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crista neural

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• Origem ectodérmica 
• Formação de pregas neurais, separadas por um sulco. 
Essas pregas sofrem modelação, tomando forma de 
cilindro e formando o tubo neural. O ectoderma de 
superfície cobre a região superior ao tubo neural, que 
irá invaginar para o plano do mesoderma do embrião 
ficando completamente recoberto por ectoderma. 
• Momento que as 2 pregas neurais se encostam, 
pode-se observar mais claramente a crista neural, que 
é pertencente à placa neural. À medida que essas 
regiões laterais se encostam, elas sofrem uma 
transição epitélio-mesenquimal. 
 → Níveis intermediário de BMP na borda mais 
lateral da placa neural, o mais distante possível da 
notocorda 
 → Morfógenos Wnt e FGF 
 → Diferenciação celular 
 → Transição epitélio-mesênquima – genes da 
família Slug 
 
sistema nervoso periférico 
• Apresentam neurônios provenientes exclusivamente 
da crista neural. São formados por nervos que não 
pertencentes ao SNC, além de nervos cranianos e 
espinhais que conectam cérebro e medula aos órgãos 
periféricos. 
→ SNP somático: Inerva a pele e músculos 
estriados (voluntários). Leva a sensações conscientes. 
→ SNP autônomo: Controla a atividade 
involuntária. Divide-se em: parassimpático (atividade 
anabólica, relaxamento) e simpático (atividade 
involuntária em situação de perigo) 
 
crista neural cranial 
• Dá origem a grande parte dos ossos craniais 
 → Cartilagem e ossos faciais 
 → Região palatina, bem como mandíbula e 
maxila 
• Ossos do ouvido médio 
 → Ondoblasto 
 → Cartilagem ióide do pescoço 
Defeitos na formação geram feda palatina ou labial. 
 
• A propriedade esqueletogênica da crista neural é 
relacionada a porção cefálica. Assim, a crista neural do 
tronco transplantada em região cefálica miga para 
região de formação de cartilagem, mas não a forma. 
Sua incapacidade condrogênica está associada à 
expressão de genes Hox. 
Gera neurônios e células gliais dos gânglios craniais 
 
 
crista neural cardíaca 
• Migram bilateralmente e entra nos arcos aórticos que 
convergem no saco aórtico na entrada do coração. Lá. 
• A crista neural separa o tronco pulmonar da aorta, 
resultando na artéria pulmonar ((conectada ao futuro 
ventrículo direito) e artéria aorta (conectada ao futuro 
ventrículo esquerdo). Assim, contribui para 
morfogênese do coração. 
 
crista neural vagal 
• Única com caracteristicas migratórias para o intestino 
primitivo, formado toda a inervação entérica. 
Defeitos nessa migração gera megacolón aganglionar, 
em que sua inervação ocorre de maneira inadequada. 
 
 
crista neural do tronco 
• Sofre delaminação e migração bilateral, formando 
derivados. De acordo com sua migração, pode seguir 
diferentes rotas de migração. 
→ Contribui para SNP somático 
→ Formação dos melanócitos 
→ Cadeia de gânglios simpático. 
 
Dorso-ventral 
• Parte da região dorsal e migra atravessando o 
esclerótomo rostral. (rostral é permissivo à passagem 
da CN, enquanto que no caudal a presença de efrinas e 
semaforinas impedem a passagem de CN). Nervos 
espinhais se projetação do tubo neural, atravessando a 
porção rostral de cada esclerótomo. Dá origem aos 
gânglios da raiz dorsal, gânglios simpáticos e 
parassimpáticos e células da medula adrenal. 
 
Gânglios simpáticos 
• Atravessam o esclerótomo, permanecem seu 
caminho ventralmente ao tubo neural e próximo a aorta 
ela começa a se diferenciar, formando nervos 
adrenérgicos do sistema simpático e medula adrenal. 
 
 
obs: precursor simpatoadrenal que irá se diferenciar em 
neurônio simpático e células chromaffin da medula adrenal. Sinais 
BMP são importantes para ambas vias de diferenciação, mas 
ainda não é sabido todos os fatores que influenciam nessa 
diferenciação. 
 
Gânglios parassimpáticos 
• Craniosacral – atravessam o esclerótomo rostral e 
ficam posicionados nas paredes dos órgãos viscerais. 
Formam os neurônios colinérgicos, incluindo os entéricos. 
→ Sistema parassimpático: ao nível vagal 
(cranial-sacral) executa a mesma rota partindo do 
esclerótomo e se posicionando ventralmente, mas 
agora, com a capacidade de migrar para região 
intestinal. Colonizam e formam todo o sistema nervoso 
entérico. 
Ao nível do tronco, expressam um receptor que sofre 
inibição pelo mesênquima, que envolve o endoderma do 
intestino primitivo, não permitindo sua colonização. 
 
Gânglios da raiz dorsal 
• Delaminação da CN e travessia pelo esclerótomo 
rostral. Fibras sensitivas que se diferenciam dentro do 
esclerótomo. Geram neurônios sensitivos, células de 
Schwann e células satélite. A Wnt canônica é singular 
para diferenciação dos neurônios sensoriais, assim 
como é a neuroregulina para formação das células de 
Schwann. 
 
Dorso-lateral 
• Migração superficial, através de uma delaminação do 
tubo neural, acompanhando o ectoderma superficial. 
Não atravessa o esclerótomo, ficando entre o 
ectoderma de superfície e o somito. Integração de 
melanócitos ao ectoderma de superfície, onde haverá 
colonização na epiderme e nos folículos ao longo de todo 
o eixo céfalo-caudal.. 
• Forma os melanoblastos, que produzem o fator de 
transcrição MIFT, responsáveis por produzir pigmento, 
que irá impedir a apoptose dessas células. Defeitos 
dessa colonização e diferenciação geram defeitos 
congênitos de pigmentação. 
 
neurocristopatias 
• Síndrome craniofrontonasal (Treacher Collin, DiGeorg, 
Robin): Defeitos associados ao desenvolvimento 
incorreto da crista neural. 
• Defeito cardíaco congênito 
(DiGeorg, tronco arterioso 
persistente): Septação 
ventricular incorreta e 
tronco arterioso persistente. 
• Nervos melanocíticos 
congênitos, piebaldismo – despigmentação 
 
• Doença de Hirschprung

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