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ALBUM - Puericultura (2)

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Álbum de 
Puericultura 
Aluna Robenice L. A. Santos 
 
 
 
Escola Estadual Padre Jose Silveira 
Aluna: Robenice L. A. Santos 
Prof.ª Edvania 
Curso Magistério 
 
 
 
 
 
 
 
 
Álbum de Puericultura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Varzelandia / MG 
Dez.2020 
 
 
INTRODUÇÃO 
 O presente trabalho de pesquisa tem como objetivo, realizar um estudo acerca do tema Puericultura, 
suas definições e etapas do desenvolvimento humano. O estudo da Puericultura é muito importante porque 
ela acompanha o crescimento e desenvolvimento do ser humano de forma integral, auxiliando e orientando 
no que for necessário. 
 - A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, enriquecido com imagens ilustrativas. 
JUSTIFICATIVA 
 A pesquisa sobre Puericultura é importante para aprofundar os conhecimentos das futuras professoras 
sobre o desenvolvimento humano, suas etapas e os cuidados necessários, no decorrer da vida. Uma vez 
que, ela é a ciência médica que se dedica ao estudo dos cuidados com o ser humano em desenvolvimento, 
mais especificamente com o acompanhamento do desenvolvimento infantil. A puericultura consiste em 
consultas regulares ao pediatra que tem como finalidade a supervisão do crescimento, desenvolvimento e 
atuação do pediatra em eventuais situações. Na consulta de puericultura o pediatra avalia a criança de 
forma global, não se atendo somente à queixa da mãe. O exame físico deve ser o mais completo 
possível. Ressaltando que o adolescente, o adulto e o idoso também precisam manter as vacinas em dia e 
procurar um médico para uma avaliação semestral ou anual. É importante cuidar da saúde, mesmo quando 
não estamos doentes! 
OBJETIVOS 
 Realizar pesquisas sobre Puericultura com a finalidade de: 
• Conhecer as etapas do desenvolvimento infantil; 
• Verificar as mudanças ocorridas na adolescência; 
• Familiarizar com as transformações que ocorrem no ser humano (namoro, casamento, 
parto...adulto, velhice e morte); 
• Conhecer a Biografia e principais teorias de Sigmund Freud e Jean Piaget 
DEFINICOES DE PUERICULTURA 
 Puericultura (do latim puer, pueris, criança) é a ciência médica que se dedica ao estudo dos cuidados 
com o ser humano em desenvolvimento , mais especificamente com o acompanhamento do 
desenvolvimento infantil. 
 É tradicionalmente uma subespecialidade da pediatria, mas, se considerada lato senso, envolve 
também ações pré-natais e mesmo pré-concepcionais dedicadas à prevenção de enfermidades e 
anormalidades que se desenvolvem no feto e afetam a vida do futuro recém-nascido. A primeira obra que 
trata do tema especificamente neste enfoque foi escrita em 1998 pelo médico brasileiro Dr. Celso Eduardo 
Olivier. 
 A puericultura, como subespecialidade da pediatria, preocupa-se com o acompanhamento integral do 
processo de desenvolvimento da criança. É de fundamental importância, uma vez que é por meio dela que o 
pediatra tem condições de detectar precocemente os mais diferentes distúrbios das áreas do crescimento 
 
estatural, da nutrição e do desenvolvimento neuropsicomotor. A detecção precoce dos distúrbios é 
essencial para seu tratamento, uma vez que, quanto mais cedo se iniciarem as medidas adequadas, menos 
seqüelas haverá e melhor será o prognóstico do quadro clínico. Várias doenças graves que se apresentam 
com poucos sintomas preocupantes para os pais podem ser detectadas e tratadas pelo pediatra, antes que 
cheguem a causar prejuízos irreversíveis, tais como a anemia ferropriva, o raquitismo, as verminoses, as 
deficiências vitamínicas, os erros nutricionais e inúmeras outras doenças próprias da infância. 
 O pediatra também supervisiona a administração da vacinação básica contra as doenças comuns da 
infância, como a poliomielite, a rotavirose, o tétano, a difteria, a coqueluche, as hepatites A e B, a varicela, 
entre outras. Além disso, o pediatra pode prevenir uma série de problemas, fornecendo adequada 
supervisão higiênica, dietética, comportamental e nutricional. A supervisão do desenvolvimento neuro-
lingüístico-psico-motor e a orientação especializada para a adequada estimulação desse desenvolvimento, 
mais recentemente, tem tornado o trabalho dos puericultores de grande importância para o 
aproveitamento integral da potencialidade intelectual do bebê e do lactente, criando crianças, adolescentes 
e adultos mais preparados para os desafios da vida moderna. 
 O termo “Puericultura” surgiu em 1762, criado pelo suíço Jacques Ballexserd. O termo foi reafirmado 
em 1865. Chegou ao Brasil, a partir da França, por Moncorvo Filho, que fundou, em 1899, o Instituto de 
Proteção e Assistência à Infância do Rio de Janeiro. Surgiu como uma atividade focada essencialmente na 
saúde pública, para mais tarde firmar-se como uma complementação da pediatria personalizada dos 
consultórios. 
NAMORO 
 
 Namoro significa a relação afetiva mantida entre duas pessoas que se unem pelo desejo de estarem 
juntas e partilharem novas experiências. É uma relação em que o casal está comprometido socialmente, 
mas sem estabelecer um vínculo matrimonial perante a lei civil ou religiosa. 
 Atualmente o namoro é uma instituição de relacionamento interpessoal não moderna, que tem como 
função a concretização do sentimental e/ou ato sexual entre duas pessoas em troca de conhecimentos e 
uma vivência com um grau de comprometimento inferior à do matrimônio. A grande maioria utiliza 
o namoro como pré-condição para o estabelecimento de um noivado ou casamento, definido este último 
ato antropologicamente como o vínculo estabelecido entre duas pessoas mediante o reconhecimento 
governamental, religioso ou social. 
 Com a evolução da tecnologia já é comum encontrar casos de pessoas cujo namoro se dá através das 
modernas formas de telecomunicação como o telefone ou a internet. Assim, sendo, casais podem namorar 
apesar de estarem em estados, países ou continentes distintos. 
 Entre a maioria dos grupos protestantes o namoro descompromissado e liberal, ou seja, sem ter como 
objetivo o casamento e onde há relações sexuais, não é bem visto e até proibido, por atentar contra suas 
doutrinas originais, que solicitam pureza moral e abstinência sexual antes do casamento. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Noivado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Casamento
http://pt.wikipedia.org/wiki/Telefone
http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADs
http://pt.wikipedia.org/wiki/Continente
 
NOIVADO 
 
 E o período de tempo transcorrido entre a promessa de casamento (matrimônio) feita entre duas pessoas e 
a celebração da boda. O noivado é uma relação que supõe um maior comprometimento queo namoro, pois 
estabelece a promessa de futuro casamento. 
A festa de noivado (normalmente denominado apenas noivado) é a celebração que anuncia a sociedade que 
duas pessoas resolveram prometer-se em matrimônio. 
EXAME PRE-NUPCIAL 
 
 Os exames pré-nupciais são muito importantes e têm como finalidade avaliar as condições de saúde do 
homem e da mulher antes do casamento, preparando-os para a constituição da família e de seus futuros 
filhos. Na consulta pré-nupcial o médico deverá colher a história pessoal do casal. 
Para a mulher, deverá indagar a história de doenças anteriores, a característica menstrual e indagar a sua 
história familiar, saber se há casos de doenças na família da futura esposa que possam aparecer nos seus 
futuros filhos. 
Para o homem, deverá indagar a história de doenças anteriores, e a sua história familiar, saber se há casos 
de doenças na família do futuro esposo que possam aparecer nos seus futuros filhos. 
A ciência médica já demonstrou amplamente que as boas condições de saúde dos cônjuges são 
indispensáveis à formação de filhos sadios. 
Na consulta, será realizado um exame clínico geral, com o encaminhamento ao especialista se foro caso, 
além de exame ginecológico completo. 
Por isto os seguintes exames são recomendados. 
Para ser feito pelo casal 
✓ HIV, sífilis e HPV. 
✓ Sanguíneo geral: anemia, glicemia, 
colesterol, triglicéridos, tipo sanguíneo, 
hepatite 
✓ Urina e fezes. 
 
Para ser feito pelo homem 
 
✓ Espermograma (todas as idades) 
✓ Exame da próstata (acima de 40 anos) 
 
 
http://i.trkjmp.com/click?v=QlI6OTY2Mzo0MTpob21lbToyYzVmNzUyN2Y1N2U4ODVjNDM4YTc2OWE1OWQzNTIyMTp6LTEzNTYtMTgxMTAwOnB0Lndpa2lwZWRpYS5vcmc6MzYwNDQ6MzhiZDAwYjM0ZWNiNjg2ZTFlZjhjZGQ1NTMxMDM5OGM
http://pt.wikipedia.org/wiki/Espermograma
 
 Para ser feito pela mulher 
 
✓ Exames ginecológicos e de prevenção: 
✓ Papanicolau 
✓ Colposcopia oncótica 
✓ Colposcitologia 
✓ Ultra-sonografia transvaginal ou 
✓ Ultra-sonografia Pélvica 
✓ Ultra-som da mama ou mamografia 
 
LUA DE MEL 
 A lua de mel é o período de celebração privada que sucede ao casamento, por parte do marido e da 
esposa. 
 Há diversas versões sobre como se originou a lua de mel. Uma delas é de que na Roma Antiga, o povo 
espalhava gotas de mel na soleira da casa dos recém-casados. Outra afirma que entre os povos germânicos, 
era costume casar na lua nova, e os noivos levavam uma mistura de água e mel, denominada hidromel, para 
beber ao luar. 
 A que reponta mais a antiguidade é de dois mil anos antes de cristo, na Babilônia, o pai da noiva 
oferecia ao genro hidromel, para ser consumida nos 30 dias imediatos ao casamento, quando os noivos 
comemoravam, só entre eles, a união matrimonial. Na época, a contagem dos dias era feita pelo calendário 
lunar, razão pela qual esse período de comemoração ficou conhecido como "lua de mel". 
 Existia a tradição de que os casais recém-casados deveriam consumir esta bebida durante o primeiro ciclo 
lunar após as bodas para nascer um filho varão. Daí surgiu a tradição atual da lua de mel. 
 A lua de mel também pode ser os primeiros momentos que um par de recém-casados passam juntos, ou 
o primeiro feriado que passam juntos para celebrar seu casamento 
FASE PRE-NATAL 
 
 O chamado pré-natal é a assistência na área da enfermagem e da medicina prestada à gestante durante 
os nove meses de gravidez, visando evitar problemas para a mãe e a criança nesse período e no momento 
do parto. Durante a gravidez, os pais podem escolher fazer o exame pré-natal, ou seja, diagnósticos para 
verificar se haverá deformações nos genes e nos cromossomos do embrião ou do feto. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Roma_Antiga
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mel
http://pt.wikipedia.org/wiki/Casamento
http://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_germ%C3%A2nicos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lua_nova
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mel
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidromel
http://pt.wikipedia.org/wiki/Babil%C3%B4nia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidromel
http://pt.wikipedia.org/wiki/Calend%C3%A1rio_lunar
http://pt.wikipedia.org/wiki/Calend%C3%A1rio_lunar
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidez
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parto
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diagn%C3%B3stico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cromossomo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Embri%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Feto
 
 Atualmente há um interesse crescente em torno do desenvolvimento humano desde o período que 
precede o nascimento (chamado de desenvolvimento embrionário). Este é um processo contínuo que tem 
seu início quando um ovócito (óvulo) é fertilizado por um espermatozoide. Algumas fases se combinam e 
transformam o ovócito fertilizado (totipotente) em um organismo multicelular, são elas: a divisão, a 
migração e a morte celular junto à diferenciação, ao crescimento e ao rearranjo celular. Apesar da maioria 
das mudanças ocorrerem nos períodos embrionários e fetais, acontecem também muitas mudanças 
significativas e igualmente importantes no período posterior ao nascimento, na sequência das fases de 
infância, adolescência e início da fase adulta. 
Com isso é fácil dizer que o desenvolvimento não termina ao nascimento, aliás, se inicia com a fertilização, 
pois a partir de então ocorre mudanças que vão além do crescimento, como por exemplo o 
desenvolvimento dos dentes e das mamas. O cérebro triplica seu peso entre o nascimento e os 16 anos de 
idade, contudo o desenvolvimento estará completo por volta dos 25 anos, podendo variar de indivíduo para 
indivíduo. 
QUAIS OS EXAMES DO PRÉ-NATAL 
 
Existe uma lista de exames básicos que toda mulher que engravida deve fazer. A maioria deles são exames 
de sangue feitos em laboratório como o hemograma completo, para checar se a mulher está com anemia 
ou infecções, glicemia, para verificar a taxa de glicose no sangue, e algumas sorologias como HIV, 
toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, sífilis e hepatite B e C, além de tipagem sanguínea e fator Rh. O 
médico deve ainda solicitar exames de urina e fezes. 
Alguns desses exames laboratoriais devem ser repetidos algumas vezes durante a gravidez, como o 
hemograma, realizado mensalmente, a glicemia, que é repetida na 26ª semana de gestação, além de 
algumas sorologias para verificar se a mulher foi infectada durante a gravidez. 
O ideal é que a gestante realize três ultrassonografias: uma no primeiro trimestre da gravidez para avaliar o 
tempo de gestação com mais precisão, outra no segundo semestre, quando os órgãos já estão formados, e a 
última no terceiro trimestre para acompanhar o crescimento fetal. 
Em casos de gestação de risco ou se os resultados dos exames estiverem fora do padrão esperado para 
aquela fase da gravidez, o médico poderá pedir outros exames adicionais ou repetir alguns de acordo com a 
necessidade para uma melhor avaliação. 
http://www.infoescola.com/reproducao/ovulo/
http://www.infoescola.com/reproducao/espermatozoide/
http://www.infoescola.com/citologia/diferenciacao-celular/
http://www.infoescola.com/anatomia-humana/cerebro/
 
Geralmente, as consultas médicas são mensais até o sétimo mês de gestação, quinzenais até a 36ª semana e 
semanais até o final da gestação. 
Gravidez não é doença, disso todo mundo sabe. "Gravidez não é doença." Você já deve ter ouvido essa 
máxima de médicos, familiares e amigos. Mas, nesse período, a gestante precisa respeitar algumas 
limitações e evitar certas situações cotidianas para assegurar a própria saúde e, claro, a do bebê. 
 "As restrições têm a ver com males que diversas práticas podem provocar e impactar não só a vida da 
mãe e da criança que está no ventre, como a de toda a família que aguarda o nascimento", afirma Eduardo 
Zlotnik, ginecologista, obstetra e vice-presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. 
 Nessa etapa da vida, portanto, é essencial eleger algumas prioridades no campo do trabalho, da 
alimentação, da vida social e dos momentos de lazer. A respeito destes, ainda que você tenha uma gravidez 
considerada saudável, é necessário levar em conta mais do que bom senso e buscar informações. Não são 
todos os passatempos que podem ser desfrutados sem cuidados. 
 "A espera de um bebê não é o melhor período da vida de uma mulher sedentária para ela se tornar uma 
atleta, por exemplo", declara Rômulo Negrini, mestre e especialista em medicina fetal e gestação de alto 
risco e professor da Santa Casa de São Paulo. Negrini diz que a observação não quer dizer que praticar 
atividade física seja proibido para as gestantes. Pelo contrário: o hábito é saudável, proporciona bem-estar e 
ajuda a amenizar desconfortos típicos da gravidez, só é preciso escolher modalidades adequadas ao 
momento, como a caminhada. 
 "A questão a ser levada em conta é que as mudanças físicas típicas da gravidez, dentre elas o aumento de 
peso e a perda de equilíbrio, podem dificultar a aprendizagem de uma atividade simples, como andar de 
bicicleta,e provocar acidentes", afirma Ruth Hitomi Osava, professora do curso de obstetrícia da EACH 
(Escola de Artes, Ciências e Humanidades) da USP. 
 O nosso corpo funciona de forma integrada, isto é, os aparelhos e sistemas se comunicam uns com os 
outros e o equilibro de um depende do bom funcionamento dos outros. 
 Dentre os fatores físicos ou biológicos que podem ser a base ou deflagrar um transtorno mental, existem 
alguns mais evidentes, que avaliaremos a seguir: 
ERITROBLASTOSE FETAL 
 
 A eritroblastose (do grego eritro, "vermelho" e blastos, "germe", "broto") fetal, doença de 
Rhesus, doença hemolítica por incompatibilidade Rh ou doença hemolítica do recém-nascido é quando o 
sangue de um feto sofre hemólise, ou seja, é aglutinado pelos anticorpos do sangue da mãe. 
http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2012/11/05/tres-primeiros-meses-sao-os-mais-criticos-mas-cuidados-devem-comecar-antes-de-engravidar.htm
http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2012/11/05/tres-primeiros-meses-sao-os-mais-criticos-mas-cuidados-devem-comecar-antes-de-engravidar.htm
http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2012/11/19/medidas-simples-ajudam-a-aliviar-dores-comuns-na-gravidez-e-evitam-o-uso-de-remedios.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hem%C3%B3lise
 
 Ocorre quando uma mãe de Rh- que já tenha tido uma criança com Rh+ (ou que tenha tido contacto 
com sangue Rh+, numa transfusão de sangue que não tenha respeitado as regras devidas) dá à luz uma 
criança com Rh+. Depois do primeiro parto, ou da transfusão acidental, o sangue da mãe entra em contacto 
com o sangue do feto e cria anticorpos contra os antígenos presentes nas hemácias caracterizadas pelo Rh+. 
Durante a segunda gravidez, esses anticorpos podem atravessar a placenta e provocar a hemólise do sangue 
da segunda criança. Esta reação nem sempre ocorre e é menos provável se a criança tiver os antigénos A ou 
B e a mãe não os tiver. Os anticorpos anti-Rh não existem naturalmente no sangue das pessoas, sendo 
fabricados apenas por indivíduos Rh-, quando estes recebem transfusões de sangue Rh+. Pessoas Rh+ 
nunca produzem anticorpos anti-Rh, pois se o fizessem provocariam a destruição de suas próprias hemácias. 
No passado, a incompatibilidade podia resultar na morte da mãe ou do feto, sendo, também, uma causa 
importante de incapacidade a longo prazo - incluindo danos cerebrais e insuficiência hepática. A situação 
era tratada através da transfusão do sangue do bêbê, caso este sobrevivesse, logo após o nascimento ou, 
mais raramente (e com alguma controvérsia) através de terapia fetal, como em 1963 - altura em que se 
realizou a primeira transfusão de sangue a um feto, em Salvador-Bahia. Hoje, com 50 anos Raimundo é um 
adulto saudável, locutor de rádio. A transfusão foi um sucesso, apesar de a prática já não ser mais comum. 
Hoje pode-se tratar com alguns antisoros anti-Rh(+) (Mathergan, Partogama, Rhophylac ou RhoGAM - esta 
última também designada por imunoglobulina anti-D, em referência ao antigénio D, o mais importante 
antigénio do factor Rh). Nesse caso, sempre que uma mãe tenha sangue RhD negativo (o D refere-se 
especificamente ao antigénio D - não aparece nas habituais análises para determinação do grupo 
sanguíneo), é importante saber o tipo sanguineo do pai. Exames intra utero para saber o tipo sanguineo do 
bebê são contra indicados, para que não haja troca. A injecção de imunoglobulina pode ser administrada 
algumas semanas antes do parto ou nas primeiras 72 horas após o parto, de forma a impedir a formação 
dos anticorpos que poderiam criar complicações nas gestações seguintes. 
CUIDADOS ESPECIAIS NA GRAVIDEZ 
 
 A gestação é uma fase de beleza na vida da mulher. Não só pelo fato de gerar uma nova vida em seu 
ventre, mas também porque muitas grávidas descobrem nestes meses aspectos de sua feminilidade até 
então adormecidos. Foi-se o tempo em que as futuras mamães ficavam presas à "moda gestante" e não se 
preocupavam quando "comiam por dois". Hoje em dia, as mulheres têm ao seu alcance inúmeros recursos 
para manter a beleza à medida que a barriga aumenta. 
 De início, é necessário que a gestante reconheça as mudanças em seu corpo como fases necessárias para 
o crescimento e desenvolvimento do nenê. O marido ou companheiro tem papel fundamental em elevar a 
autoestima da mulher, traduzindo seu afeto em gestos, palavras de incentivo, massagens e outras 
colaborações. É natural surgir um sentimento de ambiguidade neste período, em que a emoção de carregar 
uma criança se mistura com um certo receio ao ver seu corpo mudando tão rapidamente. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Factor_Rhesus
http://pt.wikipedia.org/wiki/Factor_Rhesus
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sangue
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transfus%C3%A3o_de_sangue
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anticorpo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADgeno
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hem%C3%A1cia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Factor_Rhesus
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidez
http://pt.wikipedia.org/wiki/Placenta
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hem%C3%B3lise
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-Rh
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sangue
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Transfus%C3%B5es&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-Rh
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hem%C3%A1cias
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Terapia_fetal&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/1963
http://pt.wikipedia.org/wiki/Feto
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Antisoro&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Mathergan&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Partogama&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rhophylac&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=RhoGAM&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_sangu%C3%ADneo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_sangu%C3%ADneo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imunoglobulina
http://www.meubebezinho.com.br/index.php/gravidez/beleza-e-higiene/62-bonita-e-barriguda-como-se-manter-bela-na-gravidez
 
 A mulher que gosta de se cuidar pode perfeitamente manter sua vaidade durante a gravidez. À exceção 
de alguns produtos cuja utilização é desaconselhada, uma série de cuidados podem ajudar a gestante a 
permanecer bonita. O uso de hidratantes é essencial na gestação. 
 Os seios merecem cuidados especiais. Como crescem bastante até o quarto mês, o sutiã deve ser 
utilizado durante todo o dia e de fato dar firmeza e sustentá-los bem. Massagens e banhos de sol ajudam 
na preparação para o aleitamento. Os afirmadores de seios também estão na lista de produtos que podem 
ajudar. E as manchas? Algumas regiões do corpo podem tornar-se mais escuras na gestação. Não se 
preocupe: na maior parte dos casos elas somem naturalmente algum tempo depois do parto. Já as manchas 
no rosto, que recebem o nome de cloasma gravídico, devem ser combatidas: use sempre protetor solar com 
FPS de 30 para cima, mesmo nos dias de frio. Reaplique o produto quantas vezes forem necessárias. 
 Para se depilar, a gestante tem opções como lâmina, cera (quente ou fria) e cremes. Atividades físicas 
não são proibidas. Pelo contrário: são até recomendadas. Mesmo a mulher que era sedentária antes de 
engravidar pode começar a se exercitar, desde que seja acompanhada por profissionais competentes e 
respeite seu limite. Há exercícios para todos os gostos: natação, hidroginástica, ioga, pilates, caminhada, 
bicicleta, ginástica, musculação e alongamento são apenas algumas das opções. 
 Uma visita ao nutricionista poderá ajudar a mamãe a descobrir qual a melhor dieta para suas 
necessidades em cada momento da gestação. Ainda que seja difícil resistir à tentação de devorar algumas 
guloseimas, controlar os impulsos e manter um cardápioequilibrado certamente trará recompensas no 
futuro. A circulação sanguínea é afetada durante a gestação. Para evitar varizes, a mulher pode lançar mão 
de meias de compressão suave (para as que ainda não têm varizes) ou média (para as que já têm algumas). 
A drenagem linfática ajuda a reduzir a retenção de líquidos e deve ser feita com movimentos leves. Nem 
sempre o que funciona para uma gestante irá funcionar para outra. Converse com amigas que já tiveram 
filhos ou com outras grávidas e descubra que produtos e procedimentos podem trazer os melhores 
resultados. Lembre-se: o médico deve ser sempre consultado. Cuidar de si é também uma maneira de 
cuidar do nenê. Afinal, ele vai gostar muito mais de ficar no colo de uma mamãe boniton 
AMA SECA/BABÁ 
 
 Babá é um dos termos usados para designar empregadas contratadas, fixas ou não, para cuidar 
de crianças menores de idade em períodos de ausência dos pais ou responsáveis. 
Cada vez mais presentes na sociedade moderna, as babás são as responsáveis por cuidar das crianças a 
partir de 3 ou 4 meses de idade (sem especialização em enfermagem) na ausência dos pais. Esta função, no 
entanto, tem evoluido para uma ajuda constante às mães, incluindo os cuidados com roupas e alimentação 
das crianças.Embora a profissão de babá seja relativamente recente, a função sempre existiu na maioria das 
sociedades organizadas, sendo exercida, dependendo de aspectos culturais e religiosos, por parentes mais 
jovens, servas ou ainda por escravas. O termo ama-seca era então empregado nesses casos, para diferenciar 
da ama-de-leite. 
 
http://www.meubebezinho.com.br/index.php/gravidez/beleza-e-higiene/62-bonita-e-barriguda-como-se-manter-bela-na-gravidez
http://www.meubebezinho.com.br/index.php/gravidez/beleza-e-higiene/62-bonita-e-barriguda-como-se-manter-bela-na-gravidez
http://pt.wikipedia.org/wiki/Empregado_dom%C3%A9stico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Crian%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Servo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escravo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bab%C3%A1_(ajudante)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ama-de-leite
 
FARMÁCIA 
 A primeira gravidez é envolvida por muitas novidades para a gestante, que passa a conhecer as 
principais necessidades e recomendações para cuidar de um recém-nascido. Ao planejar as compras do 
enxoval, é importante não se esquecer de itens menores, que não chamam tanta atenção quanto um berço 
e roupinhas, mas que também são importantes. Providenciar com antecedência determinados produtos de 
higiene e medicamentos pode auxiliar os pais nas primeiras semanas de vida do bebê, principalmente 
quando o recém-nascido estiver com algum desconforto. 
A seguir, confira alguns desses itens: 
 
• Pacotes de algodão em bolas; 
• sabonete neutro líquido; 
• álcool a 70% ou antisséptico para fazer a higiene 
do coto umbilical; 
• lenços umedecidos; 
• soro fisiológico para uso nasal ou ocular; 
• termômetro para usar no bebê e outro para 
banheira; 
• caixa de hastes flexíveis com pontas de algodão; 
• tesourinha sem ponta para cortar as unhas; 
• pente e escova de cabelo com cerdas macias; 
• medicamento antitérmico. 
 
QUARTO DO BEBÊ 
 A ideia de começar a decorar o quarto do bebê não é nada fácil, são tantas preocupações que às vezes 
pode ser esquecido coisas muito importantes como a decoração do quarto. Isso ocorre porque a mães têm 
outras preocupações como a gravidez, preparativos do enxoval, deixando a decoração do quarto meio de 
lado. 
 A decoração do quarto não precisa ser exagerada, porque com o crescimento da criança vai surgir a 
necessidade de mudanças no quarto, por isso para os primeiros aninhos de vida é bom optar por coisas 
simples, como móveis mais baratos, diminuindo assim os gastos. 
 Todos sabemos que o quarto do bebê precisa de coisas básicas , como o berço, com o resto não é 
preciso exagero, vamos colocar uma lista de objetos que você precisa obter: 
✓ Berço 
✓ Cômoda 
✓ Poltrona de amamentação 
✓ Guarda roupa, se achar necessário 
✓ Mesa pequena com abajur e espaço para troca de fralda 
Esses são os itens que precisam ter no quarto do seu bebê, com exceção do guarda-roupa, no lugar pode 
se colocar um armário, ou uma cômoda. 
 
http://www.unimednne.com.br/
http://www.mundopediu.com/2013/03/como-decorar-o-quarto-do-bebe-gastando.html
http://www.mundopediu.com/2013/03/como-decorar-o-quarto-do-bebe-gastando.html
 
PREPARAÇÃO DOS SEIOS 
 
A preparação das mamas deve acontecer ainda durante a gestação. É nessa fase que as mamães de primeira 
viagem devem começar a aprender tudo o que envolve o aleitamento. “A mãe pode, inclusive, procurar um 
pediatra durante a gestação para se informar sobre a importância da amamentação, a alimentação do bebê 
e os cuidados que deve tomar”, orienta a Dra. Maria José Mattar. 
Existem algumas técnicas que podem ser usadas para fortalecer o bico do peito e estimular as glândulas 
mamárias. Tudo para evitar probleminhas na hora da amamentação. 
 A regra número um é lavar o bico do peito apenas com água. Não utilize sabonete. Eles já têm uma 
hidratação natural ideal que deve ser preservada. 
 O banho de sol é um dos melhores procedimentos para preparar os seios. Tome de 10 a 15 minutos de 
sol no seio todos os dias, antes das 10 da manhã ou depois das 3 da tarde. Dependendo do seu tipo de pele 
e da intensidade do sol, você pode aumentar ou diminuir um pouco esse tempo. Se não tiver como tomar 
sol, você poderá utilizar uma lâmpada comum com a mesma finalidade (a potência da lâmpada deve ser 
suficiente para gerar calor, mas não tão grande a ponto de gerar queimadura, uma lâmpada de 40W ou 
60W é suficiente. Lembre-se, você não deve encostar o mamilo na lâmpada, você deve apenas aproximar a 
uma distância que sinta o calor, mas não gere desconforto para você). O calor do sol e da lâmpada deixa a 
pele mais resistente. 
As massagens também são simples de serem feitas e bastante indicadas pelos médicos. Segure o seio com 
as duas mãos, uma de cada lado, e faça uma pressão da base até o bico, como se fosse uma ordenha. Repita 
o movimento cinco vezes com delicadeza, mas com energia. Depois, faça o mesmo com uma mão em cima e 
uma embaixo do seio. Esse procedimento ajuda na “descida” do leite e pode ser repetido uma ou duas 
vezes por dia. 
As mulheres com o bico do seio invertido devem fazer uma massagem específica para estimular a saída do 
bico para fora. Muitas vezes, durante a gestação ele sai naturalmente, caso isso não ocorra, a gestante deve 
fazer a seguinte massagem: segure a extremidade do bico com o polegar e o indicador e rode os dedos, 
como se estivesse aumentando o volume do rádio ou girando um parafuso (para esquerda e para a direita). 
• Pegue o bico do peito entre os dedos polegar e indicador e puxe-o até sentir ligeiro desconforto. 
Lembre-se que os exercícios nunca devem ser dolorosos. 
• Chicoteie, com as pontas dos dedos os bicos das mamas, de cima para baixo, para ndurece-los. 
 
• Nas últimas semanas de gravidez, tire um pouco da secreção que está produzindo nas mamas, para 
facilitar as primeiras mamadas. 
• Seis semanas antes do parto faça exercício 2 vezes ao dia: coloque as mãos abertas (dedo indicador 
para baixo e dedo polegar para cima) ao redor da mama. Depois escorregue os dedos em direção à 
aréola (parte escura da mama) e bico, procurando juntá-los. 
• Coloque os dedos polegar e indicador próximo ao bico da mama e afaste-o em direção contrária. 
• Faça movimentos rotativos (de girar) no bico, usando os dedos polegar e indicador. 
• A sucção do bico da mama pelo marido mão prejudica, só pode ajudar. Continue estes exercícios 
também nas primeiras semanas após o nascimento 
O leite materno é considerado o alimento mais completo para o bebê. Nele estão contidas todas as 
proteínas, vitaminas, gorduras, água e outras necessárias para o seu completo e correto desenvolvimento. 
Este contém ainda substâncias taiscomo anticorpos e glóbulos brancos, essências para proteger o bebê 
contra doenças. 
A amamentação também contribui para o desenvolvimento emocional do bebê, pois promove uma forte 
ligação emocional com a mãe, transmitindo-lhe segurança e carinho, de modo a facilitar, mais tarde, o seu 
relacionamento interpessoal e, ainda, contribui para o desenvolvimento psicomotor do bebê. O próprio ato 
de mamar promove uma melhor flexibilidade na articulação das estruturas que participam na fala e estimula 
também o padrão respiratório nasal do bebê. 
Além do mais, o leite materno tem a vantagem de ser facilmente digerido, muito prático, pois está sempre 
pronto, e económico, pois não necessita de ter esterilizador, mamadeiras ou leite em pó! 
Para a mãe também traz muitas vantagens tais como uma maior segurança; queima calorias de modo a ser 
mais fácil voltar ao seu peso normal; o útero regressa mais rapidamente ao seu tamanho normal; protege-a 
da osteoporose, do cancro da mama e do ovário. 
ADOÇÃO DE CRIANÇAS 
 
 Um provérbio chinês, tão antigo quanto à própria China, ensina que uma grande viagem começa com o 
primeiro passo. Adotar, amar e educar uma criança ou um adolescente é uma grande viagem, sujeita a 
muitas alegrias e algumas dificuldades. Alegrias e dificuldades que filhos – tanto faz se adotados ou 
biológicos – trazem. Mas se você já consultou seu coração, fez as contas de quanto vai gastar com um filho, 
está super. A fim de ser mãe ou pai, é hora de conhecer o passo a passo do processo de adoção legal. 
 O Brasil tem cerca de cinco mil crianças e adolescentes esperando por uma adoção. Tudo o que eles 
querem é uma família para chamar de sua. Qualquer pessoa maior de 18 anos, casada, solteira, viúva, 
divorciada, pode se candidatar a adotar uma criança ou adolescente. Sendo que ela terá que ser 16 anos 
mais velha do que o adotado. Assim, alguém com 18 anos só poderá adotar uma criança de zero a dois anos. 
Não há uma idade limite para se candidatar, mas deve-se observar o bom senso. Pessoas maiores de 80 
anos têm poucas chances. O primeiro passo é procurar o Juizado da Infância e Juventude mais próximo da 
sua casa. Lá você será informado dos documentos necessários. Entre eles, estão RG, dados familiares, 
http://bebeatual.com/bebes-leite-materno-amamentacao_27
 
comprovante de residência, comprovante de renda, atestado de sanidade física e mental, certidão negativa 
de antecedentes criminais. Você também será informado das várias etapas do processo de habilitação. 
 O Brasil tem aproximadamente cinco mil crianças e adolescentes esperando por uma adoção. É bem 
interessante consultar o ECA. 
 Do outro lado, estão aptos a serem adotados crianças e adolescentes até 18 anos, desde que seus pais 
sejam falecidos ou desconhecidos, ou perderam o poder familiar. Hoje, há um entendimento da Justiça de 
que crianças e adolescentes disponíveis à adoção são as que perderam completamente os vínculos com a 
família de origem. Isso significa que avós e tios têm prioridade na guarda da criança ou do adolescente. 
 Em termos práticos, quando uma criança ou adolescente é afastado da família biológica, por conta de 
negligência ou maus tratos, os técnicos – que trabalham em abrigos ou instituições de acolhimento – farão 
tentativas de transformar a situação. Haverá um esforço para que essa criança ou adolescente retorne à 
família, desde que garantida sua integridade física e emocional, bem como reconstruídas suas relações de 
afeto. Apenas e somente quando for impossível restabelecer os vínculos com a família de origem, é que o 
menor de 18 anos estará disponível para a adoção. Nas palavras do especialista no ECA Cláudio Hortêncio 
Costa: “É correto que seja assim. Perder a família de origem significa uma ruptura emocional e uma perda 
de identidade para a criança ou o adolescente. Por menor que a criança seja, já há uma história em sua vida. 
Daí ficar disponível para a adoção é o último recurso.” Ou seja, crianças e adolescentes disponíveis para a 
adoção não trazem históricos cor-de-rosa. De alguma maneira eles foram abandonados, ou negligenciados 
ou maltratados. Além de muito amor, você terá que ter ciência e paciência para construir os vínculos 
afetivos e a necessária hierarquia. 
 O dia tão esperado chega quando o telefone toca e você é finalmente convidado a conhecer o ser tão 
desejado. Agora você irá se aproximar delicadamente do seu futuro filho ou filha. Depois, vocês passarão 
um ou mais fins de semana afinando o conhecimento mútuo. Se tudo der certo, o juiz emitirá uma 
declaração de guarda provisória. Seu filho ou filha irá morar com você. É o chamado tempo de adaptação, 
ainda acompanhado por assistentes sociais e psicólogos. Esse tempo varia de caso a caso. Ao final, você 
receberá a certidão dele ou dela igualzinha à certidão de nascimento de um filho biológico. 
Pronto! Processo demorado? Pode ser. Mas ele é quase nada comparado com a vida afora que vocês terão 
juntos. 
O PARTO E SEUS ESTÁGIOS 
O trabalho de parto compõe-se de alterações que o corpo precisa fazer para que o nascimento do bebê 
ocorra. Estas alterações têm um início, uma evolução e a finalização que é a chegada tão esperada do bebê. 
Chama-se de estágios estas diferentes fases do trabalho de parto e são divididas em três partes: 
Tipos de partos 
 Não há um tipo de parto melhor para todas as mulheres. Existem, sim, muitas variáveis para a escolha 
do tipo de parto. Para tanto, alguns motivos devem ser refletidos, tais como: preparo psicológico e 
expectativas da mulher, do companheiro, da família, saúde materna e fetal e ambiente social. Para que essa 
decisão seja acertada, a mulher deve fazer um bom pré-natal, pois será nesse período em que ela tirará 
todas as suas dúvidas sobre a gestação e o parto, conhecendo assim melhor o seu corpo e o 
desenvolvimento do seu bebê. 
 
http://www.e-familynet.com/pages.php/PT/000/estagios.htm
 
Parto cesárea ou cesariano 
 
 Esse tipo de parto é cirúrgico e deve haver motivos clínicos para a realização deste como desproporção do 
tamanho do bebê em relação à pelve, infecção herpética ativa, gestantes diabéticas, posição do bebê 
invertida e difícil ou ainda se o trabalho de parto não estiver progredindo normalmente. A mamãe recebe a 
anestesia peridural (em alguns casos, a geral é necessária) e por isso não sentirá dor alguma 
 O médico corta sete camadas até chegar ao útero por uma incisão de 10 centímetros feita acima dos 
pelos púbicos. Ao alcançar o bebê, o médico irá tirá-lo suavemente. A equipe removerá a placenta e a 
examinará e o corte será fechado com pontos. A recuperação da mamãe é bem mais lenta do que em 
qualquer outro tipo de parto. Ela sente dores ao rir, chorar, ficar de pé ou quando tenta erguer o corpo. Há 
maior risco de infecção materna e de o bebê ter problemas respiratórios. 
PARTO DE CÓCORAS 
 
O parto de cócoras é realizado da mesma forma que o natural mudando a posição da mãe, que, em vez de 
ficar na posição ginecológica normal, mantém-se de cócoras. É um parto mais rápido, pois é auxiliado pela 
gravidade, mais cômodo para a mulher e mais saudável para o bebê, pois não se tem mais a compressão de 
importantes vasos sanguíneos que acontece com a mulher deitada de costas. Indicado para mulheres que 
tiveram gravidez saudável e sem problema de pressão, o parto de cócoras só pode ser realizado se o feto 
estiver na posição cefálica (com a cabeça para baixo). 
A participação do companheiro, a ausência de métodos invasivos para alívio da dor, a liberdade de 
movimentos dada à mulher no momento do nascimento da criança e a recuperação imediata são as 
principais vantagens do parto de cócoras 
PARTO FÓRCEPS 
 
 É o parto via vaginal (parto normal) no qual se utiliza um instrumento cirúrgico semelhante a uma colher, 
que é colocado no canal genital da mulher, ajustando-senos lados da cabeça do bebê para ajudar o obstetra 
a retirá-lo do canal de parto em casos de emergência ou sofrimento fetal. É utilizado quando o parto já está 
no final poupando desgastes da mãe e do bebê. 
 
PARTO HUMANIZADO 
 
 A humanização do parto não significa mais uma nova técnica ou mais conhecimento, mas, sim, o 
respeito à fisiologia do parto e à mulher. Humanizar o parto é dar liberdade às escolhas da mulher, prestar 
um atendimento focado em suas necessidades, e não em crenças e mitos. O Parto Humanizado significa 
direcionar toda atenção às necessidades da mulher e dar-lhe o controle da situação na hora do nascimento, 
mostrando as opções de escolha baseados na ciência e nos direitos que tem. 
PARTO LEBOYER 
 
 Por que Leboyer? Simples. Leboyer era um obstetra francês que criou alguns procedimentos para tornar 
menos violento a hora do parto para o bebê. O parto é feito com os seguintes requisitos: pouca luz para não 
incomodar o bebê, silêncio principalmente depois de nascer, banho perto da mãe após o nascimento que 
poderia ser dado pelo pai e colocação do bebê no colo da mãe. Esse parto é pouco realizado, pois a mãe 
nesse tipo de parto é "esquecida", geralmente está estava deitada de costas, pernas em estribos e o uso da 
episiotomia era rotina. 
PARTO NA ÁGUA 
 
O parto na água se caracteriza quando a mãe dá a luz com os genitais totalmente cobertos de água. A mãe 
fica sentada em uma banheira e o pai também pode entrar na banheira e apoiar a mulher, como no parto 
de cócoras. A água cobre toda a barriga e deve estar na temperatura do corpo, a 37º C. A água morna deixa 
a gestante relaxada e alivia as dores das contrações, pois provoca um aumento da irrigação sanguínea da 
mãe, uma diminuição da pressão arterial, além do relaxamento muscular. 
Em relação ao natural, este parto é mais rápido e menos dolorido para a mãe, além de mais tranquilo para o 
bebê. Ele sai de um meio líquido e quente para outro meio líquido e quente. 
Esse tipo de parto não é recomendado em trabalho de parto prematuro, presença de mecônio, sofrimento 
fetal, mulheres com sangramento excessivo, diabetes, HIV positivo, Hepatite-B, Herpes Genital ativo, bebês 
com mais de 4000g ou que precisem de monitoramento contínuo. 
 
PARTO NATURAL 
 
É o parto onde o médico simplesmente acompanha o parto. É o parto normal sem intervenções como 
anestesias, episiotomia e indução. 
O ritmo e o tempo da mulher e do bebê são respeitados e a mulher tem liberdade para se movimentar e 
fazer aquilo que seu corpo lhe pede. A recuperação é rápida. 
Para o alívio das dores, é importante a mãe aprender no seu curso de gestantes técnicas de respiração e 
relaxamento e sentir-se segura do que quer. 
PARTO NORMAL 
 
 O parto normal ou vaginal tem vantagens sobre a cesariana. O corpo da mulher foi preparado para isso, a 
recuperação é muito mais rápida, há menor chance de hematomas ou infecções, menor risco de 
complicações para a mãe e menor chance de dor pélvica crônica. 
Não pense que o parto normal é sinônimo de fortes dores, há técnicas hoje que as aliviam. Quando a 
mamãe chega ao hospital, vários procedimentos de rotina são realizados, como aferição de temperatura, 
pressão arterial e frequência cardíaca. Medidas como o enema (lavagem intestinal) e a tricotomia 
(raspagem dos pêlos pubianos) não são mais procedimentos de rotina. 
 Durante as contrações, o médico avalia a dilatação do colo do útero. Se as dores forem intensas, 
normalmente é aplicada uma anestesia peridural. Quando o espaço para o bebê passar for insuficiente, é 
realizada uma episiotomia, que consiste em um corte cirúrgico feito na região perineal para auxiliar a saída 
do bebê e evitar ruptura dos tecidos perineais. 
 Quando o colo do útero estiver dilatado por completo e as contrações tornarem-se muito fortes, as paredes 
do útero farão pressão sobre o bebê e, em conjunto com o esforço da mãe, impulsionarão a criança para 
fora. Após o alívio da expulsão do bebê, há a saída da placenta onde o útero se contrai mais uma vez para 
expulsá-la. A sutura da episiotomia quando necessária é feita imediatamente após o parto, cicatrizando em 
poucos dias. 
 
 
 
 
PARTO SEM DOR 
 
 Seria o ideal para qualquer mãe do mundo. Existem várias técnicas para a realização de um parto sem 
dor. No Brasil, parto sem dor é o parto feito com a aplicação de anestesia peridural ou raquianestesia. A 
maneira mais moderna e eficaz de tirar a dor do período de dilatação é a anestesia peridural, pois alivia ou 
quase anula a dor, mas as contrações se mantêm. 
 Entretanto, o parto sem dor pode começar no pré-natal onde a mãe deve receber as informações 
necessárias de como reconhecer as contrações verdadeiras, a hora de ir para o hospital e o que acontecerá 
com ela no hospital. Se tiver um acompanhante na hora do parto, tensão e a insegurança da mamãe 
também diminuem, suavizando dores. Outro fator é atenção dada à mamãe quando chega ao hospital. 
 Outro método desenvolvido nos Estados Unidos é um treinamento baseado em técnicas respiratórias, de 
relaxamento e de concentração das gestantes. O objetivo é deixar a mamãe preparada para o parto e deixá-
la segura de todo o processo, assim terá muito menos dor do que uma mulher assustada e tensa. 
O que é nascimento? 
 Nascimento é o momento que o bebê deixa de habitar o útero da mãe e passa a viver junto com seus 
familiares. Neste momento o bebê chora. Mas na verdade o choro do bebê ao nascer não é causado pela 
fome e muito menos por manhã. Aquele primeiro chorinho tem a função de adaptar a respiração e a 
circulação sanguínea do bebê para o ambiente externo. Isso porque enquanto está no útero, o bebê possui 
um tipo de circulação e de comportamento pulmonar. O pulmão tem líquido amniótico. Após nascer é 
preciso uma pressão para expandir os pulmões, feita por meio do choro. 
 Essa diferença de pressão dá início à respiração e, ao mesmo tempo, altera a anatomia 
cardíaca, transformando a circulação sanguínea fetal no modelo de circulação de um adulto. Em poucos 
minutos, o bebê já está adaptado à vida fora do útero da mãe, respirando normalmente. É uma dinâmica 
muito intensa e até dolorida, mas que dura pouco tempo. 
 Junto com o nascimento do bebê vêm aquelas preocupações que toda a mãe tem: que testes fazer, quais 
são as primeiras vacinas, quais os principais cuidados com o bebê recém-nascido? A triagem neonatal é 
importantíssima, porque detecta precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que poderão 
causar alterações no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê. Por isso, mamães, fiquem atentas àquilo 
que é imprescindível cuidar na saúde do bebê. O relacionamento da mãe com o recém-nascido é sempre 
uma novidade. Por isso, fique atenta aos sinais transmitidos pelos bebês e procurem um pediatra se 
observarem algo de diferente. 
 
 
 
 
http://diariodebiologia.com/2009/03/voce-sabe-por-que-o-bebe-chora-ao-nascer/
 
 
Moleira: essa parte delicada do crânio do bebê merece cuidado redobrado 
 
 A fontanela, mais conhecida como moleira, é o espaço macio e membranoso que separa os ossos do 
crânio dos recém-nascidos. No primeiro ano de vida o cérebro da criança cresce metade do tamanho que 
terá quando adulto e com dois anos, aproximadamente, chega ao seu tamanho total. A fontanela, além de 
facilitar a passagem do nenê na hora do parto, permite o crescimento adequado do cérebro. 
 Mas existe uma alteração chamada cranioestenose, que é caracterizada pelo fechamento precoce das 
fontanelas, o que impede o crescimento ideal do cérebro e pode até causar deformidades no crânio. O 
normal é que a fontanela feche completamente por volta dos dois anos, quando o cérebro da criança já está 
com seu tamanho definitivo. 
 A cranioestenose pode ser por motivo hereditário, intrauterino, infeccioso e até pelo uso de 
medicamentos anticonvulsivantes durantea gestação. Exames radiológicos, físicos e de neuroimagem pode 
diagnosticar a o fechamento prematuro dos ossos do crânio. A intervenção cirúrgica pode resolver o 
problema, criando novos espaços. 
A higiene com o bebê e os cuidados com o umbiguinho 
 
 Nos primeiros dias de vida, o coto umbilical, pedaço do cordão que ainda não se desprendeu do bebê, 
deve permanecer seco e limpo para facilitar a cicatrização e evitar infecções. Por isso, recomenda-se que o 
banho do nenê não seja com imersão e que se faça a higiene dessa região umbilical com álcool 70%. Depois 
que o coto cair, a mamãe já pode dar banho com imersão, utilizando xampu ou sabonete líquido neutro, 
para que o perfume de alguns produtos não cause irritação na pele ou nos olhos do neném. 
 Nesse período, que a criança usa fralda, a limpeza da região genital do bebê deve ser feita com água 
morna, nada de lenços umedecidos, que também podem causar irritação. Outro problema das fraldas são as 
assaduras, que podem ser tratadas com cremes de proteção com óxido de zinco e vitamina A. 
 Atenção com a limpeza dos ouvidos e do nariz! Você pode utilizar cotonete, mas apenas nas dobrinhas e 
bem superficialmente. No nariz é preciso cuidar para não empurrar a secreção ainda mais para dentro. 
http://www.hagah.com.br/especial/rs/qualidade-de-vida-rs/19,0,3295100,Mamae-saiba-quais-sao-os-cuidados-essenciais-com-o-bebe-recem-nascido.html
 
 Eritema tóxico: uma doença típica dos bebês 
 
 É muito comum que na pele ainda sensível do recém-nascido apareçam eritemas tóxicos, que são 
erupções na pele, como se fossem picadas de insetos. Elas aparecem, geralmente, na primeira semana de 
vida e não são contagiosas não têm causa específica e melhoram espontaneamente. Para evitar outras 
doenças, a especialista recomenda que a criança não seja submetida a mudanças bruscas de temperatura, 
aglomerações, além de não ficar perto de pessoas doentes. E não se esqueça da importância da visita ao 
pediatra na primeira semana de vida e ao oftalmologista no primeiro e sexto mês para uma avaliação mais 
detalhada. 
Amamentação 
 
 Nessa fase da vida da mamãe é importantíssimo que ela esteja preparada e bem orientada para iniciar a 
amamentação. O aleitamento, além de aproximar mãe e filho, assegura um crescimento regular, uma 
alimentação satisfatória e a consistência normal das fezes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) 
preconiza o aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses, podendo depois começar a introduzir, 
gradualmente, a água e alimentos sólidos, pois neste período o bebé já começa a ter outra necessidade 
nutricional. 
A importância da triagem neonatal 
Teste da orelhinha 
 
A cada mil bebês recém-nascidos, de um a três irão apresentar deficiência auditiva. Essa patologia é muito 
comum e o teste da orelhinha, obrigatório nacionalmente, deve ser feito entre o segundo e o terceiro dia de 
vida do neném. Se detectada precocemente a deficiência e se realizada a intervenção fonoaudiológica até 
os seis meses de idade, é possível que a criança desenvolva uma linguagem muito próxima a de uma criança 
ouvinte. O teste é feito com um fone de ouvido, conectado a um computador que emite sons e recolhe as 
respostas que a cóclea do bebê produz. Não dói absolutamente nada, não causa incômodo, nem tem 
contraindicações e é realizado enquanto o bebê dorme (sono natural). Alguns hospitais públicos já realizam 
o teste. 
 
Teste de pezinho 
 
Esse exame deve ser realizado até o sétimo dia de viva do bebê, porque ele é capaz de prevenir doenças que 
podem comprometer o desenvolvimento mental e físico da criança e permite que o tratamento seja feito 
antes mesmo do aparecimento de sintomas. Com apenas uma picadinha no calcanhar do recém-nascido, 
para retirar algumas gotinhas de sangue, é possível detectar mais de 30 doenças. O Programa Nacional de 
Triagem Neonatal prevê três fases do teste do pezinho. A primeira fase detecta as doenças fenilcetonúria e 
hipotireoidismo congênito. A segunda inclui a anemia falciforme, e a terceira fase a fibrose cística. 
Teste do olhinho 
 
 O teste do olhinho, ou do reflexo vermelho, deve ser realizado na primeira semana de vida do neném. 
Assim como os testes anteriores, o exame é obrigatório e previne patologias oculares, bem como o 
agravamento dessas alterações, que pode causar uma cegueira irreversível. Em apenas três minutos e sem 
dor ou o uso de colírios, pode-se diagnosticar doenças como a retinopatia da prematuridade, catarata 
congênita, glaucoma, retinoblastoma, infecções, traumas de parto e 60% das causas de cegueira. O aparelho 
utilizado no teste, o oftalmoscópio, emite uma luz para que o reflexo que vem das pupilas seja observado. 
Os olhos saudáveis refletem tons de vermelho, laranja ou amarelo, produzidos pela retina. O primeiro 
exame já é realizado no próprio hospital. 
 
 
 
Desenvolvimento motor 
 
 O desenvolvimento motor é o processo de mudança que envolve tanto a maturação do sistema nervoso 
central, como a interação com o ambiente, seus estímulos e suas relações. 
Por ser um processo de aprimoramento, será através do desenvolvimento motor que a criança irá adquirir 
independência, isto é, será por meio da locomoção, da estimulação e consequentemente da manipulação 
de objetos que ela irá construir seus conceitos motores. 
 Nascimento - Primeiro mês: 
 A postura do recém-nascido é a flexão fisiológica, isto é, o que predomina é a assimetria. A criança nessa 
fase move os braços, as pernas e o corpo inteiro ao mesmo tempo porque não pode ainda diferenciar os 
movimentos separados. A esse tipo de ação/reação chama-se de Movimento em Bloco, o que caracteriza 
uma parte gradativa do controle motor. À medida que o córtex e as bainhas de mielina se desenvolvem, é 
estabelecida a conexão com a medula espinhal, com isso os Movimentos em Bloco diminuem e os 
Movimentos Voluntários se tornam mais precisos. 
Segundo mês - Terceiro mês: 
A criança pode virar-se para os dois lados, não mais em bloco, mas já com certa rotação e brinca com as 
mãos podendo segurar objetos levando-os à boca. Na posição ventral, ergue a cabeça a 45º, mas o apoio 
sobre os antebraços ainda não é estável, apresentando padrão extensor, pois seu tônus flexor já não 
predomina. Os movimentos dos olhos e cabeça já são, muitas vezes, simultâneos e coordenados e ouvindo 
ruídos, a criança para de mover-se e vira logo para a fonte geradora. 
Quarto mês: 
Nessa fase, as mãos são trazidas à linha média e contempladas, coordenadamente com a atitude da cabeça 
e do corpo. Quando em posição ventral, a cabeça já se ergue a quase 90º e a criança apóia os antebraços 
com bastante estabilidade iniciando com isso os movimentos de rastejamento. Levantada na posição dorsal, 
a criança colabora com bom controle da cabeça sendo que quando sentada, o tronco ainda não é estável. 
Quando erguida pelas axilas, estende as pernas, encontra o suporte e faz peso ligeiramente mediante co-
contração. 
Quinto mês: 
Inicia-se a reação de equilíbrio e com isso a estabilidade incipiente do tronco. Quando a criança é colocada 
em decúbito dorsal ela pode virar-se de um lado para o outro e, às vezes, atingir o decúbito ventral. Nessa 
fase já leva os pés à boca e em decúbito ventral, a cabeça ergue-se bem até 90º. Começa com isso o 
deslocamento de peso para um dos lados, a fim de liberar um dos braços. Quando erguida pelas axilas à 
criança apresenta maior flexibilidade no joelho. 
 
 
Sexto mês: 
 Se a criança se senta, podem-se tirar as mãos por curtos períodos. Ela joga-se, então, para adiante, tendo 
um controle de peso insuficiente. Quando é colocada em pé apresenta boa simetria da postura, mas não se 
mantém independentemente. Apresenta reflexos como a preensão plantar e cutâneo plantar em extensão o 
que dependendo da criança pode se extinguir nesse mês, mas em algumasperdura até um ano. Quanto às 
reações tanto a de retificação da cabeça sobre o corpo como a de endireitamento do corpo sobre o corpo e 
a postural de fixação e de proteção são as mais verificadas no avanço do desenvolvimento motor. 
Sétimo mês: 
Nessa fase a criança não permanece mais em decúbito dorsal, virando-se para um dos lados e em decúbito 
ventral, às vezes tenta ficar na posição chamada de gato. Sentada, apresenta bom equilíbrio quando se 
inclina para frente e quando segurada pelas axilas, tenta equilibrar-se, mas oscila. A criança nessa fase 
agarra objetos e tenta estabilizar-se neste sentido, isso porque já existe boa coordenação dos músculos 
oculares e boa coordenação olho-mão. Come biscoitos que lhe são dados, bebe em xícara que alguém 
segura para ela e come com colher. 
Oitavo mês: 
A criança quando sentada, já se apóia com rotação muito boa para adiante e lateralmente e apoiando-se, já 
consegue ficar em pé. Mais estável, chega à posição ereta embora ainda sem segurança e do ponto de vista 
mental, há uma melhor situação e pode, a partir daí, descobrir melhor o seu meio. Movimentos 
continuados, modificações na posição e tentativas constantes de alcançar alguma coisa no espaço 
determinam o desenvolvimento motor. 
Nono mês: 
Nessa fase a criança senta-se estavelmente e, quando perde o equilíbrio, reage com contramovimento do 
corpo. Fica em pé com maior estabilidade e, quando segurada, apresenta bom equilíbrio. Sentada ou em pé 
apóia-se sobre os quatro membros, locomovendo-se com maior rapidez. Diante de um brinquedo agarra-o 
bem e o atira de forma impulsiva. 
Décimo mês: 
 Atinge o sentar sem apoio independentemente, com bastante equilíbrio. Também já fica em pé sozinha 
segurando em objetos e passa da posição em pé para sentada e sentada pararem pé. Esta idade é o estágio 
intermediário da horizontal para a vertical ainda instável, por isso não se pode deixá-la só, pois a criança fica 
em pé e tenta largar-se e quando anda, busca ao longo dos móveis certo apoio e engatinha. 
Um ano – Um ano e meio: 
Algumas crianças ainda preferem engatinhar, pois é uma locomoção mais rápida, mais já começam a dar os 
primeiros passos o que acentua o desenvolvimento motor. A criança mostra equilíbrio adequado às 
posições, bom controle de cabeça e tronco, boa rotação, boa flexão de quadril na posição sentada, boa 
extensão de quadril em pé e boa mobilidade das articulações. Pode agarrar um objeto e transportá-lo, tenta 
colocá-lo em ordem, desarruma, apalpa, distingue materiais e melhora de forma significativa a sua 
integração perceptiva, acompanhada pelo desenvolvimento da fala. A evolução motora está realizada, de 
modo que a criança pode experimentar amplas dimensões evolutivas. 
 
 
Um ano e meio - Dois anos: 
Nessa idade a criança caminha independentemente, fica de cócoras e volta a ficar em pé o que amplia a 
exploração dos espaços como: passar da posição sentada para a em pé, engatinhar escada acima e subir em 
uma cadeira de adulto, virando-se e sentando-se. Segura o lápis em preensão radial, rabisca com giz de cera 
e/ou lápis imitando movimento circular e quando vira as páginas de um livro, vira várias de uma só vez. 
Quando a criança está diante de brinquedos é capaz de curvar-se na altura da cintura para apanhar objetos 
sem cair e brincando coloca aros num pino e já constrói uma torre de blocos utilizando três cubos. 
Dois anos - Três anos: 
Com essa idade as crianças já conseguem: saltar sobre dois pés, caminhar para trás, virar trincos e 
maçanetas de portas, dar pontapés em bolas grandes, com o auxílio de um adulto já consegue virar 
cambalhotas para frente e consegue atirar uma bola para um adulto a cerca de um metro e meio sem o 
adulto mover os pés. Em decorrência do avanço motor a que a criança esta sujeita nessa fase, diante de um 
livro ela pode virar as páginas do mesmo uma de cada vez e imitando o outro ela é capaz de dobrar um 
papel. Quanto à construção de blocos é capaz de montar uma torre de cinco a seis cubos, separando e 
juntando brinquedos que se completam de maneiras simples. Ao manusear brinquedos de encaixe a criança 
é capaz de desparafusar e procurar peças similares. 
Três anos – Quatro anos: 
Nessa fase a criança gosta de martelar pinos, juntar quebra-cabeças de três peças ou pranchas de formas 
geométricas. Para recortar ela gosta de utilizar a tesoura e recorta cerca de um quarto de uma linha de vinte 
cm e quando segura o lápis entre o polegar e o indicador, descansa o terceiro dedo. Nas atividades de 
locomoção ela já é capaz de: marchar, pular de uma altura de vinte e quatro cm com os pés unidos, andar 
nas pontas dos pés, correr dez passos com movimentos de braços coordenados, subir escadas alternando os 
pés e agarrar uma bola com as duas mãos. 
Quatro anos – Cinco anos: 
 Especialmente nessa faixa etária, a criança se lança muito a desafios motores como: pular para trás, pular 
sobre um dos pés cinco vezes sucessivamente, pular para a frente dez vezes sem cair, pular sobre um fio a 
duas polegadas acima do chão, correr mudando a direção e ultrapassando obstáculos e principalmente 
consegue ficar apoiada num pé só sem o auxílio de nada de quatro a cinco segundos. Gosta de caminhar 
sobre marcas no chão, é capaz de bater e agarrar uma bola grande e descer escadas com os pés alternados. 
Recorta em curva, parafusa objetos rosqueados, quando manuseia argila é capaz de fazer formas compostas 
de duas a três partes e quando pedala triciclo alterna linhas retas com curvas sem cair. 
Cinco anos – Seis anos: 
Com essa idade a criança domina sua motricidade a ponto de: apanhar objetos do chão enquanto corre, 
driblar uma bola com direção, caminhar sobre barras de equilíbrio desenvolvendo movimentos para frente, 
para trás e para o lado bem como saltar rapidamente e subir degraus de uma escada íngreme sozinha. É 
capaz de permanecer num pé só, sem apoio, com os olhos fechados durante dez segundos, pular e girar em 
cima de um pé e pular da altura correspondente a doze polegadas caindo sobre a ponta dos pés. Usa o 
apontador de lápis, pula corda sozinha, bate na bola com bastão ou vareta e ao brincar em um balanço já 
sustenta movimento. 
 
 
Desenvolvimento intelectual 
 
 O desenvolvimento intelectual segundo Piaget e o desenvolvimento psicossexual segundo Freud, com as 
fases do desenvolvimento. 
 O desenvolvimento intelectual segundo Piaget: 
Piaget estava interessando em como o conhecimento é construído, e desta forma se baseia na teoria de um 
acontecimento da invenção ou construção que ocorre na mente do indivíduo. As crianças adquirem uma 
forma rápida de se desenvolver no social, mediante a construção pessoal desse conhecimento. A criança 
evolui em etapas relativamente bem definidas. Piaget percebeu que não é uma diferença de grau, mas da 
própria forma de pensar. As habilidades cognitivas das crianças são diferentes das dos adultos, tendo 
mudança em estágios específicos. 
Os estágios foram definidos como: 
- Sensório-motor (0 a 2 anos); 
A partir dos reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar 
mentalmente o meio. Exemplo o bebê pega o que está em sua mão. 
- Pré-operatório (2 a 7,8 anos); 
Nesta fase que surge na criança, a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por uma 
representação, esta substituição é possível, graças à função simbólica. Exemplo ao mostrar a criança, duas 
bolinhas de massas iguais sendo uma delas de forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa 
continue igual, pois as formas são diferentes. 
- Operatório-concreto (8 a 11 anos); 
Neste estágio a criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade, sendo então 
capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Exemplo: despeja-se a água de dois 
copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuamiguais. E 
resposta é afirmativa uma vez que a criança já deferência aspectos e é capaz de “refazer” a ação. 
- Lógico-formal (11 a 15 anos). 
Neste período as crianças alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento. 
Desenvolvimento emocional 
 O mais importante numa relação entre pais e filhos é o amor. Toda criança espera ser amada e só assim 
passa a retribuir esse amor. 
 Desde que nasce, enquanto cresce e se desenvolve precisa sentir-se querida, procurada, ajudada, 
elogiada, para crescer emocionalmente equilibrada e desenvolver na vida adulta todo seu potencial 
 
humano. E quem cria, implanta essa primeira regra da vida em família é a mãe, com carinho, alegria, 
serenidade, presença física e atenção. Um amor feito de gestos, de dedicação e não apenas de palavras. 
Verificando a idade aproximada das crianças observam-se determinadas reações que são na verdade 
características de cada fase do desenvolvimento infantil. São elas: 
Nascimento: Excitamento generalizado. 
Três meses: Excitamento, aflição e prazer. 
Seis meses: Excitamento, medo, desprazer, raiva, aflição e prazer. 
Um ano: Excitamento, medo, desprazer, aflição, raiva, prazer, alegria e afeição. 
Um ano e meio: Excitamento, medo, desprazer, prazer, raiva, ciúme, alegria, afeição por crianças, afeição 
por adultos e aflição. 
Dois anos: Excitamento, medo, desprazer, raiva, ciúme, aflição, prazer, júbilo, alegria, afeição por adulto, 
afeição por criança. Já com certo equilíbrio emocional a criança nessa fase demonstra afeto pela mãe 
principalmente na hora de dormir. Cuida afetuosamente dos seus brinquedos, têm ideia de posse das suas 
coisas, mas não sente ciúmes das demais crianças. 
Três anos: Afável, serviçal e acessível pode demonstrar ciúme dos irmãos mais novos e já apresenta domínio 
físico e emocional de si mesma. Feliz e satisfeita a criança nessa idade se entretém tranquilamente de forma 
equilibrada sendo feliz e sentindo-se satisfeita. 
Quatro anos: Tanto os meninos como as meninas mostram-se egoístas, rudes e impacientes com os irmãos 
menores. Polemistas e briguentos expressam afeto na hora de dormir, sentem ciúme do pai e da mãe ao 
mesmo tempo, são alegres, gostam de participar de jogos e sentem orgulho de seus trabalhos. 
Cinco anos: Compreensivos, carinhosos e realistas orgulham-se de seus aspectos e principalmente de suas 
roupas bonitas. Curiosos gostam de ouvir histórias e sabem o que querem se atendo ao que desejam por 
vezes insultando os outros. 
 
 Desenvolvimento social 
 
 Chama-se de desenvolvimento social o comportamento observado no modo de alguém agir diante de uma 
dada situação ou pessoa. 
Para que o desenvolvimento social de uma criança seja pleno precisa ser fundamentado nos aspectos 
físicos, psicológicos e principalmente cognitivos. Cada fase da vida é caracterizada por aspectos que 
influenciam no desenvolvimento infantil fazendo com que a criança sinta que é parte do processo de 
interação social. São eles: 
 
Nascimento: Por ser totalmente dependente do adulto o bebê inicia seu desenvolvimento com grande 
vínculo de dependência o que só poderá perder mais tarde. O interessante é que com seis semanas ele já 
reage de modo específico à voz do pai ou da mãe e exerce os reflexos presentes no nascimento. 
Três e quatro meses: A criança reage de forma positiva à voz que ouve. 
Quatro e cinco meses: Quando colocado diante de outra criança o bebê esboça alegria, sorri e pode repetir 
intencionalmente as reações que produzem resultados interessantes como, por exemplo, ao esticar as 
pernas para atingir um boneco suspenso sobre o berço, só para vê-lo balançar. 
Seis meses: Devido a maior capacidade de discriminação visual, a criança sente a presença do outro e é 
atraído por ele, pois apresenta interesse em novidades. 
Sete meses: Nesta fase do desenvolvimento infantil, a resposta com choro à voz agressiva e aos gestos 
ameaçadores é uma característica inconfundível. 
Oito meses a Um ano de idade: Neste período a criança reage à voz de censura ou à expressão desagradável 
de uma pessoa com um sorriso depois de um instante de vacilação. 
Entre Um e Dois anos de idade: A criança apresentará uma reação amável ou hostil ao aproximar-se de 
outra pessoa dependendo do tipo de experiência que teve. 
Entre Dois e Três anos de idade: Bastante egocêntrica, nessa faixa etária a criança aprende que neste 
mundo há regras que precisam ser obedecidas, sendo assim, a criança muitas vezes prefere brincar sozinha 
do que brincar com outras crianças da mesma faixa etária. Se manifestam atitudes eletivas de afeição, ódio 
e amor e nota-se com facilidade o ciúme de outras crianças. 
Entre Três e Quatro anos: Nesta faixa etária a criança começa a desenvolver os aspectos básicos de 
responsabilidade e de independência, o que caracteriza um grande progresso em relação ao 
desenvolvimento da capacidade simbólica preparando naturalmente a criança para o próximo estágio que é 
o da infância e os anos iniciais da fase escolar. 
Quatro anos: Ativa, a criança descobre que existem coisas que ela pode ou não fazer e tanto o animismo 
(quando atribui vida aos objetos) como o realismo nominal (quando acredita que o nome faz parte do 
objeto) são elementos formadores do processo de sociabilização no qual a criança gradualmente deixa de 
ser menos egocêntrica e compreende que suas ações podem afetar as pessoas à sua volta e manifesta a 
necessidade de contatos sociais. 
Cinco anos: A criança já entende regras e sabe qual a importância de seguir padrões socialmente aceitos 
compreendendo claramente se uma coisa é certa ou errada. Desenvolve a racionalização diante de 
situações problemas e escolhe um melhor amigo que será aquele com o qual irá analisar os padrões de 
comportamento ensinados pela família e sociedade. Tem início a descoberta das relações sociais onde 
apreende a reagir diante do que gosta ou não apesar de sua participação nos grupos de brinquedos ainda 
ser vagarosa e seletiva. 
PRIMEIROA INFÂNCIA (0 a 3 anos) 
Primeira infância: é o nome dado aos primeiros anos de vida, em particular, os três primeiros, de um ser 
humano, que são marcados por intensos processos de desenvolvimento. É uma fase determinante para a 
capacidade cognitiva e sociabilidade do indivíduo, pois o cérebro absorve todas as informações, as respostas 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Inf%C3%A2ncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ser_humano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ser_humano
 
são rápidas e duradouras.Segundo especialistas, as crianças nesta fase precisam de oportunidades e 
estímulos, para que possam desenvolver cada uma de suas aptidões. 
 
Estudos demonstram que é durante a primeira infância que o cérebro humano desenvolve a maioria das 
ligações entre os neurônios. Até os 3 anos de idade, as cerca de 100 bilhões de células cerebrais com as 
quais uma criança nasce desenvolvem 1 quatrilhão de ligações. O número é o dobro de conexões que um 
adulto possui. Aos 4 anos, estima-se que a criança tenha atingido metade do seu potencial intelectual.2 Em 
dezembro de 2011, o Brasil registrou mais de 11 milhões de crianças nessa faixa. O Brasil vem melhorando 
significativamente seus indicadores em relação à primeira infância. Obteve avanços surpreendentes em 
termos de cobertura e qualidade da atenção materno-infantil e reduziu as taxas de mortalidade infantil e 
subnutrição. 
Segunda infância (3 a 7 anos) 
Na segunda infância (3 a 7 anos), apesar do crescimento constante, começam-se a se assimilar todos os 
traços do adulto. Aprimora-se sua motricidade, com aumento da força e da agilidade, assim como funções 
como a memória e a linguagem. Ao brincar se apropria do mundo dos homens tornando-se cada vez mais 
social. Aumentam seus níveis de independência, de iniciativa e de autocontrole. É uma fase mais saudável e 
menos ameaçadora da vida. 
É uma idade pré-escolar. Nesta fase, ocorre um desenvolvimento franco das capacidades motoras (grossase 
finas), e das capacidades mentais (memória, inteligência, linguagem e aprendizagem). Relativamente ao 
aspecto físico, é menos acelerado do que na primeira infância. Não obstante, o esqueleto da criança torna-
se mais robusto, proporcionando-lhe maior resistência ao meio, protegendo os órgãos internos, 
funcionando ainda como uma forma de desenvolver as capacidades motoras dela. Pelo início da segunda 
infância a primeira dentição deverá estar completa, permitindo à criança mastigar/comer o que quiser; ao 
longo desta fase, a dentição definitiva também vai-se desenvolvendo. 
A evolução das habilidades motoras, quer grossas, quer finas, é notória, onde as crianças passam a correr 
mais, saltar mais longe, jogar à bola, atar os cordões dos sapatos com laços, desenhar de forma mais 
elaborada no papel, abotoar uma camisa, comer com os próprios talheres, aprender a usar o sanitário com 
mais independência, bem como na higiene oral e no banho, entre outras tarefas. Tal fato deve-se ao 
desenvolvimento acentuado e maturação das áreas sensoriais e motoras do córtex cerebral, o que permite 
uma maior e melhor coordenação do que as crianças querem e podem fazer. 
Biografia de Sigmund Freud e Jean Piaget 
 Sigmund Freud nasceu em 6 de maio de 1856, em Freiberg, na Morávia (hoje Pribor, na República 
Tcheca). Seu pai era comerciante e trabalhava com lãs. Quando os negócios fracassaram na Morávia, 
mudou-se com a família para Leipzig e, quando Sigmund Freud estava com quatro anos, para Viena, cidade 
em que Sigmund Freud permaneceu por quase 80 anos. Seu pai, 20 anos mais velho que a mãe, era severo e 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_inf%C3%A2ncia#cite_note-2
 
autoritário. Quando garoto, Sigmund Freud sentia ao mesmo tempo medo e amor pelo pai. A mãe era 
protetora e carinhosa; com ela, o jovem Sigmund Freud tinha uma ligação de paixão. Esse medo do pai e a 
atração sexual pela mãe foi que ele mais tarde chamou de complexo de Édipo. Grande parte de sua teoria 
possuía base autobiográfica, resultante das experiências e recordações da própria infância. Sigmund 
Freud ingressou no ensino médio um ano antes do usual e era consi formado em medicina e 
especializado em tratamentos para doentes mentais, ele criou uma teoria. Esta estabelecia que as pessoas 
que ficavam com a mente doente eram aquelas que não colocavam seus sentimentos para fora. Segundo 
Freud, este tipo de pessoa tinha a capacidade de fechar de tal maneira esses sentimentos dentro de sua 
mente, que, após algum tempo, esqueciam-se da existência. 
 A partir de sua teoria, este grande psicanalista resolveu tratar esses casos através da interpretação dos 
sonhos das pessoas e também através do método da associação livre, neste último ele fazia com que seus 
pacientes falassem qualquer coisa que lhes viessem à cabeça. Com este método ele era capaz de desvendar 
os sentimentos “reprimidos", ou seja, aqueles sentimentos que seus pacientes guardavam somente para si, 
após desvendá-los ele os estimulava a colocarem esses sentimentos para fora. Desta forma ele conseguiu 
curar muitas doenças mentais. 
 Freud escreveu um grande número de livros importantes, alguns deles foram: Psicologia da Vida 
Cotidiana, Totem e Tabu, A interpretação dos sonhos, O Ego e o Id e muitos outros. Neles, o “pai da 
psicanálise” (assim conhecido por ter inventado o termo “psicanálise” para seu método de tratar das 
doenças mentais) responsabilizava a repressão da sociedade daquela época, que não permitia a satisfação 
de alguns sentimentos, considerando-os errados do ponto de vista social e religioso. Segundo ele, o sexo era 
um dos sentimentos reprimidos mais importantes. Naquela época essa afirmação gerou um grande 
escândalo na sociedade, entretanto, não demorou muito para que outros psicólogos aderissem à ideia de 
Freud. Alguns deles foram: Carl Jung, Reich, Rank e outros. 
 Jean Piaget iniciou sua extensa biografia no dia 9 de agosto de 1896 (data de seu nascimento), em 
Neuchâtel, na Suíça. Seu pai (Arthur Jean Piaget), um calvinista convicto, era professor universitário de 
Literatura medieval na Universidade de Neuchâtel. Desde criança interessou-se por mecânica, fósseis e 
zoologia. Jean Piaget foi uma criança precoce, tendo publicado seu primeiro artigo sobre um pardal albino 
aos 11 anos de idade. Esse breve estudo é considerado o início de sua brilhante carreira científica. Aos 
sábados, Jean Piaget trabalhava gratuitamente no Museu de História Natural. Piaget foi um dos grandes 
estudiosos da Psicologia do Desenvolvimento; dedicou-se exclusivamente ao estudo do desenvolvimento 
cognitivo, quer dizer, à gênese da inteligência e da lógica. Ele concluiu pela existência de quatro estágios ou 
fases do desenvolvimento da inteligência. Em cada estágio há um estilo característico através do qual a 
criança constrói seu conhecimento 
 Jean Piaget frequentou a Universidade de Neuchâtel, onde estudou Biologia e Filosofia. Ele recebeu seu 
doutorado em Biologia em 1918, aos 22 anos de idade. Após formar-se, Jean Piaget foi para Zurich, onde 
trabalhou como psicólogo experimental. Lá ele frequentou aulas lecionadas por Jung e trabalhou como 
psiquiatra em uma clínica. Estudou inicialmente biologia, na Suíça, e posteriormente se dedicou à área de 
Psicologia, Epistemologia e Educação. Foi professor de psicologia na Universidade de Genebra de 1929 a 
1954; tornando-se mundialmente reconhecido pela sua revolução epistemológica. Durante sua 
vida Piaget escreveu mais de cinquenta livros e diversas centenas de artigos. 
 
 
http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/medicina.htm
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/psicologia.htm
http://www.suapesquisa.com/biografias/carl_jung.htm
http://www.suapesquisa.com/biografias/carl_jung.htm
 
CONCLUSÃO 
 Neste trabalho, realizei uma pesquisa sobre o tema Puericultura. Sendo assim, aprendi um pouco mais 
sobre o ser humano em desenvolvimento, mais especificamente sobre a criança e suas necessidades e 
cuidados especiais. 
 Vários aspectos foram abordados, porém, o principal objetivo da puericultura é garantir de que a criança 
vá crescer de forma saudável e com uma melhor qualidade de vida na infância. Os exames realizados na 
puericultura são importantes, pois podem detectar e assim prevenir possíveis patologias que a criança possa 
ter ou possa ser suscetível a ter. 
 Ao pesquisar sobre Freud e Piaget, percebi, o quanto as teorias de ambos contribuem no processo 
educativo. Conclui que o professor precisa ter um olhar clínico diante do aluno, para detectar possíveis 
dificuldades e encaminhá-los para análises de especialistas. Dentre os especialistas vem o psicopedagogo, 
porém o estudo psicopedagógico só atinge seus objetivos quando, ampliando a compreensão sobre as 
características e necessidades de aprendizagem de determinado aluno, abre espaço para que a escola 
viabilize recursos para atender às tais necessidades. 
 
Referências bibliográficas 
Olivier. C.E. Puericultura: o Futuro Para o seu Filho - Editora SOCEP - 1998 - 204pg 
Bonilha L.R.C.M. & Rivorêdo, C.R.S.F. Pue ricultura: Duas Concepções 
Distintas (Well-Child Care: Two Distinct Views). - Jornal de Pediatria - Vol. 8 1, Nº1, 2005 
Fonte: Livros A Saúde de Nossos Filhos/Publifolha e Departa mento de Pediatria do Hosp ital Israelita 
Albert Einstein e Filhos: da gravidez aos 2 anos de idade, da Sociedade Brasileira de pediatria 
http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/44595/segunda- infancia#ixzz2TjoSmCE3 
 http://www.olharpedagogico.com/site_detalheDica.php?id=3 
 http://www.suapesquisa

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