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Aula 4_ Dietoterapia nas doenças cardiovasculares

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DIETOTERAPIA NAS 
DOENÇAS 
CARDIOVASCULARES
Profª Drª Myrella Lira
myrellacariryl@gmail.com
 Hipertensão Arterial (HAS)
Dislipidemias
Doença aterosclerótica
Infarto agudo do miocárdio 
Insuficiência cardíaca 
Transplante cardíaco
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
DOENÇA 
ATEROSCLERÓTICA
Profª Drª Myrella Lira
myrellacariryl@gmail.com
Doença Aterosclerótica
Definição:
• A doença arterial coronariana (DAC) 
ocorre com o enrijecimento e o 
estreitamento das artérias que 
conduzem o sangue ao músculo 
cardíaco. As artérias enrijecem e 
estreitam-se em virtude do 
desenvolvimento de placas nas paredes 
internas, processo denominado de 
aterosclerose. 
(MAHAN; RAYMOND, 2018)
Doença Aterosclerótica
 O processo aterosclerótico começa na infância e leva décadas para avançar 
Fatores de Risco
Fumo
Pressão arterial elevada
Níveis baixos do HDL-C 
Histórico familiar de DAC precoce
 Idade (homens >45; mulheres > 55 anos)
Obesidade
Diabetes mellitus
Doença Aterosclerótica
(MAHAN; RAYMOND, 2018)
• Dieta
• Atividade física
• Medicamentos 
• Cirurgia 
TRATAMENTO
TRATAMENTO DIETÉTICO
• Corrigir os níveis de homocisteína por meio da suplementação de vitaminas do complexo B.
• Restrição moderada de carboidratos simples e o controle de peso.
Fonte: V Diretriz Brasileira de Dislipidemia e prevenção a aterosclerose, 2013.
• Substituir ácidos graxos saturados por ácidos graxos monoinsaturados e poli-insaturados. 
• Incluir óleos vegetais e fontes alimentares ricos em ácido alfa-linolênico, resultando em uma 
ingestão total de mais de 1,5 g/dia
• O consumo de uma dieta com maiores quantidades de frutas e vegetais e reduzida em sódio 
(2g/dia)
TRATAMENTO DIETÉTICO
• Consumir de 2 a 3 g de esteróis e estanóis de plantas ( em margarinas, iogurte com baixo teor de 
gordura, suco de laranja, pães e cereais. 
• Consumir maiores quantidades de fibras totais (17-30 g/dia) e solúveis (7-13 g/dia). O uso de fibras 
solúveis pode incluir farelo de aveia, farelo de milho, maçãs e legumes como fontes satisfatórias. 
Fonte: V Diretriz Brasileira de Dislipidemia e prevenção a aterosclerose, 2013.
• Utilizar mais flavonoides, fitoquímicos, produtos à base de soja, frutas e vegetais. 
• A ingestão recomendada de ácidos graxos saturados < 7% do VET
Homocisteína
• A homocisteína é resultado do metabolismo da metionina.
• A hiperhomocisteinemia é bastante aterogênica. 
• Para o metabolismo normal da homocisteina, é necessário a ingestão adequada de 
vitamina B12, B6 e ácido fólico. 
• A recomendação diária de ácido fólico é de 200 mcg, vitamina B12 é de 2 mcg e 
vitamina B6 é de 2 mg (RDA).
• Uma dieta nutricionalmente balanceada, com quantidades adequadas de hortaliças, 
frutas, grãos e carnes magras, supre tais recomendações.
TRATAMENTO DIETÉTICO
INFARTO AGUDO DO 
MIOCÁRDIO 
Profª Drª Myrella Lira
myrellacariryl@gmail.com
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Definição:
• Consiste na necrose do músculo 
cardíaco, causada por uma situação 
prolongada de suprimento inadequado 
ou de deficiência de oxigênio. 
(CUPPARI, 2018)
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Fatores de Risco
Fumo
Pressão arterial elevada
Dislipidemia
Herança genética
 Idade (homens >45; mulheres > 55 anos)
Obesidade
Diabetes mellitus
Estresse
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
(CUPPARI, 2018)
• Agentes trombolíticos
• Angioplastia
• Bypass coronariano (ponte de safena)
• Tratamento Dietético 
TRATAMENTO
Principais Objetivos:
• Diminuir a sobrecarga cardíaca, fornecendo uma alimentação 
saudável, equilibrada e individualizada. 
TRATAMENTO DIETÉTICO
 Dieta fracionada (4 a 6 refeições/dia); evitando sobrecarga do trabalho cardíaco no processo 
digestivo.
 Evitar alimentos formadores de gases (feijão, repolho, couve-flor)
 Consistência líquido-pastosa nos primeiros dias para melhorar mastigação, deglutição e digestão. 
Evoluindo para branda e de fácil digestão, reduzida em gordura saturada e colesterol. 
 Evitar temperaturas extremas dos alimentos (quente-frio) prevenindo resposta vagal.
 Incluir fibras solúveis e insolúveis para facilitar funcionamento intestinal, aumentar volume fecal, 
retardar absorção do amido e tornar mais lenta absorção de glicose. Recomendação de fibras de 20 a 
30 g/dia.
TRATAMENTO DIETÉTICO
ENERGIA Harris e Benedict ou 20 a 30 cal/Kg/dia
É indicado jejum nas primeiras 4-12 horas após o diagnosticado o evento e ao iniciar a 
alimentação é recomendado:
III Diretriz Brasileira sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio, 2004. 
 A tentativas de evacuar fezes duras produzem aumento da PA, freqüência cardíaca e consumo de O2. 
De acordo com a necessidade poderá ser indicado dieta laxante.
 Suplementos hipercalóricos caso necessário. 
 As recomendações de macro e micronutrientes deverão ser realizadas de acordo com quadro clínico 
e exames laboratoriais. 
 Restringir o consumo de sódio 2 g/dia.
 Necessidade Hídrica: para adultos (1500ml/dia ou 30 ml/kg de peso), idoso > 65 anos ( mínimo de 
1700 ml/dia ou 30 ml/kg de peso. Em alguns casos há necessidade de restrição conforme quadro 
clínico. 
 Evitar cafeína. 
TRATAMENTO DIETÉTICO
III Diretriz Brasileira sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio, 2004. 
INSUFICIÊNCIA 
CARDÍACA CONGESTIVA 
E TRANSPLANTE 
CARDÍACO
Profª Drª Myrella Lira
myrellacariryl@gmail.com
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
Definição:
• É um distúrbio progressivo caracterizado 
por um complexo de sintomas (fadiga, falta 
de ar, edema, congestão) que ocorre pela 
incapacidade do ventrículo esquerdo em 
bombear quantidades adequadas de 
sangue para o resto do corpo. 
(CUPPARI, 2018)
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
SINTOMAS:
• Fadiga
• Dispnéia
• Congestão
• Edema
• Caquexia cardíaca
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
Classificação funcional: 
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
Diretriz Brasileira de Insuficiência cardíaca aguda e crônica, 2018
• Reduzir a carga de trabalho cardíaco
• Controle da retenção excessiva de líquidos
• Reduzir a progressão da IC
• Redução da mortalidade
TRATAMENTO
Calorias Harris e Benedict ou 25 a 30 cal/kg peso ideal/dia
Carboidratos 50-60% das calorias totais. Observar DM e hipertrigliceridemia
Proteínas Eutrófico (1g/kg/dia), desnutrido grave (1,5 a 2 g/kg/dia). Com diminuição da 
função renal (0,8g/kg/dia)
Lipídios 25 – 30% das calorias totais; < 300 mg de colesterol se 
não houver dislipidemia 
Sódio Hipossódica. Em pacientes assintomáticos – restrição leve de 2 a 4g de 
sódio; em graus mais avançados e na presença de edema 1 a 2g de 
sódio. Restrições severas não são indicadas por reduzir a aceitação da 
dieta. 
Potássio Implementar aumentando consumo de frutas, verduras, legumes, devido o uso de 
diuréticos. 
TRATAMENTO DIETÉTICO
(CUPPARI, 2018)
TRATAMENTO DIETÉTICO
Cálcio e Magnésio
Restrição hídrica
Fracionamento
Consistência 
Alimentos estimulantes
Suplementar quando necessário. Devido ação espoliadora do uso de diuréticos 
Nem sempre é necessária. Vai depender do quadro clínico do paciente
5 a 6 refeições por dia para diminuir o trabalho cardíaco .
Na presença de dispnéia e fadiga é necessário oferecer uma dieta que exija 
pouca ou nenhuma mastigação (pastosa).
Evitar alimentos estimulantes: ricos em cafeína (café, coca-cola), teína (chá) e 
teobromina (cacau, chocolate e derivados). 
(CUPPARI, 2018)
• É uma opção terapêutica quando a expectativa de sobrevida é menor que dois anos, 
para casos de ICC terminal, com qualidade de vida inaceitável, progressão da disfunção 
ventricular, hipertensão pulmunar e arritmias malignas. 
TRANSPLANTE CARDÍACO 
Terapia nutricional pré-transplante:
TRATAMENTO DIETÉTICO
Calorias 30 Kcal/ kg de peso, desnutrição grave 35 a 40 Kcal/ Kg de peso
Proteínas 1 1,2 g/kg de peso, desnutrição grave 1,5 a 2g/kg de peso
Lipídios Dar preferência a gordura mono e poli-insaturadas e restringir 
colesterol dietético no limite de 200mg/dia
Líquidos Restringir.20 a 30 ml/kg/dia
Sódio 1 a 2 g/dia
Fibras 20 a 30g/dia, sendo 6 g de fibra solúvel 
Ca e Vit. D Pacientes precisam ser avaliados quanto a doença óssea 
osteopênica. Nesses casos suplementar Ca ( 1 a 1,5 g/dia) e Vit. D
(MAHAN; RAYMOND, 2018)
Terapia nutricional pós-transplante imediato:
TRATAMENTO DIETÉTICO
Calorias Hipercalórica: Necessidades de nutrientes são aumentadas 
Proteínas Hiperproteica: 1,5 a 2g/kg de peso
Lipídios 25 a 30% do VET. Priorizando gordura mono e poli-insaturadas e 
restringir colesterol dietético no limite de 200mg/dia e gordura 
saturada < 7%. Aumentar a ingestão de ácidos graxos ômega-3.
Carboidratos Restringir carboidrato simples nos casos de hiperglicemia e 
hipertrigliceridemia e priorizar carboidratos complexos 
Volume Aumentar o volume da dieta conforme a tolerância e quadro clínico 
Sódio Restrição moderada, em torno de 2,4g/dia
Fibras 20 a 30g/dia, sendo 6 g de fibra solúvel 
Ca e P Ofertar quantidades adequadas de cálcio e fósforo (1.200 mg/dia)
(MAHAN; RAYMOND, 2018)
Pesquisar sobre a dieta cardioprotetora do 
HCOR
EXERCÍCIO
• Como foi feito o Estudo?
• Quem pode seguir a dieta?
• Grupos de Alimentos?
•Elabore um cardápio qualitativo
Dica: use o padlete
Bibliografia

Outros materiais