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1 UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA EUDES DOS SANTOS PEREIRA A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE OS NÍVEIS DE LEPTINA EM OBESOS RECIFE 2020 2 UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA EUDES DOS SANTOS PEREIRA A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE OS NÍVEIS DE LEPTINA EM OBESOS Trabalho de conclusão de curso apresentado no programa de pós- graduação Latu Sensu da Universidade de Pernambuco – UPE, como requisito para obtenção do título de especialista em Treinamento de Força para Saúde. Orientador: Prof. Esp. Flamarion Clériston Candido Elias RECIFE 2020 3 EUDES DOS SANTOS PEREIRA A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO CONCORRENTE SOBRE OS NÍVEIS DE LEPTINA EM OBESOS Relatório final, apresentado a Universidade de Pernambuco, como parte das exigências para a obtenção do título de especialista em Treinamento de Força para Saúde. BANCA EXAMINADORA ________________________________________ Prof. Esp. Flamarion Elias Examinador ________________________________________ Prof. (Nome do professor avaliador) Examinador ________________________________________ Prof. (Nome do professor avaliador) 4 FOLHA DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Escola Superior de educação Física Endereço: Rua Arnóbio Marques S/N Santo Amaro Recife-PE Tel: (81) 3183-3358 / (81) 3133-3359 Pesquisador: Eudes dos Santos Pereira Endereço: Rua Camponesa nº51 Bairro: Totó Tel: (81) 98639-7598 Email: eddysantosrecife@gmail.com ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências da Saúde – Educação 1Física. 1 Este artigo seguiu as normas estabelecidas pela revista Brasileira de Medicina do Esporte (RBME) – INSS 1517-8692 (impresso) e INSS 1806 – 9940 (on-line) QUALIS A2 5 Resumo Após a descoberta da leptina, muitos estudos foram realizados para entender sua ação no organismo, secretada principalmente pelo tecido adiposo branco, seu nível sérico reflete a quantidade de gordura armazenada no organismo. Sabe-se que diversos fatores influenciam na sua expressão e síntese, tendo como exemplo o exercício físico, dessa forma o presente estudo busca analisar como o treinamento concorrente pode influenciar os níveis do hormônio leptina em obesos. Essa produção foi realizada através de uma revisão integrativa da literatura tendo seu levantamento bibliográfico através das bases de dados científicos: SciELO, BVS, Lilacs, Livros, PUBMED, MEDLINE, GOOGLE ACADÊMICO e BDENF disponibilizados diretamente pelo site da base ou através do Portal Capes, no período de 2010 a 2020. Conclusão: o treinamento concorrente pode influenciar na diminuição dos níveis do homônio leptina em obesos, podendo também ajudar na busca da perda de peso e emagrecimento, porém, foi notório uma escassez de estudos sobre essa temática, abrindo assim uma lacuna para mais pesquisas. Descritores: Treinamento de Força; Leptina; Exercício aeróbico; Treinamento Concorrente. Resume After the discovery of leptin, many studies were carried out to understand its action on the body, secreted mainly by the white adipose tissue, its ethical level caused by the amount of fat stored in the body. It is known that several factors influence its expression and expression, taking physical exercise as an example, thus, the present study seeks to analyze how competitor training can influence leptin hormone levels in obese individuals. This production was carried out through an integrative literature review, with a bibliographic survey through scientific databases: SciELO, VHL, Lilacs, Books, PUBMED, MEDLINE, GOOGLE ACADÊMICO and BDENF made available directly through the base website or through the Capes Portal, in the period from 2010 to 2020. Conclusion: the training of a competitor can influence the decrease of leptin levels in obese people, it can also help in the search for weight loss and weight loss, however, it was a process of studies on this theme, opening thus a gap for further research. Descriptors: Strength Training; Leptin; Aerobic exercise; Concurrent trainin 6 1. INTRODUÇÃO Etimologicamente complexa e multifatorial, a obesidade é resultado de fatores que podem se interligar, como genes, ambiente, estilos de vida e condições emocionais (ABESO, 2016). O número de pessoas com sobrepeso e obesas tem aumentado significativamente em decorrência da má alimentação e inadequado estilo de vida, dessa forma se tornando um problema mundial. Segundo publicação da ABESO (2020), estimasse que em 2025 o número de pessoas adultas com sobrepeso atinja 2,3 bilhões no mundo todo, desse total 700 milhões seriam de obesos. Associada a alterações hormonais, a obesidade pode ser consequência de uma ação irregular da leptina, já que esse hormônio também auxilia da regulação do balanço energético (VARGAS & SANTOS, 2014). Segundo Rosa, Mello & Dantas (2011), a leptina é um hormônio constituído por 167 aminoácidos, secretados principalmente pelos tecido adiposo branco, podendo também ser produzida no tecido do estômago, glândula mamária, e na placenta. Entre as suas funções está controlar o peso corporal, pois transmite avisos ao hipotálamo sobre a concentração de energia armazenada no tecido adiposo, assim reduzindo o apetite e influenciando no gasto calórico. Conforme Oliveira et al. (2013), a leptina tem a função de regular a saciedade, controlar o peso, temperatura corpórea e metabolismo energético, a resistência a esse hormônio causa redução da sua capacidade de ação no organismo. Já Li et al. (2013), salienta que a leptina age através da ativação de seus receptores, LEPR ou OB-R. Para M.C. Martins et al (2012), a leptina é um hormônio hegemonicamente sintetizado pelo tecido adiposo e que age por receptores específicos, OBRb e OBRa, e tem ampla participação sobre a ingestão calórica, metabolismo energético e controle da saciedade. Com o papel de regular o gasto energético e controlar o peso corporal, a leptina para realizar sua ação no organismo sujeita-se a seu receptor no hipotálamo (NURI R et al, 2016). 7 Em pessoas obesas há uma elevada produção desse hormônio devido o grande acúmulo de tecido adiposo no corpo, assim, aumentando a probabilidade de tornarem-se resistente a atuação desse hormônio (ABESO, 2019). De acordo com Vargas & Santos (2014), há evidencias conclusivas que mostram que a leptinemia altera-se respondendo ao exercício. Porém, deve haver mais estudos que possam investigar os efeitos do exercício isolado sobre o perfil de leptinemia em obesos. Rosa, Mello & Dantas (2011), mostram que apenas uma sessão de treinamento concorrente pode promover relevante diminuição nos níveis séricos de leptina. Apesar disso, mais estudos devem ser realizados para que mostrem os efeitos agudos e crônicos desse treinamento sobre a leptina e sobre diferentes modificações que esse tipo de treino pode causar em outros hormônios. O artigo de revisão Freitaset al. (2013), expõe que a diminuição dos níveis de leptina pós atividade física está relacionada a perca de peso, e que apenas uma sessão de treinamento não é eficaz para esta finalidade, sendo necessário um tempo maior de treino para haver respostas na diminuição da leptina. O protocolo, o tipo, o volume, intensidade e exercícios escolhidos podem influenciar na eficiência do treinamento e seus efeitos. Machado, Monteiro & Pinto (2015), realizaram uma revisão na qual citam um estudo que expõe resultados divergentes quando buscam evidenciar os efeitos que o treinamento pode ter sobre os níveis de leptina. Porém, em seguida também citam outro que avaliou a prescrição de exercício aeróbico com intensidade moderada para pessoas obesas, e o resultado foi que o método contribuiu para a redução da leptina. Segundo o estudo de Yetgin, Meral Kucuk, et al. (2018), que buscou investigar os efeitos das modalidades de treinamento na taxa metabólica basal, aptidão cardiovascular e nível sérico de leptina em meninos adolescentes obesos. Por seis meses, 3 vezes na semana a 60 minutos por dia, divididos aleatoriamente em dois grupos realizaram os treinos. Assim, ao termino foi verificado que ambos os treinamentos tiveram eficácia na diminuição do percentual de gordura corporal e nos 8 níveis de leptina, como também houve o aumento do VO2máx, porém apenas o treino de força aumentou a taxa metabólica basal. Tendo em vista essas informações anteriormente citadas o presente estudo buscará analisar se o treinamento concorrente pode influenciar de alguma maneira os níveis do hormônio leptina em obesos. 2. DELINEAMENTO METODOLÓGICO Para o desenvolvimento desse artigo optou-se pela revisão integrativa da literatura. De acordo com (PEREIRA, 2013). A revisão integrativa é um tipo de estudo construído a partir da síntese do conhecimento produzido sobre determinado assunto em diferentes abordagens metodológicas, construídas por meio de análises sistemáticas amplas dos estudos disponíveis no meio científico. Segundo (MENDES, SILVEIRA, GALVÃO 2008) o método da revisão integrativa da literatura se compõe em seis etapas: estabelecimento da hipótese ou a pergunta da revisão; seleção da amostra a ser revista; categorização e avaliação dos estudos; interpretação dos resultados e apresentação da revisão ou síntese do conhecimento. O levantamento bibliográfico foi realizado de janeiro à julho de 2020 nas bibliotecas eletrônicas Scientific Eletronic Libray Online (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) com as seguintes bases de dados: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), PUBMED, GOOGLE ACADEMICO, livros e Banco de dados em Educação Física disponibilizados diretamente pelo site da base ou através do Portal Capes. Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) utilizados na construção deste artigo foram: Leptina, Treinamento de Força, Exercício aeróbico e Treinamento Concorrente. Por se tratar de uma temática com um número de produções cientificas restritas foram adotados os seguintes critérios de inclusão: artigos originais disponibilizados na íntegra com acesso gratuito, publicados nas línguas portuguesa/inglesa, com recorte temporal de 2010 a 2020, que atendessem aos objetivos do estudo. Foram excluídos artigos de revisão, resenhas, anais de 9 congressos, ensaios clínicos, dissertações, ou materiais que fugissem do tema ou estivessem fora do recorte temporal. 3. RESULTADOS Feitas as associações dos descritores nas bases de dados, foram encontrados 1.487 publicações sobre treinamento de força e leptina, 13.254 de treinamento aeróbico e leptina, e 10.022 de treinamento concorrente e leptina, após análise de títulos e resumos foram categorizados segundo os critérios de inclusão e exclusão, e na sequência fez-se a triagem quanto à relevância e à propriedade no que tange ao objetivo deste estudo, perfazendo uma amostra final de 42 artigos. Após a leitura íntegra dos artigos, foram analisados, interpretados e apresentados sob a forma de texto exposto em um quadro através de uma avaliação da síntese e considerações de cada estudo analisado, onde compuseram as seções narrativas do estudo e foram organizados contendo suas principais informações, objetivando-se captar as evidências científicas que abordassem o tema proposto. Dos 42 artigos que se correlacionava com os descritores informados pelas bases de dados, 9 estudos não respondiam à pergunta norteadora dessa pesquisa. Após a leitura dos títulos e resumos, foi definido assim, a amostra final desta revisão em 33 artigos científicos. De acordo com a classificação, e após triagem com critérios de inclusão e exclusão, foram inseridos 6 artigos originais elaborados com as seguintes variáveis: título do artigo, autores/ano de publicação, objetivos, delineamento e seus principais resultados, conforme disposto no quadro 1. Quadro 1: Caracterização dos estudos analisados quanto ao título do artigo, autores, ano de publicação, objetivos, delineamento, e seus principais resultados (n=6). Autores /Ano Titulo Objetivos Delineamento Resultados Rosa, Mello & Dantas (2011) Níveis séricos de leptina em adultos submetidos a distintas ordens de execução de treinamento concorrente. Analisar o efeito do treinamento concorrente (TC) realizado em diferentes ordens sobre os níveis séricos de leptina em adultos fisicamente ativos. Participaram trinta homens não sedentários (27,1 ± 4,8 anos), coletas sanguíneas de leptina foram realizadas no início e ao termino, divididos em: controle que não praticou exercícios, e ciclismo indoor e Ao fim verificou-se considerável diminuição nos níveis de leptina, TC1 (Δ% = -1,60; p = 0,05) e TC2 (Δ% = -0,86; p = 0,02). Concluindo que o TC conseguiu baixar os níveis séricos de leptina, seja qual for a ordem executada. 10 logo após musculação e (TC2) na ordem de execução inversa: musculação e logo após ciclismo indoor. Utilizou-se os teste Shapiro-Wilk, ANOVA Two-Way e Post-Hoc de Tukey. Cruz et al. (2012) Efeitos agudos do treinamento concorrente na leptina e cortisol séricos em adultos jovens com excesso de peso Investigar os efeitos imediatos do treinamento concorrente sobre a leptina e os níveis de cortisol em adultos jovens com sobrepeso Vinte voluntários de ambos os sexos, divididos aleatoriamente, 10 grupo treino e 10 grupo controle. O sangue de todos foi coletado enquanto estavam em repouso e em 12 horas de jejum. Foi utilizado ANOVA de duas vias com nível com relevância de p <0,05. Foi concluído que apenas uma sessão de treino concorrente não promoveu mudanças agudas nos níveis de leptina e cortisol dos voluntários com sobrepeso do estudo. Kh, Otadi et al. (2015) Efeito do treinamento simultâneo no nível de repouso da leptina em não atletas. Determinar o efeito do treinamento simultâneo de repouso da leptina do plasma de pessoas não atletas Trinta homens divididos em dois grupos: controle e os que praticaram exercícios. Durante 8 semanas, 3 sessões por semana de treinamento de força a e logo em seguida corrida, nas primeiras semanas a 70-75% de 1RM/FC, passando progressivamente para 75-80%. Ambos os grupos tiveram amostras do sangue coletadas para avaliar níveis de leptina. Os resultados mostraram redução do nível sérico de leptina após 8 semanas em comparação com os grupos controle (P <0,01). Assim, concluíram que o treinamentosimultâneo pode trazer resultados satisfatórios na busca da diminuição da concentração da leptina. Vargas & Santos (2014) Efeito do exercício físico sobre a leptinemia e percentual de gordura em adultos Investigar o efeito de 14 semanas de exercícios físicos orientados na leptinemia e percentual de gordura corporal de adultos com sobrepeso ou obesidade. Quinze participantes, sendo 5 homens e 10 mulheres, de 37 a 59 anos, com sobrepeso ou obesos. Durante 14 semanas, 3 vezes por semana, iniciando com alongamento seguido de 30 Concluiu-se que o exercício físico é eficiente para reduzir os níveis de leptinemia, IMC e massa corporal, porém somente a redução na leptinemia foi estatisticamente significativa. 11 minutos de exercício aeróbio, caminhada, de intensidade moderada a 60% a 85% (FCmax), calculada através da formula de Karvonen e exercícios de resistência muscular localizada com três series de 20 a 25 repetições, a 60-70% do número de repetições máximas (nRM). A análise foi estatística descritiva e teste “t” de Student. Rosa, Dantas e Mello (2011) A resposta das concentraçõ es séricas de leptina, cortisol e zinco ao treinamento simultâneo Investigar os efeitos do treinamento sim ultâneo (CT) nas concentrações séricas de leptina, cortisol e zinco em adultos fisicamente ativos Dez homens realizaram três sessões: sessão controle (CS), treinamento co ncorrente 1 (CT1) e treinamento concor rente 2 (CT2) com intervalo entre cada sessão de cinco dias. Nas sessões houve coletas de sangue para determinação de leptina, cortisol e zinco. O CT1 realizava ciclismo indoor seguida de treinamento de força. O CT2 realizava treinament o de força, seguido de aula de ciclismo indoor, enquanto CS não fez exercícios. Utilizou- se os testes Shapiro- Wilk, ANOVA repetido e Tukey Post-Hoc. Independente da ordem realizada o TC promoveu diminuição nos séricos de leptina e cortisol, porém não houve resultado significativo nas concentrações de zinco. Ferdosi & Asad (2012) O efeito da resistência, resistência e treinamentos simultâneos sobre níveis plasmáticos de leptina Investigar o efeito dos treinamentos aeróbico, de força e simultâneo sobre os níveis plasmáticos de leptina em homens não atletas Durante 8 semanas, 3 sessões na semana, 48 homens com idade entre 21 a 45 anos, tiveram amostra sanguínea coletada em jejum. Divididos em grupos O resultado mostrou que tanto o treino aeróbico, como o treino de força e treino simultâneo promoveram expressiva redução nos níveis plasmáticos de leptina. Ainda mostrou que não 12 em homens não atletas com 12 pessoas, grupo aeróbico, grupo do treinamento de força, grupo do treinamento concorrente e grupo controle. Tendo utilizado o teste t pareado e ANOVA. houve diferença relevante entre os três métodos em relação a redução da leptina plasmática. 4. EXERCÍCIO AERÓBICO Para Vargas & Santos (2014), o exercício é comprovadamente um meio de promoção de saúde, podendo modificar o quadro de obesidade e leptinemia. O exercício físico pode intervir sobre a concentração do leptina. Essa influência pode acontecer ao encerrar uma sessão ou após 48 horas ao treino, mas, para que isso aconteça, parece que a prática em alta intensidade seja fundamental para que haja o efeito negativo do balanço energético refletindo na diminuição dos níveis plasmáticos de leptina (ROSA, MELLO & DANTAS, 2011). A pesquisa de Aranzález et al. (2011), queria saber os efeitos do treino aeróbico supervisionado sobre os níveis séricos de adiponectina e leptina em mulheres na pós-menopausa com sobrepeso e obesidade. Para início foram divididas em dois grupos, as que tinham peso normal e as com sobrepeso ou obesidade, assim, treinaram por dezesseis semanas, quatro dias na semana, com intensidade a 75-85% VO2máx, mediram peso, índice de massa corpórea, porcentagem de gordura corporal e concentrações de leptina e adiponectina no sangue. Ao final da pesquisa constatou-se que o exercício aeróbico a 75-85% VO2máx auxilia na redução de peso e índice de gordura corporal, porém apenas houve modificações nos níveis de leptina no grupo com sobrepeso ou com obesidade, e não foram estatisticamente significativas as mudanças nas concentrações de adiponectina. No estudo de Lakhdar et al. (2013), o objetivo foi avaliar o efeito do treinamento de ciclismo intenso por seis meses nas concentrações plasmáticas de adiponectina, leptina e HOMA-R. Para a pesquisa participaram oito homens ciclistas amadores treinados, que tiveram o sangue coletado pré e pós exercício e 13 30 e 60 minutos de recuperação. Todos tiveram que completar duas vezes o máximo de exercícios separados por seis meses de treinamento de ciclismo com intensidade de 60-65% FCR na fase preparatória, 80% Fcmáx na fase de preparação da competição e 85-88% Fcmáx na competição. Ao final da pesquisa chegaram à conclusão que o treino de ciclismo de forma intensa durante 6 meses melhora a capacidade aeróbia e reduz a produção de leptina e HOMA-R. Este estudo de Voss et al. (2016), procurou monitorar a leptina e adiponectina em 15 atletas de resistência duas vezes ao dia, nos dias anteriores, durante e após uma corrida de ciclismo simulada de 9 dias. O estudo mostrou que a leptina teve uma redução considerável, mas retornou a níveis basais no decorrer da recuperação. O teste mostrou que os níveis de leptina podem ser reduzidos durante as primeiras 24 horas ao ponto em que o gasto de energia seja suficiente para tal, e possivelmente há uma excelente quantidade do hormônio leptina garantindo a estabilidade do equilíbrio energético, pois os níveis se manterão durante as corridas seguintes. Freitas et al. (2013), realizou uma revisão e nela mostra um artigo no qual 186 homens com excesso de peso e Síndrome Metabólica, foram divididos em quatro grupos: dieta, exercício aeróbico, dieta + exercício aeróbico e controle. Sendo três vezes na semana cada sessão a 60 minutos, que perdurou por 12 meses. Ao fim constatou-se que todos os grupos tiveram redução significativa dos níveis de leptina, como também do IMC e da gordura corporal, entretanto, destacaram que o resultado não dependeu apenas da redução de tecido adiposo. Esse fato ocorreu por a leptina ter se correlacionado com a redução do IMC no grupo dieta, porém não houve mudança do tecido adiposo. Todavia, houve relação positiva da leptina diante da redução da resistência à insulina para todos os grupos. Sugerindo assim, que treinos destinados a aumentar a sensibilidade à insulina poderão ajudar regulando também o níveis de leptina. 5. TREINAMENTO DE FORÇA Segundo Gentil (2014, p. 9), treinamento de força (TF) é uma das modalidades de treino mais pesquisadas e que ultimamente tem aumentado o interesse da área científica por pesquisas. 14 De acordo com Fleck & Kraemer (2017), o TF hoje em dia é tido como um dos meios mais conhecido na melhora da aptidão física e condicionamento, principalmente em atletas. Quem o pratica espera que ele possa promover melhoras na força muscular, aumento da massa magra, redução de gordura corporal, melhora no desempenho esportivo e da vida cotidiana, além de melhorar a saúde, aumentando a qualidade de vida, auxiliando no controle de diversas doenças como, hipertensão arterial sistêmica, diabetes tipo I e II, melhora do perfil lipídico e obesidade.A busca por academias tem crescido bastante e junto com ela a pratica do TF que é uma das modalidades mais praticadas neste ambiente. Dessa forma o profissional de educação física precisa saber como prescrever programas de treino no qual busque enforque no que o aluno almeja (PRESTE et al. 2016). O estudo de Prestes et al. (2018) teve o objetivo de avaliar a responsividade da força muscular e determinar se a interleucina 4 (IL-4), leptina e resistina seria afetada pelo padrão individual de resposta a um programa de periodização de TF. Vinte e seis mulheres idosas na pós-menopausa com idade em média de 62 a 69 anos, durante quatro meses, duas vezes por semana treinavam todo o corpo, gradualmente aumentando a intensidade e reduzindo o volume, realizando de 6-14 repetições máximas (RM). Sendo realizado antes e pós do treino crônico duas sessões de TF agudo de corpo inteiro com 3x12-14 (RM). Ao final do estudo foi verificado que houve uma redução da leptina e resistina. Bjersing et al. (2017), realizou um estudo com o objetivo de avaliar se o exercício resistido (ER) pode alterar fatores metabólicos, força e sintomas da fibromialgia (FM) em mulheres magras, com sobrepeso e obesas. Durante 15 semanas, quarenta e três mulheres praticaram dois treinos por semanais de ER progressivos e supervisionados. Verificou-se o IGF-1, adipocnectina, leptina e resistina inicial e ao final do estudo e foi avaliado o nível de dor, fadiga e força. Assim constatou-se que pessoas magras com FM tiveram melhores resposta ao ER, tendo modificações no IGF-1 e no hormônio leptina, diminuição de dor, de fadiga e progressão da força muscular. 15 Já em mulheres com sobrepeso e obesas não houve melhorias nos marcadores de FM e seus sintomas clínicos não foram alterados, os autores do estudo não explicam o porquê desse resultado para pessoas com sobrepeso e obesas, todavia dizem que obtiveram melhora de força apenas em membro superiores. O estudo relata que o IGF-1 e leptina que estão associados a respostas de dor e fadiga em pessoas com FM e que o exercício pode modificar aspectos metabólicos tanto no IGF-1 como na leptina, que são capazes de alterar respostas de dor no SNC. Assim a conclusão é que o ER ajustado a intervenções alimentares contribui para pessoas com FM e sobrepeso. Lau, Patrick WC, et al. (2010), realizou um estudo que examinou os efeitos de um programa de treinamento de força de curto duração nas concentrações séricas de leptina em adolescentes obesos. Participaram dezoito adolescentes obesos, onde todos foram supervisionados na realização do treinamento de força, três vezes na semana, por seis semanas. Verificou-se a massa gorda, massa magra, força muscular, níveis de leptina, insulina e glicose que foram avaliados pré e pós treino. Ao final do estudo, houve melhora significativa de força muscular e melhora da sensibilidade à leptina nos adolescentes obesos. 6. TREINAMENTO CONCORRENTE O treinamento concorrente (TC) é a combinação do treino de força e treino aeróbico (TA) no mesmo programa ou sessão de treino, tendo como um dos objetivos promover os diversos benefícios que tanto o TF como o TA poderiam propiciar (ROSA, MELLO & DANTAS, 2011). Segundo Campos et al. (2013), o TC pode ser definido como um programa de treino que combina TF e TA no mesmo período de tempo, e vem tendo bastante estudo com essa temática ultimamente, e alguns mostram que o TC pode melhorar a capacidade aeróbica e até potencializa-la, podendo melhorar a performance de atividades que trabalham principalmente o sistema aeróbio, porém o mesmo sugere que esse tipo de treino não seria o melhor visando força, hipertrofia e potência muscular quando comparado ao TF de maneira isolada. 16 Para Monteiro et al. (2013), o treino concorrente é entendido como a associação do TF com o TA, que pode possibilitar inúmeros benefícios a quem o pratica. Esse modelo de treinamento tem efetiva comprovação no auxílio de adultos, jovens e criança no combate a obesidade, no perfil lipídico e síndrome metabólica. Entretanto, os autores nos revela que ainda necessita de mais estudos que abordem o assunto interligado a outros temas. Tendo citado acima alguns estudos que mostram se há vantagens do TF e TA para os níveis da leptina de maneira isolada, buscarei responder a problemática deste estudo, se o TC pode influenciar de alguma maneira os níveis do hormônio leptina em obesos, mesmo tendo uma literatura escassa no que diz respeito a esse tema, 6 estudos foram inseridos no quadro 1. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do conteúdo analisado e exposto, chegou-se à conclusão que o treinamento concorrente pode influenciar na diminuição dos níveis do hormônio leptina, dessa maneira, pode ser encarado como um método eficiente de treino para auxiliar na redução dos níveis séricos de leptina no plasma sanguíneo, podendo também ajudar na busca da perda de peso e emagrecimento. Durante a pesquisa a maior quantidade de materiais encontrados foram sobre o treinamento aeróbico, que mostra a intensidade de 85-88% Fcmáx como a mais recomendada para se baixar os níveis de leptina, porém, foi notório uma escassez de estudos sobre a influência do treinamento de força e principalmente de treinamento concorrente sobre os níveis de leptina em obesos, abrindo assim uma lacuna para mais pesquisas, para assim poder entender melhor os efeitos desses dois métodos de treino sobre os níveis de leptina em pessoas obesas. REFERÊNCIAS ARANZÁLEZ, Luz Helena et al. Efecto del ejercicio físico aeróbico sobre los niveles séricos de adiponectina y leptina en mujeres posmenopáusicas. Revista de la Facultad de Medicina, [S.l.], v. 59, n. 2, p. 95-102, abr. 2011. ISSN 2357-3848. Disponível em: <https://revistas.unal.edu.co/index.php/revfacmed/article/view/23703/38965>. Acesso em: 07 maio 2020. https://revistas.unal.edu.co/index.php/revfacmed/article/view/23703/38965 17 Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica – ABESO. Mecanismo genético poderia levar à baixa produção de leptina. 2019 [online]. Disponível em: http://abeso.org.br/mecanismo-genetico-poderia-levar-a-baixa-producao-de-leptina/ 12/04/2020 Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO). Mapa da obesidade. 2020. Disponível https://abeso.org.br/obesidade-e- sindrome-metabolica/mapa-da-obesidade/ . Acesso em : 19/05/2020 BENATTI, Fabiana Braga, and Antonio H. LANCHA JUNIOR. "Leptina e exercício físico aeróbio: implicações da adiposidade corporal e insulina." Revista Brasileira de Medicina do Esporte 13.4 (2007): 263-269. BJERSING JL, Larsson A, Palstam A, et al. Benefits of resistance exercise in lean women with fibromyalgia: involvement of IGF-1 and leptin. BMC Musculoskelet Disord. 2017;18(1):106. 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