DD041 - Relatório de Perguntas - Técnicas de Direção e Equipes de Trabalho- Tomas Rivera Ed1

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UNIVERSIDAD EUROPEA DEL ATLÁNTICO (UNEATLANTICO)
FUNIBER – FUNDACÃO UNIVERSITÁRIA IBEROAMERICANA
MESTRADO EM ADMINISTRACÃO E DIREÇÃO DE EMPRESAS
TOMÁS VALENÇA PEREZ RIVERA
																												
DD041 – técnicas de direção de equipes de trabalho
PERGUNTAS: Caso Stearns
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2020
Introdução:
	Esse relatório tem por objetivo responder as perguntas abaixo proferidas no trabalho de conclusão da disciplina de DD041 – Técnicas de Direção em Equipes em sua convocação ordinária.
	O contexto das perguntas são sobre o caso de uma inovação não demonstrada a empresa Sterns.
	As perguntas e suas respostas serão aportadas abaixo.
1) Exponha as razões pelas quais este grupo é uma equipe de trabalho. 
R. De acordo com Novo, Chernicharo e Barradas (2008, p. 48): “Podemos definir equipe como um grupo de pessoas com conhecimentos complementares, comprometidas com um propósito, metas de desempenho e abordagens comuns, e por meio dos quais se mantêm mutuamente responsáveis.”
	Mesmo com a distância, percebemos que eles atuam como uma equipe de trabalho de acordo com o texto. São um grupo (4 pessoas) e de conhecimentos complementares (programação, contabilidade e direito tributários). Notamos também que eles são comprometidos no propósito de facilitar a vida dos clientes através de análises computadorizadas de alta qualidade. 
	Métricas sobre tempo de produção e qualidade são aferidas pelo gestor Dave Reagan, que mostra a medição de desempenho. Percebe claramente no texto sobre como eles abordam e se responsabilizam com a equipe quando por exemplo distribuem uma macro que pode dinamizar o tempo de todos ou se ajudam para cumprir uma data limite, extrapolando suas responsabilidades básicas.
	Balizando a definição dada pelos autores e as inferências ocorridas no texto comprova-se, portanto, que se trata de uma equipe de trabalho.
Figura 1 - Equipe de Trabalho – Imagem Ilustrativa
2) Quais são as características da equipe que a predispõe a tomar decisões não eficazes? 
R. Segundo a nossa apostila (anônimo; n.f., p. 134-135), a tomada de decisão sofre influência dos seguintes fatores:
· Criatividade
· Fatores Individuais
· Valores
· Personalidade
· Potencial para o desenvolvimento
· Propensão ao risco
· Razão
· Emoção
· Conhecimento
· Incerteza
· Riscos
· Fatores Grupais
Uma importante nota aqui neste ponto, é que o risco tanto é uma variável individual quanto grupal no fator decisório. Uma das características da equipe é de ter um pouco de aversão ao risco. O medo de demissão por aumento de produtividade faz o grupo esconder a ferramenta, tomando uma decisão não eficaz.
A recompensa por inovação e criatividade, por não ser atrativa, faz o grupo adotar uma postura reativa a situação. Protela-se o máximo que pode o reconhecimento da mesma em benefício próprio. Nota-se falta de equilíbrio entre profissionalismo e desejos pessoais como característica. 
Há um senso de superioridade da equipe em relação ao resto dos colaboradores da empresa. O ego alto acima dos desafios sempre é um problema na hora de se tomar decisões.
Outro ponto é o conflito de interesses. Os componentes do grupo não tomaram uma decisão alinhada com a estratégica coorporativa da empresa. Jogar contra a produtividade empresarial faz a mesma perder competitividade e por consequência gerar mais riscos para os funcionários. A longo prazo é ineficaz.
Por fim, decisões eficazes são tratadas por todos os envolvidos na base do consenso. O não envolvimento do gestor e o diretor no processo decisório da equipe a torna inconveniente para o quadro geral.
3) Quais são as características do pensamento (cultura) do grupo que se veem refletidas nos resultados da equipe de trabalho? 
R. Vemos algumas características marcantes de equipes de alto rendimento do grupo supracitado. 
a) Autogerência: todos se gerenciam para obter, no tempo adequado, a entrega de resultados.
b) Flexibilidade: há liberdade para se produzir na hora que se é mais conveniente para os quatro. Isso aumenta vertiginosamente a produtividade.
c) Diversidade: grupo possui diversas linhas de expertise que se complementam.
d) Senso de equipe: estão sempre dispostos a ajudar um ao outro em momentos de dificuldade.
e) Confiança: todos sentem muita confiança no trabalho uns dos outros e na lealdade.
f) Preocupação com a qualidade.
g) Criatividade e inovação.
A partir de tais pontos vemos que a equipe rende muito mais que a soma unitária dos seus membros, apesar do pequeno complô para reduzir a produção. 
4) Dave Regan foi um líder de equipe eficaz? Como deve agir agora? Exponha as razões.
R. Mendonça, Novo e Carvalho (2011, p. 29) definem um líder eficaz o que adota os seguintes conceitos:
“ - Líder é aquele que possui seguidores. Alguns são pensadores, lógicos. Outros são profetas, intuitivos. Os dois papéis são necessários e fundamentais. Porém, sem seguidores não existem líderes.
 - O líder eficaz não é uma pessoa amada e admirada. É alguém cujos liderados fazem as coisas certas. Liderança não tem a ver com popularidade; tem a ver com resultados.
- O líder é uma pessoa bastante visível; portanto, deve servir de exemplo.
- Liderança significa ter responsabilidade. Ser líder não quer dizer posição, privilégios, títulos ou dinheiro. (Mendonça, Novo e Carvalho, 2011, p. 29)”.
Por diversos pontos no texto vemos que Dave não possui tais características. Os membros do grupo preferem tomar decisões unilaterais, pois não confiam na gestão. Os resultados são bons, porém poderiam ser muito melhores verificando, então, ineficácia na gestão. No momento que ele deixa passar a situação quando se inteira dela, o torna irresponsável.
Dave se encontra em uma posição complicada agora, mas sempre há como consertar com humildade e garantindo o espírito de equipe. Simplesmente abrir a ferramenta a toda a empresa vai causar uma ruptura na equipe e na confiança com ele. Como líder e diretor, eu faria uma mudança de produtividade de forma gradual e negociaria com o grupo a apresentação futura da ferramenta as lideranças. Com tal agilidade certamente as vendas aumentariam garantindo empregabilidade a todos e quem sabe a mais pessoas do time. 
Referências: 
1. Anônimo (s.f.). Apostila do Curso de Mestrado Internacional em Administração e Direção de Empresas – MBA. Técnicas de Direção em Equipes. Vol. V. Universidad Europea Del Atlântico. Espanha
2. Mendonça, Márcia Furtado de; Novo, Damáris Vieira; Carvalho, Rosangela de (2011). Liderança e Gestão — Rio de Janeiro: Editora FGV.
3. Novo, Damaris Vieira; Chernicharo, Edna de Assunção Melo; Barradas, Maria Suely Souza (2008). Liderança em Equipes — Rio de Janeiro: Editora FGV
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