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MATERIAL DIDÁTICO AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM CREDENCIADA JUNTO AO MEC PELA PORTARIA Nº 1.004 DO DIA 17/08/2017 0800 283 8380 www.faculdadeunica .com.br 2 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4 UNIDADE 1 - EaD: GERAÇÕES E PROCESSO DE COMUNICAÇÃO ................ 9 1.1 Gerações e suas tecnologias ........................................................................... 9 1.2 Educação e comunicação .............................................................................. 12 1.2.1 A comunicação como um processo sistêmico ........................................... 13 1.2.2 A comunicação como um processo de interação ...................................... 16 UNIDADE 2 – RECURSOS E FERRAMENTAS NA INTERNET .... ..................... 18 2.1 Ferramentas básicas ..................................................................................... 18 2.1.1 Ferramentas de disponibilização de conteúdos ......................................... 18 2.1.2 Páginas WEB ............................................................................................. 21 2.1.3 Ferramentas de comunicação assíncronas ............................................... 23 2.1.4 E-mail e lista de discussão ........................................................................ 24 2.1.5 Fórum de discussão................................................................................... 26 2.1.6 Ferramentas de comunicação síncronas ................................................... 27 UNIDADE 3 – MULTIMÍDIA DIGITAL .................... .............................................. 28 3.1 Tipos de mídia ............................................................................................... 30 3.1.1 Texto .......................................................................................................... 31 3.1.2 Hipertexto .................................................................................................. 32 3.1.3 Imagem ...................................................................................................... 34 3.1.4 Resolução .................................................................................................. 37 3.1.5 Formato ..................................................................................................... 38 UNIDADE 4 – AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM .... ....................... 43 4.1 Os AVAs e a expectativas.............................................................................. 44 4.1.1 Entendendo a proposta do módulo do curso proposto .............................. 45 4.1.2 Cuidados com a tecnologia ........................................................................ 49 3 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 4.1.3 Teleduc ...................................................................................................... 50 4.1.4 Moodle ....................................................................................................... 52 4.2 A arquitetura do site ....................................................................................... 55 4.3 Objetividade e simplificação ........................................................................... 56 4.4 Humanização do ambiente virtual .................................................................. 56 4.4.1 Lineares e hierárquicos.............................................................................. 57 4.4.2 Conectados ................................................................................................ 58 4.4.3 Interativos e Multidimensionais .................................................................. 58 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 64 4 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. INTRODUÇÃO Trabalhar com Educação a Distância (EaD) é ter sempre um horizonte paradoxal, pois constantemente trabalhamos com ideias simples e complexas, comuns e específicas. Tentaremos ser mais claro. Otton Peters(2003, p.30) fala que a EaD não tem nada de extraordinário e que podemos aproveitar muito da nossa experiência com ensino, mas logicamente, com algumas especificidades. Dessa forma, o ponto de partida para todos nós é nossa experiência com o ensino presencial, pois todo professor faz plano de curso (ou plano de ensino) da sua disciplina e neste define conteúdo, sequência pedagógica e avaliação, prepara recursos didáticos como música, filmes, sites da internet e textos complementares, organiza seminários e faz o acompanhamento do rendimento dos seus alunos. É comum, ou deveria ser, apresentar ao aluno todo este planejamento, acompanhado das datas, logo no início do período letivo. Este é o começo para se ter um bom curso, seja presencial ou a distância. Porém, não é só o planejamento que garante um bom curso? Já que estamos usando o ensino presencial como referência, vamos lembrar do nosso tempo de escola. Se todos os nossos professores tivessem um bom planejamento será que todas as aulas seriam ótimas? Acredito que você comparou as aulas daquele professor “mais ou menos” com as daquele professor que pra você foi especial. O jeito dele de dar aula era fantástico. O modo como conversava com a turma, como envolvia os alunos, as perguntas que fazia, suas respostas aos alunos e as provocações procurando incentivar o debate. Assim sendo, acredito que mesmo que aquele professor “mais ou menos” tivesse um ótimo planejamento (e provavelmente tinha) ainda lhe faltaria o carisma, a comunicação daquele professor especial. Então podemos acrescentar a comunicação , ou melhor, a comunicação e a forma como ela é feita para termos aquele “bom curso”. Será que agora temos os ingredientes para a aula perfeita? 5 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Nós, particularmente, diríamos que não! Uma dificuldade que alguns tem, é que não conseguem escrever e prestar atenção ao mesmo tempo. Portanto, para essas pessoas, o material é imprescindível. Pode ser uma apostila, o caderno do colega ou o quadro-negro, pois necessitamos de algo que materialize o que foi exposto. Para termos um bom curso, devemos ter estes três elementos básicos como ingredientes: (a) um bom planejamento, refletindo assim: uma boa estrutura curricular, a quantidade certa de conteúdo a ser estudo, etc.; (b) a atuação do professor, com uma boa didática, comunicação e atenção;(c) um bom material didático. 6 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. É claro que não estamos aqui ingenuamente afirmando que com estes elementos teremos um curso em que o “aluno aprende”. A aprendizagem extrapola estes elementos, ou seja, é possível que tenhamos o melhor professor, o melhor material e o melhor planejamento curricular e mesmo assim o aluno não aprenda. Bernard Charlot faz uma reflexão muito interessante sobre a aprendizagem onde ele diz que “uma aprendizagem só é possível se for imbuída do desejo (consciente ou inconsciente) e se houver um envolvimento daquele que aprende” (CHARLOT, 2005, p.76). 7 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. O que falamos até agora é relativamente simples e acontece centenas e milhares de vezes nas diversas escolas de nossas cidades, Estados e país. Ao colocar tudo isto em um local, podemos dizer que temos um “ambiente de aprendizagem” que nas palavras de Maria Inês de Matos Coelho é “um espaço em que o aprendiz age, atua usando instrumentos e mecanismos, coletando e interpretando informação, interagindo talvez com outros, entre outros.” (COELHO, 1999). Mas como nosso foco é a Educação a Distância, precisamos colocar algumas de suas especificidades: vamos separar física e temporalmente os diversos atores deste processo. Como vamos garantir, ainda assim, um “ambiente de aprendizagem”? A própria definição de Educação a Distância encontrada no decreto 2.494 do MEC que regulamenta o artigo 80 da Lei de Diretrizes e Base – LDB da educação brasileira nos dá o caminho: 8 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação. Observe que continuaremos com os três elementos básicos de um bom curso, um bom planejamento de curso ; vamos usar recursos didáticos e vamos lançar mão de diversos recursos tecnológicos para promover a comunicação entre professor e alunos e alunos e alu nos . Porém, este novo “ambiente de aprendizagem” não está mais em um lugar físico, mas sim num espaço virtual1. Por isso, vamos chamar este novo “ambiente de aprendizagem” de “ambiente virtual de aprendizagem” e será esse o tema de nosso módulo. Seja bem-vindo e esperamos que você se entusiasme tanto quanto eu com este assunto. O Professor José Manuel Moran é docente da PUC-SP, assessor do MEC para avaliação de cursos a distância e uma referência na área. Neste texto, “O que é um bom curso a distância? ”, ele coloca seu ponto de vista sobre o assunto. Leia-o atentamente: http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2002/ead/ eadtxt1c.htm 1 Segundo Pierre Levy, referenciado por Andréa Filatro, virtual não quer dizer que não seja real, mas sim que “não pode ser fixada em nenhuma coordenada espaço-temporal; porém ao ser atualizada é capaz de gerar manifestações concretas em diferentes momentos e locais determinados”(FILATRO, 2004, p.30) 9 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. UNIDADE 1 - EaD: GERAÇÕES E PROCESSO DE COMUNICAÇÃO 1.1 Gerações e suas tecnologias Ao olhar para a história da EaD, alguns estudiosos, como Peters (2003, p.29-33), propõem uma classificação em etapas, chamadas de geração, usando como referencial a tecnologia utilizada em cada período. Se olharmos com “bons olhos” e tendo como lente a comunicação, será muito fácil associar os processos comunicativos (entendendo-o num espectro mais amplo) e as tecnologias usadas nestas gerações. A primeira geração É aquela baseada em textos. O material didático é basicamente impresso e o meio de comunicação entre professor e aluno é a correspondência. É interessante notar como este modelo apesar de ser bem simples prevaleceu por muito tempo e, no Brasil, talvez, tenho sido o responsável pela disseminação da fama da EaD de “curso por correspondência”. 10 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Na segunda geração Encontramos na tecnologia da comunicação seu maior destaque. Apesar do uso destes recursos analógicos (rádio, televisão, telefone, entre outros) esta geração não descartou a anterior acontecendo o mesmo com a terceira geração que continuou utilizando os recursos das demais gerações acrescentando agora os recursos da tecnologia digital, incorporando o computador e seus recursos. 11 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Dessa forma, vamos resumir as tecnologias e alguns dos recursos disponíveis dessas gerações no quadro a seguir. Esta classificação acaba tendo um cunho mais didático, uma vez que outros autores utilizam outras divisões tecnológicas, fazendo assim, com que apareça uma quarta geração. Como leitura complementar, recomendamo o trabalho (dissertação de mestrado) Educação a distância: concepções, metodologias e re cursos , da Professora Hélia Cardoso Gomes da Rocha, disponível em http:// teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/5837.pdf 12 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. No capítulo 3 desse trabalho, a autora faz uma análise das experiências de EaD no Brasil fazendo uma contextualização histórica, citando exemplos e relacionando-os com as gerações da EaD. 1.2 Educação e comunicação Todo processo de ensino envolve um processo comunicativo. V am os t en ta r en te n d er e st e p ro ce ss o em d oi s n ív ei s: 1. Enquanto processo sistemático (técnico); e, 2. Enquanto processo deinteração (atitude e intenção). 13 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 1.2.1 A comunicação como um processo sistêmico Os professores Mariano Gomes Pimentel e Leila Cristina Vasconcelos de Andrade fazem um análise interessante sobre esta abordagem no artigo “Educação a distância: mecanismos para uma classific ação e análise ”. Dê uma “parada” na leitura do nosso material para aprofundar um pouco mais seu conhecimento sobre o processo de comunicação e EaD, segundo o ponto de vista analisado pelos professores acima citado. Este texto pode ser acessado no site: http://www2.abed.org.br/visualizaDocumento.asp?Docu mento_ID=38 Baseando-se neles e tomando como ponto de partida uma generalização do processo de comunicação e uma extrema simplificação, pode-se criar uma representação conforme a figura 3, a seguir. Independente de ser um curso presencial ou a distância, se há uma interação entre professor e aluno, aluno e professor ou ainda aluno e aluno, cremos que esta representação continua válida. Podemos até extrapolá-la para representação em outros momentos, como por exemplo, a leitura de um texto (o escritor “falando” para o leitor), para um vídeo, entre outros. 14 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Assim sendo, eles construíram um quadro-resumo no qual classificam os vários tipos de processos comunicativos na educação. 1.Difusão : professor estabelece comunicação com aluno, mas não existe a comunicação do aluno para o professor (não existe interação). Exemplos: cursos televisionados, livros, tutoriais em rede, entre outros. 2.Tutoração : ocorre a interação, contudo, a comunicação é predominantemente no sentido do professor para o aluno. A comunicação no sentido inverso, do aluno para o professor, é ocasional e exporádica. Exemplo: explicação de um conteúdo (a ênfase é dado na comunicação do professor para o aluno, embora possam existir algumas poucas interrupções para o aluno esclarecer alguma dúvida); cursos via Internet nos quais a ênfase é a leitura de material didático, embora o aluno possa enviar algumas poucas mensagens por correio-eletrônico. 3.Moderação : a comunicação entre professor e aluno é equilibrada. Não existe (ou existe pouca) predominação de ambas as partes. Exemplo: algumas aulas particulares, diálogos, entre outros. 4.Orientação : a comunicação é predominantemente do aluno para o professor. Exemplo: orientação de testes e trabalhos científicos; casos em que o professor precisa compreender o aluno (que se comunica mais) para só então poder orientar ou tirar uma dúvida específica (professor comunica-se menos). 15 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 5.Participação (ou Colaboração) : a interação entre professor e aluno pode seguir qualquer modelo acima – a diferença consiste na existência de interação propositada e incentivada entre os alunos. Esta interação não é vista como “algo ruim” ou ineficiente, embora a participação de todos não seja obrigatória, não exista comprometimento. Exemplos: debates. 6.Cooperação : cada participante compartilha informações aprendidas, trocam ideias e alinham esforços para estudar algo em comum. A interação é equilibrada e contínua, existe comprometimento, não existe a clara distinção entre “professor” e “aluno”. Exemplo: grupo de estudo. 7.Autoinstrução 2 : o próprio indivíduo é responsável pela sua instrução. A ênfase está no controle autônomo de seu estudo – objetivos, planejamento e outras estratégias são estabelecidas pelo próprio aprendiz. Exemplo: o desenvolvimento de uma pesquisa, o trabalho de um cientista, o estudo através de materiais encontrados e selecionados a partir de uma busca na Web, entre outros. Quadro de interações professor e aluno (PIMENTEL, ANDRADE, 2000, p.5). Numa leitura atenta deste quadro, podemos identificar e classificar várias situações educativas vividas por nós. 2 Obs: O esquema representado ao lado não significa ausência de comunicação (como se este processo ocorresse de forma totalmente introspectiva) – ao contrário, em geral há uma sobrecarga de comunicação. A ausência de setas representando o processo de comunicação, no esquema, significa somente que esta comunicação não é previamente estabelecida. 16 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 1.2.2 A comunicação como um processo de interação Muitas vezes, analisamos as situações dicotomicamente, esquecendo-nos que teorias podem se complementar. Este é o nosso caso com relação à comunicação. O que vimos com Pimentel e Andrade é a parte técnica, porém, em nenhum momento preocupou-se com a mensagem propriamente dita nem o processo de interação, ou seja, não olhamos como a mensagem emitida foi entendida ou resignificada pelo receptor; e nem a permuta de papéis (emissor – receptor) neste processo. Este olhar é feito pela professora Admilde Silveira Sartori no artigo “Inter-relações educação- comunicação na Educação Superior a distância: a ges tão de processos comunicacionais” . Este texto pode ser acessado no site: http:// www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/196tcc3.pdf Uma ideia recorrente neste texto é a intencionalidade pedagógica na comunicação, recorrendo à dialogicidade e a interatividade, que estão “intrinsecamente ligadas ao desenho pedagógico”. Mais uma vez puxe pela memória e tente relembrar situações em que foi possível perceber a “intencionalidade pedagógica” seja de forma positiva ou negativa, por exemplo, uma palestra ou um debate no qual “teoricamente” deveria haver interação, troca de experiência, mas na realidade somente a ideia do palestrante foi a válida. Para encerrar este tópico, e preparar para o próximo, sugerimos que você assista ao vídeo do médico e professor Renato Sabatinni sobre uma visão geral sobre a Educação a Distância. Não desconhecemos as dificuldades técnicas que podem ocorrer quando você for baixar o vídeo, mas estas experiências são importantes para você refletir sobre as tecnologias disponíveis e o quadro real de acesso a elas. No site Ponto Comunidade , projeto desenvolvido pelo Instituto Embratel, encontra-se disponível um grande acervo de textos, vídeos e imagens. 17 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escritodo Grupo Prominas. A seguir, indicamos um vídeo disponível neste site. Faça o download para seu computador, descompacte-o e assista-o. Ele faz um fechamento interessante sobre o que vimos até agora. http://200.244.52.185/videos/wm/INGEST1_78243442_10 78248143_121k bps.zip 18 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. UNIDADE 2 – RECURSOS E FERRAMENTAS NA INTERNET Até agora falamos bastante sobre comunicação e processos educacionais e de como a tecnologia, seja ela qual for (1ª, 2ª ou 3ª geração), cria recursos para permitir que os diversos atores deste processo possam interagir entre si. Neste capítulo, vamos conhecer alguns recursos que estão disponíveis na Internet e que são a base para a estrutura de um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Conhecer, explorar e criar uma certa “intimidade” com eles, nos permitirá aproveitar seus potenciais nos nossos trabalhos. 2.1 Ferramentas básicas A maioria das ferramentas que estão disponíveis no AVAs encontram-se também na internet, porém de formas isoladas. Podemos até dizer, de forma muito simplória, que conseguimos disponibilizar um curso a distância sem ter um AVA, bastando ter acesso à internet e saber agrupar todas as ferramentas e recursos dispersos na internet. Sendo isso verdadeiro, vamos então conhecer os conceitos básicos de operação das diversas ferramentas que encontramos. Para facilitar, vamos agrupá-las em categorias. 2.1.1 Ferramentas de disponibilização de conteúdos 2.1.1.1 Arquivos Algumas pessoas acham um tédio a parte técnica. Se você for um destes, fique tranquilo. Não é nosso objetivo transformar este capítulo em um tratado técnico, mesmo porque, a EaD prevê o trabalho em equipe multidisciplinar, mas achamos importante dar pelo menos uma leve ideia. Ao prepararmos um curso, com toda certeza, precisaríamos colocar à disposição do aluno algum material. O caso mais comum são os textos de apostilas ou artigos para discussão. 19 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Como você deve saber, todo trabalho executado no computador é salvo em uma unidade de armazenamento (disquete, disco rígido, pendrive, CD, entre outros) e transforma-se em um arquivo . Para vermos o conteúdo de um arquivo, é necessário termos um programa capaz de decodificá-lo (lê-lo). Dessa forma, se colocarmos um tipo de arquivo, por exemplo, DOC (padrão Word), nosso aluno precisará ter um editor de texto capaz de lê-lo, por exemplo: Word, OpenOffice Write, AbiWord, WordPro, entre outros. Portanto, ao disponibilizar um arquivo, devemos ter o cuidado de procurar um padrão que não seja exclusivo, que seja de preferência multiplataforma (windows, linux, MacOs, entre outros) e de preferência que tenham programas gratuitos para eles. A seguir, resumimos em um quadro os arquivos mais comuns. Tipo do arquivo Programas ( softwares ) mais comuns Descrição DOC Microsoft Word. WordPro. AbiWord. OpenOffice Writer. Arquivo do tipo texto. RTF Microsoft Word. WordPro. AbiWord. OpenOffice Writer. Arquivo do tipo texto, porém sem maiores recursos, como por exemplo, tabela. 20 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. WordPad. PDF Acrobat Reader. Foxit Reader. Arquivo do tipo texto, porém seu conteúdo não pode ser alterado. Este padrão de arquivo é mais facilmente compartilhado com outros sistemas operacionais, como o Linux. GIF, JPG e PNG Software de edição de imagem e navegadores de internet (browser). Arquivos de imagem. HTM ou HTML Navegadores de internet. Páginas de internet. Por meio de uma linguagem hipertextual, pode-se agregar a ela vários recursos como imagem, som, animação e links com outras páginas. SWF Navegadores de internet com plug-in flash. Arquivos multimídias que podem conter texto, imagens, sons, filmes e animações. FLV Players (tocadores). Quando disponibilizados em páginas, possuem um player feito, normalmente, em swf. Este tipo de arquivo normalmente é usado para vídeo sob demanda, ou seja, aqueles que vamos assistindo on-line, com os do “you tube” (http://www.youtube.com.br), yahoo (http://br.video.yahoo.com/) e vários outros. 21 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. ZIP Winzip, Filzip e outros compactadores de arquivos. Os arquivos ZIP são arquivo que foram compactados, ou seja, tiveram seu tamanho final reduzido. Outra aplicação para este tipo de arquivo é o de distribuir vários arquivos em um único, como se fosse um pacote. WMV Windows Media Vídeo. Arquivo de filme. WMA Windows Media Áudio. Arquivo de som (música). Um site muito interessante é o Media Convert. Nele você pode converter vários tipos de arquivos em outros, por exemplo, DOC em PDF, FLV em WMV, entre outros. http:/ http://media-convert.com 2.1.2 Páginas WEB Na internet, a forma mais simples de disponibilizarmos qualquer material é usando uma página web, como os diversos sites que encontramos. Nestas páginas podemos criar links para os diversos tipos de arquivos existentes, conforme visto no quadro acima. Para colocar um conteúdo Web no ar, ou seja, acessível a qualquer pessoa por meio da internet, após construirmos a página, necessitaremos de um provedor de serviços de publicação web. Estes serviços, chamados de hospedagem, podem ser pagos ou gratuitos. Normalmente, pode-se fazer a transferência do conteúdo construído usando-se programas de FTP (File Transfer Protocol – Protocolo de Transferência de Arquivo) ou ainda, construindo-se as páginas em editores htm na própria página de gerência do servidor. Uma vez colocado “no ar” ele poderá ser acessado a qualquer momento. 22 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Existem vários servidores gratuitos, por exemplo: www.vila.bol.com.br, www.geocites.com ou www.tripod.com.br . 2.1.2.1 Blogs Um outro recurso interessante para disponibilizar conteúdos e que se popularizou muito é o blog . Com ele pode-se fazer uma junção de disponibilização de conteúdos, parecido com as páginas da web, e de troca de comentários. O grande atrativo desta ferramenta é a facilidade de atualização do conteúdo. Na figura 4, você pôde ver uma tela do site Ideários (www.idearios.com.br). Ele é um bom exemplo de blog e tem seu conteúdo voltado para a EaD.23 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Um exemplo de site que hospeda blog gratuitamente é o http://www.blogger.com (figura 5) Colocar conteúdo na internet é simples e pode ser gratuito. Este é um recurso didático muito bom para trabalharmos com nossos alunos, estimulando-os a produzir coisas para outras pessoas. Conheça um recurso muito poderoso para trabalho didático: o webquest. Visite o site: http://www.webquest.futuro.usp.br/ 2.1.3 Ferramentas de comunicação assíncronas Estas são as ferramentas mais comuns em cursos via internet. Elas recebem este nome por não exigirem que os usuários estejam conectados ao mesmo tempo para trocarem mensagens. 24 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Dentro desta classe de ferramentas temos os e-mails, lista de discussão e os fóruns de discussão. 2.1.4 E-mail e lista de discussão O e-mail é o maior serviço da internet. Existem vários servidores, gratuitos e pagos. O possuidor de e-mail pode enviar mensagens para um ou vários usuários (desde que informe individualmente ou por meio de uma relação, dependendo do software utilizado). Este sistema tem sua ação ampliada quando é colocado para trabalhar em uma lista de discussão. Nas figuras 6a e 6b, apresentamos um esquema para exemplificá-los. A figura 6a representa um sistema de mensagem enviada por e- 25 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. mail, no exemplo, o usuário 1 esta enviando uma mensagem para os demais usuários. Neste caso, o usuário 1 deverá informa o endereço de e-mail de cada um dos demais usuários e direcionar a mensagem para eles. Na figura 6b, temos a representação do envio de mensagem usando um sistema de lista de discussão. Neste caso, cada usuário deve ser cadastrado no Servidor da Lista e qualquer um deles que enviar uma mensagem para o Servidor da Lista esta será distribuída automaticamente para os demais. Normalmente, um servidor de lista tem um número muito grande de usuários cadastrados. 26 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Existem servidores de lista de discussão gratuitos que permite que você crie sua própria lista. Dentre eles temos o http://groups.google.com.br/ e o http://br.groups.yahoo.com/ Uma boa forma de manter-se informado sobre EaD é participando de lista. Nestas que indicamos, encontram-se grandes nomes da EaD nacional. - http://groups.google.com.br/group/eadbr/ - http://www.listas.unicamp.br/mailman/listinfo/ead-l 2.1.5 Fórum de discussão Os fóruns de discussão são ferramentas que permitem um debate mantendo-se a lista de todos os comentários sobre um determinado assunto. Nos modelos de fóruns mais tradicionais, as mensagens podem ser ordenadas hierarquicamente em árvore, por assunto, por data ou por emissor. Um exemplo de site de hospedagem gratuita de fórum é o Inforum, no endereço http://inforum.insite.com.br 27 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 2.1.6 Ferramentas de comunicação síncronas Nestas ferramentas, obrigatoriamente, os usuários devem estar conectados ao mesmo tempo. Os principais exemplos são os bate-papos, teleconferência e videoconferência. As salas de bate-papo podem ser em páginas web ou por softwares específicos, como os de mensagens instantâneas como o icq, msn, skype e outros. Salas de bate-papo via página Web podem ser feitas gratuitamente nos sites: http://www.bravenet.com/webtools/chat/ ou http://www.dialogoo.com 28 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. UNIDADE 3 – MULTIMÍDIA DIGITAL A presença da multimídia na apresentação de informações não é novidade. Durante décadas, os apresentadores têm contado suas histórias usando múltiplos tipos de mídia (texto, gráfico, som, animação e vídeo). Nos dias atuais, os avanços tecnológicos permitem que essas mídias sejam adaptadas e integradas digitalmente. Podemos definir Multimídia como sendo a combinação, controlada por computador, de pelo menos um tipo de mídia estática (texto, fotografia, gráfico, entre outros), com pelo menos um tipo de mídia dinâmica (vídeo, áudio, animação). (http://pt.wikipedia.org/wiki/Multim%C3%A9dia). É paradoxal, mas, na era da informação, quanto mais informações produzimos, menos tempo temos para assimilá-las. E, mesmo assim, esperamos que o volume de informação continue crescendo aceleradamente. A transformação dessa enorme quantidade de informação em conhecimento é um desafio para profissionais de diversos ramos da prestação de serviço, inclusive para os da área educacional. Os educadores têm que, como parte de sua responsabilidade pedagógica, apresentar aos seus alunos diferenciados conteúdos de uma forma que a compreensão seja a mais simples e direta possível. A multimídia pode ajudar esses profissionais a vencer tal desafio, principalmente em se tratando de informação digital. Porém, antes de construir uma apresentação multimídia, alguns cuidados precisam ser levados em consideração. Na Figura 8, pode-se observar que o caminho trilhado dos dados brutos até uma apresentação multimídia e, consequentemente, à geração do conhecimento, é longo. 29 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Cuidados que devem preceder uma apresentação multimídia. Nas fases de condensação e filtro, precisa-se ter cautela para que apenas o que realmente for relevante ao contexto e ao público-alvo seja tratado. Nas fases de organização e análise, o cuidado deve ser redobrado, porque é nesse ponto que as informações selecionadas precisam ser organizadas e as características da apresentação multimídia precisam ser definidas.Para criar uma apresentação, lembre-se de: 1) Condensar – retirar do conjunto de informação apenas o que se deseja apresentar sobre o conteúdo. 2) Filtrar – selecionar, do que foi condensado, apenas o que for relevante para a compreensão do conteúdo. 3) Organizar – definir a estrutura da apresentação, seguindo uma linha de raciocínio contínua. 4) Analisar – revisar e alterar o que for necessário para que a apresentação fique concisa e adequada ao contexto e ao público-alvo. 5) Apresentar – criar a apresentação propriamente dita, utilizando as ferramentas de autoria que promovem melhores resultados. Coletar Dados Dados Brutos Informação Condensar Filtrar Organizar Analisar Apresentar CONHECIMENTO 30 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Cada tipo de mídia possui características específicas, vantagens e desvantagens de uso dentro de cada contexto, e ainda, métodos específicos de produção e manipulação. Veremos cada mídia separadamente na próxima seção. 3.1 Tipos de mídia As mídias ou ferramentas de comunicação e apresentação da informação evoluíram muito desde o início dos tempos até a atualidade (Tabela 1). Hoje, essas ferramentas são bastante flexíveis, o que proporciona muitas possibilidades de combinação e de uso entre elas. Tabela 1 - Tabela do tempo da evolução das ferramen tas de comunicação. Multimídia 1990 Vídeo Digital 1989 Gráfico em computador de alta resolução 1988 Editoração Eletrônica 1985 Banco de Dados (baseado em texto) 1982 Planilhas, processamento de texto 1980 Vídeo disco 1974 Projetos de slide 1961 Vídeo tape 1956 Projetor de transparências 1944 Televisão, Imagens em movimento 1926 Projetor de Filmes 1887 Caneta-tinteiro 1880 Telefone 1876 Fotografia 1822 Quadro de Giz 1700s Tipo móvel 1476 Papel 105 d.C. Alfabeto sumeriano 4000 a.C. Pintura em cavernas 1700 a.C. Pedra lascada Pré-história 31 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Essa flexibilidade aumentou significativamente depois da aceleração do desenvolvimento do computador pessoal e com a explosão das mídias digitais. Neste material, discutiremos apenas as mídias digitais. 3.1.1 Texto O texto pode ser: � Não-Estruturado: texto ASCII – qualquer texto que envolva letras, símbolos ou dígitos, seguindo regras gramaticais. � Estruturado: hipertexto – texto suporte que acopla outros textos em sua superfície cujo acesso se dá através dos links que têm a função de conectar a construção de sentido, estendendo ou complementando o texto principal. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto#Principais_caracter.C3.ADsticas_do_Hipertexto) Podemos utilizar o texto de diversas formas para a apresentação de um conteúdo: no design, na escolha da fonte, em menus de navegação, botões para interação, texto para leitura, documentos HTML3 (HyperText Markup Language), texto animado, símbolos e ícones. Exemplo de código em HTML: <HTML> <A NAME="inicio"</A> <TITLE> Este é um exemplo de um simples HTML.</TITLE> <H1>Este é um cabeçalho de nível-1</H1> <img src="bola_ver.gif"></img> <UL> 3 HTML (HyperText Markup Language - Linguagem de Formatação de Hipertexto) (Castro, 2006). 32 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. <LI> O computador que você usar deve conter a ferramenta. </UL> <HR> <A HREF="cartilha.html#visualizar"> <img src="s5x5se_c.gif "></img></A> <HR> </HTML> 3.1.2 Hipertexto Em computação, hipertexto é um sistema para a visualização de informação cujos documentos contêm referências internas para outros documentos e que facilitam publicação, atualização e pesquisa de informação. É uma tecnologia que permite organizar uma base de informações em blocos de conteúdo chamados nós. Esses nós são conectados por ligações ou links (Figura 9). Quando um link é ativado, a execução do hipertexto é conduzida imediatamente ao nó destino (KELNER, 2006). Representação de um Hipertexto. B A C D E N ó N ó N ó N ó N ó Ligaç ão Ligaç ão Ligaç ão Ligaç ão 33 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Nós são unidades de informações em um hiperdocumento que podem conter um ou mais tipos de dados: textos, figuras, fotos, sons, sequências animadas, código de informação e outros. Ligação ou link são marcas que conectam um nó a outro. Geralmente são representadas por pontos na tela que indicam a origem ou o destino das ligações. Eles podem ser palavras ou frases em destaque (negrito, itálico ou cores), mas também podem ser gráficos ou ícones (CORREIA, 1998 apud VILAN FILHO, 1992). Hiperdocumento é algo a mais que um documento (Figura 10). Isto quer dizer que ele possui mais de uma dimensão. Nesse tipo de documento, não existe apenas uma ordem sequencial entre os componentes. Existem alternativas de ordenação, nas quais se consideram as relações existentes entre os seus componentes. (Azevedo, 1999). Alguns autores entendem Hiperdocumento como sendo sinônimo de Hipermídia (nosso caso). Outros, como sinônimo de Hipertexto, e outros ainda, vêem Hipertexto, Hiperdocumento e Hipermídia como sendo palavras com o mesmo significado. Exemplo de Hiperdocumento. Hiperdocument B A C D E N ó N ó N ó N ó N ó Ligaç ão Ligaç ão Ligaç ão Ligaç ão 34 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a WWW4 (World Wide Web), no entanto, a internet não é o único suporte no qual este modelo de organização da informação e produção textual se manifesta (http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto#Principais_caracter.C3.ADsticas_do_Hipert exto). Podemos identificar um hipertexto em meios desconectados da internet, como por exemplo, em uma apresentação de slides, em um tutorial armazenado localmente ou até mesmo em mídias impressas, como as enciclopédias que possuem um volume com todas as referências para os demais volumes. Para se ter acesso às informações de um hiperdocumento pela WWW, é necessária a utilização de um tipo de sistema denominado browser (navegador).Com um navegador, é possível visualizar todos os recursos integrados no hiperdocumento. 3.1.3 Imagem A imagem ou gráfico possui papel importante nas apresentações multimídia. São atrativas e, com elas, consegue-se alcançar bons resultados no que diz respeito à transmissão de informação. Em multimídia, um gráfico é qualquer elemento visual exceto o vídeo. Podem ser criados utilizando-se uma ferramenta específica para essa tarefa e, para isso, é necessário ser criativo e conhecedor da ferramenta que será utilizada; ou podem ser obtidos por meio de algum hardware externo, como por exemplo, uma câmera digital ou um scanner. Nesse segundo caso, as imagens obtidas podem ser tratadas utilizando-se outra categoria de ferramentas. Uma alternativa que é bastante utilizada é o acesso aos bancos de imagens (em CDs ou on-line), que possuem diversas imagens prontas (cliparts) que podem ser utilizadas apenas “copiando” e “colando”. 4 World-Wide Web (também chamada Web ou WWW) é, em termos gerais, a interface gráfica da Internet. Ela é um sistema de informações organizado de maneira a englobar todos os outros sistemas de informação disponíveis na internet. (CASTRO, 2006). 35 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. O método que você escolhe para qualquer operação gráfica depende do material que você tem disponível, do seu nível de habilidade na operação das ferramentas, do tempo que você tem disponível para dedicar-se ao design e, também, do seu conhecimento sobre como os gráficos são “manuseados” no computador. Normalmente, um software gráfico cria, manipula e armazena gráficos de duas formas: � Bitmap (Raster Graphics – mapa de bits ): também chamado de “digitalização”, o software vê o que está na tela e escreve uma localização e um valor de cor para cada ponto (pixel) que constrói a imagem. Um bitmap pode ser preto-e-branco ou colorido. Existe padrão denominado RGB, do inglês Red, Green, Blue, que utiliza três números inteiros para representar cada uma das cores primárias, vermelho, verde e azul (Figura 11). Pixel (picture element) – menor unidade de informação de uma Imagem. Quanto maior o número de pixels, melhor a resolução da imagem. Também é utilizado para identificar os pontos em uma tela de monitor, por exemplo. 36 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Imagem bitmap ampliada, mostrando os percentuais de cores primárias em cada pixel. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Bitmap) � Imagem Vetorial ( Vector Drawing ): é um tipo de imagem gerada a partir de formas geométricas diferentemente dos bitmaps (Figura 12). Uma imagem vetorial normalmente é composta por curvas, elipses, polígonos, texto, entre outros elementos e utilizam vetores matemáticos para sua descrição. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenho_vectorial). 37 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Devido ao fato dos bitmaps serem mapas exatos da imagem que se deseja representar, a quantidade de informação armazenada em arquivos desse tipo é bem grande. Já em gráficos vetoriais são definidos apenas os contornos e as bordas da imagem e armazenadas as coordenadas e os relacionamentos espaciais em fórmulas matemáticas, o que reduz consideravelmente o tamanho do arquivo. 3.1.4 Resolução Existem dois tipos de resolução, a Resolução de Cores e a Resolução de Vídeo. A Resolução de Cores diz respeito ao número de cores que podem ser exibidas para cada pixel, e a Resolução de Vídeo diz respeito ao número total de pixels que constroem cada imagem. � Resolução de Cor Número total de cores possíveis para cada pixel. Isto é definido matematicamente pelo número de bits que o computador usa para gravar a cor de cada pixel. Imagens de um bit, por exemplo, permitem que um pixel seja representado no máximo em duas cores possíveis, ou seja, em branco ou em preto. Quanto maior o número de bits utilizado para representar um pixel, mais nítida será a imagem. Existe, por exemplo, uma diferença clara entre uma mesma imagem representada usando-se 16 milhões de cores e usando-se 65.000 cores. Exemplo ampliado de um bitmap em comparação a um gráfico vetorial. 38 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. A Tabela 2 a seguir demonstra o relacionamento entre número de bits, número de cores e tamanho de um arquivo de imagem, considerando-se a resolução de cores: Relacionamento entre número de bits, cores e tamanho de um arquivo de imagem. � Resolução de Vídeo Número total de pixels que a placa gráfica e o monitor de vídeo são capazes de exibir. A resolução de um monitor de vídeo pode ser representada graficamente como sendo uma matriz de linhas e colunas, na qual cada ponto de interseção linha/coluna corresponde a um pixel. Quanto maior o número de pixels, mais nítida será a imagem. Por exemplo, um monitor de vídeo padrão VGA, possui 640 colunas por 480 linhas de pixels ou uma resolução de 640x480. É importante ressaltar que as resoluções da placa gráfica do seu micro e do seu monitor de vídeo precisam ser compatíveis. 3.1.5 Formato O formato dos arquivos gráficos é definido conforme o software gráfico que será utilizado. Alguns formatos existem e foram resultados de padronização (ISO, Número de Bits Cores possíveis Padrão de Vídeo Tamanho aproximado do arquivo 1 bit 2 cores Monocromático 37 Kb 2 bits 4 cores CGA 75 Kb 4 bits 16 cores VGA 153 Kb 8 bits 256 cores XGA, SVGA 307 Kb 16 bits 65.563 cores XGA, SVGA 614 Kb 24 bits 16,7 milhões de cores Cores verdadeiras 922 Kb 39 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. ANSI), outros são resultados de software ou hardware muito utilizados no mercado (LINDSTRON, 1995). Veja, na Tabela 3, a seguir, um resumo sobre os mais conhecidos formatos de arquivos de imagens: Alguns formatos de arquivos de imagens. Para mais informações sobre formato de arquivos, consulte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Formato_de_ficheiro_gr%C3%A1fico Os dois formatos de imagens mais populares e bem aceitos pelos browsers são: o JPEG e o GIF. � JPEG: a imagem é compactada no momento no qual é salva. A matriz de pontos a reduzida de tal formaque fica menor quando está fechado. Nome do formato Extensão do Arquivo Tipo de Arquivo Windows Bitmap. .BMP Bitmap Drawing Exchange File (padrão CAD). .DXF Vetor Graphics Interchange Format (máximo 256 cores). .GIF Bitmap Joint Photographic Experts Group. .JPG, JPEG Bitmap Comprimido MS Word Metafile. .WMF Bitmap Tagged Image File Format. .TIF, TIFF Bitmap Encapsulated Postscript. .PS, EPS Vetor Portable Document Format (simplificação do Postscript). .PDF Bitmap/ Vetor 40 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. � GIF: um dos primeiros formatos de imagens amplamente aceitos. Possui dois formatos o GIF 87 e o GIF 89a (permite a criação de GIFs animados). Vantagens Suporta 16 milhões de cores. As imagens são apresentadas idênticas às originais (True Color – 24 bits). Aceita grayscale (tons de cinza). Desvantagens Perda, até certo ponto imperceptível ao olho humano, da qualidade da imagem. 41 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Desvantagens Salva as imagens com uma tabela de cores que varia de 2 a 256 cores. 42 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Vantagens Mantém a qualidade original das imagens, não modifica a imagem. Permite que uma das cores da tabela de cores não seja mostrada, como se fosse transparente. Permite encadear várias imagens para se criar animações. Arquivo pequeno devido ao pequeno número de cores. 43 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. UNIDADE 4 – AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM Os ambientes virtuais de aprendizagem vieram para “facilitar a vida” daqueles que querem usar a internet como meio para seus cursos a distância ou mesmo para usar um AVA como apoio a cursos presenciais. Conforme vimos anteriormente, é possível criar um curso agregando diversas ferramentas disponíveis, até gratuitamente, mas estaríamos criando um verdadeiro “Frankenstein”, ou melhor, um Avaenstein. Ao optarmos pelo uso de um AVA ganhamos uma série de recurso: sistema de acesso controlado por senha e nível, layout pré-definido, ferramentas integradas e que compartilham informações, facilidade de operação para o professor, padronização da interface , entre outros. Existem muitas opções de AVAs tanto comerciais quanto gratuitas sendo que está última será o nosso foco. Quando vamos optar por uma instalação, normalmente faz-se necessário comparar algumas características. Você poderá conhecer vários destes AVAs e comparar suas características usando o site: http:// edutools.info/ Figura 13a Figura 13b 44 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 4.1 Os AVAs e a expectativas Pelo tempo disponível para nossa disciplina, seria impossível conhecer todos os AVAs disponíveis, pois existem centenas e por mais que nos esforçássemos, sempre ficaria um ou outro de fora. Se optássemos por explorar todos os recursos de um determinado ambiente também não sei se teríamos um bom resultado, pois entre a concepção de um ambiente e a forma como ele é usado existe uma grande diferença. Por isso optamos por conhecer um pouco de quatro ambientes: (1) Teleduc, (2) Moodle, (3) Dokeos e (4) Atutor. Como pano de fundo para essa nossa empreitada, vamos usar um módulo, bem simples, de um curso hipotético. Para permitir uma análise, mesmo que superficial, usaremos a estrutura proposta na figura 14, na qual esquematizamos um modelo baseando em três eixos: comunicação, disponibilização de material e nas tarefas para os alunos. 45 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 4.1.1 Entendendo a proposta do módulo do curso prop osto Para fazer algo que tenha um direcionamento mínimo, mesmo que o curso seja fictício, vamos estruturar um plano de ensino e assim tentar entender como usaremos algumas ferramentas dos AVAs que estamos propondo. Você poderá observar que os Elementos do curso , do esquema da figura 14, está imbricado por todo plano de ensino. Vale lembrar que não existe um modelo padrão de Plano de Curso . Cada instituição, seja ela acadêmica ou não, adotará aquele modelo que melhor se adapte à sua forma de trabalhar. No livro Construindo comunidades de aprendizagem no ciberespaço de Rena M. Palloff e Keith Pratt, editora Artmed, o capítulo 7 é dedicado à estruturação de planos de ensino. Eles trazem vários exemplos de definição de objetivos e metas, descrição do curso, diretrizes, metodologia a ser adotada para alcançar os objetivos e a avaliação. Vale a pena ler este livro! Sociedade e Tecnologia 1. Título: Sociedade e Tecnologia. 2. Descrição: Diante de uma sociedade cada vez mais tecnológica faz-se necessário levantar uma discussão sobre como esta própria sociedade tem encarado estes avanços. Talvez o melhor termo para nossa proposta não seja curso, mas sim grupo de estudos, uma vez que não é nosso objetivo ensinar ou desenvolver uma determinada habilidade ou competência. Pretendemos, a partir de textos de filósofos e estudiosos da área, levantar discussões sobre conceitos, concepções e situações que envolvam tecnologia, sociedade e suas relações diretas e indiretas. 46 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Diretrizes do curso: • o curso foi planejado para uma carga-horária média de 20 (vinte) horas, sendo dividido em 5 (cinco) semanas, portanto, reserve no mínimo 4 (quatro) horas semanais para o curso; • para uma participação efetiva, sugerimos que o participante acesse a sala virtual no mínimo 2 (duas) vezes por semana; • as atividades do curso poderão ser executadas a qualquer hora, pois a sala virtual estará disponível 24 (vinte e quatro) horas por dia, porém, deve-se observar a duração decada módulo. Procure manter-se pontual com as atividades; • siga as orientações para a execução das tarefas utilizando as ferramentas de interação indicadas nas descrições das mesmas; • os materiais dos módulos serão disponibilizados semanalmente, às segundas-feiras, segundo o cronograma do curso; • os tutores entrarão na sala virtual em 2 (dois) períodos, matutino e vespertino, onde estarão respondendo às dúvidas, fazendo comentários e orientações que se fizerem necessários; • as respostas do Fórum de Discussão ou das mensagens de Correio podem ser redigidas em editores de textos, por exemplo, o Word e depois recortadas e coladas no ambiente do curso. 3. Objetivos 3.1 Objetico geral: entender o processo dialético do binômio sociedade/tecnologia. 3.2 Objetivo específico: • definir tecnologia; • relacionar os aspectos positivos e negativos da tecnologias; • discutir soluções viáveis e exequíveis para os problemas relacionado à tecnologia. 4. Equipe: Núcleo de Ensino a Distância. 6. Público-Alvo: pessoas interessadas no assunto. 7. Seleção de candidatos Não haverá seleção. Serão aberta 10 vagas e as inscrições serão aceitas até que elas se completem. 47 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 8. Pré-requisito: • computador com acesso regular à internet; • disponibilidade mínima de 4 horas semanais; • conhecimento básico de navegação na internet: o fazer download de arquivos; o navegar na internet. • conhecimento básico de informática: o abrir arquivo PDF (Acrobat Reader ou software equivalente); o imprimir arquivos. 9. Conteúdo programático : • Apresentação: o orientações gerais sobre o curso; o netiqueta; o apresentação dos alunos e suas expectativas; o tempo estimado: 4 horas semanais. • Módulo 1 – Sociedade e Tecnologia o Textos: - introdução do módulo; - o inexistente impacto da tecnologia – Pierre Levy. o Tempo estimado: 4 horas semanais. • Módulo 2 – A sociedade da Informação o Texto: - capítulo 1 do Livro Verde da Sociedade da Informação do Brasil; o Tempo estimado: 4 horas semanais. • Módulo 3 – Mercado, trabalho e Oportunidades o Textos: 48 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. - capítulo 2 do Livro Verde da Sociedade da Informação do Brasil; - código da modernidade – Bernardo Toro. o Tempo estimado: 4 horas semanais • Módulo 4 – Educação na Sociedade da Informação o Texto: - capítulo 4 do Livro Verde da Sociedade da Informação do Brasil. o Tempo estimado: 4 horas semanais 10. Metodologia - será apresentada nos módulos a seguir. 10.1 Procedimentos didáticos: Basicamente adotaremos a discussão como ponto chave do nosso curso. Acreditamos que o entrelaçamento de ideias e experiências cria um cenário perfeito para a reflexão e análise de outros pontos de vista promovendo assim, a construção coletiva de um novo conhecimento. Cada participante deverá contribuir para a discussão sobre o tema semanal no fórum, porém não serão aceitos comentários do tipo “Eu concordo” , pois este tipo de comentário não enriquece em nada a discussão. Semanalmente, um grupo, ou uma pessoa, será indicado para fazer o fechamento de discussão apresentando uma síntese do que foi discutido. 10.2 Avaliação: Para receber o certificado de participação do curso, o participante deverá participar de pelo menos 70% das tarefas propostas, sendo a sua composição assim definida: • Apresentação Módulo 1 – Sociedade e Tecnologia: o leitura do texto; o mínimo de 2 (duas) participações no Fórum de Discussão..............10%; 49 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. o síntese do Fórum da Semana............................................................50%. • Módulo 2 – A sociedade da Informação • Módulo 3 – Mercado, trabalho e Oportunidades • Módulo 4 – Educação na Sociedade da Informação 11 Material Didático: os textos usados para o estudo serão disponibilizados para leitura on-line e em formato PDF para download podendo-se assim fazer uma leitura do mesmo off-line . Para a leitura dos arquivos PDF pode-se usar o programa Acrobat Reader ou o FoxIt Reader, ambos gratuitos e que terão seus sites oficiais indicados na sala virtual para, se necessário, fazer o download e instalação. 4.1.2 Cuidados com a tecnologia Palloff e Pratt (2002, p. 92) nos alerta para as questões tecnológicas. Eles dizem que “o software utilizado no curso deve ser transparente. O participante não deve perder muito tempo com o envio de uma mensagem ou com o prosseguimento de uma discussão”. Portanto, segundo eles, a ferramenta utilizada deve se atentar para três pontos: (1) ser funcional, ou seja, permitir facilmente que materiais e outros recursos sejam adicionados; (2) seja de simples manuseio tanto para o professor quanto para o aluno; (3) e que permita, ou tenha, um aspecto visual agradável. Em muitos AVAs, a quantidade de ferramentas é muito grande, cabendo assim à equipe do curso, que em muitos casos se reduz ao próprio professor, definir quais as que devem ser usadas e ainda tentar facilitar AO MÁXIMO a vida do aluno. Em nenhum momento devemos perder de vista a ideia que o participante do curso pode não ser um especialista em tecnologia e que esta não deve ser um empecilho para o seu aprendizado. 50 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 4.1.3 Teleduc O Teleduc é o ambiente virtual desenvolvido pelo Núcleo de Informática Educativa – NIEd e o Instituto de Computação – IC, ambos da Unicamp e o site oficial é http://teleduc.nied.unicamp.br/teleduc/. A concepção do ambiente gira em torna da ferramenta ATIVIDADES. Aprofundado nossos conhecimentos sobre o AVAs que usaremos Ao optarmos pelo Teleduc e o Moodle, acreditamos cobrir os mais comuns ambientes virtuais gratuitos. Além dos textos, indicaremos links para cursos gratuitos nestas plataformas. A ideia é que você possa conhecê-las, vendo como outros profissionais (iniciantes ou experientes) as utilizam em seus cursos. Alguns destes materiais estão em inglês, mas não se preocupe, pois as indicações e os roteiros para execução das tarefas desejadas serão disponibilizadas em nosso português. 51 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Isto vem ao encontro do pressuposto de queo aprendizado de conceitos de qualquer domínio do conhecimento é feito a partir da resolução de problemas, com o subsídio de diferentes materiais como textos, software e instruções de uso que podem ser colocados para o aluno por meio de ferramentas como: material de apoio, leituras, perguntas frequentes, entre outras (UNICAMP, 2002, p.11). O funcionamento do Teleduc é muito simples e pelas padronizações da interface e ferramentas do ambiente ele torna-se muito tranquilo de operar. Por ser um OpenSource, ou seja, código aberto, pode-se fazer adaptações sobre a plataforma original. O ambiente SABE, que usamos no nosso curso, está baseado no Teleduc. Podemos dizer que foi “turbinado”. Leia atentamente os seguintes materiais disponíveis nos respectivos endereços da internet. • Projeto do Teleduc, apresentado à ABED e que recebeu o prêmio de excelência em EaD em 2002. http://teleduc.nied.unicamp.br/pagina/publicacoes/p remio_abed2002.pdf 52 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. • O artigo Design de ambientes para EaD: (re)significações do usuári o apresentado no Workshop de Interface Humano-Computador no ano de 2001, em Florianópolis-SC. Este artigo foi escrito por Heloísa Vieira da Rocha, Janne Yukiko Y. Oeiras, Fernanda Maria Pereira Freire e Luciana Alvim Santos Romani. http://www.ic.unicamp.br/~janne/ihc2001.pdf CURSO DESCRIÇÃO http://hera.nied.unicamp.br/~teleduc Periodicamente são ofertados cursos gratuitos em diversas áreas. CRIAÇÃO DE CURSO http://www.universiabrasil.net/salasvirtuais/ http://hera.nied.unicamp.br/~teleduc/pagina_inicial/criar_curso.php 4.1.4 Moodle O MOODLE, acrônimo de Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment , é um AVA desenvolvido pelo australiano Martin Dougiamas que iniciou seus trabalho em 1999 e continua até hoje envolvido com o projeto. Além da equipe diretamente envolvida com ele, este projeto possui uma grande comunidade de usuário (só no site oficial são mais de 150.000 usuários cadastrados) que contribui de diversas formas para seu sucesso. Na versão mais nova, a 1.6, existem 65 pacotes de idiomas. A concepção do ambiente está ligada à construção coletiva do conhecimento. Segundo a página sobre a filosofia do Moodle, que está na área de documentos do site oficial do Moodle5, “O desenho e desenvolvimento do Moodle é guiado por uma filosofia de aprendizagem especial, um modo de pensar sobre o qual são encontradas referências, em poucas palavras, como uma “pedagogia socioconstrucionista”. No próprio site encontramos como a explicação que 5 http://docs.moodle.org/pt/Filosofia_do_Moodle 53 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. este conceito estende as ideias acima [construtivismos e construcionismo] para um grupo social construindo coisas umas para as outras, criando, de forma colaborativa, uma pequena cultura de objetos compartilhados, com significados compartilhados. Quando alguém é introduzido dentro de uma cultura como esta, está a aprender constantemente sobre como ser uma parte dessa cultura, a vários níveis. Assim, as ferramentas disponíveis neste AVA trazem implícita esta forma de trabalho, fazendo com que os usuários, de forma natural, absorvam esta concepção. Leia atentamente os seguintes materiais disponíveis nos respectivos endereços da internet. • Manual sobre o Moodle http://aprender.unb.br/file.php/6/manual/moodlegera l.pdf • Moodle : um sistema de gerenciamento de cursos , de Athail Rangel Pulino Filho http://aprender.unb.br/file.php/1/manuais/moodleboo k.pdf • O artigo O Ambiente Moodle como Apoio ao Ensino Presencial apresentado no 12º Congresso Internacional de Educação a Distância no ano de 2005, em Florianópolis-SC. Este artigo foi escrito por Lynn Rosalina Gama Alves e Mário Sérgio da Silva Brito. http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/085tcc 3.pdf CURSO DESCRIÇÃO Como aprender com a educação a distância www.aprendersaude.com.br/moodle/course/view. php?id=4 Ao participante que se inscrever neste curso livre de aprendizagem serão oferecidos conhecimentos gerais sobre a educação a distância, métodos de aprendizagem e organização geral dos cursos oferecidos no site aprendersaude.com.br. É basicamente 54 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. um roteiro inicial que todos os participantes desta comunidade, sejam estudantes, orientadores ou autores de cursos, deveriam percorrer. Guia de Referência sobre as funcionalidades do ambiente de aprendizagem MOODLE http://moodle.org/course/view.php?id=47 Baseado no curso "Moodle Features Demo", é uma versão traduzida para o português, com algumas adaptações. Por meio deste Guia, você poderá conhecer alguns exemplos dos tipos de materiais, atividades e funcionalidades disponíveis no ambiente Moodle. Criação de um Objeto de Aprendizagem IMS/SCORM http://moodle.fe.up.pt/course/view.php?id=3 Com este tutorial passo-a-passo realizar-se-á o processo de criação de um pacote SCORM. Vários cursos http://www.cidade.usp.br/moodle/ Acesso gratuito a vários cursos. Antes de encerramos esta nossa parte teórica, devo indicar um último texto. O trabalho de conclusão do curso (monografia) de Hudson M. S. Pires com o título Ambiente Virtual de Aprendizagem para Ensino a Dist ância – VLE. Ele o ajudará a perceber algumas características dos AVAs que trabalharemos. Ele pode ser acessado em: http://www.ginux.ufla.br/documentacao/monografias/mono-HudsonPires.pdf 55 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 4.2 A arquitetura do site Hoje não pensamos o virtual, somos pensados pelo virtual. Essa transparência inapreensível que nos separa definitivamente do real, nos é tão ininteligível quanto pode ser para a mosca o vidro contra o qual se bate sem compreender o que a separa do mundo exterior. Ela não pode nem sequer imaginar o que põe fim ao seu espaço. Jean Baudrillard O processo de aprendizagem na web passa pelo conteúdo e pela estrutura do próprio site. Os ambientes têm sido pensados desde uma página de texto sem links com hipertexto, sem gráficos e nenhuma interatividade até outros mais sofisticados contendo centenas de páginas, muitos links com hipertexto, recursos de multimídia e aplicativos de acesso a banco de dados. “Da mesma forma que a arquitetura, no sentido tradicional do termo, organiza sua convivência no espaço físico, a arquitetura de informações organiza sua relação com informações, ideias e conceitos” (SIQUEIRA, 2000, P. 26). O objetivo de tal arquitetura é organizar a enorme quantidade
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