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Aborto

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Índice
1. Introdução	1
2. Aborto	2
3. Tipos de abortos	3
3.1. Aborto espontânea	3
3.2. Aborto induzido	4
3.2.1. Aborto terapêutico:	4
3.2.2. Aborto electivo:	4
3.3. Aborto Farmacológico	4
3.4. Aborto Ilegal	5
4. Complicação de aborto	5
5. Perfil da mulher que aborta	6
6. Conclusão	7
7. Referências Bibliográficas	8
ABORTO
ABORTO
Esmeralda Nosta Cutane	Página 1
Esmeralda Nosta Cutane 	Página 7
1. Introdução 
O presente trabalho destina se a cadeira de filosofia leccionada na escola secundaria da Polana o mesmo trabalho tem por objectivo estudar o aborto, consequências na saúde da mulher, suas importâncias e os respectivos riscos da prática da mesma.
2. Aborto 
A palavra aborto vem do latim abortus, que, por sua vez, deriva do termo aborior. Este conceito é usado para fazer referência ao oposto de orior, isto é, o contrário de nascer. Como tal, o aborto é a interrupção do desenvolvimento do feto durante a gravidez, desde que a gestação ainda não tenha chegado às vinte semanas. Ocorrendo fora desse tempo, a interrupção da gravidez antes do seu termo tem o nome de parto prematuro.
Aborto ou interrupção da gravidez é a interrupção de uma gravidez resultante da remoção de um feto ou embrião antes de este ter a capacidade de sobreviver fora do útero. Um aborto que ocorra de forma espontânea denomina-se aborto espontâneo ou "interrupção involuntária da gravidez". Um aborto deliberado denomina-se "aborto induzido" ou "interrupção voluntária da gravidez". O termo "aborto", de forma isolada, geralmente refere-se a abortos induzidos. Nos casos em que o feto já é capaz de sobreviver fora do útero, este procedimento denomina-se "interrupção tardia da gravidez"
Quando são permitidos por lei, os abortos em países desenvolvidos são um dos procedimentos médicos mais seguros que existem. Os métodos de aborto modernos usam medicamentos ou cirurgia. Durante o primeiro e segundo trimestres de gravidez, o fármaco mifepristona em associação com prostaglandina aparenta ter a mesma eficácia e segurança que a cirurgia. Os contraceptivos, como a pílula ou dispositivos intra-uterinos, podem ser usados imediatamente após um aborto.
Quando realizado de forma legal e em segurança, um aborto induzido não aumenta o risco de problemas físicos ou mentais a longo prazo. Por outro lado, os abortos inseguros e clandestinos realizados por pessoas sem formação, com equipamento contaminado ou em instalações precárias são a causa de 47 000 mortes maternas e 5 milhões de admissões hospitalares por ano.
Ao longo da história, foi comum a prática de abortos com ervas medicinais, instrumentos aguçados, por via da força ou com outros métodos tradicionais. A legislação e as perspectivas culturais e religiosas sobre o aborto diferem conforme a região do mundo. Em algumas regiões, o aborto só é legal em determinados casos, como violação, doenças congénitas, pobreza, risco para a saúde da mãe ou incesto. Em muitos locais existe debate social sobre as questões morais, éticas e legais do aborto. Os grupos que se opõem ao aborto geralmente alegam que um embrião ou feto é um ser humano com direito à vida e comparam o aborto a um homicídio. s grupos que defendem a legalização do aborto geralmente alegam que a mulher tem o direito de decidir sobre o seu próprio corpo.
3. Tipos de abortos 
· Aborto espontânea
· Aborto induzido 
· Aborto ilegal 
· Aborto farmacológico
3.1. Aborto espontânea
Um aborto espontâneo, ou interrupção involuntária da gravidez, é a expulsão não intencional de um embrião ou feto antes das 24 semanas de idade gestacional. Uma gravidez que termine antes das 37 semanas de gestação é denominada parto pré-termo ou prematuro. Quando o feto morre no útero após a data de viabilidade fetal ou durante o parto, denomina-se morte fetal. Os partos prematuros e as mortes fetais geralmente não são considerados abortos espontâneos, embora os termos por vezes se sobreponham.
Apenas 30 a 50% das gravidezes avançam para além do primeiro trimestre. A grande maioria dos abortos espontâneos acontece antes da mulher se aperceber da gravidez e muitas gravidezes são perdidas antes de os médicos detectarem um embrião. Entre as gravidezes diagnosticadas, 15 a 30% terminam em aborto espontâneo, dependendo da idade e estado de saúde da grávida. Cerca de 80% dos abortos espontâneos acontecem antes das primeiras doze semanas de gravidez.
A causa mais comum de aborto espontâneo durante o primeiro trimestre de gravidez são anomalias cromossómicas no embrião ou no feto. Esta causa é responsável por cerca de 50% dos abortos espontâneos. Entre outras possíveis causas estão doenças vasculares como o lúpus, a diabetes, outros problemas hormonais, infecções e anomalias no útero. O risco de aborto espontâneo aumenta em função da idade materna avançada (> 35 anos) e antecedentes de outros abortos espontâneos. Um aborto espontâneo pode ainda ser causado por trauma acidental. No entanto, um trauma intencional ou indução deliberada de stresse na grávida é considerado aborto induzido.
3.2. Aborto induzido 
O aborto induzido, também denominado aborto provocado ou interrupção voluntária da gravidez, é o aborto causado por uma acção humana deliberada. Ocorre pela ingestão de medicamentos ou por métodos mecânicos. O aborto induzido possui as seguintes subcategorias:
3.2.1. Aborto terapêutico:
· Aborto provocado para salvar a vida da gestante,
· Para preservar a saúde física ou mental da mulher,
· Para dar fim à gestação que resultaria numa criança com problemas congénitos que seriam fatais ou associados com enfermidades graves.
· Para reduzir selectivamente o número de fetos para diminuir a possibilidade de riscos associados a gravidez múltipla.
3.2.2. Aborto electivo:
· Aborto provocado por qualquer outra motivação.
3.3. Aborto Farmacológico 
Também conhecido como aborto médico, químico ou não-cirúrgico, é o aborto induzido por administração de fármacos que provocam a interrupção da gravidez e a expulsão do embrião. O aborto farmacológico é aplicável apenas no primeiro trimestre da gravidez.
Tornou-se um método alternativo de aborto induzido com o surgimento no mercado dos análogos de prostaglandina no início dos anos 1970 e do antiprogestágeno mifepristona (RU-486) nos anos 1980.
Os regimes de aborto mais comuns para o primeiro trimestre utilizam mifepristona em combinação com um análogo de prostaglandina (misoprostol) até 9 semanas de idade gestacional, metotrexato em combinação com um análogo de prostaglandina até 7 semanas de gestação, ou um análogo de prostaglandina isolado. Os regimes de mifepristona–misoprostol funcionam mais rápido e são mais efetivos em idades gestacionais mais avançadas do que os regimes combinados de metotrexato-misoprostol, e os regimes combinados são mais efetivos que o uso do misoprostol isolado.
Em abortos muito precoces, com até 7 semanas de gestação, o regime combinado de mifepristona-misoprostol é considerado mais efetivo do que o aborto cirúrgico (aspiração à vácuo). Os regimes de aborto médico precoce que utilizam 200 mg de mifepristona, seguido por 800 mcg de misoprostol vaginal ou oral 24-48 horas após apresentam efetividade de 98% até as 9 semanas de idade gestacional. Nos casos de falha do aborto farmacológico, é necessária a complementação do procedimento com o aborto cirúrgico.
3.4. Aborto Ilegal
O aborto ilegal é a interrupção duma gravidez quando os motivos apresentados não se encontram enquadrados na legislação em vigor ou quando é feito em locais que não estão oficialmente reconhecidos para o efeito.
O aborto ilegal e inseguro constitui uma importante causa de mortalidade e de morbilidade maternas. O aborto clandestino é um problema de saúde pública.
4. Complicação de aborto 
Embora o aborto, realizado adequadamente, não implique risco para a saúde até às 10 semanas, o perigo aumenta progressivamente para além desse tempo. Quanto mais cedo for realizado, menores são os riscos existentes.
Entre as complicações do aborto destacam-se as hemorragias, as infecções e evacuações incompletas, e, no caso de aborto cirúrgico,as lacerações cervicais e perfurações uterinas. Estas complicações, muito raras no aborto precoce, surgem com maior frequência no aborto mais tardio.
Se nos dias seguintes à intervenção a mulher tiver febre, com temperatura superior a 38ºC, perdas importantes de sangue, fortes dores abdominais ou mal-estar geral acentuado, deve contactar rapidamente o estabelecimento de saúde onde decorreu a intervenção. Todos os estabelecimentos que prestam este serviço têm de estar equipados de forma a reconhecer as complicações do aborto, com pessoal treinado quer para lidar com elas, quer para referenciar adequadamente as mulheres para cuidados imediatos.
Não há evidência de que um aborto sem complicações tenha implicações na fertilidade da mulher, provoque resultados adversos em gravidezes subsequentes ou afecte a sua saúde mental.
5. Perfil da mulher que aborta
É inegável que qualquer pessoa no mundo já conheceu ou conhece uma mulher que praticou o aborto, o aborto, indo além das estatísticas, é praticado por vários perfis diferentes de mulheres. Não é só a mulher pobre que aborta, mas é apenas ela que vira uma estatística pelo fato de a maioria das vezes praticar o aborto de uma forma desumana, a mulher rica também aborta, mas sempre ela fica fora das estatísticas pois por ter condições financeiras essa mulher pode pagar a melhor clínica para poder fazer a prática do aborto. E quem o Estado protege? Nos ambos os casos não há nenhuma protecção estatal, a mulher pobre morre e a mulher rica aborta e não vira nenhum número nas pesquisas sobre a mortalidade da mulher e o aborto.
6. Conclusão
Neste presente trabalho com o tema aborto pude concluir que o aborto ou interrupção da gravidez é a interrupção de uma gravidez resultante da remoção de um feto ou embrião antes de este ter a capacidade de sobreviver fora do útero, quando são permitidos por lei, os abortos em países desenvolvidos são um dos procedimentos médicos mais seguros que existem e que quando realizado de forma legal e em segurança, um aborto induzido não aumenta o risco de problemas físicos ou mentais a longo prazo.
7. Referências Bibliográficas 
GALVÃO, Pedro - Ética do aborto - perspectivas e argumentos. Lisboa: Dinalivro, 2005.
OLIVEIRA DA SILVA, Miguel - Sete teses sobre o aborto. ISBN 9789722117463
PENICHE, Andrea - Elas somos nós: o direito ao aborto como reivindicação democrática e cidadã. Porto: Afrontamento, 2007. ISBN 978-972-36-0865-6
TAVARES, Manuela - Aborto e contracepção em Portugal. Lisboa: Livros Horizonte, 2007. ISBN 9722412353
Kubicka, L., Roth, Z., Dytrych, Z., Matejcek, Z., and David, H.P. (2002). The menthael alth of adults born from unwanted pregnancies, their siblings, and matched controls; A 35-year follow-up study from Prague, Czech Republic. Journal of Nervous and Mental Disease, 190, 653-552

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