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FACULDADE DO MARANHÃO CURSO DE DIREITO MATHEUS ROCHA OLIVEIRA DANO MORAL E SUA REPARAÇÃO: quantificação de compensação São Luís 2020 MATHEUS ROCHA OLIVEIRA DANO MORAL E SUA REPARAÇÃO: quantificação de compensação Monografia apresentada ao Curso de Direito da Faculdade do Maranhão (FACAM), como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Bacharel em Direito. Orientador: Prof. Dr. Guilherme Avellar de Carvalho Nunes São Luís 2020 Oliveira, Matheus Rocha Dano moral e sua reparação: quantificação e compensação / Matheus Rocha Oliveira. – São Luís, 2020. 70f.: Impresso por computador Orientador: Prof. Dr. Guilherme Avellar de Carvalho Nunes. Monografia (Graduação em Direito) / Curso de Direito - Faculdade do Maranhão, 2020 1. Dano moral 2. Compensação 3. Quantificação 4. Sistemas orientadores 5. Critérios I. Título. CDU - 347 MATHEUS ROCHA OLIVEIRA DANO MORAL E SUA REPARAÇÃO: quantificação de compensação Monografia apresentada ao Curso de Direito da Faculdade do Maranhão (FACAM), como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Bacharel em Direito. Orientador: Prof. Dr. Guilherme Avellar de Carvalho Nunes Aprovado em / / BANCA EXAMINADORA ___________________________________________________________ Prof. Dr. Guilherme Avellar de Carvalho Nunes (Orientador) Faculdade do Maranhão ___________________________________________________________ 1º Examinador ___________________________________________________________ 2º Examinador Dedico este trabalho principalmente a Deus por me dá forças para seguir em frente. Aos que acreditaram em minhas habilidades. Para minha esposa Suene Oliveira, meu amor, companheira de todos as horas, mulher de garra, coragem e sabedoria. Para meu filho Benício, que tem se mostrado tão especial e indispensável desde o dia em que nasceu. Principalmente para meus pais, Edmilson Oliveira e Mirtes Oliveira e sua dedicação extrema e amor incondicional por nossa família. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus e todos os meus familiares e amigos que de qualquer forma ajudaram Também à minha esposa Suene e meu filho Benício por todo o apoio e compreensão. Ao meu orientador, Prof. Dr. Guilherme Avellar de Carvalho Nunes, pela confiança em mim depositada e pelos grandes ensinamentos transmitidos. Aos professores e funcionários da Faculdade do Maranhão (FACAM). Muito obrigado. “Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis geram homens fracos, mas homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis geram homens fortes.” Provérbio Oriental RESUMO O objetivo deste trabalho é determinar quais critérios os juízes usam para quantificar a compensação por danos mentais. Assume-se que não existe um padrão objetivo para o julgamento envolvido e nenhuma regra de valor predeterminado. A responsabilidade civil foi identificada como uma importante instituição legal para proteger as pessoas. As pessoas descobriram que, desde os tempos antigos, nas leis de outros países da Europa e da América Latina, muitas pessoas não estão dispostas a aceitar compensação por danos mentais. Constatou-se que, no Brasil, a Constituição de 1988 eliminou essa teoria das funções de compensação civil originada da doutrina, ou seja, a teoria das funções compensatórias, punitivas e compromissórias que não o enriquecimento ilícito. Tentamos determinar os critérios que os juízes usam para quantificar o dano moral. O estudo trata de um exame detalhado do tema direito à indenização por dano moral, então a jornada começa com a passagem pessoal pessoa jurídicas, sem deixar de atentar para a possibilidade de divulgação a terceiros e possíveis inspeções. Comportamento contínuo, a pesquisa é em todos os pontos suspeitos envolvendo danos morais, ou seja, medir Valor da compensação e esclarecer o sistema de orientação existente (público, fechado e híbrido), Posicione-os em locais apropriados com anatomia detalhada e personalizada, e então represente o ambiente mais adequado e justo.Isso é apenas supervisão.A única habilidade é quantificar o dano moral em cada situação. Palavras-chave: Dano moral. Compensação. Quantificação. Sistemas orientadores. Critérios. ABSTRACT The purpose of this paper is to determine what criteria the judges use to quantify the compensation for mental injuries. It is assumed that there is no objective standard for the judgment involved and no rule of predetermined value. Civil liability has been identified as an important legal institution to protect people. People have found that, since ancient times, in the laws of other countries in Europe and Latin America, many people are not willing to accept compensation for mental damage. It was found that, in Brazil, the 1988 Constitution eliminated this theory of civil compensation functions originated from doctrine, that is, the theory of compensatory, punitive and compromising functions other than illicit enrichment. We try to determine the criteria that judges use to quantify moral damage. The study deals with a detailed examination of the right to compensation for moral damage, so the journey begins with the passage of personal legal entities, while paying attention to the possibility of disclosure to third parties and possible inspections. Continuous behavior, the research is in all suspicious points involving moral damages, that is, to measure compensation value and clarify the existing guidance system (public, closed and hybrid), Position them in appropriate places with detailed and personalized anatomy, and then represent the most appropriate and fair environment. This is just supervision. The only skill is to quantify the moral damage in each situation. Keywords: Moral damage. Compensation. Quantification. Guiding systems. Criteria. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9 2 CONHECIMENTOS BÁSICOS DO DANO MORAL ....................................... 11 2.1 Noções gerais ................................................................................................ 11 2.2 Conceito e definição ...................................................................................... 13 2.4 A reparação do dano moral. ......................................................................... 20 2.5 Reparabilidade do dano moral ..................................................................... 23 2.6 As características do dano moral e teoria do valor dissuasivo .............. 26 2.7 Dano estético e dano moral .......................................................................... 29 2.8 Função compensatória ................................................................................. 31 3 DIREITOS DE RESTAURAÇÃO MATERIAL .................................................. 35 3.1 Dano moral e a pessoa jurídica .................................................................... 35 3.2 Dano moral e a pessoa natural .................................................................... 38 3.3 Dano moral e os interesses difusos ou coletivos ..................................... 40 3.4 Dano moral e o direito do consumidor ....................................................... 43 3.5 Intransmissibilidadedo dano moral ............................................................ 45 4 RESTITUIÇÃO DO DANO MORAL ................................................................. 49 4.1 Aspectos preliminares .................................................................................. 49 4.2 Formas de reparação .................................................................................... 50 4.3 Normas aplicáveis ......................................................................................... 51 4.4 Elementos influenciadores da quantificação indenitária ......................... 53 4.5 Valor da causa ................................................................................................ 54 4.6 Fixação do “quantum” indenizatório em salários mínimos ..................... 56 5 O QUANTUM INDENIZATÓRIO NO DANO MORAL ..................................... 58 5.1 O dever do Magistrado .................................................................................. 58 5.3 Critérios essenciais na definição do valor indenizatório ......................... 61 5.4 Condições financeiras do autor e da vítima ............................................... 62 5.5 Condições pessoais do vítima ..................................................................... 63 5.6 O tarifamento regrado e o salário mínimo como referência na valoração .................................................................................................................................. 64 6 CONCLUSÃO.................................................................................................67 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 69 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ....................................................................... 71 9 1 INTRODUÇÃO Esta doutrina aponta para o aparecimento de instituições de danos morais nos séculos antes de Cristo, desde o Código de Hamurabi. Desde então, o instituto passou por uma evolução, superando sanções através de violência física e proporcionando indenização financeira pelos prejuízos. Há algum tempo, a legislação brasileira discute A possibilidade de compensação por danos morais foi superada nesta fase. Portanto, o aparecimento de direitos - “lato sensu” - Diante de todos, passou a mostrar a abrangência de sua atuação na sociedade, compreenda claramente as medidas que podem ser necessárias para acalmar o grupo Seus compatriotas e as ações que ele pode realizar sem prejudicar seus interesses. Então enfrentaremos direitos e obrigações “stricto sensu”. O principal objetivo da lei é estabelecer equilíbrio e harmonia social, ou pelo menos conter conflitos de interesse, previna Incluindo vingança privada. É por esse motivo, desde que para romper esse equilíbrio, o país deve buscar e restabelecer os danos causados por reparos necessários e adequados. A Constituição de 1988 mais uma vez suprimiu sua existência e a urgente tarefa de repará-la. Da mesma forma, de acordo com a Ordem Suprema, o Código Civil de 2002 estipula a responsabilidade de reparar aqueles que causam danos a terceiros. A ordem jurídica da lei é o fundamento que falta, então até então as doutrinas e jurisprudências hesitantes começaram a aceitá-la da maneira mais ampla e irrestrita possível. Ultrapassado esse obstáculo, os advogados atuantes estão empreendendo a mesma difícil tarefa, ou seja, encontrar um modelo a partir de então que encontre o valor ideal para reparar o dano. . Tendo em vista a disparidade no valor da indenização por dano morno direito positivo brasileiro, e em vista de sua importância, diante da dificuldade natural de mensurar o valor, os negativistas não podem superar a importância desse problema. Todo mundo é uma área complexa de interesse, Além de outros direitos, também inclui a moralidade é formada, por isso deve ser preservada, protegida e protegida de acordo com as ordens legais. A tangente aos bens jurídicos (morais) deste cidadão e, posteriormente, Violação, você precisa realizar a manutenção correspondente, caso contrário, a recuperação não será concluída Os desequilíbrios sociais serão resolvidos. 10 Ostentando que críticas e argumentos opostos são poderosos e estimule um debate profundo. É difícil expor o dano moral? Ou é a incerteza da violação efetiva de direitos neste caso? É necessário definir com precisão as medidas a serem tomadas no campo da ética pessoal Responsável pelo reembolso, o objetivo é evitar abusos de compensação e Concentre-se sem motivo, porque há um limite claro entre a sensibilidade simples ao medicamento e as propriedades eficazes do medicamento Método fora do balanço. Finalmente, esforços devem ser feitos para resolver os conflitos existentes, Estude o tópico cuidadosamente e elabore assuntos relevantes e apropriados para esclarecer Disputas e estabelecimento de caminhos seguros para quem precisa Recuperar totalmente as perdas sofridas. Portanto, esta pesquisa pretende ser baseada em realidade e acompanhamento de novos textos jurídicos, doutrinas nacionais e estrangeiras, investigando pontos importantes do tema. O objetivo principal é destacar o dano moral e considere quantificar o problema intrusivo do reparo correspondente. Tendo em vista a falta de padrões objetivos na legislação em vigor. O objetivo de o seguinte trabalho é precisamente para estabelecer uma análise geral do direito extrapatrimonial pertencente a cada cidadão, concentre-se nos efeitos de várias formas de dano moral, métodos de reparo e resolver, investigar e pesar a doutrina e os aspectos legais relacionados ao seguinte problema, sempre use a meta prioritária de fornecer subsídios para melhor esclarecer este assunto tão delicado e, ao mesmo tempo, tão pulsante e atual. 11 2 CONHECIMENTOS BÁSICOS DO DANO MORAL 2.1 Noções gerais A sociedade moderna, diante de enormes avanços tecnológicos, também foi constatada o fortalecimento das relações entre os cidadãos têm cada vez mais enfrentado os fatos Isso trará riscos ao corpo e à propriedade hereditária de todos. com benefícios por causa do surgimento de commodities e ferramentas práticas que trazem conforto e prazer, o bem-estar e as instalações correm o risco de prejudicar a saúde, a vida e a propriedade ativa de outros membros da comunidade com os quais deve viver veículos mais rápidos, máquinas mais potentes, equipamentos e métodos sofisticadas transmissões de dados e conhecimento em tempo real, etc. Portanto, alcance a harmonia ideal na vida em comunidade exigir acertadamente a manutenção do equilíbrio e direitos hereditários de todos, porque Quaisquer crimes contra os interesses individuais ou coletivos serão considerados na responsabilidade civil: Maneiras de resgatar a estabilidade desestabilizada do conflito ocorrido. O sistema jurídico nacional incorpora a obrigação geral de não prejudicar o “neminem laedere” dos romanos, segundo o qual a obrigação de indenizar os danos Sempre que ocorre uma grande perda ou dano de propriedade, a responsabilidade pelo prejuízo ou risco ou não tenha nada a ver com outras pessoas devido às suas ações ilegais ou abuso de direitos. A causa do crime tem a responsabilidade legal de indemnização, nomeadamente Reparar o dano, que é determinado pela responsabilidade civil Aplicar ordens legais eficazes e sempre buscar eliminar as diferenças a realidade atual e o Se não houver nenhum dano, pode ter sido. A Mestra Maria Helena Diniz (2007) nos explicou isso, especial para ser mais preciso, a responsabilidade civil surge precisamente em uma relação obrigatória O escopo é compensar as perdas resultantes, sejam de o não cumprimento do contrato e até mesmo causar danos a direitos subjetivos sem prévio apoio relações jurídicas, tudo é para liberar o estado físico e hereditárioda vítima existia antes do crime. 12 Está no artigo 927, “caput”, do Código Civil, A análise encontra ressonância e suporte destacando o seguinte no texto: “Art. 927 - Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.” É importante mencionar o artigo 186 do “codex”, conforme mencionado no parágrafo anterior, ainda Indica que há menção a dano mental, que é o objetivo deste estudo. Confira-se, “in verbis”, seu conteúdo: Art. 186 – Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. (grifo nosso). Portanto, é óbvio que o ordenamento jurídico atual exige a mais ampla e abrangente indenização por todos os danos causados. Mesmo que apenas limitado ao escopo do balanço patrimonial do ofendido, situando-se no seu campo unicamente moral. Na verdade, danos mentais também podem ser usados como garantia Depreende-se do teor do artigo 5º, incisos V e X, da Constituição Federal1, mesmo considerado como termos básicos, portanto, em Nos exatos termos do artigo 60, §4º da Carta Magna. Portanto, para A obrigação de compensar os danos mentais é Subjetividade pessoal, envolvendo personalidade e Avaliação de seu intermediário. Isso é especialmente comum na hipótese dos chamados danos Moralidade pura, consistente em toda e qualquer reflexão do sistema hereditário. Então a pergunta anterior propõe-se manter assentamento e paz em torno da possibilidade de reparação de danos mentais, qualquer dano à integridade física ou mental de alguém - seja ou não Refutações aos direitos de herança ou o escopo do balanço patrimonial foram estabelecidas A compensação correspondente. Nehemias Domingos de Melo (2004) resolve bem esse problema, identificação e demarcação é uma tarefa difícil, em casos específicos, tratou-se de dano moral. a questão mais polêmica no campo jurídico é justamente por não haver um padrão objetivo, definido em lei. 1 “Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: [...] V- É assegurado o direito de resposta,proporcionalaoagravo,alémdaindenizaçãopordanomaterial,moral,ouàimagem[...]X–são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação” (grifo nosso). 13 O mestre mencionado explicou que o resultado óbvio foi que o juiz se viu obrigação de buscar doutrina e amparo jurídico para conhecer a instituição Dano mental. Ele concluiu que, diante dessa realidade, se esses danos dependem, em particular, de uma análise cuidadosa da existência de danos. Um dos bens da dignidade humana estipulada pela Constituição, pessoas comuns na sociedade, e geralmente têm uma personalidade subjetiva Esta visão controversa e outras visões relacionadas a ela merecem nas linhas a seguir, ênfase especial é colocada em propósitos de iluminação, como faróis Escuridão tempestuosa, um caminho seguro para agitar a sedimentação e confortar vacas tema. 2.2 Conceito e definição Conceitualmente, a teoria não tem objeções de significado dano moral deve ser entendido como todo e qualquer crime que possa ser causado o chamado legado ideal das vítimas da exclusividade, nomeadamente tocar No final, ele sofreu danos como ser humano e danificou o valor interior e da alma dos seres humanos. Quaisquer reflexos sobre seu patrimônio material. Portanto, Carlos Roberto Gonçalves (2003) resume o problema afirmando dano moral refere-se ao dano que atinge o sujeito como pessoa sem ofender seu patrimônio material. E tire conclusões enfatizando que a lesão depende dos direitos da personalidade, por exemplo, corporificação, honra, dignidade, intimidade, imagem, boa reputação, etc., causa-lhe dor, sofrimento, tristeza, vergonha ou humilhação. No mesmo caminho, encontramos as lições de Sílvio de Salvo Venosa (2005) consequentemente, o dano moral incluirá danos psicológicos, morais e intelectuais da vítima, direitos da personalidade. A dicção de Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho (2003), que descreve o fato de que o dano moral afeta apenas a realidade Uma área muito pessoal que limita o comportamento criminoso ao âmbito de seu patrimônio imaterial. O conceito citado por Antônio Jeová Santos (2003), vibra no mesmo diapasão isso nos lembra que, embora o dano moral também inclua perdas, este Não pode ser considerado do ponto de vista monetário, pois neste caso o 14 prejuízo já está estabelecido somente no reino espiritual da vítima, “bem-estar psicofísico” foi prejudicada. E não discorde do entendimento do populista Cláudio Antônio Soares Levada (1997), apontar claramente qualquer ética, refletido no reino hereditário dos criminosos. Portanto, de acordo com seu ponto de vista, este nível de dano é Desde a ocorrência de um crime injusto a qualquer atributo ou Mas para impedir a sua liberdade, prejudique a honra, destrua a imagem ou Reduza sua reputação sem qualquer impacto em seus ativos material. Walter Moraes, o doutrinador lembrado por Richard Stoco, não destacar-se da vala comum dos conceitos já citados, mas, ao contrário, confirmá-lo e defendê-lo curiosamente, o dano moral não é um dano real em si. Porque isso vai resultar em uma redução na eficácia hereditária, deixando apenas essa pessoa Humanidade. O que se chama de ‘dano moral’ é não um desfalque no patrimônio, nem mesmo a situação onde só dificilmente se poderia avaliar o desfalque, senão a situação onde não há ou não se verifica diminuição alguma. Pois se houve diminuição no patrimônio, ou se difícil ou mesmo impossível avaliar com precisão tal diminuição, já há dano, e este pode ser estimado por aproximação (art. 1.553); e logo será supérflua a figura do dano moral. Vale dizer que dano moral é, tecnicamente, um não-dano, onde a palavra ‘dano’ é empregada com sentido translato ou como metáfora: um estrago ou uma lesão (este o termo jurídico genérico) na pessoa, mas não no patrimônio. [. . . ] Os valores ditos morais são valores de outra dimensão, irredutíveis ao patrimonial. Daí que na indenização por dano moral não há nem indenização nem dano, e nem sempre é moral o mal que se quer reparar, pois o termo ‘moral’ segue o uso da doutrina francesa onde moral se diz tudo quanto não é patrimonial ou econômico nem material, como se o econômico e o físico não entrassem no campo da moral. (MORAES, apud STOCO, 2001. p. 1363). Mesmo ao citar precedentes judiciais, Eduardo Bonasi Benucci (1955) os italianos afirmam que o dano moral puro é separado de tudo e qualquer coisa A consequência do sistema hereditário é apenas prejudicar o espírito da vítima. muito Ele acredita que não há razão para sustentar a existência do chamado dano moral Impuro, consistente, seus efeitos nocivos também afetam a coleção Propriedade da vítima e fora do balanço. A este respeito, importa referir também que Wilson Melo da Silva(1999), significa que o dano moral só pode ser considerado em sua forma Puro consistente é que o impacto da lesão cai completamente sobre Os interesses fora do balanço da vítima - porque para ele, o reflexo hereditário do dano mental 15 - chamado de dano material indireto - não é dano mental, deveria em vez disso, são considerados perdas materiais comuns. No entanto, deve ser apontado que o reconhecimento de dano mental não pode Mesmo considerando a natureza dos direitos subjetivos adquiridos, mas O que é realmente considerado são os benefícios tangentes do comportamento ilegal, a saber o impacto ou natureza do dano legal na vítima, a vítima irá classificar o dano como justo ou moralidade. Se nãofor esse o caso, teremos que eliminar Ataque os interesses materiais, mesmo as chamadas perdas indiretas de propriedade, não é nada além de uma violação dos direitos ideais de herança ou Balanço patrimonial. Portanto, por vezes o que vem a ser atingido pela ofensa é um bem material, um veículo, mas como desdobramento pode resultar prejuízos a interesses patrimoniais da vítima (estragos no automotor) e também a interesses extrapatrimoniais seus (sofrimento pela perda de um bem de estimação). O inverso também pode ocorrer se a agressão for direcionada exclusivamente à moral do ofendido, como a divulgação de fatos inverídicos, gerando, como efeitos reflexos, ressentimentos íntimos tal como vergonha e depressão (dano moral) e também a perda de negócios (dano material). É Maria Helena Diniz (2007) quem melhor exemplifica esta situação, esclarecendo por completo a ideia ora abraçada ao dispor que a distinção entre o dano material e o dano moral de fato resulta do efeito da lesão ou do caráter da sua repercussão sobre o lesado, pouco importando a natureza do direito subjetivo atingido. O direito à integridade corporal, que é um direito da personalidade, pode sofrer um prejuízo patrimonial, caso em que a lesão ao interesse patrimonial será representada pelas despesas (dano emergente) com o tratamento da vítima e pela sua incapacidade de trabalho (lucro cessante), e um prejuízo extrapatrimonial, hipótese em que se terá uma lesão ao interesse à incolumidade física que esse direito pressupõe e que sofreu, p.ex., um menoscabo em razão de dano estético que pode provocar complexos provenientes das deformações. Igualmente, se a injúria feita a alguém em artigo de jornal provocar, p. ex., queda de seu crédito, alterando seus negócios, levando-o à ruína, ter-se-á dano moral e dano patrimonial indireto, pois ocorre, além do dano ao amor-próprio, uma sensível diminuição de sua renda. Logo, nada obsta a coexistência de ambos os interesses como pressupostos de um mesmo direito, portanto o dano poderá lesar interesse patrimonial ou extrapatrimonial. Deveras, o caráter patrimonial ou moral do dano não advém da natureza do direito subjetivo danificado, mas dos efeitos da lesão jurídica, pois do prejuízo causado a um bem jurídico econômico pode resultar perda de ordem moral, e da ofensa a um bem jurídico 16 extrapatrimonial pode originar dano patrimonial. (DINIZ, 2007, p. 89). Na verdade, o doutrinador mencionado no parágrafo anterior não é o único o impacto da lesão é o fator de distinção entre dano material e dano mental. Apesar Clayton Reis (1998), atribui significados diferentes ao assunto, garantindo assim que nos dois tipos de danos, os resultados da análise são diferentes em compensação, os maiores. Portanto, afirma Se ocorrerem danos materiais, os reparos são destinados a restaurar os itens afetados ou aquisição de ativos semelhantes, tudo é para restaurar o estado anterior do patrimônio ferido, no entanto, apontou que, no caso de dano mental, esta substituição “tal como está” é impossível, portanto, a compensação visa apenas trazer compensação monetária suportou a dor e amenizou o sofrimento da vítima. De qualquer modo é possível asseverar, concluindo, que o dano moral efetivamente se delineia pela lesão de interesse não patrimonial pertencente a uma pessoa, física ou jurídica, decorrente da prática de ato ilícito ou abuso de direito e como tal merece reparação isolada, nada impedindo a sua coexistência com o dano material resultante do mesmo fato lesivo – aliás, a possibilidade de cumulação de pleito indenitário por dano material e moral já estava expressamente admitida pela Súmula nº 37 do Superior Tribunal de Justiça.2 No entanto, Américo Luís Martins da Silva (2005) avisou acertadamente o dano mental não é dor, sofrimento, sofrimento, humilhação, desgosto ou a dor da intimidade, porque essa emoção é na verdade consequência do mal, não Isso por si só. Além disso, todo criminoso reagirá à agressão de alguma forma, Levam a vários graus de ressentimento e reações sem construa dano mental. Às vezes, mesmo o último não acompanhado de um certo tipo de sofrimento psicológico, como na hipótese da vítima um acidente de trânsito que entra em coma profundo e irreversível; como a saúde física e mental da vítima será afetada, isso causará danos mentais, no entanto, ele ainda não sente dor, dor ou qualquer outro tipo de sentimento interior consciente de emoção ou sensibilidade. Além disso, usando Antônio Jeová da Silva Santos (2003), Gonzalez destacou que o dano moral não pode se limitar a áreas simples mudanças dramáticas no humor da vítima (tristeza, dor, vergonha, etc.), especialmente porque o nível espiritual do indivíduo não se limita ao reino emocional ou seu sensibilidade (capacidade sensorial), mas também sua capacidade intelectual (a capacidade de compreender) e a vontade (a capacidade de querer). Portanto, de acordo com 2 “São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo fato” 17 seu ensino, A tangência de qualquer um desses recursos é suficiente para determinar E configurar o dano moral correspondente à influência espiritual pessoal. Na verdade, como visto no momento apropriado neste estudo, a análise e pese a extensão do sofrimento da vítima e expresse-o como maior ou menor O grau de dor, dor ou humilhação que não se aplica à forma da lesão Moral, mas para medir e classificar “quantum” de compensação justa e adequada, O pedido de indemnização da vítima está fora de controlo. Portanto, é necessário compreender o dano moral, ou seja, todo e qualquer crime ou Há menos interesse em ordens não hereditárias amparadas por lei, especialmente aquelas Relacionados aos direitos da personalidade (vida, integridade física e psicológica, liberdade, honra, Imagem, intimidade, privacidade, etc.), atributos humanos (nome, habilidade, Família) ou dignidade humana para alcançar valores pessoais internos e da alma. Portanto, o verda-deiro escopo e o esboço adequado do dano moral, Segundo Carlos Roberto Gonçalves (2003), encontra-se no Artigo 1º, Inciso III E o Artigo 5º, incisos V e X, ambos entraram em vigor. No entanto, é necessário observar apenas lesões contusas específicas e é muito importante para um dos direitos pessoais mais importantes dos cidadãos, pode configurar-se como dano mental real, com base na prova da compensação correspondente em nossa vida diária, mediocridade e importância secundária são Subir ao mesmo nível não vale a pena proteger. Acontece que nosso dia a dia está cheio de situações comuns, somos obrigados a lidar com isso, o que realmente nos causou algum desconforto, desconforto ou o transtorno causado, embora não muito. No entanto, é necessário entender A coexistência na sociedade impõe uma ordem universal e nos obriga a suportar esses problemas essa situação é mais comum nas áreas centrais das grandes cidades e o impacto sobre cada um de nós não é óbvio. Este é o fardo da vida coletiva. Carrega nosso fardo, por isso é estabelecido como O resultado natural do estabelecimento de relações interpessoais na família, no trabalho e na família Trânsito, ruas, clubes, etc. Portanto, como destacou Carlos Roberto Gonçalves (2003), Dano moral é problema simples, problema comum, as mágoas comuns, as irritações banais, o desconforto insignificante. Caso contrário, será Mesmo as agências de compensação de danos morais triviais e autorizam a compensação para todas e 18 quaisquer ações Desconforto ou mudanças mentais são pequenas e podem mascarar a sensibilidade inaceitável e exagerada. Obviamente, isso é inaceitável porque isso resultará em uma vida insuportável entre humanos comuns e ofensivos. Logo, a fim de autorizar o reconhecimento de dano mental e fazer A respectiva compensação, desta forma, trata estritamente o crime como expressivo e incomum irá perturbaro equilíbrio do sujeito e a ordem da saúde física e mental, Fique longe de pessoas medíocres e suportáveis. É a gravidade e magnitude do delito use as palavras de Antônio Jeová Santos (2003), para configurar o dano moral. E é o mesmo mestre destacado no parágrafo antecedente que nos apresenta a justa medida para separarmos o que pode ser considerado como acontecimento trivial e deve ser desprezado, daquilo que se mostra relevante e capaz de tipificar o dano moral: devemos levar em conta a figura do homem- médio, ou seja, o cidadão comum, o pai de família padrão (‘bonus pater familiae’), aquele que se posiciona entre os detentores de suscetibilidade exagerada e os possuidores de tolerância anômala. (SANTOS, 2003). 2.3 Categorias de dano moral Como mencionado anteriormente, o próprio fato prejudicial, Não é suficiente para informar a natureza do dano ocorrido e, portanto, não é suficiente para classificá-lo Como material ou moral. A este respeito, o efeito ou Características da lesão. Portanto, este não é um benefício legítimo obtido, mas uma reação a tal ataque, ou É o tipo de benefício afetado pelo ato ilegal, que define As verdadeiras características do dano podem ser classificadas como patrimônio líquido ou fora do balanço. Portanto, nessa perspectiva, o jurista e educador Vladimir Waller (1994), com o apoio de uma aula do mestre Eduardo A. Zannoni, ele percebeu levando em consideração a natureza dos legítimos interesses alcançados, ao invés de para os direitos baseados nesses interesses, o dano moral pode ser dividido em direto ou indireto. Dano moral direto é considerado qualquer dano relacionado à satisfação Ou exercite ativos legais fora do balanço para entender qualquer Em relação a um direito de personalidade (vida, integridade física e mental, honra, etiqueta, 19 liberdade, intimidade, etc.) ou atributos da pessoa (nome, habilidade, situação familiar) Pode até prejudicar a dignidade humana. (ZANNONI apud STOCO, 2001) Objeto direto do crime incluindo ativos não patrimoniais, resultando em reflexos fora do balanço, como Violar a honra de alguém divulgando na mídia. Por outro lado, o dano moral indireto corresponde à lesão sofrida usado para exercer ou satisfazer juros sobre ativos de propriedade legal, mas por sua vez, os bens não patrimoniais da vítima são tocados. Em outras palavras, dói Propriedade da vítima direta, mas o resultado é Seus direitos não herdados, como hipótese sobre a destruição de heranças de família. Da mesma forma, danos morais também podem sofrer o segundo fator importante Classificação, subjetiva e subjetivamente de acordo com a personalidade Sendo atingido. Portanto, dano mental objetivo é definido como dano causado pelo crime Acontece estar relacionado ao aspecto social da vítima, ou seja, afeta a imagem das pessoas no meio ambiente aquela vida. Cuidaremos dos danos causados por terceiros às nossas ideias a respeito, porque estamos em um ambiente privado, público e familiar, normalmente danificado. Nestes casos, não há necessidade de provar a moralidade, pois é derivada diretamente dos fatos criminais Prática (“damnum in re ipsa”); a hipótese de reflexão é clara e óbvia pessoas que odeiam uma criança. Além disso, o dano moral subjetivo é entendido como uma forma de crime Quanto ao valor intrínseco da vítima, afeta a imagem da própria vítima. Aqui, a perda é baseada nas características do infrator e vida. É a dor interior, o ressentimento da alma, transformado em realidade “pretium doloris”. Mas Teresa Ancona Lopez (1999) se refere à escola de Miguel Reale, é preciso mencionar o terceiro tipo de dano mental, incluindo dano mental A imagem social, segundo seu ponto de vista, deve ser considerada diversa e A autonomia vem do conteúdo do Artigo 5, Seção 5 da Carta Magna Separado do dano moral comum. E o indicador mencionado acima significa que a imagem em questão não é Cuide bem da sua própria imagem, como um direito da personalidade, voltado para Proteja o uso e divulgação não autorizada do desempenho físico pessoal. Em outras palavras, neste caso, o termo imagem é utilizado de forma mais ampla, incluindo o tema da “moralidade” apareceu perante a sociedade em que 20 vivia, por isso abrangia tudo sobre os outros eles nos veem quando nos veem. Esta é a imagem social real esperada de cada. O grande significado prático de todas essas classificações diferenciadas reside em Apontar os diversos tipos de danos atribuídos à autonomia conceitual A possibilidade de expandir o escopo de compensação e reparação tão amplamente quanto possível A perda causada porque pode acumular múltiplos aspectos Remuneração. 2.4 A reparação do dano moral. Embora na era atual, a questão dos danos Os fatos comprovam que a moralidade pura foi precipitada em sua maior medida, isso após a promulgação da Constituição Federal em 1988 e no mais recente em 2002, o Código Civil levantou algumas objeções. Peça aos negativistas que se oponham à compensação correspondente. Apesar das críticas e As questões levantadas são cobertas pela doutrina doutrinária e Na jurisprudência, ainda existem algumas pessoas que se atrevem a contestar esta compensação Algum tipo de dano. Uma das objeções levantadas diz respeito à natureza transitória do dano moral. Ele percebeu que este último não pode nem ser considerado dano, mas apenas não há indenização pelo crime porque ele não tem efeito permanente. Algumas pessoas dizem que se as ações resultarem em dor a longo prazo, isso só causará danos. Prática. Mas este argumento não trata dor, dor e ressentimento não são danos morais em si, mas se em vez disso, eles aparecem como as consequências de ser ferido e apenas Para quantificar o reembolso, sim, mais ou menos forte ou duradouro. Conforme mencionado anteriormente, o dano mental é constituído pelo efeito fora do balanço patrimonial do dano jurídico e não tem nada a ver com a duração do dano aspecto a dor moral não é importante para o que constitui dano. Outra objeção geral apontou que há enfrentar danos mentais e até danos reais, violação de direitos reais sob essas circunstâncias. Agora, não há dúvida de que a lei não apoia apenas os bens materiais e econômicos dos cidadãos têm outros valores igualmente protegidos e são ativos fora do balanço. Portanto, quando esses direitos são compensados por 21 responsabilidade, se sem dúvida, será estabelecido. Além disso, repito, não há nenhuma característica de dano mental crimes por legítimo interesse, mas caracterizam-se por dano jurídico à vítima, ou seja, por causa de seu impacto e consequências, eles se consideram um dano efetivo aos direitos. Se ferido, haverá danos. Se estiver danificado, pode ser reparado a qualquer outro momento existem elementos de responsabilidade. Uma terceira objeção referia-se à dificuldade de se fazer prova da efetiva ocorrência do dano moral, notadamente porque, muitas vezes, nem mesmo se sabe se há mesmo dor ou mera dissimulação. Novamente não vinga o reclamo oferecido, pois normalmente o dano moral é de fácil constatação e se evidencia por si mesmo, transparecendo de modo claro ao exibir sinais exteriores, tal como nos casos de calúnia, difamação, injúria, ou mesmo diante da perda de um ente querido. A prova se encontra no próprio fato. Mas mesmo nas hipóteses em que a demonstração da ofensa moral se mostre mais complexa, por ser a mesma pouco visível, eis que acompanhadas de “dores surdas”, nem por isso se poderia deixar de admitir a indenizabilidade do dano moral, mormente porque a questão de falta de prova conduz ao desacolhimento da demanda, mas nunca à rejeição genérica e indistinta de todo e qualquer pedido de ressarcimento de danos morais. A quarta objeção invoca a incerteza da parte lesada, a saber, Partindo do argumento de que ao aceitar o dano mental, existe um grande risco de atribuira legalização justificada aos agressores, levando à indenização por danos ao infratores ponderá, em última instância, ao dano que ele não causou. Claro, este argumento não é convincente, porque cada Aqueles que sofrem lesões fora do balanço devem ser totalmente compensados de acordo com proporções precisas é impossível impor restrições estritas aos danos sofridos nesta área, especifique quem pode e quem não pode reivindicar compensação. Em cada caso o juiz irá analisar os direitos individuais reivindicados de acordo com seus próprios direitos uma vontade cautelosa. O juiz de paz determinará quem realmente sofreu o dano, se Parentes imediatos ou imediatos, cônjuges ou amigos solteiros, a este respeito, você deve impor Indenização aplicável às vítimas. 22 A quinta objeção mencionou que é impossível Dano moral, porque significaria atribuir valor a um sentimento, seria Não é permitido nem mesmo imoral. Eles também disseram que nunca seria possível construir Paridade perfeita entre dano e compensação. Os fatos provaram que a compensação por danos mentais não é feita de forma alguma reorganização semelhante ao campo dos direitos materiais. Este Sim, nessa área o objetivo é apenas viabilizar indenizações que possam mitigar perdas As consequências da dor moral persistiram. A dor não tem preço, mas a compensação é reduzida dor, desde que possa se divertir e benefícios que podem ajudar no retroverso correspondente. É por isso que não buscamos igualdade completa entre perda e compensação, uma aproximação simples é suficiente aqui do infrator ao estado anterior. (DIAS, 1994). Quanto ao comportamento antiético mencionado, isso não vai acontecer, porque o conserto de dinheiro é a melhor maneira de reduzir danos e danos Ao mesmo tempo, suponha uma maneira de limitar a nova agressão dos criminosos, suponha Caráter educacional. A sexta objeção mostra que é impossível Indenização por danos mentais, porque significaria que os juízes ficam a seu critério, porque os magistrados terão poderes especiais para avaliar a ocorrência de danos e avaliar A compensação correspondente. Obviamente, foi resolvido do ângulo errado, porque por um lado A lei autoriza o direito à indenização por danos mentais. Por outro lado, o juiz Estabelecido de acordo com as normas legais e princípios processuais, deve comprovar Sua decisão é prevenir qualquer forma de abuso. A sétima objeção é baseada na alegação de que dano mental é remédio exporá em demasia a privacidade da vítima no tribunal, traz mais dano para você. Não apoia esta reivindicação, especialmente porque o judiciário concedeu O cidadão é o espaço adequado para discutir a pretensão a que resiste, não há nada de vergonhoso ou expor injustificadamente sua particularidade neste campo a fim de obter o direito de perseguir. Além do que, além do mais, desde que as circunstâncias sejam razoáveis e haja risco de dano às partes, são possíveis medidas confidenciais são tomadas para proteger a privacidade da apelação. 23 Finalmente, a oitava objeção à possibilidade de reparação de reivindicações de danos mentais, quanto ao enriquecimento indevido de lesados, não será viável. Embora o crime mental não reflita o patrimônio material da vítima, é A conseqüente compensação aumentará. O último papel também rompe os elementos de suporte porque Transporte intermodal ilegal significa qualquer aumento de ativos sem base legal ou estipulado no contrato. No entanto, no caso de dano mental, a lei prevê portanto, nunca haverá enriquecimento ilegal. É muito O direito de recuperar integralmente todas as perdas sofridas pelos cidadãos, Mesmo a ordem moral, então, nesse caso, não haverá plenitude, mas apenas reparos justos para compensar os danos. Então o que falta ver é que todas as dificuldades e obstáculos apareceram a objeção à compensação por perda mental não foi bem-sucedida porque ou provou ser um apenas como evidência, ou usado para determinar perda de material. (GONSALVES, 2007). 2.5 Reparabilidade do dano moral De acordo com o primeiro artigos 1º, inciso III 3 e 5º, incisos V 4 e X 5 da Constituição Federal, as leis nacionais focam na proteção extensiva Interesses dos cidadãos, certifique-se de que não se propõe apenas a apoiar seus ativos significado jurídico material, mas, além disso, sua finalidade é reconhecer a existência e Mantenha a integridade de seus valores íntimos ou irrelevantes. Portanto, a condição de elevar a dignidade humana a direitos subjetivos a constituição e os chamados direitos de personalidade e atributos humanos, colocando a moralidade pessoal no lugar dos atributos humanos intangíveis humanidade. Como resultado, respeite a integridade moral de cada cidadão assumindo o esboço de um verdadeiro direito fundamental, nesta qualidade toda proteção. (SILVA, 2001). 3 “Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: [. . . ] III – a dignidade da pessoa humana”. 4 “Art. 5º - [. . . ] V- é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; [. . . ]” 5 “Art. 5º - [. . . ] X-são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; [. . . ]”. 24 Na verdade, como Carlos Alberto Bittar (1999)6, o nosso ordenamento legal reconhece em favor de todos os indivíduos a titularidade de direitos denominados como de personalidade7 e, se identifiquem em seu ambiente Vivendo para atingir seus objetivos de desenvolvimento social, familiar e comunitário Trabalhe e permita que busquem seu senso pessoal de realização se as condições forem atendidas contribuir para o desenvolvimento da sociedade e de si mesmo. E referência mestre finalmente, disse que é precisamente para proteger plenamente esta importante categoria de direitos que o ordenamento jurídico não pode deixar de prever um mecanismo preventivo. Atacar e indenizar no caso de crimes comprovados. Além disso, encontramos as regras gerais inseridas no Artigo 186 e Artigo 927 A lei civil estipula que ninguém pode causar danos a terceiros e determina todos os danos Responsabilidades relevantes decorrentes de violação injusta de direitos serão reorganizadas A perda causada. Para manter a paz social, tranquilidade geral e ordem jurídica força, para remover todas as lesões legais indiscriminadamente de compense a perda de forma adequada. Portanto, o infrator tem a capacidade atacar indevidamente seus interesses, mundo material e moral a fim de o objetivo de obrigar o lesado a pagar indenização pelos atos lesivos praticados é sempre: Reconstrua o equilíbrio hereditário e psicológico turbulento. Essa reorganização de interesses ilegais deve ser sempre a mais ampla Portanto, o princípio da compensação geral pode ser efetivamente incorporado como As longarinas principais geralmente suportam a responsabilidade civil. Obviamente, quando se fala em compensação, presume-se que Perdas existentes, principalmente suas consequências, pois sua finalidade legal é Restaurar totalmente os ativos afetados por perdas causadas por atividades ilegais Por um terceiro. Isso é totalmente viável no campo da reparação de danos Ativos, porque podem ser facilmente identificados, quantificados e preste atenção. Isso pode 6 ao fazer referência aos direitos da personalidade, apresenta a classificação correspondente, levando em conta, para tanto, a natureza dos bens jurídicos envolvidos, identificando-os da seguinte forma: “a) direitos físicos, como a vida, o corpo (próprio e alheio); as partes do corpo; o físico, a imagem, a voz. 7 a)o cadáver, a locomoção; b) psíquicos, como: as liberdades (de expressão, de culto, ou decreto etc.); a higidez psíquica, a intimidade; os seguidos (pessoas e profissionais); e c) morais, como: o nome (e outros elementos de identificação); a reputação (ou boa forma); a dignidade pessoal; o direito moral de autor (ou de inventor); o sepulcro, as lembranças de família e outros 25 restaurá-lo e até mesmo substituí-lo de acordo por outro muito semelhante ou dinheiro. O princípio de equivalência aqui se aplica a dano total e geralmente permitido e fornece compensação para que a vítima possa libertá-la completamente “Estado pré-existente” e devolver o patrimônio no estado em que foi descoberto antes de cometer um crime. No entanto, a mesma situação não se aplica a danos Fora do balanço, porque neste caso a compensação não adota as mesmas características equivalente. Os fatos provaram que o sofrimento não tem preço, e a quantificação precisa do grau de sofrimento o dano intangível é impossível. É por isso que o reparo do dano mental é feito por Remuneração e convertida em dinheiro com o objetivo de restaurar o espírito Ofendido, restaurou o equilíbrio perdido e restaurou o estado mental normal (BITTAR, 1999), você pode aliviar sua dor dando amolecedores. Em qualquer caso, como o famoso mestre Yussef Said Cahali (2005). ensinou, essencialmente, a compensação por danos morais não é muito diferente dos princípios básicos, porque ambos os casos podem compensar perdas materiais. Descobrimos que o recurso de sanções geralmente tem responsabilidade civil, pois, em qualquer caso, a responsabilidade pela compensação também decorre da punição de atos ilegais e não incentive novas práticas semelhantes. Além disso, a reintegração monetária permitida o objetivo da indenização por danos maiores é o mesmo que o da reparação do crime. Como aconteceu no pressuposto de compensação por danos mentais, todos estão resolvidos na proporção exata de ferimentos sofridos. Como corolário de todas as retrospectivas expostas, concluímos que tudo autorizar a indenização por danos morais e impor este último como medida legal, e justa. Ao contrário, por ser o valor moral o fator subjetivo dos bens jurídicos herdados, ele deve obedecer às normas constitucionais e à infraestrutura. Então, porque nosso ordenamento jurídico não aceita nenhum tipo de dano Portanto, considere a herança em um sentido amplo, que envolve a coleção de ativos pessoais tangíveis e intangíveis. No entanto, devido à responsabilidade civil, ainda é a legislação nacional exige a reorganização mais ampla e irrestrita dos interesses infligidos. Reconhece que se não houver indenização 26 correspondente, qualquer forma de dano será causado. O dano antiético é resistido pela consciência, então qualquer dano à propriedade ou os direitos decorrentes de fatos contrajudiciais devem ser devidamente restaurados. Da mesma forma, porque não há sanções indevidas, nenhum comportamento ofensivo será deixado para trás As penalidades civis por atos ilegais são aplicadas com base na compensação. Finalmente, porque o princípio básico da reparação de danos materiais é, na verdade, o mesmo que compensação por danos mentais, o que fortalece ainda mais Condições de compensação deste último. 2.6 As características do dano moral e teoria do valor dissuasivo Como mencionado anteriormente, o dano moral é descrito com precisão como uma violação dos direitos humanos não materiais e sem afetar seu patrimônio material, afetando seu valor intrínseco e equilíbrio psíquico, traz dor e tortura. Dentro deste quadro de ataques injustos e reações negativas, o escopo dos direitos extrapatrimoniais sobre um assunto aparece como um dos seguintes elementos Responda aos requisitos para restaurar os danos causados. Mas, como mencionado acima, a este respeito, não se pode falar sobre o reparo em si disse, mas apenas para compensar, porque não pode haver correlação precisa dadas as óbvias dificuldades, entre o prejuízo sofrido e a indenização determinada avalie com precisão o dano moral. Em qualquer caso, a remuneração acima é baseada em reparar danos não materiais, quase na maioria dos casos o dinheiro dado à vítima tem dupla característica, ou seja, tem duas funções específicas claramente definido e fácil de identificar, denominado por Américo Luís Martins da Silva (2005), gostar a função de expiação e a função de satisfação, ou nas palavras de Maria Helena Diniz (2007), a funções satisfatórias ou compensatórias de natureza penal ou punitiva, ou por vontade de Antônio Jeovádos Santos (2003), função punitiva e função ressarcitória. Em relação à punição, deve-se notar que a relação com o agressor e se manifesta como uma punição real ou sanção que lhe é imposta o objetivo é cortar sua herança pessoal devido a um crime grave cometido. Portanto, tendo em vista a 27 real ocorrência e a vítima, o agente doente, deve pagar uma indenização monetária, assim A mesma penalidade será imposta pela redução do patrimônio. O resultado será impor uma punição real aos feridos ao mesmo tempo, inibirá a implementação de novos comportamentos semelhantes, envie um sinal aos criminosos e à sociedade como um todo para proibir tais atos. Em relação às sanções para compensação de danos mentais, Mirna Cianci (2007), respondeu a várias vozes, elas pensavam que uma pessoa não conseguia falar Tem função punitiva no caso de indenização por dano mental, pois implica Uma verdadeira multa privada, o que não está de acordo com os nossos direitos, especialmente com motivos de responsabilidade civil. Na verdade, ele primeiro expressa que o doutrinador em questão deve satisfazer para fins de punição e supressão, o “quantum” em compensação deve ser estritamente determinado o nível de expressão é superior ao nível suficiente para compensar as perdas sofridas. Ele afirmou que isso significava que a parte ofendida lucraria e enriqueceria ilegalmente. Além disso, Mirna Cianci também analisou os seguintes fatos: Se a ideia é punição O ato ilegal de comportamento nem sempre acontece na prática, porque em alguns casos A responsabilidade pela compensação vem diretamente da prática anti-legal ser culpado, por exemplo, alguém respondeu a um terceiro (e filhos, chefes relacionados com empregados e demais pressupostos do artigo 932 do Código Civil), e responsabilidade objetiva em geral. De certa forma, sempre que alguém prova que um ato ilegal é Tendo em vista os graves riscos sociais, sua gravidade é suficiente para ser tratada de forma diferenciada representante, o judiciário passou a tratá-lo como crime, por isso o ato criminoso para aplicar multa (sanção pública) ao agente que praticou o ato. Então se o comportamento prejudicial teve um impacto punitivo no âmbito penal, não poderia haver, então, nova reprimenda (sanção de caráter privado), agora na esfera civil, mediante a imposição de indenização com alma de pena. Afinal, Yussef Said Cahali (2005), explicou a ele sua clareza única, ou seja, a existência de um personagem doloroso no caso de reembolso (a composição das perdas materiais) e compensação (o que constitui dano intangível), mas as sanções aqui não são para ser correto, é confundir a punição imposta devido ao crime ou lesão. Aliás, o capitão esclareceu a indenização estipulada na referência Apareceu “conseqüência civil da infração de conduta exigível, que tiver causado 28 prejuízo a outrem” (CAHALI, 2005), separar-se da noção de punição, mas adotar Sanções legais reais. Portanto, a função punitiva decorrente da restauração do dano moral justificado pelo nacionalismo, na verdade, isso não significa punição punir o sujeito que violou a lei. Pelo contrário, existe até uma ideia Sanções, mas estabelecidas devido às consequências civis de atos anti-legais prejudique alguém e, a este respeito, esforce-se para evitar a ocorrência de novos incidentes idênticos. No entanto, como ensinou CarlosRoberto Gonçalves (2003), a punição punitiva para reparar danos mentais é apenas reflexiva ou indireta porque é Responsável por comportamentos prejudiciais e infringir sua propriedade para prevenir seu comportamento novo comportamento semelhante, mas em qualquer caso, o escopo de reembolso maior até para restaurar a propriedade da vítima em vez de puni-la. Por outro lado, no que diz respeito à compensação, enfatizou que era dirigido à vítima e mostrou a ele o objetivo de satisfazer este último permite que ele supere as consequências As consequências negativas de sofrer danos. O objetivo de reparar a perda mental não é exato recuperar danos sofridos pela vítima, especialmente porque não haverá indenização em um sentido adequado, os direitos de herança podem ser restaurados antes de cometer um crime. Ou seja, o pagamento de dinheiro imposto ao infrator está buscando só para trazer benefícios às vítimas, ou para ressarcir as perdas e tratamentos injustos sofridos, o jeito é fazer com que as pessoas aliviem o sofrimento de forma satisfatória. Portanto, estes são cobertos por compensação por danos mentais e compreenda melhor o instituto e, o mais importante, pode servir de guia para o estabelecimento do instituto valor da compensação. Na verdade, como Maria Helena Diniz (2007) lembrou, alteração ao Artigo 944 do Diploma Substantivo, Projeto de Lei nº 6.960/20028, cujo objetivo é que a indenização por dano moral deve “constituir Indenização do lesado e dissuasão total do lesado ”. Em qualquer caso, estamos intimamente ligados ao entendimento de Mirna Cianci (2007), nunca haverá duas compensações isoladas que são 8 O projeto referido, de autoria de Ricardo Fiúza, sugere alterações em diversos artigos do Código Civil, dentre os quais o 944. Assim, nesse tocante converter-se-ia em §1º o parágrafo único hoje existente e seria acrescentado um §2º ao dispositivo, com a seguinte redação: “a reparação do dano moral deve constituir-se em compensação ao lesado e adequado desestímulo ao lesante” 29 fixas, mas em A mesma bandeira como indenização por danos mentais, visando punir autores prejudicar e desencorajar novas práticas semelhantes, bem como outras compensação por perdas não materiais causadas. Em termos gerais, esse reparo envolve Impõe um único “quantum”, mas com características duais (para a vítima e Criminal) porque a indemnização solicitada é global. Na verdade, as próprias sanções são um fator que pode afetar os direitos humanos. A quantificação do valor da compensação produz reflexos no nível de compensação. Portanto, o juiz vai Meça o comportamento do infrator no tempo prescrito e verifique se mostrando mais ou menos seriedade e suas características anti-sociais, as práticas danosas do agressor e o resultado da situação econômica são para prevenir O valor final declarado não prova ser insignificante, desproporcional e não pode ser usado como Castigo real, perda de educação e efeito depressivo. A esse respeito, Antônio Jeová Santos esclarece que: [...] a indenização dos danos morais, para cumprir o seu caráter exemplar e sancionador, deve ter atenção aos seguintes requisitos: a) a gravidade da falta; b) a situação econômica do ofensor, especialmente no atinente à sua fortuna pessoal; c) os benefícios obtidos ou almejado com o ilícito; d) a posição de mercado ou de maior poder do ofensor; e) o caráter anti-social da conduta; f) a finalidade dissuasiva futura perseguida; g) a atitude ulterior do ofensor, uma vez que a sua falta foi posta a descoberta; h) o número e nível de empregados comprometidos na grave conduta reprovável; i) os sentimentos feridos da vítima. (SANTOS, 2003, p 164,165). 2.7 Dano estético e dano moral Embora no campo da teoria e do direito, em relação ao acúmulo de danos morais e materiais, o mesmo não é verifique se há danos estéticos e morais, e em tratamento diferenciado para fins de compensação autônoma não é viável. Disse que este não é o primeiro pagamento reembolsável, e por outro lado aversão oposta é mostrada abaixo. Primeiramente, para definir melhor o assunto, é necessário analisar o que deve ser entendido Causam dano estético ou ‘’ob deformitatem”, neste sentido, podemos dizer sempre que ferimentos pessoais causam algum dano à beleza do corpo, o dano faz com que a pessoa reflita, mude de forma ou função, danos ao corpo externo. 30 O que acontece neste caso é o resultado de uma lesão mudar a aparência do corpo da vítima, fazendo com que a cena seja interrompida harmônicas físicas e pioram sua imagem formando cicatrizes, deformação, feridas, sinais, rugas, estrias, superfície da pele afundada devido à perda de pele massa óssea, remoção de membros ou partes faciais (nariz, orelhas, dentes), perfuração oculares e similares. Claro, isso é importante, como explica José de Aguiar Dias (1994), Essa mudança de forma significa prejuízo estético, que deve ser Causam insatisfação, humilhação, nojo, insatisfação, sofrimento moral, Em suma, afeta seu estado mental e sensorial. Em todo caso, segundo lição de Wilson Melo da Silva (1999), o prejuízo estético Não a única razão completa é ip sub, ou seja, danos pessoais estranhos, Um absurdo único e sério. Pelo contrário, como indica, qualquer deformidade Ou a deformação estética, mesmo que pequena, indicará que o dano identificado foi estabelecido, É o suficiente para causar um “ferimento de facada” na vítima, pode causar algum tipo de sofrimento emocional, complexidade psicológica ou ridículo, Para o último. No entanto, ao explicar, Teresa Ancona LOPEZ pode esclarecer melhor o problema Para causar danos estéticos, ele precisa competir com os seguintes elementos constitutivos: a) ocorrência de uma transformação; b) permanência da lesão; e c) aparência externa do dano físico. Observa relativamente às restaurações pouco satisfatórias e no tocante às próteses e outros “disfarces” (dentaduras, olho de vidro etc.), que os mesmos assumem a condição de dano estético permanente na medida em que não recomponham de forma plena a parte do corpo atingida e signifique indiscutível e perene transformação física. Finalmente, a autora em tela dá conta da necessidade da alteração permanente se estabelecer na aparência externa do ofendido, ou seja, que possa ser vista por terceiros em qualquer situação da vida do lesado, com o corpo parado – danos morfológicos visíveis, como cicatrizes, marcas ou perda de membros – ou com o corpo em movimento – danos funcionais, como marcha claudicante ou gagueira. 31 2.8 Função compensatória No caso de perdas maiores, deve ser avaliada a indenização resultante, que é suficiente para avaliar o valor patrimonial do bem danificado e definir o preço que o infrator deve pagar à vítima. No entanto, no dano mental, por ser imaterial, a função reparadora assume outra forma, pois mesmo que se busque o estado anterior, ele não pode ser totalmente restaurado, por exemplo, no caso de morte, isso é absolutamente impossível. Porque você não pode ressuscitar alguém por meio de compensação. Desta forma, a função compensatória de reparação assume um papel importante, que tenta minimizar da melhor forma a dor sofrida pelo acidentado, com o objetivo de satisfazê-lo e às despesas do acidentado. Para definir a natureza jurídica dos danos extrapatrimoniais, Flori Antonio Tasca disse: A natureza jurídica da reparação dos danos extrapatrimoniais é assunto que tem sido objeto de vultosa discussão tanto na doutrina quanto na jurisprudência. [. . . ] Para uns, trata-se de penalidade que se impõe ao ofensor de bens que integram o patrimônio ideal das pessoas, no escopo de inibir comportamentos danosos. Outros advogam a tese de que o quantum ressarcitório tem o caráter de compensação, ou seja, o dinheiro, se não pode devolver as coisas e as pessoas ao seu status quo ante, ao menos pode proporcionarprazeres que compensem e amenizem o sofrimento da vítima. (TASCA, 2000, p. 193). Nesse sentido, Clayton Reis afirmou corretamente: No caso dos danos extrapatrimoniais é indiscutível que o valor da indenização, re-presentado em dinheiro, não tem função reparadora, própria dos danos mate-riais. Aliás, este exercício aritmético é impossível quando se trata de danos imateriais, porque a tese predominante, entre todas as objeções ao dano mo-ral, a que experimentou maior fortuna foi a da impossibilidade de estabelecer equivalência entre o dano e o ressarcimento. Nesse caso, a função será meramente satisfativa, ou ainda, uma forma de compensar o lesado pelos sofrimentos ocasionados pelo agente do ato ilícito. Mesmo porque não haverá meios de se aquilatar o prejuízo decorrente da dor, pois o sentimento é insuscetível de ser mensurado. (DIAS, 1995, p. 123, apud REIS, 1998, p. 79-80). 32 Em relação à doutrina dominante e ao senso de compensação financeira para mitigar o dano do agressor, Clayton Rees pregou: Todos os autores brasileiros, como os alienígenas, são unânimes em admitir o caráter meramente compensatório dos danos morais, ao contrário do caráter indenizatório da reparação dos danos patrimoniais. A idéia de reparar pecuniariamente os danos extrapatrimoniais funda-se na gama de possibilidades que o recurso financeiro possibilita às pessoas para aplacar suas mágoas ou aflições. (REIS, 1998, p. 88). Os juristas que vão esclarecer melhor este assunto: “não obstante a ocorrência de divergência doutrinária a respeito da função reparadora, ela assume um caráter nitida-mente satisfativo” (REIS, 1998, p. 80). E continuando: “nesse a specto, a construção jurisprudencial é predominante, quando procura compensar a dor pelo pagamento de uma determinada importância equivalente” (REIS, 1998, p. 80). Flori Antonio Tasca, acrescentou os pensamentos do famoso escritor e explicou: A teoria da compensação, aplicada à reparabilidade dos danos extrapatrimoni-ais, parte do princípio da absoluta impossibilidade de devolver os bens que integram o patrimônio ideal das pessoas ao seu status quo ante, que seria a função específica da indenização. (TASCA, 2000, p. 199). E continua: De tal modo, o dinheiro teria a função de proporcionar à vítima sensações e experiências agradáveis que, ao menos, sirvam para compensar ou minimizar os sofrimentos, as angústias ou quaisquer outros sentimentos negativos experimentados em razão do dano extrapatrimonial. (TASCA, 2000, p. 199). Resumindo a ideia de compensação / função satisfatória, o autor acima Clayton Reis esclareceu: “consagrada a tese da compensação, e não do ressarcimento, abre-se um enorme horizonte de discussão a respeito da fixação do valor que melhor represente a satisfação do lesado” (REIS, 1998, p. 81). Ao contrário da função de punição, S.J. de Assis Neto defende veementemente o método puro de indenização dos danos morais, que é descrito como: “[...] a indenização não pode ser tomada como pena. Na correta definição de Pedro Nunes, indenizar é pagar alguém o dano ou prejuízo que lhe 33 causou: indenizar o lesado. Satisfazer, reparar, ressarcir. Só” (ASSIS NETO, 1998, p. 124). E a seguir complementa: Desta forma, em que pese a bem estruturada doutrina que defende a compensação a punição, separadamente, como os critérios para fixação do valor, considero mais viável a fixação levando-se em conta a compensação como sanção em si mesmo, posto que, da natureza da sentença condenatória cível, deflui-se o caráter sancionatório suficiente para que o ofensor não volte mais a atuar daquela maneira. (ASSIS NETO, 1998, p. 126). O termo “indenização” é utilizado no sentido de tornar indene, isto é, sem dano, retornando-se ao status quo ante. a) No que tange ao assunto em discussão, esclarece Clayton Reis (1998, p. 70) ser “sabido que é impraticável repara o dano moral retornando as coisas ao seu status quo ante”; b) Wladimir Valler (1994) observa que “a maioria dos doutrinadores prefere considerar que a reparação do dano moral constitui o verdadeiro ressarcimento”. “Diante da impossibilidade da reparação natural, ou seja, da restitutio in integrum, que restauraria o sujeito passivo ao estado de coisas anterior ao fato ilícito, sendo impotente o direito para apagar por completo os efeitos perniciosos do fato ilícito. . . ”; c) Sobre a impossibilidade de retornar se ao status quo ante, quando se trata da reparação de danos extrapatrimoniais, esclarece José Osório de Azevedo Júnior (1996, p. 10): “O objetivo ideal da responsabilidade civil, ou seja, a volta ao estado anterior ao dano, nunca será atingi do quando se trata de dano moral. Em caso de dano dessa natureza, não se está, a rigor, diante de uma indenização (tornar indene)“; d)Também Arnaldo Marmitt (1987, p. 451), assinala o aspecto da “impraticabilidade de fazer -se voltar à vítima ao seu estado anterior”, em matéria de reparação dos danos extrapatrimoniais. (Obras citadas por TASCA, 2000). A respeito da reparação do dano mental em termos de dinheiro, Yussef Saíd Cahali citou a obra de Carvalho de Mendonça (“Doutrina e prática das obrigações”, v. II, n. 643), refutando a objeção dos negativistas, orienta: Assim, repelindo os negativistas fundados na impossibilidade de uma perfeita equivalência entre dinheiro e dano moral, escreve M.I. Carvalho Mendonça: “Existe uma verdadeira logomania nesse argumento. Que tal equivalência não existe não há duvidar. Concluir daí para a não reparação é o que reputamos sem lógica. Realmente, a equivalência não se verifica, nem mesmo entre os meios morais. Nada, pois, equivale ao mal moral; nada pode indenizar os sofrimentos que ele inflige. 34 dinheiro desempenha um papel de satisfação ao lado de sua função valente. Nos casos de prejuízo material esta última prepondera; nos de prejuízo moral a função do dinheiro é meramente satisfatória e com ela reparam-se não completamente, mas tanto quanto possível, os danos de tal natureza. (MENDONÇA, 1983, p. 451, apud CAHALI, 2000, p. 41). Depois de descrever as ideias da célebre doutrina, parece que, no caso do dano mental, a função de indenização só é compensatória ou satisfatória para a vítima, pois tenta aliviar a dor causada por danos fora do balanço. E nunca tentou restabelecer o país. No passado, o fato de ocorrerem danos materiais era a função de compensação naquela época. Depois de o juiz ter analisado e avaliado totalmente as provas relevantes, ele se esforça para determinar a condenação e aplicá-la à vítima pode mitigar melhor o crime da vítima. Nesta função, em caso de dano insubstancial, a reparação não buscará o estado anterior, nem o estado impossível, nem imporá efeito penalizador sobre a causa do dano. O que importa mesmo é a satisfação do acidentado, pois, ao obter uma indenização, ele poderá restaurar a felicidade perdida e aliviar o sofrimento causado pela dor. 35 3 DIREITOS DE RESTAURAÇÃO MATERIAL 3.1 Dano moral e a pessoa jurídica Pessoa jurídica - também chamada de pessoa moral ou social - se Manifesta- se como entidade personalizada, e devido à estrutura doutrinal e É obrigatório por lei declarar que você é um patrimônio privado, seus desejos e Desfrute de direitos e obrigações exclusivos (presume-se que existam) Mostrado por seus membros formadores (‘societas distat a singulis’). Nesse sentido, a finalidade de uma pessoa jurídica é reunir interesses comuns Pessoas físicas podem atingir o propósito específico das mais diversas sombras, Pode ser de natureza comercial, industrial, cívica, política, social ou religiosa, Fornecer bens ou serviços em formas públicas ou privadas e exibir Lucrativo ou não. É por esta razão, conforme observado por Carlos Alberto Bittar (1999), e em certa medida Quase todas as atividades de desenvolvimentohumano podem ser A maior vantagem trazida pelas pessoas jurídicas é que fatores específicos (força conjunta, captação de recursos, redução da dívida, alocação de custos, etc.), a participação desses itens personalizados o campo das interações socioeconômicas tem se tornado cada vez mais intenso, e o resultado é a tangente de seu patrimônio e patrimônio líquido fora do balanço tem aumentado o importante é que novas luzes precisam ser direcionadas para esta área a fim de esclareceu a questão dos danos sofridos. Nesse sentido, deve-se notar que embora não haja som existem divergências sobre a viabilidade de indenizar a ré pelos prejuízos materiais sofridos Pessoas jurídicas ao redor compense os ataques aos seus ativos ideais. Nesse sentido, é importante ressaltar que a corrente negativa determina sua posição O principal argumento é que pessoas jurídicas não podem sofrer danos mentais É porque eles serão privados de subjetividade, incluindo Resumo, por esse motivo, parecem ter dificuldade em sentir dor ou dor, Essas habilidades sensoriais estão relacionadas apenas a coisas vivas. Como Wilson Melo da Silva (1999), enfatizou, A dicotomia da dor é, portanto, entendida no sentido mais amplo e, portanto, envolve dor nem o material nem o espiritual podem causar danos à propriedade não hereditária de uma pessoa jurídica. 36 Porque o último estará intimamente relacionado a essa sensação dolorosa. E não dor, depressão e sentimentos amargos, sem dor, fale bem, não desta forma, não haverá dano moral. Além disso, a corrente de referência também representa podem reconhecer que entidades sociais merecem a proteção de sua reputação, Reputação, liberdade de movimento, segurança e reputação Comércio, devido ao reconhecimento Método fora do balanço. Em outras palavras, a atribuição desses valores se refere apenas a Vale a pena defender, pois o crime correspondente levará a lucros reduzidos ou portanto, a receita é o patrimônio da empresa suportada. Isso é, Nestes casos, é o objetivo da pessoa jurídica que ainda é prejudicada, não a sua essência, então O resultado é que qualquer dano verificado é apenas material, não moral. (silva, 2003). Outro argumento importante dos negadores é que eles afirmam A compensação por danos morais que uma pessoa social deve suportar é, na verdade, dirigida aos seus membros Membros, não as pessoas jurídicas a que pertencem, porque serão afetados Contato próximo antes que a lesão ocorra. É melhor esclarecer que quaisquer ataques a pessoas jurídicas O que pode ser classificado como dano mental na realidade só vai ofender aqueles Os indivíduos na estrutura corporativa nunca foram os primeiros. Por fim, disseram, aceitar indenização por danos morais às pessoas Deve implicar na aceitação de outra moralidade estar protegido é diferente de pessoas apoiadas ao cuidar de pessoas físicas. Fala a realidade Seria inaceitável aos olhos da lei, pois assim iremos defender a instituição dentro “noções diferentes para iguais aspectos do dano”, pretendendo a existência de um tipo de dano moral para a pessoa física e outro para a jurídica. (MARMITT, 1999). Embora aqueles que ingressam em posições retrô gozem de uma reputação inegável mencionou que embora os argumentos apresentados em sua defesa sejam claramente sólidos, com o passar do tempo, acabou sendo substituída pela teoria positivista. hoje, foi quase unanimemente aceito. Não é diferente porque a teoria oposta foi derrubada pelo raciocínio forte e firme construído por este grupo, defenda a indenização por danos mentais a pessoas jurídicas, conforme mostrado abaixo. Em primeiro lugar, deve-se dizer que o conceito moderno de dano moral elimina o sofrimento como um elemento que pode caracterizar as suas 37 características e justificar a manutenção correspondente. Como já digamos que em outros momentos desta obra, o típico representante de dano moral tem razão e direito de personalidade ou atributos de personalidade, mas não muito valorizados por dor física causada pelo ataque. Nesse sentido, cabe destacar que os entes coletivos investem na personalidade moral, visto que são personalidades hereditárias, portanto, mostram que são titulares de direitos e podem ser comparados a personalidades, nomes, marcas, intimidade, liberdade e até honras, por isso são dignos até proteção legal. É um fato indiscutível que as pessoas na sociedade não têm capacidade emocional. Privados de sentimentos e emoções, mas têm nada mais do que uma forma objetiva de honra pode prejudicar sua imagem, Relacionado ao seu nome, reputação, comercial, etc. Mazeud e Mazeud (1957), significa que o domínio moral da pessoa jurídica é menor que honra pessoal, incluindo apenas aspectos relacionados à sua honra, e considere, mas eles não ficarão sem proteção. Si uma persona moral, lo mismo que uma persona física, es titular de um ptrimonio extrapecuniario, desde luego esse patrimonio no es tan extenso como el de uma persona física: ccompreende sin duda todo lo referente al honor y a la consideración, pero no lo que atañe al afecto: una persona moral no tiene corazón. (MAZEUD; MAZEUD, 1957, p. 460, 461). Como Rui Stoco (2005) lembra, a honra tem dois aspectos existem diferenças, que podem ser divididas em subjetivas e objetivas. O primeiro (honra subjetiva) envolve o sentimento da alma, a saber dignidade humana, etiqueta, autoestima, portanto, mantenha contato com todos os aspectos da mente de todos e seja capaz de provocar Humilhação, dor, vergonha e outros sentimentos dolorosos. Já o segundo (honra objetiva), refere-se ao No ambiente em que vive e se desenvolve, a imagem e a reputação do sujeito, para absorver fatores externos pessoais, manter a consistência, admirar, apreciação, consideração, etc. estão relacionadas com a chamada boa reputação. Agora, neste caso, não há dúvida de que as pessoas jurídicas podem ser infringidas e receberem sua honra objetiva. Danos fora do relógio são caracterizados por reparos correspondentes. Isso é verificação, por exemplo, 38 quando uma empresa enfrenta um protesto contra redação inadequada Desvantagens ou alvos de campanhas de difamação, essas suposições devem ser Irão ocorrer danos materiais, mas também haverá uma moral clara Portanto, ambos podem ser reembolsados cumulativamente. 3.2 Dano moral e a pessoa natural Conforme mencionado anteriormente, o patrimônio intangível de um indivíduo consiste em uma série de direitos de personalidade (direito à vida, integridade física e espiritual, honra, etiqueta, liberdade, intimidade, imagem, privacidade, etc.) E os atributos da pessoa (nome, capacidade, situação familiar), e estão protegidos pelo ordenamento jurídico em vigor, que não permite qualquer forma de crime contra eles. Portanto, o estabelecimento do direito subjetivo de indenizar os danos morais são benéfico para qualquer pessoa natural que ainda seja afetada por sua herança ideal, causando reflexamente danos ao seu valor interior e anímico e causando seu colapso mental. Equilíbrio psicológico e emocional. Com o desenvolvimento da sociedade, as relações interpessoais são cada vez mais intensificadas, o que expõe cada vez mais os indivíduos a intrusões danosas em sua esfera jurídica, o que leva a turbulências no âmbito privado e social, o que requer isso para não destruir o ideal de sempre buscar manter O processo de paz toma medidas para acalmar as emoções. O que se segue é que, desde que o reino moral de alguém seja tangente, eles têm o direito de obter uma compensação competente pelos danos causados por eles, e este último deve ser compensado da forma mais ampla e abrangente possível para compensar a dor e o sofrimento sofridos. O dano ao patrimônio intangível da vítima pode ser causado por um ataque direto e direto ao proprietário, isto é, desde que este seja o principal objeto de direcionamento do
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