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CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 1 AULA 06 - NR12 SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO DA NR12 ATÉ A DATA DA ELABORAÇÃO DESTA AULA: Portaria SIT n.º 293, de 08 de dezembro de 2011 Olá futuros colegas! Bem vindos à nossa Aula 06! Estudaremos nesta aula a novíssima NR12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos. (nova até no título!). A NR12 é uma norma muitíssimo importante. Os acidentes de trabalho envolvendo máquinas podem ter consequências desde as mais simples até as mais graves, podendo chegar à amputação de membros ou até mesmo a morte. As principais causas destes acidentes são: • máquinas sem manutenção; • máquinas que não possuem dispositivos de proteção; • máquinas que possuem dispositivos de proteção, mas são adulteradas Podem ter certeza de que não é nenhum exagero chamar esta norma de novíssima. Desde sua publicação através da nossa famosa Portaria 3.214/78, a NR12 sofreu alterações pontuais ao longo dos anos: em 1995 foi incluído o anexo de motosserras, em 1996, o de cilindros de massa, e em 1997 houve uma pequena alteração neste anexo. Até dois anos atrás a NR12 tinha apenas cinco páginas. Mas no final de 2010, treze anos !!! depois de sua última alteração, foi publicada a Portaria 197 que alterou completamente a redação da NR12. Apesar da publicação desta portaria ter ocorrido em 17 de dezembro de 2010, nem todos os itens e anexos da nova norma entraram em vigor naquela data; os prazos previstos para a implementação de determinados itens e anexos constam na portaria. O novo texto da NR12 é o resultado conjunto de um grupo de trabalho que reuniu representantes do governo, fabricantes, empregados e empregadores. Alguns dos principais motivadores da sua alteração foram: (i) a necessidade de atualização de seu texto, que agora traz conceitos fundamentais sobre proteções de máquinas já consagradas em outras normas de segurança CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 2 nacionais e internacionais, (ii) a evolução tecnológica e (iii) a crescente entrada no mercado de máquinas e equipamentos extremamente sofisticados. Agora a NR12 tem oitenta e três páginas e doze anexos que tratam de forma detalhada os aspectos relativos à segurança de vários tipos de máquinas e equipamentos utilizados em vários processos de trabalho (e não somente as motosserras e os cilindros de massa, como na redação anterior) das mais diversas atividades econômicas, como por exemplo: • máquinas para panificação e confeitaria: amassadeira, batedeira, cilindro de panificação, modeladora, laminadora, fatiadora de pães e moinho para farinha de rosca, • máquinas para açougue e mercearia: serra fita, fatiador de bifes, amaciador de bifes, moedor de carnes e fatiador de frios • prensas e similares, • injetora de materiais plásticos, • máquinas para fabricação de calçados e afins, e • máquinas e implementos para uso agrícola e florestal • motosserras A atual redação traz também uma abordagem mais adaptada à nova realidade do mercado, sem muitas “amarras”, como havia na redação anterior. Por exemplo, a NR12 antiga determinava que: “a distância mínima entre máquinas e equipamentos deve ser de 0,60m a 0,80m, a critério da autoridade competente em segurança e medicina do trabalho.” Na redação atual, a norma determina que: a distância mínima entre máquinas, em conformidade com suas características e aplicações, deve garantir a segurança dos trabalhadores durante sua operação, manutenção, ajuste, limpeza e inspeção, e permitir a movimentação dos segmentos corporais, em face da natureza da tarefa. Estas são as principais alterações da norma: • Ampliação da abrangência, desde a fase de projeto das máquinas e equipamentos • Descrição detalhada de proteções e diversos dispositivos de segurança CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 3 • Introdução do conceito de falha segura e níveis de categoria de segurança • Obrigatoriedade do profissional habilitado e empregados qualificados, capacitados e autorizados (conceito também utilizado na NR10, como vimos na aula anterior) • Maior detalhamento dos manuais de inspeção • Obrigatoriedade de adoção de medidas de proteção específicas para pessoas com deficiência, a cargo do empregador Ao final da aula vocês encontrarão um quadro comparativo entre a NR12 atual e sua antiga redação, e em seguida o resumo da aula. (na verdade praticamente todo o texto da NR12 é novidade, então este quadro comparativo se refere apenas às informações que foram alteradas) Todos os “exercícios propostos” desta aula se referem a algumas das principais novas recomendações. Uma última observação muito importante: os anexos são bastante técnicos e totalizam mais de 60 (sessenta) páginas. Acho que numa preparação para um concurso tão concorrido como o de AFT devemos nos preparar para o pior, e o pior neste caso, é a ESAF cobrar informações dos anexos. Por isto, elaborei também um resumo sobre os seus principais pontos e que na minha opinião poderiam ser cobrados no concurso. Sugiro que vocês incluam na sua programação de estudos pelo menos uma leitura dos resumos dos anexos que estão incluídos nesta aula. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 4 NR 12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS TEORIA O texto da NR12 está dividido da seguinte maneira: Parte principal: 19 Títulos: Definições básicas e medidas de ordem geral para todas as máquinas Anexos I, II, III e IV: Informações complementares para atendimento à parte principal e aos demais anexos: • Anexo I: Distâncias de segurança e requisitos para o suo de detectores de presença optoeletrônicos • Anexo II: Conteúdo programático da capacitação • Anexo III: Meios de acesso permanentes • Anexo IV: Glossário Anexos V a XII: Especificidades sobre determinado tipo de máquina ou excepcionalidades • Anexo V: Motosserras • Anexo VI: Máquinas para panificação e confeitaria • Anexo VII: Máquinas para açougue e mercearia • Anexo VIII: Prensas e similares • Anexo IX: Injetora de materiais plásticos • Anexo X: Máquinas para fabricação de calçados e afins • Anexo XI: Máquinas e implementos para uso agrícola e florestal • Anexo XII: Equipamentos de guindar para elevação de pessoas e realização de trabalho em altura CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 5 Obs.: A NR12 não faz distinção entre máquinas e equipamentos, tratando-os indistintamente OK? Veremos agora a parte principal da NR12 e em seguida o resumo dos anexos. PRINCÍPIOS GERAIS Logo no primeiro item – Princípios Gerais - a NR12 já traz uma série de novidades: O item 12.1 dispõe que a NR12 define referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho em máquinas e equipamentos de todos os tipos e em todas as atividades econômicas, nas seguintes fases: • projeto • utilização • fabricação • importação • comercialização • exposição • cessão a qualquer título Vejam a importância deste item!!!! Enquanto na redação anterior o foco era principalmente na fase na operação e manutenção das máquinas, esta novaredação veio para não deixar dúvidas de que a NR12 contempla todas as fases da existência de uma máquina ou equipamento, que começa desde a sua concepção (projeto) até o seu eventual desmonte, como veremos a seguir. O quadro a seguir apresenta estas importantes informações constantes no item 1.1: CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 6 OBS.: O item 1.1 ainda determina que também deve ser observado o disposto nas demais Normas Regulamentadoras, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis. Mas quais atividades estão incluídas na fase de UTILIZAÇÃO? O item 12.1.1 dispõe que a fase de utilização abrange as atividades de: • construção, • transporte, • montagem, • instalação, • ajuste, • operação, • limpeza, • manutenção, • inspeção, • desativação e • desmonte. As disposições contidas na NR12 se aplicam a máquinas e equipamentos novos e usados, exceto naqueles itens em que houver menção específica quanto à sua aplicabilidade. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 7 Os elaboradores da NR12 tiveram grande preocupação com a inclusão social. É determinado expressamente que o empregador é o responsável pela efetivação de medidas apropriadas sempre que pessoas com deficiência estiverem envolvidas direta ou indiretamente no trabalho com máquinas e equipamentos. Redação do item 12.3. O empregador também é o responsável pela adoção de medidas de proteção, que devem ser adotadas na seguinte ordem de prioridade: a) medidas de proteção coletiva b) medidas administrativas ou de organização do trabalho c) medidas de proteção individual Princípio da falha Segura Uma grande novidade da NR12 é a determinação de que a concepção das máquinas deve atender ao princípio da falha segura. Considera-se que um sistema atende ao princípio da falha segura caso a ocorrência de determinada falha não acarrete outra falha ou acidente, ou ainda os dispositivos são projetados de modo a “pararem” em situação segura, em caso de falha. Segundo o Glossário, o princípio de falha segura “requer que um sistema entre em estado seguro, quando ocorrer falha de um componente relevante à segurança.” A principal pré-condição para a aplicação desse princípio é a existência de um estado seguro, em que o sistema pode ser projetado para entrar nesse estado quando ocorrerem falhas. ARRANJO FISICO E INSTALAÇÕES Este é um dos itens que foi mantido sem alteração, da redação anterior para a redação atual. Segundo o item 12.6.1., as vias principais de circulação nos locais de trabalho e as que conduzem às saídas devem ter, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura. As áreas de circulação devem ser mantidas desobstruídas e devidamente demarcadas e em conformidade com as normas técnicas oficiais. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 8 A redação anterior da NR12 especificava a distância mínima entre partes móveis das máquinas e equipamentos. Mas a nova redação não contém mais esta especificação. A ideia é que a segurança do trabalhador seja mantida em todos os casos. A redação atual da NR12 através do seu item 12.8.1, determina que a distância mínima entre máquinas, em conformidade com suas características e aplicações, deve garantir a segurança dos trabalhadores durante sua operação, manutenção, ajuste, limpeza e inspeção, e permitir a movimentação dos segmentos corporais, em face da natureza da tarefa. Tentem memorizar as informações do quadro a seguir: PRINCIPAIS VIAS DE CIRCULAÇÃO E AS QUE CONDUZEM À SAÍDA LARGURA MÍNIMA: 1,20 DISTÂNCIA ENTRE MÁQUINAS EM FUNÇÃO DA NATUREZA DA TAREFA, GARANTIDA A SEGURANÇA DOS TRABALHADORES Segundo o item 12.12, nas máquinas móveis que possuem rodízios, pelo menos dois deles devem possuir travas. A trava impede o deslocamento acidental da máquina, evitando acidentes. As máquinas, as áreas de circulação, os postos de trabalho e quaisquer outros locais em que possa haver trabalhadores devem ficar posicionados de modo que não ocorra transporte e movimentação aérea de materiais sobre os trabalhadores. Este é o caso por exemplo das pontes rolantes, que fazem a movimentação de grandes peças no interior de galpões industriais. Redação do item 12.13. Vejam a figura a seguir: CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 9 Já as máquinas estacionárias devem possuir medidas preventivas quanto à sua estabilidade (por exemplo, fixação especial), de modo que não basculem e não se desloquem intempestivamente por vibrações, choques, forças externas previsíveis, forças dinâmicas internas ou qualquer outro motivo acidental. INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS A NR12 determina que as determinações contidas na NR10 sejam observadas no projeto das instalações elétricas, a fim de se evitar os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes. Elementos que não façam parte dos circuitos elétricos como carcaças, invólucros, blindagens ou partes condutoras das máquinas que não façam parte dos circuitos elétricos devem ser mantidas aterradas. Por exemplo, a torre de uma grua (equipamento de transporte de materiais utilizado na construção civil), deve ser aterrada. Vejam as figuras a seguir: CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 10 Os quadros de energia das máquinas e equipamentos devem possuir porta de acesso que deve ser mantida permanentemente fechada, de forma a restringir o acesso de pessoas estranhas. Somente o(s) empregado(s) autorizado(s) deve(m) ter acesso a este quadro. Os quadros de energia devem possuir sinalização quanto ao risco de choque elétrico e ter seus circuitos identificados. DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA. Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser projetados, selecionados e instalados de modo que: a) não se localizem em suas zonas perigosas; b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador; c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer outra forma acidental; d) não acarretem riscos adicionais; e e) não possam ser burlados. A redação anterior da NR12 também determinava que estes dispositivos fossem acionados ou desligados pelo operador na sua posição de trabalho; tal determinação não consta mais na redação atual. Comando bimanual O comando bimanual é um dispositivo de acionamento que visa manter as mãos do operador fora da zona de perigo da máquina. Este dispositivo exige, ao menos, a atuação simultânea de dois botões pela utilização das duas mãos, com o objetivo de iniciar e manter a operação da máquina, enquanto existir uma condição de perigo, por exemplo, uma prensa enquanto realiza uma prensagem. O comando bimanual é medida de proteção apenas para a pessoa que o atua. Pessoal, se vocês me perguntassem qual assunto, dentre aqueles incluídos na nova NR12, que poderia ser cobrado no próximo concurso, eu diria: comando bimanual! CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 11 As duasfotos a seguir apresentam um dispositivo de comando bimanual em uma indústria. A segunda foto apresenta este dispositivo sendo acionado pelas duas mãos do operador (que se posicionou de costas para o dispositivo, o que do ponto de vista operacional e ergonômico está totalmente incorreto). Enquanto o operador estiver com as duas mãos sobre os botões do comando bimanual ele não deve conseguir se aproximar da zona de perigo da máquina. Vejam então que este dispositivo oferece proteção apenas para o operador. Assim que ele retirar uma das mãos ou as duas, a máquina deve parar de operar. Os comandos bimanuais devem atender aos seguintes requisitos: CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 12 a) possuir atuação síncrona, ou seja, um sinal de saída deve ser gerado somente quando os dois dispositivos de atuação do comando - botões- forem atuados com um retardo de tempo menor ou igual a 0,5s (cinco décimos de segundo ou meio segundo): o acionamento dos dois botões deve ser sincronizado sendo permitida uma diferença de tempo de acionamento de no máximo 0,5s. b) estar sob monitoramento automático por interface de segurança: o funcionamento do próprio comando bimanual deve ser monitorado por interface de segurança: guardem isto: a interface de segurança monitora os dispositivos de segurança (o e comando bimanual é um dispositivo de segurança) c) ter relação entre os sinais de entrada e saída, de modo que os sinais de entrada aplicados a cada um dos dois dispositivos de atuação do comando devem juntos se iniciar e manter o sinal de saída do dispositivo de comando bimanual somente durante a aplicação dos dois sinais: Somente a atuação simultânea dos sinais de entrada (acionamento dos dispositivos de atuação) é que deverá iniciar e manter o sinal de saída (comando de operação da máquina). O sinal de saída deverá ser mantido durante a aplicação dos dois sinais de entrada (enquanto as duas mãos do operador estiverem pressionando os botões). d) o sinal de saída deve terminar quando houver desacionamento de qualquer dos dispositivos de atuação de comando: O sinal de saída estará presente somente enquanto o operador mantiver Este sinal de saída deverá cessar quando houver o desacionamento de qualquer dos dispositivos de atuação de comando. Resumindo: Se operador tirar uma das mãos (mantendo apenas um dos dispositivos de atuação do comando acionados com a outra mão), o sinal de saída será interrompido, e se ele recolocar a mão novamente, o sinal de saída não poderá ser reiniciado. Para isto acontecer (reinício do sinal de saída), o operador deve retirar as duas mãos, e colocá-las novamente. e) possuir dispositivos de comando que exijam uma atuação intencional a fim de minimizar a probabilidade de comando acidental: Os botões devem estar posicionados e distanciados de tal forma que não seja possível o acionamento acidental (por exemplo, com um esbarrão). CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 13 f) possuir distanciamento e barreiras entre os dispositivos de atuação de comando para dificultar a burla do efeito de proteção do dispositivo de comando bimanual: Os dispositivos de atuação do comando devem estar distanciados de forma que não seja possível o acionamento utilizando-se o braço (por exemplo, usando o cotovelo e a mão). Também devem estar posicionados de modo a dificultar a burla do efeito de proteção bimanual, impedindo, por exemplo, que alguém empregue artifício tal que os mantenha “sempre acionados”. Os botões de acionamento também devem possuir uma barreira para garantir que o acionamento não será acidental. Se vocês observarem as figuras anteriores verão que os botões de acionamento do comando bimanual que está sendo acionado pelo operador não possui esta barreira, como na primeira figura. g) tornar possível o reinício do sinal de saída somente após a desativação dos dois dispositivos de atuação do comando: o reinício do sinal de saída deve ocorrer somente após a desativação dos botões de acionamento. É possível que uma mesma máquina seja operada por dois ou mais dispositivos de comando bimanuais. Neste caso a atuação síncrona é requerida somente para a atuação dos botões de cada um dos dispositivos de comando bimanuais, e não entre dispositivos diferentes que devem manter simultaneidade entre si. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 14 ATENÇÃO!!! A atuação entre os botões do comando bimanual deve ser SÍNCRONA (com tempo de retardo menor que 0,5s) A atuação entre dois ou mais comandos bimanuais deve ser simultânea, neste caso não há exigência de tempo de retardo mínimo Conforme o disposto no item 12.25., os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir dispositivos que impeçam seu funcionamento automático ao serem energizadas. Ou seja, no momento em que a máquina ou equipamento for energizado, os dispositivos de partida e acionamento não devem ser ativados. A energização da máquina é ação independente de sua partida ou acionamento. Segundo o item 12.35. as máquinas e equipamentos comandados por radiofrequência devem possuir proteção contra interferências eletromagnéticas acidentais. Este requisito busca evitar que máquinas e equipamentos que sejam comandados remotamente, sejam acionados ou desligados indevidamente, devido a interferências eletromagnéticas. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 15 SISTEMAS DE SEGURANÇA Sistemas de segurança são compostos por: - Proteções fixas - Proteções móveis - Dispositivos de segurança PROTEÇÕES (FIXAS E MÓVEIS) + DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA = SISTEMAS DE SEGURANÇA As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança interligados, que garantam proteção a saúde e a integridade física dos trabalhadores. Mas qual a diferença entre proteção e dispositivo de segurança? Proteção: Elemento especificamente utilizado para prover segurança por meio de barreira física. A proteção pode ser: a) proteção fixa: mantida em sua posição de maneira permanente ou por meio de elementos de fixação que só permitam sua remoção ou abertura com o uso de ferramentas especificas b) proteção móvel: pode ser aberta sem o uso de ferramentas, geralmente é ligada por elementos mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento fixo próximo, e deve se associar a dispositivos de intertravamento. Em quais situações deve-se usar a proteção móvel? Esta resposta está no item 12.44. A proteção deverá ser móvel quando o acesso a uma zona de perigo for requerido uma ou mais vezes por turno de trabalho, observando-se que: CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 16 a) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento quando sua abertura não possibilitar o acesso a zona de perigo antes da eliminação do risco; e b) a proteção deve ser associada a um dispositivo de intertravamento com bloqueio quando sua abertura possibilitar o acesso a zona de perigo antes da eliminação do risco. As figuras a seguir apresentam um exemplo de proteção móvel com intertravamento de batedeiras da indústria da panificação: O intertravamentose refere ao seguinte: assim que a proteção móvel for levantada a máquina para de operar. A NR12 ainda se refere à proteção móvel intertravada com bloqueio. Este tipo de proteção é utilizado quando a transmissão de força possua inércia. Por exemplo, no caso da batedeira, a proteção móvel só poderia ser aberta após a parada total do batedor. Obs: Transmissão de força é qualquer componente de um sistema mecânico que transmite energia para as partes da máquina que executam o trabalho. Estes componentes incluem correias, polias, conexões de eixos, junções, engates, correntes e engrenagens dentre outros. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 17 Voltando à proteção móvel intertravada: Um exemplo bem prático é a lavadora de roupas que temos em casa. Bom pelo menos a lavadora da minha casa funciona assim: quando em operação, caso a tampa seja levantada, ela para de operar, porém o rotor (que é um dispositivo de transmissão de força) continua girando até sua parada total. Isto corresponde a um dispositivo de intertravamento. Seria dispositivo de intertravamento com bloqueio caso a tampa se levantasse somente após a parada total do rotor (pode ser que as máquinas lavadoras mais novas já funcionem assim!..) Vejam a redação do item 12.46: Os dispositivos de intertravamento com bloqueio associados as proteções móveis das máquinas e equipamentos devem: a) permitir a operação somente enquanto a proteção estiver fechada e bloqueada; b) manter a proteção fechada e bloqueada ate que tenha sido eliminado o risco de lesão devido as funções perigosas da maquina ou do equipamento; e c) garantir que o fechamento e bloqueio da proteção por si só não possa dar inicio as funções perigosas da maquina ou do equipamento. E também o item 12.47.1: 12.47.1. Quando utilizadas proteções móveis para o enclausuramento de transmissões de forca que possuam inércia, devem ser utilizados dispositivos de intertravamento com bloqueio. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 18 A figura anterior mostra uma batedeira (muuuuito antiga, mas que ainda estava em operação!) em total desconformidade com a norma. Esta máquina deve ser interditada. Dispositivos de Segurança Os dispositivos de segurança são componentes que, por si só ou interligados ou associados a proteções, reduzam os riscos de acidentes e de outros agravos a saúde, sendo classificados em: Dispositivo de Segurança Descrição Exemplo Obs Comandos elétricos ou interfaces de segurança Realizam o monitoramento, que verificam a interligação, posição e funcionamento de outros dispositivos do sistema e impedem a ocorrência de falha que provoque a perda da função de segurança Reles de segurança, controladores configuráveis de segurança e controlador logico programável - CLP de segurança; Realizam o monitoramento do próprio sistema de segurança Dispositivos de intertravamento Impedem o funcionamento de elementos da máquina sob condições específicas Chaves de segurança eletromecânicas, com ação e ruptura positiva, magnéticas e eletrônicas codificadas, optoeletrônicas, sensores indutivos de segurança Sensores de segurança: Dispositivos detectores de presença mecânicos e não mecânicos, que atuam quando uma pessoa ou parte do seu corpo adentra a zona de perigo de uma maquina ou equipamento, enviando um sinal para interromper ou impedir o inicio de funções perigosas, Cortinas de luz, detectores de presença optoeletrônicos, laser de múltiplos feixes, barreiras ópticas, monitores de área, ou scanners, batentes, tapetes e sensores de posição A atuação da cortina de luz é bidimensional e do scanner é tridimensional CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 19 Dispositivo de Segurança Descrição Exemplo Obs Válvulas e blocos de segurança ou sistemas pneumáticos e hidráulicos de mesma eficácia; Componentes conectados à máquina ou equipamento com a finalidade de permitir ou bloquear, quando acionado, a passagem de fluidos líquidos ou gasosos, como ar comprimido e fluidos hidráulicos, de modo a iniciar ou cessar as funções da máquina ou equipamento. Deve possuir monitoramento para a verificação de sua interligação, posição e funcionamento, impedindo a ocorrência de falha que provoque a perda da função de segurança Dispositivos mecânicos Dispositivos de retenção, limitadores, separadores, empurradores, inibidores, defletores e retrateis Dispositivos de validação Dispositivos suplementares de comando operados manualmente, que, quando aplicados de modo permanente, habilitam o dispositivo de acionamento, como chaves seletoras bloqueáveis e dispositivos bloqueáveis. Seleciona modos de operação manual, operação automática, , manutenção, ajuste, etc CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 20 Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados de modo a atender aos seguintes requisitos: a) ter categoria de segurança conforme prévia análise de riscos prevista nas normas técnicas oficiais vigentes; Pessoal, vamos entender este item. Para as máquinas constantes nos Anexos da NR12, a própria norma já definiu previamente os dispositivos de proteção que elas deverão conter. Mas é claro que existe uma infinidade de outras máquinas não previstas na norma, e seria impossível que um único documento previsse todas as proteções necessárias para todas as máquinas existentes. Então, nestes casos, ou seja, nos casos de máquinas cujas proteções não estejam previamente definidas na NR12, a empresa deverá realizar análise de riscos para identificar a categoria de segurança, e a partir daí, identificar as proteções necessárias. Vejam que a NR12 não determina qual análise de risco deve ser implementada, cabendo à empresa utilizar a que entender mais adequada (APR – Análise Preliminar de Risco, HAZOP – Hazard and Operability Study, dentre outras). Categoria de Segurança: Segundo a norma ABNT NBR 14153, o desempenho com relação à ocorrência de defeitos, de uma parte de um sistema de comando, relacionado à segurança, é dividido em cinco categorias de segurança (B, 1, 2, 3 e 4), onde B é o nível mais baixo de segurança e 4 o nível mais alto. b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado; c) possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que são integrados; d) instalação de modo que não possam ser neutralizados ou burlados; e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja, sob monitoramento, de acordo com a categoria de segurança requerida, exceto para dispositivos de segurança exclusivamente mecânicos; e f) paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando ocorrerem falhas ou situações anormais de trabalho: independente do trabalho que está sendo realizado CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 21 Segundo o item 12.54, as proteções, dispositivos e sistemas de segurança devem integrar as máquinas e equipamentos, e não podem ser considerados itens opcionais para qualquer fim. Segundo o item 12.47, as transmissões de força e os componentes móveis a elas interligados, acessíveis ou expostos, devem possuir proteções fixas, ou móveis com dispositivos de intertravamento, que impeçam o acesso por todos os lados. Vejama figura a seguir: DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA Os botões ou dispositivos de parada de emergência devem permitir que, uma vez acionados, a operação da máquina ou equipamento seja interrompida, evitando desta forma situações de perigo latentes e existentes. (item 12.56). Uma vez pressionado o botão, seu acionador deve ser mantido retido, até que seja voluntariamente desacionado, ou seja, tal desacionamento deve ser possível apenas como resultado de uma ação manual intencional sobre o acionador, por meio de manobra apropriada. Está é a redação dos itens 12.60 e 12.60.1. Os dispositivos de emergência devem prevalecer sobre todos os outros comandos e devem ser projetados de tal forma que suportem as condições de operação dos dispositivos correspondentes bem como as condições do ambiente no qual irão operar, por exemplo, condições de calor extremo ou frio extremo. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 22 O rearme ou reset manual do dispositivo de emergência deve ser realizado somente após a correção do evento que motivou o acionamento da parada de emergência, conforme determina o item 12.63. MEIOS DE ACESSO PERMANENTES Segundo o item 12.64.1 todos os meios citados: - elevadores, - rampas, - passarelas, - plataformas - escadas de degraus, são considerados meios de acesso à máquinas e equipamentos. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 23 No caso de impossibilidade técnica de adoção dos meios previstos, poderá ser utilizada escada fixa tipo marinheiro. O Glossário nos apresenta as seguintes definições relativas às escadas: Escada de degraus com espelho: meio de acesso permanente com um ângulo de lance de 20° (vinte graus) a 45° (quarenta e cinco graus), cujos elementos horizontais são degraus com espelho. Escada de degraus sem espelho: meio de acesso com um ângulo de lance de 45° (quarenta e cinco graus) a 75° (setenta e cinco graus), cujos elementos horizontais são degraus sem espelho. Escada do tipo marinheiro: meio permanente de acesso com um ângulo de lance de 75° (setenta e cinco graus) a 90° (noventa graus), cujos elementos horizontais são barras ou travessas. O item 12.70 da norma determina que os meios de acesso, exceto escada fixa do tipo marinheiro e elevador, devem possuir sistema de proteção contra quedas com as seguintes características: a) ser dimensionados, construídos e fixados de modo seguro e resistente, de forma a suportar os esforços solicitantes; b) ser constituídos de material resistente a intempéries e corrosão; c) possuir travessão superior de 1,10 m a 1,20 m de alturaem relação ao piso ao longo de toda a extensão, em ambos os lados; d) o travessão superior não deve possuir superfície plana, a fim de evitar a colocação de objetos; CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 24 e) possuir rodapé de, no mínimo, 0,20 m de altura e travessão intermediário a 0,70 m de altura em relação ao piso, localizado entre o rodapé e o travessão superior O sistema de proteção contra quedas não se aplica à escada tipo marinheiro e elevador, em função das características construtivas destes. COMPONENTES PRESSURIZADOS Como medida de proteção para o operador e terceiros, as mangueiras dos sistemas pressurizados devem possuir indicação da pressão máxima de trabalho admissível especificada pelo fabricante. Nas atividades de montagem e desmontagem de pneumáticos das rodas das máquinas e equipamentos não estacionários, que ofereçam riscos de acidentes, devem ser observadas as seguintes condições: • os pneumáticos devem ser completamente despressurizados, removendo o núcleo da válvula de calibragem antes da desmontagem e de qualquer intervenção que possa acarretar acidentes. • o enchimento de pneumáticos só poderá ser executado dentro de dispositivo de clausura ou gaiola adequadamente dimensionada, até que seja alcançada uma pressão suficiente para forçar o talão sobre o aro e criar uma vedação pneumática. Obs.: Os dispositivos pneumáticos são elementos que transformam a energia do ar comprimido em trabalho mecânico através de movimentos lineares e/ou giratórios. Segundo o item 12.78 as mangueiras, tubulações e demais componentes pressurizados devem ser localizados ou protegidos de tal forma que uma situação de ruptura destes componentes e vazamentos de fluidos, não possa ocasionar acidentes de trabalho. TRANSPORTADORES DE MATERIAIS Este item trata dos transportadores contínuos de materiais. Transportador contínuo é aquele sistema de transporte que utiliza por exemplo, esteiras ou roletes para movimentação dos produtos no processo produtivo. Vejam a figura a seguir que mostra um transportador de uma indústria de bebidas que utiliza roletes: CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 25 Transportador contínuo acessível aos trabalhadores é aquele que está ao alcance do trabalhador. O item 12.90.2 dispõe que a permanência e circulação de pessoas SOBRE os transportadores contínuos é permitida desde que sejam realizadas por meio de passarelas com sistema de proteção contra quedas. Também é permitida a permanência e a circulação de pessoas SOB os transportadores contínuos somente em locais protegidos que ofereçam resistência e dimensões adequadas contra quedas de materiais. Redação do item 12.90.3. ATENÇÃO!!!!! Não vamos confundir a redação dos itens 12.90.2 e 12.90.3 que permitem a permanência e circulação de pessoas SOBRE e SOB os transportadores contínuos, desde que devidamente protegidos, com a proibição de transporte e movimentação aérea de materiais sobre os trabalhadores, da redação do item 12.13. Segundo o item 12.91 os transportadores contínuos acessíveis aos trabalhadores devem dispor, ao longo de sua extensão, de dispositivos de parada de emergência, de modo que possam ser acionados em todas as posições de trabalho. Entretanto, tais transportadores podem ser dispensados desta exigência, se a análise de risco assim indicar. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 26 Conforme disposto no item 12.88, os cabos de aço, correntes, eslingas, ganchos e outros elementos de suspensão ou tração e suas conexões devem ser adequados ao tipo de material e dimensionados para suportar os esforços solicitantes, ou seja, o peso das cargas que irão transportar. Pessoal, eslinga (também chamada de linga) é um tipo de cinta utilizada para içar, tal como cabos de aço ou correntes. O item 12.86 determina que os transportadores contínuos de correia, cuja altura da borda da correia que transporta a carga esteja superior a 2,70 m (dois metros e setenta centímetros) do piso devem possuir, em toda a sua extensão, passarelas em ambos os lados, atendidos os requisitos do item 12.66. (que diz que as plataformas devem ser estáveis e seguras). ASPECTOS ERGONÔMICOS Apesar de existir uma norma específica que trata de ergonomia (NR17), os elaboradores da NR12 optaram por também tratar desta matéria, trazendo requisitos ergonômicos específicos que devem ser atendidos pelas máquinas e equipamentos. Os postos de trabalho devem ser projetados para permitir a alternância de postura e a movimentação adequada dos segmentos corporais, garantindoespaço suficiente para operação dos controles nele instalados. Os postos de trabalho das máquinas e equipamentos devem permitir o apoio integral das plantas dos pés no piso, e deve ser fornecido apoio para os CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 27 pés quando os pés do operador não alcançarem o piso, mesmo após a regulagem do assento. As superfícies dos postos de trabalho não devem possuir cantos vivos, superfícies ásperas, cortantes e quinas em ângulos agudos ou rebarbas nos pontos de contato com segmentos do corpo do operador. Além disso, os elementos de fixação (pregos, rebites e parafusos), não devem oferecer riscos adicionais. A instalação dos elementos de acionamento manual ou a pedal deve ser feita de forma a facilitar a execução da manobra levando em consideração as características biomecânicas e antropométricas dos operadores. Segundo o item 12.96 as máquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos e operados levando em consideração (1) a necessidade de adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores e (2) a natureza dos trabalhos a executar, oferecendo condições de conforto e segurança no trabalho, observado o disposto na NR 17. RISCOS ADICIONAIS A NR12 determina que devem ser considerados os seguintes riscos adicionais: a) substâncias perigosas quaisquer, sejam agentes biológicos ou agentes químicos em estado sólido, líquido ou gasoso, que apresentem riscos à saúde ou integridade física dos trabalhadores por meio de inalação, ingestão ou contato com a pele, olhos ou mucosas; b) radiações ionizantes geradas pelas máquinas e equipamentos ou provenientes de substâncias radiativas por eles utilizadas, processadas ou produzidas; c) radiações não ionizantes com potencial de causar danos à saúde ou integridade física dos trabalhadores; d) vibrações; e) ruído; f) calor; CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 28 g) combustíveis, inflamáveis, explosivos e substâncias que reagem perigosamente; e h) superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco de queimaduras causadas pelo contato com a pele. A norma define que a adoção de medidas de controle dos riscos adicionais provenientes da emissão ou liberação de agentes químicos, físicos e biológicos pelas máquinas e equipamentos, deve seguir a seguinte ordem de prioridade: • Eliminação • Redução de sua emissão ou liberação • Redução da exposição dos trabalhadores As máquinas e equipamentos que utilizem, processem ou produzam combustíveis, inflamáveis, explosivos ou substâncias que reagem perigosamente devem oferecer medidas de proteção contra sua emissão, liberação, combustão, explosão e reação acidentais, bem como proteção contra ocorrência de incêndio. Também devem ser previstas a adoção de medidas de proteção contra queimaduras causadas pelo contato da pele com superfícies aquecidas de máquinas e equipamentos, tais como: • Redução da temperatura superficial • Isolação com materiais apropriados e barreiras, sempre que a temperatura da superfície for maior do que o limiar de queimaduras do material do qual é constituída, para um determinado período de contato. MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO, AJUSTES E REPAROS As máquinas e equipamentos devem ser submetidos a manutenções preventiva e corretiva. A forma destas manutenções e sua periodicidade devem ser determinadas pelo fabricante, conforme as normas técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas, as normas técnicas internacionais. As manutenções preventivas que tenham potencial de causar acidentes do trabalho devem ser objeto de planejamento e gerenciamento efetuado por profissional legalmente habilitado. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 29 A nova redação da NR12 também exige o registro em livro próprio, ficha ou sistema informatizado, das manutenções preventivas e corretivas, devendo este registro conter os seguintes dados: a) cronograma de manutenção; b) intervenções realizadas; c) data da realização de cada intervenção; d) serviço realizado; e) peças reparadas ou substituídas; f) condições de segurança do equipamento; g) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; e h) nome do responsável pela execução das intervenções SINALIZAÇÃO As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, devem possuir sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções de operação e manutenção e outras informações necessárias para garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores. A sinalização de segurança compreende os símbolos, as inscrições e os sinais luminosos e sonoros. As inscrições devem indicar claramente o risco e a parte da maquina ou equipamento a que se referem, não devendo ser utilizada somente a inscrição de “perigo”. Exceto quando houver previsão em outras Normas Regulamentadoras, devem ser adotadas as seguintes cores para a sinalização de segurança das máquinas e equipamentos: CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 30 a) amarelo: 1. proteções fixas e móveis – exceto quando os movimentos perigosos estiverem enclausurados na própria carenagem ou estrutura da maquina ou equipamento, ou quando tecnicamente inviável; 2. componentes mecânicos de retenção, dispositivos e outras partes destinadas a segurança; e 3. gaiolas das escadas, corrimão e sistemas de guarda-corpo e rodapé CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 31 b) azul: comunicação de paralisação e bloqueio de segurança para manutenção MANUAIS As máquinas e equipamentos devem possuir manual de instruções que deverá ser fornecido pelo fabricante ou importador. O manual deve conter instruções relativas à segurança em todas as fases de utilização da máquina. Reconstituição do manual: Caso o manual da máquina ou equipamento, que apresente risco, não exista ou tenha sido extraviado, ele deverá ser reconstituído pelo empregador (e não pelo fornecedor). É claro que para esta reconstituição, o empregador poderá contar com informações obtidas junto ao fornecedor, mas a responsabilidade final desta reconstituição é mesmo do empregador, e deve ser feita sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado. Fornecimento do manual de instruções: responsabilidade do fabricante ou importador Reconstituição do manual de instruções: (no caso de inexistência ou extravio): responsabilidade do empregador CAPACITAÇÃO Os procedimentos de operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados, qualificados, capacitados ou autorizados para este fim. A capacitação deve ser providenciada pelo empregador e compatível com as respectivas funções, e deverá abordar os riscos aos quais os trabalhadores estão expostos e as medidas de proteção existentes e necessárias. Requisitos da capacitação: a) ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua função; b) ser realizada pelo empregador, sem ônus para o trabalhador; CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br32 c) ter carga horária mínima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com segurança, sendo distribuída em no máximo oito horas diárias (durante o horário normal de trabalho); d) ter conteúdo programático conforme o estabelecido no Anexo II desta Norma; e e) ser ministrada por trabalhadores ou profissionais qualificados para este fim, com supervisão de profissional legalmente habilitado Segundo o glossário: Profissional habilitado para a supervisão da capacitação: profissional que comprove conclusão de curso específico na área de atuação, compatível com o curso a ser ministrado, com registro no competente conselho de classe, se necessário. Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe, se necessário. Profissional ou trabalhador capacitado: aquele que recebeu capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado. Profissional ou trabalhador qualificado: aquele que comprove conclusão de curso específico na sua área de atuação e reconhecido pelo sistema oficial de ensino. REGRA: A capacitação só terá validade para o empregador que a realizou e nas condições estabelecidas pelo profissional legalmente habilitado responsável pela supervisão da capacitação. EXCEÇÃO: Os operadores de injetoras com capacitação conforme o previsto no item 12.147 (e subitens) estão dispensados desta exigência. São considerados autorizados os trabalhadores qualificados, capacitados ou profissionais legalmente habilitados, com autorização dada por meio de documento formal do empregador. A capacitação de reciclagem deve ser realizada sempre que ocorrerem modificações significativas nas instalações e na operação de máquinas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 33 O quadro a seguir apresenta uma comparação entre alguns itens da redação antiga e da nova: Redação anterior Nova redação Abrangência Tratava, basicamente, da segurança na operação manutenção das máquinas e equipamentos de forma genérica Abrangência desde a fase do projeto e utilização* de máquinas e equipamentos, incluindo também a fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título Novos conceitos utilizados -- Falha segura Níveis de categoria de segurança Anexos – Detalhamentos de máquinas e equipamentos Cilindros de massa e motosserras - Máquinas para panificação e confeitaria - Máquinas para açougue e mercearia - Prensas e similares, - Injetora de materiais plásticos, - Máquinas para fabricação de calçados e afins - Máquinas e implementos para uso agrícola e florestal - Motoserras Segurança do operador e de terceiros Contemplava apenas disposições de segurança relativa ao operador Contempla disposições de segurança relativas ao operador e a terceiros Detalhamento dos dispositivos de segurança De motosserras e Cilindros de massa Apresenta detalhamento dos dispositivos de segurança a serem utilizados, como por exemplo, dispositivos ópticos utilizados em controle de acesso, como cortina de luz e monitor de área a laser CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 34 Capacitação Previa apenas treinamento obrigatório para os operadores de motosserra Todos os trabalhadores envolvidos em intervenções em máquinas e equipamentos devem receber capacitação. Utiliza o conceito de trabalhadores habilitados, qualificados, capacitados ou autorizados Manuais Previa a obrigatoriedade de Manual de Instruções para motosserras com quatro itens obrigatórios (não previa expressamente a necessidade de manual em português!!!) Determina em detalhes o conteúdo dos manuais com informações relativas à segurança em todas as fases de utilização. Partes móveis Entre partes móveis de máquinas e/ou equipamentos deve haver uma faixa livre variável de 0,70m a 1,30m, a critério da autoridade competente em segurança e medicina do trabalho. Não tem esta determinação expressa. A idéia é que seja garantida a segurança dos trabalhadores. Distância mínima entre máquinas Entre 0,60m a 0,80m a critério da autoridade competente em segurança e medicina do trabalho Distância mínima entre máquinas, em conformidade com suas características e aplicações, deve garantir a segurança dos trabalhadores durante sua operação, manutenção, ajuste, limpeza e inspeção, e permitir a movimentação dos segmentos corporais, em face da natureza da tarefa. Largura das principais vias de circulação e as que conduzem às saídas 1,20m (mínimo) 1,20m (mínimo) CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 35 RESUMO DOS ANEXOS ANEXO I DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA E REQUISITOS PARA O USO DE DETECTORES DE PRESENÇA OPTOELETRÔNICOS O Anexo I apresenta as distâncias de segurança (horizontais e verticais) para impedir o acesso a zonas de perigo quando for utilizada barreira física. É também apresentado o cálculo das distâncias mínimas de segurança para instalação de detectores de presença optoeletrônicos - ESPS usando cortina de luz - AOPD. AOPD (Active Opto-electronic Protective Device): dispositivo com função de detectar interrupção da emissão óptica por um objeto opaco presente na zona de detecção especificada, como cortina de luz, detector de presença laser múltiplos feixes, monitor de área a laser, fotocélulas de segurança para controle de acesso. Sua função é realizada por elementos sensores e receptores optoeletrônicos. As distâncias mínimas na qual os detectores de presença usando cortina de luz - AOPD devem ser posicionados em relação à zona de perigo, deve observar o cálculo de acordo com norma internacional. As cortinas devem ser instaladas de forma que sua área de detecção cubra o acesso à zona de risco, com o cuidado de não se oferecer espaços de zona morta, ou seja, espaço entre a cortina e o corpo da máquina onde pode permanecer um trabalhador sem ser detectado. Outras características de instalação de cortina de luz, tais como aproximação paralela, aproximação em ângulo e equipamentos de dupla posição devem atender às condições específicas previstas em norma internacional. E por último o Anexo I especifica os requisitos para uso de detectores de presença optoeletrônicos laser - AOPD em dobradeiras hidráulicas. As dobradeiras hidráulicas podem possuir AOPD laser de múltiplos feixes desde que acompanhado de procedimento de trabalho detalhado que atenda às recomendações do fabricante, de norma internacional e dos testes previstos no Anexo I. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 36 Os testes devem ser realizados pelo trabalhador encarregado da manutenção ou pela troca de ferramenta e repetidos pelo próprio operador a cada troca de ferramenta ou qualquer manutenção, e ser realizados pelo operador a cada início de turno de trabalho e afastamento prolongado da máquina. ANEXO II CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA CAPACITAÇÃO. Este anexo apresenta o conteúdo programático de dois tipos de capacitação: 1. Capacitação para a operação segura de máquinas. Objetivo: permitir habilitação adequada do operador para trabalho seguro Inclui etapas teórica e prática. 2. Capacitação de operadores de máquinas automotrizes ou autopropelidas Inclui etapas teórica eprática. Além do conteúdo programático mínimo do item anterior, esta capacitação possui também um conteúdo específico para estes operadores, que abrange inclusive legislação de trânsito. ANEXO III MEIOS DE ACESSO PERMANENTES Este anexo apresenta como deve ser feita a escolha do meio de acesso (rampa ou escada) e do seu tipo, de acordo com a inclinação entre os níveis a serem alcançados. Vejam a figura a seguir: CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 37 Este anexo apresenta também detalhes do sistema de proteção contra quedas em plataforma. ANEXO IV GLOSSÁRIO A seguir as definições que considero mais importantes do Glossário: Dispositivo de comando bimanual: dispositivo que exige, ao menos, a atuação simultânea pela utilização das duas mãos, com o objetivo de iniciar e manter, enquanto existir uma condição de perigo, qualquer operação da máquina, propiciando uma medida de proteção apenas para a pessoa que o atua. Dispositivo de intertravamento: chave de segurança mecânica, eletromecânica, magnética ou óptica projetada para este fim e sensor indutivo de segurança, que atuam enviando um sinal para a fonte de alimentação do perigo e interrompendo o movimento de perigo toda a vez que a proteção for retirada ou aberta. Dispositivo limitador: dispositivo que impede que uma máquina ou elemento de uma máquina ultrapasse um dado limite, por exemplo, limite no espaço, limite de pressão etc. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 38 Distância de segurança: distância que protege as pessoas do alcance das zonas de perigo, sob condições específicas para diferentes situações de acesso. Engate mecânico por chaveta ou similar: tipo de acoplamento que, uma vez colocado em funcionamento ou ativado, não pode ser desengatado até que o martelo tenha realizado um ciclo completo. O conceito inclui ainda certos tipos de acoplamento que somente podem ser desengatados em certas posições do ciclo de funcionamento. Prensas com esse tipo de acoplamento são extremamente perigosas, e sua fabricação é proibida. Falha segura: o princípio de falha segura requer que um sistema entre em estado seguro, quando ocorrer falha de um componente relevante à segurança. A principal pré-condição para a aplicação desse princípio é a existência de um estado seguro em que o sistema pode ser projetado para entrar nesse estado quando ocorrerem falhas. O exemplo típico é o sistema de proteção de trens (estado seguro = trem parado). Um sistema pode não ter um estado seguro como, por exemplo, um avião. Nesse caso, deve ser usado o princípio de vida segura, que requer a aplicação de redundância e de componentes de alta confiabilidade para se ter a certeza de que o sistema sempre funcione. Intertravamento com bloqueio: proteção associada a um dispositivo de intertravamento com dispositivo de bloqueio, de tal forma que: - as funções perigosas cobertas pela proteção não possam operar enquanto a máquina não estiver fechada e bloqueada; - a proteção permanece bloqueada na posição fechada até que tenha desaparecido o risco de acidente devido às funções perigosas da máquina; e - quando a proteção estiver bloqueada na posição fechada, as funções perigosas da máquina possam operar, mas o fechamento e o bloqueio da proteção não iniciem por si próprios a operação dessas funções. Geralmente apresenta-se sob a forma de chave de segurança eletromecânica de duas partes: corpo e atuador - lingüeta. Zona perigosa: Qualquer zona dentro ou ao redor de uma máquina ou equipamento, onde uma pessoa possa ficar exposta a risco de lesão ou dano à saúde. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 39 ANEXO V MOTOSSERRAS 1. Dispositivos de segurança obrigatórios para motosserras (e também para motopodas e similares, no que couber): a) freio manual ou automático de corrente; b) pino pega-corrente; c) protetor da mão direita; d) protetor da mão esquerda; e e) trava de segurança do acelerador. 2. Informações obrigatórias dos catálogos e manuais de instruções (fornecidas por fabricantes e importadores): • os níveis de ruído e vibração • a metodologia utilizada para a referida aferição. 3. Manual de instruções deve conter também: a) riscos relativos à segurança e a saúde durante o seu manuseio; b) instruções de segurança no trabalho com o equipamento, de acordo com o previsto nas Recomendações Práticas da Organização Internacional do Trabalho – OIT; c) especificações de ruído e vibração; e d) advertências sobre o uso inadequado. 4. Treinamento e material didático para usuários: Deve ser disponibilizado pelos fabricantes e importadores de motosserras e similares, por meio de seus revendedores Conteúdo: conforme conteúdo programático relativo à utilização constante no manual de instruções. Os treinamentos devem ser promovidos pelos empregadores a todos os operadores de motosserra e similares Objetivo: utilização segura da máquina Carga horária mínima: oito horas e conforme conteúdo CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 40 Certificados de garantia: devem ter campo específico, a ser assinado pelo consumidor, confirmando a disponibilidade do treinamento ou responsabilizando-se pelo treinamento dos trabalhadores que utilizarão a máquina. Sinalização de advertência: • Obrigatória para todos os modelos de motosserra e similares • Indelével e resistente • Local de fácil leitura e visualização • Deve conter a seguinte informação: o uso inadequado pode provocar acidentes graves e danos à saúde. É proibido o uso de motosserras e similares à combustão interna em lugares fechados ou insuficientemente ventilados. ANEXO VI MÁQUINAS PARA PANIFICAÇAO E CONFEITARIA Este anexo trata das seguintes máquinas: • Amassadeiras • Batedeiras • Cilindros • Modeladoras • Laminadoras • Fatiadoras para pães • Moinho para farinha de rosca Amassadeiras • Função: obter mistura homogênea para massas alimentícias • Componentes básicos: estrutura, acionamento, batedor, bacia e proteções • Funcionamento: � O sistema de acionamento transmite potência para o batedor que realiza movimento de rotação sem movimento de translação, fazendo-o girar e misturar os ingredientes da massa � O sistema de acionamento pode transmitir potência para o batedor e a bacia simultaneamente, mantendo ambos em movimento de rotação (em certos casos a bacia gira pela ação mecânica do batedor sobre a massa) CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 41 • Zona do batedor: � O acesso à zona do perigosa do batedor deve ser impedido por meio de proteção móvel intertravada • Zona da bacia: � O acesso à zona perigosa da bacia deve ser impedido por meio de proteções fixas ou proteções móveis intertratavadas • O acesso à zona do batedor e à zona da bacia só deve ser possível quando o movimento do batedor e da bacia tenham cessado completamente Batedeiras • Função: obter mistura homogênea para massas ou cremes, de consistência média ou leve • Componentes básicos: estrutura, acionamento, batedores intercambiáveis (de diversas geometrias), bacia e proteções • Funcionamento: � O motor (sistema de acionamento) transmite potência para o batedor fazendo-o girar e misturar os ingredientes para produção da massa, mantendo a bacia fixa. Durante a operação, o batedor realiza movimento derotação sobre seu eixo, podendo também ter movimento de translação circular, denominado planetário, enquanto a bacia permanece fixa � O sistema de acionamento pode transmitir potência para o batedor e a bacia simultaneamente, mantendo ambos em movimento de rotação (em certos casos a bacia gira pela ação mecânica do batedor sobre a massa) • Zona do batedor: � O acesso à zona do perigosa do batedor deve ser impedido por meio de proteção móvel intertravada • Zona da bacia: � O acesso à zona perigosa da bacia deve ser impedido por meio de proteções fixas ou proteções móveis intertravadas • O acesso à zona do batedor e à zona da bacia só deve ser possível quando o movimento do batedor e da bacia tenham cessado completamente CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 42 Cilindro de panificação • Máquina de uso não doméstico, independente da capacidade, comprimento e diâmetro dos rolos cilíndricos, concebido para sovar a massa de fazer pães. • Consiste principalmente de dois cilindros paralelos tracionados que giram em sentido de rotação inversa, mesa baixa, prancha de extensão traseira, motor e polias. • Os conceitos e definições empregados na norma levam em conta a atual tecnologia empregada no segmento, ou seja, alimentação manual (colocação da massa) • Para cilindros dotados de esteira que conduz a massa para a zona de cilindragem, as definições e proteções necessárias são as mesmas das modeladoras de pães, entendendo-se que o acesso a zona perigosa dos rolos, previsto no subitem 5.2.1.2(do Anexo) deve ser isento de movimento de inércia por meio de sistema mecânico de frenagem: isto significa que no momento no momento de parada não deverá haver movimento residual até a parada definitiva dos cilindros, pois o sistema de frenagem deverá ser responsável pela para imediata. Vejam o próximo item: • O acesso a zona de trabalho entre o rolete obstrutivo e o cilindro tracionado superior - chapa de fechamento do vão entre cilindros - somente deve ser possível quando o movimento do cilindro tracionado superior tenha cessado totalmente por meio de sistema mecânico de frenagem, que garanta a parada imediata quando aberta a proteção móvel intertravada, ou acionado o dispositivo de parada de emergência. Modeladora: • Máquina concebida para uso na indústria alimentícia, para modelar massa para pães por passagem entre rolos rotativos, que achatam a porção de massa a ser modelada. A porção de massa achatada e enrolada pela passagem entre duas superfícies, que podem ser duas correias transportadoras ou uma correia transportadora e uma placa fixa e, por fim, é alongada pela passagem entre correias transportadoras. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 43 • Zona perigosa dos rolos: região na qual o movimento dos rolos oferece risco de aprisionamento ou esmagamento ao trabalhador. • O acesso a zona perigosa dos rolos, bem como aos elementos de transmissão das correias transportadoras, deve ser impedido por todos os lados por meio de proteções exceto a entrada e saída da massa, em que se devem respeitar as distâncias de segurança, de modo a impedir que as mãos e dedos dos trabalhadores alcancem as zonas de perigo • O acesso à zona perigosa dos rolos somente deve ser possível quando seus movimentos tenham cessado totalmente. • Quando a máquina não possuir sistema de frenagem, deve ser atendido ao disposto no item 12.44, alinea “b”, desta Norma (que trata do intertravamento com bloqueio) ANEXO VII MÁQUINAS PARA AÇOUGUE E MERCEARIA Serra Fita • Máquina utilizada em açougue para corte de carnes, principalmente com osso. • É constituída por duas polias que guiam a fita serrilhada, sendo que o movimento da polia inferior e tracionado. É operada por um único trabalhador localizado em frente à máquina, deixando as partes laterais e traseiras livres. Há constante exposição do operador à zona de corte ao manipular a peça de carne a ser cortada. • Proteções: vejam a figura a seguir • As mesas de corte das máquinas fabricadas a partir da vigência desta Norma devem possuir uma parte mvel para facilitar o deslocamento da carne. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 44 ANEXO VIII PRENSAS E SIMILARES 1 - Prensas são máquinas utilizadas na conformação e corte de materiais diversos, nas quais o movimento do martelo (que faz a punção) é proveniente de um sistema hidráulico ou pneumático - ou de um sistema mecânico, em que o movimento rotativo se transforma em linear por meio de sistemas de bielas, manivelas, conjunto de alavancas ou fusos. 2 - As prensas são divididas em: � mecânicas excêntricas de engate por chaveta ou acoplamento equivalente; � mecânicas excêntricas com freio ou embreagem; � de fricção com acionamento por fuso; � servoacionadas; � hidráulicas; � pneumáticas; � hidropneumáticas; e � outros tipos CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 45 3 - Os sistemas de segurança nas zonas de prensagem ou trabalho aceitáveis são: � enclausuramento da zona de prensagem, com frestas ou passagens que não permitem o ingresso dos dedos e mãos � nas zonas de perigo, conforme item A, do Anexo I, e podem ser constituídos de proteções fixas ou móveis dotadas de intertravamento � ferramenta fechada, que significa o enclausuramento do par de ferramentas, com frestas ou passagens que não permitem o ingresso dos dedos e mãos nas zonas de perigo � cortina de luz com redundância e autoteste, monitorada por interface de segurança, adequadamente dimensionada e instalada, conjugada com comando bimanual, atendidas as disposições ANEXO IX INJETORA DE MATERIAIS PLÁSTICOS 1 - Máquina utilizada para a fabricação descontínua de produtos moldados, por meio de injeção de material no molde, que contém uma ou mais cavidades em que o produto é formado, consistindo essencialmente na unidade de fechamento - área do molde e mecanismo de fechamento, unidade de injeção e sistemas de acionamento e controle 2 - O acesso à área do molde onde o ciclo e comandado, ou frontal, deve ser impedido por meio de proteções móveis intertravadas - portas, dotadas de duas chaves de segurança eletromecânicas monitoradas por interface de segurança. 3 - Deve existir proteção na área de descarga de peças, de modo a impedir que segmentos corporais alcancem as zonas de perigo 4 - As proteções móveis devem ser projetadas de modo que não seja possível a permanência de uma pessoa entre elas e a área do molde. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 46 ANEXO X MÁQUINAS PARA FABRICAÇÃO DE CALÇADOS E AFINS 1 - Balancim de braço móvel manual - balancim jacaré: máquina destinada ao corte de couro e materiais similares, operada por um trabalhador, dotada de uma superfície de corte não móvel correspondente a área útil total disponível e de um braço que contem a superfície de impacto móvel, ou seja, base prensora, que e capaz de se deslocar em um movimento de arco horizontal sobre a superfície de corte. 2 - Balancim tipo ponte manual - balancim ponte: maquina destinada ao corte de couro e materiais similares, operada por um trabalhador, na qual a superfície de impacto fica conectada ou presa a ponte que se desloca horizontal e verticalmente sobre uma superfície de corte não móvel.ANEXO XI MÁQUINAS E IMPLEMENTOS PARA USO AGRÍCOLA E FLORESTAL 1 - Este anexo se aplica às máquinas estacionárias ou não e implementos para uso agrícola e florestal, e ainda a máquinas e equipamentos de armazenagem e secagem e seus transportadores, tais como silos e secadores. 2 - As proteções, dispositivos e sistemas de segurança previstos neste Anexo devem integrar as máquinas desde a sua fabricação, não podendo ser considerados itens opcionais para quaisquer fins. 3 - Os componentes funcionais das áreas de processo e trabalho das máquinas autopropelidas e implementos, que necessitem ficar expostos para correta operação, devem ser protegidos adequadamente ate a extensao máxima possível de forma a permitir a funcionalidade operacional a que se destinam, atendendo as normas técnicas vigentes e as exceções constantes do Quadro II do Anexo XI. ANEXO XII EQUIPAMENTOS DE GUINDAR PARA ELEVAÇÃO DE PESSOAS E REALIZAÇÃO DE TRABALHO EM ALTURA Este anexo apresenta os requisitos de proteção e dispositivos de segurança dos equipamentos de guindar do tipo Cesta Aérea, Cesto Acoplado e Cesto Suspenso. Pessoal acho que vale a pena conhecermos a definição de cada um destes equipamentos: CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 47 CESTA AÉREA: Equipamento veicular destinado à elevação de pessoas para execução de trabalho em altura, dotado de braço móvel, articulado, telescópico ou misto, com caçamba ou plataforma, com ou sem isolamento elétrico, podendo, desde que projetado para este fim, também elevar material por meio de guincho e de lança complementar, respeitadas as especificações do fabricante. CESTO ACOPLADO: Caçamba ou plataforma acoplada a um guindaste veicular para elevação de pessoas e execução de trabalho em altura, com ou sem isolamento elétrico, podendo também elevar material de apoio indispensável para realização do serviço. CESTO SUSPENSO: Conjunto formado pelo sistema de suspensão e a caçamba ou plataforma suspensa por equipamento de guindar que atenda aos requisitos de segurança deste anexo, para utilização em trabalhos em altura. O cesto suspenso deve ser utilizado somente nas atividades onde tecnicamente for inviável o uso de Plataforma de trabalho aéreo - PTA, cesta aérea ou cesto acoplado, e em que não haja possibilidade de contato ou proximidade com redes energizadas ou com possibilidade de energização, poderá ser utilizado cesto suspenso içado por equipamento de guindar. CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 48 LISTA DE EXERCÍCIOS QUESTÃO 1 – AFT/MTE/ESAF/2006 - ALTERADA Assinale a opção que completa, de forma incorreta, a proposição: As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivos de partida, acionamento e parada projetados, selecionados e instalados de modo que, EXCETO : A) Não possam ser burlados B) Não se localize na zona perigosa da máquina ou do equipamento. C) Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador. D) Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador, ou de qualquer outra forma acidental. E) Não acarrete riscos adicionais, salvo as exceções previstas no PPRA. QUESTÃO 2 – EXERCÍCIO PROPOSTO A NR12 estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes no trabalho em máquinas e equipamentos, abrangendo as seguintes fases: A) fabricação, operação e manutenção, não incluindo atividades de projeto B) projeto, utilização, fabricação, importação, comercialização, não incluindo atividades de exposição e nem cessão a qualquer título C) projeto, utilização, fabricação, importação, comercialização e cessão a qualquer título, não incluindo atividades de exposição D) projeto, utilização, fabricação, não incluindo as atividades de importação e comercialização E) projeto, utilização, fabricação, importação, comercialização e exposição e cessão a qualquer título CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 49 QUESTÃO 3 – EXERCÍCIO PROPOSTO De acordo com a nova redação da NR12, a fase de UTILIZAÇÃO contempla a realização de diversas atividades. Analise as atividades apresentadas na lista abaixo e em seguida marque a opção que contém aquelas abrangidas por esta fase: 1 – Construção 2 – Projeto 3 - Transporte 4 – Montagem 5 – Instalação 6 – Ajustes 7 – Operação 8 – Limpeza 9 – Manutenção 10 – Inspeção 11 – Desativação 12 – Desmonte 13 – Comercialização A) 1-2-4-5-6-7-8-9-10 B) 1-3-6-7-8-9-10-13 C) 2-4-6-8-9-10-11-12-13 D) 1-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12 E) 1-2-3-4-6-7-8-9-10-11-12-13 QUESTÃO 4 – EXERCÍCIO PROPOSTO Analise as assertivas a seguir e em seguida marque a opção correta, nos termos do disposto na NR12: I - As disposições desta norma referem-se somente a máquinas e equipamentos novos, e devem ser observadas a partir da sua data de vigência II - O empregador deve adotar medidas apropriadas sempre que houver pessoas com deficiência envolvidas direta ou indiretamente no trabalho III – A concepção de máquinas deve atender ao princípio da falha segura. A) V-V-F B) V-V-V C) V-F-V D) F-V-V E) F-F-F CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 50 QUESTÃO 5 - TEC SEG/PREF PONTA GROSSA/FAUEL/2010 Segundo a NR-12, as vias principais de circulação, no interior dos locais de trabalho, e as que conduzem às saídas devem ter largura mínima de: A) 0,80m (oitenta centímetros) B) 1,00m (um metro) C) 1,20m (um metro e vinte centímetros) D) 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) QUESTÃO 6 – EXERCÍCIO PROPOSTO Analise as assertivas abaixo, em seguida marque a opção correta, nos termos da NR12: I - Nas máquinas móveis que possuem rodízios, pelo menos um deles deve possuir travas II - As máquinas, as áreas de circulação, os postos de trabalho e quaisquer outros locais em que possa haver trabalhadores devem ficar posicionados de modo ocorra transporte e movimentação aérea de materiais sobre os trabalhadores somente durante o dia III - As máquinas estacionárias devem possuir medidas preventivas quanto à sua estabilidade, de modo que basculem ou não se desloquem intempestivamente por vibrações, choques, forças externas previsíveis, forças dinâmicas internas ou qualquer outro motivo acidental. A) F-F-F B) F-F-V C) F-V-F D) V-F-F E) V-V-V QUESTÃO 7 – EXERCÍCIO PROPOSTO De acordo com a NR12, os quadros de energia das máquinas e equipamentos devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança, exceto: A) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e ferramentas; B) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de acesso por pessoas não autorizadas; CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO PROFESSORA: MARA QUEIROGA CAMISASSA Prof. Mara Queiroga Camisassa www.pontodosconcursos.com.br 51 C) possuir porta de acesso, mantida permanentemente aberta D) possuir proteção e identificação dos circuitos E) atender ao grau de proteção adequado em função do ambiente de uso QUESTÃO 8 - ENG SEG/PREF. FLORIANOPOLIS/FEPESE/2007 Assinale a alternativa correta: O acionamento e o desligamento simultâneo, por um único comando, de um conjunto de máquinas ou de máquina de grande dimensão, devem ser: A) Evitado pelo operador. B) Controlado pelo operador. C) Precedido de sinal de alarme. D) Proibido pela autoridade competente. E) Autorizado pela autoridade competente. QUESTÃO 9 – EXERCÍCIO PROPOSTO Analise as assertivas
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