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APRENDIZAGEM INFANTIL APARTI DA EXPERIENCIA 
Esse modulo será trabalhado 
Os Campos de Experiência propostos pela BNCC são:
1. Eu, o outro e o nós: este campo procura estabelecer diretrizes para que a criança construa a subjetividade e a alteridade, entendendo os elementos que compõem sua personalidade, os grupos aos quais pertence e sua relação com o professor e os colegas.
2. Corpo, gestos e movimentos: ajuda os pequenos a se posicionarem no espaço e a entenderem os limites do próprio corpo. Aqui, o professor pode sugerir práticas como brincadeiras, representações teatrais e danças.
3. Traços, sons, cores e formas: este campo tem a intenção de estimular o contato com diferentes formas de arte, desenvolvendo a percepção estética. Valoriza a análise e a produção de músicas, desenhos, pinturas, esculturas, entre outros meios de expressão.
4. Escuta, fala, pensamento e imaginação: o foco é trabalhar a linguagem verbal, escrita e falada. Para tanto, são estimuladas a comunicação entre os alunos, a leitura, a escrita para retratar situações cotidianas e a representação de histórias criadas pelas crianças.
5. Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações: os aprendizados deste campo desenvolvem nos alunos a noção de espaço, envolvendo o corpo, os objetos e o ambiente, de tempo (físico, histórico e cronológico) e de tamanhos, além de mostrarem as transformações sofridas por estes conceitos e as relações entre eles.
Semana 1
Os campos de experiência da BNCC
Os campos de experiência da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) têm como objetivo o desenvolvimento da criança e a centralização do aprendizado no aluno. A BNCC, em fase de implementação, define as diretrizes para o campo da educação básica brasileira. O documento também estabelece campos de experiência que devem ser trabalhados nas instituições de ensino para promover uma reorganização do ensino e favorecer o crescimento infantil.
Além desses Campos, a BNCC também indica 10 competências gerais para serem trabalhadas na educação infantil. Ao todo, são cinco campos de experiências para a Educação Infantil: Eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; e Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações. Cada um desses Campos possui objetivos específicos para grupo etário. Confira o que são os campos de experiência da BNCC logo abaixo: 
Eu, o outro e o nós
Enfatiza a construção da identidade e subjetividade dos indivíduos. As atividades devem priorizar o conhecimento de si e a construção das relações com os outros, além de buscar resgatar a importância do sentimento de pertencimento, o respeito e importância das tradições culturais. 
Corpo, gestos e movimentos
É um Campo que foca na exploração dos movimentos e uso dos espaços. Dessa forma, busca-se construir referências para as crianças relacionadas à ocupação do mundo. Também é nesse Campo que o faz de conta é valorizado. Em conjunto com as brincadeiras, são responsáveis pela interação do cotidiano com a fantasia e as linguagens literárias, teatrais, musicais e da dança. O intuito é apresentar para as crianças diferentes linguagens artísticas e ampliar o seu repertório cultural. 
Traços, sons, cores e formas
É um momento para valorização da linguagem musical, construção de preferências sonoras, exploração da música, conhecimento de músicas tradicionais e festas populares. Nesse Campo os indivíduos devem ter acesso a novas experiências de criação musical, escuta ativa e vivências corporais. Além disso, também enfatiza o contato com as linguagens visuais, envolvendo a pintura, desenho, colagem, etc.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
A linguagem oral é o foco de trabalho desse Campo de Experiência. Por conta disso, as atividades devem informar e ampliar as diferentes formas de comunicação da sociedade, desde as conversas, às cantigas populares, brincadeiras de roda, etc. Aqui também há espaço para realçar as experiências com contação de histórias e leituras individuais para estímulo da fantasia, imaginação e criatividade. O Campo também é composto pelo uso da escrita, seja da imitação de histórias de outros autores e através da produção própria do faz de conta.
Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações
O intuito é proporcionar a construção de espaços estáticos e dinâmicos, noções de tempo físico, ordem temporal e histórica. O campo também enfatiza a importância do aprendizado dos números como uma representação de quantidades e possibilitar o aprendizado para contar objetos, comparar quantidades de grupos, etc. Assim como, favorece o entendimento sobre outras culturas, outras vivências e diferentes modos de viver.
 Perguntas 
1- O que a BNCC?
2- O que são os campos de experiência da BNCC?
Semana 2
O Eu, o Outro e o Nós: o campo da alteridade
O eu, o outro e o nós.
É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando-se como seres individuais e sociais. Ao mesmo tempo que participam de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua vez, na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas. Nessas experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os outros e reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos. 
Perguntas 
1- O eu, o outro e o nós é um dos campos de experiência da BNCC que precisam ser trabalhados de forma integrada. Podemos definir esse campus como:
2- Porque é importante trabalhar esse campo dentro da educaçao infantil?
Semana 3 
Corpo, gestos e movimentos: como trabalhar esse campo de experiência de forma eficiente na educação infantil
O som estridente de um prato caindo no chão, um cheiro gostoso de comida ou a cor viva de um balão. Não há dúvidas de que os sentidos são os primeiros grandes professores que apresentam às crianças esse turbilhão que é o mundo. Mas, muito mais que ver, ouvir ou provar, elas precisam experimentar esse espaço. Mais do que espectadoras elas devem ser protagonistas a partir do que podem fazer com o próprio corpo.
E é exatamente aí que entra um dos campos de experiências definidos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC): o “Corpo, gestos e movimentos”. Ele propõe a utilização de tudo o que compõe o corpo, como os próprios sentidos, mas também os gestos, os movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos.
É válido lembrar que, ao organizar a educação infantil em cinco campos de experiência, a BNCC tem o objetivo de apontar os saberes e conhecimentos fundamentais às crianças. Portanto, o documento serve como um guia sobre onde o professor precisa chegar, sem necessariamente detalhar plano de aula.
Se você precisar de dicas mais práticas consulte nosso ebook “Como organizar o currículo segundo os campos de experiência da BNCC”. Nesse artigo nós vamos detalhar o campo “Corpo, gestos e movimentos” e sugerir atividades que trabalham esse conhecimento proativo que as crianças podem ter do mundo.
O campo de experiência
É por meio do corpo que as crianças exploram o espaço ao seu redor. Quando ainda bebês eles se esticam, engatinham, escalam. Na medida que vão crescendo, os movimentos vão ficando mais eficientes na busca por objetivos diversos: eles podem correr para fugir ou brincar, pular cordas ou obstáculos e abraçar. Assim, entendem que o outro também faz partedesse mundo que eles estão conhecendo.
Todos esses movimentos e gestos contribuem para que as crianças se tornem conscientes de sua corporeidade. Por meio dessas experiências elas identificam suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo a consciência sobre o que é seguro e o que pode causar dano ao seu corpo.
Como trabalhar o campo com bebês
Crianças de zero a um ano ainda têm movimentos limitados porque não sabem andar e, menos ainda, fazer ações complexas, como pular. Nessa fase elas conseguirão mover partes do corpo, imitar gestos de outras crianças, adultos ou animais, além de fazer alguns movimentos, como lançar ou apertar objetos.
Quando o bebê é muito novo a estimulação é, principalmente, externa. Provocar o movimento, seja literalmente levantando os bracinhos e perninhas, seja atraindo a criança com objetos ou sons pode ser um bom começo. Fazer mímicas faciais e gestos de frente para criança também é recomendável. Além disso, deslocar a criança em diferentes ambientes é importante para que ela reconheça as diferenças nos espaços.
Na medida em que ela cresce um pouco pode-se iniciar o ensino sobre as partes do corpo, mostrando cada uma delas e nomeando. Mais tarde, passa-se a ensinar o potencial de cada uma dessas partes com atividades que poderão trabalhar questões como coordenação motora fina e coordenação motora ampla.
Espelhos também são essenciais nessa fase para que a criança se reconheça e visualize o ambiente. Outra ferramenta básica é a música: as melodias normalmente arrancam bons movimentos dos bebês.
Atividades práticas com crianças em sala de aula
Depois que aprendem a andar e fazer movimentos mais complexos, como pular, saltar, e dançar, as crianças estão preparadas para atividades que trabalham ainda mais o campo do corpo, movimentos e gestos. Nesse momento elas já conseguem deslocar o corpo a partir de orientações como frente, atrás, no alto e embaixo. Também começam a desenvolver habilidades manuais, como desenhar, pintar e rasgar. Na medida que crescem também adquirem maior conhecimento do próprio corpo, adotando ações de autocuidado.
Nesse contexto cabem diversas atividades. Você pode tirar algumas ideias do que fazer em sala no nosso ebook plano de aula segundo a BNCC. Mas, aqui nós também trazemos algumas sugestões:
Músicas com comando de ações
Há diversas melodias que instigam movimentos simultâneos, mandando as crianças pularem, agacharem, rodopiarem, entre outras ações. Além de estimular o movimento e o equilíbrio, elas trabalham a atenção, uma vez que a criança precisa ficar atenta ao próximo comando.
Circuitos
Montar pequenos circuitos com diferentes obstáculos e caminhos é uma excelente proposta para conduzir a criança em diversos desafios de movimento, equilíbrio e conhecimento do próprio corpo. Os obstáculos podem ser construídos com objetos como colchões empilhados, caixas de papelão, túneis de pano, penduricalhos e almofadas. Se o seu espaço for maior você também pode montar caminhos que exijam força, velocidade, resistência e flexibilidade das crianças.
Brincadeiras de imitação
Algumas brincadeiras de imitação como “Siga o Mestre” e “Seu Lobo” estimulam o reconhecimento dos movimentos do outro e do próprio corpo. Além disso, os professores podem propor representações de experiências vividas no dia a dia pelas crianças, como “derreter como um sorvete”; “flutuar como uma pena”, “balançar como as folhas de uma árvore” ou “cair como um raio”. Além de arrancar boas gargalhadas das crianças, a atividade vai estimular a associação de conhecimento e a criatividade.
Montagem com diferentes objetos
A partir de materiais como sucata, tecido ou caixa de papelão, as crianças são convidadas a experimentarem no corpo as diferentes texturas. Elas podem ser desafiadas a montarem brinquedos ou ambientes, como um barco, um túnel ou um castelo. Na medida que montam essas estruturas, elas também são estimuladas a desenvolverem movimentos mais precisos, como recortar, empilhar ou encaixar. A atividade também é importante para o movimento em relação ao outro, uma vez que o trabalho coletivo exige conversa, negociação e estratégias de resolução de problemas.
Parquinho
Presente na maioria das escolas, o espaço conhecido como parquinho também é um ambiente onde o corpo pode ser exercitado. A tarefa de subir as escadas do escorregador, assim como o movimento de escorregar permite que a criança se desloque no espaço de maneiras totalmente diferente. Da mesma forma, brinquedos como balanço ou circuitos de pneus exigem equilíbrio e movimentos bem específicos para que a brincadeira dê certo. Na medida em que brinca e se desafia em cada brinquedo, a criança também aprende sobre os limites do seu próprio corpo.
Perguntas 
1- Quando se fala de corpo ,gestos e movimentos, esta se referindo a que area da educaçao infantil?
2- Qual a importancia de se trabalhar corpo,gestos e movimentos com alunos dentro da sala de aula?
Semana 4 
Como trabalhar “traços, sons, cores e formas”?
O campo de experiência “Traços, sons, cores e formas” prevê aprendizados que ajudarão as crianças a adquirirem sensibilidade artística. O desenvolvimento desta percepção desde a infância impactará na criatividade, comunicação e expressividade que o pequeno demonstrará durante toda a vida.
O professor pode trabalhar o 3° campo de experiência incentivando o contato com obras artísticas nacionais, internacionais e permitindo que as crianças conheçam representações de realidades diferentes da sua
Traços
Uma forma de ajudar os pequenos a desenvolverem percepção estética é promovendo atividades que envolvam desenhos, com diferentes cores, tamanhos e instrumentos de escrita. Uma dica é incentivar a criatividade do aluno, deixando-o livre para desenhar com materiais pouco convencionais.
Sons
Tendo contato com diferentes sons e gêneros musicais, as crianças compreendem melhor os ambientes em que estão inseridas. Por isso, é interessante estimular que os alunos reconheçam e produzam sons, por meio de brincadeiras, danças e cantigas tradicionais.
Cores
Desenhos, pinturas e colagens são meios de unir as crianças e as cores. Aqui, é importante desempenhar atividades que promovam a atmosfera lúdica e a interação entre os alunos, como ilustrar uma cartolina em grupo ou decorar a sala de aula junto com os colegas de classe.
Formas
Desenhos, colagens, esculturas ajudam os alunos a compreenderem as formas que os cercam. Para refinar ainda mais esta percepção, é possível incentivar as crianças a interpretarem artisticamente os objetos da sala de aula.
Gostou das nossas sugestões? Ao propor uma atividade para seus alunos, é muito importante tentar trabalhar várias habilidades simultaneamente, envolvendo mais de um Campo de Experiência na mesma tarefa
1-Qual a intenção de se trabalhar o campo Traços,sons,cores e formas?
2- Faça em seu caderno uma atividade para trabalhar com crianças focando nos quatro campos de experiencia citado abaixo. 
. Traços
.Sons
.Cores
.Formas 
Semana 5
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras formas de interação do bebê são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, que ganham sentido com a interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de expressão e de compreensão, apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado de interação. Na Educação Infantil, é importante promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social. Desde cedo, a criança manifesta curiosidadecom relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros, suportes e portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o contato com histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas corretas de manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensão da escrita como sistema de representação da língua.
Trecho extraído do documento Base Nacional Comum Curricular
1- O que se trabalha nesse campo de experiência citado no texto acima ?
2- Como o professor pode ajudar o aluno para que ele desenvolva esse campo de experiencia ? 
Semana 6
Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações: como estimular os campos de experiência na educação infantil?
Existe um consenso crescente de que a experiência sensorial e a relação entre o espaço, o tempo e a compreensão consistente sobre quantidades, relações e transformações são significativas para o sucesso da educação infantil, contribuindo essencialmente para o bem-estar, o desenvolvimento, a aprendizagem e o crescimento das crianças.
Esta suposição aparece na educação, na arquitetura e na literatura mais orientada para a sociedade. Mesmo que o espaço e a materialidade não sejam tópicos novos no contexto de estudo da educação infantil, ainda há uma falta de pesquisa sobre a importância e significado particular de algumas propriedades da experiência das crianças.
Por isso, preparamos o artigo a seguir com algumas estratégias que a educação, a psicologia infantil e a sociologia estabelecem para estimular o desenvolvimento da compreensão das crianças sobre espaço, tempo, quantidades, relações e transformações.
O espaço na educação infantil
Investigar o espaço e obter domínio sobre ele são habilidades importantes para crianças pequenas. Um programa pedagógico eficiente pode ajudar os alunos a descobrirem as propriedades do espaço e auxiliar na construção de uma estrutura lógica para essas propriedades.
A criança pequena constrói uma compreensão do espaço, primeiro, através da descoberta de pontos de referência, direção, área, continuidade e descontinuidade, etc.
A maioria dos programas escolares dá muita importância a uma abordagem que privilegia mapas e desenhos de objetos em duas e três dimensões, de modo que as representações tenham uma proporção muito exata, o que não é bom para o desenvolvimento de um modo de pensar autônomo para o conceito de espaço.
É fato que ensinar sobre o espaço pode ser desafiador para os professores, mas existem diversos jogos de visualização espacial (como cabra-cega e marco polo) ou de criação e leitura de mapas do tesouro que podem abrir a compreensão sobre espaço para as crianças..
A compreensão do tempo
O tempo é um conceito difícil para os alunos da educação infantil. Não é algo que eles possam tocar, sentir e explorar. Sem a capacidade de interagir de forma tangível com o tempo, as crianças precisam de adultos que entendam o conceito para ajudá-los a aprender sobre o seu significado.
Aprender uma música com os dias da semana é um caminho. As crianças adoram cantar e aprender se torna divertido e fácil através da música e da rima. As crianças logo aprendem, quando anotadas em um calendário, por exemplo, que as segundas-feiras são os dias que vamos à biblioteca. Terças são os dias que a vovó vem me buscar e aos sábados e domingos são os dias em que fico em casa e não vou à escola.
A utilização de um calendário é só o começo. A utilização de palavras que marcam as horas, dias, semanas e meses, como “quinta-feira”, “hora do lanche” ou “páscoa”, nos contextos certos, pode ajudar as crianças a compreenderem o tempo melhor. Outra dica é fazer contagens regressivas para eventos importantes, como o começo das férias ou o aniversário deles.
Quantidades
O ensino de quantidades na educação infantil requer um planejamento cuidadoso. O sentido numérico abrange um amplo entendimento do conceito de números.
A criança precisa estar a par de uma série de conceitos, como quantificação (conhecimento de quantidades específicas); identificação de números (nomes dos números); compreensão das correspondências numéricas (em que cada número corresponde a uma quantidade específica); matemática mental, entre outros.
Embora nem todos os itens acima sejam críticos para o desenvolvimento de crianças no período da educação infantil, eles estão todos interligados com a matemática do senso numérico.
Criar brincadeiras com quantidades é mais simples que do que ensinar outros conceitos: o professor pode brincar de dominó com as crianças, contar cada cor de M&M’s junto com elas (e comer depois), jogar boliche e somar os números de cada pino, enfim, existem muitas possibilidades.
As relações entre coisas, pessoas e conceitos
Pense em todas as relações que você tem que fazer como um adulto em suas interações diárias: uma rota para o trabalho é menos congestionada do que outra, se eu estacionar sempre perto da entrada do estacionamento do shopping, é mais fácil de encontrar o meu carro, se eu comprar um item em um pacote maior, recebo mais.
Os alunos da educação infantil estabelecem relações muito antes de termos a oportunidade de ensiná-los. Bebês nascem se comunicando e fazendo conexões; os bebês aprendem rapidamente que a pessoa que troca uma fralda é mamãe ou o papai, ou que quando alguém põe roupas pesadas sobre ela, logo vai ficar frio.
Criar conceitos sólidos sobre as relações para as crianças é uma questão de dar oportunidades para que elas aprendam.
Uma folha de carvalho tem uma forma diferente da de uma folha de plátano. Nuvens no céu têm diferentes formas e tamanhos. Morangos podem ser grandes ou pequenos. Peças de roupa podem ser macias ou ásperas.
Apresentar esses exemplos pode ajudar as crianças a criar relações todos os dias à medida que crescem e aprendem, e não apenas com coisas ou conceitos, mas também com outras pessoas.
Ensinando sobre transformações
Projetos da vida real podem deixar uma impressão duradoura ao ensinar sobre o conceito de transformação para as crianças.
Um projeto simples, como transformar uvas em uvas passas, pode introduzir o tema das transformações na natureza. Este é provavelmente um dos experimentos científicos mais fáceis que você pode fazer com crianças.
Se você mostrar a um grupo regular de crianças um punhado de uvas suculentas redondas e algumas passas escuras, secas e enrugadas, elas provavelmente dirão que não são nada parecidas e nem mesmo têm o mesmo gosto! Portanto, esta é uma ótima lição para apresentar às crianças como a natureza se transforma de uma coisa para outra completamente diferente.
Mas, enquanto espera, você pode fazer com que seus alunos verifiquem o progresso dessa transformação natural a cada dois dias. Eles podem fazer anotações da mudança de cor e forma. E no final, eles aproveitam o projeto comendo!
Existem muitos exemplos de transformações que podem ser usados para ensinar esse conceito para as crianças, afinal, quase tudo se transforma na natureza. Essa compreensão é fundamental para compreender o mundo, a sociedade e as transformações que as próprias crianças vão experimentar no futuro.
Viu só como é possível estimular as habilidades de experiência mais importantespara as crianças de forma simples e didática?
1- Segundo o texto como estimular esses campos de experiencia nas crianças ? 
2- Para finalizar,explique a importância de trabalhar todos os campos da experiencia segundo a BNCC?

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