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COACHING APROVACAOPGE - SEMANA 03 - PGE SP

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COACHING APROVAÇÃOPGE - PGE SP - TERCEIRA SEMANA 
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SEMANA RODADA DATA DIA TEMAS 
3 
15 18/01/2016 SEGUNDA-FEIRA 
Direito Constitucional 
8. Controle de constitucionalidade: a supremacia da Constituição; vício e 
sanção de inconstitucionalidade; origens e evolução histórica do controle; 
modalidades de controle; efeitos subjetivos e temporais da declaração de 
inconstitucionalidade e de constitucionalidade. 
16 19/01/2016 TERÇA-FEIRA 
Direito Administrativo 
6. Improbidade administrativa. 7. Ato administrativo. 
17 20/01/2016 QUARTA-
FEIRA 
Direito Processual Civil 
8. Processo. Relação jurídica processual. Pressupostos processuais de 
existência, validade e negativos. Atos processuais das partes, do magistrado e 
dos auxiliares da Justiça. Forma, tempo e lugar dos atos processuais. Prazos 
processuais. Preclusão. Nulidades processuais. Comunicação dos atos 
processuais. Formação, suspensão e extinção do processo. 9. Partes. Conceito. 
Capacidade. Ônus. Prerrogativas da Fazenda Pública. Representação 
processual das pessoas jurídicas de direito público. Deveres. Responsabilidade 
por dano processual. Substituição e sucessão das partes. Litisconsórcio. 
Assistência. Intervenção de Terceiros. Espécies. Intervenção anômala da 
Fazenda Pública. Amicus curiae. 10. Despesas, custas e multas processuais. 
Magistrado, Ministério Público, como fiscal da lei e auxiliares da Justiça. 
Responsabilidades. 11. Processo de conhecimento. 
11.1. Procedimento ordinário. Fases. Petição inicial. Citação. Efeitos. Despacho 
inicial. Condutas do réu. Providências preliminares. Julgamento conforme o 
estado do processo. Provas. Teoria geral das provas. Provas em espécie. 
Audiência de instrução e julgamento. Sentença. Tutela específica e meios 
assecuratórios do resultado. 
11.2. Procedimento sumário. 
18 21/01/2016 QUINTA-FEIRA 
Direito Tributário 
7. Crédito tributário. Lançamento e suas modalidades. Revisão do lançamento. 
Suspensão, extinção e exclusão. Garantias e privilégios. Preferências e 
cobrança em falência. Responsabilidade dos sócios em sociedades por quotas 
de responsabilidade limitada. Alienação de bens em fraude à Fazenda Pública. 
19 22/01/2016 SEXTA-FEIRA 
Direito de Pessoal e Previdenciário Público 
5. Provimento. Exercício. Vacância. Contagem de tempo. 6. Direitos e deveres. 
7. Estabilidade e efetividade. 8. Sistema remuneratório. 
20 23/01/2016 SÁBADO 
Direito Financeiro 
3. Classificação das receitas. Alienação de bens. Condições para renúncia de 
receitas. Vinculação de receitas. Fundos especiais de despesa e investimento. 
4. Limitação seletiva de gastos. Transferências voluntárias. Controle do 
endividamento. Operações de crédito. Prestação de garantias. Gestão 
patrimonial. Modalidades de fiscalização. Quadro atual do refinanciamento das 
dívidas de Estados e Municípios perante o governo federal. 
5. Regime jurídico da despesa pública. Despesas de custeio e de capital. 
Execução orçamentária e programação financeira. Contingenciamento de 
dotações. Sistemática de pagamento de precatórios. 
21 24/01/2016 DOMINGO 
DIREITO CIVIL / EMPRESARIAL 
12. Obrigações: 
a) Modalidades: Obrigação de dar coisa certa, de dar coisa incerta, de fazer, de não 
fazer,alternativa, facultativa, divisível e indivisível; 
b) Solidariedade; 
c) Cessão de Crédito; 
d) Cessão dedébito; 
e) Extinção das obrigações: pagamento, pagamento em consignação, pagamento com 
sub-rogação, dação em pagamento, imputação do pagamento, dação em pagamento, 
novação, compensação, confusão, remissão. 
f) Inadimplemento das obrigações; 
g) Mora; 
h) Juros; 
i) Correção monetária; 
j) Cláusula penal; 
k) Arras. 
13. Contratos: 
a) Generalidades e classificação; 
b) Princípios; 
c) Contratos inominados; 
d) Estipulação em favor de terceiro; 
e) Promessa de fato de terceiro; 
f) Vício redibitório; 
g) Evicção; 
h) Extinção; 
i) Contratos nominados: compra e venda, troca ou permuta, contrato estimatório, doação, 
locação de coisas, comodato, mútuo, prestação de serviço, empreitada, depósito, 
mandato,comissão, agência e distribuição, corretagem, transporte, seguro, fiança, 
transação e compromisso; 
j) promessa e compromisso de compra e venda; 
l) Declarações unilaterais de vontade; 
m) Pagamento indevido; 
n) Enriquecimento sem causa. 
 
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SEMANA RODADA DATA DIA TEMAS 
3 15 18/01/2016 SEGUNDA-FEIRA 
Direito Constitucional 
8. Controle de constitucionalidade: a supremacia da 
Constituição; vício e sanção de inconstitucionalidade; 
origens e evolução histórica do controle; modalidades 
de controle; efeitos subjetivos e temporais da 
declaração de inconstitucionalidade e de 
constitucionalidade. 
 
As pessoas não carecem de força, carecem de determinação. 
Victor Hugo 
 
60 Questões selecionadas: 
 
01 - 2015/CESPE/TCU/Procurador 
No que se refere ao mandado de segurança e à reclamação constitucional, assinale a opção correta à luz da jurisprudência do 
STJ e do STF. 
a) Após a notificação, a desistência da ação de mandado de segurança dependerá da anuência da autoridade coatora. 
b) O MP estadual não tem legitimidade ativa para propor ação de mandado de segurança no STJ. 
c) Permite-se a utilização da reclamação constitucional como sucedâneo recursal, de modo excepcional, quando houver 
violação a direito fundamental. 
d) O presidente de tribunal de justiça estadual, ao executar decisão proferida pelo CNJ, é autoridade coatora para fins de 
impetração de ação de mandado de segurança. 
e) Em mandado de segurança, a aplicação da teoria da encampação pressupõe o enfrentamento do mérito da impetração e a 
existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que prestou as informações e a que praticou o ato impugnado. 
 
02 - 2015/VUNESP/TJ-SP/Juiz de direito 
Conforme decidido pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento da Rcl 4345/AC, na declaração de inconstitucionalidade de 
lei em sede de controle difuso, os efeitos da decisão 
a) não podem ter caráter geral em relação aos Tribunais Estaduais, e a Súmula Vinculante 10 (cláusula de reserva de plenário) 
impede a declaração de inconstitucionalidade de lei por órgão fracionário do Tribunal ou pelas Turmas Recursais dos Juizados 
Especiais. 
b) se tiverem reconhecida a sua eficácia geral, a vinculação ao decidido limita-se à parte dispositiva daquela decisão. 
c) podem gerar efeitos gerais, ultra partes, assemelhados a um caráter vinculante. 
d) podem ter efeito geral em relação aos Juízes e Tribunais Estaduais se e quando convertidos em Súmulas Vinculantes. 
 
03 - 2015/VUNESP/TJ-SP/Juiz de direito 
Determinada Câmara Municipal tem a iniciativa de, por meio de emenda à Lei Orgânica Municipal, estabelecer mudança na 
base de cálculo de benefício a servidor municipal e o respectivo pagamento é implementado. No ano seguinte, o novo Prefeito 
ingressa com a ação direta de inconstitucionalidade daquela alteração legislativa, sendo correto decidir (conforme precedente 
do órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo na ADI 2222132-48.2014) que 
a) existe inconstitucionalidade por vício de iniciativa e a decisão judicial tem eficácia ex nunc, aplicando a modulação dos seus 
efeitos e declarando que os valores recebidos pelos servidores são irrepetíveis. 
b) existe inconstitucionalidade por vício de iniciativa e, diante do efeito repristinatório inerente à desconstituição da norma 
inconstitucional, devem ser devolvidos pelos servidores os valores recebidos, mediante compensação nos vencimentos 
futuros. 
c) existe inconstitucionalidade e seus efeitos são ex tunc, sendo que a modulação dos efeitos somente é permitida ao Supremo 
Tribunal Federal, preservando-se apenas pagamentos feitos até a data da decisão judicial. 
d) não existe inconstitucionalidade da modificação legislativa, tendo em vista sua aceitação pelo Prefeito anterior e como 
medida de proteção à segurança jurídicae boa-fé dos servidores. 
 
04 - 2015/FCC/TJ-AL/Juiz de direito 
Em 13 de novembro de 2001, foi publicado o Decreto n° 4.010 que, em seu art. 1° , dispunha: compete ao Ministro de Estado do 
Planejamento, Orçamento e Gestão mandar processar a folha de pagamento dos servidores da Administração Pública Federal 
direta, autárquica e fundacional, após liberação de recursos para o respectivo pagamento, mediante expressa autorização do 
Presidente da República. 
 
Não havendo à época diploma legal que o amparasse, o aludido comando normativo foi objeto da ADI n°2.564-3/DF (DJ de 
06/02/2004). O dispositivo em questão: 
a) incorre em vício de inconstitucionalidade, em virtude de contrariar o princípio constitucional da legalidade que orienta a 
atuação da Administração pública. 
b) apesar de interferir indevidamente na competência reservada aos Ministros de Estado para exercer a orientação, 
coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da Administração federal, não incorre em vício de inconstitucionalidade, em 
virtude da referenda ministerial que acompanha o Decreto, convalidando seus termos. 
c) não incorre em vício de inconstitucionalidade, devendo prevalecer, inclusive, caso eventual disposição normativa constante 
de lei anterior disciplinasse diferentemente a questão. 
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d) incorre em vício de inconstitucionalidade, pois interfere na competência constitucionalmente reservada aos Ministros de 
Estado para exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da Administração federal. 
e) não cabe ser impugnado mediante ação direta de inconstitucionalidade, em virtude de ser veiculado por instrumento 
normativo de caráter secundário. 
 
05 - 2015/FCC/TJ-AL/Juiz de direito 
Considere as seguintes afirmativas: 
 
 I. A ação declaratória de constitucionalidade observa processo objetivo que admite a manifestação de órgãos ou entidades a 
título de amici curiae, ainda que o permissivo legal específico que autorizaria sua intervenção tenha sido vetado pelo Presidente 
da República. 
 
II. A concessão de medida cautelar em sede de ação direta de inconstitucionalidade enseja a suspensão do ato normativo 
impugnado e, como regra, é dotada de eficácia ex nunc, subsistindo, portanto, o efeito revogatório do ato normativo em relação 
à legislação anterior até o julgamento de mérito. 
 
III. A decisão proferida em sede de ação direta de inconstitucionalidade que resulta em interpretação conforme a Constituição 
do diploma normativo impugnado implica, como regra geral, juízo de improcedência da ação. 
 
IV. É cabível a concessão de medida cautelar em sede de ação direta de inconstitucionalidade por omissão para suspender a 
aplicação da lei ou do ato normativo questionado, no caso de omissão parcial. 
 
Está correto o afirmado APENAS em 
a) I e IV. 
b) I, II e III. 
c) I e III. 
d) III e IV. 
e) II e IV. 
 
06 - 2015/CESPE/TJ-DFT/Juiz de direito 
À luz da legislação e da jurisprudência do STF pertinente ao tema, assinale a opção correta acerca do controle de 
constitucionalidade. 
a) Cabe medida cautelar em ADC que determine a suspensão de processos que envolvam a aplicação da norma em análise 
na ADC até que haja o julgamento definitivo do pedido principal. 
b) Se uma lei federal afetar diretamente certa política pública de um município e houver pertinência temática entre a lei federal 
e a política pública municipal prejudicada, o prefeito desse município poderá propor uma ADI perante o STF. 
c) Caso o DF promulgue lei que discipline matéria de competência legislativa exclusiva da União, essa norma deverá ser 
declarada inconstitucional por ausência de requisito material. 
d) Uma ADI por omissão não é instrumento cabível para se exigir do Poder Executivo a adoção de medida de índole 
administrativa necessária para o cumprimento de preceito constitucional, o que deve ser feito mediante mandado de injunção. 
e) O procurador-geral da República pode requerer ao presidente do STF a desistência de ADI por ele ajuizada, desde que o 
faça de forma fundamentada. 
 
07 - 2015/CESPE/TJ-DFT/Juiz de direito 
Depois de várias derrotas políticas nas votações de projetos de lei na respectiva assembleia legislativa, o governador de 
determinado estado da Federação editou decreto dissolvendo a referida assembleia e proibindo a entrada dos deputados 
estaduais no prédio do órgão legislativo. 
 
Nessa situação hipotética, o instrumento adequado para questionar a constitucionalidade da lei é a ADI interventiva proposta 
 
a) pelo procurador-geral de justiça do estado em questão. 
b) pelo procurador-geral da República. 
c) pelo presidente da República. 
d) por partido político com representação no Congresso Nacional. 
e) pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. 
 
08 - 2015/CESPE/TJ-DFT/Juiz de direito 
A respeito do Poder Judiciário, do controle de constitucionalidade e das funções essenciais à justiça, assinale a opção correta 
considerando a CF e a jurisprudência do STF. 
a) Se o resultado de uma eleição para a presidência de um tribunal de justiça estadual for questionado judicialmente, competirá 
à procuradoria-geral do estado a representação do tribunal de justiça para defender o ato impugnado. 
b) O CNJ, além de suas atribuições de natureza administrativa, detém competência para apreciar a constitucionalidade de atos 
administrativos, por estar incluído entre os órgãos do Poder Judiciário brasileiro. 
c) A ADPF é instrumento adequado para pedir interpretação, revisão e cancelamento de súmula vinculante. 
d) Os efeitos de súmula vinculante editada pelo STF em razão de pacificação de controvérsia judicial transcendem o Poder 
Judiciário e alcançam os Poderes Legislativo e Executivo. 
e) O MP junto ao TCU integra o MPU e detém os mesmos direitos e prerrogativas concedidos ao MPF. 
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09 - 2015/VUNESP/TJ-MS/Juiz de direito 
Segundo a Constituição Federal e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, são dois exemplos de legitimados universais 
para a propositura da ação declaratória de constitucionalidade: 
a) as Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados e as confederações sindicais. 
b) as entidades de classe de âmbito federal e o Procurador-Geral da República. 
c) o Procurador-Geral da República e as Mesas das Assembleias Legislativas. 
d) os Governadores de Estado e o Presidente da República. 
e) o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e os partidos políticos com representação no Congresso Nacional. 
 
10 - 2015/VUNESP/TJ-MS/Juiz de direito 
No tocante ao controle concentrado de constitucionalidade, é correto afirmar sobre a ação direta de inconstitucionalidade 
(ADI): 
a) regimento interno de tribunal estadual não pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade. 
b) lei estadual editada para regulamentar matéria de competência privativa da União deve ser objeto de impugnação por meio 
de ação direta de inconstitucionalidade em âmbito estadual. 
c) ato normativo, de caráter autônomo, geral e abstrato expedido por pessoa jurídica de direito público estadual e decreto 
editado com força de lei podem ser objeto de ADI perante o Supremo Tribunal Federal. 
d) o decreto do Chefe do Executivo que promulga os tratados e convenções não se submete ao controle da ação direta de 
inconstitucionalidade. 
e) os regimentos das Assembleias Legislativas devem ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade estadual perante o 
Tribunal de Justiça do Estado. 
 
11 - 2015/VUNESP/TJ-MS/Juiz de direito 
Uma lei federal em vigor antes da atual Constituição Federal 
a) pode ser objeto de controle de constitucionalidade incidental, mas não se submete ao controle concentrado 
b) pode ser objeto de controlede constitucionalidade por meio da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental. 
c) pode ser objeto de controle de constitucionalidade pela Ação Declaratória de Constitucionalidade. 
d) não pode ser objeto de controle de constitucionalidade, nem concentrado nem incidental. 
e) pode ser objeto de qualquer instrumento de controle concentrado de constitucionalidade. 
 
12 - 2015/FCC/TJ-SC/Juiz de direito 
A Súmula Vinculante no 21 dispõe, em seu verbete, sobre a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens 
como requisito de admissibilidade de recurso administrativo. Sua edição, em razão do efeito vinculante que emana do 
respectivo enunciado 
a) não impõe vedação a que órgão do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina reconheça a constitucionalidade de diploma 
legal estadual que exija arrolamento prévio de bens como requisito de admissibilidade de recurso administrativo, desde que, 
no caso, a sentença contemple juízo fundado na inexistência de violação ao contraditório e à ampla defesa. 
b) impõe vedação a que os Poderes Legislativos de Estados e Municípios aprovem novas leis que exijam depósito prévio em 
dinheiro como requisito de admissibilidade de recurso administrativo. 
c) impõe que os órgãos do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina reconheçam, incidenter tantum, nos casos que lhe 
forem devidamente submetidos, a inconstitucionalidade de lei estadual que exija arrolamento prévio de bens como requisito 
de admissibilidade de recurso administrativo, ainda que o Supremo Tribunal Federal não tenha decidido sobre a 
constitucionalidade do referido diploma estadual. 
d) impede que o Supremo Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, declare a constitucionalidade de 
lei estadual que exija depósito prévio em dinheiro como requisito de admissibilidade de recurso administrativo. 
e) não obsta que os órgãos do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina reconheçam, incidenter tantum, nos casos que lhe 
forem submetidos após a publicação do verbete, a constitucionalidade de lei estadual que exija arrolamento prévio de bens 
como requisito de admissibilidade de recurso administrativo, desde que o caso sobre o qual incidiria o diploma legal tenha 
ocorrido anteriormente à aprovação da Súmula Vinculante n° 21. 
 
13 - 2015/FCC/TCM-RJ/Procurador 
Partido político com representação no Congresso Nacional pretende ajuizar arguição de descumprimento de preceito 
fundamental perante o Supremo Tribunal Federal, contra ato de Universidade Pública que, ao instituir política de reserva de 
vagas não prevista em lei, determinou que: 
− deverão ser disponibilizadas, durante 10 anos, 20% das vagas do vestibular para estudantes negros, em todos os cursos 
oferecidos pela universidade; 
− deverá ser disponibilizado, por um período de 10 anos, um pequeno número de vagas para índios de todos os Estados 
brasileiros. 
Na mesma ação, o Partido pretende pleitear a concessão de medida cautelar de suspensão da matrícula dos alunos que foram 
aprovados no último vestibular da Universidade, que seguiu as normas de reserva de vagas pelo critério étnico-racial que será 
impugnado. 
Considerando a Constituição Federal e o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre a matéria, considere: 
I. O Partido Político tem legitimidade para ajuizar a ação, não sendo exigível que demonstre a pertinência temática da demanda 
com os seus objetivos institucionais. 
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II. A medida cautelar não poderá ser concedida para o fim almejado pelo partido, mas apenas para determinar que juízes e 
Tribunais suspendam o andamento de processo ou os efeitos de decisões judiciais proferidas sobre a matéria levada ao 
Supremo Tribunal Federal, desde que pelo voto de dois terços de seus membros. 
III. O ato da Universidade Pública é de fato incompatível com a Constituição Federal, que apenas autoriza a reserva de vagas 
em Universidades Públicas em favor de deficientes físicos. 
IV. O ato da Universidade Pública é de fato incompatível com a Constituição Federal, segundo a qual apenas a lei poderia 
instituir a política de reserva de vagas em Universidades Públicas. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e IV. 
b) II e III. 
c) I. 
d) III. 
e) IV. 
 
14 - 2015/FCC/TCE-CE/Procurador 
A declaração de constitucionalidade de lei estadual em face da Constituição da República pode ser objeto do pedido inicial, 
formulado pelo requerente, de 
a) ação direta de inconstitucionalidade. 
b) ação declaratória de constitucionalidade. 
c) ação direta de inconstitucionalidade por omissão. 
d) arguição de descumprimento de preceito fundamental. 
e) representação interventiva municipal. 
 
15 - 2015/CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/Juiz federal 
Acerca da ADI, da ADC e da ADPF, assinale a opção correta. 
a) Omissão legislativa federal ou estadual que obste a efetividade da CF pode ser objeto de ADI, mas não o pode a omissão 
administrativa 
b) Diferentemente do que ocorre na ADI e na ADC, na ADPF não se admite a intervenção de amicus curiae. 
c) Segundo entendimento do STF, todos os legitimados para propor ADI possuem capacidade processual plena e podem 
subscrever a peça inicial da ação sem auxílio de advogado. 
d) Declarada a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal em ADC, nova análise contestatória da matéria só poderá 
ser feita mediante a decisão de dois terços dos membros do STF. 
e) Podem ser objeto de ADI, entre outros, os atos normativos editados por pessoas jurídicas de direito público, sejam elas 
federais ou estaduais. 
 
16 - 2015/FCC/TJ-RR/Juiz de direito 
Considere as seguintes afirmações: 
 
I. Compete ao Tribunal de Justiça do Estado de Roraima processar e julgar originariamente a ação direta de 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo municipal contestado em face da respectiva lei orgânica municipal. 
II. Têm legitimidade para propor ação direta de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo estadual ou municipal 
contestado em face da Constituição do Estado de Roraima os Prefeitos e as Mesas das Câmaras Municipais roraimenses. 
III. Quando o Tribunal de Justiça do Estado de Roraima apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato 
normativo estadual ou muni- cipal, citará previamente o Procurador-Geral do Estado, o Consultor-Geral da Assembleia 
Legislativa ou o Procurador do Município, conforme o caso, que defenderá o texto impugnado. 
 
Está correto o que se afirma em 
a) I e II, apenas. 
b) I e III, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I, II e III. 
e) I, apenas. 
 
17 - 2015/CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/Juiz federal 
Desde a Constituição de 1937, adotou-se, no Brasil, a chamada cláusula de reserva de plenário (full bench), prevista atualmente 
no art. 97 da CF, que preceitua que “somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo 
órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público”. A respeito dessa 
cláusula, assinale a opção correta. 
a) A cláusula de reserva de plenário não atinge juizados de pequenas causas e juizados especiais, pois, segundo a configuração 
que lhes foi atribuída pelo legislador, esses juizados não funcionam, na esfera recursal, sob o regime de plenário ou de órgão 
especial. 
b) Os órgãos fracionários de tribunais podem afastar, no todo ou em parte, a incidência de lei ou ato normativo sem obedecer 
à cláusula de reserva de plenário, desde que não haja declaração expressa de inconstitucionalidade. 
c) A cláusula de reserva de plenário deve ser observada nos casos em que o tribunal conclua que determinada norma pré-
constitucional não foi recepcionada pela CF. 
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d) Nocontrole difuso de normas, é possível declarar a inconstitucionalidade de lei pré-constitucional tendo como parâmetro a 
Constituição vigente à época de edição da lei, hipótese em que não será necessária a observância da cláusula de reserva de 
plenário, visto não se tratar de violação à CF. 
e) Conforme a cláusula de reserva de plenário, o juiz singular de primeiro grau não pode, incidentalmente, declarar a 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo em um caso concreto, salvo se já houver precedente no mesmo sentido do pleno 
ou órgão especial do tribunal ao qual o magistrado se encontre vinculado ou do STF. 
 
18 - 2015/CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/Juiz federal 
Assinale a opção correta com referência ao controle de constitucionalidade no Brasil. 
a) O preâmbulo da CF e o ADCT nela contido servem como parâmetro de controle de constitucionalidade. 
b) É desnecessária a suspensão, pelo Senado Federal, de lei declarada inconstitucional pelo STF no exercício de controle 
difuso, tendo em vista a ocorrência de mutação constitucional. 
c) Se, no exercício de controle concentrado, decisão do STF declarar a inconstitucionalidade de determinada lei estadual, será 
possível, por meio de reclamação, se questionar lei de idêntico teor editada por outro estado-membro. 
d) Diferentemente do STF, que pode declarar a inconstitucionalidade parcial de expressões ou palavras de artigo de lei, o veto 
parcial do presidente da República com base na inconstitucionalidade da norma deverá abranger texto integral de artigo, de 
parágrafo, de inciso ou de alínea 
e) No sistema brasileiro, admite-se o exercício, por meio de mandado de segurança impetrado por parlamentar, do controle 
material de constitucionalidade de projetos de lei que firam cláusulas pétreas. 
 
19 - 2015/CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/Juiz federal 
A respeito da ADI, assinale a opção correta. 
a) Se o pedido da ADI se limitar única e exclusivamente à declaração de inconstitucionalidade formal, o STF ficará impedido de 
examinar a inconstitucionalidade material da lei. 
b) A admissão de amicus curiae em ADI independe da demonstração da pertinência temática entre os objetivos estatutários 
ou as finalidades institucionais da entidade requerente e o conteúdo material da norma questionada. 
c) De acordo com o entendimento do STF, se, no curso de ADI proposta por partido político, este vier a perder sua 
representação no Congresso Nacional, referida ação deverá ser declarada prejudicada. 
d) As súmulas editadas pelo STJ, em razão de sua generalidade e abstração, são passíveis de serem atacadas por meio de ADI 
e) A declaração de inconstitucionalidade proferida em ADI vincula o legislador, que fica impedido de promulgar lei de conteúdo 
idêntico ao do texto anteriormente censurado. 
 
20 - 2015/CESPE/TRF - 5ª REGIÃO/Juiz federal 
No tocante às ações de controle concentrado, assinale a opção correta com base no entendimento do STF 
a) Cabe ao STF processar e julgar a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual. 
b) A despeito do caráter dúplice da ADI, o indeferimento de medida cautelar não dá margem à propositura de reclamação, 
visto que essa decisão não possui efeito vinculante. 
c) A ADPF pode ser utilizada para o fim de rever ou cancelar súmula vinculante. 
d) Dado o caráter subsidiário e complementar da ADPF, o município tem legitimidade para propô-la. 
e) Não é cabível medida cautelar em ADI por omissão. 
 
21 - 2015/FCC/MANAUSPREV/Procurador Autárquico 
O art. 59 do Código Penal dispõe sobre os critérios para fixação de pena em sede de processo criminal. Considere, a esse 
respeito, a ementa de acórdão a seguir transcrita: 
 
CRIMINAL - CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS - ARTIGO 59 DO CÓDIGO PENAL - PROCESSOS EM CURSO - PRESUNÇÃO DE NÃO-
CULPABILIDADE - ALCANCE. Possui repercussão geral controvérsia sobre a possibilidade de processos em curso serem 
considerados maus antecedentes para efeito de dosimetria da pena, ante o princípio da presunção de não-culpabilidade.” 
 
Analisados exclusivamente os elementos constantes da ementa à luz da Constituição da República, conclui-se que: 
 
I. A ementa refere-se a julgamento proferido pelo Supremo Tribunal Federal, no exercício de sua competência para processar 
e julgar recurso extraordinário. 
 
II. A decisão exigiu manifestação de, pelo menos, dois terços dos membros do Tribunal, no sentido da admissibilidade do 
recurso. 
 
III. Quanto ao mérito da questão constitucional suscitada, o Tribunal deu ao dispositivo mencionado do Código Penal 
interpretação conforme à Constituição. 
 
IV. A decisão, que possui efeito vinculante para os demais órgãos do Poder Judiciário, poderá ser revista mediante provocação 
dos legitimados para a propositura de ação direta de inconstitucionalidade. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) III e IV. 
b) IV. 
c) I 
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d) I e II. 
e) II e III. 
 
22 - 2015/FCC/TJ-GO/Juiz de direito 
Tão logo iniciado o ano judiciário, o Procurador-Geral da República, com base em representação promovida por Procurador- 
Geral de Justiça de determinado Estado da federação, propõe Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF, 
com pedido de liminar, perante o Supremo Tribunal Federal - STF, tendo por objeto dispositivos originais da lei de 
contravenções penais, promulgada em 1941, ainda em vigor e objeto de controvérsia judicial atual. Neste caso, em tese, à luz 
das normas constitucionais e legais pertinentes, caberá 
a) a petição inicial ser indeferida liminarmente pelo Relator, por faltar legitimidade ao Procurador-Geral da Justiça estadual para 
representar contra a inconstitucionalidade de lei federal. 
b) a petição inicial ser indeferida liminarmente pelo Relator, por não se tratar de hipótese de cabimento de ADPF. 
c) a ADPF ser recebida e processada como ação direta de inconstitucionalidade, em atenção aos princípios da economia 
processual e fungibilidade das ações de controle concentrado de constitucionalidade. 
d) a liminar ser concedida pelo Relator em caso de extrema urgência ou perigo de lesão grave, ad referendum da maioria 
absoluta dos membros do STF. 
e) o STF determinar, em sede de liminar, a suspensão do andamento de processos ou o efeito de quaisquer decisões judiciais 
que apresentem relação com a matéria objeto da ADPF. 
 
23 - 2015/FCC/TCM-GO/Procurador 
Na ação direta de inconstitucionalidade, ajuizada perante o Supremo Tribunal Federal, 
 
I. a concessão da medida cautelar acarreta efeitos repristinatórios, tornando aplicável ex nunc a legislação revogada pelas 
normas suspensas. 
 
II. a declaração de inconstitucionalidade não pode atingir decretos e portarias. 
 
III. o indeferimento, pelo relator, de manifestação de órgãos ou entidades representativas para a controvérsia dos autos enseja 
a formalização de agravo regimental. 
 
IV. o julgamento colegiado pode ser questionado por embargos de declaração, em cuja oposição a fazenda pública não se 
beneficia de prazo em dobro. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I, II e III. 
b) II e IV. 
c) I e IV. 
d) I e II 
e) III e IV 
 
24 - 2015/FCC/TCM-GO/Procurador 
Na doutrina do direito constitucional intertemporal, a possibilidade de normas apenas formalmente constitucionais constantes 
da constituição pretérita continuarem válidas sob a égide da nova constituição, desprovidas porém de estatura constitucional, 
é denominada de 
a) desafetação constitucional 
b) redução normativa. 
c) recepção mitigada 
d) desconstitucionalização 
e) novação de fontes constitucionais. 
 
25 - 2015/FCC/TCM-GO/Procurador 
A arguição de descumprimento de preceito fundamental 
a) é o meio processual adequado para se dar interpretação conforme à Constituição a sumulas vinculantes. 
b) pode questionar atos de poder eminentemente políticos, como o veto. 
c) é, via de regra, meio idôneo para impugnar atos regulamentares,que não podem ser objeto de ação direta de 
inconstitucionalidade. 
d) pode ser formalizada com o intuito de desconstituir decisões judiciais, desde que não mais possam ser objeto de recurso 
algum. 
e) pode ser conhecida pelo STF por meio de petição de ação direta de inconstitucionalidade, por força da aplicação do princípio 
da fungibilidade. 
 
26 - 2015/VUNESP/Prefeitura de Caieiras - SP/Procurador 
A pertinência temática para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade, conforme o entendimento do Supremo 
Tribunal Federal, é exigida, por exemplo, para 
a) Governador de Estado, Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e confederação sindical. 
b) Presidente da República, Governador de Estado e Prefeito Municipal. 
c) Mesa de Assembléia Legislativa, confederação sindical e entidade de classe de âmbito nacional 
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d) Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos Deputados e Mesa de Assembléia Legislativa 
e) Presidente da República, Procurador-Geral da República e Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. 
 
27 - 2014/CESPE/TJ-DFT/Juiz de direito 
No que se refere à impetração de mandado de segurança por vício de inconstitucionalidade e ao ajuizamento de ADI contra 
PEC em tramitação no Congresso Nacional, assinale a opção correta. 
a) Se a PEC for tendente a abolir cláusula pétrea, admitir-se-á o controle jurisdicional de constitucionalidade material ainda 
durante a tramitação da proposta, mediante impetração de writ por qualquer cidadão. 
b) Somente parlamentar tem legitimidade para impetrar mandamus contra atos ditos incompatíveis com disposições 
constitucionais sobre processo legislativo e praticados durante o trâmite de PEC. 
c) É insuperável a carência de ADI antes da publicação da norma impugnada, ainda que esta ocorra antes da decisão final da 
Corte. 
d) O controle jurisdicional de constitucionalidade preventivo não é possível quando se tratar de PEC. 
e) Se uma PEC for aprovada, parlamentar interessado poderá, individualmente, provocar o controle abstrato repressivo de 
constitucionalidade perante o Poder Judiciário. 
 
28 - 2014/FCC/PGE-RN/Procurador do Estado 
Em ação direta de inconstitucionalidade proposta pelo Procurador-Geral da República, na qual o Advogado-Geral da União 
manifestou-se pela defesa da lei impugnada, determinada lei federal é declarada inconstitucional por decisão proferida à 
unanimidade pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Em sede de embargos de declaração, opostos no prazo legal, 
o Advogado-Geral da União, invocando razões de segurança jurídica, requer que sejam atribuídos efeitos prospectivos à 
decisão. Nesse caso, o STF 
a) poderá acolher os embargos de declaração para o fim de atribuir os efeitos pretendidos à decisão, em vista de razões de 
segurança jurídica, pelo voto de, pelo menos, dois terços de seus membros. 
b) não poderá acolher os embargos de declaração, para fins de modulação de efeitos da decisão, uma vez que o julgamento 
em que se declarou a inconstitucionalidade da lei já havia sido concluído, devendo a decisão produzir efeitos temporais 
regulares, retroativos à publicação da lei. 
c) somente poderá modular os efeitos da decisão em sede de ação rescisória proposta por quem legitimado para a propositura 
da própria ação direta de inconstitucionalidade. 
d) não poderá sequer conhecer dos embargos de declaração, que somente podem ser opostos por quem possua legitimidade 
para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade, não se incluindo o Advogado-Geral da União nesse rol. 
e) poderia, em sede de embargos de declaração, modular os efeitos subjetivos da decisão, mas não os temporais, que deverão 
ser produzidos retroativamente à data de propositura da ação direta de inconstitucionalidade. 
 
29 - 2014/FCC/PGE-RN/Procurador do Estado 
Lei estadual instituiu adicional de insalubridade em favor de determinados servidores públicos, no valor de dois salários 
mínimos. A constitucionalidade da lei foi discutida em ação judicial pelo rito ordinário proposta por servidores públicos, na qual 
foi proferido acórdão pelo Tribunal de Justiça que, confirmando a sentença de primeiro grau, determinou que o valor do 
adicional fosse convertido para o equivalente em moeda nacional e corrigido monetariamente pelos critérios de cálculo do 
Tribunal de Justiça, tendo em vista a vedação constitucional de utilização do salário mínimo para fins de cálculo de 
remuneração. A parte interessada, querendo impugnar o acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça, perante o Supremo 
Tribunal Federal, 
a) não poderá fazê-lo por reclamação constitucional, uma vez que o acórdão não foi proferido pelo órgão plenário ou especial 
do Tribunal de Justiça. 
b) poderá fazê-lo por reclamação constitucional, desde que atendidos os demais pressupostos legais que a autorizam, tendo 
em vista que o acórdão violou súmula vinculante que trata da matéria. 
c) poderá fazê-lo por reclamação constitucional, uma vez que presentes seus pressupostos, ainda que o acórdão impugnado 
tenha transitado em julgado. 
d) não poderá fazê-lo por reclamação constitucional, uma vez que a medida apenas tem cabimento contra ato proferido pela 
Administração pública que viole diretamente norma constitucional ou súmula vinculante editada pelo Supremo Tribunal 
Federal. 
e) não poderá fazê-lo por reclamação constitucional, uma vez que o acórdão não foi proferido em sede de mandado de 
segurança, habeas corpus ou habeas data. 
 
30 - 2014/FCC/PGE-RN/Procurador do Estado 
Durante o processo legislativo para edição de uma determinada lei, parte da Câmara dos Deputados entendeu a proposta 
inconstitucional, porque restritiva a direitos individuais e ao regime democrático, cláusulas pétreas, manifestando-se nesse 
sentido, ou seja, pela não aprovação. Um parlamentar, no entanto, inconformado com o fato de estar submetido a processo 
legislativo inconstitucional, pretende buscar amparo no Judiciário, por meio da impetração de Mandado de Segurança. A 
medida, de acordo com o que já decidiu o Supremo Tribunal Federal, é 
a) cabível, desde que incluídos no polo passivo, na qualidade de autoridades coatoras, todos os parlamentares que tiverem 
votado favoravelmente durante o curso do processo legislativo, independentemente da fase. 
b) cabível, a ser impetrado contra ato do Presidente da Mesa da Câmara, ainda que tenha caráter excepcional, porque a via se 
presta a impedir o processamento do projeto que se presta à edição de norma patentemente inconstitucional. 
c) incabível, na medida que somente a bancada de deputados poderia adotar alguma medida judicial, tal como o mandado de 
segurança coletivo. 
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d) incabível, tendo em vista que inexiste legitimidade da Presidência da Câmara para figurar no polo passivo da ação, tendo em 
vista que não goza da condição de autoridade do Executivo. 
e) cabível, desde que impetrada na fase final do processo legislativo, ou seja, contra a sanção presidencial, tendo em vista que 
inexiste oportunidade para questionamento durante o processamento do projeto de lei. 
 
31 - 2014/VUNESP/Prefeitura de São José do Rio Preto - SP/Procurador 
Lei do Município de São José do Rio Preto, de iniciativa parlamentar, dispôs sobre planejamento urbanístico, prevendo aumento 
de despesas. A ação direta de inconstitucionalidade deve ser ajuizada perante o 
a) Supremo Tribunal Federal e julgada procedente, com base na ofensa ao princípio da separação dos poderes. 
b) Tribunal de Justiça de São Paulo e julgada procedente, reconhecendo-se que foi usurpada a iniciativa reservada ao chefe 
do Poder Executivo, com violação a dispositivos da Carta Bandeirante. 
c) Supremo Tribunal Federal ejulgada procedente, com base na ofensa a dispositivos da Constituição Estadual. 
d) Supremo Tribunal Federal e julgada procedente, reconhecendo-se que foi usurpada a iniciativa reservada ao chefe do Poder 
Executivo Municipal, com violação à cláusula de reserva. 
e) Tribunal de Justiça de São Paulo e julgada extinta por se tratar de competência originária do Supremo Tribunal Federal. 
 
32 - 2014/VUNESP/TJ-SP/Juiz de direito 
Assinale a opção correta a respeito da repercussão geral das questões constitucionais discutidas em recurso extraordinário. 
a) A repercussão geral deve ser demonstrada pelo recorrente, mas não necessariamente em preliminar de recurso 
extraordinário, e o STF só pode inadmitir o recurso pela manifestação de três quintos de seus membros. 
b) A repercussão geral deve ser demonstrada pelo recorrente, mas não necessariamente em preliminar de recurso 
extraordinário, e o STF só pode inadmitir o recurso pela manifestação de dois terços de seus membros. 
c) A repercussão geral deve ser demonstrada pelo recorrente em preliminar de recurso extraordinário, e o STF só pode 
inadmitir o recurso pela manifestação de dois terços de seus membros. 
d) A repercussão geral deve ser demonstrada pelo recorrente em preliminar de recurso extraordinário, e o STF só pode 
inadmitir o recurso pela manifestação de três quintos de seus membros. 
 
33 - 2014/VUNESP/TJ-SP/Juiz de direito 
A respeito das súmulas vinculantes, é correta a seguinte afirmação: 
a) Uma vez editada a súmula vinculante, a sua revisão pode ser requerida por qualquer interessado. 
b) A súmula vinculante deve ser aprovada por dois terços dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, mas seu efeito vinculante, 
que se opera em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública, só se fará presente a partir de sua 
publicação na imprensa oficial. 
c) Julgada procedente a reclamação proposta contra decisão judicial que contrariar súmula vinculante, o Supremo Tribunal 
Federal deverá reformar a decisão judicial reclamada, aplicando o direito à espécie. 
d) Cabe reclamação contra decisão judicial que contrariar a súmula vinculante, mas não cabe se a decisão judicial aplicá-la 
indevidamente. 
 
34 - 2014/VUNESP/TJ-SP/Juiz de direito 
Assinale, dentre as opções seguintes, aquela que contém modelo de decisão impugnável por recurso extraordinário, segundo 
a Constituição Federal. 
a) Decisão colegiada do Tribunal de Justiça que julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 
b) Decisão colegiada do Superior Tribunal de Justiça que julgar improcedente mandado de segurança de sua competência 
originária. 
c) Decisão colegiada do Tribunal de Justiça que contrariar Tratado, ainda que este não verse sobre direitos humanos e não 
tenha sido aprovado, em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos 
membros. 
d) Decisão colegiada do Superior Tribunal de Justiça que inadmitir mandado de segurança de sua competência originária. 
 
35 - 2014/VUNESP/TJ-SP/Juiz de direito 
Assinale a opção correta a respeito do controle difuso de constitucionalidade brasileiro, segundo a orientação do Supremo 
Tribunal Federal. 
a) O controle difuso de constitucionalidade pode ser exercido independentemente de pedido ou requerimento da parte. 
b) Ainda que haja prévia declaração de inconstitucionalidade de lei pelo Pleno do STF, os tribunais locais devem obedecer a 
cláusula de reserva de plenário no exercício de controle difuso de constitucionalidade daquela mesma lei. 
c) Para que se possa falar em violação à cláusula de reserva de plenário, é necessária declaração expressa de 
inconstitucionalidade da lei pelo órgão fracionário do tribunal. 
d) É vedado ao Superior Tribunal de Justiça o exercício do controle difuso de constitucionalidade, na medida em que tal tribunal 
tem a função de garantir a inteireza da legislação federal infraconstitucional. 
 
36 - 2014/VUNESP/TJ-SP/Juiz de direito 
A respeito do controle de constitucionalidade no direito brasileiro, pode-se afirmar que a arguição de descumprimento de 
preceito fundamental 
a) é admissível ainda que haja qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade. 
b) não se presta ao questionamento de atos normativos anteriores à Constituição Federal. 
c) incidental prescinde do requisito da relevância da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo questionado. 
d) pode servir para contrastar atos normativos, atos administrativos e atos jurisdicionais. 
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37 - 2014/VUNESP/IPT-SP/Advogado 
Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade, perante o Supremo Tribunal 
Federal, 
a) o Procurador-Geral da República, o Defensor Público-Geral da União e o Advogado Geral da União. 
b) a confederação sindical, a federação sindical e os sindicatos que abranjam mais de um município. 
c) o Conselho Federal e os Conselhos Estaduais da Ordem dos Advogados do Brasil, e as entidades de classe de âmbito 
nacional. 
d) a Mesa da Câmara dos Deputados, a Mesa de Assembleia Legislativa e a Mesa de Câmara Municipal. 
e) o Presidente da República, a Mesa da Câmara dos Deputados e a Mesa do Senado Federal. 
 
38 - 2014/VUNESP/IPT-SP/Advogado 
Assinale a alternativa que, correta e respectivamente, completa as lacunas do texto a seguir. 
 
O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de_______dos seus membros, após 
reiteradas decisões sobre matéria ________aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito 
vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e _________, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como 
proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei 
a) maioria absoluta … relevante … do Poder Executivo 
b) dois terços … constitucional … da administração pública direta e indireta 
c) maioria absoluta … constitucional … da administração pública direta e indireta 
d) maioria simples … de interesse público … da Administração Pública 
e) dois terços … constitucional … do Poder Legislativo. 
 
39 - 2014/CESPE/PGE-PI/Procurador do Estado 
Assinale a opção correta acerca do controle abstrato de constitucionalidade estadual e seu delineamento pela jurisprudência 
do STF. 
a) Declarada no todo ou em parte a inconstitucionalidade em abstrato de lei ou ato normativo estadual ou municipal, o Poder 
Legislativo responsável pela sua emissão terá de ser comunicado com vistas à suspensão da execução dos textos invalidados. 
b) Por constituir a ação direta de inconstitucionalidade estadual processo de índole político-administrativa, não cabe recurso 
extraordinário contra decisão final nela proferida. 
c) É dever dos estados seguir com simetria o modelo de propositura da ação estabelecido para o controle abstrato de 
constitucionalidade federal, fazendo, para tanto, as devidas adaptações dos entes legitimados. 
d) Tribunal de justiça, por seu plenário ou órgão especial, pode declarar a inconstitucionalidade de leis e atos normativos tanto 
estaduais quanto municipais; nesse último caso, poderá fazê-lo em face da constituição estadual ou da respectiva lei orgânica 
municipal, excluindo-se, em qualquer hipótese, a declaração de inconstitucionalidade em face da CF. 
e) Ao julgar ação direta de inconstitucionalidade estadual, o respectivo tribunal de justiça poderá analisar, incidentalmente, 
eventual inconstitucionalidade do próprio parâmetro de controle estadual invocado na inicial. 
 
40 - 2014/VUNESP/TJ-PA/Juiz de direito 
Conselho Federal de Medicina propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) que tem por objeto Emenda à Constituição. 
Segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal, a referida ação. 
a) deverá ser conhecida, pois a Emenda à Constituição pode ser objeto da ação e o Conselho Federal de Medicina, entidadede classe de âmbito nacional, possui legitimidade. 
b) deverá ser conhecida apenas e tão somente se o Conselho Federal de Medicina demonstrar a representatividade adequada. 
c) não deverá ser conhecida sob o fundamento de que o Conselho Federal de Medicina não se enquadra na previsão 
constitucional relativa às entidades de classe de âmbito nacional. 
d) não deverá ser conhecida sob o fundamento de que a Emenda à Constituição não pode ser objeto de ADIn. 
e) deverá ser conhecida apenas e tão somente se o Conselho Federal de Medicina demonstrar a pertinência temática. 
 
41 - 2014/VUNESP/TJ-PA/Juiz de direito 
A inobservância da súmula vinculante em sentença proferida por juiz singular pode ser corrigida mediante 
a) Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental. 
b) Recurso Extraordinário independentemente de Apelação, conforme previsto pelo texto constitucional. 
c) Correição Parcial dirigida diretamente ao Supremo Tribunal Federal 
d) Reclamação ao Supremo Tribunal Federal. 
e) Agravo Especial instituído pela Lei que regulamentou a súmula vinculante. 
 
42 - 2014/VUNESP/TJ-PA/Juiz de direito 
O princípio constitucional da reserva de plenário exige 
a) que somente pelo voto da maioria simples de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os 
tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. 
b) que um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais seja composto de membros do Ministério Público e de 
advogados, critério conhecido como Quinto Constitucional. 
c) que somente pelo voto de três quintos de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais 
declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. 
d) sua observância apenas no controle concentrado da constitucionalidade. 
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e) sua observância no controle difuso e concentrado da constitucionalidade. 
 
43 - 2014/VUNESP/TJ-PA/Juiz de direito 
No que se refere à técnica de modulação dos efeitos da decisão, o Supremo Tribunal Federal poderá, ao declarar a 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, restringir os efeitos da decisão ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu 
trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado desde que: 
a) haja razões de Estado ou de excepcional interesse social e maioria absoluta dos membros do Tribunal, sendo possível a 
modulação no controle difuso e concentrado da constitucionalidade. 
b) haja razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social e maioria de dois terços dos membros do Tribunal, 
sendo possível a modulação no controle difuso e concentrado da constitucionalidade. 
c) haja razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social e maioria relativa dos membros do Tribunal, sendo 
possível a modulação somente no controle difuso da constitucionalidade. 
d) haja razões de calamidade pública ou de excepcional interesse social e maioria absoluta dos membros do Tribunal, sendo 
possível a modulação apenas no controle concentrado da constitucionalidade. 
e) haja razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social e por votação unânime na Turma do Tribunal, sendo 
possível a modulação somente no controle difuso. 
 
44 - 2014/VUNESP/TJ-RJ/Juiz de direito 
Assinale a alternativa correta a respeito do controle incidental de constitucionalidade no direito brasileiro. 
a) A ação declaratória ordinária não pode ser utilizada como instrumento processual para obter a pronúncia de 
inconstitucionalidade de lei ou ato que seja contrário à Constituição. 
b) Semelhantemente ao controle concentrado, o controle de constitucionalidade incidental é restrito às normas e atos 
produzidos durante a vigência da atual Constituição Federal. 
c) O controle incidental, a ser feito no processo judicial, dependerá de alegação concreta de um dos litigantes, não podendo o 
juiz ou o tribunal recusar a aplicação do ato ou da lei, a despeito do eventual silêncio das partes. 
d) A cláusula de reserva de plenário pode ser afastada pelo órgão fracionário do tribunal quando houver pronunciamento 
anterior do STF a respeito da inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo. 
 
45 - 2014/VUNESP/TJ-RJ/Juiz de direito 
A propósito da ação direta de inconstitucionalidade, é correto afirmar que 
a) precisam demonstrar pertinência temática para a propositura da ação os seguintes legitimados: governador de Estado; 
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; partido político com representação no Congresso Nacional; e 
confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
b) a concessão de liminar em sede de medida cautelar na ação não admite a restauração de vigência da legislação anterior, 
acaso existente, o que somente ocorrerá no julgamento definitivo de procedência do pedido da ação. 
c) nas ações propostas por Estado da Federação, a petição inicial deve ser firmada, exclusivamente, pelo Procurador-Geral do 
Estado em nome do Governador. 
d) são passíveis de ser objeto da ação: as leis e os atos normativos federais e estaduais, medidas provisórias, decreto do Chefe 
do Executivo que promulga tratados e convenções e emendas constitucionais. 
 
46 - 2014/FCC/TJ-CE/Juiz de direito 
Tribunal de Justiça julgou ação direta de inconstitucionalidade contra lei municipal em face de dispositivo da Constituição do 
respectivo Estado (dispositivo esse que reproduz dispositivo da Constituição da República de observância obrigatória pelos 
Estados). Interposto recurso extraordinário, o Supremo Tribunal Federal decidiu pela inconstitucionalidade da lei municipal 
impugnada. 
 
No contexto descrito, a decisão do recurso extraordinário 
a) tem, por si só, eficácia erga omnes apenas estadual. 
b) deve ser comunicada ao Senado Federal para o fim de eventual suspensão da execução da lei municipal declarada 
inconstitucional. 
c) não enseja comunicação ao Senado Federal porque falta competência, ao Senado, para suspender a execução da lei 
municipal declarada inconstitucional. 
d) tem, por si só, eficácia erga omnes nacional. 
e) deve ser comunicada à respectiva Assembleia Legislativa para o fim de obrigatória suspensão da execução da lei municipal 
declarada inconstitucional. 
 
47 - 2014/FCC/TJ-CE/Juiz de direito 
Considere as seguintes informações: 
 
I. Dispositivo legal determinava que os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins 
e o terrorismo teriam as respectivas penas cumpridas integralmente em regime fechado. O Supremo Tribunal Federal declarou 
a inconstitucionalidade do referido dispositivo, ao entendimento de que violava a garantia constitucional da individualização da 
pena. 
 
II. O Supremo Tribunal Federal compreende que a fidelidade partidária é inerente ao sistema eleitoral proporcional, bem como 
decorrente da necessidade de filiação partidária para candidatura. 
 
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III. O Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional lei do Estado da Bahia que criou o município de Luís Eduardo 
Magalhães, mas não pronunciou a sua nulidade pelo prazo de vinte e quatro meses. 
 
Estes três precedentes 
a) resultaram do julgamento de ações diretas, sobretudo porque os respectivos efeitos temporais não poderiam ser modulados 
em espécies processuais próprias ao controle difuso. 
b) conheceram aplicação erga omnes após manifestação do Senado Federal. 
c) implicaram modificação de entendimento anterior do próprio Supremo Tribunal Federal e, inclusive por isso, os efeitos das 
inconstitucionalidades reconhecidas foram modulados no tempo. 
d) foram superados pela jurisprudência mais recente do Supremo Tribunal Federal. 
e) exigiram, paratomada de decisão, maioria absoluta dos membros das respectivas turmas julgadoras. 
 
48 - 2014/FCC/TJ-AP/Juiz de direito 
Justinianus, Juiz de Direito do primeiro grau de jurisdição, possui o entendimento de que é lícita a prisão civil do depositário 
infiel e, por isso, todas as vezes que um caso sobre a referida matéria é objeto de sua análise, determina que seja efetuada a 
prisão, qualquer que seja a modalidade do depósito. Justinianus fundamenta suas decisões em dispositivo da Constituição da 
República o qual expressamente prevê que “não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento 
voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel”. Nesta hipótese, 
a) o Supremo Tribunal Federal não pode cassar todas as decisões prolatadas por Justinianus, na medida em que a súmula 
vinculante relacionada a esta matéria prevê a ilicitude da prisão do depositário infiel apenas para algumas modalidades de 
depósito. 
b) as decisões de Justinianus obedecem ao princípio hermenêutico da força normativa da Constituição e, como consequência, 
enquanto a Constituição da República não for reformada para proibir a prisão do depositário infiel, os juízes de primeiro grau 
estão obrigados a aplicar esta medida. 
c) as decisões judiciais que possibilitam a prisão do depositário infiel podem ser anuladas pelo Conselho Nacional de Justiça, 
pois violam matéria de Tratado Internacional de Direitos Humanos ratificado pelo Brasil. 
d) cabe reclamação ao Supremo Tribunal Federal, na medida em que as decisões judiciais que possibilitam a prisão do 
depositário infiel contrariam súmula vinculante. 
e) a determinação da prisão civil do depositário infiel é compatível com a Constituição da República e não poderá ser reformada 
pelo Supremo Tribunal Federal com base em matéria de Tratado Internacional de Direitos Humanos ratificado pelo Brasil, sob 
pena de violação da soberania brasileira. 
 
49 - 2014/VUNESP/Câmara Municipal de São José dos Campos - SP/Advogado 
A declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo municipal em face da Constituição Federal, via controle 
concentrado da constitucionalidade, pode se verificar 
a) na ação direta de inconstitucionalidade julgada pelo Supremo Tribunal Federal. 
b) na representação de inconstitucionalidade proposta perante o Tribunal de Justiça dos Estados. 
c) no mandado de segurança julgado pelo órgão especial dos Tribunais de Justiça. 
d) na ação direta de inconstitucionalidade por omissão julgada pelo Supremo Tribunal Federal. 
e) na arguição de descumprimento de preceito fundamental julgado pelo Supremo Tribunal Federal. 
 
50 - 2014/CESPE/TCE-PB/Procurador 
Em relação ao controle incidental de constitucionalidade, assinale a opção correta com base na jurisprudência do STF 
a) O controle difuso de constitucionalidade somente pode ser realizado pelos tribunais do Poder Judiciário, em atenção à 
cláusula de reserva de plenário. 
b) Embora não seja a regra geral, o STF admite, em certos casos, a concessão de efeitos ex nunc à declaração incidental de 
inconstitucionalidade 
c) Ao julgar os recursos extraordinários, o STF deve observar a cláusula de reserva de plenário, razão por que esses recursos 
devem sempre ser apreciados pela composição plena daquele tribunal. 
d) A decisão de órgão fracionário de tribunal que apenas afasta a aplicação de determinada lei, sem expressamente declará-
la inconstitucional, não ofende a cláusula de reserva de plenário. 
e) A competência privativa do Senado Federal de suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional 
por decisão definitiva do STF não se aplica ao direito municipal. 
 
51 - 2014/CESPE/TCE-PB/Procurador 
No que se refere ao controle abstrato de constitucionalidade, assinale a opção correta de acordo com a jurisprudência do STF. 
a) Ainda que a petição inicial da ADI por omissão não indique a omissão total ou parcial quanto ao cumprimento do dever 
constitucional de legislar, deverá o relator submeter o feito ao plenário, não podendo decidir de forma monocrática. 
b) A petição inicial da ação declaratória de constitucionalidade (ADC) deverá indicar a existência de controvérsia judicial ou 
doutrinária relevante sobre a aplicação da norma objeto da ação. 
c) É cabível a arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) para se obter a revisão ou o cancelamento de 
súmula vinculante, haja vista os efeitos erga omnes e a eficácia vinculante desses enunciados 
d) O amicus curiae não tem legitimidade para opor embargos de declaração contra decisão proferida pelo STF sobre o mérito 
de ADI. 
e) Ainda que não figurem no feito como requerentes ou requeridos, os legitimados a ajuizar a ADI poderão opor embargos de 
declaração. 
 
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52 - 2014/VUNESP/UNICAMP/Procurador 
Em determinado processo judicial, houve decisão de última instância que julgou válida lei municipal contestada em face de lei 
federal. Essa é uma hipótese de decisão, prevista no texto da Constituição da República, que enseja a interpo-sição de 
a) mandado de segurança. 
b) reclamação constitucional. 
c) recurso especial. 
d) recurso ordinário constitucional. 
e) recurso extraordinário. 
 
53 - 2014/CESPE/TJ-DFT/Juiz de direito 
Assinale a opção correta acerca do controle de constitucionalidade realizado pelo TJDFT. 
a) O TJDFT não pode realizar controle concentrado ou difuso de constitucionalidade de lei federal. 
b) Não é admitida ação direta de inconstitucionalidade por omissão perante o TJDFT para tornar efetiva norma inserta na LODF. 
c) Considere que uma lei distrital tenha sido objeto de ação direta de inconstitucionalidade perante o TJDFT e que do acórdão 
prolatado tenha sido interposto recurso extraordinário. Nessa situação, para que o recurso extraordinário seja conhecido pelo 
STF, é indispensável a demonstração de que a lei distrital afrontou dispositivo inserido na LODF que reproduziu norma prevista 
na CF, a qual é de observância obrigatória pelos demais entes da Federação. 
d) O TJDFT, ao realizar o controle abstrato de constitucionalidade, pode declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo 
distrital ao tomar por parâmetro de controle a CF ou a LODF. 
e) Se forem ajuizadas simultaneamente ações diretas de inconstitucionalidade contra a mesma lei distrital, uma perante o 
TJDFT e outra junto ao STF, as quais tenham como parâmetro de controle norma de reprodução obrigatória prevista na CF 
inserida na LODF, deverá ser primeiramente julgada a ação em trâmite no TJDFT, dada a natureza distrital da norma. 
 
54 - 2014/FCC/Prefeitura de Recife - PE/Procurador 
Ao dispor sobre o processamento da ação direta de in- constitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade, a Lei 
nº 9.868/1999, expressamente autoriza a realização pelo Supremo Tribunal Federal de audiências públicas para 
a) legitimar, mediante procedimento que enseja a manifestação dos diversos segmentos da sociedade civil relacionados com 
a matéria, o juízo do Supremo Tribunal Federal sobre a conveniência e oportunidade dos diplomas normativos questionados 
em sede de controle abstrato de normas 
b) permitir a manifestação, em casos de evidente repercussão política e social, dos diversos segmentos da sociedade civil 
relacionados com a matéria, de modo a adensar legitimidade democrática à atuação do Supremo Tribunal Federal. 
c) viabilizar, em face do princípio do contraditório, a manifestação de terceiros interessados no processo. 
d) ouvir depoimentos de pessoas com experiência e autoridade na matéria, em caso de necessidade de esclarecimento de 
matéria ou circunstância de fato ou, de notória insuficiência das informações existentes nos autos. 
e) viabilizar, em face do princípio do contraditório, a manifestação dos amici curiae admitidos no processo. 
 
55 - 2014/FCC/Prefeitura de Recife - PE/ProcuradorAo dispor sobre o processamento da ação direta de inconstitucionalidade, a Lei nº 9.868/1999, expressamente autoriza a 
admissão pelo relator do processo, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, da 
manifestação de outros órgãos ou entidades.Tal permissivo legal acabou por introduzir a figura dos amici curiae no âmbito do 
controle abstrato de constitucionalidade. A participação dos amici curiae em tais processos é, porém, limitada, não lhes sendo 
reconhecida legitimidade para 
a) recorrer da decisão do relator que inadmite sua par- ticipação no processo e intervir em sede de ação declaratória de 
constitucionalidade, em face do veto presidencial ao dispositivo que legitimava a admissão de amici curiae na espécie. 
b) requerer a concessão de medida cautelar e produzir sustentação oral. 
c) requerer concessão de medida cautelar e oferecer embargos declaratórios, em face de decisão de mérito proferida pelo 
STF. 
d) oferecer embargos declaratórios em face de decisão de mérito proferida pelo STF, e apresentar manifestações em sede de 
ação declaratória de constitucionalidade, em face do veto presidencial ao dispositivo que legitimava a admissão de amici curiae 
na espécie. 
e) recorrer da decisão do relator que inadmite sua participação no processo e intervir após transcorrido o prazo para 
apresentação de informações pelos órgãos e autoridades que produziram a lei ou o ato normativo impugnado. 
 
56 - 2013/CESPE/TJ-RN/Juiz de direito 
Acerca do controle de constitucionalidade, assinale a opção correta de acordo com a jurisprudência do STF. 
a) Considere que, decorrido o prazo legal após a rejeição de determinada medida provisória, não tenha sido editado o decreto 
legislativo, de competência do Congresso Nacional, que disciplinasse as relações jurídicas constituídas durante a vigência da 
referida medida, contrariando dispositivo da CF. Nessa situação, não se pode ajuizar arguição de descumprimento de preceito 
fundamental com vistas a sanar possível lesividade advinda da não edição do referido decreto. 
b) Não há violação da cláusula de reserva de plenário no caso de órgão fracionário de tribunal de justiça estadual prolatar 
acórdão que afaste, no caso concreto, a incidência de lei estadual que contrarie dispositivo da constituição estadual, já que, 
nesse caso, não há declaração expressa da inconstitucionalidade da lei estadual. 
c) Em caso de tramitarem, simultaneamente, perante tribunal de justiça estadual e perante o STF, ADI contra lei estadual por 
violação a dispositivo da CF de reprodução obrigatória nas constituições dos estados-membros, o processo que tramita no 
tribunal de justiça deverá ser suspenso até a deliberação definitiva do STF. 
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d) Em se tratando de recurso extraordinário interposto pela União, tendo havido reconhecimento pelo STF da repercussão 
geral da questão suscitada nesse recurso, não é possível o ingresso de estado da Federação como amicus curiae, já que essa 
forma de ingresso é possível apenas em ação de controle concentrado de constitucionalidade. 
e) Tendo o STF declarado, no julgamento de uma ADI, a inconstitucionalidade de determinada lei federal, estará o Poder 
Legislativo impedido de editar norma de teor idêntico ao da lei inconstitucional, em razão da eficácia erga omnes da decisão 
do STF. 
 
57 - 2013/CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/Juiz federal 
A respeito do sistema brasileiro de controle de constitucionalidade de leis e atos normativos, tal como instituído na Carta Magna 
e aplicado pelo Poder Judiciário, assinale a opção correta. 
 
a) O controle de constitucionalidade de leis municipais, em face da constituição do estado, é de competência do STF. 
b) A apreciação de proposta de emenda constitucional viciada de inconstitucionalidade material enseja o controle de 
constitucionalidade preventivo pelo STF. 
c) Não há inconstitucionalidade de norma constante do texto da Carta Magna promulgado em 5/10/1988. 
d) Desde que observado o princípio da reserva de plenário, a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo pode ser declarada 
por maioria simples dos membros de um tribunal. 
e) O controle de constitucionalidade alcança leis e outros atos normativos, excetuando-se as emendas constitucionais. 
 
58 - 2013/CESPE/BACEN/Procurador 
À luz do entendimento do STF acerca da ADI no ordenamento jurídico pátrio, assinale a opção correta. 
 
a) Federação de abrangência nacional é competente para ajuizar ADI perante o STF, pois, ainda que não seja confederação 
sindical, sua abrangência nacional constitui pressuposto suficiente para o reconhecimento de sua legitimidade para o controle 
concentrado de normas. 
b) Considere que determinada lei estadual seja objeto de controle concentrado de constitucionalidade perante o tribunal de 
justiça do estado, sob o fundamento de contrariar dispositivo da constituição estadual que reproduz regra da CF de observância 
obrigatória. Nessa situação, configura-se usurpação da competência do STF, visto que o tribunal de justiça não poderia analisar 
a ação 
c) Caso o STF, ao julgar ADI, declare a inconstitucionalidade de determinada lei federal e não se pronuncie sobre a eficácia 
temporal do julgado, presume-se que o tribunal considera ausentes as razões de segurança jurídica ou de interesse social para 
eventual modulação de efeitos, as quais podem ser demonstradas em embargos de declaração, meio processual considerado 
adequado para suscitar a modulação dos efeitos temporais do controle de constitucionalidade 
d) Ajuizada, perante o STF, ADI tendo por objeto ato normativo estadual que seja revogado no curso da ação, a remanescência 
de efeitos concretos pretéritos à revogação do ato normativo autoriza, por si só, a continuidade de processamento da ADI. 
e) Considere que ADI ajuizada perante o STF por governador de estado seja inadmitida monocraticamente e que o estado- 
membro interponha recurso contra a decisão. Nessa situação, não há ilegitimidade recursal, pois o STF reconhece aos estados-
membros da Federação a legitimidade para agir como sujeitos processuais em sede de controle concentrado de 
constitucionalidade. 
 
59 - 2013/CESPE/BACEN/Procurador 
No que se refere ao controle incidental ou concreto e às ações do controle concentrado de constitucionalidade perante o STF, 
assinale a opção correta à luz da jurisprudência. 
 
a) A arguição de descumprimento de preceito fundamental, como instrumento de fiscalização abstrata de normas, submete-
se aos requisitos da relevância constitucional da controvérsia suscitada e da subsidiariedade. 
b) Considere que, em determinado caso concreto, o magistrado afaste a incidência de dispositivo legal por considerá-lo 
incompatível com a CF e reconheça o direito da parte em decisão que transite em julgado, e que, posteriormente, o STF declare 
a constitucionalidade do mesmo dispositivo em sede de ação declaratória de constitucionalidade. Nessa situação, segundo 
entendimento do STF, a decisão exarada em controle concentrado revela-se apta, por si só, para desconstituir a decisão 
proferida no caso concreto. 
c) É irrecorrível a decisão do ministro relator que indeferir a petição inicial da ação declaratória de constitucionalidade por 
considerá-la manifestamente improcedente. 
d) A legislação de regência veda expressamente a participação de amicus curiae em ADI por omissão, embora admita a 
participação dos demais legitimados para a ação. 
e) No ordenamento jurídico brasileiro, não se admite arguição de descumprimento de preceito fundamental que tenha por 
objeto decisões judiciais. 
 
60 - 2013/VUNESP/TJ-SP/Juiz de direito 
Na ação direta de inconstitucionalidade de ato ou lei estadual, 
a) o legitimado ativo, depois de proposta a ação, poderá desistir da ação, desde que não tenha sido apresentada defesa das 
normas impugnadas pelo Procurador-Geral do Estado. 
b) apetição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, quando subscrita por advogado, será apresentada em duas 
vias, e conterá elementos suficientes a demonstrar a qualidade do autor como titular de direito subjetivo apto a exercer o direito 
de ação. 
c) a petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, quando subscrita por advogado, será apresentada em duas 
vias, descrevendo a lide e seus fundamentos. 
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d) a petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, quando subscrita por advogado, será apresentada em duas 
vias, e poderá impugnar tanto lei estadual quanto leis municipais, conjuntamente, na mesma ação, desde que haja identidade 
da ma- téria e de alguns comandos normativos veiculados, fundada na violação da Constituição Estadual. 
 
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1. E 
2. C 
3. A 
4. C 
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54. D 
55. C 
56. C 
57. C 
58. C 
59. A 
60. D 
 
Índice de acerto: ____ % 
 
Lei Seca (artigos mais importantes) 
 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
P A R T E G E R A L 
LIVRO I 
DAS PESSOAS 
TÍTULO I 
DAS PESSOAS NATURAIS 
CAPÍTULO I 
DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE 
Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. 
Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos 
do nascituro. 
Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) 
anos. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
I - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
II - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
III - (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 
2015) (Vigência) 
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (Redação dada pela Lei nº 13.146, 
de 2015) (Vigência) 
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IV - os pródigos. 
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 
2015) (Vigência) 
Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de 
homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; 
II - pelo casamento; 
III - pelo exercício de emprego público efetivo; 
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; 
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor 
com dezesseis anos completos tenha economia própria. 
Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei 
autoriza a abertura de sucessão definitiva. 
Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: 
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; 
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. 
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as 
buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. 
Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu 
aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. 
Art. 9o Serão registrados em registro público: 
I - os nascimentos, casamentos e óbitos; 
II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz; 
III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa; 
IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida. 
Art. 10. Far-se-á averbação em registro público: 
I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento 
da sociedade conjugal; 
II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação; 
III - (Revogado pela Lei nº 12.010, de 2009) 
CAPÍTULO II 
DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE 
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Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo 
o seu exercício sofrer limitação voluntária. 
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de 
outras sanções previstas em lei. 
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a

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