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Resumo dos três primeiros parágrafos do livro: O príncipe do autor Maquiavel

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Resumo dos três primeiros parágrafos do livro: O príncipe do autor Maquiavel. 
Primeiro parágrafo diz que todo governo autoritário foi ou é uma republica ou um 
principado, os principados sendo passados de pais para filhos de forma hereditária, ou com 
um príncipe totalmente novo, esses domínios obtidos dessas formas, estão acostumados a 
ser subordinados de príncipes, ou viver livres, sendo adquiridos por tropas para viverem por 
fortuna ou virtude. 
 No segundo ele trata da dificuldade de um príncipe hereditário se manter o 
governo, e diz que a dificuldade não é menor do que a de um príncipe novo, pois não se 
deve manter preso aos costumes de seu antepassado, e se obtiver sucesso se manterá no 
poder, e mesmo que uma grande força o tire do poder, uma vez destituído, ele pode voltar a 
conquista-lo novamente. Ele afirma que o príncipe natural tem menos razoes de ser um 
príncipe tirano e detestável, por exagerados vícios, e assim sendo bem-visto por todos, e 
conforme o exercício do poder, o povo esquecerá das causas das inovações, pois uma 
mudança gera a outra. 
No terceiro parágrafo ele diz que são nos principados novos que residem as 
dificuldades, e que em um principado “misto” um anexado de um estado hereditário, essa 
variação resulta em uma dificuldade natural, o povo com a crença de melhorar, mudam de 
senhor, e mais tarde percebem ter piorado a situação, e isso resulta no novo príncipe 
precisando ofender os novos súditos com soldados e injurias, desta forma, adquirindo como 
inimigos aqueles que ofende, e não pode se manter amigos dos que o colocaram no cargo, 
e por não deixar o povo satisfeito, mesmo com grandes exércitos, precisam da ajuda dos 
habitantes para entrar em novas províncias, por razões como essa Luís XII, rei da França, 
ocupou Milão e logo o perdeu, pois a população que o recebeu, reconheceram seus erros e 
o expulsaram, pois não podiam aceitar os desaforos ocasionados pelo novo príncipe. 
E mesmo que reconquistando as regiões abaladas, em razão da rebelião, é menos 
confiante em assegurar a punição dos traidores, na investigação de suspeitos e em reparar 
os pontos fracos, assim sendo, bastou que um motim causado pelo Duque Ludovico, fosse 
a causa da primeira perda de Milão, Já para a segunda foi preciso o mundo todo contra si e 
que seus exércitos fossem destroçados ou expulsos, resultado disso, tanto na primeira 
quanto na segunda vez, Milão foi-lhe tomado. 
Ele afirma também que estados anexados a um Estado antigo, ou são da mesma 
província e da mesma língua, ou não são: quando são é normalmente mais fácil mantê-los 
submissos, porém quando não estão acostumados a viver livres , é necessário não mudar 
seus hábitos, pois sem mudar seus costumes, os homens passam a viver tranquilamente, e 
quem fazer esta conquista mantendo os hábitos, deve adotar duas medidas: a primeira 
extinguindo a linhagem do antigo príncipe, e a outra é não mudar leis, nem os impostos, 
assim o novo principado se completa com o antigo, Mas quando se conquistam territórios 
com diferentes línguas, costumes e leis, surgem as dificuldades, um dos melhores métodos 
seria o conquistador ir habita-los, isso tornaria mais segura sua posse, isso pois habitando o 
local você pode ver nascer a desordem e rapidamente reprimi-la, no caso de não estar ali, 
somente saber do ocorrido quando se tem a notícia já espalhada, e não havendo mais 
solução, além disso o povo tem mais contato com o príncipe e o suporte fica mais acessível, 
trazendo assim apoio popular, e segurança para o povo, pois seria mais difícil ocorrer um 
ataque ao local, outra solução são instalar colônias que não são caras para serem 
mantidas, são fiéis, não causam ofensa, e os prejudicados por elas não causam mal, 
tornando-se pobres e dispersos. Outra opção é manter guardas no lugar de colônias, porém 
isso gera muitos gastos, e causa uma má impressão ofendendo a população e gerando 
inimigos.

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