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RESUMO PROTESE FIXA - PEGORARO (1)

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PROTESE FIXA
1. EXAME DO PACIENTE
Planejamento: RX periapical,panorâmica, anamnese, modelo de estudo e montagem em ASA.
Avaliar : Remanescente dentário, tamanho, forma, raiz, idade, condição periodontal, oclusão, necessidade estética.
Anamnese: Determinar o Estado de saúde geral do paciente; Presença ou não de hábitos parafuncionais;
Coletar o maior número de informações sobre o paciente, visualizando – o como um todo.
Extra Oral: Analisar pele, face e tecidos de suporte; Músculos e ATM; Dimensão vertical, suporte do lábio, linha do sorriso (alta maior cuidado nos preparos protéticos e restauradores, média maioria da população ou baixa quando não mostram a cervical dos dentes).
Intra oral: Tecidos moles, músculos, dentes, periodonto e relação oclusal; E por fim dentes e periodonto; Analisar a presença de cáries e restaurações existentes. A cárie é a principal causa de fracasso em PPF.
OCLUSÃO:O exame da oclusão deve ser realizado clinicamente e complementado por meio da análise dos modelos de estudo, devidamente montados em articulador semiajustável (ASA).
Próteses realizadas na posição de máxima intercuspidação habitual (MIH) devem também ser avaliadas em relação cêntrica (RC), para possibilitar a eliminação de contatos prematuros diferentes dos já existentes nessa posição.
NÚMERO E DISPOSIÇÃO DOS DENTES:A disposição dos dentes remanescentes no arco é mais importante que sua quantidade. 
Uma prótese que envolva dentes pilares em dois ou mais planos reduz o efeito da mobilidade individual de cada dente, por causa da estabilidade proporcionada pela prótese. A união desses planos forma um polígono de estabilização ou sustentação = Polígono de ROY
Em casos de edêntulos extensos considerar a colocação de implantes para distribuir melhor a carga mastigatória;
TAMANHO DA COROA CLINICA: O tamanho da coroa clínica está intimamente relacionado com o grau de retenção e estabilidade da restauração profética.
1. Posição de estudo – RC e trabalho MIC ou ORC.
2. Coroa clinica curta – Altura menor do que a largura. Dentes desvitalizados (endodontia) tem redução da resistência física, dentina ressecada. (evitar dentes desvitalizados como pilares). Com coroa clinica curta fazer a confecção de sulcos ou canaletas nas paredes axiais do preparo ou a realização de cirurgia periodontal para aumento de coroa clínica.
A altura mínima do preparo deve ser de 4mm, a fim de prover retenção e estabilidade à prótese
VITALIDADE PULPAR: Fazer teste de vitalidade pulpar; Dentes despolpados têm uma redução significativa de resistência. A remoção do órgão pulpar, fonte de hidratação do dente juntamente com o ligamento periodontal, torna a raiz mais sujeita a fraturas.Por essas razões, dentes despolpados não devem ser usados como pilares de extensos espaços edêntulos e, principalmente, como pilares de pônticos suspensos (cantilever);
PERIODONTO: Deve-se avaliar criteriosamente a condição da saúde periodontal do paciente; Alguns procedimentos periodontais são indicados:
Exame de Profundidade de sondagem (sonda de Williams); índice de sangramento; exsudato; recessão gengival; Envolvimento de furcas (Sonda de Nabers); Complexidade de tratamento restaurador; Presença de cáries; Manutenção; 
Distâncias Biológicas (presença de uma faixa adequada de mucosa ceratinizada é desejável); Até 2 mm é necessário, caso contrario pode haver exposição da cinta metálica das coroas metaloceramicas ou até mesmo exposição do preparo cervical; O espaço ocupado pelo conjunto formado por sulco, epitélio juncional e inserção conjuntiva é chamado de distâncias biológicas.
Exame da área edêntula -Devem-se avaliar as características do rebordo e a possível necessidade de correção cirúrgica com finalidade protética (aumento cirúrgico do rebordo alveolar com enxerto ósseo ou enxerto gengival); Avaliar altura e espessura de tecido ósseo para possível colocação de implante.
RADIOGRAFIA: Panorâmica (Visão geral da boca do paciente), Periapical(rica em detalhes, serve de complemento a panorâmica, buscando avaliação de uma determinada região).
Radiografias interproximais - úteis na avaliação da adaptação de próteses antigas e recidivas de cáries, além de serem mais precisas na visualização da crista óssea, em virtude da angulação utilizada.
Avaliar: lesões ósseas e altura da crista óssea, raízes residuais e corpos estranhos, quantidade e qualidade óssea, anatomia radicular e qualidade de tratamento endodôntico, proporção coroa-raiz, lesões periapicais.
MODELOS DE ESTUDO: Montagem em ASA em RC
Devem ser obtidos moldes em alginato e modelos em gesso especial tipo III que reproduzam fielmente as estruturas anatômicas da maxila e da mandíbula. A transferência precisa da posição espacial da maxila com arco facial ou plano de Camper e um registro intermaxilar confiável permitem uma montagem dos modelos capaz de reproduzir as relações entre dentes e arcos.
Registro inicial, observar contatos prematuros, observar movimentos excêntricos, interferências oclusais, inclinações dentais, enceramento diagnostico.
■ Registro da situação inicial do paciente. ■ Observação dos contatos que conduzem a mandíbula da RC para a MIH. ■ Observação do movimento que a mandíbula executa de RC para MIH. ■ Observação facilitada das relações intermaxilares. ■ Observação dos efeitos de um possível ajuste oclusal. ■ Observação facilitada das inclinações das unidades dentais. ■ Enceramento diagnóstico.■ Confecção de coroas provisórias. ■ Confecção de guia cirúrgico para instalação de implantes.
É possível obter, a partir do enceramento diagnóstico, uma matriz ou as próprias coroas provisórias, antes de efetuar qualquer desgaste na boca do paciente.
CAPITULO 2 - PATOLOGIAS OCLUSAIS E DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES: CONSIDERAÇÕES RELACIONADAS A PRÓTESE FIXA E REABILITAÇÃO ORAL
- Realização de um exame oclusal apropriado, cuja finalidade principal é definir a posição maxilomandibular para a realização dos procedimentos.
- Outro aspecto a ser considerado na fase de planejamento é a presença de patologias musculares ou intra-articulares que possam causar alterações oclusais, com consequente interferência no resultado final do tratamento reabilitador.
· RELAÇÕES MAXILO MANDIBULARES – PATOLOGIAS OCLUSAIS.
ESTATICAS
Relação Central (RC) - posição estritamente condilar, não diz respeito a contatos dentários - relação maxilomandibular em que os côndilos estão centralizados nas fossas mandibulares e apoiados sobre as vertentes posteriores das eminências articulares, com os respectivos discos articulares devidamente interpostos.
Máxima Intercuspidação Habitual (MIH) - Maior número de contatos entre dentes superiores e inferiores, independente da posição condilar. Pode ser alterada após procedimentos odontológicos de reconstrução oclusal(restaurações, próteses, etc.).
Quando se tem coincidência entre as posições, emprega-se o termo oclusão em relação cêntrica (ORC).
DINAMICAS
LADO DE TRABALHO – lado para o qual a mandíbula se movimenta
BALANCEIO - enquanto o lado oposto recebe o nome de lado de não trabalho ou balanceio.
Movimentos ideal: Desoclusão dos dentes posteriores pode ser “Guia canino” ou pela “função em grupo”.
Movimentos Protrusivo : Dentes anteriores desocluem os dentes posteriores, protegendo os de contatos direcionados para fora do longo eixo.
Oclusão ideal tem a força oclusal direcionada ao longo eixo do dente; Contatos dentários posteriores bilaterais e simultâneos; DVO adequada, guia lateral e anterior.
Oclusão mutuamente protegida- os dentes posteriores protegem os anteriores de qualquer contato na posição estática da mandibula durante os movimentos excursivos, e vice-versa.
Contato prematuro – qualquer contato oclusal que prematuramente impede o fechamento mandibular na posição de MIH ou RC ou durante os movimentos excursivos.
Já uma interferência oclusal é uma relação de contato oclusal que interfere de alguma forma na função ou na parafunção.
PATOLOGIAS RELACIONADAS DIRETAMENTE A OCLUSÃO = Traumatismos oclusais e interferências oclusais
- Mobilidade dentaria - A progressão da mobilidadeassociada ao aumento do espaço periodontal é um indicativo de traumatismo oclusal; Os sintomas de trauma oclusal são dor ou desconforto na região periodontal, hipermobilidade dentária e migração patológica dos dentes, com consequente impacção alimentar.
- Desgaste Dentario
Abrasão(região cervical) é a perda de estrutura dentária ou de restauração não relacionada com contato dentário proveniente de fricção de objetos sobre os dentes, como escovação com força exagerada, interposição de objetos entre os dentes, etc. 
Erosão(ácida) é a perda de estrutura dentária ou de restauração por ação química não relacionada a bactérias, como excesso de ingestão de refrigerantes, frutas ácidas e presença de refluxo gástrico, também conhecido como biocorrosão ou peri- mólise.
Atrição (bruxismo) é a perda de estrutura dentária ou de restaurações causada por contato direto com dentes antagonistas, incluindo função normal e hábitos parafuncionais.
Desgaste dentário generalizado pode haver perda de DVO. Este fator deve ser analisado; o restabelecimento da DVO nesses pacientes deve ser realizado basicamente por dois motivos: estético, para a recuperação da altura do terço inferior da face e da harmonia facial; e funcional, para criar um espaço que permita a reconstrução oclusal, mantendo as características ideais de oclusão e das guias anterior e lateral.
- Lesões Cervicais não cariosas - aspecto em forma de cunha e com bordas cortantes; Os dentes mais afetados pelas lesões cervicais de origem não cariosa são os pré-molares superiores, seguidos por molares e caninos.
· CAPITULO 3 - PREPARO PARA DENTES COM FINALIDADE PROTETICA
O sucesso do tratamento com prótese parcial fixa (PPF) é determinado por três critérios: longevidade da prótese, saúde pulpar e gengival dos dentes envolvidos e satisfação do paciente. Para alcançar esses objetivos, o cirurgião-dentista (CD) deve saber executar todas as fases do tratamento, que incluem exame, diagnóstico, planejamento e confecção da prótese.
Três princípios fundamentais de um preparo correto: mecânicos, biológicos e estéticos.
PRINCÍPIOS MECÂNICOS:Retenção, resistência e estabilidade, rigidez estrutural, integridade marginal.
1 - Retenção: Resistir as forças de tração impedindo o deslocamento axial da restauração; Quanto mais paralelas as paredes axiais do preparo, maior será a retenção friccional. Inclinação de 6°, coroa curta- retenção adicional, plano de inserção única dos pilares.
Dentes com coroas curtas e/ou cônicas devem receber uma retenção adicional. É feito um sulco/canaleta nas paredes axiais, possibilitando aumento da retenção;
Meios adicionais de retenção - caixas, canaletas, pinos, orifícios. São importantes para compensar qualquer tipo de deficiência existente no dente a ser preparado.
2 - Resistência: previne o deslocamento da prótese quando esta é submetida a forças oblíquas, que podem provocar sua rotação.
Existem vários fatores diretamente relacionados com a forma de resistência do preparo:
■ Relação altura/largura do preparo: quanto maior a altura das paredes, maior a área de resistência do preparo para impedir o deslocamento da prótese quando submetida a forças laterais.
Altura = Largura, se não for possível realizar canaletas, sulcos ou caixas para criar novas áreas de resistência ao deslocamento 🡪 IDEAL
Largura > altura, maior será o raio de rotação e possível deslocamento e fratura da prótese; 
> Altura > área de resistência do preparo
■ Integridade do dente preparado:a porção coronal íntegra, seja em estrutura dentária, em núcleo metálico ou em resina, resiste melhor à ação das forças laterais do que aquelas parcialmente restauradas ou destruídas.
Fulcro = ponto de apoio
Rigidez estrutural: Preparo com espessura suficiente de acordo com o tipo de material a ser utilizado (coroais em metais, metalocerâmica ou cerâmica,)
3 - Integridade Marginal: Restauração cimentada e com Perfeita adaptação das margens para impedir a instalação de doença periodontal.
Preservar estrutura dental, ter forma de retenção e resistência, durabilidade da restauração, integridade marginal, preservação do periodonto.
PRINCIPIOS BIOLÓGICOS
Preservação do órgão pulpar= Preservar a vitalidade pulpar, desgaste seletivo – excessivo pode causar danos a polpa e a retenção, insuficiente ( sobrecontorno ).
Preservação da Saude Periodontal = Ate 1mm no interior do sulco. Supragengival ou Subgengival.
TIPOS DE TÉRMINO CERVICAL
- OMBRO OU DEGRAU ARREDONDADO
- anguloentre as paredes gengival e axial de aproximadamente 90°, mantendo arredondada a interseção entre as duas paredes evitando a formação de tensões
- indicado para coroas em cerâmica, dentes anteriores e posteriores
- 1,0mm de espessura na região do término cervical
- 1,5mm nas paredes axiais (depende da cerâmica empregada e da cor do dente)
- 2,0mm nas faces oclusal e incisal
OMBRO OU DEGRAU BISELADO
O término em ombro resulta em um desgaste acentuado da estrutura dentária para permitir um espaço adequado para a colocação da estrutura metálica e da cerâmica de revestimento.
- ângulo paredes axial e gengival aproximadamente 90° com biselamento da aresta cavossuperficial.
- bisel com angulação mínima de 45°.
- indicado para coroas metaloceramicas anterior e posterior.
OBS: esse tipo de término torna-se claro que ele deverá ser realizado exclusivamente nas faces em que a estética for indispensável, ou seja, na face vestibular e na metade das faces proximais.
- CHANFRADO 🡪 IDEAL
Esse tipo de término em que a função entre a parede axial e a gengival é feita por um segmento de círculo, que deverá apresentar espessura suficiente para acomodar o metal estética.
Permite uma espessura adequada para as facetas estéticas de cerâmica ou resina e seus respectivos suportes metálicos, facilitando a adaptação da peça fundida e o escoamento do cimento.
- indicado para coroas metaloceramicas, metaloplasticas e restaurações MOD metálicas, com proteção de cúspides.
- CHANFERETE
- Junção entre paredes axial e gengival feita em segmento de círculo de pequena dimensão, (aproximadamente metade do chanfrado).
- Indicado para coroas totais metálica, metaloceramica e metaloplástica.
Técnica da silhueta: permite ao operador uma noção real da quantidade do dente desgastado, pois executa-se inicialmente o preparo da metade do dente, preservando-se a outra metade para avaliação.
Essa técnica também parte do princípio de que o conhecimento do diâmetro ou da parte ativa das pontas diamantadas utilizadas é primordial para o controle da quantidade de dente desgastado, de acordo com o preparo realizado. Além do conhecimento do diâmetro e da extremidade da ponta diamantada, o profissional também pode usar como referência uma matriz de silicona pesada obtida do próprio dente.
PREPARO PARA COROA METALOCERÀMICA (TÉCNICA DA SILHUETA) Para dentes anteriores mesmas características do preparo para coroa metaloplástica, tanto em relação à quantidade de desgaste quanto ao tipo de término cervical empregado.
Sulco marginal cervical: A função básica de iniciar o preparo pela confecção desse sulco é estabelecer, já no início do processo, o término cervical em chanfrado. Esse procedimento tem a finalidade de guiar a quantidade de desgaste e a forma do término do preparo.
Com uma ponta diamantada esférica com diâmetro de 1,4 mm (Fig. 3.15A), o sulco é realizado nas faces vestibular e lingual até chegar próximo ao contato do dente vizinho. Na ausência de contato proximal, o sulco também deverá estender-se para as faces proximais. A profundidade do sulco de ± 0,7 mm (metade do diâmetro da ponta diamantada) é conseguida introduzindo a ponta a 45° em relação à superfície a ser desgastada.
Sulcos de orientação: nas faces vestibular, incisal e linguocervical - Controlam a quantidade de desgaste de acordo com as necessidades estéticas e mecânicas do preparo.
Preparo para coroa posterior (metalocerâmica ou Metalfree)
Indicações: Dentes mais escurecidos, alteração de forma, posição,cor, destruição coronária, retentores.
Termino cervical – MC Ombrobiselado MF Chanfro largo.
Sequencia:1 Redução oclusal : 3098 cilindrica reta - 2mm . Desgaste em dois planos (1/3 Cervical e 1/3 medio). Motivo – corno pulpar
2. Bisel da cúspide funcional: 2mm – VIPS
3. Desgaste vestibular : PD 3228/4138 MC. 1,5 mm MF 1,0 a 1,2 mm
4.Redução palatina MC 0,7 mm MF 1.2 mm
5.Redução proximal MC 0,7 mm MF 1,2 mm
6. Acabamento
Preparo para dentes anteriores
· Redução incisal – 2 mm
45 ° broca 3098, sulcos de orientação.
· Redução vestibular – 1,5 mm
3228 – Torpedo - Sulcos de orientação – 2 planos (Vestibulo cervical e vestíbulo incisal) 1,5 mm de desgaste .
· Redução proximal – 1mm
3203 conica fina – Romper contatos 1mm - Expulsividade de 6°
· Redução palatina – 1mm - broca 3228 ou 3118 
· Acabamento
· NUCLEOS
Elemento protético que busca retenção no interior da raiz, indicado quando a coroa tem um certo grau de destruição, estes servem como apoio para a peça protética.
Dentes vitalizados – Preenchimento da porção coronária com resina composta, ionômero de vidro RM, compômeros.
Dentes desvitalizados – Retentor intraradicular . Pino de fibra ou metálico fundido.
Nucleos fundidos
Remanescente deve ter 1 mm de espessura nas paredes – sustentação. Se não houver base de sustentação, realiza caixa na perde lateral da raiz para direcionar as forças no sentido vertical.
Conduto, comprimento deve ser igual ou maior do que coroa clinica, 2/3 do comprimento da raiz, metade do suporte ósseo da raiz envolvida (periapical), mínimo de 4 mm de material obturador ( vedamento).
Inclinação das paredes Seguir inclinação do tratamento endodontico( evidencia o conduto).
Diâmetro do pino Quanto maior o dimetro do pino , menor será a resistência da raiz. Deve Ter 1/3 do diâmetro total da raiz.
Dentes multirradiculares com condutos paralelos, não é necessário o mesmo comprimento dos condutos, realiza o preparo convencional na porção mais volumosa.
- PMS (palatina ), MS (palatina), MI ( Mesial).
Confecção do núcleo
- Técnica direta : Conduto é moldado e a parte coronária esculpida na boca. (unirradiculares/ multirradiculares).
- Tecnica Indireta: Molda o conduto com elastômero – Esculpidos em laboratório. (Multirradiculares com raízes divergentes).
LIGAS METALICAS
Pinos de fibra de Vidro
Inserido na porção intra radicular para dar condição de restaurar um dente, não serve para fortalecimento do elemento.
Núcleo de preenchimento – Preenche a porção coronária do dente, utiliza-se material restaurador, utilizado após pino de fibra para dar expulsividade no preparo 6°.
Indicações Gerais: Dentes anteriores, unirradiculares, paredes divergentes, dentes posteriores *, remanescente de 2mm de dentina,
Contra indicação: Dentes utilizados como pilares de ppf, dentinas esclerosadas, ausência de isolamento absoluto.
Pinos pré- fabricados
Fibra de vidro, rosqueavel, metálicos
Indicações: 50% do remanescenete de dentina cornária( 2mm ), Dentina sadia, Canal radicular circular, Isolamento absoluto – convercional ou modificado, elementos unitários,
A necessidade ou não de pinos intra radiculares, somente será definida após a remoção de todo o tecido cariado e restaurações pré-existentes .
· PROVISÓRIOS
Elementos de diagnóstico – Determinar forma, contorno, estética, oclusão, dimensão vertical da prótese definitiva.
Características dos provisórios
1- Proteção pulpar Após realizar o desgaste lavar o preparo com detergente e aplicar água de HCal( fechar os túbulos dentinários).
2- Proteção periodontal Preservar a saúde da área em caso de boa condição periodontal, Auxiliar no tratamento e recuperação do tecido alterado e manutenção do periodonto tratado
Avaliar sempre a adaptação cervical, contorno ( sobrecontorno: ulceração no epitélio sulcular, recessão gengival, inflamação gengival).
Perfil de emergência – Posicionamento harmônico do tecido gengival sobre as paredes da restauração ( harmonizar com a superfície plana da raiz – sem degrau ).
3 - Forma: resistência aos esforços mastigatórios,sem desgaste e fraturas;
4 - Adaptação: Deve copiar o mais fielmente o preparo,evitando deslocamentos;
Técnicas para Confecção do provisório
Direta: Confecção do provisório diretamente na boca do paciente. Classificada de acordo com a indicação:
-Em caso de dentes íntegros ou com preenchimento: moldagem prévia do elemento antes do preparo dental;
-Em caso de dentes com núcleo ou sem integridade de forma: Tecnica da bolinha.
-Dentes de estoque: Esta técnica é indicada para dentes anteriores, onde a estética é fundamental;
- Pinos intra radiculares:Em casos de dentes com tratamento endodôntico sem núcleo.
Indireta : Esta técnica é indicada quando o provisório é realizado com o intuito de ser usado por muito tempo. Apresenta resultados estéticos ótimos, mas custo maior. Consiste na moldagem do preparo e envio ao laboratório, onde será confeccionado o provisório.
MATERIAL DE CONFECÇÃO – RAAT / RAAQ
A cimentação é feita através do uso de cimentos provisórios à base de hidróxido de cálcio ou óxido de zinco com ou sem eugenol.TempBond é um cimento a base de óxido de zinco usado para cimentação temporária de restaurações, coroas e pontes, temporárias ou permanentes. 
Passos para a cimentação: Isolamento relativo;- Secagem do campo e provisório, evitando solubilização do cimento;- Manipulação do cimento e colocação do mesmo no provisório e este a boca; Checagem da oclusão; Remoção dos excessos com auxilio de explorador e fio dental.
· MOLDAGEM E MODELO DE TRABALHO
Moldagem -> Molde -> Modelo
1-Requisitos de uma boa Moldagem
Saúde periodontal, termino do preparo bem definido, nitidez, acabamento, provisório com bom contorno e adaptação.
Tipos de Moldagem
Estudo: Obter um modelo de estudo de um caso clinico, usando materiais de menor precisão. (Alginato).
Trabalho: Modelo funcional – trabalho, feito com materiais de maior custo e precisão ( Elastomeros).
Transferência: Transferência de copings e dos registros da relação oclusal.
2-Requisitos de um bom Molde
Isento de bolhas, linha de termino do preparo, não pode ocorrer falta de material.
Desinfecção do molde- inicialmente lavar com água corrente, aplicar hipoclorito (spray) por 10 minutos.
3-Requisitos de um bom modelo
Confeccionar o modelo dentro do tempo de trabalho de cada material de moldagem, respeitar a proporção água/pó, aguardar correto tempo de presa do gesso, copia precisa do preparo, isento de bolhas positivas ou negativas.
TECNICAS DE MOLDAGEM
· Corretora -Siliconas de Condensação e Adição.
Moldagem previa – maior volume a ser copiado, material fluido – maior quantidade de detalhes.
· Monofase - Polieter ,Mercaptana, Silicona Fluida
Utiliza-se um material de consistência fluida em moldeira individual, sempre com ADESIVO.
· Simultânea- Silicona de Adição / Condensação
Utiliza-se em moldeira de estoque, com dois materiais de consistência diferente e vão juntos na boca.
· Casquete – Polieter, mercaptana, silicona Fluida.
Utiliza-se em moldeira individual de um único dente , pode ser uma coroa provisória, sempre com ADESIVO
Indicação: Sulco em 0, sulcos muito próximos, múltiplos preparos, gengiva sangrante.
1. Casquete em resina acrílica - refinar casquete na boca do paciente.
2. Isolar o preparo e as proximais dos dentes adjacentes, Aplicar duralay ao redor da linha de terminação do preparo (bordo cervical), aguardar a resina perder o brilho e pressionar o casquete contra o preparo. 
3. Remover o casquete na fase "borrachóide" e posicioná-lo novamente no preparo. Caso a resina entre na fase plástica, e, dependendo do preparo (se preparo estiver retentivo) e caso o excesso da duralay invada as áreas proximais do dentes adjacentes ao casquete, o que é comum acontecer, não será possível removê-lo, obrigando o profissional a cortá-lo. 
4. Aliviar o excesso do duralay da parte externa. Realisar o alívio também na parte interna do casquete, proporcionando espaço para o material de moldagem
5. Aplicar Adesivo , Manipular o material de moldagem e aplicar na parte interna do casquete.
6. Pressionar ocasquete com uma leve pressão.. Aguardar por 5 minutos.
7. Moldagem de transferência do casquete, podendo ser até com alginato.
MATERIAIS DE MOLDAGEM
- Silicones de Condensação
- Silicones de Adição
AFASTAMENTO DO TECIDO GENGIVAL
Afastamento temporário da gengiva circundante aos dentes preparados nos limite gengivais e intra- sulculares por um período de tempo suficiente para realização da moldagem e cessado seus efeitos voltam a sua posição (saúde gengival).
Quando realizar? Quando preparo esta abaixo do sulco gengival.
Métodos
Mecânico – casquete
Mecânico – químico – Fio de algodão de diferentes diâmetros.
Com base na sondagem periodontal ira se decidir o tamanho (espessura) do fio a ser utilizado no afastamento.
Mecanico- Quimico: Fios de algodão impregnados com substancias químicas. Substancias mais utilizada são: Epinefrina (vasoconstrictor) e Adstringente (Sulfato de alumínio, Cloreto de alumínio, Sulfato férrico ).
1. Epinefrina: Atenção a síndrome da epinefrina, taquicardia, aumento da PA, FR, nervosismo e dor de cabeça. Usar no Maximo 8 minutos , não deve ser utilizado em tecidos ulcerados.
2. Adstringentes: Utilizados atualmente, podem ser utilizados em tecidos ulcerados, melhorews hemostáticos, não causam distúrbios em pacientes com problemas sistêmicos, podem deixar resíduos presos ao dente causando manchamento no caso do sulfato férrico. Afastam menos do que a epinefrina.
Sulfato de alumínio – 10 minutos
Cloreto de alumínio – 5- 10 minutos ( Hemostop)
Sulfato Ferrico - 1 a 3 minutos ( não utilizar com silicona de adição).
Técnica – 1 fio com vasoconstrictor (ate 2 mm de sulco)
Técnica 2 fios – O primeiro fio é o mais fino e seco ( não tem tempo definido) , o segundo fio mais espesso vai com o vasoconstritor ( Maximo 10 minutos).
Afastamento com fio utilizado na técnica da dupla moldagem 
1. Molda com a silicona densa 
2. Alivios direto no molde por meio de canaletas de escape
3. Material de viscosidade fluida. 
Afastamento com fio na técnica da moldagem simultânea 
1. Realiza o afastamento 
2. Um profissional remove o fio com vasconstrictor e deposita o fluido no dente 
3. O segundo profissional manipula a massa densa e leva na boca pelo uso de moldeira. 
Modelo de trabalho ->Troquel
Troquel : Quando queremos confeccionar uma prótese Fixa, fazemos o preparo da superfície do dente que vai receber a prótese e moldamos. Quer dizer, reproduzimos o preparo em um modelo de gesso. No laboratório este(s) dente(s) em questão é separado do restante do modelo para que o protético possa confeccionar a prótese. Bem, esse modelo separado do modelo que tem os demais dentes é um troquel.
Ele fica "preso" ao restante do modelo através de um pino ou haste que o encaixa de forma perfeita e corretamente relacionada aos demais dentes da arcada, mas também de modo que possa ser retirado do modelo e trabalhado de forma individualizada.
7. MONTAGEM EM ASA
A montagem de modelos de estudo em articulador I, semi-ajustável (ASA) do tipo arcon é indispensável para:
• Diagnóstico - como meio auxiliar no diagnóstico de várias situações clínicas.
• Análise oclusal - para tratamento por meio de ajuste oclusal por desgaste seletivo ou acréscimo.
• Enceramento diagnóstico.
• Planejamento - para tratamento em prótese, ortodontia e cirurgias ortognáticas.
Passo a passo :
1. Marcar três pontos no garfo - um ponto anterior e dois pontos posteriores no arco dentário superior do paciente. Posicionar o garfo na boca. 
2. Instalação do arco facial no paciente - Posicioná- los nos condutos auditivos externos do paciente. Pedir ao paciente que segure com firmeza ambos os braços do arco facial e ao mesmo tempo conecta-se a presilha localizada na haste vertical do arco facial ao cabo do garfo. Nesta operação deve-se certificar que a presilha fique por cima do cabo do garfo, de tal forma que os parafusos de ajuste, quando existirem, fiquem para baixo e o conjunto posicionado do lado direito do paciente.
3. Apertar os três parafusos superiores do arco facial e instalar o nasium, apertando contra a glabela, fechando os parafusos. 
4. Fixação do garfo de mordida ao arco facial - deslocar a presilha da haste horizontal do arco facial para trás, deslizando-a pelo cabo do garfo de mordida, até que fique perto dos lábios, sem tocá-los. Use a mão esquerda para estabilizar todo o conjunto , com a mão direita, apertar firmemente o parafuso da presilha da haste horizontal com a chave adequada e, em seguida, o da presilha na barra vertical do arco.
5. Trava todo o conjunto – Solta os parafusos superiores e remove da boca . 
- Monta no articulador primeiro o superior, depois inferior.
- Para registro da RC utiliza-se o JIG de Lucia, Máxima intercuspidação utiliza o registro de cera.
Guia Condilar – 30° Bennet – 15°
8. PROVA DOS RETENTORES, REMOÇÃO EM POSIÇÃO PARA SOLDAGEM E REMONTAGEM
9. SELEÇÃO DE COR E AJUSTE FUNCIONAL E ESTETICO DE METALOCERAMICA.
Seleção de cor 
A seleção de cor de um a prótese pode ser influenciada por diferentes fatores, destacando :
1. Ambiente – Cores neutras, remover maquiagem principalmente batom. 
2. Observador – paciente posicionado no mesmo nível dos olhos do observador, de tal forma que a luz incida de maneira similar no dente da escala e no objeto. 
3. Objeto - Realizar profilaxia previa, umedecer a superfície do dente que vi ser comparado e o dente da escala, utilizar preferencialmente dentes vizinhos como referencia – Caninos são uma boa referencia por apresentarem maior quantidade de saturação ou croma. 
4. Fonte de luz - Seleção feita durante o dia, Depois das 10h para evitar excesso de azul, ou após as 15h reduzir tons avermelhados, sem refletor – luz natural. 
5. Escala de cores 
6. Comunicação CD x Protético. 
Aplicação de porcelana
Tratamento da IE – Jateamento com oxido de alumínio, com a função de aumentar o umidecimento da liga com a porcelana, criar microrretenções favorecendo a união mecânica.
Aplicação do Opaco - porcelana opaca tem por finalidade mascarar a estrutura metálica, pode ser aplicado na forma de pó ou pasta, queimado por 5 minutos, segunda camada recobre imperfeições deixadas pela primeira queima.
Ajuste Funcional e estético – Avaliação das superfícies internas da coroa, eliminação dos excessos marginais, eliminação dos excessos de porcelana da cinta.
Ajuste Clinico – Ajuste do contato proximal, verificação das margens cervicais, áreas de isquemia, perfil de emergência.
10. CIMENTAÇÃO 
Acido sensíveis – Felspatica,feldspatica reforçada por leucita , Dissilicato de lítio 
Acido resistentes – zircônia 
Acido Sensíveis: Preparo do dente: Acido fosfórico 37 % + adesivo
Preparo da peça: Acido fluorídrico 10 % ( microretenções), lavagem com água, silanização – Agente de união (Cimentos resinosos)
Acido Resistentes: Preparo do dente: Acido fosfórico 37 % + adesivo
Preparo da peça: Jateamento com oxido de alumínio ( microretenções), lavagem com água, seca com bolinha de algodão, silanização (convencional ou dual ).
Tipos de Cimentos:
Foto: Facetas
Dual: Onlay e Inlay	
Quimico: Nucleo metálico fundido.

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