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PARASITO CARRAPATOS

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CARRAPATOS 
DISCIPLINA: PARASITOLOGIA
ALUNAS 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E CLASSIFICAÇÃO
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda                                                           
Subfilo: Chelicerata
Classe: Arachnida
Subclasse: Acarina
Superordem: Parasitiformes
Ordem: Acari
Subordem: Ixodides
Superfamília: Ixodoidea
Famílias: Ixodidae, Argasidae e Nuttalliellidae
FAMÍLIAS E DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS
Ixodidae: “Carrapatos duros; machos possuem escudo dorsal quitinoso (restrito a porção anterior das fêmeas) - 720 spp e 14 gêneros.
Rhipicephalus (Boophilus) microplus e Rhipicephalus sanguineus (interesse econômico).
Argasidae: “Carrapatos moles”; não possuem escudo dorsal quitinoso - 200 spp no mundo e 21 spp no Brasil. 
Argas sp, Ornithodoros sp e Otobius sp
Nuttalliellidae: Nuttalliella namaqua (única espécie) restrita à África.
CARACTERÍSTICAS GERAIS E FASES DE DESENVOLVIMENTO 
Artrópodes ectoparasitas e hematófagos.
Vetores de agentes patogênicos.
Formato depende se o parasita está ingurgitado ou não.
FASES DE DESENVOLVIMENTO 
A fêmea alimentada deposita seus ovos no solo.
Após a oviposição as fêmeas Ixodidaes morrem, enquanto que as Argasidaes permanecem vivas.
Em seguida acontece o momento larval, onde as mesmas sobem até a vegetação e esperam pelo hospedeiro.
As larvas sofrem a muda passando para o estágio de ninfa.
A ninfa se alimenta, ficando ingurgitada, sofrendo nova muda e se tornando adulta.
CICLO BIOLÓGICO - Ixodidae
Ovo, larva, ninfa e adulto.
Oviposição: Postura varia de 2.000 ovos a 6.000 oovos dependendo da espécie.
Feita pela fêmea teleógina 
 Larvas
Após saírem do ovo as larvas possuem aspectos semelhantes ao carrapato adulto. 
Dois pares de patas 
São sexualmente imaturas.
Permanecem inativas no solo e vegetação por vários dias, até que sua cutícula esteja rígida, possibilitando a infestação em animais. 
Ninfas 
Após a primeira ecdise as larvas originam as ninfas. 
Sexualmente imaturas possuindo quatro pares de patas. 
Adulto
 Ninfas originam os adultos que podem ser macho ou fêmea.
Após o acasalamento as fêmeas se ingurgitam de sangue para a postura de ovos. 
Encontram seu hospedeiro aí acaso, muitos morrem antes de encontrá-lo. 
Ciclo Biológico - Argasidae
Ovo, larva, ninfas e adultos (Vários estágios)
Ninfas e adultos se alimentam rapidamente ( 30 - 40 min)
Larvas fixam nos hospedeiros de 7 a 10 dias.
Larvas
Fixam em seu hospedeiro de 7 a 10 dias. 
Ninfas
Passam por várias mudas e a cada uma delas ocorre 1 repasto sanguíneo. 
Se alimentam rapidamente.
Adultos 
Fixam no hospedeiro de 7 a 10 dias. 
Durante seu ciclo de vida se reproduzem continuamente ao longo do ano.
Acasalam-se fora do hospedeiro.
Fêmea realiza postura a casa repasto sanguíneo. 
Ciclo Biológico - Nuttalliellidae
Nuttalliellidae é representada por apenas uma espécie, na qual pouco se sabe sobre a sua biologia e aparentemente não possui importância médica – veterinária (Klompen, 2005). 
Durante seu ciclo de vida os carrapatos apresentam duas fases distintas, a de vida livre e a parasitária. Ambas as fases são importantes no desenvolvimento do parasito e se complementam. 
Durante a fase parasitária os carrapatos podem apresentar dois ciclos vitais distintos:
Monoxeno quando parasitam apenas um hospedeiro se fixando neste ainda como larva e o abandonando já na fase adulta.  
Ou heteroxenos quando se fixam e abandonam os hospedeiros para realizar a ecdise no ambiente, podendo neste caso apresentar-se como di-heteroxenos ou tri-heteroxenos.
Doenças e tratamentos
Babesiose canina
Doença causada por um protozoário do gênero Babesia. 
Existem três tipos subespécies desta babesia: 
•       B. canis canis, encontrada na Europa 
•       B. canis vogeli, presente no norte da América e nordeste africano, 
•       B. canis rossi, encontrada no sul da África 
Na corrente sanguínea dos cães parasitam os bulos vermelhos, 
destruindo-os e levando a uma grave anemia 
Tratamento 
Deve ser feito com a administração de antibióticos 
Erliquiose canina
Doença infecciosa  causada por bactérias gram-negativas do tipo Ricketts. 
Responsável por parasitar os glóbulos brancos do sangue, levando à sua destruição. A Erliquiose é uma patologia polissistêmica que possui três fases, dependentes do tempo da infecção:
Aguda: Ehrlichia se instala nos leucócitos, onde fica protegida e se multiplica, circula através do sangue e se instala principalmente em baço, fígado e linfonodos, causando um aumento anormal desses órgãos. 
Os cães infectados podem apresentar febre, anorexia e pequenas hemorragias
Erliquiose canina
Subclínica: Onde há uma suposta recuperação clínica e a doença se torna assintomática entre 40 e 120 dias após a infecção 
Os sinais são leves, podendo haver emagrecimento 
 Crônica: É  a fase onde os sinais são mais evidentes e associados a danos vasculares e ao comprometimento imunológico. 
Pode ocorrer depois de meses ou anos após a infecção, com sinais de reagudização, podendo levar ao óbito. 
Neste momento, o agente é encontrado em baço, linfonodos e medula óssea
Tratamento 
Terapia antimicrobiana, principalmente tetraciclibas. 
•       Tratamento sintomático como reposição hidroeletrolítica 
•       Complexos vitamínicos 
•       Antiemeticos 
•       Pode ser necessária a transfusão sanguínea. 
•       O prognóstico é favorável na fase aguda, porém reservado na fase crônica. 
•       A medida preventiva é o controle do vetor da doença. O carrapato deve ser combatido tanto no animal como no ambiente.
Doença de Lyme
A doença de Lyme é uma enfermidade infecciosa causada por espiroquetas, mais especificamente pertencente à espécie Borrelia burgdorferi. 
 Os espiroquetas são adquiridos quando os carrapatos (agente), ainda em seu estágio larval, se alimentam de pequenos animais reservatórios do patógeno 
Na fase adulta, quando vão se alimentar de grandes mamíferos, transmitem a enfermidade. 
Carrapatos responsáveis pela transmissão do patógeno pertencem aos gêneros 
•       Ixodides (ciclo silvestre) 
•       Amblyomma (animais domésticos aos humanos).
Essas bactérias são predominantemente extracelulares, porém no momento da mordedura, as bactérias invadem as células, mesmo havendo resposta imunológica . Os sintomas apresentados podem ser:   
Sintomas 
Humanos 
•       Febre 
•       Mal-estar. 
•       Dor de cabeça. 
•       Dor muscular e nas articulações. 
•       Podendo durar várias semanas ou mais. 
Inicialmente, caracteriza-se por uma mancha vermelha (eritema) em torno da picada, cerca de 8 a 9 dias após a transmissão do agente. 
Conforme ela se agrava, essa mancha espalha-se por todo o corpo, recebendo assim, o nome de eritema migratório. 
Cães 
•       Sintomas semelhantes. 
•       Pode ocorrer transmissão transplacentária. 
  
Felinos 
Em felinos existem poucos estudos sobre esta doença. Acredita-se que estes sejam mais resistentes à esta doença, sendo que os poucos sinais clínicos relatados são brandos. 
Ruminantes 
Os sinais clínicos apresentados pelos ruminantes são: 
•       O aumento do volume articular. 
•       Mialgia (dor muscular) 
•       Febre. 
•       Queda da produção. 
•       Aborto. 
•       Dermatite digital ocasionada pelo espiroqueta. 
(diminuição da produção de leite, perda de peso, redução da fertilidade). 
Equinos 
•       Perda de peso. 
•       Caludicação esporádica. 
•       Laminite. 
•       Febre. 
•       Aumento articular. 
•       Enrijecimento muscular. 
•       Uveíte anterior e sinais neurológicos (depressão, mudança de comportamento, disfagia, balanço de cabeça e encefalite). 
Tratamento : 
Deve ser feito com a administração de antibióticos.
Febre maculosa 
Doença infecciosa aguda causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, que é intracelular obrigatória. 
  
Vetor: Amblyomma cajennense, conhecido como “carrapato estrela”. 
Transmissão transovariana (transmissão para ovos e larvas) 
Transmissão transestadial (transmissão da bactéria presente nas larvas, para as fasesde ninfa e adulto). 
Isto permite que o carrapato fique infectado por toda a sua vida e também por várias gerações. 
  
Sintomas 
• Febre, de moderada a alta, podendo durar de 2 a 3 semanas; 
•       Fortes dores de cabeça. 
•       Dor no corpo. 
•       Calafrios. 
•       Edema dos olhos e conjuntivo. 
•       Lesões de pele, de coloração rosada, localizadas nos punhos e tornozelos, progredindo para o tronco, face, mãos e pés, podendo ficar arroxeadas após 4 dias. 
•       Em áreas mais intensas, pode haver descamação e onde houve a picada, pode aparecer uma úlcera necrótica. 
Tratamento: 
Deve ser feito com a administração de antibióticos
MEDIDAS PROFILÁTICAS VINCULANDO COM QUESTÕES SOCIOECONÔMICA
Evite locais com grama alta e madeira acumulada 
Usar macacão ou calça e camisa de mangas longas 
Após a utilização, todas as peças de roupas devem ser colocadas em água fervente para a retirada dos carrapatos.
Evitar caminhar, sentar ou deitar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos.
Vistoriar o corpo, a cada 2 ou 3 horas. Prestar atenção na forma jovem do carrapato (micuim), que apresenta tamanho bastante reduzido e por isso, de difícil visualização.
Tomar banho quente utilizando bucha vegetal
MEDIDAS PROFILÁTICAS VINCULANDO COM QUESTÕES SOCIOECONÔMICA
No caso de encontrar carrapato fixado à pele, observar:
• Não espremê-lo com as unhas, para não se contaminar;
• Não encostar objetos aquecidos (fósforo, cigarro) ou agulhas;
• Retirá-lo com calma, através de leves torções, com auxílio de uma pinça.
Tratar o ambiente infestado 
Reforce a limpeza e proteção do ambiente
NOVOS DADOS CIENTÍFICOS
Notícia de 2012: Saliva do carrapato é a mais nova aliada para o combate ao câncer
Através das glândulas que produzem a saliva do carrapato, uma proteína denominada Amblyomin-X foi extraída. 
A proteína é capaz de matar células cancerígenas (comprovado por meio de testes com camundongos). 
Saliva do carrapato é a mais nova aliada para o combate ao câncer
NOVOS DADOS CIENTÍFICOS 
Notícia de 2015: Nova espécie de carrapato que parasita rãs é descoberta na Costa Verde
UFRRJ, USP e Instituto Butantan descobriram caarrapato na rã Thoropa miliaris.
A nova espécie de parasita, recebeu o nome de: Ornithodoros faccinii 
Vários pesquisadores envolvidos, que já possuíam pesquisas na área.
NOVOS DADOS CIENTÍFICOS 
Notícia de 2019: Vírus identificados recentemente na China infectam carrapatos bovinos no Brasil
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP)
Vírus Lihan, Wuhan 2, Guarapuava 1,2 e 3 e vírus JMTV (até então só encontrados na China).
Outras universidades participaram da pesquisa - Rhipicephalus.
NOVOS DADOS CIENTÍFICOS 
Estudo testa composto natural encontrado no orégano para combater carrapato do boi
Alternativa natural, menos agressiva ao meio ambiente, um derivado do óleo essencial extraído de plantas como o orégano pode se tornar uma nova arma de combate ao carrapato do boi. Trabalho conduzido na Universidade Federal de Lavras (Ufla), no Sul de Minas, investiga as propriedades do composto na eliminação e na redução das taxas reprodutivas do parasita.

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