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ESTUDO de caso REFORMA TRABALHISTA UNINASSAU

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1. 
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Seja bem-vindo(a) à atividade contextualizada da disciplina Direito Individual do Trabalho II, mais precisamente um estudo de caso.
1. Leia o estudo de caso, a seguir:
A decisão abaixo, proferida nos autos do processo TRT/SP nº 00018982120125020075 - 14ª Turma - mais especificamente no Recurso Ordinário, se refere a uma mudança significativa trazida pela Reforma Trabalhista no que tange ao assunto Jornada de Trabalho: Tempo à disposição do empregador. 
TROCA DE UNIFORME. NÃO CONFIGURAÇÃO DE HORAS EXTRAS. O tempo despendido pelo empregado para troca de uniforme, antes ou após seu dia de trabalho, não é tempo à disposição, não estando ele sob o poder diretivo do empregador. O fornecimento do uniforme, representa benefício ao empregado.
 
Inconformada com a r. sentença de fls. 214/219, que julgou parcialmente procedente a ação, recorre ordinariamente a 1ª Reclamada requerendo a reforma do julgado no que se refere às horas extras para troca de uniforme e intervalo intrajornada.
 V O T O: Regular e tempestivo, conheço - A reclamada alega que a sentença merece ser reformada no que diz respeito à condenação a uma hora extra diária pelo tempo gasto com troca de uniforme. Quanto ao tema, a única testemunha ouvida declarou: “que no início da jornada havia mais de duzentos vigilantes; que o vestiário da 1ª reclamada era um pouco maior que a sala de audiência do Fórum Rui Barbosa; que havia vários armários no vestiário, com diversas caixas quadradas, devidamente trancadas; que demorava cerca de 30 minutos para colocar o uniforme, uma vez que havia muitos empregados para a troca de roupas; que o cartão de ponto era batido antes da troca de uniforme; que reperguntado, informou que entrava na reclamada, se trocava, pegava fila para passar o crachá e depois batia o cartão de ponto; que no término da jornada os empregados da reclamada batiam o cartão de ponto, entregavam as armas e o serviço, e se trocavam depois; que no término da jornada, o período entre a anotação do cartão de ponto e a efetiva saída da empresa era de 20 minutos; que depoente e reclamante já saíram na mesma equipe a campo (...).”
Não obstante tais alegações, não é crível que o autor gastasse 30 minutos para trocar de roupa. Trata-se de tarefa extremamente simples que não demanda mais do que 10 minutos. Além disso, a alegação do reclamante de que mais de duzentos empregados iniciam e terminam sua jornada ao mesmo tempo, utilizando-se todos do mesmo vestiário não foi provada. De qualquer forma, o tempo despendido pelo empregado para troca de uniforme não é tempo à disposição do empregador, não estando o recorrente sob o poder diretivo da reclamada quando trocava de roupa antes ou após seu dia de trabalho. O fornecimento do uniforme, antes de tudo, representa benefício ao empregado, que economiza dinheiro na compra de roupas. Reformo para excluir a condenação a uma hora extra pelo tempo gasto com troca de uniforme.
2. Agora, utilizando essa decisão como um mero auxílio, elabore um texto atentando-se às alterações da Reforma Trabalhista no tocante à Jornada de Trabalho e aborde nele os seguintes assuntos: 
a) Como o legislador entendia a expressão “tempo à disposição do empregador” e como passou a entendê-la, após a Reforma Trabalhista? Fundamente com base na CLT. 
	
“Tempo à disposição do empregador” antes da Reforma Trabalhista
	
“Tempo à disposição do empregador” após a Reforma Trabalhista
	
Eram considerados como tempo de serviço os períodos em que o empregado ficava à disposição da empresa, mesmo que ele esteja cuidando de assuntos pessoais – lanche, higiene pessoal, troca de uniforme dentro das dependências da companhia 
	
Não serão mais consideradas como tempo à disposição do empregador e, portanto, estarão fora da jornada de trabalho. Alguns exemplos são: a permanência do empregado na empresa para proteção pessoal, em razão das condições climáticas ou, ainda, para desenvolvimento de atividades particulares (como práticas religiosas, descanso, estudos, alimentação e troca de roupas quando não há obrigatoriedade que esta seja feita na empresa).
b) O tempo em que o empregado permanece na empresa para trocar seu uniforme é considerado tempo à disposição do empregador? 
Não serão mais consideradas como tempo à disposição do empregador, portanto, estarão fora da jornada de trabalho. Alguns exemplos são: como práticas religiosas, descanso, estudos, alimentação e troca de roupas.
c) Com relação ao assunto jornada de trabalho, o que são as horas in itineri e qual foi a principal mudança com relação a este tema? 
3. Não se esqueça de fundamentar o seu texto nas disposições constitucionais e legais. Lembre-se que sua dissertação não deverá ultrapassar 30 (trinta) linhas.
Para finalizar, assista as aulas, utilize o material dos guias de estudo, bem como a doutrina neles indicada e não se esqueça de pesquisar a jurisprudência.
Bom trabalho! 
A aprovação da Reforma Trabalhista, alterou regras estabelecidas sobre o “tempo à disposição do trabalhador parte dessas regras e listou atividades que não contam mais como período trabalhado por serem consideradas “práticas particulares” dos empregados. 
O registro de ponto, além do horário eram contados como horas extraordinárias. são exemplos: A higiene pessoal, a troca do uniforme.
Acontece que a Reforma Trabalhista alterou parte dessas regras e listou atividades que não contam mais como período trabalhado por serem consideradas “práticas particulares” dos empregados. Entram nessa lista o período de descanso, estudo, higiene pessoal e alimentação, por exemplo.
Como resultado, as alterações na CLT, que não foram debatidas pela sociedade, acabaram tornando a definição de “tempo à disposição” mais confusa, gerando muitas dúvidas entre advogados e trabalhadores. O café antes do expediente, que poderia antes ser considerado tempo à disposição do trabalhador, pode não ser mais.
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1.
 
 
Seja bem
-
vindo(a) à atividade contextualizada da disciplina Direito Individual do 
Trabalho II, mais precisamente um estudo de caso.
 
 
1. Leia o estudo de caso, a seguir:
 
 
A decisão abaixo, proferida nos autos do processo TRT/SP nº 
00018982120125020075
 
-
 
14ª Turma 
-
 
mais especificamente no Recurso 
Ordinário, se refere a uma mudança significativa trazida pela Reforma 
Trabalhista no que tange ao assunto Jornada de Trabalho: Te
mpo à disposição 
do empregador.
 
 
 
TROCA DE UNIFORME. NÃO CONFIGURAÇÃO DE HORAS EXTRAS.
 
O 
tempo despendido pelo empregado para troca de uniforme, antes ou após seu 
dia de trabalho, não é tempo à disposição, não estando ele sob o poder diretivo 
do empregador
. O fornecimento do uniforme, representa benefício ao 
empregado.
 
 
 
Inconformada com a r. sentença de fls. 214/219, que julgou parcialmente 
procedente a ação, recorre ordinariamente a 1ª Reclamada requerendo a 
reforma do julgado no que se refere às horas ex
tras para troca de uniforme e 
intervalo intrajornada.
 
 
 
V O T O
:
 
Regular e tempestivo, conheço 
-
 
A reclamada alega que a sentença 
merece ser reformada no que diz respeito à condenação a uma hora extra 
diária pelo tempo gasto com troca de uniforme. Quanto a
o tema, a única 
testemunha ouvida declarou: “que no início da jornada havia mais de duzentos 
vigilantes; que o vestiário da 1ª reclamada era um pouco maior que a sala de 
audiência do Fórum Rui Barbosa; que havia vários armários no vestiário, com 
diversas c
aixas quadradas, devidamente trancadas; que demorava cerca de 30 
minutos para colocar o uniforme, uma vez que havia muitos empregados para a 
troca de roupas; que o cartão de ponto era batido antes da troca de uniforme; 
que reperguntado, informou que entrav
a na reclamada, se trocava, pegava fila 
para passar o crachá e depois batia o cartão de ponto; que no término da 
jornada os empregados da reclamada batiam o cartão de ponto, entregavam as 
armas e o serviço, e se trocavam depois; que no términoda jornada, 
o período 
entre a anotação do cartão de ponto e a efetiva saída da empresa era de 20 
minutos; que depoente e reclamante já saíram na mesma equipe a campo (...).”
 
 
Não obstante tais alegações, não é crível que o autor gastasse 30 minutos para 
trocar de roup
a. Trata
-
se de tarefa extremamente simples que não demanda 
mais do que 10 minutos. Além disso, a alegação do reclamante de que mais de 
duzentos empregados iniciam e terminam sua jornada ao mesmo tempo, 
utilizando
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se todos do mesmo vestiário não foi provada
. De qualquer forma, o 
tempo despendido pelo empregado para troca de uniforme
 
não é tempo à 
disposição do empregador, não estando o recorrente sob o poder diretivo da 
reclamada quando trocava de roupa antes ou após seu dia de trabalho. O 
fornecimento do un
iforme, antes de tudo, representa benefício ao empregado, 
1. 
Seja bem-vindo(a) à atividade contextualizada da disciplina Direito Individual do 
Trabalho II, mais precisamente um estudo de caso. 
 
1. Leia o estudo de caso, a seguir: 
 
A decisão abaixo, proferida nos autos do processo TRT/SP nº 
00018982120125020075 - 14ª Turma - mais especificamente no Recurso 
Ordinário, se refere a uma mudança significativa trazida pela Reforma 
Trabalhista no que tange ao assunto Jornada de Trabalho: Tempo à disposição 
do empregador. 
 
TROCA DE UNIFORME. NÃO CONFIGURAÇÃO DE HORAS EXTRAS. O 
tempo despendido pelo empregado para troca de uniforme, antes ou após seu 
dia de trabalho, não é tempo à disposição, não estando ele sob o poder diretivo 
do empregador. O fornecimento do uniforme, representa benefício ao 
empregado. 
 
Inconformada com a r. sentença de fls. 214/219, que julgou parcialmente 
procedente a ação, recorre ordinariamente a 1ª Reclamada requerendo a 
reforma do julgado no que se refere às horas extras para troca de uniforme e 
intervalo intrajornada. 
 
 V O T O: Regular e tempestivo, conheço - A reclamada alega que a sentença 
merece ser reformada no que diz respeito à condenação a uma hora extra 
diária pelo tempo gasto com troca de uniforme. Quanto ao tema, a única 
testemunha ouvida declarou: “que no início da jornada havia mais de duzentos 
vigilantes; que o vestiário da 1ª reclamada era um pouco maior que a sala de 
audiência do Fórum Rui Barbosa; que havia vários armários no vestiário, com 
diversas caixas quadradas, devidamente trancadas; que demorava cerca de 30 
minutos para colocar o uniforme, uma vez que havia muitos empregados para a 
troca de roupas; que o cartão de ponto era batido antes da troca de uniforme; 
que reperguntado, informou que entrava na reclamada, se trocava, pegava fila 
para passar o crachá e depois batia o cartão de ponto; que no término da 
jornada os empregados da reclamada batiam o cartão de ponto, entregavam as 
armas e o serviço, e se trocavam depois; que no término da jornada, o período 
entre a anotação do cartão de ponto e a efetiva saída da empresa era de 20 
minutos; que depoente e reclamante já saíram na mesma equipe a campo (...).” 
 
Não obstante tais alegações, não é crível que o autor gastasse 30 minutos para 
trocar de roupa. Trata-se de tarefa extremamente simples que não demanda 
mais do que 10 minutos. Além disso, a alegação do reclamante de que mais de 
duzentos empregados iniciam e terminam sua jornada ao mesmo tempo, 
utilizando-se todos do mesmo vestiário não foi provada. De qualquer forma, o 
tempo despendido pelo empregado para troca de uniforme não é tempo à 
disposição do empregador, não estando o recorrente sob o poder diretivo da 
reclamada quando trocava de roupa antes ou após seu dia de trabalho. O 
fornecimento do uniforme, antes de tudo, representa benefício ao empregado,

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