Buscar

Ambientes Virtuais de Aprendizagem

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 65 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 65 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 65 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MATERIAL DIDÁTICO 
 
 
AMBIENTES VIRTUAIS DE 
APRENDIZAGEM 
 
 
 
 
 
CREDENCIADA JUNTO AO MEC PELA 
PORTARIA Nº 1.004 DO DIA 17/08/2017 
 
0800 283 8380 
www.faculdadeunica .com.br 
2 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4 
UNIDADE 1 - EaD: GERAÇÕES E PROCESSO DE COMUNICAÇÃO ................ 9 
1.1 Gerações e suas tecnologias ........................................................................... 9 
1.2 Educação e comunicação .............................................................................. 12 
1.2.1 A comunicação como um processo sistêmico ........................................... 13 
1.2.2 A comunicação como um processo de interação ...................................... 16 
UNIDADE 2 – RECURSOS E FERRAMENTAS NA INTERNET .... ..................... 18 
2.1 Ferramentas básicas ..................................................................................... 18 
2.1.1 Ferramentas de disponibilização de conteúdos ......................................... 18 
2.1.2 Páginas WEB ............................................................................................. 21 
2.1.3 Ferramentas de comunicação assíncronas ............................................... 23 
2.1.4 E-mail e lista de discussão ........................................................................ 24 
2.1.5 Fórum de discussão................................................................................... 26 
2.1.6 Ferramentas de comunicação síncronas ................................................... 27 
UNIDADE 3 – MULTIMÍDIA DIGITAL .................... .............................................. 28 
3.1 Tipos de mídia ............................................................................................... 30 
3.1.1 Texto .......................................................................................................... 31 
3.1.2 Hipertexto .................................................................................................. 32 
3.1.3 Imagem ...................................................................................................... 34 
3.1.4 Resolução .................................................................................................. 37 
3.1.5 Formato ..................................................................................................... 38 
UNIDADE 4 – AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM .... ....................... 43 
4.1 Os AVAs e a expectativas.............................................................................. 44 
4.1.1 Entendendo a proposta do módulo do curso proposto .............................. 45 
4.1.2 Cuidados com a tecnologia ........................................................................ 49 
3 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
4.1.3 Teleduc ...................................................................................................... 50 
4.1.4 Moodle ....................................................................................................... 52 
4.2 A arquitetura do site ....................................................................................... 55 
4.3 Objetividade e simplificação ........................................................................... 56 
4.4 Humanização do ambiente virtual .................................................................. 56 
4.4.1 Lineares e hierárquicos.............................................................................. 57 
4.4.2 Conectados ................................................................................................ 58 
4.4.3 Interativos e Multidimensionais .................................................................. 58 
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 64 
 
 
 
4 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
INTRODUÇÃO 
 
Trabalhar com Educação a Distância (EaD) é ter sempre um horizonte 
paradoxal, pois constantemente trabalhamos com ideias simples e complexas, 
comuns e específicas. Tentaremos ser mais claro. 
Otton Peters(2003, p.30) fala que a EaD não tem nada de extraordinário e 
que podemos aproveitar muito da nossa experiência com ensino, mas 
logicamente, com algumas especificidades. Dessa forma, o ponto de partida para 
todos nós é nossa experiência com o ensino presencial, pois todo professor faz 
plano de curso (ou plano de ensino) da sua disciplina e neste define conteúdo, 
sequência pedagógica e avaliação, prepara recursos didáticos como música, 
filmes, sites da internet e textos complementares, organiza seminários e faz o 
acompanhamento do rendimento dos seus alunos. É comum, ou deveria ser, 
apresentar ao aluno todo este planejamento, acompanhado das datas, logo no 
início do período letivo. 
Este é o começo para se ter um bom curso, seja presencial ou a distância. 
Porém, não é só o planejamento que garante um bom curso? 
Já que estamos usando o ensino presencial como referência, vamos 
lembrar do nosso tempo de escola. Se todos os nossos professores tivessem um 
bom planejamento será que todas as aulas seriam ótimas? 
Acredito que você comparou as aulas daquele professor “mais ou menos” 
com as daquele professor que pra você foi especial. O jeito dele de dar aula era 
fantástico. O modo como conversava com a turma, como envolvia os alunos, as 
perguntas que fazia, suas respostas aos alunos e as provocações procurando 
incentivar o debate. 
Assim sendo, acredito que mesmo que aquele professor “mais ou menos” 
tivesse um ótimo planejamento (e provavelmente tinha) ainda lhe faltaria o 
carisma, a comunicação daquele professor especial. Então podemos acrescentar 
a comunicação , ou melhor, a comunicação e a forma como ela é feita para 
termos aquele “bom curso”. 
Será que agora temos os ingredientes para a aula perfeita? 
5 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Nós, particularmente, diríamos que não! 
Uma dificuldade que alguns tem, é que não conseguem escrever e prestar 
atenção ao mesmo tempo. Portanto, para essas pessoas, o material é 
imprescindível. Pode ser uma apostila, o caderno do colega ou o quadro-negro, 
pois necessitamos de algo que materialize o que foi exposto. 
Para termos um bom curso, devemos ter estes três elementos básicos 
como ingredientes: 
 
 
 
(a) um bom planejamento, refletindo assim: 
uma boa estrutura curricular, a quantidade 
certa de conteúdo a ser estudo, etc.; 
(b) a atuação do professor, com uma 
boa didática, comunicação e atenção;(c) um bom material didático.
6 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 
 
É claro que não estamos aqui ingenuamente afirmando que com estes 
elementos teremos um curso em que o “aluno aprende”. A aprendizagem 
extrapola estes elementos, ou seja, é possível que tenhamos o melhor professor, 
o melhor material e o melhor planejamento curricular e mesmo assim o aluno não 
aprenda. Bernard Charlot faz uma reflexão muito interessante sobre a 
aprendizagem onde ele diz que “uma aprendizagem só é possível se for imbuída 
do desejo (consciente ou inconsciente) e se houver um envolvimento daquele que 
aprende” (CHARLOT, 2005, p.76). 
7 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 
 
O que falamos até agora é relativamente simples e acontece centenas e 
milhares de vezes nas diversas escolas de nossas cidades, Estados e país. Ao 
colocar tudo isto em um local, podemos dizer que temos um “ambiente de 
aprendizagem” que nas palavras de Maria Inês de Matos Coelho é “um espaço 
em que o aprendiz age, atua usando instrumentos e mecanismos, coletando e 
interpretando informação, interagindo talvez com outros, entre outros.” (COELHO, 
1999). 
Mas como nosso foco é a Educação a Distância, precisamos colocar 
algumas de suas especificidades: vamos separar física e temporalmente os 
diversos atores deste processo. Como vamos garantir, ainda assim, um 
“ambiente de aprendizagem”? 
A própria definição de Educação a Distância encontrada no decreto 2.494 
do MEC que regulamenta o artigo 80 da Lei de Diretrizes e Base – LDB da 
educação brasileira nos dá o caminho: 
 
8 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a 
autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos 
sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de 
informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos 
diversos meios de comunicação. 
 
Observe que continuaremos com os três elementos básicos de um bom 
curso, um bom planejamento de curso ; vamos usar recursos didáticos e 
vamos lançar mão de diversos recursos tecnológicos para promover a 
comunicação entre professor e alunos e alunos e alu nos . Porém, este novo 
“ambiente de aprendizagem” não está mais em um lugar físico, mas sim num 
espaço virtual1. 
Por isso, vamos chamar este novo “ambiente de aprendizagem” de 
“ambiente virtual de aprendizagem” e será esse o tema de nosso módulo. 
Seja bem-vindo e esperamos que você se entusiasme tanto quanto eu com 
este assunto. 
O Professor José Manuel Moran é docente da PUC-SP, assessor do MEC 
para avaliação de cursos a distância e uma referência na área. Neste texto, “O 
que é um bom curso a distância? ”, ele coloca seu ponto de vista sobre o 
assunto. Leia-o atentamente: 
http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2002/ead/ eadtxt1c.htm 
 
1 
Segundo Pierre Levy, referenciado por Andréa Filatro, virtual não quer dizer que não seja real, 
mas sim que “não pode ser fixada em nenhuma coordenada espaço-temporal; porém ao ser 
atualizada é capaz de gerar manifestações concretas em diferentes momentos e locais 
determinados”(FILATRO, 2004, p.30) 
9 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
UNIDADE 1 - EaD: GERAÇÕES E PROCESSO DE 
COMUNICAÇÃO 
 
1.1 Gerações e suas tecnologias 
Ao olhar para a história da EaD, alguns estudiosos, como Peters (2003, 
p.29-33), propõem uma classificação em etapas, chamadas de geração, usando 
como referencial a tecnologia utilizada em cada período. Se olharmos com “bons 
olhos” e tendo como lente a comunicação, será muito fácil associar os processos 
comunicativos (entendendo-o num espectro mais amplo) e as tecnologias usadas 
nestas gerações. 
 
A primeira geração
É aquela baseada em textos. O 
material didático é basicamente 
impresso e o meio de 
comunicação entre professor e 
aluno é a correspondência. É 
interessante notar como este 
modelo apesar de ser bem 
simples prevaleceu por muito 
tempo e, no Brasil, talvez, tenho 
sido o responsável pela 
disseminação da fama da EaD de 
“curso por correspondência”.
10 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 
 
 
Na segunda geração
Encontramos na tecnologia da 
comunicação seu maior 
destaque. Apesar do uso destes 
recursos analógicos (rádio, 
televisão, telefone, entre outros) 
esta geração não descartou a 
anterior acontecendo o mesmo 
com a terceira geração que 
continuou utilizando os recursos 
das demais gerações 
acrescentando agora os recursos 
da tecnologia digital, 
incorporando o computador e 
seus recursos.
11 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Dessa forma, vamos resumir as tecnologias e alguns dos recursos 
disponíveis dessas gerações no quadro a seguir. 
 
 
 
Esta classificação acaba tendo um cunho mais didático, uma vez que 
outros autores utilizam outras divisões tecnológicas, fazendo assim, com que 
apareça uma quarta geração. 
Como leitura complementar, recomendamo o trabalho (dissertação de 
mestrado) Educação a distância: concepções, metodologias e re cursos , da 
Professora Hélia Cardoso Gomes da Rocha, disponível em http:// 
teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/5837.pdf 
12 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
No capítulo 3 desse trabalho, a autora faz uma análise das experiências de 
EaD no Brasil fazendo uma contextualização histórica, citando exemplos e 
relacionando-os com as gerações da EaD. 
 
1.2 Educação e comunicação 
Todo processo de ensino envolve um processo comunicativo. 
 
 
 
V
am
os
 t
en
ta
r 
en
te
n
d
er
 e
st
e 
p
ro
ce
ss
o 
em
 d
oi
s 
n
ív
ei
s:
 
1. Enquanto processo 
sistemático (técnico); e,
2. Enquanto processo deinteração (atitude e 
intenção).
13 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
1.2.1 A comunicação como um processo sistêmico 
Os professores Mariano Gomes Pimentel e Leila Cristina Vasconcelos de 
Andrade fazem um análise interessante sobre esta abordagem no artigo 
“Educação a distância: mecanismos para uma classific ação e análise ”. 
Dê uma “parada” na leitura do nosso material para aprofundar um pouco 
mais seu conhecimento sobre o processo de comunicação e EaD, segundo o 
ponto de vista analisado pelos professores acima citado. Este texto pode ser 
acessado no site: 
http://www2.abed.org.br/visualizaDocumento.asp?Docu mento_ID=38 
 
Baseando-se neles e tomando como ponto de partida uma generalização 
do processo de comunicação e uma extrema simplificação, pode-se criar uma 
representação conforme a figura 3, a seguir. 
 
 
 
Independente de ser um curso presencial ou a distância, se há uma 
interação entre professor e aluno, aluno e professor ou ainda aluno e aluno, 
cremos que esta representação continua válida. Podemos até extrapolá-la para 
representação em outros momentos, como por exemplo, a leitura de um texto (o 
escritor “falando” para o leitor), para um vídeo, entre outros. 
14 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Assim sendo, eles construíram um quadro-resumo no qual classificam os 
vários tipos de processos comunicativos na educação. 
 
1.Difusão : professor estabelece comunicação com aluno, mas não 
existe a comunicação do aluno para o professor (não existe 
interação). Exemplos: cursos televisionados, livros, tutoriais em rede, 
entre outros. 
 
 
 
2.Tutoração : ocorre a interação, contudo, a comunicação é 
predominantemente no sentido do professor para o aluno. A 
comunicação no sentido inverso, do aluno para o professor, é 
ocasional e exporádica. Exemplo: explicação de um conteúdo (a 
ênfase é dado na comunicação do professor para o aluno, embora 
possam existir algumas poucas interrupções para o aluno esclarecer 
alguma dúvida); cursos via Internet nos quais a ênfase é a leitura de 
material didático, embora o aluno possa enviar algumas poucas 
mensagens por correio-eletrônico. 
 
 
 
3.Moderação : a comunicação entre professor e aluno é equilibrada. 
Não existe (ou existe pouca) predominação de ambas as partes. 
Exemplo: algumas aulas particulares, diálogos, entre outros. 
 
 
4.Orientação : a comunicação é predominantemente do aluno para o 
professor. Exemplo: orientação de testes e trabalhos científicos; 
casos em que o professor precisa compreender o aluno (que se 
comunica mais) para só então poder orientar ou tirar uma dúvida 
específica (professor comunica-se menos). 
 
15 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 
5.Participação (ou Colaboração) : a interação entre professor e 
aluno pode seguir qualquer modelo acima – a diferença consiste na 
existência de interação propositada e incentivada entre os alunos. 
Esta interação não é vista como “algo ruim” ou ineficiente, embora a 
participação de todos não seja obrigatória, não exista 
comprometimento. Exemplos: debates. 
 
 
 
6.Cooperação : cada participante compartilha informações 
aprendidas, trocam ideias e alinham esforços para estudar algo em 
comum. A interação é equilibrada e contínua, existe 
comprometimento, não existe a clara distinção entre “professor” e 
“aluno”. Exemplo: grupo de estudo. 
 
 
 
7.Autoinstrução 2 : o próprio indivíduo é responsável pela sua 
instrução. A ênfase está no controle autônomo de seu estudo – 
objetivos, planejamento e outras estratégias são estabelecidas pelo 
próprio aprendiz. Exemplo: o desenvolvimento de uma pesquisa, o 
trabalho de um cientista, o estudo através de materiais encontrados 
e selecionados a partir de uma busca na Web, entre outros. 
Quadro de interações professor e aluno (PIMENTEL, ANDRADE, 2000, p.5). 
 
Numa leitura atenta deste quadro, podemos identificar e classificar várias 
situações educativas vividas por nós. 
 
 
2 Obs: O esquema representado ao lado não significa ausência de comunicação (como se este 
processo ocorresse de forma totalmente introspectiva) – ao contrário, em geral há uma sobrecarga 
de comunicação. A ausência de setas representando o processo de comunicação, no esquema, 
significa somente que esta comunicação não é previamente estabelecida. 
16 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
1.2.2 A comunicação como um processo de interação 
Muitas vezes, analisamos as situações dicotomicamente, esquecendo-nos 
que teorias podem se complementar. 
Este é o nosso caso com relação à comunicação. O que vimos com 
Pimentel e Andrade é a parte técnica, porém, em nenhum momento preocupou-se 
com a mensagem propriamente dita nem o processo de interação, ou seja, não 
olhamos como a mensagem emitida foi entendida ou resignificada pelo receptor; e 
nem a permuta de papéis (emissor – receptor) neste processo. Este olhar é feito 
pela professora Admilde Silveira Sartori no artigo “Inter-relações educação-
comunicação na Educação Superior a distância: a ges tão de processos 
comunicacionais” . 
 Este texto pode ser acessado no site: 
http:// www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/196tcc3.pdf 
 
Uma ideia recorrente neste texto é a intencionalidade pedagógica na 
comunicação, recorrendo à dialogicidade e a interatividade, que estão 
“intrinsecamente ligadas ao desenho pedagógico”. 
Mais uma vez puxe pela memória e tente relembrar situações em que foi 
possível perceber a “intencionalidade pedagógica” seja de forma positiva ou 
negativa, por exemplo, uma palestra ou um debate no qual “teoricamente” deveria 
haver interação, troca de experiência, mas na realidade somente a ideia do 
palestrante foi a válida. 
Para encerrar este tópico, e preparar para o próximo, sugerimos que você 
assista ao vídeo do médico e professor Renato Sabatinni sobre uma visão geral 
sobre a Educação a Distância. 
Não desconhecemos as dificuldades técnicas que podem ocorrer quando 
você for baixar o vídeo, mas estas experiências são importantes para você refletir 
sobre as tecnologias disponíveis e o quadro real de acesso a elas. 
No site Ponto Comunidade , projeto desenvolvido pelo Instituto Embratel, 
encontra-se disponível um grande acervo de textos, vídeos e imagens. 
17 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escritodo Grupo Prominas. 
A seguir, indicamos um vídeo disponível neste site. Faça o download para 
seu computador, descompacte-o e assista-o. Ele faz um fechamento interessante 
sobre o que vimos até agora. 
http://200.244.52.185/videos/wm/INGEST1_78243442_10 78248143_121k
bps.zip 
18 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
UNIDADE 2 – RECURSOS E FERRAMENTAS NA 
INTERNET 
 
 Até agora falamos bastante sobre comunicação e processos educacionais 
e de como a tecnologia, seja ela qual for (1ª, 2ª ou 3ª geração), cria recursos para 
permitir que os diversos atores deste processo possam interagir entre si. 
 Neste capítulo, vamos conhecer alguns recursos que estão disponíveis na 
Internet e que são a base para a estrutura de um Ambiente Virtual de 
Aprendizagem (AVA). Conhecer, explorar e criar uma certa “intimidade” com eles, 
nos permitirá aproveitar seus potenciais nos nossos trabalhos. 
 
2.1 Ferramentas básicas 
A maioria das ferramentas que estão disponíveis no AVAs encontram-se 
também na internet, porém de formas isoladas. Podemos até dizer, de forma 
muito simplória, que conseguimos disponibilizar um curso a distância sem ter um 
AVA, bastando ter acesso à internet e saber agrupar todas as ferramentas e 
recursos dispersos na internet. 
Sendo isso verdadeiro, vamos então conhecer os conceitos básicos de 
operação das diversas ferramentas que encontramos. Para facilitar, vamos 
agrupá-las em categorias. 
 
2.1.1 Ferramentas de disponibilização de conteúdos 
2.1.1.1 Arquivos 
Algumas pessoas acham um tédio a parte técnica. Se você for um destes, 
fique tranquilo. Não é nosso objetivo transformar este capítulo em um tratado 
técnico, mesmo porque, a EaD prevê o trabalho em equipe multidisciplinar, mas 
achamos importante dar pelo menos uma leve ideia. 
Ao prepararmos um curso, com toda certeza, precisaríamos colocar à 
disposição do aluno algum material. O caso mais comum são os textos de 
apostilas ou artigos para discussão. 
19 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Como você deve saber, todo trabalho executado no computador é salvo em 
uma unidade de armazenamento (disquete, disco rígido, pendrive, CD, entre 
outros) e transforma-se em um arquivo . 
Para vermos o conteúdo de um arquivo, é necessário termos um programa 
capaz de decodificá-lo (lê-lo). Dessa forma, se colocarmos um tipo de arquivo, por 
exemplo, DOC (padrão Word), nosso aluno precisará ter um editor de texto capaz 
de lê-lo, por exemplo: Word, OpenOffice Write, AbiWord, WordPro, entre outros. 
Portanto, ao disponibilizar um arquivo, devemos ter o cuidado de procurar um 
padrão que não seja exclusivo, que seja de preferência multiplataforma (windows, 
linux, MacOs, entre outros) e de preferência que tenham programas gratuitos para 
eles. 
A seguir, resumimos em um quadro os arquivos mais comuns. 
Tipo do 
arquivo 
Programas ( softwares ) 
mais comuns 
Descrição 
DOC 
Microsoft Word. 
WordPro. 
AbiWord. 
OpenOffice Writer. 
Arquivo do tipo texto. 
RTF 
Microsoft Word. 
WordPro. 
AbiWord. 
OpenOffice Writer. 
Arquivo do tipo texto, porém sem maiores 
recursos, como por exemplo, tabela. 
20 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
WordPad. 
PDF 
Acrobat Reader. 
Foxit Reader. 
Arquivo do tipo texto, porém seu conteúdo 
não pode ser alterado. Este padrão de 
arquivo é mais facilmente compartilhado 
com outros sistemas operacionais, como o 
Linux. 
GIF, JPG e 
PNG 
Software de edição de 
imagem e navegadores 
de internet (browser). 
Arquivos de imagem. 
HTM ou 
HTML 
Navegadores de internet. 
Páginas de internet. Por meio de uma 
linguagem hipertextual, pode-se agregar a 
ela vários recursos como imagem, som, 
animação e links com outras páginas. 
SWF 
Navegadores de internet 
com plug-in flash. 
Arquivos multimídias que podem conter 
texto, imagens, sons, filmes e animações. 
FLV 
Players (tocadores). 
Quando disponibilizados 
em páginas, possuem 
um player feito, 
normalmente, em swf. 
Este tipo de arquivo normalmente é usado 
para vídeo sob demanda, ou seja, aqueles 
que vamos assistindo on-line, com os do 
“you tube” (http://www.youtube.com.br), 
yahoo (http://br.video.yahoo.com/) e vários 
outros. 
21 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
ZIP 
Winzip, Filzip e outros 
compactadores de 
arquivos. 
Os arquivos ZIP são arquivo que foram 
compactados, ou seja, tiveram seu tamanho 
final reduzido. Outra aplicação para este tipo 
de arquivo é o de distribuir vários arquivos 
em um único, como se fosse um pacote. 
WMV Windows Media Vídeo. Arquivo de filme. 
WMA Windows Media Áudio. Arquivo de som (música). 
 
Um site muito interessante é o Media Convert. Nele você pode converter 
vários tipos de arquivos em outros, por exemplo, DOC em PDF, FLV em WMV, 
entre outros. 
http:/ http://media-convert.com 
 
2.1.2 Páginas WEB 
Na internet, a forma mais simples de disponibilizarmos qualquer material é 
usando uma página web, como os diversos sites que encontramos. Nestas 
páginas podemos criar links para os diversos tipos de arquivos existentes, 
conforme visto no quadro acima. 
Para colocar um conteúdo Web no ar, ou seja, acessível a qualquer pessoa 
por meio da internet, após construirmos a página, necessitaremos de um provedor 
de serviços de publicação web. Estes serviços, chamados de hospedagem, 
podem ser pagos ou gratuitos. Normalmente, pode-se fazer a transferência do 
conteúdo construído usando-se programas de FTP (File Transfer Protocol – 
Protocolo de Transferência de Arquivo) ou ainda, construindo-se as páginas em 
editores htm na própria página de gerência do servidor. Uma vez colocado “no ar” 
ele poderá ser acessado a qualquer momento. 
22 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Existem vários servidores gratuitos, por exemplo: www.vila.bol.com.br, 
www.geocites.com ou www.tripod.com.br . 
 
2.1.2.1 Blogs 
Um outro recurso interessante para disponibilizar conteúdos e que se 
popularizou muito é o blog . Com ele pode-se fazer uma junção de 
disponibilização de conteúdos, parecido com as páginas da web, e de troca de 
comentários. 
O grande atrativo desta ferramenta é a facilidade de atualização do 
conteúdo. 
 
Na figura 4, você pôde ver uma tela do site Ideários (www.idearios.com.br). 
Ele é um bom exemplo de blog e tem seu conteúdo voltado para a EaD.23 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Um exemplo de site que hospeda blog gratuitamente é o 
http://www.blogger.com (figura 5) 
 
 
Colocar conteúdo na internet é simples e pode ser gratuito. Este é um 
recurso didático muito bom para trabalharmos com nossos alunos, estimulando-os 
a produzir coisas para outras pessoas. 
Conheça um recurso muito poderoso para trabalho didático: o webquest. 
Visite o site: http://www.webquest.futuro.usp.br/ 
 
2.1.3 Ferramentas de comunicação assíncronas 
Estas são as ferramentas mais comuns em cursos via internet. Elas 
recebem este nome por não exigirem que os usuários estejam conectados ao 
mesmo tempo para trocarem mensagens. 
24 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Dentro desta classe de ferramentas temos os e-mails, lista de discussão e 
os fóruns de discussão. 
 
2.1.4 E-mail e lista de discussão 
O e-mail é o maior serviço da internet. Existem vários servidores, gratuitos 
e pagos. O possuidor de e-mail pode enviar mensagens para um ou vários 
usuários (desde que informe individualmente ou por meio de uma relação, 
dependendo do software utilizado). Este sistema tem sua ação ampliada quando 
é colocado para trabalhar em uma lista de discussão. Nas figuras 6a e 6b, 
apresentamos um esquema para exemplificá-los. 
 
 
 
A figura 6a representa um sistema de mensagem enviada por e-
 
 
 
25 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
mail, no exemplo, o usuário 1 esta enviando uma mensagem para os 
demais usuários. Neste caso, o usuário 1 deverá informa o endereço de 
e-mail de cada um dos demais usuários e direcionar a mensagem para 
eles. 
 
 
Na figura 6b, temos a representação do envio de mensagem usando um 
sistema de lista de discussão. Neste caso, cada usuário deve ser cadastrado no 
Servidor da Lista e qualquer um deles que enviar uma mensagem para o 
Servidor da Lista esta será distribuída automaticamente para os demais. 
Normalmente, um servidor de lista tem um número muito grande de usuários 
cadastrados. 
26 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Existem servidores de lista de discussão gratuitos que permite que você 
crie sua própria lista. Dentre eles temos o http://groups.google.com.br/ e o 
http://br.groups.yahoo.com/ 
Uma boa forma de manter-se informado sobre EaD é participando de lista. 
Nestas que indicamos, encontram-se grandes nomes da EaD nacional. 
- http://groups.google.com.br/group/eadbr/ 
- http://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/ead-l 
 
2.1.5 Fórum de discussão 
Os fóruns de discussão são ferramentas que permitem um debate 
mantendo-se a lista de todos os comentários sobre um determinado assunto. Nos 
modelos de fóruns mais tradicionais, as mensagens podem ser ordenadas 
hierarquicamente em árvore, por assunto, por data ou por emissor. 
Um exemplo de site de hospedagem gratuita de fórum é o Inforum, no 
endereço http://inforum.insite.com.br 
27 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 
 
2.1.6 Ferramentas de comunicação síncronas 
Nestas ferramentas, obrigatoriamente, os usuários devem estar conectados 
ao mesmo tempo. Os principais exemplos são os bate-papos, teleconferência e 
videoconferência. 
As salas de bate-papo podem ser em páginas web ou por softwares 
específicos, como os de mensagens instantâneas como o icq, msn, skype e 
outros. 
Salas de bate-papo via página Web podem ser feitas gratuitamente nos 
sites: http://www.bravenet.com/webtools/chat/ ou http://www.dialogoo.com 
 
28 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
UNIDADE 3 – MULTIMÍDIA DIGITAL 
 
A presença da multimídia na apresentação de informações não é novidade. 
Durante décadas, os apresentadores têm contado suas histórias usando múltiplos 
tipos de mídia (texto, gráfico, som, animação e vídeo). Nos dias atuais, os 
avanços tecnológicos permitem que essas mídias sejam adaptadas e integradas 
digitalmente. 
Podemos definir Multimídia como sendo a combinação, controlada por 
computador, de pelo menos um tipo de mídia estática (texto, fotografia, gráfico, 
entre outros), com pelo menos um tipo de mídia dinâmica (vídeo, áudio, 
animação). (http://pt.wikipedia.org/wiki/Multim%C3%A9dia). 
É paradoxal, mas, na era da informação, quanto mais informações 
produzimos, menos tempo temos para assimilá-las. E, mesmo assim, esperamos 
que o volume de informação continue crescendo aceleradamente. 
A transformação dessa enorme quantidade de informação em conhecimento 
é um desafio para profissionais de diversos ramos da prestação de serviço, 
inclusive para os da área educacional. 
Os educadores têm que, como parte de sua responsabilidade pedagógica, 
apresentar aos seus alunos diferenciados conteúdos de uma forma que a 
compreensão seja a mais simples e direta possível. 
 A multimídia pode ajudar esses profissionais a vencer tal desafio, 
principalmente em se tratando de informação digital. Porém, antes de construir 
uma apresentação multimídia, alguns cuidados precisam ser levados em 
consideração. Na Figura 8, pode-se observar que o caminho trilhado dos dados 
brutos até uma apresentação multimídia e, consequentemente, à geração do 
conhecimento, é longo. 
 
 
 
 
 
 
 
29 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidados que devem preceder uma apresentação multimídia. 
 
Nas fases de condensação e filtro, precisa-se ter cautela para que apenas 
o que realmente for relevante ao contexto e ao público-alvo seja tratado. Nas 
fases de organização e análise, o cuidado deve ser redobrado, porque é nesse 
ponto que as informações selecionadas precisam ser organizadas e as 
características da apresentação multimídia precisam ser definidas.Para criar uma apresentação, lembre-se de: 
1) Condensar – retirar do conjunto de informação apenas o que se deseja 
apresentar sobre o conteúdo. 
2) Filtrar – selecionar, do que foi condensado, apenas o que for relevante 
para a compreensão do conteúdo. 
3) Organizar – definir a estrutura da apresentação, seguindo uma linha de 
raciocínio contínua. 
4) Analisar – revisar e alterar o que for necessário para que a 
apresentação fique concisa e adequada ao contexto e ao público-alvo. 
5) Apresentar – criar a apresentação propriamente dita, utilizando as 
ferramentas de autoria que promovem melhores resultados. 
 
 
 
 
Coletar Dados 
Dados 
Brutos 
Informação 
Condensar 
Filtrar 
 
Organizar 
Analisar 
 
Apresentar 
CONHECIMENTO 
30 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Cada tipo de mídia possui características específicas, vantagens e 
desvantagens de uso dentro de cada contexto, e ainda, métodos específicos de 
produção e manipulação. Veremos cada mídia separadamente na próxima seção. 
 
3.1 Tipos de mídia 
As mídias ou ferramentas de comunicação e apresentação da informação 
evoluíram muito desde o início dos tempos até a atualidade (Tabela 1). Hoje, 
essas ferramentas são bastante flexíveis, o que proporciona muitas possibilidades 
de combinação e de uso entre elas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 1 - Tabela do tempo da evolução das ferramen tas de comunicação. 
Multimídia 1990 
Vídeo Digital 1989 
Gráfico em computador de alta resolução 1988 
Editoração Eletrônica 1985 
Banco de Dados (baseado em texto) 1982 
Planilhas, processamento de texto 1980 
Vídeo disco 1974 
Projetos de slide 1961 
Vídeo tape 1956 
Projetor de transparências 1944 
Televisão, Imagens em movimento 1926 
Projetor de Filmes 1887 
Caneta-tinteiro 1880 
Telefone 1876 
Fotografia 1822 
Quadro de Giz 1700s 
Tipo móvel 1476 
Papel 105 d.C. 
Alfabeto sumeriano 4000 a.C. 
Pintura em cavernas 1700 a.C. 
Pedra lascada Pré-história 
 
 
31 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Essa flexibilidade aumentou significativamente depois da aceleração do 
desenvolvimento do computador pessoal e com a explosão das mídias digitais. 
Neste material, discutiremos apenas as mídias digitais. 
 
3.1.1 Texto 
O texto pode ser: 
� Não-Estruturado: texto ASCII – qualquer texto que envolva letras, símbolos ou 
dígitos, seguindo regras gramaticais. 
� Estruturado: hipertexto – texto suporte que acopla outros textos em sua 
superfície cujo acesso se dá através dos links que têm a função de conectar a 
construção de sentido, estendendo ou complementando o texto principal. 
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto#Principais_caracter.C3.ADsticas_do_Hipertexto) 
Podemos utilizar o texto de diversas formas para a apresentação de um 
conteúdo: no design, na escolha da fonte, em menus de navegação, botões para 
interação, texto para leitura, documentos HTML3 (HyperText Markup Language), 
texto animado, símbolos e ícones. 
Exemplo de código em HTML: 
<HTML> 
<A NAME="inicio"</A> 
<TITLE> Este é um exemplo de um simples HTML.</TITLE> 
<H1>Este é um cabeçalho de nível-1</H1> 
<img src="bola_ver.gif"></img> 
<UL> 
 
3 HTML (HyperText Markup Language - Linguagem de Formatação de Hipertexto) (Castro, 2006). 
32 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
<LI> O computador que você usar deve conter a ferramenta. 
</UL> 
<HR> 
<A HREF="cartilha.html#visualizar"> 
<img src="s5x5se_c.gif "></img></A> 
<HR> 
</HTML> 
 
3.1.2 Hipertexto 
Em computação, hipertexto é um sistema para a visualização de 
informação cujos documentos contêm referências internas para outros 
documentos e que facilitam publicação, atualização e pesquisa de informação. 
É uma tecnologia que permite organizar uma base de informações em 
blocos de conteúdo chamados nós. Esses nós são conectados por ligações ou 
links (Figura 9). Quando um link é ativado, a execução do hipertexto é conduzida 
imediatamente ao nó destino (KELNER, 2006). 
 
Representação de um Hipertexto. 
 
B 
A 
C 
D E 
N ó 
N ó N ó 
N ó N ó 
Ligaç ão Ligaç ão 
Ligaç ão Ligaç ão 
33 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Nós são unidades de informações em um hiperdocumento que podem 
conter um ou mais tipos de dados: textos, figuras, fotos, sons, sequências 
animadas, código de informação e outros. 
Ligação ou link são marcas que conectam um nó a outro. Geralmente são 
representadas por pontos na tela que indicam a origem ou o destino das ligações. 
Eles podem ser palavras ou frases em destaque (negrito, itálico ou cores), mas 
também podem ser gráficos ou ícones (CORREIA, 1998 apud VILAN FILHO, 
1992). 
Hiperdocumento é algo a mais que um documento (Figura 10). Isto quer 
dizer que ele possui mais de uma dimensão. Nesse tipo de documento, não existe 
apenas uma ordem sequencial entre os componentes. Existem alternativas de 
ordenação, nas quais se consideram as relações existentes entre os seus 
componentes. (Azevedo, 1999). 
Alguns autores entendem Hiperdocumento como sendo sinônimo de 
Hipermídia (nosso caso). Outros, como sinônimo de Hipertexto, e outros ainda, 
vêem Hipertexto, Hiperdocumento e Hipermídia como sendo palavras com o 
mesmo significado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de Hiperdocumento. 
 
 
Hiperdocument
 
B 
A 
C 
D E 
N ó 
N ó N ó 
N ó N ó 
Ligaç ão Ligaç ão 
Ligaç ão Ligaç ão 
34 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a WWW4 (World 
Wide Web), no entanto, a internet não é o único suporte no qual este modelo de 
organização da informação e produção textual se manifesta 
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto#Principais_caracter.C3.ADsticas_do_Hipert
exto). 
Podemos identificar um hipertexto em meios desconectados da internet, 
como por exemplo, em uma apresentação de slides, em um tutorial armazenado 
localmente ou até mesmo em mídias impressas, como as enciclopédias que 
possuem um volume com todas as referências para os demais volumes. 
Para se ter acesso às informações de um hiperdocumento pela WWW, é 
necessária a utilização de um tipo de sistema denominado browser (navegador).Com um navegador, é possível visualizar todos os recursos integrados no 
hiperdocumento. 
 
3.1.3 Imagem 
A imagem ou gráfico possui papel importante nas apresentações 
multimídia. São atrativas e, com elas, consegue-se alcançar bons resultados no 
que diz respeito à transmissão de informação. 
Em multimídia, um gráfico é qualquer elemento visual exceto o vídeo. 
Podem ser criados utilizando-se uma ferramenta específica para essa tarefa e, 
para isso, é necessário ser criativo e conhecedor da ferramenta que será 
utilizada; ou podem ser obtidos por meio de algum hardware externo, como por 
exemplo, uma câmera digital ou um scanner. Nesse segundo caso, as imagens 
obtidas podem ser tratadas utilizando-se outra categoria de ferramentas. 
Uma alternativa que é bastante utilizada é o acesso aos bancos de 
imagens (em CDs ou on-line), que possuem diversas imagens prontas (cliparts) 
que podem ser utilizadas apenas “copiando” e “colando”. 
 
4 World-Wide Web (também chamada Web ou WWW) é, em termos gerais, a interface gráfica da 
Internet. Ela é um sistema de informações organizado de maneira a englobar todos os outros 
sistemas de informação disponíveis na internet. (CASTRO, 2006). 
 
35 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
O método que você escolhe para qualquer operação gráfica depende do 
material que você tem disponível, do seu nível de habilidade na operação das 
ferramentas, do tempo que você tem disponível para dedicar-se ao design e, 
também, do seu conhecimento sobre como os gráficos são “manuseados” no 
computador. 
Normalmente, um software gráfico cria, manipula e armazena gráficos de 
duas formas: 
� Bitmap (Raster Graphics – mapa de bits ): também chamado de 
“digitalização”, o software vê o que está na tela e escreve uma localização e um 
valor de cor para cada ponto (pixel) que constrói a imagem. Um bitmap pode ser 
preto-e-branco ou colorido. Existe padrão denominado RGB, do inglês Red, 
Green, Blue, que utiliza três números inteiros para representar cada uma das 
cores primárias, vermelho, verde e azul (Figura 11). 
Pixel (picture element) – menor unidade de informação de uma Imagem. 
Quanto maior o número de pixels, melhor a resolução da imagem. Também é 
utilizado para identificar os pontos em uma tela de monitor, por exemplo. 
36 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 
Imagem bitmap ampliada, mostrando os percentuais de cores primárias em cada pixel. 
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Bitmap) 
 
� Imagem Vetorial ( Vector Drawing ): é um tipo de imagem gerada a partir de 
formas geométricas diferentemente dos bitmaps (Figura 12). Uma imagem vetorial 
normalmente é composta por curvas, elipses, polígonos, texto, entre outros 
elementos e utilizam vetores matemáticos para sua descrição. 
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenho_vectorial). 
 
 
37 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Devido ao fato dos bitmaps serem mapas exatos da imagem que se deseja 
representar, a quantidade de informação armazenada em arquivos desse tipo é 
bem grande. Já em gráficos vetoriais são definidos apenas os contornos e as 
bordas da imagem e armazenadas as coordenadas e os relacionamentos 
espaciais em fórmulas matemáticas, o que reduz consideravelmente o tamanho 
do arquivo. 
 
3.1.4 Resolução 
Existem dois tipos de resolução, a Resolução de Cores e a Resolução de 
Vídeo. A Resolução de Cores diz respeito ao número de cores que podem ser 
exibidas para cada pixel, e a Resolução de Vídeo diz respeito ao número total de 
pixels que constroem cada imagem. 
� Resolução de Cor 
Número total de cores possíveis para cada pixel. Isto é definido 
matematicamente pelo número de bits que o computador usa para gravar a cor de 
cada pixel. Imagens de um bit, por exemplo, permitem que um pixel seja 
representado no máximo em duas cores possíveis, ou seja, em branco ou em 
preto. 
Quanto maior o número de bits utilizado para representar um pixel, mais 
nítida será a imagem. Existe, por exemplo, uma diferença clara entre uma mesma 
imagem representada usando-se 16 milhões de cores e usando-se 65.000 cores. 
 
Exemplo ampliado de um bitmap em comparação a um gráfico vetorial. 
38 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
A Tabela 2 a seguir demonstra o relacionamento entre número de bits, 
número de cores e tamanho de um arquivo de imagem, considerando-se a 
resolução de cores: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relacionamento entre número de bits, cores e tamanho de um arquivo de imagem. 
 
� Resolução de Vídeo 
Número total de pixels que a placa gráfica e o monitor de vídeo são 
capazes de exibir. A resolução de um monitor de vídeo pode ser representada 
graficamente como sendo uma matriz de linhas e colunas, na qual cada ponto de 
interseção linha/coluna corresponde a um pixel. 
Quanto maior o número de pixels, mais nítida será a imagem. Por exemplo, 
um monitor de vídeo padrão VGA, possui 640 colunas por 480 linhas de pixels ou 
uma resolução de 640x480. 
É importante ressaltar que as resoluções da placa gráfica do seu micro e 
do seu monitor de vídeo precisam ser compatíveis. 
 
3.1.5 Formato 
O formato dos arquivos gráficos é definido conforme o software gráfico que 
será utilizado. Alguns formatos existem e foram resultados de padronização (ISO, 
Número de 
Bits 
Cores possíveis Padrão de Vídeo 
Tamanho 
aproximado 
do arquivo 
1 bit 2 cores Monocromático 37 Kb 
2 bits 4 cores CGA 75 Kb 
4 bits 16 cores VGA 153 Kb 
8 bits 256 cores XGA, SVGA 307 Kb 
16 bits 65.563 cores XGA, SVGA 614 Kb 
24 bits 16,7 milhões de cores Cores verdadeiras 922 Kb 
 
 
39 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
ANSI), outros são resultados de software ou hardware muito utilizados no 
mercado (LINDSTRON, 1995). 
Veja, na Tabela 3, a seguir, um resumo sobre os mais conhecidos formatos 
de arquivos de imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alguns formatos de arquivos de imagens. 
 
Para mais informações sobre formato de arquivos, consulte: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Formato_de_ficheiro_gr%C3%A1fico 
Os dois formatos de imagens mais populares e bem aceitos pelos browsers 
são: o JPEG e o GIF. 
� JPEG: a imagem é compactada no momento no qual é salva. A matriz de 
pontos a reduzida de tal formaque fica menor quando está fechado. 
 
Nome do formato 
 
Extensão 
do Arquivo 
 
Tipo de 
Arquivo 
Windows Bitmap. .BMP Bitmap 
Drawing Exchange File (padrão CAD). .DXF Vetor 
Graphics Interchange Format (máximo 256 cores). .GIF Bitmap 
Joint Photographic Experts Group. .JPG, JPEG Bitmap Comprimido 
MS Word Metafile. .WMF Bitmap 
Tagged Image File Format. .TIF, TIFF Bitmap 
Encapsulated Postscript. .PS, EPS Vetor 
Portable Document Format (simplificação do 
Postscript). 
.PDF Bitmap/ Vetor 
 
40 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 
 
� GIF: um dos primeiros formatos de imagens amplamente aceitos. Possui dois 
formatos o GIF 87 e o GIF 89a (permite a criação de GIFs animados). 
Vantagens
Suporta 16 milhões de cores.
As imagens são apresentadas idênticas às 
originais (True Color – 24 bits).
Aceita grayscale (tons de cinza).
Desvantagens
Perda, até certo ponto 
imperceptível ao olho 
humano, da qualidade da 
imagem.
41 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 
 
Desvantagens
Salva as imagens com uma tabela de 
cores que varia de 2 a 256 cores.
42 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 
Vantagens
Mantém a qualidade 
original das 
imagens, não 
modifica a imagem.
Permite que uma 
das cores da tabela 
de cores não seja 
mostrada, como se 
fosse transparente.
Permite encadear 
várias imagens para 
se criar animações.
Arquivo pequeno 
devido ao pequeno 
número de cores.
43 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
UNIDADE 4 – AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM 
 
Os ambientes virtuais de aprendizagem vieram para “facilitar a vida” 
daqueles que querem usar a internet como meio para seus cursos a distância ou 
mesmo para usar um AVA como apoio a cursos presenciais. 
Conforme vimos anteriormente, é possível criar um curso agregando 
diversas ferramentas disponíveis, até gratuitamente, mas estaríamos criando um 
verdadeiro “Frankenstein”, ou melhor, um Avaenstein. Ao optarmos pelo uso de 
um AVA ganhamos uma série de recurso: sistema de acesso controlado por 
senha e nível, layout pré-definido, ferramentas integradas e que compartilham 
informações, facilidade de operação para o professor, padronização da interface , 
entre outros. 
Existem muitas opções de AVAs tanto comerciais quanto gratuitas sendo 
que está última será o nosso foco. 
Quando vamos optar por uma instalação, normalmente faz-se necessário 
comparar algumas características. Você poderá conhecer vários destes AVAs e 
comparar suas características usando o site: 
http:// edutools.info/ 
 
Figura 13a 
 
Figura 13b 
 
44 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
4.1 Os AVAs e a expectativas 
Pelo tempo disponível para nossa disciplina, seria impossível conhecer 
todos os AVAs disponíveis, pois existem centenas e por mais que nos 
esforçássemos, sempre ficaria um ou outro de fora. Se optássemos por explorar 
todos os recursos de um determinado ambiente também não sei se teríamos um 
bom resultado, pois entre a concepção de um ambiente e a forma como ele é 
usado existe uma grande diferença. Por isso optamos por conhecer um pouco de 
quatro ambientes: (1) Teleduc, (2) Moodle, (3) Dokeos e (4) Atutor. 
Como pano de fundo para essa nossa empreitada, vamos usar um módulo, 
bem simples, de um curso hipotético. 
Para permitir uma análise, mesmo que superficial, usaremos a estrutura 
proposta na figura 14, na qual esquematizamos um modelo baseando em três 
eixos: comunicação, disponibilização de material e nas tarefas para os alunos. 
 
 
45 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
4.1.1 Entendendo a proposta do módulo do curso prop osto 
Para fazer algo que tenha um direcionamento mínimo, mesmo que o curso 
seja fictício, vamos estruturar um plano de ensino e assim tentar entender como 
usaremos algumas ferramentas dos AVAs que estamos propondo. Você poderá 
observar que os Elementos do curso , do esquema da figura 14, está imbricado 
por todo plano de ensino. 
Vale lembrar que não existe um modelo padrão de Plano de Curso . Cada 
instituição, seja ela acadêmica ou não, adotará aquele modelo que melhor se 
adapte à sua forma de trabalhar. 
 
 
No livro Construindo comunidades de aprendizagem no 
ciberespaço de Rena M. Palloff e Keith Pratt, editora Artmed, o 
capítulo 7 é dedicado à estruturação de planos de ensino. 
Eles trazem vários exemplos de definição de objetivos e metas, 
descrição do curso, diretrizes, metodologia a ser adotada para 
alcançar os objetivos e a avaliação. 
Vale a pena ler este livro! 
 
Sociedade e Tecnologia 
1. Título: Sociedade e Tecnologia. 
2. Descrição: Diante de uma sociedade cada vez mais tecnológica faz-se necessário levantar uma 
discussão sobre como esta própria sociedade tem encarado estes avanços. 
Talvez o melhor termo para nossa proposta não seja curso, mas sim grupo de estudos, uma vez que 
não é nosso objetivo ensinar ou desenvolver uma determinada habilidade ou competência. 
Pretendemos, a partir de textos de filósofos e estudiosos da área, levantar discussões sobre conceitos, 
concepções e situações que envolvam tecnologia, sociedade e suas relações diretas e indiretas. 
46 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 
Diretrizes do curso: 
• o curso foi planejado para uma carga-horária média de 20 (vinte) horas, sendo dividido em 5 
(cinco) semanas, portanto, reserve no mínimo 4 (quatro) horas semanais para o curso; 
• para uma participação efetiva, sugerimos que o participante acesse a sala virtual no mínimo 2 
(duas) vezes por semana; 
• as atividades do curso poderão ser executadas a qualquer hora, pois a sala virtual estará 
disponível 24 (vinte e quatro) horas por dia, porém, deve-se observar a duração decada 
módulo. Procure manter-se pontual com as atividades; 
• siga as orientações para a execução das tarefas utilizando as ferramentas de interação 
indicadas nas descrições das mesmas; 
• os materiais dos módulos serão disponibilizados semanalmente, às segundas-feiras, segundo 
o cronograma do curso; 
• os tutores entrarão na sala virtual em 2 (dois) períodos, matutino e vespertino, onde estarão 
respondendo às dúvidas, fazendo comentários e orientações que se fizerem necessários; 
• as respostas do Fórum de Discussão ou das mensagens de Correio podem ser redigidas em 
editores de textos, por exemplo, o Word e depois recortadas e coladas no ambiente do curso. 
3. Objetivos 
3.1 Objetico geral: entender o processo dialético do binômio sociedade/tecnologia. 
3.2 Objetivo específico: 
• definir tecnologia; 
• relacionar os aspectos positivos e negativos da tecnologias; 
• discutir soluções viáveis e exequíveis para os problemas relacionado à tecnologia. 
4. Equipe: Núcleo de Ensino a Distância. 
6. Público-Alvo: pessoas interessadas no assunto. 
7. Seleção de candidatos 
Não haverá seleção. Serão aberta 10 vagas e as inscrições serão aceitas até que elas se completem. 
47 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
8. Pré-requisito: 
• computador com acesso regular à internet; 
• disponibilidade mínima de 4 horas semanais; 
• conhecimento básico de navegação na internet: 
o fazer download de arquivos; 
o navegar na internet. 
• conhecimento básico de informática: 
o abrir arquivo PDF (Acrobat Reader ou software equivalente); 
o imprimir arquivos. 
9. Conteúdo programático : 
• Apresentação: 
o orientações gerais sobre o curso; 
o netiqueta; 
o apresentação dos alunos e suas expectativas; 
o tempo estimado: 4 horas semanais. 
 
• Módulo 1 – Sociedade e Tecnologia 
o Textos: 
- introdução do módulo; 
- o inexistente impacto da tecnologia – Pierre Levy. 
o Tempo estimado: 4 horas semanais. 
 
• Módulo 2 – A sociedade da Informação 
o Texto: 
- capítulo 1 do Livro Verde da Sociedade da Informação do Brasil; 
o Tempo estimado: 4 horas semanais. 
 
• Módulo 3 – Mercado, trabalho e Oportunidades 
o Textos: 
48 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
- capítulo 2 do Livro Verde da Sociedade da Informação do Brasil; 
- código da modernidade – Bernardo Toro. 
o Tempo estimado: 4 horas semanais 
 
 
 
• Módulo 4 – Educação na Sociedade da Informação 
o Texto: 
- capítulo 4 do Livro Verde da Sociedade da Informação do Brasil. 
o Tempo estimado: 4 horas semanais 
10. Metodologia - será apresentada nos módulos a seguir. 
10.1 Procedimentos didáticos: 
Basicamente adotaremos a discussão como ponto chave do nosso curso. 
Acreditamos que o entrelaçamento de ideias e experiências cria um cenário perfeito para a reflexão e 
análise de outros pontos de vista promovendo assim, a construção coletiva de um novo conhecimento. 
Cada participante deverá contribuir para a discussão sobre o tema semanal no fórum, porém não serão 
aceitos comentários do tipo “Eu concordo” , pois este tipo de comentário não enriquece em nada a 
discussão. 
Semanalmente, um grupo, ou uma pessoa, será indicado para fazer o fechamento de discussão 
apresentando uma síntese do que foi discutido. 
 
10.2 Avaliação: 
Para receber o certificado de participação do curso, o participante deverá participar de pelo menos 
70% das tarefas propostas, sendo a sua composição assim definida: 
• Apresentação 
 
 Módulo 1 – Sociedade e Tecnologia: 
o leitura do texto; 
o mínimo de 2 (duas) participações no Fórum de Discussão..............10%; 
49 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
o síntese do Fórum da Semana............................................................50%. 
• Módulo 2 – A sociedade da Informação 
 
• Módulo 3 – Mercado, trabalho e Oportunidades 
 
• Módulo 4 – Educação na Sociedade da Informação 
 
11 Material Didático: os textos usados para o estudo serão disponibilizados para leitura on-line e em 
formato PDF para download podendo-se assim fazer uma leitura do mesmo off-line . Para a leitura dos 
arquivos PDF pode-se usar o programa Acrobat Reader ou o FoxIt Reader, ambos gratuitos e que 
terão seus sites oficiais indicados na sala virtual para, se necessário, fazer o download e instalação. 
 
 
4.1.2 Cuidados com a tecnologia 
Palloff e Pratt (2002, p. 92) nos alerta para as questões tecnológicas. Eles 
dizem que “o software utilizado no curso deve ser transparente. O participante 
não deve perder muito tempo com o envio de uma mensagem ou com o 
prosseguimento de uma discussão”. Portanto, segundo eles, a ferramenta 
utilizada deve se atentar para três pontos: (1) ser funcional, ou seja, permitir 
facilmente que materiais e outros recursos sejam adicionados; (2) seja de simples 
manuseio tanto para o professor quanto para o aluno; (3) e que permita, ou tenha, 
um aspecto visual agradável. 
Em muitos AVAs, a quantidade de ferramentas é muito grande, cabendo 
assim à equipe do curso, que em muitos casos se reduz ao próprio professor, 
definir quais as que devem ser usadas e ainda tentar facilitar AO MÁXIMO a vida 
do aluno. 
Em nenhum momento devemos perder de vista a ideia que o participante 
do curso pode não ser um especialista em tecnologia e que esta não deve 
ser um empecilho para o seu aprendizado. 
50 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
 
 
 
 
4.1.3 Teleduc 
O Teleduc é o ambiente virtual desenvolvido pelo Núcleo de Informática 
Educativa – NIEd e o Instituto de Computação – IC, ambos da Unicamp e o site 
oficial é http://teleduc.nied.unicamp.br/teleduc/. 
A concepção do ambiente gira em torna da ferramenta ATIVIDADES. 
Aprofundado nossos 
conhecimentos sobre 
o AVAs que usaremos
Ao optarmos pelo Teleduc e o Moodle, 
acreditamos cobrir os mais comuns ambientes 
virtuais gratuitos.
Além dos textos, indicaremos links para cursos 
gratuitos nestas plataformas. A ideia é que 
você possa conhecê-las, vendo como outros 
profissionais (iniciantes ou experientes) as 
utilizam em seus cursos.
Alguns destes materiais estão em inglês, mas 
não se preocupe, pois as indicações e os 
roteiros para execução das tarefas desejadas 
serão disponibilizadas em nosso português.
51 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Isto vem ao encontro do pressuposto de queo aprendizado de conceitos 
de qualquer domínio do conhecimento é feito a partir da resolução de 
problemas, com o subsídio de diferentes materiais como textos, software 
e instruções de uso que podem ser colocados para o aluno por meio de 
ferramentas como: material de apoio, leituras, perguntas frequentes, 
entre outras (UNICAMP, 2002, p.11). 
 
 
 
O funcionamento do Teleduc é muito simples e pelas padronizações da 
interface e ferramentas do ambiente ele torna-se muito tranquilo de operar. 
Por ser um OpenSource, ou seja, código aberto, pode-se fazer adaptações 
sobre a plataforma original. O ambiente SABE, que usamos no nosso curso, está 
baseado no Teleduc. Podemos dizer que foi “turbinado”. 
Leia atentamente os seguintes materiais disponíveis nos respectivos 
endereços da internet. 
• Projeto do Teleduc, apresentado à ABED e que recebeu o prêmio de 
excelência em EaD em 2002. 
http://teleduc.nied.unicamp.br/pagina/publicacoes/p remio_abed2002.pdf 
 
52 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
• O artigo Design de ambientes para EaD: (re)significações do usuári o 
apresentado no Workshop de Interface Humano-Computador no ano de 2001, 
em Florianópolis-SC. Este artigo foi escrito por Heloísa Vieira da Rocha, 
Janne Yukiko Y. Oeiras, Fernanda Maria Pereira Freire e Luciana Alvim 
Santos Romani. 
http://www.ic.unicamp.br/~janne/ihc2001.pdf 
 
CURSO DESCRIÇÃO 
http://hera.nied.unicamp.br/~teleduc Periodicamente são ofertados cursos 
gratuitos em diversas áreas. 
CRIAÇÃO DE CURSO 
http://www.universiabrasil.net/salasvirtuais/ 
http://hera.nied.unicamp.br/~teleduc/pagina_inicial/criar_curso.php 
 
4.1.4 Moodle 
O MOODLE, acrônimo de Modular Object-Oriented Dynamic Learning 
Environment , é um AVA desenvolvido pelo australiano Martin Dougiamas que 
iniciou seus trabalho em 1999 e continua até hoje envolvido com o projeto. 
Além da equipe diretamente envolvida com ele, este projeto possui uma 
grande comunidade de usuário (só no site oficial são mais de 150.000 usuários 
cadastrados) que contribui de diversas formas para seu sucesso. Na versão mais 
nova, a 1.6, existem 65 pacotes de idiomas. 
A concepção do ambiente está ligada à construção coletiva do 
conhecimento. Segundo a página sobre a filosofia do Moodle, que está na área de 
documentos do site oficial do Moodle5, “O desenho e desenvolvimento do Moodle 
é guiado por uma filosofia de aprendizagem especial, um modo de pensar sobre o 
qual são encontradas referências, em poucas palavras, como uma “pedagogia 
socioconstrucionista”. No próprio site encontramos como a explicação que 
 
5 http://docs.moodle.org/pt/Filosofia_do_Moodle 
53 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
este conceito estende as ideias acima [construtivismos e 
construcionismo] para um grupo social construindo coisas umas para as 
outras, criando, de forma colaborativa, uma pequena cultura de objetos 
compartilhados, com significados compartilhados. Quando alguém é 
introduzido dentro de uma cultura como esta, está a aprender 
constantemente sobre como ser uma parte dessa cultura, a vários níveis. 
 
Assim, as ferramentas disponíveis neste AVA trazem implícita esta forma 
de trabalho, fazendo com que os usuários, de forma natural, absorvam esta 
concepção. 
Leia atentamente os seguintes materiais disponíveis nos respectivos 
endereços da internet. 
• Manual sobre o Moodle 
http://aprender.unb.br/file.php/6/manual/moodlegera l.pdf 
• Moodle : um sistema de gerenciamento de cursos , de Athail Rangel Pulino 
Filho 
http://aprender.unb.br/file.php/1/manuais/moodleboo k.pdf 
• O artigo O Ambiente Moodle como Apoio ao Ensino Presencial 
apresentado no 12º Congresso Internacional de Educação a Distância no ano 
de 2005, em Florianópolis-SC. Este artigo foi escrito por Lynn Rosalina Gama 
Alves e Mário Sérgio da Silva Brito. 
http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/085tcc 3.pdf 
 
CURSO DESCRIÇÃO 
Como aprender com a educação a distância 
www.aprendersaude.com.br/moodle/course/view.
php?id=4 
Ao participante que se inscrever neste curso 
livre de aprendizagem serão oferecidos 
conhecimentos gerais sobre a educação a 
distância, métodos de aprendizagem e 
organização geral dos cursos oferecidos no 
site aprendersaude.com.br. É basicamente 
54 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
um roteiro inicial que todos os participantes 
desta comunidade, sejam estudantes, 
orientadores ou autores de cursos, deveriam 
percorrer. 
Guia de Referência sobre as funcionalidades 
do ambiente de aprendizagem MOODLE 
http://moodle.org/course/view.php?id=47 
Baseado no curso "Moodle Features Demo", é 
uma versão traduzida para o português, com 
algumas adaptações. Por meio deste Guia, 
você poderá conhecer alguns exemplos dos 
tipos de materiais, atividades e 
funcionalidades disponíveis no ambiente 
Moodle. 
Criação de um Objeto de Aprendizagem 
IMS/SCORM 
http://moodle.fe.up.pt/course/view.php?id=3 
Com este tutorial passo-a-passo realizar-se-á 
o processo de criação de um pacote SCORM. 
Vários cursos 
http://www.cidade.usp.br/moodle/ 
 
Acesso gratuito a vários cursos. 
 
Antes de encerramos esta nossa parte teórica, devo indicar um último 
texto. 
O trabalho de conclusão do curso (monografia) de Hudson M. S. Pires 
com o título Ambiente Virtual de Aprendizagem para Ensino a Dist ância – 
VLE. Ele o ajudará a perceber algumas características dos AVAs que 
trabalharemos. 
Ele pode ser acessado em: 
http://www.ginux.ufla.br/documentacao/monografias/mono-HudsonPires.pdf 
 
55 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de 
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios 
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e 
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
4.2 A arquitetura do site 
Hoje não pensamos o virtual, somos pensados pelo virtual. Essa 
transparência inapreensível que nos separa definitivamente do real, nos 
é tão ininteligível quanto pode ser para a mosca o vidro contra o qual se 
bate sem compreender o que a separa do mundo exterior. Ela não pode 
nem sequer imaginar o que põe fim ao seu espaço. 
Jean Baudrillard 
 
O processo de aprendizagem na web passa pelo conteúdo e pela estrutura 
do próprio site. Os ambientes têm sido pensados desde uma página de texto sem 
links com hipertexto, sem gráficos e nenhuma interatividade até outros mais 
sofisticados contendo centenas de páginas, muitos links com hipertexto, recursos 
de multimídia e aplicativos de acesso a banco de dados. “Da mesma forma que a 
arquitetura, no sentido tradicional do termo, organiza sua convivência no espaço 
físico, a arquitetura de informações organiza sua relação com informações, ideias 
e conceitos” (SIQUEIRA, 2000, P. 26). O objetivo de tal arquitetura é organizar a 
enorme quantidade

Continue navegando