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CFSd - TPM 1º a 4º Tempo

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Uso de arma de fogo
Ref.: MTP01
TÉCNICA POLICIAL MILITAR 
(TPM)
CFSD 2020
ARMAS DE FOGO
Regras gerais de controle (7.2.1)
• Utilização de armas de fogo e munições autorizadas e pertencentes à carga da PMMG.
• Não é permitido alterar as armas e munições (diminuição do cano da arma, corte nas pontas dos projéteis,
alteração na carga das munições, entre outras).
• Utilização de cada tipo de arma de fogo somente após a respectiva habilitação.
• Cada policial militar é responsável pela guarda, pelo destino e pela utilização da arma e da munição recebidas.
NORMAS DE SEGURANÇA (7.2.2)
• Manusear todas as armas como se estivessem carregada.
• Ler cuidadosamente todas as instruções sobre cada arma ou munição a ser utilizada.
• Verificar se a arma está ou não carregada e em perfeitas condições de funcionamento.
• Durante o manejo, direcionar a arma para a “caixa de areia”.
• Manter o controle do cano e dedo fora do gatilho.
• No interior de viaturas, durante patrulhamento ordinário, manter a arma no coldre,
evitando conduzi-la no colo ou sobre o banco da viatura.
• Em casa, procure locais seguros para acondicionar as armas, longe do alcance de
pessoas sem autorização para uso.
NORMAS DE SEGURANÇA (7.2.2)
• Armas portáteis devem ser acondicionadas em suportes ou cabides adaptados. Caso
estes não existam na viatura, as armas devem ser acondicionadas entre o banco do
Comandante da guarnição e o console de marcha, travadas, com o cano voltado para
baixo.
USAR OU EMPREGAR / ATIRAR OU DISPARAR 
ARMA DE FOGO (7.2.3 e 7.2.4)
Usar ou Empregar X Atirar ou Disparar
• São sinônimos.
• Significa empunhar ou 
apontar a arma na direção 
da pessoa abordada, sem 
dispará-la.
• O uso e emprego, 
acompanhado da 
verbalização adequada, 
constitui demonstração de 
força que implicará forte 
efeito dissuasivo no 
abordado.
• São sinônimos.
• É o efetivo disparo feito na 
direção da pessoa 
abordada.
• Dispara-se (atira-se) contra 
essa pessoa, como último 
recurso da ação policial, em 
caso de legítima defesa 
própria ou de terceiros, 
contra perigo iminente de 
morte ou lesões graves.
Objetivo do disparo (7.2.4.1)
 A intenção não é matar.
 Defender a vida ameaçada.
 O comportamento do policial militar não será de ação e sim, como
regra, de reação para repelir uma injusta agressão.
 Força potencialmente letal.
 Não se faz o disparo para advertir, assustar, intimidar ou ferir um
agressor, mas sim, para interromper, de imediato, uma ação que atente
contra a vida ou ameace uma pessoa de ferimento grave.
Objetivo do disparo (7.2.4.1)
Algumas variáveis que estão presentes na intervenção policial militar onde o
confronto armado pode resultar em morte do agressor:
a) variáveis controladas pelo policial militar: características balísticas da arma
utilizada, distância e quantidade dos disparos, tipo de munição (calibre, potência,
alcance);
b) variáveis parcialmente controladas pelo policial: direcionamento do disparo, ou
seja, local do corpo do agressor em que se dará o impacto;
c) variáveis não controladas pelo policial militar: compleição física, estado
emocional e resistência orgânica da pessoa atingida.
Procedimentos para o disparo da arma de fogo (7.2.4.2)
Abrigar-se.
Identificar-se como policial militar.
Advertir o abordado sobre a possibilidade de disparar sua arma de fogo.
O disparo de arma de fogo contra a pessoa é um procedimento excepcional.
Está autorizado a disparar sua arma de fogo contra pessoas, em caso de legítima
defesa própria ou de terceiros, contra ameaça iminente de morte ou ferimento
grave.
Havendo feridos (inclusive policiais militares), em consequência do disparo de
arma de fogo, proceder-se-á ao socorro imediato.
Comunicar o fato verbalmente e imediatamente aos superiores, confeccionar o
Boletim de Ocorrência (BO) e respectivo Auto de Resistência.
Circunstâncias especiais para o disparo de arma de 
fogo (7.2.4.3)
Controle de distúrbio civil: esses disparos devem ser dirigidos a um alvo específico (agente causador da
ameaça) e na quantidade minimamente necessária para fazer cessar a agressão.
Pessoas em fuga: quando outros meios menos lesivos se mostrem ineficazes e seja estritamente necessário o
disparo, nos casos de legítima defesa própria ou de outrem, quando o indivíduo, durante a fuga, provocar ameaça
iminente de morte ou ferimento grave.
Disparos com munições de menor potencial ofensivo: suas características e finalidades permitem seu
emprego em operações de manutenção da ordem pública e controle de distúrbios, quando o nível de força a ser
aplicado for menor ao que se aplicaria nos disparos de armas de fogo com munições convencionais.
Disparos táticos: realizados para obter uma vantagem tática, para dar mais segurança ao reposicionamento da
equipe de policiais militares no terreno (ex.: técnica de “fogo e movimento”, tiros de contenção para resgates de
feridos, diminuir a luminosidade de um ambiente, romper a fechadura de uma porta ou outros obstáculos).
Disparos de dentro da viatura policial militar em movimento: Nessas situações deve-se considerar as
possíveis consequências (riscos) de disparar, e sua responsabilidade na proteção da vida de outras pessoas.
Disparo contra animais: poderá ocorrer, após serem tentados outros meios de contenção.
TÉCNICA E TÁTICA POLICIAL BÁSICA
Ref.: MTP02
Ângulos de aproximação (2.7)
Nas abordagens e buscas pessoais, os policiais militares deverão atentar pela
segurança. Para tanto, foram estabelecidos ângulos de aproximação ao abordado.
Posturas de abordagem com as mãos livres (2.8.1)
São técnicas em que o policial militar faz a intervenção sem recorrer a quaisquer 
armamentos, instrumentos ou equipamentos.
a) Postura Aberta
Empregada nas intervenções em que o abordado não estiver aparentemente
portando armas e apresentar comportamento cooperativo.
Posturas de abordagem com as mãos livres (2.8.1)
b) Postura de Prontidão
Utilizada nas intervenções em que o abordado não estiver aparentemente portando
armas e apresentar comportamento de resistência passiva.
Posturas de abordagem com as mãos livres (2.8.1)
c) Postura Defensiva
Mantém melhores condições de emprego das técnicas de controle físico e com
maiores chances de defesa golpes (resistência ativa com agressão não letal).
Como uma variável, o policial militar poderá evoluir para a postura de guarda com
os punhos cerrados, a fim de efetuar um contra-golpe contra o infrator.
Posturas de abordagem com emprego de arma de fogo 
(2.8.2)
Existem quatro posições básicas para se utilizar o armamento de porte durante as 
intervenções policiais.
a) Posição 1 - arma localizada
Empregada para realizar intervenção nível I ou II e em deslocamentos longos.
b) Posição 2 - guarda-baixa
Empregada para realizar intervenção nível II e em deslocamentos, pois minimiza o
cansaço físico causado pelo peso da arma, proporcionando ao policial militar
condição para se defender de uma possível agressão, diminuindo o tempo de
reação.
Posturas de abordagem com emprego de arma de fogo 
(2.8.2)
c) Posição 3 - guarda-alta
Empregada para realizar intervenções níveis II e III e em deslocamentos curtos, já
que o peso da arma pode gerar um cansaço excessivo.
d) Posição 4 - pronta resposta
Empregada nas situações em que exista potencialidade real e imediata de
agressão letal ou ferimentos graves ao policial militar ou a terceiros.
Recomenda-se evitar iniciar as abordagens na posição de pronta resposta, pois
isso limita a alternância dos níveis de força, e ainda acarreta o risco de disparo
acidental.
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