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TCC- Eudes dos Santos Pereira (arte final)

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1 
 
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO 
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
EUDES DOS SANTOS PEREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE OS NÍVEIS DE 
LEPTINA EM OBESOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE 
2020 
 
2 
 
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO 
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
 
EUDES DOS SANTOS PEREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE OS NÍVEIS DE 
LEPTINA EM OBESOS 
 
Trabalho de conclusão de curso 
apresentado no programa de pós-
graduação Latu Sensu da Universidade 
de Pernambuco – UPE, como requisito 
para obtenção do título de especialista em 
Treinamento de Força para Saúde. 
 
Orientador: Prof. Esp. Flamarion Clériston Candido Elias 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE 
2020 
 
3 
 
EUDES DOS SANTOS PEREIRA 
 
 
 
A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE OS NÍVEIS DE 
LEPTINA EM OBESOS 
 
 
 
Relatório final, apresentado a 
Universidade de Pernambuco, como parte 
das exigências para a obtenção do título 
de especialista em Treinamento de Força 
para Saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 
________________________________________ 
Prof. Esp. Flamarion Elias 
Examinador 
 
 
 
 
________________________________________ 
Prof. (Nome do professor avaliador) 
Examinador 
 
 
 
 
________________________________________ 
Prof. (Nome do professor avaliador) 
 
 
4 
 
FOLHA DE IDENTIFICAÇÃO 
 
 
 
Instituição: Escola Superior de educação Física 
Endereço: Rua Arnóbio Marques S/N Santo Amaro Recife-PE 
Tel: (81) 3183-3358 / (81) 3133-3359 
 
 
 
Pesquisador: Eudes dos Santos Pereira 
Endereço: Rua Camponesa nº51 Bairro: Totó 
Tel: (81) 98639-7598 
Email: eddysantosrecife@gmail.com 
 
 
ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências da Saúde – Educação 1Física. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Este artigo seguiu as normas estabelecidas pela revista Brasileira de Medicina do Esporte (RBME) – 
INSS 1517-8692 (impresso) e INSS 1806 – 9940 (on-line) QUALIS A2 
 
5 
 
Resumo 
Após a descoberta da leptina, muitos estudos foram realizados para entender sua ação no 
organismo, secretada principalmente pelo tecido adiposo branco, seu nível sérico reflete a quantidade 
de gordura armazenada no organismo. Sabe-se que diversos fatores influenciam na sua expressão e 
síntese, tendo como exemplo o exercício físico, dessa forma o presente estudo busca analisar como 
o treinamento concorrente pode influenciar os níveis do hormônio leptina em obesos. Essa produção 
foi realizada através de uma revisão integrativa da literatura tendo seu levantamento bibliográfico 
através das bases de dados científicos: SciELO, BVS, Lilacs, Livros, PUBMED, MEDLINE, GOOGLE 
ACADÊMICO e BDENF disponibilizados diretamente pelo site da base ou através do Portal Capes, 
no período de 2010 a 2020. Conclusão: o treinamento concorrente pode influenciar na diminuição dos 
níveis do homônio leptina em obesos, podendo também ajudar na busca da perda de peso e 
emagrecimento, porém, foi notório uma escassez de estudos sobre essa temática, abrindo assim uma 
lacuna para mais pesquisas. 
 
Descritores: Treinamento de Força; Leptina; Exercício aeróbico; Treinamento Concorrente. 
 
 
Resume 
After the discovery of leptin, many studies were carried out to understand its action on the body, 
secreted mainly by the white adipose tissue, its ethical level caused by the amount of fat stored in the 
body. It is known that several factors influence its expression and expression, taking physical exercise 
as an example, thus, the present study seeks to analyze how competitor training can influence leptin 
hormone levels in obese individuals. This production was carried out through an integrative literature 
review, with a bibliographic survey through scientific databases: SciELO, VHL, Lilacs, Books, 
PUBMED, MEDLINE, GOOGLE ACADÊMICO and BDENF made available directly through the base 
website or through the Capes Portal, in the period from 2010 to 2020. Conclusion: the training of a 
competitor can influence the decrease of leptin levels in obese people, it can also help in the search 
for weight loss and weight loss, however, it was a process of studies on this theme, opening thus a 
gap for further research. 
 
Descriptors: Strength Training; Leptin; Aerobic exercise; Concurrent trainin 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1. INTRODUÇÃO 
Etimologicamente complexa e multifatorial, a obesidade é resultado de fatores 
que podem se interligar, como genes, ambiente, estilos de vida e condições 
emocionais (ABESO, 2016). 
O número de pessoas com sobrepeso e obesas tem aumentado 
significativamente em decorrência da má alimentação e inadequado estilo de vida, 
dessa forma se tornando um problema mundial. Segundo publicação da ABESO 
(2020), estimasse que em 2025 o número de pessoas adultas com sobrepeso atinja 
2,3 bilhões no mundo todo, desse total 700 milhões seriam de obesos. Associada a 
alterações hormonais, a obesidade pode ser consequência de uma ação irregular da 
leptina, já que esse hormônio também auxilia da regulação do balanço energético 
(VARGAS & SANTOS, 2014). 
Segundo Rosa, Mello & Dantas (2011), a leptina é um hormônio constituído 
por 167 aminoácidos, secretados principalmente pelos tecido adiposo branco, 
podendo também ser produzida no tecido do estômago, glândula mamária, e na 
placenta. Entre as suas funções está controlar o peso corporal, pois transmite avisos 
ao hipotálamo sobre a concentração de energia armazenada no tecido adiposo, 
assim reduzindo o apetite e influenciando no gasto calórico. 
Conforme Oliveira et al. (2013), a leptina tem a função de regular a saciedade, 
controlar o peso, temperatura corpórea e metabolismo energético, a resistência a 
esse hormônio causa redução da sua capacidade de ação no organismo. Já Li et al. 
(2013), salienta que a leptina age através da ativação de seus receptores, LEPR ou 
OB-R. 
Para M.C. Martins et al (2012), a leptina é um hormônio hegemonicamente 
sintetizado pelo tecido adiposo e que age por receptores específicos, OBRb e 
OBRa, e tem ampla participação sobre a ingestão calórica, metabolismo energético 
e controle da saciedade. Com o papel de regular o gasto energético e controlar o 
peso corporal, a leptina para realizar sua ação no organismo sujeita-se a seu 
receptor no hipotálamo (NURI R et al, 2016). 
 
7 
 
Em pessoas obesas há uma elevada produção desse hormônio devido o 
grande acúmulo de tecido adiposo no corpo, assim, aumentando a probabilidade de 
tornarem-se resistente a atuação desse hormônio (ABESO, 2019). 
De acordo com Vargas & Santos (2014), há evidencias conclusivas que 
mostram que a leptinemia altera-se respondendo ao exercício. Porém, deve haver 
mais estudos que possam investigar os efeitos do exercício isolado sobre o perfil de 
leptinemia em obesos. 
Rosa, Mello & Dantas (2011), mostram que apenas uma sessão de 
treinamento concorrente pode promover relevante diminuição nos níveis séricos de 
leptina. Apesar disso, mais estudos devem ser realizados para que mostrem os 
efeitos agudos e crônicos desse treinamento sobre a leptina e sobre diferentes 
modificações que esse tipo de treino pode causar em outros hormônios. 
O artigo de revisão Freitaset al. (2013), expõe que a diminuição dos níveis de 
leptina pós atividade física está relacionada a perca de peso, e que apenas uma 
sessão de treinamento não é eficaz para esta finalidade, sendo necessário um 
tempo maior de treino para haver respostas na diminuição da leptina. O protocolo, o 
tipo, o volume, intensidade e exercícios escolhidos podem influenciar na eficiência 
do treinamento e seus efeitos. 
Machado, Monteiro & Pinto (2015), realizaram uma revisão na qual citam um 
estudo que expõe resultados divergentes quando buscam evidenciar os efeitos que 
o treinamento pode ter sobre os níveis de leptina. Porém, em seguida também citam 
outro que avaliou a prescrição de exercício aeróbico com intensidade moderada 
para pessoas obesas, e o resultado foi que o método contribuiu para a redução da 
leptina. 
Segundo o estudo de Yetgin, Meral Kucuk, et al. (2018), que buscou 
investigar os efeitos das modalidades de treinamento na taxa metabólica basal, 
aptidão cardiovascular e nível sérico de leptina em meninos adolescentes obesos. 
Por seis meses, 3 vezes na semana a 60 minutos por dia, divididos aleatoriamente 
em dois grupos realizaram os treinos. Assim, ao termino foi verificado que ambos os 
treinamentos tiveram eficácia na diminuição do percentual de gordura corporal e nos 
 
8 
 
níveis de leptina, como também houve o aumento do VO2máx, porém apenas o 
treino de força aumentou a taxa metabólica basal. 
Tendo em vista essas informações anteriormente citadas o presente estudo 
buscará analisar se o treinamento concorrente pode influenciar de alguma maneira 
os níveis do hormônio leptina em obesos. 
2. DELINEAMENTO METODOLÓGICO 
Para o desenvolvimento desse artigo optou-se pela revisão integrativa da 
literatura. De acordo com (PEREIRA, 2013). A revisão integrativa é um tipo de 
estudo construído a partir da síntese do conhecimento produzido sobre determinado 
assunto em diferentes abordagens metodológicas, construídas por meio de análises 
sistemáticas amplas dos estudos disponíveis no meio científico. Segundo (MENDES, 
SILVEIRA, GALVÃO 2008) o método da revisão integrativa da literatura se compõe 
em seis etapas: estabelecimento da hipótese ou a pergunta da revisão; seleção da 
amostra a ser revista; categorização e avaliação dos estudos; interpretação dos 
resultados e apresentação da revisão ou síntese do conhecimento. 
O levantamento bibliográfico foi realizado de janeiro à julho de 2020 nas 
bibliotecas eletrônicas Scientific Eletronic Libray Online (SciELO) e Biblioteca Virtual 
em Saúde (BVS) com as seguintes bases de dados: Literatura Latino-americana e 
do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Medical Literature Analysis and Retrieval 
System Online (MEDLINE), PUBMED, GOOGLE ACADEMICO, livros e Banco de 
dados em Educação Física disponibilizados diretamente pelo site da base ou através 
do Portal Capes. 
Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) utilizados na construção deste 
artigo foram: Leptina, Treinamento de Força, Exercício aeróbico e Treinamento 
Concorrente. Por se tratar de uma temática com um número de produções cientificas 
restritas foram adotados os seguintes critérios de inclusão: artigos originais 
disponibilizados na íntegra com acesso gratuito, publicados nas línguas 
portuguesa/inglesa, com recorte temporal de 2010 a 2020, que atendessem aos 
objetivos do estudo. Foram excluídos artigos de revisão, resenhas, anais de 
 
9 
 
congressos, ensaios clínicos, dissertações, ou materiais que fugissem do tema ou 
estivessem fora do recorte temporal. 
3. RESULTADOS 
Feitas as associações dos descritores nas bases de dados, foram 
encontrados 1.487 publicações sobre treinamento de força e leptina, 13.254 de 
treinamento aeróbico e leptina, e 10.022 de treinamento concorrente e leptina, após 
análise de títulos e resumos foram categorizados segundo os critérios de inclusão e 
exclusão, e na sequência fez-se a triagem quanto à relevância e à propriedade no 
que tange ao objetivo deste estudo, perfazendo uma amostra final de 42 artigos. 
Após a leitura íntegra dos artigos, foram analisados, interpretados e 
apresentados sob a forma de texto exposto em um quadro através de uma avaliação 
da síntese e considerações de cada estudo analisado, onde compuseram as seções 
narrativas do estudo e foram organizados contendo suas principais informações, 
objetivando-se captar as evidências científicas que abordassem o tema proposto. 
Dos 42 artigos que se correlacionava com os descritores informados pelas 
bases de dados, 9 estudos não respondiam à pergunta norteadora dessa pesquisa. 
Após a leitura dos títulos e resumos, foi definido assim, a amostra final desta revisão 
em 33 artigos científicos. 
De acordo com a classificação, e após triagem com critérios de inclusão e 
exclusão, foram inseridos 6 artigos originais elaborados com as seguintes variáveis: 
título do artigo, autores/ano de publicação, objetivos, delineamento e seus principais 
resultados, conforme disposto no quadro 1. 
Quadro 1: Caracterização dos estudos analisados quanto ao título do artigo, autores, ano de publicação, objetivos, 
delineamento, e seus principais resultados (n=6). 
Autores
/Ano 
Titulo Objetivos Delineamento Resultados 
Rosa, 
Mello & 
Dantas 
(2011) 
Níveis 
séricos de 
leptina em 
adultos 
submetidos a 
distintas 
ordens de 
execução de 
treinamento 
concorrente. 
Analisar o efeito do 
treinamento 
concorrente (TC) 
realizado em 
diferentes ordens 
sobre os níveis 
séricos de leptina 
em adultos 
fisicamente ativos. 
Participaram trinta 
homens não 
sedentários (27,1 ± 
4,8 anos), coletas 
sanguíneas de 
leptina foram 
realizadas no início e 
ao termino, divididos 
em: controle que não 
praticou exercícios, e 
ciclismo indoor e 
Ao fim verificou-se 
considerável diminuição 
nos níveis de leptina, TC1 
(Δ% = -1,60; p = 0,05) e 
TC2 (Δ% = -0,86; p = 0,02). 
Concluindo que o TC 
conseguiu baixar os níveis 
séricos de leptina, seja qual 
for a ordem executada. 
 
 
10 
 
logo após 
musculação e (TC2) 
na ordem de 
execução inversa: 
musculação e logo 
após ciclismo indoor. 
Utilizou-se os teste 
Shapiro-Wilk, 
ANOVA Two-Way e 
Post-Hoc de Tukey. 
Cruz et 
al. 
(2012) 
Efeitos 
agudos do 
treinamento 
concorrente 
na leptina e 
cortisol 
séricos em 
adultos 
jovens com 
excesso de 
peso 
Investigar os 
efeitos imediatos 
do treinamento 
concorrente sobre 
a leptina e os níveis 
de cortisol em 
adultos jovens com 
sobrepeso 
Vinte voluntários de 
ambos os sexos, 
divididos 
aleatoriamente, 10 
grupo treino e 10 
grupo controle. O 
sangue de todos foi 
coletado enquanto 
estavam em repouso 
e em 12 horas de 
jejum. Foi utilizado 
ANOVA de duas vias 
com nível com 
relevância de p 
<0,05. 
Foi concluído que apenas 
uma sessão de treino 
concorrente não promoveu 
mudanças agudas nos 
níveis de leptina e cortisol 
dos voluntários com 
sobrepeso do estudo. 
 
 
Kh, 
Otadi et 
al. 
(2015) 
Efeito do 
treinamento 
simultâneo 
no nível de 
repouso da 
leptina em 
não atletas. 
Determinar o efeito 
do treinamento 
simultâneo de 
repouso da leptina 
do plasma de 
pessoas não 
atletas 
Trinta homens 
divididos em dois 
grupos: controle e os 
que praticaram 
exercícios. Durante 8 
semanas, 3 sessões 
por semana de 
treinamento de força 
a e logo em seguida 
corrida, nas 
primeiras semanas a 
70-75% de 1RM/FC, 
passando 
progressivamente 
para 75-80%. Ambos 
os grupos tiveram 
amostras do sangue 
coletadas para 
avaliar níveis de 
leptina. 
Os resultados mostraram 
redução do nível sérico de 
leptina após 8 semanas em 
comparação com os grupos 
controle (P <0,01). Assim, 
concluíram que o 
treinamentosimultâneo 
pode trazer resultados 
satisfatórios na busca da 
diminuição da 
concentração da leptina. 
 
Vargas 
& 
Santos 
(2014) 
Efeito do 
exercício 
físico sobre a 
leptinemia e 
percentual 
de gordura 
em adultos 
 
Investigar o efeito 
de 14 semanas de 
exercícios físicos 
orientados na 
leptinemia e 
percentual de 
gordura corporal de 
adultos com 
sobrepeso ou 
obesidade. 
Quinze participantes, 
sendo 5 homens e 
10 mulheres, de 37 a 
59 anos, com 
sobrepeso ou 
obesos. Durante 14 
semanas, 3 vezes 
por semana, 
iniciando com 
alongamento 
seguido de 30 
Concluiu-se que o exercício 
físico é eficiente para 
reduzir os níveis de 
leptinemia, IMC e massa 
corporal, porém somente a 
redução na leptinemia foi 
estatisticamente 
significativa. 
 
11 
 
minutos de exercício 
aeróbio, caminhada, 
de intensidade 
moderada a 60% a 
85% (FCmax), 
calculada através da 
formula de Karvonen 
e exercícios de 
resistência muscular 
localizada com três 
series de 20 a 25 
repetições, a 60-70% 
do número de 
repetições máximas 
(nRM). A análise foi 
estatística descritiva 
e teste “t” de 
Student. 
Rosa, 
Dantas 
e Mello 
(2011) 
A resposta 
das 
concentraçõ
es séricas de 
leptina, 
cortisol e 
zinco ao 
treinamento 
simultâneo 
Investigar os 
efeitos 
do treinamento sim
ultâneo (CT) 
nas concentrações 
séricas de leptina, 
cortisol e zinco em 
adultos fisicamente 
ativos 
Dez homens 
realizaram três 
sessões: sessão 
controle 
(CS), treinamento co
ncorrente 1 (CT1) 
e treinamento concor
rente 2 (CT2) com 
intervalo entre cada 
sessão de cinco 
dias. Nas sessões 
houve coletas de 
sangue para 
determinação 
de leptina, cortisol e 
zinco. O CT1 
realizava ciclismo 
indoor seguida 
de treinamento 
de força. O CT2 
realizava treinament
o de força, seguido 
de aula de ciclismo 
indoor, enquanto CS 
não fez 
exercícios. Utilizou-
se os testes Shapiro-
Wilk, ANOVA 
repetido e Tukey 
Post-Hoc. 
Independente da ordem 
realizada o TC promoveu 
diminuição nos séricos 
de leptina e cortisol, porém 
não houve resultado 
significativo nas 
concentrações de zinco. 
 
 
Ferdosi 
& Asad 
(2012) 
O efeito da 
resistência, 
resistência e 
treinamentos 
simultâneos 
sobre níveis 
plasmáticos 
de leptina 
Investigar o efeito 
dos treinamentos 
aeróbico, de força e 
simultâneo sobre 
os níveis 
plasmáticos de 
leptina em homens 
não atletas 
Durante 8 semanas, 
3 sessões na 
semana, 48 homens 
com idade entre 21 a 
45 anos, tiveram 
amostra sanguínea 
coletada em jejum. 
Divididos em grupos 
O resultado mostrou que 
tanto o treino aeróbico, 
como o treino de força e 
treino simultâneo 
promoveram expressiva 
redução nos níveis 
plasmáticos de leptina. 
Ainda mostrou que não 
 
12 
 
em homens 
não atletas 
com 12 pessoas, 
grupo aeróbico, 
grupo do treinamento 
de força, grupo do 
treinamento 
concorrente e grupo 
controle. Tendo 
utilizado o teste t 
pareado e ANOVA. 
houve diferença relevante 
entre os três métodos em 
relação a redução da 
leptina plasmática. 
 
4. EXERCÍCIO AERÓBICO 
Para Vargas & Santos (2014), o exercício é comprovadamente um meio de 
promoção de saúde, podendo modificar o quadro de obesidade e leptinemia. O 
exercício físico pode intervir sobre a concentração do leptina. Essa influência pode 
acontecer ao encerrar uma sessão ou após 48 horas ao treino, mas, para que isso 
aconteça, parece que a prática em alta intensidade seja fundamental para que haja 
o efeito negativo do balanço energético refletindo na diminuição dos níveis 
plasmáticos de leptina (ROSA, MELLO & DANTAS, 2011). 
A pesquisa de Aranzález et al. (2011), queria saber os efeitos do treino 
aeróbico supervisionado sobre os níveis séricos de adiponectina e leptina em 
mulheres na pós-menopausa com sobrepeso e obesidade. Para início foram 
divididas em dois grupos, as que tinham peso normal e as com sobrepeso ou 
obesidade, assim, treinaram por dezesseis semanas, quatro dias na semana, com 
intensidade a 75-85% VO2máx, mediram peso, índice de massa corpórea, 
porcentagem de gordura corporal e concentrações de leptina e adiponectina no 
sangue. Ao final da pesquisa constatou-se que o exercício aeróbico a 75-85% 
VO2máx auxilia na redução de peso e índice de gordura corporal, porém apenas 
houve modificações nos níveis de leptina no grupo com sobrepeso ou com 
obesidade, e não foram estatisticamente significativas as mudanças nas 
concentrações de adiponectina. 
No estudo de Lakhdar et al. (2013), o objetivo foi avaliar o efeito 
do treinamento de ciclismo intenso por seis meses nas concentrações plasmáticas 
de adiponectina, leptina e HOMA-R. Para a pesquisa participaram oito homens 
ciclistas amadores treinados, que tiveram o sangue coletado pré e pós exercício e 
 
13 
 
30 e 60 minutos de recuperação. Todos tiveram que completar duas vezes o 
máximo de exercícios separados por seis meses de treinamento de ciclismo com 
intensidade de 60-65% FCR na fase preparatória, 80% Fcmáx na fase de 
preparação da competição e 85-88% Fcmáx na competição. Ao final da pesquisa 
chegaram à conclusão que o treino de ciclismo de forma intensa durante 6 meses 
melhora a capacidade aeróbia e reduz a produção de leptina e HOMA-R. 
Este estudo de Voss et al. (2016), procurou monitorar a leptina e adiponectina 
em 15 atletas de resistência duas vezes ao dia, nos dias anteriores, durante e após 
uma corrida de ciclismo simulada de 9 dias. O estudo mostrou que a leptina teve 
uma redução considerável, mas retornou a níveis basais no decorrer da 
recuperação. O teste mostrou que os níveis de leptina podem ser reduzidos durante 
as primeiras 24 horas ao ponto em que o gasto de energia seja suficiente para tal, e 
possivelmente há uma excelente quantidade do hormônio leptina garantindo a 
estabilidade do equilíbrio energético, pois os níveis se manterão durante as corridas 
seguintes. 
Freitas et al. (2013), realizou uma revisão e nela mostra um artigo no qual 186 
homens com excesso de peso e Síndrome Metabólica, foram divididos em quatro 
grupos: dieta, exercício aeróbico, dieta + exercício aeróbico e controle. Sendo três 
vezes na semana cada sessão a 60 minutos, que perdurou por 12 meses. Ao fim 
constatou-se que todos os grupos tiveram redução significativa dos níveis de leptina, 
como também do IMC e da gordura corporal, entretanto, destacaram que o resultado 
não dependeu apenas da redução de tecido adiposo. Esse fato ocorreu por a leptina 
ter se correlacionado com a redução do IMC no grupo dieta, porém não houve 
mudança do tecido adiposo. Todavia, houve relação positiva da leptina diante da 
redução da resistência à insulina para todos os grupos. Sugerindo assim, que treinos 
destinados a aumentar a sensibilidade à insulina poderão ajudar regulando também 
o níveis de leptina. 
5. TREINAMENTO DE FORÇA 
Segundo Gentil (2014, p. 9), treinamento de força (TF) é uma das 
modalidades de treino mais pesquisadas e que ultimamente tem aumentado o 
interesse da área científica por pesquisas. 
 
14 
 
De acordo com Fleck & Kraemer (2017), o TF hoje em dia é tido como um dos 
meios mais conhecido na melhora da aptidão física e condicionamento, 
principalmente em atletas. Quem o pratica espera que ele possa promover melhoras 
na força muscular, aumento da massa magra, redução de gordura corporal, melhora 
no desempenho esportivo e da vida cotidiana, além de melhorar a saúde, 
aumentando a qualidade de vida, auxiliando no controle de diversas doenças como, 
hipertensão arterial sistêmica, diabetes tipo I e II, melhora do perfil lipídico e 
obesidade.A busca por academias tem crescido bastante e junto com ela a pratica do TF 
que é uma das modalidades mais praticadas neste ambiente. Dessa forma o 
profissional de educação física precisa saber como prescrever programas de treino 
no qual busque enforque no que o aluno almeja (PRESTE et al. 2016). 
O estudo de Prestes et al. (2018) teve o objetivo de avaliar a responsividade 
da força muscular e determinar se a interleucina 4 (IL-4), leptina e resistina seria 
afetada pelo padrão individual de resposta a um programa de periodização de TF. 
Vinte e seis mulheres idosas na pós-menopausa com idade em média de 62 a 
69 anos, durante quatro meses, duas vezes por semana treinavam todo o corpo, 
gradualmente aumentando a intensidade e reduzindo o volume, realizando de 6-14 
repetições máximas (RM). Sendo realizado antes e pós do treino crônico duas 
sessões de TF agudo de corpo inteiro com 3x12-14 (RM). Ao final do estudo foi 
verificado que houve uma redução da leptina e resistina. 
Bjersing et al. (2017), realizou um estudo com o objetivo de avaliar se o 
exercício resistido (ER) pode alterar fatores metabólicos, força e sintomas da 
fibromialgia (FM) em mulheres magras, com sobrepeso e obesas. Durante 15 
semanas, quarenta e três mulheres praticaram dois treinos por semanais de ER 
progressivos e supervisionados. Verificou-se o IGF-1, adipocnectina, leptina e 
resistina inicial e ao final do estudo e foi avaliado o nível de dor, fadiga e força. 
Assim constatou-se que pessoas magras com FM tiveram melhores resposta ao ER, 
tendo modificações no IGF-1 e no hormônio leptina, diminuição de dor, de fadiga e 
progressão da força muscular. 
 
15 
 
Já em mulheres com sobrepeso e obesas não houve melhorias nos 
marcadores de FM e seus sintomas clínicos não foram alterados, os autores do 
estudo não explicam o porquê desse resultado para pessoas com sobrepeso e 
obesas, todavia dizem que obtiveram melhora de força apenas em membro 
superiores. O estudo relata que o IGF-1 e leptina que estão associados a respostas 
de dor e fadiga em pessoas com FM e que o exercício pode modificar aspectos 
metabólicos tanto no IGF-1 como na leptina, que são capazes de alterar respostas 
de dor no SNC. Assim a conclusão é que o ER ajustado a intervenções alimentares 
contribui para pessoas com FM e sobrepeso. 
Lau, Patrick WC, et al. (2010), realizou um estudo que examinou os efeitos de 
um programa de treinamento de força de curto duração nas concentrações séricas 
de leptina em adolescentes obesos. Participaram dezoito adolescentes obesos, 
onde todos foram supervisionados na realização do treinamento de força, três vezes 
na semana, por seis semanas. Verificou-se a massa gorda, massa magra, força 
muscular, níveis de leptina, insulina e glicose que foram avaliados pré e pós treino. 
Ao final do estudo, houve melhora significativa de força muscular e melhora da 
sensibilidade à leptina nos adolescentes obesos. 
6. TREINAMENTO CONCORRENTE 
O treinamento concorrente (TC) é a combinação do treino de força e treino 
aeróbico (TA) no mesmo programa ou sessão de treino, tendo como um dos 
objetivos promover os diversos benefícios que tanto o TF como o TA poderiam 
propiciar (ROSA, MELLO & DANTAS, 2011). 
Segundo Campos et al. (2013), o TC pode ser definido como um programa de 
treino que combina TF e TA no mesmo período de tempo, e vem tendo bastante 
estudo com essa temática ultimamente, e alguns mostram que o TC pode melhorar 
a capacidade aeróbica e até potencializa-la, podendo melhorar a performance de 
atividades que trabalham principalmente o sistema aeróbio, porém o mesmo sugere 
que esse tipo de treino não seria o melhor visando força, hipertrofia e potência 
muscular quando comparado ao TF de maneira isolada. 
 
16 
 
Para Monteiro et al. (2013), o treino concorrente é entendido como a 
associação do TF com o TA, que pode possibilitar inúmeros benefícios a quem o 
pratica. Esse modelo de treinamento tem efetiva comprovação no auxílio de adultos, 
jovens e criança no combate a obesidade, no perfil lipídico e síndrome metabólica. 
Entretanto, os autores nos revela que ainda necessita de mais estudos que abordem 
o assunto interligado a outros temas. 
Tendo citado acima alguns estudos que mostram se há vantagens do TF e TA 
para os níveis da leptina de maneira isolada, buscarei responder a problemática 
deste estudo, se o TC pode influenciar de alguma maneira os níveis do hormônio 
leptina em obesos, mesmo tendo uma literatura escassa no que diz respeito a esse 
tema, 6 estudos foram inseridos no quadro 1. 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Diante do conteúdo analisado e exposto, chegou-se à conclusão que o 
treinamento concorrente pode influenciar na diminuição dos níveis do hormônio 
leptina, dessa maneira, pode ser encarado como um método eficiente de treino para 
auxiliar na redução dos níveis séricos de leptina no plasma sanguíneo, podendo 
também ajudar na busca da perda de peso e emagrecimento. 
Durante a pesquisa a maior quantidade de materiais encontrados foram sobre 
o treinamento aeróbico, que mostra a intensidade de 85-88% Fcmáx como a mais 
recomendada para se baixar os níveis de leptina, porém, foi notório uma escassez 
de estudos sobre a influência do treinamento de força e principalmente de 
treinamento concorrente sobre os níveis de leptina em obesos, abrindo assim uma 
lacuna para mais pesquisas, para assim poder entender melhor os efeitos desses 
dois métodos de treino sobre os níveis de leptina em pessoas obesas. 
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