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Proporção, forma e textura

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Proporção, forma e textura
PLANEJAMENTO VIRTUAL DO SORRISO
· Razões efetivas para o uso do desenho digital:
· Sequência de tratamento mais lógica e direta, poupando tempo, materiais e reduzindo custos.
· Quando o dentista assume a responsabilidade pelo desenho do sorriso, os resultados podem ser muito melhores, no qual para cada rosto um sorriso:
· Com o desenho o técnico realizará um enceramento mais eficaz.
· Quais fotografias são necessárias?
· Coleta de informações: face-extraoral:
· Lábio selado;
· Repouso;
· Sorriso frontal;
· Sorriso “forçado”;
· Perfil com sorriso;
· Perfil sem sorriso.
· Coleta de informações: face-intraoral:
· Frontal;
· Laterais com afastador;
· Oclusal superior e inferior;
· Frontal ântero-superior 🡪 espelho de contraste.
· Planos da face:
· Linha média da face;
· Linha da sombrancelha;
· Linha interpupilar;
· Linha do lábio superior;
· Linha do lábio inferior.
· Curvatura ou arco do sorriso:
· Relação entre as bordas incisais dos dentes anterossuperiores;
· Contorno do lábio inferior.
· Proporção e simetria dos centrais:
· Proporção altura x largura;
· Largura = 75% da altura.
· Proporção entre os dentes anterossuperiores:
· Proporção altura x largura 🡪 70%;
· Proporção áurea 🡪 1:1.618.
· Presença de espaços anterossuperiores:
· Espaço entre centrais: 18mm
· Design gengival e design incisal;
· Corredor bucal:
· Não é tão critico para estética do sorriso, entretanto, os corredores bucais intermediários são ideais.
· Linha média e angulação dentária:
· Desvios de linha média de 3 a 4 mm 🡪 não são notados;
· Alterações mínimas de 2mm de angulação dos dentes anteriores em vista frontal são consideradas anti-estéticas. 
· Detalhamento – anatomia dental:
· Ajuste de contato e reestruturação das bordas incisais.
· Volume labial:
· Lábios volumosos – padrão atual de beleza. 
ANÁLISE INDIVIDUAL DO DENTE
· Uma análise abrangente do dente deve ser feita observando-se fatores como forma, proporção entre altura e largura, textura, brilho superficial e cor.
· Forma:
· Os incisivos centrais superiores são os dentes de maior importância, devido sua posição no arco;
· Classificação dos incisivos centrais: 
· Triangular: quando as faces proximais dispõem-se convergindo para a raiz; 
· Quadrada: as faces proximais dispõem-se paralelamente uma a outra;
· Oval: as faces proximais convergem para a incisal. 
· A vista por incisal permite capturar as mudanças morfológicas que ocorrem da superfície vestibular para as proximais;
· A visualização por proximal permite a observação dos planos cervical, médio e incisal;
· Área plana: principal responsável pela reflexão de luz; situa-se na face vestibular do elemento dental e pode variar em forma, dimensões e localização (mais para incisal, mais para o centro ou mais para cervical):
· Um conceito de proporcionalidade largamente aceito sustenta a teoria de que o incisivo central superior tem uma proporção comprimento-largura de 10:8. Largura-comprimento agradáveis para os incisivos centrais superiores estão entre 60% e 80%.
· Textura:
· A textura superficial possibilita diferentes ângulos de reflexão da luz;
· Tipos:
· Textura horizontal: composta de sulcos horizontais e periquimáceas, que correspondem às linhas de crescimento (linhas de Retzius) e consistem em irregularidades dos elementos dentais;
· Textura vertical: composta de lóbulos e sulcos de desenvolvimento na face vestibular. Geralmente possui 3 cristãs (mesial, central e distal) e dois sulcos (mesial e distal) interpostos;
· Podemos associar a variação de textura com a idade: nos pacientes jovens os dentes possuem mais características de textura; com o passar do tempo, os dentes naturais sofrem modificações em função do desgaste fisiológico, com isso nos pacientes de meia idade, as características de superfície são menos acentuadas e normalmente com maior polimento, quando comparadas com as de indivíduos jovens; e em pacientes idosos, as características de superfície são menos acentuadas, quando comparadas com as de indivíduos de meia-idade.
· Brilho superficial:
· Apesar da correlação existente entre a idade e o brilho de superfície, este pode variar de pessoa para pessoa, influenciado por fatores fisiológicos, grau de mineralização dentária e hábitos alimentares e de higienização.
RELACIONAMENTO INTERDENTÁRIO
· O relacionamento dos dentes entre si é tão importante quando a avaliação individual de cada elemento dental;
· Contato entre os incisivos centrais:
· O contato entre os incisivos centrais superiores deve ser linear, reto, transversal com o plano horizonte e coincidente com a linha média da face;
· O contato deve ser sempre paralelo à linha média facial, pois a inclinação da linha de junção entre os incisivos centrais é mais perceptível do que o desvio das linhas médias.
· Simetria entre homólogos:
· Os dentes homólogos anteriores devem ter simetria em uma vista frontal; quanto mais próximo da linha média, mais desejável é essa simetria;
· A simetria dos demais dentes é desejável, porém essa necessidade diminui à medida que os dentes distanciam-se da linha média. 
· Bordas incisais:
· Em um sorriso agradável, a borda incisal dos incisivos laterais superiores está, em média, 1mm mais apicalmente do que a cúspide do canino se encontra no mesmo plano ou ligeiramente em posição mais apical que as bordas das incisais dos incisivos centrais. 
· Proporção entre a largura dos elementos dentais:
· A largura do incisivo central está na dependência de sua altura; e a dos demais dentes, na dependência da largura dos incisivos centrais;
· Dente em proporção áurea: quando o tamanho de visualização decresce do incisivo para os dentes posteriores na proporção de 1:0,618 → essa proporção refere-se a largura aparente dos dentes em vista frontal. Dessa forma, a partir do IC, cada dente aparenta ter aproximadamente 60% da largura do elemento imediatamente a mesial. Quanto mais para distal, menos aparente os dentes devem ser.
· Pontos de contato e ameia vestibular:
· A alteração do ponto de contato no sentido vestibulopalatino influencia na ameia vestibular e na área plana e também na percepção da largura dos dentes; 
· Quanto mais para o palatino estiver o ponto de contato, maior a ameia vestibular e menor a percepção da largura dos dentes, e vice-versa.
· Pontos de contato e ameias incisais:
· Os pontos de contato também são responsáveis pelas ameias incisais, que aumentam à medida que se distanciam da linha média;
· A união de seus vértices (ponto de contato) forma uma linha ascendente para distal. Sendo assim, a ameia incisal entre o incisivo central e o incisivo lateral deve ser o mais apical do que a ameia entre os incisivos centrais, assim como a ameia entre o canino e o incisivo lateral deve ser mais apical do que entre o incisivo lateral e o incisivo central. 
O RELACIONAMENTO ENTRE DENTES E GENGIVA
· A estética gengival esta relacionada à saúde periodontal, e as papilas gengivais devem ser triangulares e preencher as ameias cervicais até o ponto de contato interdentário, evitando a ocorrência de buracos negros nessa região;
· O ponto mais apical do limite entre dente e contorno gengival zênite gengival, sendo mais distal. Além disso, o IC é mais alto em relação ao IL e este é mais baixo que o C. No IC e no CS, é deslocado para a posição distal em relação ao longo eixo do dente; no IL está ligeiramente a distal ou coincide com o longo eixo. 
· Relação entre as margens gengivais dos dentes anterossuperiores:
· Padrão reto: ocorre quando as margens gengivais dos incisivos centrais, incisivos laterais e caninos de um mesmo lado estão alinhadas na mesma tangente;
· Padrão sinuoso: quando a margem gengival do incisivo lateral é mais incisal (coronal) à tangente traçada entre as margens do incisivo central e do canino de um mesmo lado. 
· Já o contorno gengival desagradável ocorre quando a margem gengival do incisivo lateral é apical à tangente traçada entre as margens gengivais do incisivo central e do canino de um mesmo lado.
RELACIONAMENTO ENTRE DENTES, GENGIVA E LÁBIOS
· Demodo geral, a margem incisal visível em posição de repouso do lábio superior varia de 1mm a 3mm;
· Os incisivos inferiores se tornam mais visíveis com o aumento da idade;
· A quantidade de exposição dental durante um sorriso depende de uma variedade de fatores, como o grau de contração dos músculos da expressão, o nível do tecido mole, as particularidades esqueléticas, a forma e o desgaste dos dentes; 
· Ao relacionar-se a altura do lábio superior com os dentes anterossuperiores durante o sorriso, podemos obter três classificações → linha labial alta, linha labial medial e linha labial baixa:
· Linha labial alta ou sorriso gengival: revela todo o comprimento cervicoincosal dos dentes anterossuperiores, além de uma faixa de tecido gengival;
· Linha labial mediana: revela de 75 a 100% do comprimento dos dentes anterossuperiores, podendo mostrar as papilas gengivais → mais agradável; 
· Linha labial baixa ou sorriso baixo: expõe menos que 75% dos dentes anterossuperiores, sem exposição de tecido gengival;
· Corredor bucal: espaço existente, durante o sorriso, entre a superfície vestibular dos dentes superoposteriores e a mucosa interna dos tecidos moles que formam o canto da boca e a bochecha. É dependente da largura do arco superior e da musculatura facial responsável pela amplitude do sorriso, e é fundamental para um sorriso com aspecto natural;
· Relação entre a linha incisal dos dentes superiores e o lábio inferior: 
· Sorriso agradável: as bordas incisais dos dentes superiores acompanham a curvatura do lábio inferior quando o paciente sorri;
· Sorriso reto: as margens incisais estão em linha reta;
· Sorriso invertido: a margem incisal está em curva reversa em relação ao bordo superior do lábio inferior, proporciona ao paciente um aspecto de sorriso invertido ou "entristecido";
· A análise do sorriso é uma tarefa que envolve várias áreas de avaliação, planejamento e tratamento, e por isso é importante conhecer e compreender as regras e as limitações de cada caso, pois o impacto visual do sorriso não pode ser associado exclusivamente a beleza individual dos dentes.

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