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Seminário Interdisciplinar VIII

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA-UNINTA
 SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR VIII. 
 ALENQUER-PA
 SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR VIII: 
 EDUCAÇÃO E ÉTICA
 A INCLUSÃO DO SURDO NA SOCIEDADE
 CONTEMPORÃNEA GLOBALIZADA.
 
 
 
 
 ALENQUER-PA
Acadêmicos:
André Marinho Costa;
Claudiane Pedroso de Sousa;
Elizandra dos Santos Freitas;
Roney Gama Pimentel;
Vanilza Oliveira Ribeiro. 
 
 A HISTÓRIA CONCISA SOBRE O SURDO NO MUNDO
Para os surdos a nossa sociedade, hoje, ainda não consegue proporcionar a verdadeira inclusão, seja na escolarização, na formação, no trabalho, na saúde, ou noutra esfera de atividade humana, partindo da perspectiva de que poucas instituições entendem a sua especificidade linguística e se organizam para desenvolver a comunicação com pessoas surdas por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras), que hoje é legalmente reconhecida como língua utilizada pela comunidade surda brasileira.
 Ao longo da história, a educação dos surdos teve como foco principal nos seus primórdios a maneira como deveria se desenvolver a linguagem. Alguns apregoavam que esta deveria ser a mesma utilizada pelos ouvintes, enquanto outras correntes achavam mais promissoras as ideias de se criarem através de sinais, uma linguagem baseada na utilização de sinais que pudessem ser apreendidas tanto pelos surdos quanto pelos ouvintes. Os primeiros registros destas discussões datam do século XVI.
Os historiadores servem-se vestígios do passado para reconstruir fatos históricos. Os povos surdos deixaram vestígios diversos sobre sua existência que são fontes históricas como: 
Rejeição e ostracismo; Completo extermínio;
Na idade Antiga: Os deficientes eram exterminados pelo grupo assim que nasciam ou ao longo de suas vidas; Eles teriam um certo grau de impureza ou pecado; Alguns povos consideravam o deficiente como um membro qualquer do grupo ou como um enviado pelos “deuses” para beneficiar a tribo.
Em Roma Antiga: os romanos eram obcecados contra os defeitos físicos- Preconceito.
No Brasil: entre os colonizadores, havia muitas pessoas com deficiências; entre os índios, não era frequente a manifestação de deficiências, talvez pela prática de eutanásia eugênica.
Na época Moderna: tentativas de superação das deficiências. Stephen Fartler criou a primeira cadeira de roda para o uso próprio, visando ao acesso ao trabalho e ao lazer;
 Séculos XVII e XVIII: avanço nos campos filosóficos, médico e educacional - Surgiram as primeiras iniciativas de ensino de comunicação para pessoas surdas.
Educação e ética
É a partir de uma educação pautada nos princípios da inclusão que pode acontecer o aprendizado e respeito pela diversidade e pelas diferenças, ou seja, isso indica que todos os alunos podem adquirir conhecimento, autonomia e atitudes frente aos valores que são construídos e elaborados socialmente, o que favorecerá as práticas de socialização e interação entre todos os envolvidos.
Nota-se que a questão ética como norte de propagações teóricas fundamentadas no agir e pensar em detrimento a razão individualista, sendo a ética como um consenso de uma parte por um todo, onde as razões de utilização dos meios didáticos ou produção, não devem ferir os pensamentos que advém de uma participação de ideias e pensamentos com abrangência ao bem estar de todos, explorando sempre a ideia de manter a postura e o grau de satisfação pessoal equilibrado. Ética apesar de ser uma noção primitiva, sugere um procedimento de convivência a partir de princípios que envolvem leis, valores e normas, que contribuem de maneira coletiva ao bem comum, realizando a opção individual e mantendo com os demais uma justa relação aceitável e dessa maneira justificando suas ideias e virtudes.
 SURDEZ, LINGUAGEM E INCLUSÃO ESCOLAR
A educação inclusiva é um processo social que vem desenvolvendo os pensamentos para a reflexão sobre a educação e o papel da escola nos tempos atuais. Portanto compreende-se que a educação escolar deve proporcionar a todos os indivíduos o desenvolvimento social, cognitivo, psicológico e afetivo, de maneira integral, preparando os indivíduos para exercerem suas capacidades e funções de modo pleno na sociedade (NOZI; VITALINO,2012).
O desafio da inclusão
A Educação Física como disciplina curricular não pode ficar indiferente ou neutra deste movimento de Educação Especial ou Educação Inclusiva que vivemos hoje, mas como parte integrante do currículo oferecido pelas escolas, a disciplina de Educação Física pode constituir-se como um ponto fundamental, podendo ser considerada tanto como um obstáculo adicional ou ponto de relevância extremamente positivo, para que o ambiente de trabalho do profissional de Educação Física se torne cada vez mais inclusivo. (ALVES 2005).
A inclusão do surdo no mercado de trabalho
Pessoas com deficiência geralmente vivem marginalizados na sociedade, inclusive no mercado de trabalho. Porém nos tempos atuais isso vem se alterando, já que existe programas de inclusão social que vem capacitar pessoas deficientes.
As empresas, depois da lei de cotas, passaram a contratar pessoas com deficiência para se tornarem parte do quadro de funcionários, porém o surdo ainda é muito excluído desse processo. Preferem contratar alguém com pequenas deficiências físicas do que um surdo. 
Mesmo sendo uma triste realidade, a maioria das empresas não contratam deficientes porque querem ou porque são capacitados, mas sim porque há uma lei que determina isso, ou seja, fazem por obrigações e não por inserir realmente e realizar a inclusão.
Citaremos alguns pontos importantes:
Lei de Cotas: A lei número 8.213, criada em 24 de julho do ano de 1991, é referente a contratação de deficientes nas empresas. Essa lei foi um dos maiores pontapés para a inclusão de qualquer deficiente, inclusive o auditivo no mercado de trabalho.
Desafios da inclusão do surdo nas empresas: Segundo a Lei Brasileira de Inclusão (LBP), as empresas devem ter entre 2% a 5 % do seu quadro de funcionários composto por pessoas surdas, mesmo com toda a história de quem todos nós somos iguais e capazes, ainda há a exclusão do surdo no mercado de trabalho.
Preconceito: Apesar de toda luta para que o deficiente pudesse ingressar no mercado de trabalho, ainda existem opiniões que não condizem com a realidade. Muitos acreditam que o surdo não possui a capacidade de desenvolver o seu trabalho de forma correta, como uma pessoa sem deficiência faria. Porém, essa opinião é retrograda e preconceituosa, pois um deficiente capacitado para o mercado de trabalho pode executar suas tarefas igualmente ou até melhor.
Adaptação no ambiente de trabalho: As empresas precisam realizar adaptações no ambiente de trabalho, para receber pessoas que possua qualquer tipo de deficiência, principalmente a surdez.
Comunicação com os colegas ouvintes: Outra grande limitação é o diálogo com os integrantes da mesma equipe. Muitos surdos sem isolam porque não conseguem expressar-se ou serem entendidos de forma clara pelos colegas de trabalho.
Entrevista de emprego superficial: Infelizmente a falta de intérpretes compromete a compreensão e a identificação de competências e habilidades dos surdos nas entrevistas de emprego. Muitos recrutadores não estão aptos, principalmente por não ter domínio da Libras, o que toma um dificultador na hora de contratar pessoas surdas, e quando isso ocorre, elas podem fazer a contratação apenas para cumprir a cota estabelecida pela lei.
Crescimento profissional: Muitos deficientes acreditam que ao entrar na empresa não possuem chances de crescer profissionalmente e infelizmente é essa a visão que a empresa passa para ele.
Programade capacitações e informações: Um dos grandes desafios na inclusão de surdos no mercado de trabalho também é a falta de informação a respeito dos seus direitos com relação ao mercado e também os programas de capacitações não são amplamente divulgados e o acesso se torna muito difícil.
Para que a inclusão seja completa, é preciso que as empresas deixem de ver o funcionário como ônus e passem a integrá-lo completamente, oferecendo treinamentos para que ele possa trabalhar como qualquer outro membro de equipe. Além disso é importante realizar a conscientização de colegas de trabalho, por exemplo, oferecendo cursos de Libras, para aqueles que vão trabalhar diretamente com a pessoa surda. Obtendo a ética no comportamento profissional dentro de uma empresa, adequando ao ambiente de trabalho, sendo guiado por princípios que impactam diretamente a convivência em grupo.
Inclusão do surdo na saúde
De fato, vivemos em tempos de evolução constante em todos os meios que se possa imaginar. Bem como a inclusão social referente ao atendimento aos portadores de necessidades especiais, nos serviços da área da saúde, estabelece-se como fator essencial de qualidade dos serviços prestados, enquanto que a falta de comunicação inviabiliza um atendimento humanizado. A comunicação com os surdos surge como um desafio aos profissionais que lhe prestam assistência à saúde.
Para assegurar o direito de atendimento os surdos foi criado o Decreto Lei n° 5.626 de 2005, que garante o direito à saúde das pessoas surdas ou com deficiência auditiva determinando que, a partir de 2006, seja organizado o atendimento às pessoas com deficiência auditiva na rede de serviços do SUS.
A presença do acompanhante como interlocutor
É por meio da comunicação que os profissionais de saúde compreendem o usuário como ser holístico e percebem sua visão de mundo; a partir daí, são capazes de entender suas necessidades e, assim, prestar assistência adequada, minimizando seu desconforto (BRITO; SAMPERIZ,2010). 
Na área de saúde, habilidades de comunicação interpessoal são imprescindíveis na assistência a qualquer usuário, e as ações dos profissionais são pautadas pela comunicação, como ferramenta –base de trabalho, independentemente da sua formação acadêmica (CHAVEIRO et al, 2010).
Os profissionais de saúde devem educar-se sobre maneiras de reduzir as barreiras e garantir a assistência à saúde para todas as pessoas (SCHEIER, 2009).
Considerações finais
Levando-se em consideração esses aspectos, a educação de pessoas portadoras de necessidades especiais passou, ao longo dos anos, a ser encaradas pelas sociedades como uma necessidade absoluta. Especialmente sobre a educação de surdos, num primeiro momento da história da humanidade este era visto como um ser incapacitado, vários foram os conceitos formulados e propostos no sentido de, a princípio apenas educar o surdo e, posteriormente, surge a preocupação de integrá-lo ao meio social.
A partir desse entendimento, apresentou-se no Brasil a implementação de políticas públicas para a implantação de projetos de governos para setores específicos na sociedade visando adequar o sujeito a realidade cotidiana com a inserção deste ensino regular. Dessa forma cabe a todos nós merecermos uma verdadeira cidadania, exercendo nossos direitos e deveres políticos e sociais na execução de uma verdadeira inclusão, que infelizmente não temos concretamente, onde os surdos possam estar apresentando suas potencialidades e não apenas sua deficiência, que apesar de termos as leis de inclusão não são definitivamente aplicadas. Dado o exposto espera-se que em um futuro bem próximo possa-se fazer uma pesquisa mais positiva, desde da inclusão na educação, na saúde com profissionais que estão sendo capacitados assim também como nas empresas.
 referências Bibliográficas
Brasil; Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Disponível em: 
www.ftp://ftp.fnde.gov.br/web/resoluçoes 2002/por267824092202.doc
www.blog.signumweb.com.br
www.cielo.br
www.repositório.ufpb.br

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