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avaliação e diagnostico em disfemia

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• BREVE EXPLICAÇÃO BASEADO NA REGINA CUPELLO
• Ela diz que para ocorrer uma boa dicção é preciso a ativação seletiva
de centenas de músculos importantes para a fala no momento certo,
na ordem correta e com duração adequada para que haja a produção
de sequência dos sons falados necessários para a mensagem
pretendida de forma correta num tempo adequado de comunicação
com o ouvinte.
• Quando nos referimos aos movimentos necessários para a produção
da fala, devemos também levar em conta todo o comando neural dos
músculos envolvidos na respiração e fonação.
• No momento da fala é preciso que exista uma prosódia que nos
permitirá que a fala seja colorida, isso dependerá de toda uma ação
coordenada de diferentes músculos para garantir o acento necessário,
a ênfase, prolongamentos, pausas e modulações de altura de voz.
• O que é preciso para que essa conexão se processe.
É preciso a participação efetiva dos dois hemisférios cerebrais, que se
conectam pelas fibras inter-hemisféricas, já que a regulagem dos
fonemas supre-segmentais, responsáveis pela prosódia, é de
responsabilidade do Hemisfério Direito.
• Processo Avaliativo.
1) Devemos Analisar os milésimos de segundo que separam a voz da 
preparação respiratória.
2) Uma inspiração deve ser comandada sempre com o relaxamento 
dos intercostais e contração do diafragma num movimento de 
expansão da caixa torácica.
3) Uma posterior expiração com contração dos intercostais e
relaxamento do diafragma para formar a coluna área com a pressão
adequada, que será transformada em som fundamental na região
das vibrações da cordas vocais.
4) Qualquer alteração, por menor que seja na ativação e inibição dos
impulsos nervosos podem trazer transtornos eventuais nesse
delicado processo, comprometendo assim a fluência.
• Avaliar a capacidade respiratória, podendo ser feito com uma
linguagem automatizada ou não.
• AVALIAÇÃO
• Quando somos solicitados a realizar uma avaliação com um paciente
com uma possível hipótese diagnóstica de disfemia devemos
observar:
• 1) Se trata de uma disfemia ou de uma disfluência
• 2) A avaliação deve ser sempre iniciada por uma anamnese, que
deverá ser específica.
• 3) No primeiro contato deve ser observado a postura corporal , do
paciente , coordenação no andar, sua expressão fisionômica a fim de
ver se apresenta sinais de tensão fora da fala.
• 4) A avaliação da linguagem deverá ser realizada de acordo com a
idade do paciente. SE, for criança pode pedir que nomeie brinquedos
que estão sendo usados.
• 5) Criar sentenças onde a criança terá que responder explicando cada
detalhe perguntado.
AVALIAÇÃO DO ADULTO SEGUNDO DEBORAH FEIJÓ
• Segundo esse processo de avaliação só pode ser realizado com
crianças maiores de sete anos , em adolescentes e adultos.
• 1) EXAME ORAL.
• Serão observados os aspectos de facilidade prosódica que se assenta
na modulação vocal, controle fonorespiratório e flexibilidade de
articulatória.
• Será utilizado na Avaliação:
• - Leitura Oral: Será observado o controle fonorespiratório, as pausas,
as inflexões, articulação, projeção vocal assim como a fluência da
leitura e a compreensão do texto.
• Avaliação da modulação prosódica:
• Realizada através de frases, ou palavras que deve ser ditas em
diferente intenções.
• Avaliação de sustentação de vogais.
• Deve ser realizada em diferentes intensidades onde será observada a
forma de ataque a fonação e outras ocorrências que pode assinalar
um mal uso das cordas vocais.
• Avaliação de extensão vocal.
• Realizada através de escala de tons musicais, a fim de se observar se
tem uma boa extensão vocal ou se ela se acha diminuída.
• Avaliação da flexibilidade articulatória
• Realizado através da emissão de diadococinesias orais. Esse exame
avalia o controle dos gestos articulatório.
• A todo esse processo avaliativo pode ser acrescentado outros itens
caso julgue necessário.
• 1) Avaliação Psicomotora: Realizado quando se observa alterações
corporais, de coordenações de movimentos e de tônus.
• Avaliação Fonética e Avaliação orofacial: Quando se observar
alterações fonéticas.
• Avaliação da Linguagem escrita: Quando se observar alterações no
desempenho do processo da escrita assim como na compreensão do
texto.
• ROTEIRO DA ANAMNESE A SER SEGUIDO NOS CASOS DA DISFEMIA
• 1) DADOS DO PACIENTE:
• Data do exame:
• Nome:
• Endereço:
• Telefone
• Data de Nascimento
• Profissão:
• Estado Civil
2) ANTECEDENTE FAMILIAR
- Tem algum caso na família.
- Se tiver qual é o grau de parentesco.
- Quando percebeu a problemática. Quem percebeu.
- Tem alguma situação em que percebe ser pior.
- 3) TIPOLOGIA DA DISFÊMIA.
- A) Apresenta mais repetição de sons. ( ) sim ( ) não
- B) Repetição mais de sílabas: ( ) sim ( ) não
- Eu pen...pen...pen...so
- C) Repetição mais de palavras.( ) sim ( ) não
- Eu penso ....penso....penso
• D) Prolongamentos: ( ) sim ( ) não
• Eu pen.........so.
• E) Bloqueios: ( ) sim ( ) não
• Eu/ penso
• F) Pequenas Pausas:( ) sim ( ) não
• Eu/penso/que a........
• 4) TEMPO E FORMA DO SURGIMENTO DA DISFEMIA.
• - Há quanto tempo percebe essa dificuldade na sua fala?
• - De que forma surgiu? Sabe relatar o episódio?
• 5) DÉFICIT MORFOSSINTÁTICO SEMÂNTICO PRAGMÁTICO.
• - Normalmente você espera a hora de falar em uma conversa
espontânea ou sempre atropela quem estar falando no momento.?
• -Você compreende bem as histórias e/ou casos que lhe são contados?
• Apresenta problemas de esquecimentos frequentes.
• As histórias que relata tem uma boa sequência lógica dos fatos? São
fáceis de serem compreendidas.
• Você acha que consegue prender a atenção das pessoas quando está
falando.
• 6) FATORES QUALITATIVOS ASSOCIADOS.
• - Você percebe que:
• A) Acelera a fala , com o intuito de terminar logo o discurso.?
• ( ) sim ( ) não
• B) Muda a altura da voz como forma de disfarçar sua dificuldade?
• ( ) sim ( ) não
• C) Apresenta partes do corpo tensa na hora de falar?
• ( ) sim ( ) não
• D)Muda o tom de voz como um disfaçe?
• ( ) sim ( ) não
• E) Para de falar certas palavras no meio por apresentar falta de ar?
• ( ) sim ( ) não
• 7) FATORES ESTRESSANTES ASSOCIADOS:
• Fatores que você considera estressante na sua vida.
• Relação com a família: ( ) sim ( ) não
• Relação com o trabalho ou com pessoas do trabalho: ( ) sim ( ) não
• Relação com os amigos: ( ) sim ( ) não
• Se for casado: A relação do casal é boa. ( ) sim ( ) não
• Você sofreu algum tipo de trauma agora ou na infância: ( ) sim( ) não
• Em caso afirmativo relate o caso.
• 8) FATOS REFERENTE A INFÂNCIA DO PACIENTE.
• Consegue lembrar de como era seu comportamento quando criança?
• ( ) levado
• ( ) Tímido
• ( ) Apresentava uma boa coordenação
• ( ) Não se arriscava a novas aventuras
• - Como era seu desempenho escolar?
• 9) ATITUDE DO PACIENTE FRENTE Á DIFICULDADE APRESENTADA.
• Cite fatos que o leva a apresentar maiores dificuldades para a fala ser 
fluente.
• Qual a sensação que você imagina que as pessoas sentem ao 
perceber seu problema de fala.
• PROVAS EFETUADAS PARA AVALIAÇÃO DA DISFEMIA.
• Estabelecida através de provas onde cada uma delas deve obedecer a 
uma pontuação para ao final se fechar um diagnóstico preciso de que 
tipo de disfemia se trata .
• PROVA I - REPETIÇÃO DE UMA FRASE-TESTE.
• “ Ano passado toda a família passou as férias na montanha, este ano 
toda a família passará as férias no mar”. Esta frase deverá ser dita em 
torno de 7 segundos.
• APRESENTAÇÃO DA PROVA
• Terapeuta irá falar a frase por três vezes
• Paciente deverá prestar atenção e procurar memorizar a frase e em 
seguida terá que repetir por 4 vezes.
• 1ª vez a frase deve ser repetida oralmente
• 2ª vez mentalmente
• 3ª vez oralmente
• 4ª mentalmente.
• Terapeuta deverá o tempo que o paciente vai gastar durante
a emissão dessa frase seja oralmente como mentalmente.
Paciente ao iniciar a frase mentalmente deverá golpear a
mesa como sinal de que já iniciou a frase.• PROVA II
• Estabelecer a numeração de 1 a 30.
• Pede ao paciente que conte o mais rápido que puder de 1 a 30.
• Todos esses comando devem ser sinalizados e marcados quanto 
tempo gasta.
• 1ª vez interiormente
• 2ª vez em voz alta
• 3ª vez interiormente
• 4ª vez em voz alta.
• PROVA III
• Pede-se ao paciente que conte o mais rápido que puder de 30 a 1.
• Resultado dessa avaliação deve ser obtido com a divisão do tempo da 
linguagem mental pela linguagem oral onde deve ser igual ou menor 
que um.
• AVALIAÇÃO DA VOZ.
• Devemos fazer uso de uma fabula de acordo com nível cultural do 
paciente. O texto deve ser avaliado a nível de compreensão. Deve se 
marcar o numero de palavras do texto e marcar o tempo em que o 
paciente leu o texto.
• Ao final da leitura deve –se transformar o tempo em segundos, 
dividimos o número de palavras pelos segundos e, em seguida 
multiplicamos esse resultado por 60.
• Daí vamos obter o resultado de quantas palavras foram devidamente 
lidas por minuto.
• Resultado obtido da leitura oral deve ser o mesmo tempo de fala, isto
é, entre 150/170 palavras por minuto. Todo esse procedimento deve
ser gravado, assim como a parte interpretativa do texto.
• SUSTENTAÇÃO DE VOZ

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