, os interlocutores precisam ter conhecimentos 
que vão além da competência gramatical. Para tomar parte de uma conver-
sação, é necessário que os participantes consigam perceber do que trata a 
situação e o que se espera de cada um. No item anterior, vimos que, se um 
dos interlocutores não tem interesse em estabelecer a comunicação, ela não 
se dá. 
Convém lembrar que a fala deve ser sempre espontânea, mesmo em situa-
ções formais. Isso significa dizer que, se soubermos adequar a língua aos dife-
rentes contextos, não precisaremos forçar uma linguagem diferente daquela 
a que estamos acostumados.
Assim sendo, cabe-nos tomar cuidado com a correta escolha das palavras, 
identificando, por exemplo, as situações em que a gíria não deve ser utilizada. 
Falar corretamente pode se tornar um ato bastante natural e em qualquer 
circunstância. Outro fator importante é que não devemos esquecer de que a 
linguagem regional (sotaques e maneiras diferentes de dizer a mesma coisa 
em regiões diferentes do país ou do mundo) deve ser respeitada. Ela enrique-
ce a língua como um todo, bem como a nossa cultura.
3. Tipos de Discurso
Sabemos que todo processo de comunicação tem obrigatoriamente um emis-
sor, uma mensagem e um destinatário. Ao analisar um discurso, precisamos 
pensar não somente nas palavras escritas ou faladas, mas no contexto de que 
elas fazem parte e a quem elas podem interessar. O contexto de que falamos é 
o conjunto de circunstâncias econômicas, sociais, políticas, culturais que cer-
cam o emissor e o receptor. 
Assim, diante de alguém falando ou de um texto escrito, devemos sempre nos 
perguntar quais são os interesses da pessoa que fala ou escreve; que mensa-
11
gens são transmitidas pelas escolhas das palavras, pelos gestos, pelas expres-
sões, pelo vestuário; qual é o contexto da fala ou da escrita; e, por fim, a quem 
realmente a mensagem se destina.
Pode acontecer, nessa análise, de percebermos que a mensagem ouvida não 
é destinada a nós. Como um e-mail que recebemos por engano ou a conversa 
alheia que ouvimos em um ônibus lotado, já que o ar, como canal da conversa, 
propaga a mensagem indistintamente dentro do veículo. 
Uma segunda hipótese é a de que sejamos nós o próprio canal de distribuição 
da mensagem. Quem tem um amigo fofoqueiro sabe muito bem que confi-
denciar-lhe um segredo pode ser a melhor maneira de iniciar um processo 
de comunicação de massa. 
Uma mensagem poderá ser relatada fazendo-se uso de diferentesformatos 
de discurso: direto, indireto ou indireto livre. Vejamos as características de 
cada formato.
O discurso direto é aquele em que as falas dos personagens são fielmente 
reproduzidas e separadas por indicações gráficas, como vírgulas, aspas ou 
travessões. Imaginem o seguinte diálogo entre Simone e sua amiga, Valéria. 
Simone quer ir ao bailão porque acredita que Ricardo estará lá.
Figura 4
Esse foi um exemplo de discurso direto. O mesmo texto poderia ser reprodu-
zido pelo discurso indireto. Veja a seguir:
Mafalda encontra seu amigo Miguelito sentado no meio-fio, pensativo e, sentindo-
-se confusa, o questiona se ele continuará ali, sentado, esperando que algo aconteça 
na vida dele. Este, por sua vez, responde à amiga de maneira categórica que é isso 
mesmo que ele vai fazer: irá continuar sentado ali, esperando a vida dar alguma 
coisa a ele. E Mafalda afasta-se do amigo, caminha pensativa e questionando-se se 
o mundo não está dessa forma porque está cheio de “Miguelitos”.
Já o discurso indireto livre é aquele em que os pensamentos do narrador e 
dos personagens se misturam. A grande vantagem é a de oferecer dinamismo 
ao texto. É bastante comum nos textos literários, mas pouco recomendado 
para escritas mais formais, principalmente de trabalho, já que pode gerar al-
guma confusão sobre quem pensa o quê. Veja a seguir:
12
Mafalda, que praticamente assustou Miguelito, questiona-o sobre continuar sen-
tado ali, no meio-fio, esperando que a vida desse algo a ele sem que se esforçasse 
para conquistar. Miguelito, por sua vez, não se intimidou com o questionamento da 
amiga e respondeu de imediato, e de maneira até meio rude, que iria ficar ali sim, 
esperando que a vida lhe desse algo. Então Mafalda saiu desolada, pensando se o 
mundo não estaria tão carente de pessoas com mais iniciativa de melhorar-se e 
melhorar o meio em que vive.
4. Fonética e Fonologia – Breve Conceito
Fonética e Fonologia são disciplinas da Linguística que estudam os sons da 
fala e como eles são produzidos. A Fonética estuda os sons da fala e a Fonolo-
gia estuda a função desses sons dentro de uma determinada língua. Trocando 
em miúdos, a Fonética estuda como é produzido o som “X” e a Fonologia estu-
da que função esse som “X” tem na língua.
5. Morfologia
Em linguística, Morfologia é o estudo da estrutura, da formação e da clas-
sificação das palavras. A peculiaridade da morfologia é estudar as palavras 
olhando para elas isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou 
período. A morfologia está agrupada em dez classes, denominadas classes de 
palavras ou classes gramaticais. São elas: substantivo, artigo, adjetivo, nume-
ral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição.
5.1 Substantivo
Tudo o que existe é “ser” e cada ser tem um “nome”. A palavra que indica o 
nome dos seres pertence a uma classe chamada substantivo. O substantivo é 
a palavra que dá nome ao ser. Além de objeto, pessoa e fenômeno, o substanti-
vo dá nome a outros seres, como: lugares, sentimentos, qualidades, ações etc.
 ► 5.1.1 Classificação do substantivo
Comum - é aquele que indica um nome comum a todos os seres da mesma 
espécie: menina, cidade, abacaxi, gato.
Coletivos - entre os substantivos comuns encontram-se os coletivos, que, 
embora no singular, indicam uma multiplicidade de seres da mesma espécie: 
cardume (peixes), alcateia (lobos), banda (músicos), batalhão (soldados).
Próprio - é aquele que particulariza um ser da espécie: Londres, Mariana, 
Tietê.
Concreto - é aquele que indica seres reais ou imaginários, de existência inde-
pendente de outros seres: prédio, sol, avó, homem, lagoa.
Abstrato - é aquele que indica seres dependentes de outros seres: felicidade, 
beleza, beijo, fome, saudade.
13
5.2 Artigo
Na frase, há muitas palavras que se relacionam ao substantivo. Uma delas é 
o artigo. Artigo é a palavra que se antepõe (vem antes) ao substantivo para 
determiná-lo.
 ► 5.2.1 Classificação do Artigo
O artigo se classifica de acordo com a ideia que atribui ao ser em relação a 
outros da mesma espécie.
Definido - é aquele usado para determinar o substantivo de forma definida: 
o, as, os, as.
Indefinido - é aquele usado para determinar o substantivo de forma indefini-
da: um, uma, uns, umas.
5.3 Adjetivo
Outra palavra que, na frase, se relaciona ao substantivo, é o adjetivo. Adjetivo 
é a palavra que caracteriza o substantivo.
 ► 5.3.1 Formação do Adjetivo
Como o substantivo, o adjetivo pode ser:
Primitivo - é aquele que não deriva de outra palavra: bom, feliz, mau, triste.
Derivado - é aquele que deriva de outra palavra (geralmente de substantivos 
ou verbos): bondoso, amado, maldoso, felizardo.
Simples - é aquele formado de apenas um radical: claro, escuro.
Composto - é aquele formado com mais de um radical: amarelo-claro, 
azul-escuro.
 ► 5.3.2 Locução Adjetiva
Para caracterizar o substantivo, em lugar de um adjetivo pode aparecer uma 
locução adjetiva, ou seja, uma expressão formada com mais de uma palavra e 
com valor de adjetivo. Exemplos:
• amor de pai = amor paterno
• comportamento de criança = comportamento infantil
• objetos de decoração = objetos decorativos
• plano de governo = plano governamental
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5.4 Numeral
Entre as palavras que se relacionam, na frase, ao substantivo há também o 
numeral. Numeral é a palavra que se refere ao substantivo dando a ideia de 
número. O numeral pode indicar:
Quantidade - Choveu durante quatro semanas.
Ordem - O terceiro aluno da fileira era o mais alto.
Multiplicação - O operário pediu o dobro do salário.
Fração - Comeu meia maçã.
 ► 5.4.1 Classificação do Numeral
Cardinal - Indica uma quantidade determinada de seres.
Ex.: Os quatro últimos ingressos já foram vendidos.
Ordinal - Indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série.
Ex.: Cheguei na centésima página do livro.
Multiplicativo - Expressa a ideia de multiplicação, indicando quantas vezes a 
quantidade foi aumentada.
Ex.: Hoje a lua está triplamente mais brilhante.
Fracionário - Expressa a ideia de divisão, indicando em quantas partes a 
quantidade foi dividida.
Ex.: Dois terços dos alunos já deixaram a sala de aula.
5.5 Pronome
Além do artigo, adjetivo e numeral, há ainda outra palavra que, na frase, se 
relaciona ao substantivo: é o pronome. Pronome é a palavra que substitui ou 
acompanha um substantivo, relacionando-o à pessoa do discurso. As pessoas 
do discurso são três:
Primeira pessoa - a pessoa que fala: eu/nós.
Segunda pessoa - a pessoa com quem se fala: tu/vós.
Terceira pessoa - a pessoa de quem se fala: ele/ela - eles/elas.
 ► 5.5.1 Classificação do Pronome
Há seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefini-
dos, interrogativos e relativos.
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Pronomes pessoais: Os pronomes pessoais substituem os substantivos, indi-
cando as pessoas do discurso. São eles: retos, oblíquos e de tratamento.
Tabela 1 – Pronomes Pessoais
Número Pessoa Retos Oblíquos
Singular
1ª Eu Me, mim, comigo
2ª Tu Te, ti, contigo
3ª Ele (a) Se, si, consigo, o, a, lhe
Plural
1ª Nós Nos, conosco
2ª Vós Vos, convosco
3ª Eles (as) Se, si, consigo, os, as, lhe
Pronomes Possessivos: São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical 
(possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuída).
Tabela 2 – Pronomes Possessivos
Número Pessoa Pronomes Possessivos
Singular
1ª meu, minha, meus, minhas
2ª teu, tua, teus, tuas
3ª seu, sua, seus, suas
Plural
1ª nosso, nossa, nossos, nossos
2ª vosso, vossa, vossos, vossas
3ª seu, sua, seus, suas
Pronomes Demonstrativos: São palavras que indicam, no espaço ou no tem-
po, a posição de um ser em relação às pessoas do discurso.
Tabela 3 – Pronomes Demonstrativos
Pronomes Demonstrativos em Português
Nível de proximidade
Variáveis
InvariávelMasculino Feminino
Singular Plural Singular Plural
⇒ Perto de quem fala
⇒ Tempo presente este estes esta estas isto
⇒ Perto de com quem se fala
⇒ Passado próximo esse esses essa essas isso
⇒ Distante de quem fala e da 
pessoacom quem se fala
⇒ Passado distante
aquele aqueles aquela aquela aquilo
16
Pronomes Indefinidos: Pronomes Indefinidos são palavras que se referem à 
Terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago ou expressando quan-
tidade indeterminada: algum, alguma, nenhum, nenhuma, todos, todas, al-
guém, ninguém, muitos, poucos, qualquer, tudo, nada.
Pronomes Interrogativos: Pronomes Interrogativos são aqueles usados na 
formulação de perguntas diretas ou indiretas. Assim como os indefinidos, 
referem-se à terceira pessoa do discurso.
Pronomes Relativos: São pronomes relativos àqueles que representam no-
mes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam: o qual, os 
quais, cujo, cuja, onde, quem, que.
5.6 Verbo
Quando se pratica uma ação, a palavra que representa essa ação, indicando 
o momento que ela ocorre, é o verbo. Uma ação ocorrida num determinado 
tempo também pode constituir-se num fenômeno da natureza expresso por 
um verbo. Verbo é a palavra que expressa ação, estado e fenômeno da natu-
reza, situados no tempo.
 ► 5.6.1 Conjugações do Verbo
Na língua portuguesa, três vogais antecedem o “r” na formação do infinitivo: 
a-e-i. Essas vogais caracterizam a conjugação do verbo. Os verbos estão agru-
pados, então, em três conjugações: a primeira conjugação (terminados em ar), 
a segunda conjugação (terminados em er) e a terceira conjugação (termina-
dos em ir).
 ► 5.6.2 Flexão do Verbo
O verbo é constituído, basicamente, de duas partes: radical e terminações. As 
terminações do verbo variam para indicar a pessoa, o número, o tempo, o 
modo.
Vejamos as flexões verbais separadamente:
Número e Pessoa
O verbo apresenta flexão de número quando indica o singular ou o plural em 
sua forma. Aparecem no singular quando se referem a uma única pessoa (eu 
ando/ ela anda) e no plural quando é mais de uma pessoa (nós andamos, eles 
andam).
Logo, os verbos se flexionam em número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª).
17
 ► 5.6.3 Tempo e Modo do Verbo
O fato expresso pelo verbo aparece sempre situado nos tempos:
Presente - Ele anuncia o fim da chuva.
Passado - Ele anunciou o fim da chuva.
Futuro - Ele anunciará o fim da chuva.
Além de o fato estar situado no tempo, ele também pode indicar:
Fato certo - Ele partirá amanhã.
Fato duvidoso - Se ele partisse amanhã...
Ordem - Não partas amanhã.
As indicações de certeza, dúvida e ordem são determinadas pelos modos ver-
bais. São, portanto, três modos verbais: Indicativo (fato certo), Subjuntivo (fato 
duvidoso), Imperativo (ordem).
 ► 5.6.4 Vozes do Verbo
Voz é a maneira como se apresenta a ação expressa pelo verbo em relação ao 
sujeito. São três as vozes verbais:
Ativa - o sujeito é o agente da ação, ou seja, é ele quem pratica a ação.
Passiva - o sujeito é paciente, isto é, sofre a ação expressa pelo verbo.
Reflexiva - o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da ação verbal, isto 
é, pratica e sofre a ação expressa pelo verbo.
 ► 5.6.5 Locução Verbal
Uma locução verbal é o conjunto de dois verbos seguidos em uma oração, que 
representam apenas uma ação. Por exemplo:
O astronauta irá iniciar o procedimento para caminhada espacial.
5.7 Advérbio
Há palavras que são usadas para indicar as circunstâncias em que ocorre a 
ação verbal: são os advérbios. Advérbio é a palavra que indica as circunstân-
cias em que ocorre a ação verbal.
18
► 5.7.1 Classificação do advérbio
De acordo com as circunstâncias que exprime, o advérbio pode ser de:
• Tempo (ontem, hoje, logo, antes, depois)
• Lugar (aqui, ali, acolá, atrás, além)
• Modo (bem, mal, depressa, assim, devagar)
• Afirmação (sim, deveras, certamente, realmente)
• Negação (não, absolutamente, tampouco)
• Dúvida (talvez, quiçá, porventura, provavelmente)
• Intensidade (muito, pouco, mais, bastante)
► 5.7.2 Locução Adverbial
É um conjunto de duas ou mais palavras com valor de advérbio. A seguir, al-
guns exemplos de locuções adverbiais:
• às vezes
• às claras
• à esquerda
• à direita
• ao fundo
• à distância
• ao vivo
• a pé
• às pressas
• de repente
• de súbito
• por dentro
• por fora
• por perto
• de propósito
• com calma
• com certeza
• sem dúvida
• lado a lado
• passo a passo
• ao longo
19
 ► 5.7.3 Advérbios Interrogativos
São advérbios interrogativos: quando (de tempo), como (de modo), onde 
(de lugar), por que (causa). Podem aparecer tanto nas interrogativas diretas 
quanto nas indiretas.
5.8. Preposição
Há palavras que, na frase, são usadas como elementos de ligação: uma delas 
é a preposição. Preposição é a palavra invariável que liga dois termos. Nessa 
ligação entre os dois termos, cria-se uma relação de subordinação em que o 
segundo termo se subordina ao primeiro.
 ► 5.8.1 Locução Prepositiva
É o conjunto de duas ou mais palavras com valor de uma preposição. Vejamos 
alguns exemplos:
Vejamos algumas das locuções prepositivas mais utilizadas:
• Ao lado de
• Antes de
• Além de
• Adiante de
• A respeito de
• Acima de
• Abaixo de
• Depois de
• Em torno de
• A par de
• Apesar de
• Através de
• De acordo com
• Por causa de
• Quanto à/ao
• Junto à/ao
• Em atenção à/ao
• Graças à/ao
20
Exemplos de uso:
O moço ia adiante de seu grupo, como um verdadeiro líder.
Mande esta correspondência em atenção à Maria do Carmo.
Junto a nós, estavam os familiares da noiva.
Graças a Deus, tudo deu certo!
5.9 Conjunção
Além da preposição, há outra palavra que, na frase, é usada como elemento 
de ligação: a conjunção. Conjunção é a palavra que liga duas orações ou dois 
termos semelhantes de uma mesma oração.
 ► 5.9.1 Classificação das Conjunções
As conjunções podem ser coordenativas e subordinativas.
Tabela 4 – Classificação das Conjunções Coordenativas
Classificação Conjunções Exemplo
Aditivas (Adição)
e, nem, mas também, como 
também, bem como, não só 
etc.
Eles são educados e gentis.
Adversativas (oposição)
mas, porém, todavia, contudo, 
entretanto, no entanto etc.
Sou bom em matemática, mas 
prefiro português.
Alternativas (opção ou 
alternância)
ou, ora, quer, já, seja etc.
Ou você estuda ou não vai 
passar no ENEM.
Conclusivas (resultado)
logo, portanto, por isso, assim, 
por conseguinte, pois (após o 
verbo) etc.
Ele passou no vestibular, por 
isso ganhou um carro de seus 
pais.
Explicativas 
(esclarecimento)
que, porque, porquanto, pois 
(antes do verbo) etc.
Não se atrase, porque não 
gosto de esperar.
21
Tabela 5 - Classificação das Conjunções Subordinativas
Classificação Conjunções Exemplo
Casuais (causa)
porque, uma vez que, sendo 
que, visto que, como etc.
Como estava muito doente, 
resolvi não ir ao shopping.
Comparativas (comparação)
assim como, bem como, 
como, como se, mais/menos 
do que, melhor/pior do que, 
tanto, quanto etc.
Ela é doce como um limão.
Concessivas (concordância)
mesmo que, por mais que, 
ainda que, se bem que, 
embora etc.
Embora gostasse dela, 
resolvi terminar com o 
namoro.
Condicionais (condição)
se, caso, contanto que, a 
menos que, sem que, salvo 
que etc.
Ficará sem jogar futebol a 
menos que faça sua lição 
de casa.
Conformativas (afinidade, 
conformidade)
conforme, segundo, 
consoante, assim como etc.
Conforme o combinado, 
jantamos no final de 
semana.
Consecutivas 
(consequência)
que (precedido de tal, tão, 
quanto), de maneira que etc.
Ele foi tão mal no teste, que 
não conseguiu receber a 
certificação.
Finais (finalidade, meta, 
objetivo)
a fim de que, para que etc.
Estude bastante, a fim de 
que possa construir um 
bom futuro.
Proporcionais 
(proporcionalidade)
à medida que, quanto mais/
menos, proporção que etc.
Quanto mais você agir 
assim, mais as pessoas irão 
te ignorar.
Temporais (ideia de tempo)
quando, enquanto, sempre 
que, logo que, depois que etc.
Quando chegar de viagem, 
me ligue.
5.10 Interjeição
Há palavras que expressam surpresa, alegria, aplauso, emoções e estas são 
chamadas de interjeições. Interjeição é a palavra que procura expressar, de 
modo vivo, um sentimento.
 ► 5.10.1 Classificação das Interjeições
As interjeições classificam-se segundo asemoções ou sentimentos, tais como:
Aclamação: Viva!
Advertência: Atenção!
22
Agradecimento: Grato!
Afugentamento: Arreda!
Alegria: Ah!
Animação: Coragem!
Pena: Oh!
 ► 5.10.2 Locução Interjetiva
São duas ou mais palavras com valor de interjeição. Vejamos algumas:
• Agradecimento: Muito obrigado(a)!
• Alegria: Que bom!
• Alívio: Que alívio!
• Ânimo: Em frente!
• Apelo ou chamamento: Ô de casa!
• Aplauso: É isso aí! Muito bem!
• Lamento: Que pena!
• Desejo: Queira Deus! Quem dera!
• Espanto, surpresa: Nossa mãe!
• Reprovação: De jeito nenhum!
• Satisfação: Que bom!
• Medo: Meu Deus!
6. O que mudou e o que permaneceu depois do Acordo Ortográfico
As mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico visam à unificação da 
língua portuguesa. Entretanto, essa reforma não interfere na língua, visto que 
nem poderia, pois ela não é passível de alterações por decretos, leis e acordos. 
Portanto, o Novo Acordo apenas unifica a ortografia. Assim, a língua perma-
nece a mesma, o que muda é apenas a maneira de grafar algumas delas.
Dentre os objetivos da mudança na ortografia está a intenção de melhorar o 
intercâmbio entre os países que falam a língua portuguesa; reduzir os custos 
financeiros com a produção e tradução de livros; facilitar a troca bibliográfica 
e tecnológica; aproximar os países que falam a língua portuguesa.
Para os brasileiros as mudanças que ocorreram são poucas e atingem algu-
mas regras de acentuação das palavras e de uso do hífen.
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Vejamos alguns exemplos:
ACENTUAÇÃO
a) O TREMA deixa de ser usado: Palavras como “lingüiça”, “cinqüenta” e “tran-
qüilo” passam a ser escritas como “linguiça”, “cinquenta” e “tranquilo”;
b) Não se acentua mais com acento circunflexo as duplas OO e EE: palavras 
como “enjôo”, “vôo”, “lêem” e “crêem” passam a serem escritas como 
“enjoo”, “voo”, “leem” e “creem”.
c) Os ditongos abertos ÉI e ÓI das palavras paroxítonas deixam de ser 
acentuados. Palavras como “idéia”, “platéia”, “paranóico” e “jibóia” passam a 
ser escritas como “ideia”, “plateia”, “paranoico” e “jiboia”.
d) Quando precedidos de ditongo, nas palavras paroxítonas, o acento agudo 
no I e no U tônico deixam de existir. Palavras como “feiúra” e “baiúca” 
passam a ser escritas como “feiura” e “baiuca”.
e) Não se acentua mais as formas verbais do U tônico precedido de G ou Q 
e seguido de E ou I. Palavras como “averigúe” e “apazigue” passam a ser 
escritas como “averigue” e “apazigue”.
f) O acento agudo ou circunflexo usado para distinguir palavras paroxítonas 
que são homógrafas1 deixa de existir, portanto, deixam de se diferenciar 
pelo acento:
• para (verbo parar);
• para (preposição);
• pela (substantivo e flexão do verbo pelar);
• pelas;
• polo;
• pelo (flexão de pelar);
• pelo (substantivo);
• pera (substantivo, fruta);
• pera (substantivo arcaico, pedra, e pera, preposição arcaica).
HÍFEN
O hífen é um sinal gráfico mal sistematizado na língua portuguesa e, para 
isso, o Novo Acordo tentou organizar seu uso com regras que tornam mais 
racional e simples a sua utilização. Nas palavras formadas pelo processo de 
prefixação, só se usa o hífen quando:
1. Homógrafas
Palavras com a mesma grafia, mas com significados diferentes.
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• O segundo elemento começa com h: super-homem, sub-humano;
• O prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com a mesma 
vogal: micro-ondas, auto-observação;
• O prefixo é pré-, pró-, pós-: pré-fabricado, pós-graduação, pró-reitor;
• O prefixo é circum- ou pan- e o segundo elemento começa com vogal, h, m 
ou n: circum-mediterrâneo, pan-helenismo, pan-americano.
Não há hífen quando:
• O segundo elemento começa com s ou r, assim, essas consoantes deverão 
ser duplicadas: antirrugas, antissemita, minissaia, microssistema.
• Quando prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma 
vogal diferente: antiaéreo, hidroelétrica, autoescola, extraescolar.
Saiba Mais
Para mais detalhes sobre a utilização do hífen, consulte o artigo Uso do Hífen 
(Novo Acordo Ortográfico).
OS CASOS DAS LETRAS K, W, Y
As letras k, w, y agora estão incluídas em nosso alfabeto, que passa a ter 26 
letras. O Acordo apenas estabeleceu a sequência delas na listagem alfabética, 
logo, o k vem após o j, o w depois do v e o y após o x.
Saiba Mais
Para mais detalhes sobre como ficou o alfabeto brasileiro após a Reforma 
Ortográfica, consulte o artigo “Alfabeto Brasileiro (Novo Acordo Ortográfico).”
Dica de Leitura
O site Ortografa também é uma ferramenta muito interessante para te 
ajudar na consulta de palavras a fim de verificar se houve alteração ou não, 
após o Acordo Ortográfico.
LETRAS MAIÚSCULAS
O uso obrigatório das letras maiúsculas foi simplificado. Portanto, elas se res-
tringem:
• a nomes próprios de pessoas, lugares, instituições e seres mitológicos;
• a nomes de festas;
• à designação dos pontos cardeais;
• às siglas;
• às letras iniciais de abreviaturas;
• e aos títulos de periódicos (jornais).
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Agora é facultativo usar a inicial maiúscula em nomes que designam áreas 
do saber (português, Português), nos títulos (Doutor, doutor Silva; Santo, santo 
Antônio) e nas categorias de logradouros públicos (Rua, Rua do Sorriso), de 
templos (Igreja, igreja do Bonfim) e edifícios (Edifício, edifício Paulista).
Exercícios Propostos
1. Leia os textos a seguir e assinale a alternativa correta:
Texto I
Texto II
Nos últimos meses, as prefeituras municipais de todo o Brasil, em especial as da 
Região Nordeste e Norte têm sofrido com a queda de suas receitas devido o Governo 
Federal ter reduzido a zero um imposto que beneficiou as montadoras de carro, mas 
que provocou o chamado “efeito dominó”, afetando os cofres de milhares de municí-
pios pobres ou de renda per capita muito baixa.
Texto III
Tomar Partido
Tomar partido é irmos à raiz
do campo acesso da fraternidade
pois a razão dos pobres não se diz
mas conquista-se a golpes de vontade.
Cantaremos a força dum país
que pode ser a Pátria da verdade
e a palavra mais alta que se diz
é a linda palavra liberdade.
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Tomar partido é sermos como somos
é tirarmos de tudo quanto fomos
um exemplo um pássaro uma flor
Tomar partido é ter inteligência
é sabermos em alma e consciência
que o Partido que temos é melhor
 José Carlos Ary dos Santos
 15/Fevereiro/1977
( ) a) Os textos I e III são exemplos do emprego formal da língua.
( ) b) Os textos I e II são exemplos do emprego formal da língua.
( ) c) Os textos II e III são exemplos do emprego formal da língua.
( ) d) Apenas o texto I é um exemplo do emprego formal da língua. 
( ) e) Os textos I e III são exemplos do emprego formal da língua.
2. Complete os parênteses com LF (linguagem formal) ou LI (linguagem in-
formal), conforme a modalidade mais apropriada para cada situação de 
interação verbal.
( ) em uma redação para concurso público 
( ) em um a conversa entre amigos
( ) em um debate nacional sobre biodiversidade 
( ) em uma entrevista para emprego
( ) em um bilhete deixado na geladeira para informar que você foi à padaria
3. Leia o poema Relicário, de Oswald de Andrade.
No baile da Corte
Foi o Conde d “Eu quem disse Pra Dona Benvinda
Que farinha de Suruí
Pinga de Parati Fumo de Baependi
É comê bebê pitá e caí.
Em relação à linguagem utilizada no poema de Oswald de Andrade, observa-
mos a presença de:
( ) a) linguagem informal e culta
( ) b) linguagem formal e culta
( ) c) linguagem informal que se caracteriza pela forte presença da oralidade 
( ) d) uma linguagem ambivalente com a predominância da língua culta
( ) e) norma culta da língua
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4. O uso do pronome átono no início das frases é destacado por um poeta e 
por um gramático nos textos a seguir, observe e responda qual é a alter-
nativa correta em relação a esse uso linguístico.
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dáum cigarro
 ANDRADE, Oswald de. Seleção de textos. São Paulo: Nova Cultural, 1998.
Iniciar a frase com pronome átono só é lícito na conversação familiar, despreocu-
pada, ou na língua escrita quando se deseja reproduzir a fala dos personagens (...)
CEGALLA, D. Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Nacional, 1980.
Comparando a explicação dada pelos autores sobre essa regra, podemos afir-
mar que ambos: 
( ) a) condenam essa regra gramatical
( ) b) acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra 
( ) c) criticam a presença de regras na gramática
( ) d) afirmam que não há regras para uso de pronomes 
( ) e) relativizam essa regra gramatical
5. Tomemos como exemplo o breve diálogo entre pai e filho para analisar 
este ato de fala, e completar a tabela seguinte com os seis elementos que 
o compõem.
— Me empresta o carro, pai?
— Onde você vai?
— Dar umas voltas ...
— Sabe quais foram suas notas, moço?
— Sei...
— Então, sem carro.
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EMISSOR
RECEPTOR
CÓDIGO
CANAL
MENSAGEM
REFERENTE

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