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CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar • A CCIH é caracterizada por uma equipe multiprofissional composta pelo médico, enfermeiro, farmacêutico e biomédico. • A primeira CCIH foi criada em 1963 no Hospital Ernesto Dornelas no Rio Grande do Sul. • Durante a década de 70 foram instaladas comissões em hospitais privados e públicos. • Na década de 80 houve uma enorme proliferação dos casos de infecção hospitalar. • Em 1980 ocorreu o falecimento do presidente Tancredo Neves por infecção Hospialar. • Portaria nº 930 de 1992: Caracteriza a criação dos Serviços de Controle de Infecção Hospitalar, o SCIH. • Lei Federal nº 6.431 de 1997: Legaliza a obrigatoriedade de todos os hospitais no território nacional possuírem uma CCIH. • Portaria nº 2,616 de 1998: Substitui o SCIH pelo PCIH (Programa de Controle de Infecção Hospitalar. Infecção Hospitalar: É caracterizado como um processo infeccioso que tem início dentro do ambiente hospitalar, em pacientes internados. Alguns fatores podem aumentar o risco de aparecimento de infecções hospitalares, como, por exemplo: • Bactérias trazidas da comunidade através da equipe de saúde; • Realização de procedimentos cirúrgicos; • Utilização indiscriminada e exagerada de antimicrobianos, o que favorece o surgimento de possíveis resistências. Objetivos: • Promover o uso racional de antimicrobianos; • Reduzir as taxas de infecção; • Informar sobre os eventos decorrentes do uso de antimicrobianos; • Educar a equipe de saúde e os pacientes sobre o uso dos mesmos. Reponsabilidades da CCIH: • Padronizar os antibióticos de acordo com os critérios farmacoeconômicos; • Desenvolver e Implementar protocolos profiláticos e terapêuticos; • Realizar treinamento entre todos os profissionais do hospital, inclusive os terceirizados. Responsabilidades do Farmacêutico: • Analisar prescrições realizadas em ambiente hospitalar; • Controlar a dispensação dos antimicrobianos; • Acompanhar o tratamento farmacoterapêutico do paciente, identificando possíveis reações adversas; • Monitorar os medicamentos que não são administrados e devolvidos; • Estimular a utilização de embalagens de dose única para os produtos estéreis.
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