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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA CONFECÇÃO LTDA Parecer Técnico sobre equipamentos em relação a NR-12 VENCIMENTO: Sem vencimento 1 Engenharia de Segurança do Trabalho Rua Campos Sales, 228 – 2º andar – Sala 17 – Santo André – SP - CEP-09015-200 Tel.: 4436-9768 / 4992-7889 Site: www.sejanet.com.br PARECER TÉCNICO DE EQUIPAMENTO CONFORME NR-12 Sumário 1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA: ...................................................................................... 1 2. OBJETIVO: .................................................................................................................. 1 3. INTRODUÇÃO:............................................................................................................. 1 4. APRESENTAÇÃO: ......................................................................................................... 2 5. AMPARO LEGAL: .......................................................................................................... 2 6. ETAPAS DA AVALIAÇÃO DO RISCO: ............................................................................... 2 7. CARACTERÍSTICA PREDOMINANTE DOS EQUIPAMENTOS DE TRABALHO E PROTEÇÕES: ....... 3 8. AVALIAÇÃO DO RISCO: ................................................................................................ 7 9. AVALIAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA...................................................... 10 10. CONCLUSÃO: .......................................................................................................... 14 11. ENCERRAMENTO: ..................................................................................................... 14 1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA: 2. OBJETIVO: O objetivo deste Parecer Técnico é dar subsídio no desenvolvimento de proteções aos riscos existentes na zona de presengem, corte ou no trabalho nos equipamentos de produção, dando ênfase na preservação a saúde e a qualidade de vida dos trabalhadores da área produtiva por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos agentes ambientais no trabalho, considerando também a proteção do meio ambiente. 3. INTRODUÇÃO: Com ênfase na NR-12 do da Portaria 3214 de 08 de julho de 1978 do Ministério do Trabalho, que teve seu texto alterado e modificado pela Portaria STT n° 197 de 17 de dezembro de 2010, Portaria STT n° 293 de 08 de dezembro de 2011 e Portaria MTE n° 1893 de 09 de dezembro de 2013, o trabalho demonstrará se os equipamentos dos associados estão conforme preconizam as legislações vigentes, com o objetivo primordial de prevenir e proteger o trabalhador quando estiver realizando suas tarefas laborais na empresa. Razão Social ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA CONFECÇÃO LTDA - ABRAMACO CNPJ 03.934.802/0001-67 Endereço Rua Ribeiro de Lima, 282, 1º andar - conjunto 110/111 Bairro / Cidade / Estado Bom Retiro - São Paulo – São Paulo CEP 01122-000 Telefone 3326-6922 Atividade Econômica Atividades de organizações associativas patronais e empresariais CNAE 94.11-1 Grau de Risco 01 2 Engenharia de Segurança do Trabalho Rua Campos Sales, 228 – 2º andar – Sala 17 – Santo André – SP - CEP-09015-200 Tel.: 4436-9768 / 4992-7889 Site: www.sejanet.com.br 4. APRESENTAÇÃO: A análise e a elaboração deste Parecer Técnico foi elaborado pelo Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho, Henry Engel, onde no final deste, está anexada a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). 5. AMPARO LEGAL: Norma Regulamentadora 12 da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho NBR – 213–1/2000 – Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Cancelado e substituída pela NBR 12100/2013 NBR – 213–2/2000 – Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Cancelado e substituída pela NBR 12100/2013 NBR – 272/2002 – Segurança de máquinas – Proteções NBR – 273/2002 – Segurança de máquinas – Dispositivo de intertravamento associados a proteção. NBR – 14009/1997 - Segurança de máquinas – Princípios para apreciação de risco NBR – 14153/2013 - Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando relacionados à segurança – Princípios gerais para projeto. POSICIONAMENTO INTERNACIONAL: ISO 10821/2005 – Industrial sewing machines - Safety requirements for sewing machines, units and systems. ISO 13855/2013 – Safety of machinery - Positioning of safeguards with respect to the approach speeds of parts of the human body. 6. ETAPAS DA AVALIAÇÃO DO RISCO: Em nível geral não existem regras estabelecidas sobre a forma como as avaliações de risco devem ser realizadas (devem sempre ser consultadas as legislações específicas em matéria de avaliação de riscos). No entanto, existem dois princípios que devem estar sempre presentes na avaliação de riscos: Estruturar a avaliação de forma a garantir que todos os perigos e riscos relevantes são abrangidos (por exemplo, não descuidar determinadas tarefas, como a limpeza, que pode ter lugar fora do horário normal de funcionamento, ou departamentos acessórios como a compactação de resíduos); Quando um risco é identificado, iniciar a avaliação começando por analisar se o risco pode ser eliminado. Uma abordagem da avaliação deriscos por etapas O Guia para a Avaliação de Riscos no Local de Trabalho, publicado pelo Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, propõe uma abordagem baseada em diferentes etapas. Este não é o único método válido para realizar uma avaliação de riscos, existindo outras metodologias que podem ser utilizadas para atingir o mesmo objetivo. Não existe apenas uma forma "correta" de efetuar uma avaliação de riscos, pelo que diferentes abordagens podem resultar em diferentes circunstâncias. O processo de avaliação de riscos (incluindo elementos de gestão do risco) pode ser dividido numa série de etapas. Elaborar um programa de avaliação de riscos no local de trabalho Estruturar a avaliação (decisão sobre a abordagem: geográfica/funcional/ao nível do processo/do fluxo) Reunir informação Identificar perigos 3 Engenharia de Segurança do Trabalho Rua Campos Sales, 228 – 2º andar – Sala 17 – Santo André – SP - CEP-09015-200 Tel.: 4436-9768 / 4992-7889 Site: www.sejanet.com.br Identificar as pessoas em risco Identificar padrões de exposição das pessoas em risco Avaliar os riscos (probabilidadede danos/gravidade dos danos nas circunstâncias atuais) Analisar opções de eliminação ou de controlo dos riscos Priorizar as ações a implementar e definir medidas de controle Implementar controles Registrar a avaliação Medir a eficácia das medidas aplicadas Rever (sempre que se verifiquem alterações, ou periodicamente) Monitorizar o programa de avaliação deriscos Para a maioria das empresas, especialmente as pequenas e médias empresas, uma abordagem direta dividida em cinco etapas (que inclui elementos de gestão do risco), tal como a seguir apresentada, funciona muito bem. Etapa 1. Identificação dos perigos e das pessoas em risco Análise dos aspectos do trabalho que podem causar danos e identificação dos trabalhadores que podem estar expostos ao perigo. Etapa 2. Avaliação e priorização dos riscos Apreciação dos riscos existentes (gravidade e probabilidade dos potenciais danos) e classificação desses riscos por ordem de importância. Etapa 3. Decisão sobre medidas preventivas Identificação das medidas adequadas para eliminar ou controlar os riscos. Etapa 4. Adoção de medidas Aplicação das medidas de prevenção e de proteção através da elaboração de um plano de prioridades. Etapa 5. Acompanhamento e revisão A avaliação deve ser revista regularmente para assegurar que se mantenha atualizada. Importa salientar, contudo, que existem outros métodos que funcionam igualmente bem, particularmente para riscose circunstâncias mais complexas. A escolha da abordagem para a avaliação dependerá: da natureza do local de trabalho (por exemplo, se trata de um estabelecimento fixo ou temporário); do tipo de processo (por exemplo, operações repetitivas, processos de desenvolvimento/transformação, trabalho em função das necessidades); da tarefa executada (repetitiva, ocasional ou de elevado risco); da complexidade técnica. Alguns casos, uma única abordagem que abranja todos os riscos existentes no local de trabalho ou numa atividade poderá ser adequada. Noutros casos, poderá ser mais adequado adaptar diferentes abordagens para diferentes áreas do local de trabalho. 7. CARACTERÍSTICA PREDOMINANTE DOS EQUIPAMENTOS DE TRABALHO E PROTEÇÕES: Observamos que há uma gama de equipamentos para a confecção de produtos têxteis, tais como: Máquina de costura reta; 4 Engenharia de Segurança do Trabalho Rua Campos Sales, 228 – 2º andar – Sala 17 – Santo André – SP - CEP-09015-200 Tel.: 4436-9768 / 4992-7889 Site: www.sejanet.com.br Máquina Overlock; Máquina Galoneira; Máquina caseadeira; Máquina Botoneira; Máquina Travete; Máquina de Costura Fechadeira; Máquina de Corte Circular; Máquina de Corte Reta; Máquina Overlock Máquina de costura Reta Vista da Máquina Overlock, onde observamos montada na bancada, tendo botões de emergências, não havendo correia, polia e motor na parte de baixo da bancada. Vista do motor da máquina, onde está totalmente enclausurada, não tendo partes móveis aparentes, ou seja, Motor Direct Drive, sem o uso de correia e polia. Vista do cabeçote da máquina, onde se tem a proteção da agulha. Vista da Máquina de Costura Reta, onde observamos montada na bancada, tendo botões de emergências, não havendo correia, polia e motor na parte de baixo da bancada. Vista do motor da máquina, onde está totalmente enclausurada, não tendo partes móveis aparentes, ou seja, Motor Direct Drive, sem o uso de correia e polia. Vista do cabeçote da máquina, onde se tem a proteção da agulha. 5 Engenharia de Segurança do Trabalho Rua Campos Sales, 228 – 2º andar – Sala 17 – Santo André – SP - CEP-09015-200 Tel.: 4436-9768 / 4992-7889 Site: www.sejanet.com.br Máquina Travete Vista do cabeçote da máquina, onde se tem a proteção da agulha. Vista do volante e da correia motora, onde está totalmente enclausurada, não podendo ter contato do colaborador comas partes móveis do equipamento. Vista da Máquina Travete, onde observamos montada na bancada, tendo botões de emergências, não havendo correia, polia e motor na parte de baixo da bancada. Vista do cabeçote da máquina, onde se tem a proteção da agulha. Vista do motor da máquina, onde está totalmente enclausurada, não tendo partes móveis aparentes, ou seja, Motor Direct Drive, sem o uso de correia e polia. 6 Engenharia de Segurança do Trabalho Rua Campos Sales, 228 – 2º andar – Sala 17 – Santo André – SP - CEP-09015-200 Tel.: 4436-9768 / 4992-7889 Site: www.sejanet.com.br Máquina Galoneira Máquinas Diversas Vista do cabeçote da máquina, onde se tem a proteção da agulha. Vista do volante e da correia motora, onde está totalmente enclausurada, não podendo ter contato do colaborador comas partes móveis do equipamento. Vista da Máquina, onde observamos montada na bancada, não havendo correia, polia e motor na parte de baixo da bancada, devido ser um Motor Direct Drive, sem o uso de correia e polia. . Vista do volante e da correia motora, onde está totalmente enclausurada, não podendo ter contato do colaborador comas partes móveis do equipamento. Vista do volante e da correia motora, onde está totalmente enclausurada, não podendo ter contato do colaborador comas partes móveis do equipamento. 7 Engenharia de Segurança do Trabalho Rua Campos Sales, 228 – 2º andar – Sala 17 – Santo André – SP - CEP-09015-200 Tel.: 4436-9768 / 4992-7889 Site: www.sejanet.com.br Vista do cabeçote da máquina, onde se tem a proteção da agulha. Vista de partes de máquinas importadas como etiquetas que estão com instruções em português. Vista de máquinas com proteção nas partes móveis, como motor, agulha, calcador dentre outros mecanismos. 8 Engenharia de Segurança do Trabalho Rua Campos Sales, 228 – 2º andar – Sala 17 – Santo André – SP - CEP-09015-200 Tel.: 4436-9768 / 4992-7889 Site: www.sejanet.com.br Vista de máquinas com proteção nas partes móveis, como motor, agulha, calcador dentre outros mecanismos. Vista de máquinas de cortes, onde suas partes móveis estão protegidas, sendo protegidas as laminas de cortes. 9 Engenharia de Segurança do Trabalho Rua Campos Sales, 228 – 2º andar – Sala 17 – Santo André – SP - CEP-09015-200 Tel.: 4436-9768 / 4992-7889 Site: www.sejanet.com.br 8. AVALIAÇÃO DO RISCO: Conforme descrito no item 6 – Etapas da Avaliação do Risco, foi realizado na ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA CONFECÇÃO LTDA - ABRAMACO, as 5 (cinco) etapas para a identificação dos Riscos envolvidos. Etapa 1. Identificação dos perigos e das pessoas em risco Análise dos aspectos do trabalho que podem causar danos e identificação dos trabalhadores que podem estar expostos ao perigo. Os riscos encontrados são: Risco de choque, devido à parte elétrica (O equipamento deve estar devidamente aterrado). Risco de Acidente (Corte nos dedo devido à tesoura, troca da agulha). Risco Físico (Ruído). Risco Químico (Não se aplica) Risco Biológico (Não se aplica). Risco Ergonômico (Postura inadequada na operação do equipamento). Etapa 2. Avaliação e priorização dos riscos Apreciação dos riscos existentes (gravidade e probabilidade dos potenciais danos) e classificação desses riscos por ordem de importância. RISCO MEDIDAS Trivial Não requer medidas específicas Tolerável Não é necessário melhorar a ação preventiva. No entanto, devem ser consideradas soluções mais rentáveis ou melhorias que não impliquem uma carga econômica importante. É necessário recorrera avaliações periódicas, de modo a assegurar a eficácia das medidas de controle. Moderado Devem fazer-se esforços para reduzir o risco. As medidas para reduzir o risco devem ser implementadas num período determinado. Quando o risco estiver associado as consequências extremamente danosas, será necessária uma ação posterior, para estabelecer, com mais precisão, a probabilidade de dano, como base para determinar a necessidade de melhoria das medidas de controle. Importante O trabalho não deve ser iniciado até que se tenha reduzido o risco. Podem ser necessários recursos consideráveis para se controlar o risco. Quando o risco corresponder a um trabalho que está a ser realizado, devem tomar-se medidas de proteção de modo a contornar o problema, num tempo inferior ao dos riscos moderados. Intolerável Não se deve iniciar ou continuar o trabalho, até que se tenha reduzido o risco. Se não for possível reduzir o risco, mesmo utilizando recursos ilimitados, o trabalho deve ser proibido. Para os riscos determinados na etapa 1, vamos agora avaliar e priorizar conforme o Método Sistêmico das Matrizes. Risco de choque, devidoà parte elétrica (O equipamento deve estar devidamente aterrado). P=1 e G=2 R=2 Risco Físico (Ruído) P=1 e G=2 R=2 Risco Ergonômico (Postura inadequada na operação do equipamento). P=1 e G=2 R=2 Risco de Acidente (Corte nos dedo devido à tesoura, troca da agulha). P=1 e G=1 R=1 Risco Químico (Não se aplica). Risco Biológico (Não se aplica). 9 6 Risco considerado incontrolado 3 4 Risco considerado controlado 1 2 Risco considerado trivial 10 Engenharia de Segurança do Trabalho Rua Campos Sales, 228 – 2º andar – Sala 17 – Santo André – SP - CEP-09015-200 Tel.: 4436-9768 / 4992-7889 Site: www.sejanet.com.br Etapa 3. Decisão sobre medidas preventivas Identificação das medidas adequadas para eliminar ou controlar os riscos. Após determinados os riscos e suas priorizações, para evitarmos quaisquer outros tipos de acidentes, foi verificado e constadado a necessidade de procedimentos e treinamentos no manuseio dos equipamentos. Etapa 4. Adoção de medidas Aplicação das medidas de prevenção e de proteção através da elaboração de um plano de prioridades. A partir das verificações, dos dados colhidos, das decisões aplicadas, houve a recomendação da utilização dos EPI’s necessários, e para os funcionários que operação equipamentos, treinamentos destes a operacionalidade dos equipamentos e a determinação dos equipamentos de segurança destes. Etapa 5. Acompanhamento e revisão A avaliação deve ser revista regularmente para assegurar que se mantenha atualizada. A avaliação de todo o sistema de segurança assim com os procedimentos devem ser revistos periodicamente. A príncipio, após a efetivação e implantação dos sistemas de segurança sugeridos para os equipamentos, deverá ser verificada todos os dispositos de segurança para verificar se estão em pleno funcionamento e a cada 6 meses, pelos componentes da CIPA, revisar todo sistema. 9. AVALIAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA: NORMALIZAÇÃO: NBR NM 272:2002 - Segurança de Máquinas – Proteções - Requisitos Gerais para o Projeto e Construção de Proteções Fixas e Móveis. NBR NM 273:2002 - segurança de máquinas - dispositivos de Intertravamento associados às proteções - princípios para projeto e seleção; NBR 14153:1998 – Segurança de Máquinas – Partes de Sistema de Comando – Princípios Gerais para Projeto. NBR 14009:1998 – Segurança de Máquinas – Princípios para Apreciação de Riscos. ABNT NBR ISO 13852:2003 – Segurança de Máquinas – Distâncias de segurança para impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores. Conforme a NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, cuja redação foi dada pela Portaria SIT n° 197 de 17 de dezembro de 2010 e posteriormente alterado pela Portaria SIT n° 293 de 08 de dezembro de 2011 e Portaria MTE n° 1893 de 09 de dezembro de 2013, esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras - NR aprovadas pela Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis. As empresas devem adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e equipamentos, capazes de garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e medidas apropriadas sempre que houver pessoas com deficiência envolvidas direta ou indiretamente no trabalho. São consideradas medidas de proteção a serem adotadas nessa ordem de prioridade: 11 Engenharia de Segurança do Trabalho Rua Campos Sales, 228 – 2º andar – Sala 17 – Santo André – SP - CEP-09015-200 Tel.: 4436-9768 / 4992-7889 Site: www.sejanet.com.br a) medidas de proteção coletiva; b) medidas administrativas ou de organização do trabalho; c) medidas de proteção individual. Conforme a NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, cuja redação foi dada pela Portaria SIT n° 197 de 17 de dezembro de 2010 e posteriormente alterado pela Portaria SIT n° 293 de 08 de dezembro de 2011 e Portaria MTE n° 1893 de 09 de dezembro de 2013, temos a seguinte redação sobre os Dispositivos de parada, acionamento e parada: 12.24. Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser projetados, selecionados e instalados de modo que: a) não se localizem em suas zonas perigosas; b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador; c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer outra forma acidental; d) não acarretem riscos adicionais; e e) não possam ser burlados. Como podemos verificar os dispositivos de partida, acionamento e parada do equipamento, está situado fora da área de risco, embaixo da mesa, o que possibilita um total acesso do colaborador. 12.47. As transmissões de força e os componentes móveis a elas interligados, acessíveis ou expostos, devem possuir proteções fixas, ou móveis com dispositivos de inter travamento, que impeçam o acesso por todos os lados. 12.47.1. Quando utilizadas proteções móveis para o enclausuramento de transmissões de força que possuam inércia, devem ser utilizados dispositivos de inter travamento com bloqueio. 12.47.2. O eixo carda deve possuir proteção adequada, em perfeito estado de conservação em toda a sua extensão, fixada na tomada de força da máquina desde a cruzeta ate o acoplamento do implemento ou equipamento. 12.48. As máquinas e equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de materiais, partículas ou substancias, devem possuir proteções que garantam a saúde e a segurança dos trabalhadores. 12.49. As proteções devem ser projetadas e construídas de modo a atender aos seguintes requisitos de segurança: a) cumprir suas funções apropriadamente durante a vida útil da máquina ou possibilitar a reposição de partes deterioradas ou danificadas; b) ser constituídas de materiais resistentes e adequados a contenção de projeção de peças, materiais e partículas; c) fixação firme e garantia de estabilidade e resistência mecânica compatíveis com os esforços requeridos; d) não criar pontos de esmagamento ou agarramento com partes da máquina ou com outras proteções; e) não possuir extremidades e arestas cortantes ou outras saliências perigosas; f) resistir às condições ambientais do local onde estão instaladas; g) impedir que possam ser burladas; h) proporcionar condições de higiene e limpeza; i) impedir o acesso à zona de perigo; j) ter seus dispositivos de inter travamento protegidos adequadamente contra sujidade, poeiras e corrosão, se necessário; 12 Engenharia de Segurança do Trabalho Rua Campos Sales, 228 – 2º andar – Sala 17 – Santo André – SP - CEP-09015-200 Tel.: 4436-9768 / 4992-7889 Site: www.sejanet.com.br k) ter ação positiva, ou seja, atuação de modo positivo; e l) não acarretar riscos adicionais. Para os dispositivos de parada de emergência nos equipamentos mecânicos estes estão alocados em locais de fácil acesso pelo colaborador que labora com o qeuipamento. Não há necessidade de dispositivos inter travamento, pois todos equipamentos mecânicos que são utilizados, nenhum tem zona de prensagem. Conforme a NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, cuja redação foi dada pela Portaria SIT n° 197 de 17 de dezembro de 2010 temos a seguinte redação sobre os Dispositivos de parada de emergência: 12.51. Durante a utilização de proteçõesdistantes da máquina ou equipamento com possibilidade de alguma pessoa ficar na zona de perigo, devem ser adotadas medidas adicionais de proteção coletiva para impedir a partida da máquina enquanto houver pessoas nessa zona. 12.56. As máquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos de parada de emergência, por meio dos quais possam ser evitadas situações de perigo latentes e existentes. 12.56.1. Os dispositivos de parada de emergência não devem ser utilizados como dispositivos de partida ou de acionamento. 12.57. Os dispositivos de parada de emergência devem ser posicionados em locais de fácil acesso e visualização pelos operadores em seus postos de trabalho e por outras pessoas, e mantidos permanentemente desobstruídos. 12.58. Os dispositivos de parada de emergência devem: a) ser selecionados, montados e interconectados de forma a suportar as condições de operação previstas, bem como as influencias do meio; b) ser usados como medida auxiliar, não podendo ser alternativa a medidas adequadas de proteção ou a sistemas automáticos de segurança; c) possuir acionadores projetados para fácil atuação do operador ou outros que possam necessitar da sua utilização; d) prevalecer sobre todos os outros comandos; e) provocar a parada da operação ou processo perigoso em período de tempo tão reduzido quanto tecnicamente possível, sem provocar riscos suplementares; f) ser mantidos sob monitoramento por meio de sistemas de segurança; e g) ser mantidos em perfeito estado de funcionamento. 12.59. A função parada de emergência não deve: a) prejudicar a eficiência de sistemas de segurança ou dispositivos com funções relacionadas com a segurança; b) prejudicar qualquer meio projetado para resgatar pessoas acidentadas; e c) gerar risco adicional. 12.60. O acionamento do dispositivo de parada de emergência deve também resultar na retenção do acionador, de tal forma que quando a ação no acionador for descontinuada, este se mantenha retido até que seja desacionado. 12.60.1. O desacionamento deve ser possível apenas como resultado de uma ação manual intencionada sobre o acionador, por meio de manobra apropriada; Como podemos notar todos os equipamentos importados pelos associados são de pequeno porte, sendo que tais equipamentos não são automáticos, ou seja, sempre irá precisar de um colaborador para operacionalizar o equipamento. Desta maneira, não há como um outro 13 Engenharia de Segurança do Trabalho Rua Campos Sales, 228 – 2º andar – Sala 17 – Santo André – SP - CEP-09015-200 Tel.: 4436-9768 / 4992-7889 Site: www.sejanet.com.br colaborador adentrar na zona de costura, quando o equipamento estiver em funcionamento, e ainda abaixo da bancada há o comando de desligar os equipamentos num momento de risco. Conforme a NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos temos a seguinte redação sobre os Meios de acesso permanente: 12.64. As máquinas e equipamentos devem possuir acessos permanentemente fixados e seguros a todos os seus pontos de operação, abastecimento, inserção de matérias-primas e retirada de produtos trabalhados, preparação, manutenção e intervenção constante. Todos os acessos permanentes são fixados e seguros, onde os funcionários ficam distante das zonas de operacionalidade dos equipamentos, já que estes equipamentos não tem zona de prensagem. Por fim conforme a NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos temos a seguinte redação sobre a sinalização: 12.116. As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, devem possuir sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções de operação e manutenção e outras informações necessárias para garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores. 12.116.1. A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos, inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de comunicação de mesma eficácia. 12.117. A sinalização de segurança deve: a) ficar destacada na máquina ou equipamento; b) ficar em localização claramente visível; e c) ser de fácil compreensão. 12.119. As inscrições das máquinas e equipamentos devem: a) ser escritas na língua portuguesa - Brasil; e b) ser legíveis. Como podemos notar, todos os equipamentos importados, estão sendo comercializados com as etiquetas de advertências em língua portuguesa e todos os manuais das máquinas, desde a operacionalidade e de manutenção estão vindo em língua portuguesa. Quanto ao Anexo X da NR-12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, temos a seguinte redação: ANEXO X MÁQUINAS PARA FABRICAÇÃO DE CALÇADOS E AFINS 1. As máquinas denominadas balancim de braço móvel manual, ou balancim jacaré, devem possuir, além dos requisitos desta Norma, os seguintes requisitos específicos de segurança: a) acionamento por comando bimanual de acordo com os itens 12.26 e 12.28 desta Norma, instalado junto ao braço móvel, conforme Figura 1 deste Anexo; b) botão de emergência conforme itens 12.56 a 12.63 e subitens desta Norma, instalado no braço móvel; c) força para movimentar o braço móvel menor ou igual a 50N (cinquenta Newtons); e d) altura do piso à superfície de corte igual a 1000 +/- 30mm (mil milímetros, com tolerância de mais ou menos trinta milímetros). 14 Engenharia de Segurança do Trabalho Rua Campos Sales, 228 – 2º andar – Sala 17 – Santo André – SP - CEP-09015-200 Tel.: 4436-9768 / 4992-7889 Site: www.sejanet.com.br Como podemos notar os importadores da Associação, não estão inseridos neste Anexo, pois não comercialização equipamentos como Balancim, onde temos uma área de risco, que seria a área de presagem. Os equipamentos que eles comercializam, são máquinas voltadas a confecção, ou seja, maquinas de cosnturas de diversos tipos e máquinas de cortes. 10. CONCLUSÃO: Pelo exposto, pela visualização das atividades realizadas, pelo levantamento que foi realizado na ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA CONFECÇÃO LTDA - ABRAMACO observamos que os equipamentos que seus associados comercializam não existem áreas de riscos, ou seja, área de prensagem, e que em todos equipamentos aqui demonstrados, estão com todas as suas partes móveis devidamente protegidas evitando que os colaboradores coloquem, acidentalmente, as mãos em locais inapropriados. Essas partes móveis, são os volantes, eixo de motores, correia, agulhas, calcadores, dentre outros elementos de máquinas de possam ter movimentos rotativos ou de translação. Conforme a análise realizada, consideramos que os equipamentos comercializados pelso associados da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA CONFECÇÃO LTDA - ABRAMACO estão adaptados às condições atuais e a legislação vigente conforme preconiza a NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, cuja redação foi dada pela Portaria SIT n° 197 de 17 de dezembro de 2010. 11. ENCERRAMENTO: Cumprida a solicitação da empresa ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA CONFECÇÃO LTDA - ABRAMACO, ao encerrar o presente Relatório Técnico, coloco-me inteiramente ao dispor para quaisquer esclarecimentos adicionais. Tem o presente trabalho composto por 14 (quatorze) laudas, que vão por mim rubricadas em todas as vias em seu anverso e assinada na última. Santo André, 27 de março de 2015 Henry Engel Engenheiro de Segurança do Trabalho CREA - 0601737240 ART (ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA) 4. Atividade Técnica 3. Vinculo Contratual 2. Contratante 6. Declarações 5. Observações Parecer técnico de equipamentos de confecção em relação a NR-12. Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-SP ART de Cargo ou Função Conselho Regional de Engenharia e Agronomiado Estado de São Paulo 92221220150412710 1. Responsável Técnico HENRY ENGEL Título Profissional: Engenheiro Mecânico, Engenheiro de Segurança do Trabalho RNP: Registro: 0601737240-SP 2605260208 Contratante: ASSOCIACAO BRASILEIRA DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA CONFECCAO - ABRAMACO CPF/CNPJ: 03.934.802/0001-67 Endereço: RIBEIRO DE LIMA N°: 282 ANDAR 1 CONJ 110/111Complemento: Cidade: São Paulo UF: Bairro: BOM RETIRO SP CEP: 01122000 Registro: 0000000-SPPessoa jurídica de direito privadoTipo de Contratante: Unidade Administrativa: Associação Rua: RIBEIRO DE LIMA N°: 282 Cidade: São Paulo UF: SP CEP: 01122000 BOM RETIROBairro:ANDAR 1 CONJ 110/111Complemento: Data de Início: 24/03/2015 Previsão de Término: 30/04/2015 Prestador de serviçoTipo de Vínculo: Identificação do Cargo/Função: Parecer Técnico Desempenho de Cargo ou Função Quantidade Unidade Parecer Técnico 1,00 unidade A mudança de cargo ou função exige o registro de nova ART Anotação de Responsabilidade Técnica - ART 7. Entidade de Classe Valor ART Registrada em: Valor Pago R$ Nosso Número:R$67,68 26/03/2015 67,68 92221220150412710 49 - SANTO ANDRÉ - ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS E ARQUITETOS DO ABC Versão do Sistema 8. Assinaturas Declaro serem verdadeiras as informações acima de de Local data ASSOCIACAO BRASILEIRA DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA CONFECCAO - ABRAMACO - CPF/CNPJ: 39348.020.001-67 HENRY ENGEL - CPF: 097.176.408-58 9. Informações - A autenticidade deste documento pode ser verificada no site www.creasp.org.br ou www.confea.org.br - A presente ART encontra-se devidamente quitada conforme dados constantes no rodapé-versão do sistema, certificada pelo Nosso Número. - A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional e do contratante com o objetivo de documentar o vínculo contratual. www.creasp.org.br tel: 0800-17-18-11 Resolução nº 1.025/2009 - Anexo I - Modelo C Página 1/1 Computador Texto digitado Computador Texto digitado Santo André 27 março 2015
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