Buscar

AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DE CONTROLE QUÍMICO NO MANEJO DA FERRUGEM ASIATICA DA SOJA E NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA


Continue navegando


Prévia do material em texto

FACULDADE INTEGRADO DE CAMPO MOURÃO 
 
 
 
 AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DE CONTROLE QUÍMICO NO MANEJO DA 
FERRUGEM ASIATICA DA SOJA E NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA 
 
 
 VINÍCIUS S. COSTA DOS SANTOS 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de 
curso apresentado a Faculdade 
Integrado de Campo Mourão 
como parte das exigências 
para graduação em Agronomia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPO MOURÃO 
2016 
 
VINÍCIUS S. COSTA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DE CONTROLE QUÍMICO NO MANEJO DA 
FERRUGEM ASIATICA DA SOJA E NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA 
 
 
 
 
 
 
Orientadora Profa. Dra. Cristiane Mendes da Silva 
 
 
 
CAMPO MOURÃO 
2016 
1 
 
DIFERENTES PROGRAMAS DE CONTROLE QUÍMICO NO MANEJO DA 
FERRUGEM ASIATICA DA SOJA E NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA 
Vinícius S. Costa dos Santos1; Cristiane Mendes da Silva 2 
 
1Acadêmico do Curso de Agronomia da Faculdade Integrado de Campo Mourão – 
PR. E-mail: vinicius.costa.santos@hotmail.com 
2Docente do Curso de Agronomia da Faculdade Integrado de Campo Mourão – PR. 
Rodovia BR 158, km 207, s/n, CEP 87300-970, Campo Mourão, PR, Brasil. e-mail: 
cristiane.mendes@grupointegrado.br 
 
RESUMO: O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de diferentes programas de 
controle químico no manejo da ferrugem asiática da soja e na produtividade da 
cultura. Foram avaliados quatro programas de controle, além da testemunha sem 
aplicação, sendo aplicados via foliar no estádio V3, R1 e R4 de desenvolvimento da 
cultura. As características avaliadas foram severidade da ferrugem asiática, 
produtividade e peso de mil grãos. As avaliações da severidade da doença foram 
realizadas semanalmente a partir da primeira aplicação em V3 até o estádio R6 em 
10 plantas ao acaso em cada parcela, avaliando um trifólio nos terços inferior, médio 
e superior, com auxílio da escala diagramática da ferrugem asiática. O delineamento 
experimental foi em blocos inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e seis 
repetições. A severidade da ferrugem asiática foi reduzida em 47,6; 42,8 e 40,5%, 
em relação ao tratamento testemunha, com a utilização dos programas de controle 
2, 3 e 4, respectivamente. Os mesmos tratamentos aumentaram a produtividade de 
13,2 a até 43,0%, em relação à testemunha, porém não influenciaram no peso de mil 
sementes. Com a utilização da combinação de diferentes princípios ativos e em 
diferentes épocas de aplicação, comprovou-se a eficiência dessas aplicações, 
devido o controle da ferrugem asiática da soja e o aumento de produtividade em 
relação ao programa de controle testemunha. 
 
Palavras-chave: Estádios fenológicos, Glycine max, Phakopsora pachyrhizi, 
programas de controle de doenças. 
 
2 
 
INTRODUÇÃO 
A soja (Glycine max (L) Merrill), é considerada uma das principais fontes de 
proteínas e óleo vegetal em todo o mundo. O grande aumento de área cultivada 
favoreceu a ocorrência e severidade de doenças, existem mais de 100 patógenos 
relatados, em que 35 desses, com capacidade de causar danos econômicos à 
cultura. Os fungos ocupam o maior número de agentes causais e a ferrugem asiática 
da soja, causada por Phakopsora pachyrhizi Sidow, se trata da doença de maior 
importância (EMBRAPA, 2008). 
A ferrugem asiática foi identificada no Brasil na safra 2001/2002, quando 
causou perdas em diversas lavouras do país, já no ano de 2002 foi identificada em 
diversos estados como Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São 
Paulo e Paraná, e chegando ao ano de 2003 a atingir as lavouras do país de forma 
generalizada. Desde então passou a causar danos econômicos em praticamente 
todas as safras, com variações entre regiões e condições climáticas de cada ano. 
Na safra 2012/13, segundo dados da Embrapa os custos com controle da doença 
somaram U$ 1,94 bilhões (CAMPO; HUNGRIA, 2000). 
Para evitar perdas por ferrugem, o melhor método existente é o uso de 
variedades resistentes, porém não existem variedades com essa característica para 
serem cultivadas, sendo assim, o manejo das lavouras deve considerar a ocorrência 
e agressividade da doença para a adoção das melhores medidas de controle. O 
plantio em época adequada, uso de cultivares precoces, eliminação de plantas de 
soja espontâneas no período de entre safra, implantação do vazio sanitário e 
monitoramento frequente da lavoura, são medidas importantes a serem adotadas 
para que se evite perdas acentuadas. Todavia, o controle químico é o mais 
empregado e deve ser utilizado em conjunto com os demais, além disso, as 
aplicações preventivas apresentam os melhores resultados (GODOY, 2006). 
Desde a safra 2003/04, ensaios em rede e cooperativos vêm sendo 
realizados para a comparação da eficiência de fungicidas registrados e em fase de 
registro. Além da comparação de eficiência, os ensaios vêm sendo utilizados para 
monitoramento da sensibilidade do fungo nas diferentes regiões. Para atender esse 
objetivo, ingredientes ativos isolados e aplicados em conjunto, têm sido usados nos 
protocolo dos ensaios (SCHMITZ, 2014). 
Segundo Godoy et al. (2016), que conduziu trabalhos a campo na safra 14/15, 
as maiores produtividades foram observadas para os tratamentos com picoxistrobina 
3 
 
+ benzovindiflupir e azoxistrobina + benzovindiflupir, seguida das misturas triplas 
bixafen + protioconazol + trifloxistrobina e piraclostrobina + epoxiconazol + 
fluxapiroxad. A menor produtividade foi observada para o tratamento testemunha, 
que se diferiu estatisticamente de todos os tratamentos com fungicidas, com 
redução de produtividade. Sendo o uso de fungicidas, importante para o controle da 
doença e para manter a media de produção alta. 
Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar programas de 
controle químico, aplicados de forma curativa e preventiva, em diferentes estádios 
fenológicos da cultura da soja. 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
O experimento foi conduzido durante os meses de outubro de 2015 a fevereiro 
de 2016, no campo experimental da Faculdade Integrado, localizado no município de 
Campo Mourão, PR, na Rodovia BR 158, Km 207, com coordenadas geográficas de 
latitude 24°02’38” Sul e longitude 52°22’44” Oeste, altitude de aproximadamente 530 
m e classificação climática Cfa, segundo Koppen (IAPAR, 2016). O solo é 
classificado como Latossolo Vermelho distroférrico, de textura muito argilosa 
(EMBRAPA, 2006) (Tabela 1). 
 
Tabela 1. Análise química do Latossolo Vermelho distroférrico de textura 
muito argilosa, na profundidade de 0 - 20 cm. Campo Mourão/PR, 
2015/16. 
 
 
A área experimental possuía plantio direto consolidado e a cultura antecessora 
era o trigo. A cultivar utilizada foi D.M 6563 IPRO, semeada mecanicamente no dia 
26 de outubro de 2015, totalizando 13 sementes por metro linear. Utilizou-se o 
delineamento estatístico de blocos ao acaso com cinco tratamentos (quatro 
programas de controle e a testemunha sem aplicação de fungicida, aplicados em 
três estádios fenológicos da cultura e seis repetições (Tabela 2)). 
 
4 
 
Tabela 2. Programas de controle e doses aplicadas em diferentes estádios 
fenológicos da cultura da soja para controle de ferrugem asiática. Campo 
Mourão/PR, 2015/16. 
 
*Estádios de aplicação: V3 (segunda folha trifoliada completamente desenvolvida), R1 (primeira 
flor aberta) e R4 (vagem completamente desenvolvida). 
 
Cada parcela foi constituída de 7 m de comprimento e 4 m de largura (8 linhas 
x 0,5 m de espaçamento), totalizando uma área total de 28 m², sendo consideradas 
como área útil as quatro linhas centrais e desconsiderando dois metros em cada 
uma. 
As aplicações dos fungicidas foram realizadas via foliar quando a cultura 
atingiu os estádios fenológicos V3 (segunda folha trifoliada completamente 
desenvolvida), R1 (primeira flor aberta) e R4 (vagem completamente desenvolvida), 
com auxílio de um pulverizador costal pressurizado a CO², aplicando-se segundo 
informações dos fabricantes,um volume de calda equivalente a 200 L.ha-¹, com a 
adição de óleo vegetal indicado para cada fungicida. 
As sementes foram tratadas com tratamento qumico/industrial utilizando os 
ingredientes ativos piraclostrobina + tiofanato metílico + fipronil (2 mL.Kg-1 de 
semente). Os tratos culturais durante o presente experimento consistiram da 
aplicação de herbicidas pré e pós-emergência e da aplicação de inseticidas para o 
controle de lagartas na dessecação, e para o controle de percevejos, de acordo com 
as recomendações para a cultura da soja na região. 
5 
 
As avaliações da severidade da ferrugem asiática foram realizadas 
semanalmente a partir da primeira aplicação em estádio fenológico V3 e após a 
última aplicação em R4, até o estádio R6 (grão cheio e completo), analisando um 
trifólio do terço superior, do médio e do inferior da planta, escolhendo a planta 
aleatoriamente ao acaso sendo dez plantas por parcelas, utilizando a escala 
diagramática descritas por Godoy et al. (2006). Para a severidade foi calculada a 
área abaixo da curva de progresso das doenças (AACPD), segundo Shaner e 
Finney (1977). No total foram realizadas quatro avaliações para a ferrugem asiática 
da soja. 
A colheita foi realizada manualmente em 3 de março de 2016, nas quatro linhas 
centrais da área útil. Após, as plantas foram trilhadas e os grãos peneirados para 
retirada de impurezas, pesados e feita à correção de umidade para 13%, para 
obtenção dos valores de produtividade em Kg.ha-1, e o peso de 1000 sementes, 
através da amostra de sementes de cada parcela, realizando a contagem de oito 
repetições de 100 sementes. 
 Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância, e as 
diferenças entre os tratamentos foram analisados pelo teste de Tukey a 5% de 
probabilidade, utilizando o software SASM-Agri (CANTERI et al., 2001). 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
No momento da primeira aplicação dos programas de controle, não havia 
sintomas de ferrugem asiática na área. Os programas de controle 2, 3 e 4 
apresentaram menor severidade da doença, reduzindo a ferrugem asiática em 
relação ao tratamento testemunha em 47,6; 42,8 e 40,5%, respectivamente. Não 
houve diferença estatística entre os programas de controle 2, 3 e 4, que também não 
se diferiram do programa 5. Todos os tratamentos, exceto o programa de controle 5, 
se diferiram da testemunha (sem aplicação de fungicidas) (Figura 1). 
 
 
6 
 
 
Figura 1. Área abaixo da curva de progresso da doença 
ferrugem asiática da soja (AACPD), utilizando 
programas de controle químico aplicados de forma 
curativa e preventiva em diferentes estádios 
fenológicos da cultura. Campo Mourão-PR, 
2015/16. CV:11,42% 
 
Segundo Belufi et al. (2015), ao utilizar diversos fungicidas para controle de 
ferrugem asiática, todos os fungicidas avaliados proporcionaram aumento na 
produtividade em relação às parcelas testemunha, e diferiram estatisticamente entre 
a testemunha e entre si, na safra de 2014/15. Os maiores aumentos em 
produtividade foram proporcionados por Elatus®, seguido do Fox®, mostrando que o 
uso de fungicidas traz melhores resultados, influenciando diretamente na 
produtividade da soja. Dessa forma, fica evidenciado que o uso de fungicidas, eleva 
a produção da soja devido a menor severidade e incidência de doenças, 
comparando a áreas não tratadas. 
Godoy et al. (2015) enfatiza que somente misturas comerciais formadas por 
dois ou mais princípios ativos com modo de ação distintos têm sido recomendadas 
para controle da doença durante o ciclo da cultura, além disso, semear no início da 
época recomendada é uma das estratégias de manejo da ferrugem para escapar do 
inoculo. Sobretudo, o uso de fungicidas é uma das ferramentas de manejo mais 
utilizadas, devendo também ser adotadas as demais estratégias para o controle 
eficiente da ferrugem asiática da soja. 
Protocolos de ensaios determinam aplicações sequenciais para comparação 
dos fungicidas, no entanto, para o manejo da doença devem ser seguidas as 
7 
 
estratégias antirresistência que incluem não utilizar mais que duas aplicações do 
mesmo produto em sequência (GODOY et al., 2015). 
Sobre a variável peso de mil sementes, se observa que não houve diferença 
estatística entre os tratamentos, apesar do programa de controle 2, ter superado o 
peso de mil sementes de todos os tratamentos (Figura 3). 
 
 
Figura 3. Peso de mil sementes (g), utilizando programas de 
controle químico aplicados de forma curativa e 
preventiva em diferentes estádios fenológicos da 
cultura influenciando no controle da ferrugem 
asiática. Campo Mourão-PR, 2015/16. CV:21,77% 
 
Para Bigolin (2015), a variável massa de mil grãos, não sofre influência dos 
tratamentos, devido à mesma ser uma caraterística genética da planta, não sendo 
alterado pela incidência e severidade de doenças. Ao utilizar os fungicidas Fox® + 
Unizeb Gold®, Elatus® e Aproach Prima® + Unizeb Gold®, o autor não verificou 
diferença estatística na variável massa de mil grãos entre os tratamentos, além de 
não diferirem estatisticamente da testemunha. 
No presente trabalho, a menor produtividade foi observada para o tratamento 
testemunha, que se diferiu estatisticamente apenas do programa de controle 2, com 
42,0% de redução de produtividade em relação ao mesmo. Os programas de 
controle 3, 4 e 5 não se diferiram estatisticamente entre si e do programa 2, que 
apresentou maior produtividade (Figura 2). Vale ressaltar, que a maior produtividade, 
resultará em melhor rentabilidade, gerando maior renda ao produtor rural. 
 
8 
 
 
Figura 2. Produtividade da soja (Kg.ha-1) utilizando programas 
de controle químico aplicados de forma curativa e 
preventiva em diferentes estádios fenológicos da 
cultura. Campo Mourão-PR, 2015/16. CV: 42% 
 
Esses resultados demonstram a possibilidade de programas de controle 
químico aplicados em diferentes estádios fenológicos da cultura, serem eficientes 
contra ferrugem asiática da soja, além de aumentar sua produtividade, apesar de 
não influenciar no peso de mil sementes. 
CONCLUSÃO 
Nas condições de Campo Mourão/PR, na safra 2015/2016, concluiu-se que, a 
aplicação dos programas de controle 2, 3 e 4 em diferentes estádios fenológicos 
(V3, R1 e R4) da cultura, reduziram a severidade da ferrugem asiática da soja em 
47,6; 42,8 e 40,5%, em relação ao tratamento testemunha, respectivamente. Além 
de aumentarem a produtividade, de 13,2 a 42,0% em relação ao tratamento 
testemunha, apesar de não terem influenciado no peso de mil sementes. 
9 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
BELUFI, L.M.R.; PITTELKNOW, F.K.; PASQUALLI, R.M. Avaliação da eficiência 
de programas de fungicidas para o controle de doenças na cultura da soja em 
duas épocas de semeadura no Mato Grosso. Lucas do Rio Verde/MT: Fundação 
Rio Verde (Boletim Técnico Safra 2014-15). 13p. 2015. 
 
BIGOLIN, H.L. Eficiência de fungicidas no controle da ferrugem asiática da 
soja. Universidade regional do noroeste do estado do Rio grande do Sul. 2015. 
29 f. (Trabalho de Conclusão de Curso) - Universidade Regional do Noroeste do 
Estado do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, 2015. 
 
CANTERI, M.G.; ALTHAUS, R.A.; VIRGENS FILHO, J.S.; GIGLIOTI, E.A.; GODOY, 
C.V. SASM-Agri: sistema para análise e separação de médias em experimentos 
agrícolas pelos métodos Scott-Knott, Tukey e Duncan. Revista Brasileira de 
Agrocomputação, Recife, v.1, n.2, p.18-24, 2001. 
 
CAMPO, R.J.; HUNGRIA, M. Compatibilidade de uso de inoculantes e fungicidas 
no tratamento de sementes de soja. Londrina, PR: Embrapa Soja (Circular 
Técnica, n.26). 32p. 2000. 
 
EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Tecnologias de 
Produção de Soja - Região Central do Brasil 2007. Londrina, PR: Embrapa Soja 
(Sistemas de Produção, n.11). 225p. 2006. Disponível em: 
https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/tpsoja_2007_000g0v67mto02wx
5ok00gmbp4qhts2gj.pdf. Acesso em: 19 nov. 2016.EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Tecnologias de 
Produção de Soja - Região Central do Brasil 2009 e 2010. Londrina, PR: Embrapa 
Soja (Sistemas de Produção, n.13). 262p. 2008. Disponível em: 
https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/13_000g1c1d0mi02wx5ok00gmb
p4lmpf243.pdf. Acesso em: 19 nov. 2016b. 
 
GODOY, C.V.; KOGA, L.J.; CANTERI, M.G. Escala diagramática para avaliação da 
ferrugem da soja. Fitopatologia Brasileira, v. 31, p. 63-68, 2006. 
 
GODOY, C.V.; UTIAMADA, C.M.; MEYER, M.C.; CAMPOS, H.D.; FORCELINI, C.A.; 
PIMENTA, C.B.; CASSETARI NETO, D.; JACCOUD FILHO, D.S.; BORGES, E.P.; 
ANDRADE JUNIOR, E.R. de; SIQUERI, F.V.; JULIATTI, F.C.; FEKSA, H.R.; 
GRIGOLLI, J.F.J.; NUNES JUNIOR, J.; CARNEIRO, L.C.; SILVA, L.H.C.P. da; 
SATO, L.N.; CANTERI, M.G.; MADALOSSO, M.; GOUSSAIN, M.; MARTINS, M.C.; 
BALARDIN, R.S.; FURLAN, S.H.; MONTECELLI, T.D.N.; CARLIN, V.J.; VENANCIO, 
W.S. Eficiência de fungicidas para o controle da ferrugem-asiática da soja, 
Phakopsora pachyrhizi, na safra 2014/2015: resultados sumarizados dos ensaios 
cooperativos. Londrina, PR: Embrapa Soja (Circular Técnica, n.111). 6p. 2015. 
 
GODOY, C.V.; COSTAMILAN, L.M.; CANTERI, M.G.; ALMEIDA, A.M.R.; PIUGA. 
F.F. Análise temporal do progresso da ferrugem da soja em Londrina (PR). 
Fitopatologia Brasileira, Brasília, v.28, p.386, 2016. 
 
10 
 
IAPAR. Instituto Agronômico do Paraná. Cartas climáticas do Parana. Disponível 
em: http://www.iapar.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=863. Acesso em: 
19 nov. 2016. 
 
SHANER, G.; FINNEY, R. E. The effect of nitrogen fertilization on the expression of 
slow-mildewing resistance in Knox wheat. Phytopathology, St. Paul, v. 67, n. 8, p. 
1051-1056, 1977. 
 
SCHMITZ, H.K. Sensitivity of Phakopsora pachyrhizi towards quinone-outside-
inhibitors and demethylation-inhibitors, and corresponding resistance mechanisms. 
Pest Management Science, v.21, p.36, 2014.