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MANUAL DE ATIVIDADES FORMATIVAS Este documento des�na-se a compilar informações necessárias ao desenvolvimento da A�vidade Forma�va que você realizará. Assim, neste documento abordaremos os seguintes assuntos: 1. Apresentação 2. O que é a A�vidade Forma�va 3. Obje�vos da A�vidade Forma�va 4. Desenvolvimento da A�vidade Forma�va 5. A�vidades da disciplina de A�vidade Forma�va Esperamos que seja proveitoso e elucide algumas dúvidas que você possa ter quanto à A�vidade Forma�va e torne este momento bastante proveitoso!! Apresentação Prezado(a) Estudante Vamos tratar sobre o Projeto de Intervenção), uma forma bastante interessante de aproximar você nosso estudante da realidade da comunidade em que vive. Essa proximidade e conhecimento possibilita que você estudante tenha uma a�tude proa�va na comunidade a qual pertence, auxiliando e transformando realidades, aplicando os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso de acordo com o contexto econômico e socioambiental de sua região. Com isso, você tem a oportunidade de trabalhar conhecimentos previamente construídos em sua própria trajetória. Todos os estudantes que estão regularmente matriculados no curso de Pedagogia devem realizar o Projeto de Intervenção, pois este faz parte do conjunto de componentes curriculares do curso. Nesse momento você pode estar se ques�onando sobre o modo de realizar a a�vidade, quais os obje�vos e finalidades a serem atendidos, quais documentos devem ser u�lizados. Todas essas questões passamos a vivenciar juntos a par�r de agora. Vamos lá? O que é a A�vidade Forma�va Do que se trata a A�vidade Forma�va? A a�vidade Forma�va é na verdade um componente curricular, previsto no Projeto Pedagógico do Curso, com carga horária de 50h que busca, de acordo com a ementa, o estudo das seguintes temá�cas: ATIVIDADE FORMATIVA I A prá�ca de ensino e a formação do professor. A indissociabilidade prá�ca-teoria-prá�ca da ação docente. Os diferentes espaços de formação. Condicionantes das prá�cas docentes nas escolas de ensino fundamental e médio. A inves�gação do co�diano escolar e a construção de alterna�vas pedagógicas. ATIVIDADE FORMATIVA II Abordagem do processo ensino aprendizagem, tendo como enfoque as disciplinas estudadas no período. Experiência orientada e compar�lhada usando a didá�ca para o desenvolvimento das a�vidades lúdicas no espaço escolar a par�r da elaboração do estudo e discussões sobre o currículo e sua importância para professor. Elaboração do currículo e do Planejamento. ATIVIDADE FORMATIVA III Prá�cas de ensino e aprendizagem. As diretrizes nacionais curriculares para a Educação Básica, a Educação Infan�l e o Ensino fundamental de 9 anos. Noções fundamentais de planejamento das aulas. A avaliação da aprendizagem. Noções fundamentais para elaboração de projetos na escola. ATIVIDADE FORMATIVA IV Abordagem do processo ensino aprendizagem, tendo como enfoque as disciplinas estudadas no período. Experiência orientada e compar�lhada usando os conteúdos de Arte, Educação e Música. O Lúdico na sala de aula como estratégia de ensino e desenvolvimento de acuidades. O desenvolvimento de comportamento cidadão com enfoque na natureza e na preservação do meio ambiente como um todo. Como se dá a aquisição da leitura e escrita no processo de alfabe�zação e letramento. ATIVIDADE FORMATIVA V Abordagem do processo ensino aprendizagem, tendo como enfoque as disciplinas estudadas no período. Experiência orientada e compar�lhada usando os conteúdos de Alfabe�zação e Letramento. As metodologias para o ensino da Língua Portuguesa. Desenvolvendo Curriculo e Planejamento u�lizando a transversalidade. ATIVIDADE FORMATIVA VI Abordagem do processo ensino aprendizagem, tendo como enfoque as disciplinas estudadas no período. Experiência orientada e compar�lhada usando as metodologias para o ensino da Matemá�ca, Geografia e História. Aplicando os processos de avaliação da aprendizagem e os recursos tecnológicos educacionais. ATIVIDADE FORMATIVA VII Abordagem do processo ensino aprendizagem, tendo como enfoque as disciplinas estudadas no período. Experiência orientada e compar�lhada dos trabalhos com o Ensino Médio. Reconhecimento de a�vidades de Gestão Educacional. ATIVIDADE FORMATIVA VIII Abordagem do processo ensino aprendizagem, tendo como enfoque as disciplinas estudadas no período. Experiência orientada e compar�lhada a par�r dos elementos que Elementos que compõem as atribuições do diretor escolar. As a�vidades administra�vas. A complexidades da prá�ca de liderança no ambiente de trabalho. A Gestão de Equipes no trabalho. Papéis e funções do supervisor educacional. Prá�cas e técnicas da supervisão educacional. A A�vidade Forma�va é um componente curricular desenvolvido para que os estudantes realizem prá�cas interdisciplinares na construção do pensamento técnico crí�co e a capacidade de intervir em situações que o estudante vivenciará ao longo da vida e no ambiente de trabalho. Busca-se e proporcionar ao estudante uma visão prá�ca e real da profissão em sua região e em sua comunidade, de modo a contextualizar todo o conhecimento adquirido na trajetória do curso. Durante todo o percurso do processo de ensino e aprendizagem, os estudantes e tutores trabalharão de modo integrado, promovendo esta contextualização por meio de estudos de caso que realizem a ligação necessária entre conhecimentos e prá�cas. Assim, você terá a oportunidade de trabalhar os conhecimentos, outrora construídos em sua própria trajetória de vida, com os novos conteúdos técnicos trazidos no curso e se posicionar frente a estas novas experiências, em busca de soluções para sua própria comunidade. De modo prá�co como isso se dará? O Projeto de Intervenção será desenvolvido por intervenções em ambientes escolares em atenção ao conteúdo ministrado na disciplina de A�vidade Forma�va veiculada no período em que o estudante se encontra no curso. Obje�vos da A�vidade Forma�va Proporcionar ao estudante o contato aprofundado com as realidades de sua profissão num contexto local, visando uma formação integral e completa do ser humano. Também queremos que nossos estudantes tenham o espaço propício para desenvolver a reflexão crí�ca, a autonomia e responsabilidade social. Desenvolvimento da A�vidade Forma�va A A�vidade Forma�va terá como base a realização de 2 a�vidades, a saber: 1- Realizar plano de aula ou projeto de intervenção, conforme a disciplina veiculada na A�vidade Forma�va que o estudante esteja cursando; 2- Realizar a�vidade interven�va por meio de ação educa�va em sala de aula ou ambiente escolar, conforme a proposta da disciplina de A�vidade Interven�va que o estudante esteja cursando. Ao fim da a�vidade de intervenção o estudante encaminhará ao tutor do curso o Plano de Aula e Relatório das a�vidades realizadas, que passarão por avaliação do tutor do curso, de modo que os estudante deverá obter nota mínima de 7,0 pontos para que seja aprovado no componente curricular. Caso o estudante não seja aprovado, será oportunizado ao mesmo a adequação necessária de suas a�vidades. Desse modo, o desenvolvimento da a�vidade não contemplará a realização provas, mas a realização da a�vidade, com a confecção de plano de aula/ projeto de intervenção e relatório de a�vidades. O Plano de Aula/ projeto de Intervenção terá valor de 4,0 pontos e o relatório de a�vidades terá valor de 6,0 pontos. É importante que ao idealizar a a�vidade o estudante pense sobre a metodologia de desenvolvimento e sua viabilidade. Ques�one-se: Como organizarei? Quantas pessoas serão envolvidas? Qual o cronograma? Existem custos? Todos esses ques�onamentos, dentre outros nortearão a escolha da a�vidade e a possibilidade de realizá-la. A�vidades do projeto de IntervençãoPlano de Aula ou Projeto de Intervenção O plano de aula e o projeto de intervenção são a�vidades de natureza preparatória, ou seja, são realizadas em momento anterior ao da realização da a�vidade interven�va. São essas a�vidades que embasarão e indicarão o caminho a ser percorrido por você na a�vidade interven�va. É um momento de preparação e planejamento da a�vidade interven�va e que necessariamente deverá guardar ín�ma relação com o relatório de a�vidade de intervenção. O plano de aula e/ou projeto de intervenção deve ser realizado individualmente e será avaliado com nota de 0 a 4,0 pontos. É importante lembrar que o plano de aula é voltado para a realização de a�vidade interven�va em sala de aula. Já o projeto de intervenção será voltado para a�vidades realizadas junto a gestão escolar. ATENÇÃO! O Plano de Aula e/ou Projeto de Intervenção terá que ser aprovado pelo tutor do curso para que se possa colocar em marcha a a�vidade de intervenção. Ação de Intervenção A ação educa�va como forma de intervenção é uma parte muito especial do componente curricular. Isso porque ele pressupõe uma par�cipação modificadora da realidade, que possa contribuir de modo responsável para a comunidade na qual o estudante está inserido, com o desenvolvimento de a�vidades em espaços voltados para a educação. O importante é que essa ação retorne em novas proposições que possam trazer melhorias não apenas no ambiente escolar, mas também para a comunidade em geral. Com isso, a ação educa�va, pode contribuir posi�vamente na vida de profissionais docentes, produzindo alterações na realidade em que estes estão inseridos. A a�vidade educa�va será precedida de um plano de aula e/ou projeto de intervenção que deve ser aprovado pelo tutor do curso ou coordenador do NEaD – Núcleo de Educação a Distância da Faculdade Santa Cruz. Após a realização da a�vidade o estudante confeccionará um relatório, detalhando as ações tomadas. É importante que este relatório seja confeccionado também com fotos, pois estas atestarão que realmente a a�vidade foi realizada. A Ação Interven�va deve ser realizada individualmente, bem como seu relatório, que deverá ser assinado pelo responsável Pedagógico ou Gestor do ambiente escolar visitado. O relatório, como produto final da a�vidade, será avaliado pelo tutor do curso com nota de 0 a 6,0 pontos Orientando para a Ação Interven�va Como escolher o que fazer? O que fazer? Onde fazer? Um modo interessante de você se preparar para a a�vidade de intervenção é propondo pensar as realidades do ambiente escolar a par�r da Metodologia do Arco de Maguerez. Essa metodologia busca a construção de conhecimentos baseados no pensamento crí�co e cria�vo de estudantes e na experiência de vida e conhecimentos profissionais. Com essa metodologia, busca-se a construção do conhecimento pela resolução de problemas par�ndo sempre da observação de necessidades reais. Essa metodologia é desenvolvida em 5 etapas, a par�r de uma realidade considerada: 1- Observação da realidade na empresa visitada 2- Pontos-chave (escolha do problema a ser resolvido) 3- Teorização em referenciais bibliográficos 4- Hipóteses de solução 5- Aplicação à realidade (ação educa�va) Para um exemplo da u�lização do Arco de Maguerez com estudantes, acesse o seguinte ar�go A UTILIZAÇÃO DE METODOLOGIAS ATIVAS EM DIFERENTES CONTEXTOS DE ENSINO: A REALIDADE PROBLEMATIZADA PELO ARCO DE MAGUEREZ disponível em: h�ps://eventos.set.edu.br/index.php/enfope/ar�cle/view/8786/3764 1 1 O estudante, ao visitar a escola em que pretende realizar uma intervenção, terá a proposição de solucionar um problema, uma circunstância da realidade do profissional da área que merece atenção, seja por ela prejudicar o desenvolvimento das a�vidades do trabalhador, seja por trazer prejuízos à comunidade. Diante desse problema o estudante o analisará a par�r do arco de Maguerez. Esse contexto seria a realidade a ser subme�da ao Arco de Maguerez. 1- Observação da realidade Esse seria o momento de avaliação da realidade na busca de circunstâncias em que o estudante poderá intervir para alterar de modo posi�vo as realidades regionais, a situação que é apresentada a ele acerca da condução das a�vidades do profissional da área do curso que realiza. É feito um registro de todas as informações sobre o contexto do local visitado. Estes registros têm por obje�vo ajudar estudante realizar um diagnós�co situacional do local visitado. Podem ser introduzidas pequenas a�vidades para que se possa conhecer melhor essa realidade, como entrevistas ou mesmo prá�cas de observação, revezando períodos ou turnos, bem como podem ser atreladas outras informações que possam ser importantes para as inferências dos estudantes, como dados esta�s�cos por exemplo. A avaliação da realidade em conjunto com os conteúdos das disciplinas passa a estabelecer conexões que possibilitam a visualização do problema. 2- Pontos-chave Nesse momento os estudantes definirão os tópicos mais importantes na situação que lhes é apresentada. É uma etapa em que se busca a verificação e iden�ficação de circunstâncias que precisam de um melhor entendimento ou compreensão. Também é o momento de delimitação da realidade que será tratada, pois algumas circunstâncias podem parecer um problema, mas não são o cerne da questão a ser tratada. Bem como podem ser afastadas variáveis que não contribuem para os estudos. Ou seja, é o momento de escolha do problema que se pretende estudar e intervir para solucioná-lo. Essa reflexão auxiliará na busca de soluções ao problema analisado pelos estudantes. Transportando essa circunstância para nosso exemplo inicial, ao determinar os pontos-chave os estudantes teriam como questões significa�vas para análise o fato de os colaboradores não u�lizarem o equipamento de proteção, ainda que estes estejam disponíveis para u�lização e, eventualmente, os índices de acidentes e problemas de saúde em razão da ausência de u�lização do equipamento de proteção, o obje�vo do colaborador é atuar com os mínimos riscos a sua saúde e sujeição a acidentes de trabalho. 3- Teorização Com a fase de teorização o estudante passará a verificação das previsões teóricas sobre o problema que é apresentado, os estudantes passam a buscar o embasamento teórico e a uma percepção maior do problema posto aos mesmos. O estabelecimento de uma relação entre teoria e prá�ca propicia aos estudantes propicia aos estudantes rever conceitos, e estabelecer uma visão crí�ca a respeito do assunto. 4- Hipóteses de solução FONTE: https://cdn.pixabay.com/photo/2017/02/13/08/54/brain-2062055__340.jpg Após realizar as conexões entre a realidade e a teoria o estudante estará apto a estabelecer um conjunto de possíveis soluções para a situação apresentada, bem como estabelecer a viabilidade de cada uma dessas possíveis soluções na realidade estudada. 5- Aplicação à realidade A par�r desse momento o estudante passa a refle�r sobre a aplicação das soluções propostas. Pela teorização do Arco de Maguerez seria o momento de aplicação das hipóteses e verificação da viabilidade das mesmas na solução do problema. Muitos dos nossos estudantes podem ter um interesse aguçado pela pesquisa cien�fica. Essa seria uma oportunidade excepcional para, por exemplo, realizar estudos de caso ou mesmo de relatos de a�vidades. Como encaminhar os relatórios da Ação Interven�va Realizadas as a�vidades os estudantes deverão encaminhar todo o material por e-mail: patricia.menezes@santacruz.br Coordenação do NEaD https://cdn.pixabay.com/photo/2017/02/13/08/54/brain-2062055__340.jpg Página 1 Página 2 Página 3 Página 4 Página 5 Página 6 Página 7
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