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Ser Social- portifolio 7

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
BACHARELADO EM Serviço social
KARULINI BERGMANN DA ROSA 
Portfólio 
 Camaquã 
Camaquã
Ana Cristina Carvalho USZACKI
bERNARDETE bATISTA rIBEIRO
KARULINI BERGMANN DA ROSA 
LEONORA FORLI LADWING
PORTFÓLIO
Produção Textual Interdisciplinar, de Bacharelado em Serviço Social apresentado à Universidade Pitágoras Norte de Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para obtenção de média semestral na disciplina de Gestão Social e Análise de Políticas Sociais.
Orientador: Prof. Catiane Rodrigues Heiden. 
Camaquã
2019
SUMÁRIo
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................	4
2 DESENVOLVIMENTO	5
2.1 DEFINIÇÃO CONCEITUAL DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS	5
3 METODOLOGIAS DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO	8
4 ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS DO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO	9
5 A RELAÇÃO DO CONTROLE SOCIAL COM O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO	11
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
7 REFERÊNCIAS	15
1. INTRODUÇÃO
Esta produção textual tem o objetivo de fazer uma reflexão sobre o Monitoramento e Avaliação das políticas Sociais no Brasil. Faz se importante aqui, relatar que Políticas Sociais são Políticas Públicas que são destinadas e distribuídas a população em situação de pobreza ou miserabilidade, visando a diminuição da desigualdade econômica e social. 
Discutir o conceito de gestão Social como sendo o gerenciamento ou administração das políticas pública através de planejamento, execução e avaliação destas políticas, onde o profissional do Serviço Social tem um vasto campo de atuação, sendo assim, o Assistente Social atua fazendo diagnóstico, avaliam, elaboram, coordenam e executam planos programas e projetos, atuando sobre as diversas expressões da questão Social para apresentar respostas sustentáveis contribuindo para a transformação da realidade social.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Conceito de políticas Sociais, Gestão Social e a importância do monitoramento e avaliação 
 Política social é um conceito que a literatura especializada não define precisamente. De um ângulo bem geral, no âmbito das Ciências Sociais, a política social é entendida como modalidade de política pública e, pois, como ação de governo com objetivos específicos. 
 	Gestão Social está preocupada com as relações entre tecnologia, ciência e sociedade. Tem como foco o estudo da dinâmica entre a criação do conhecimento, área impactada pelo desenvolvimento das tecnologias da informação, a ética e o significado social e político da forma e do uso como novos conhecimentos estão sendo produzidos em tempos de globalização. A perspectiva da Gestão Social se estrutura a partir de dois focos: o social em complementaridade ao econômico e no foco do espaço público, como lócus de interface entre a sociedade civil e o Estado. A partir desses dois focos o campo desenvolve uma diversidade de estudos com ênfase nos processos de controle social, regulação, TI e sociedade, organização do trabalho e precarização.
 A realidade brasileira no campo da avaliação e monitoramento de políticas públicas e, especificamente, de políticas sociais possui muitas particularidades. A incompletude das reformas administrativas do Estado é uma delas e, apesar das tentativas de instaurar modelos de gestão descentralizados e participativos, o patrimonialismo continua presente nas relações sociais e o Estado brasileiro permanece burocrático e centralizador. Ademais, quando o país avança no fortalecimento da democracia e participação social nas políticas públicas, passa a sofrer influências de medidas neoliberais, repercutindo na gestão pública democrática, devido as fortes características do modelo gerencial. Este modelo de gestão presente no Estado brasileiro terá grande importância na institucionalização da função avaliação, assim como nos usos de seus resultados. Apesar disso, a administração pública brasileira não desenvolveu ao longo do tempo uma cultura de avaliação das políticas e programas sociais. Além de privilegiar formas de controle econômico e financeiro, ou seja, ser restrita e desenvolvida como controle de gastos, se configurou como atividade de caráter fiscaliza tória, com utilização de enfoques econométricos de natureza quantitativa e, ainda, persistiu a resistência dos órgãos governamentais para a sua realização. Ademais, quando consideramos que historicamente as políticas e programas sociais se caracterizaram como seletivas, excludentes e fragmentadas, compreendemos a importância da avaliação no seu gerenciamento. Porém, os estudos não podem se limitar a dados quantitativos, devem também privilegiar estudos qualitativos.
2.2 Definição conceitual e monitoramento e avaliação de políticas sociais 
Pode ser entendido, em sentido lato, como o conjunto de atividades articuladas, sistemáticas e formalizadas - de produção, registro, acompanhamento e análise crítica de informações geradas na gestão de políticas públicas, de seus programas, produtos e serviços, por meio das organizações, agentes e públicos-alvo envolvidos, com a finalidade de subsidiar a tomada decisão quanto aos esforços necessários para aprimoramento da ação pública. Trata-se, pois, de um conjunto de atividades inerentes ao ciclo de gerenciamento da produção das políticas públicas, voltadas à sistematização da informação acerca dos aspectos considerados críticos para sucesso dos programas.
Ciclo de políticas públicas e demandas por informação:
Monitoramento: tem o propósito de subsidiar os gestores com informações mais simples e tempestivas sobre a operação e os efeitos do programa, resumidas em painéis ou sistemas de indicadores de monitoramento (Jannuzzi, 2009). 
Avaliação: tem o propósito de subsidiar os gestores com informações mais aprofundadas e detalhadas sobre o funcionamento e os efeitos do programa, levantadas nas pesquisas de avaliação. Tradicionalmente, todas as atividades que realizam algum tipo de acompanhamento dentro da administração pública acabam sendo identificadas como monitoramento:
 Controle e Auditoria: visa apurar malversação de recursos públicos, ou seja se recursos financeiros, humanos ou de infra-estruturação foram geridos de forma contrária às normas que regulam o seu uso. Exemplo: CGU e TCU.
 Acompanhamento físico-financeiro: visa verificação da situação da execução daquilo que foi planejado e inserido na peça orçamentária que disciplina os gastos e investimentos de programas, ações e projetos implementados por determinado órgão. Exemplo: Áreas responsáveis pelo Planejamento e Orçamento dos Ministérios – no MD: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento. 
Pesquisas avaliativas: Realizadas para a compreensão dos motivos pelos quais determinada ação pública tomou tal ou qual configuração, se esse arranjo favorece a obtenção de resultados e se os resultados pretendidos foram alcançados. Trata-se de importantes ferramentas para a melhoria dos programas e o alcance dos resultados
3 METODOLOGIAS DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO:
“(...) medidas, de ordem quantitativa ou qualitativa, dotada de significado particular e utilizada para organizar e captar as informações relevantes dos elementos que compõem o objeto da observação. É um recurso metodológico que informa empiricamente sobre a evolução do aspecto observado” (Brasil, 2010, p. 21).
Propriedades de um bom indicador Representatividade Simplicidade Confiabilidade Sensibilidade Comparabilidade Mensurabilidade Validade Viabilidade Economicidade Periodicidade Estabilidade Desagregabilidade Auditabilidade Natureza do indicador => econômicos, sociais e ambientais Área temática => educação, saúde, mercado de trabalho, etc Complexidade => analíticos ou sintéticos Objetividade => objetivos ou subjetivos Indicadores de gestão do fluxo de implementação do programa insumo, processo, produto,resultado e impacto Indicadores de avaliação de desempenho economicidade, eficiência, eficácia e efetividade.
4.Estratégicas de comunicação dos resultados do monitoramento e avaliação.
 Pode ser entendido, em sentido lato, como o conjunto de atividades – articuladas, sistemáticas e formalizadas - de produção, registro, acompanhamento e análise crítica de informações geradas na gestão de políticas públicas, de seus programas, produtos e serviços, por meio das organizações, agentes e públicos-alvo envolvidos, com a finalidade de subsidiar a tomada decisão quanto aos esforços necessários para aprimoramento da ação pública.
 Trata-se, pois, de um conjunto de atividades inerentes ao ciclo de gerenciamento da produção das políticas públicas, voltadas à sistematização da informação acerca dos aspectos considerados críticos para sucesso dos programas.
 Monitoramento: tem o propósito de subsidiar os gestores com informações mais simples e tempestivas sobre a operação e os efeitos do programa, resumidas em painéis ou sistemas de indicadores de monitoramento (Jannuzzi, 2009).
 Avaliação: tem o propósito de subsidiar os gestores com informações mais aprofundadas e detalhadas sobre o funcionamento e os efeitos do programa, levantadas nas pesquisas de avaliação.
5. A relação do controle social com o monitoramento e avaliação.
AVALIAÇÃO
 Tem o propósito de subsidiar a gestão dos programas com informações mais aprofundadas e detalhadas sobre o funcionamento e os efeitos do programa, levantadas nas pesquisas de avaliação.
 Para isto, precisa-se de perguntas formuladas de forma empírica ou não sobre o diagnóstico, implantação, execução, resultados e impactos do programa, com fins de subsidiar o aperfeiçoamento do mesmo. O momento e timing adequados para realização das avaliações dependem da etapa do ciclo da política pública a ser avaliada.
 É desejável que os resultados gerados pelas pesquisas de avaliação sejam de fácil interpretação para o gestor, tendo em vista que as pesquisas de avaliação podem utilizar-se de metodologias sofisticadas para a coleta e análise das informações.
MONITORAMENTO
 A palavra monitor vem do latim: monitum e significa “aquele que dá conselho, que faz pensar, que adverte, que lembra”.
 Tem o propósito de subsidiar a gestão dos programas com informações tempestivas, simples e em quantidade adequada para a tomada de decisão.
 Para isto, precisa-se de indicadores coletados e calculados com uma periodicidade que permita aos gestores reagir ainda dentro de um ciclo de execução do programa.
 Além disso, é preciso que as informações geradas pelos indicadores sejam apresentadas em formato de fácil consumo pelos gestores, ou seja, para que estes tenham rápida apreensão do desempenho do programa. Por isso, a importância de painéis de monitoramento.
 “Monitoramento consiste no acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes, do desenvolvimento dos programas e políticas em relação a seus objetivos e metas. É uma função inerente à gestão dos programas, devendo ser capaz de prover informações sobre o programa para seus gestores, permitindo a adoção de medidas corretivas para melhorar sua operacionalização. É realizado por meio de indicadores, produzidos regularmente com base em diferentes fontes de dados, que dão aos gestores informações sobre o desempenho de programas, permitindo medir se objetivos e metas estão sendo alcançados “ (Vaitsman, Rodrigues e Paes-Sousa, 2006, p. 21).
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos que os indicadores são uma espécie de termômetro que mostra de forma precisa os aspectos da realidade social, de forma que podemos observar e mensurá-lo. Os indicadores, como o nome já diz, indicam, mais não afirma para a realidade, estão baseados na identificação de uma variável porque variam dependendo do estudo ou da situação, expressa os fenômenos, os fatos, aponta para a situações do aspecto social político e econômico.
Avaliação, como forma de pesquisa social ela e aplicada sistemática e planejada e tem a intenção de tomar consciência fazendo uma profunda analise dos fatos, a avaliação e de suma importância para os programas projetos e pesquisas, pois é através dela que é feito aprimoramento das políticas públicas. Tem o objetivo de identificar obter e proporcionar de maneira confiável informações e dados confiáveis e relevantes para uma conclusão de um levantamento sobre um programa seja na fase de elaboração ou execução.
REFERÊNCIAS
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