Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Contexto histórico Sigmund Freud era um médico. Em 1885, em Paris, ele teve contato com Jean-Martin Charcot, também médico, que fazia exibições públicas de tratamento de uma doença: a histeria. Na época, a histeria era uma doença misteriosa que acometia as mulheres, e os médicos tentavam curá-la fazendo intervenções violentas e invasivas no útero ou em outros órgãos. Nesse contexto, Charcot defendia que a cura não estava nesse tipo de “tratamento”. Freud ficou admirado com as demonstrações de Charcot, e passou a estudar a histeria. Ao mesmo tempo, foi influenciado por Hippolyte Bernheim que utilizava técnicas de hipnose. Com o tempo, Freud desenvolveu métodos sem o uso da hipnose, mas pautado na fala e na escuta. Assim, Freud formulou uma teoria e um método de análise: a psicanálise. Com ela, foram sistematizadas as ideias sobre o inconsciente, além de conceitos como o recalcamento. Depois da histeria, o autor ainda produziu interpretações sobre o sonho e a sexualidade infantil, gerando Freud: o pai da psicanálise Sigmund Schlomo Freud foi médico e criador da teoria psicanalítica. Nasceu em 6 de maio de 1856 na atual Príbor, na República Tcheca, sendo de família judia. Até hoje, é o representante de uma das maiores teorias psicológicas.Freud foi responsável por formular uma série de conceitos e descobertas, como a ideia do inconsciente. A seguir, confira algumas das obras mais importantes do psicanalista: · Estudos sobre a histeria (1895); · A interpretação dos sonhos (1990); · Sobre a psicopatologia da vida cotidiana (1901); · Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1905); · Cinco lições de psicanálise (1910); · Conferências introdutórias à psicanálise (1917); · O mal-estar na civilização (1930). Principais conceitos A psicanálise é atualmente um campo abrangente de investigação e aplicação. Por isso, é difícil apresentar toda a complexidade de teorias já formuladas até hoje. Entretanto, confira a seguir alguns fundamentos importantes apresentados desde Freud: Id, ego, superego Essa é uma segunda formulação importante de Freud, e de certo modo é uma continuidade da primeira. Conforme o autor, o sujeito é dividido em três instâncias: o id, o ego e o superego. O id é a parte mental responsável pelos prazeres, os instintos e as tensões biológicas no humano. Enquanto isso, o superego se forma no indivíduo tardiamente com as leis, a moral e os papeis sociais. Nesse contexto, o ego é a instância que tenta mediar as exigências do id e do superego, conciliando seus desejos “contraditórios”. Repressão e recalcamento Uma das mais importantes interpretações feitas na análise freudiana foram os modos inconscientes de encobrir o desejo. Conforme o psicanalista, os sintomas apresentados pelo cliente não são um desvio ou degeneração, mas um meio de expressão do sujeito. Assim, sintomas como insônia, queda de cabelo, ou até doenças como a histeria – que era de interesse do Freud –, diziam respeito a coisas que eram difíceis para a pessoa expressar. Assim, o sujeito adota inconscientemente mecanismos de repressão desses desejos. Complexo de Édipo Em termos resumidos, o complexo de Édipo diz respeito a um sentimento que surge desde criança: a sensação de nunca se estar completamente satisfeito, e a fantasia de que o outro está gozando e você está excluído dessa plenitude.No caso da criança, como as suas grandes referências são geralmente os pais, é nessa dinâmica entre as funções materna e paterna que o complexo de Édipo surge. Em exemplos clássicos, o menino rivaliza com o pai pela atenção da mãe. Assim, os conceitos psicanalíticos formam um sistema teórico bastante complexo. Em linhas gerais, e em parte, a psicanálise faz o papel de dar sentido a essas aparentes contradições dos desejos, revelando o que está inconsciente e ajudando a tecer caminhos mais saudáveis ao sujeito. Referências: Site https://www.todoestudo.com.br/sociologia/psicanalise data 17/11/2020 Contexto histórico Sigmund Freud era um médico. Em 1885, em Paris, ele teve contato com Jean - Martin Charcot, também médico, que fazia exibições públicas de tratamento de uma doença: a histeria. Na época, a histeria era uma doença misteriosa que acometia as mulheres, e os médicos tentavam curá - la fazendo intervenções violentas e invasivas no útero ou em outros órgãos. Nesse contexto, Charcot defendia que a cura não estava nesse tipo de “tratamento ”. Freud ficou admirado com as demonstrações de Charcot, e passou a estudar a histeria. Ao mesmo tempo, foi influenciado por Hippolyte Bernheim que utilizava técnicas de hipnose. Com o tempo, Freud desenvolveu métodos sem o uso da hipnose, mas pautado na f ala e na escuta. Assim, Freud formulou uma teoria e um método de análise: a psicanálise. Com ela, foram sistematizadas as ideias sobre o inconsciente, além de conceitos como o recalcamento. Depois da histeria, o autor ainda produziu interpretações sobre o sonho e a sexualidade infantil, gerando Freud: o pai da psicanálise Sigmund Schlomo Freud foi médico e criador da teoria psicanalítica. Nasceu em 6 de maio de 1856 na atual Príbor, na República Tcheca, sendo de família judia. Até hoje, é o representante de uma das maiores teorias psicológicas. Freud foi responsável por for mular uma série de conceitos e descobertas, como a ideia do inconsciente. A seguir, confira algumas das obras mais importantes do psicanalista: Estudos sobre a histeria (1895); A interpretação dos sonhos (1990); Sobre a p sicopatologia da vida cotidiana (1901); Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1905); Cinco lições de psicanálise (1910); Conferências introdutórias à psicanálise (1917); O mal - estar na civilização (1930). Principais conceitos A psicanálise é atualmen te um campo abrangente de investigação e aplicação. Por isso, é difícil apresentar toda a complexidade de teorias já formuladas até hoje. Entretanto, confira a seguir alguns fundamentos importantes apresentados desde Freud: Id, ego, superego Essa é uma seg unda formulação importante de Freud, e de certo modo é uma continuidade da primeira. Conforme o autor, o sujeito é dividido em três instâncias: o id, o ego e o superego. Contexto histórico Sigmund Freud era um médico. Em 1885, em Paris, ele teve contato com Jean-Martin Charcot, também médico, que fazia exibições públicas de tratamento de uma doença: a histeria. Na época, a histeria era uma doença misteriosa que acometia as mulheres, e os médicos tentavam curá-la fazendo intervenções violentas e invasivas no útero ou em outros órgãos. Nesse contexto, Charcot defendia que a cura não estava nesse tipo de “tratamento”. Freud ficou admirado com as demonstrações de Charcot, e passou a estudar a histeria. Ao mesmo tempo, foi influenciado por Hippolyte Bernheim que utilizava técnicas de hipnose. Com o tempo, Freud desenvolveu métodos sem o uso da hipnose, mas pautado na fala e na escuta. Assim, Freud formulou uma teoria e um método de análise: a psicanálise. Com ela, foram sistematizadas as ideias sobre o inconsciente, além de conceitos como o recalcamento. Depois da histeria, o autor ainda produziu interpretações sobre o sonho e a sexualidade infantil, gerando Freud: o pai da psicanálise Sigmund Schlomo Freud foi médico e criador da teoria psicanalítica. Nasceu em 6 de maio de 1856 na atual Príbor, na República Tcheca, sendo de família judia. Até hoje, é o representante de uma das maiores teorias psicológicas.Freud foi responsável por formular uma série de conceitos e descobertas, como a ideia do inconsciente. A seguir, confira algumas das obras mais importantes do psicanalista: Estudos sobre a histeria (1895); A interpretação dos sonhos (1990); Sobre a psicopatologia da vida cotidiana (1901); Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1905); Cinco lições de psicanálise (1910); Conferências introdutórias à psicanálise (1917); O mal-estar na civilização (1930). Principais conceitosA psicanálise é atualmente um campo abrangente de investigação e aplicação. Por isso, é difícil apresentar toda a complexidade de teorias já formuladas até hoje. Entretanto, confira a seguir alguns fundamentos importantes apresentados desde Freud: Id, ego, superego Essa é uma segunda formulação importante de Freud, e de certo modo é uma continuidade da primeira. Conforme o autor, o sujeito é dividido em três instâncias: o id, o ego e o superego.
Compartilhar