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Legislação de Transito PRF- Vade Mecum

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AlfaCon | Carreiras Policiais - PRF 
Profº Pedro Canezin – Legislação de Trânsito 2 
 
Sumário 
 
RESOLUÇÕES ................................................................................................................................................................................................. 3 
Introdução e Sistema Nacional de Trânsito ................................................................................................................................... 3 
Normas de Circulação e Conduta ....................................................................................................................................................... 5 
Motoristas Profissionais ..................................................................................................................................................................... 12 
Veículos...................................................................................................................................................................................................... 17 
Equipamentos de Segurança ............................................................................................................................................................. 47 
Identificação de Veículos .................................................................................................................................................................... 66 
Documentos do Veículo e do Condutor ........................................................................................................................................ 71 
Mototáxi e Motofrete............................................................................................................................................................................ 77 
Infrações de Trânsito ........................................................................................................................................................................... 80 
Penalidades ............................................................................................................................................................................................ 100 
Processo Administrativo .................................................................................................................................................................. 106 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse material foi produzido com o intuito de facilitar a vida dos concurseiros que estão estudando para o edital da PRF 2018. Será 
abordado nesse material pontos relevantes com grandes chances de caírem em prova. Por isso, alguns trechos da lei e anexos foram 
suprimidos. 
AlfaCon | Carreiras Policiais - PRF 
Profº Pedro Canezin – Legislação de Trânsito 3 
 
RESOLUÇÕES 
Introdução e Sistema Nacional de Trânsito 
DECRETO 4.711 
O decreto 4.711/03 regulamentou mais alguns pontos atinentes ao CONTRAN. São eles: 
Art. 1º Compete ao Ministério das Cidades a coordenação máxima do Sistema Nacional de Trânsito. 
Art. 2º O Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, órgão integrante do Sistema Nacional de Trânsito, PRESIDIDO PELO DIRIGENTE DO 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO – DENATRAN, órgão máximo executivo de trânsito da União, é composto por um 
representante de cada um dos seguintes Ministérios: 
I - da Ciência e Tecnologia; 
II - da Educação; 
III - da Defesa; 
IV - do Meio Ambiente; 
V - dos Transportes; 
VI - das Cidades; e 
VII - da Saúde. 
Parágrafo único. CADA MEMBRO TERÁ UM SUPLENTE. 
Art. 3º Os representantes e seus suplentes serão indicados PELOS TITULARES DOS ÓRGÃOS representados e designados pelo Ministro de 
Estado das Cidades. 
Art. 4º O CONTRAN regulamentará o seu funcionamento em regimento interno. 
RESOLUÇÃO 289 
A resolução 289/08 regulamenta a fiscalização de trânsito nas rodovias federais realizada pela PRF e DNIT. 
RESOLUÇÃO Nº 289, DE 29 DE AGOSTO DE 2008 
Dispõe sobre normas de atuação a serem adotadas pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT e o 
Departamento de Polícia Rodoviária Federal - DPRF na fiscalização do trânsito nas rodovias federais. 
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de 
setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme Decreto n° 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da 
coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, Considerando a necessidade de intensificar a fiscalização do trânsito nas rodovias federais, 
objetivando a redução dos altos índices de acidentes e a conservação do pavimento, coibindo o desrespeito aos limites de velocidades e o 
tráfego de veículos com excesso de peso; 
Considerando o disposto no inciso XIV do artigo 12 do CTB, resolve: 
Art. 1° Compete ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, Órgão Executivo Rodoviário da União, no âmbito de 
sua circunscrição: 
I - exercer a FISCALIZAÇÃO DO EXCESSO DE PESO dos veículos nas rodovias federais, aplicando aos infratores as penalidades previstas 
no Código de Trânsito Brasileiro - CTB, respeitadas as competências outorgadas à Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT 
pelos arts. 24, inciso XVII, e 82, § 1º, da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, com a redação dada pela Lei nº 10.561, de 13 de novembro de 
2002; e 
II - exercer a FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA DE VELOCIDADE nas rodovias federais, UTILIZANDO INSTRUMENTO OU REDUTOR 
ELETRÔNICO DE VELOCIDADE TIPO FIXO, assim como a ENGENHARIA DE TRÁFEGO para implantação de novos pontos de redução de 
velocidade. 
Art. 2º Compete ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal - DPRF: 
I - exercer a FISCALIZAÇÃO POR EXCESSO DE PESO nas rodovias federais, isoladamente, ou a título de apoio operacional ao DNIT, 
aplicando aos infratores as penalidades previstas no CTB; e 
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Profº Pedro Canezin – Legislação de Trânsito 4 
 
II - exercer a FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA DE VELOCIDADE nas rodovias federais com a utilização de instrumento ou MEDIDOR DE 
VELOCIDADE DO TIPO PORTÁTIL, MÓVEL, ESTÁTICO E FIXO, exceto redutor de velocidade, aplicando aos infratores as penalidades 
previstas no Código de Trânsito Brasileiro - CTB. 
Existem quatro tipos de radares: 
FIXOS: redutores (lombadas eletrônicas) e controladores de velocidade, que são instalados de maneira 
permanente. Precisam de um estudo prévio para justificar o investimento antes de serem colocados no 
local. 
 
ESTÁTICOS: equipamento fica em veículo parado ou sobre um tripé. Popularmente são chamados de 
"móveis". 
 
MÓVEIS: o aparelho fica no veículo do órgão fiscalizador. Ele existe no Brasil, mas não é muito utilizado. 
Com ele, o agente pode andar com o veículo e conseguir medir a velocidade dos carros que passam. No 
entanto, este tipo de radar só pode ser operado em trechos onde não haja variação de velocidade em 
espaço de até cinco quilômetros. 
 
PORTÁTEIS: é aquele equipamento que o agente direciona para o veículo e já registra a velocidade, não 
necessariamente gera imagem. 
 
Parágrafo único. Para a instalação de equipamento do tipo fixo de controle de velocidade, o DPRF solicitará ao DNIT a AUTORIZAÇÃO para 
intervenção física na via. 
Art. 3° As receitas oriundas das multas aplicadas pelo DNIT e DPRF serão REVERTIDAS A CADA ÓRGÃO ARRECADADOR, em conformidade 
com o art. 320 do CTB. 
Art. 4° As despesas decorrentes desta Resolução serão de responsabilidade de cada órgão dentro da esfera de sua atuação. 
Art. 5° Para fins de atendimento do disposto nesta Resolução poderá ser celebrado CONVÊNIO ENTRE O DNIT E O DPRF, na forma prevista 
no artigo 25 do CTB. 
 
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Profº Pedro Canezin – Legislação de Trânsito 5 
 
Normas de Circulação e Conduta 
RESOLUÇÃO 36 
Estabelece a forma de SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA para os veículos que, em situação de EMERGÊNCIA, estiverem imobilizados no 
leito viário, conforme o art. 46 do Código de Trânsito Brasileiro. 
Art.1º O condutor deverá acionar de imediato as luzes de advertência (pisca-alerta) providenciando a colocação do triângulo de 
sinalização ou equipamento similar à DISTÂNCIA MÍNIMA DE 30 METROS da parte traseirado veículo. 
Parágrafo único. O equipamento de sinalização de emergência deverá ser instalado PERPENDICULARMENTE ao eixo da via, e em condição 
de boa visibilidade. 
RESOLUÇÃO 227 
A resolução em questão será revogada em 2023 pela resolução 667/17, a qual produzirá efeitos apenas em 2021. No entanto, o disposto 
permanece em vigência da seguinte forma: 
Art.1º - Os automóveis, camionetas, utilitários, caminhonetes, caminhões, caminhão trator, ônibus, micro-ônibus, reboques e semirreboques 
novos saídos de fábrica, nacionais e importados a partir de 01.01.2009, deverão estar equipados com sistema de iluminação veicular, de 
acordo com as exigências estabelecidas por esta Resolução e seus Anexos. 
§ 1º - Os dispositivos componentes dos sistemas de iluminação e de sinalização veicular devem atender ao estabelecido nos Anexos que 
fazem parte dessa Resolução: 
Anexo 1 - Instalação de dispositivos de iluminação e sinalização luminosa. 
Anexo 2 – Faróis principais emitindo fachos assimétricos e equipados com lâmpadas de filamento. 
Anexo 3 – Faróis de neblina dianteiros. 
Anexo 4 – Lanternas de marcha-a-ré. 
Anexo 5 – Lanternas indicadores de direção. 
Anexo 6 – Lanternas de posição dianteiras e traseiras, lanternas de freio e lanternas delimitadoras traseiras. 
Anexo 7 – Lanterna de iluminação da placa traseira. 
Anexo 8 – Lanternas de neblina traseiras. 
Anexo 9 – Lanternas de estacionamento. 
Anexo 10 – Faróis principais equipados com fonte de luz de descarga de gás. 
Anexo 11 – Fonte de luz para uso em farol de descarga de gás. 
Anexo 12 – Retrorrefletores. 
Anexo 13 – Lanterna de posição lateral. 
Anexo 14 – Farol de rodagem diurna. 
§ 2º Os veículos inacabados (chassi de caminhão com cabina e sem carroçaria COM DESTINO AO CONCESSIONÁRIO, ENCARROÇADOR ou, 
ainda, a serem complementados POR TERCEIROS), NÃO ESTÃO SUJEITOS à aplicação dos dispositivos relacionados abaixo: 
a) lanternas delimitadoras traseiras; 
b) lanternas laterais traseiras e intermediárias; 
c) retrorrefletores laterais traseiros e intermediários. 
§ 3º Os dispositivos mencionados no parágrafo anterior devem ser aplicados, conforme o caso, quando da complementação do veículo. 
§ 4º Os veículos inacabados (chassi de caminhão com cabina incompleta ou sem cabina, chassi e plataforma para ônibus ou micro-ônibus) 
com destino ao concessionário, encarroçador ou, ainda, a serem complementados por terceiros, não estão sujeitos à aplicação dos 
dispositivos relacionados abaixo: 
a) lanternas delimitadoras dianteiras e traseiras; 
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b) lanternas laterais e dianteiras, traseiras e intermediárias; 
c) retrorrefletores laterais e dianteiros, traseiros e intermediários; 
d) lanternas de iluminação da placa traseira; e 
e) lanterna de marcha-a-ré. 
§ 5º Os dispositivos mencionados no parágrafo anterior devem ser aplicados, conforme o caso, quando da complementação do veículo. 
§ 6º Os veículos inacabados (chassi de caminhão com cabina incompleta ou sem cabina, chassi e plataforma para ônibus ou micro-ônibus, 
com destino ao concessionário, encarroçador ou, ainda, a serem complementados por terceiros) NÃO ESTÃO SUJEITOS ao cumprimento dos 
requisitos de iluminação e sinalização, quanto à posição de montagem e prescrições fotométricas estabelecidas na presente Resolução, para 
aqueles dispositivos luminosos a serem substituídos ou modificados quando da sua complementação. 
§ 7º Ficam limitados a instalação e o funcionamento simultâneo de NO MÁXIMO 8 (OITO) FARÓIS, independentemente de suas finalidades. 
§ 8º A identificação, localização e forma correta de utilização dos dispositivos luminosos deverão constar no manual do veículo. 
§ 9º É PROIBIDA a colocação de adesivos, pinturas, películas ou qualquer outro material nos dispositivos dos sistemas de 
iluminação ou sinalização de veículos. 
Art. 2º - SERÃO ACEITAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS AINDA QUE NÃO CONTEMPLADAS NOS REQUISITOS ESTABELECIDOS NOS 
ANEXOS, mas que comprovadamente ASSEGUREM A SUA EFICÁCIA E SEGURANÇA DOS VEÍCULOS, desde que devidamente avaliadas e 
aprovadas pelo órgão máximo executivo de trânsito da União. 
Art. 3º - Para fins de conformidade com o disposto nos Anexos da presente Resolução, serão aceitos os resultados de ensaios emitidos por 
órgão acreditado pelo INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. 
Art. 4º - Fica a critério do órgão máximo executivo de trânsito da União admitir, para efeito de comprovação do atendimento das exigências 
desta Resolução, os resultados de testes e ensaios obtidos por procedimentos similares de mesma eficácia, realizados no exterior. 
Art. 5º - Fica a critério do órgão máximo executivo de trânsito da União homologar veículos que cumpram com os sistemas de iluminação 
que atendam integralmente à norma Norte Americana FMVSS 108. 
Art. 6º - Os Anexos desta Resolução encontram-se disponíveis no sitio eletrônico www.denatran.gov.br. 
Art. 6º-A. O não atendimento ao disposto nesta Resolução sujeita o infrator à aplicação das penalidades e medidas administrativas previstas 
no artigo 230, incisos IX, XII, XIII e XXII do CTB, conforme infração a ser apurada. 
Art. 230. Conduzir o veículo: 
IX - sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante; 
XII - com equipamento ou acessório proibido; 
XIII - com o equipamento do sistema de iluminação e de sinalização alterados; 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização. 
XXII - com defeito no sistema de iluminação, de sinalização ou com lâmpadas queimadas: 
Infração - média; 
Penalidade - multa. 
RESOLUÇÃO 242 
Art. 1º FICA PERMITIDA a instalação e utilização de APARELHO GERADOR DE IMAGEM CARTOGRÁFICA com interface de 
geoprocessamento destinado a orientar o condutor quanto ao funcionamento do veículo, a sua visualização interna e externa, sistema de 
auxílio à manobra e para auxiliar na indicação de trajetos ou orientar sobre as condições da via, por intermédio de mapas, imagens e 
símbolos. 
Art. 2º Os equipamentos de que trata o artigo anterior poderão ser previstos pelo FABRICANTE DO VEÍCULO ou utilizados como 
ACESSÓRIO DE CARÁTER PROVISÓRIO. 
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Profº Pedro Canezin – Legislação de Trânsito 7 
 
§ 1º Considera-se como instalação do equipamento qualquer meio de fixação permanente ou provisória no interior do habitáculo do veículo. 
§ 2º Os equipamentos com instalação provisória devem estar fixados no para-brisa ou no painel dianteiro, quando o veículo estiver em 
circulação. 
Art. 3º Fica PROIBIDA a instalação, em veículo automotor, de equipamento capaz de gerar imagens para FINS DE ENTRETENIMENTO, 
SALVO SE: 
I - instalado na parte dianteira, possuir mecanismo automático que o torne inoperante ou o comute para a função de informação de 
auxílio à orientação do condutor, independente da vontade do condutor e/ou dos passageiros, quando o veículo estiver em movimento; 
II – instalado de forma que somente os passageiros ocupantes dos bancos traseiros possam visualizar as imagens. 
Art. 4º O descumprimento do disposto nesta Resolução constitui-se em infração de trânsito prevista no art.230, inciso XII do Código de 
Trânsito Brasileiro. 
Art. 230. Conduzir o veículo: 
XII - com equipamento ou acessório proibido; 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização. 
RESOLUÇÃO 268 
Dispõe sobre o uso de luzes intermitentes ou rotativas em veículos, e dá outras providências. 
Art. 1º Somente os veículos mencionados no inciso VII do art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro poderão utilizar LUZ VERMELHA 
INTERMITENTE e dispositivo de ALARME SONORO. 
§1º A condução dos veículos referidos no caput, somente se dará sob circunstâncias que permitam o uso das prerrogativas de prioridade de 
trânsito e de livre circulação, estacionamento e parada, quando em efetiva prestação de serviço de urgência que os caracterizem como 
veículos de emergência, estando neles acionados o sistema de iluminação vermelha intermitente e alarme sonoro. 
§2º Entende-se por prestação de serviço de urgência os deslocamentos realizados pelos veículos de emergência, em circunstâncias que 
necessitem de BREVIDADE PARA O ATENDIMENTO, sem a qual haverá grande prejuízo à incolumidade pública. 
§3º Entende-se por veículos de emergência aqueles já tipificados no inciso VII do art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro, inclusive os de 
salvamento difuso “DESTINADOS A SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA DECORRENTES DE ACIDENTES AMBIENTAIS”. 
Art. 2º Considera-se veículo destinado a socorro de salvamento difuso aquele empregado em serviço de urgência relativo a acidentes 
ambientais. 
Art. 3º Os veículos prestadores de SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA, referidos no inciso VIII do art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro, 
identificam-se pela instalação de dispositivo, não removível, de iluminação intermitente ou rotativa, e SOMENTE COM LUZ AMARELO-
ÂMBAR. 
§ 1º Para os efeitos deste artigo, são considerados veículos prestadores de serviço de utilidade pública: 
I - os destinados à manutenção e reparo de redes de energia elétrica, de água e esgotos, de gás combustível canalizado e de comunicações; 
II - os que se destinam à conservação, manutenção e sinalização viária, quando a serviço de órgão executivo de trânsito ou executivo 
rodoviário; 
III - os destinados ao SOCORRO MECÂNICO de emergência nas vias abertas à circulação pública; 
IV - os veículos especiais destinados ao TRANSPORTE DE VALORES; 
V - os veículos destinados ao SERVIÇO DE ESCOLTA, quando registrados em órgão rodoviário para tal finalidade; 
VI - os veículos especiais destinados ao recolhimento de lixo a serviço da Administração Pública; 
VII - os veículos destinados à manutenção e restabelecimento dos sistemas das LINHAS E ESTAÇÕES METROFERROVIÁRIAS. 
§2º A instalação do dispositivo referido no "caput" deste artigo, dependerá de PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DO ÓRGÃO EXECUTIVO DE 
TRÂNSITO do Estado ou do Distrito Federal onde o veículo estiver registrado, que fará constar no CERTIFICADO DE LICENCIAMENTO 
ANUAL, NO CAMPO “OBSERVAÇÕES”, código abreviado na forma estabelecida pelo órgão máximo executivo de trânsito da União. 
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Profº Pedro Canezin – Legislação de Trânsito 8 
 
Art. 4º Os veículos de que trata o artigo anterior gozarão de LIVRE PARADA E ESTACIONAMENTO, independentemente de proibições ou 
restrições estabelecidas na legislação de trânsito ou através de sinalização regulamentar, quando se encontrarem: 
I - em efetiva operação no local de prestação dos serviços a que se destinarem; 
II - devidamente identificados pela energização ou acionamento do dispositivo luminoso e utilizando dispositivo de sinalização 
auxiliar que permita aos outros usuários da via enxergarem em tempo hábil o veículo prestador de serviço de utilidade pública. 
Parágrafo único. Fica proibido o acionamento ou energização do dispositivo luminoso durante o deslocamento do veículo, exceto nos casos 
previstos nos incisos III, V e VI do § 1º do artigo anterior. 
Art. 5º Pela inobservância dos dispositivos desta Resolução será aplicada a multa prevista nos incisos XII ou XIII do art. 230 do Código de 
Trânsito Brasileiro. 
Art. 230. Conduzir o veículo: 
XII - com equipamento ou acessório proibido; 
XIII - com o equipamento do sistema de iluminação e de sinalização alterados; 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização. 
RESOLUÇÃO 277 
As normas que versam sobre transporte de crianças em veículos automotores levam em consideração alguns aspectos, de acordo com a 
resolução 277/08 do CONTRAN. 
Art. 1º Para transitar em veículos automotores, os MENORES DE DEZ ANOS deverão ser transportados nos bancos traseiros usando 
individualmente cinto de segurança ou sistema de retenção equivalente, na forma prevista no Anexo desta Resolução. 
§ 1º Dispositivo de retenção para crianças é o conjunto de elementos que contém uma combinação de tiras com fechos de travamento, 
dispositivo de ajuste, partes de fixação e, em certos casos, dispositivos como: um berço portátil porta-bebê, uma cadeirinha auxiliar ou uma 
proteção anti-choque que devem ser fixados ao veículo, mediante a utilização dos cintos de segurança ou outro equipamento apropriado 
instalado pelo fabricante do veículo com tal finalidade. 
§ 2º Os dispositivos mencionados no parágrafo anterior são projetados para REDUZIR O RISCO ao usuário em casos de colisão ou de 
desaceleração repentina do veículo, limitando o deslocamento do corpo da criança com IDADE ATÉ SETE ANOS E MEIO. 
§ 3º As exigências relativas ao sistema de retenção, no transporte de crianças com até sete anos e meio de idade, NÃO SE APLICAM 
aos veículos de transporte coletivo, aos de aluguel, aos de transporte autônomo de passageiro (táxi) e ao demais veículos com 
peso bruto total superior a 3,5t. 
A resolução 639/16 suspendeu a eficácia dos dispositivos de retenção previsto no parágrafo 4º da lei até que haja fabricação de veículos 
de escolares com os respectivos equipamentos de segurança. 
SUSPENSO A EFICÁCIA: § 4º Todo veículo utilizado no transporte escolar, independentemente de sua classificação, categoria e do peso 
bruto total - PBT do veículo, deverá utilizar o dispositivo de retenção adequado para o transporte de crianças com até sete anos e meio de 
idade. 
Art. 2º O transporte de criança com idade INFERIOR A DEZ ANOS poderá ser realizado no banco dianteiro do veículo, com o uso do 
dispositivo de retenção adequado ao seu peso e altura, nas seguintes situações: 
I - quando o veículo for dotado exclusivamente deste banco; 
II - quando a quantidade de crianças com esta idade exceder a lotação do banco traseiro; 
III - quando o veículo for dotado originalmente (fabricado) de cintos de segurança subabdominais (dois pontos) nos bancos traseiros. 
Parágrafo único. Excepcionalmente, as crianças com idade SUPERIOR A QUATRO ANOS E INFERIOR A SETE ANOS E MEIO poderão ser 
transportadas utilizando cinto de segurança de dois pontos SEM o dispositivo denominado 'assento de elevação', nos bancos traseiros, 
quando o veículo for dotado originalmente destes cintos. 
Art. 3º Nos veículos equipados com dispositivo suplementar de retenção (airbag), para o passageiro do banco dianteiro, o transporte de 
crianças com ATÉ DEZ ANOS DE IDADE NESTE BANCO, conforme disposto no art. 2º e seu parágrafo, poderá ser realizado desde que 
utilizado o dispositivo de retenção adequado ao seu peso e altura e observados os seguintes requisitos: 
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Profº Pedro Canezin – Legislação de Trânsito 9 
 
I - É VEDADO o transporte de crianças com até sete anos e meio de idade, em dispositivo de retenção posicionado em sentido contrário ao 
da marcha do veículo. 
II - É permitido o transporte de crianças com até sete anos e meio de idade, em dispositivo de retenção posicionado NO SENTIDO DE 
MARCHA DO VEÍCULO, desde que não possuabandeja, ou acessório equivalente, incorporado ao dispositivo de retenção; 
III - Salvo instruções específicas do fabricante do veículo, o banco do passageiro dotado de airbag deverá ser ajustado em sua ÚLTIMA 
POSIÇÃO DE RECUO, quando ocorrer o transporte de crianças neste banco. 
Art. 4º Com a finalidade de ampliar a segurança dos ocupantes, adicionalmente às prescrições desta Resolução, o fabricante e/ou montador 
e/ou importador do veículo PODERÁ ESTABELECER CONDIÇÕES E/OU RESTRIÇÕES ESPECÍFICAS para o uso do dispositivo de retenção 
para crianças com até sete anos e meio de idade em seus veículos, sendo que tais prescrições deverão constar do manual do proprietário. 
Parágrafo único. Na ocorrência da hipótese prevista no caput deste artigo, o fabricante ou importador deverá comunicar a restrição ao 
DENATRAN no requerimento de concessão da marca/modelo/versão ou na atualização do Certificado de Adequação à Legislação de 
Trânsito (CAT) 
Art. 5º Os manuais dos veículos automotores, em geral, deverão conter informações a respeito dos cuidados no transporte de crianças, da 
necessidade de dispositivos de retenção e da importância de seu uso na forma do art. 338 do CTB. 
Art. 6º O transporte de crianças em desatendimento ao disposto nesta Resolução sujeitará os infratores às sanções do art. 168, do Código de 
Trânsito Brasileiro. 
Art. 168. Transportar crianças em veículo automotor sem observância das normas de segurança especiais estabelecidas neste Código: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada. 
ANEXO DISPOSITIVO DE RETENÇÃO PARA TRANSPORTE DE CRIANÇAS EM VEÍCULOS AUTOMOTORES PARTICULARES 
OBJETIVO: estabelecer condições mínimas de segurança de forma a reduzir o risco ao usuário em casos de colisão ou de desaceleração 
repentina do veículo, limitando o deslocamento do corpo da criança. 
1 – As Crianças com até um ano de idade deverão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de retenção denominado “bebê conforto ou 
conversível” (figura 1) 
 
2 – As crianças com idade superior a um ano e inferior ou igual a quatro anos deverão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de 
retenção denominado “cadeirinha” (figura 2) 
 
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Profº Pedro Canezin – Legislação de Trânsito 10 
 
3 – As crianças com idade superior a quatro anos e inferior ou igual a sete anos e meio deverão utilizar o dispositivo de retenção 
denominado “assento de elevação”. 
 
4 – As crianças com idade superior a sete anos e meio e inferior ou igual a dez anos deverão utilizar o cinto de segurança do veículo 
(figura 4) 
 
RESOLUÇÃO 453 
Art. 1º É obrigatório, para circular nas vias públicas, o USO DE CAPACETE motociclístico pelo CONDUTOR E PASSAGEIRO DE 
MOTOCICLETA, MOTONETA, CICLOMOTOR, TRICICLO MOTORIZADO E QUADRICICLO MOTORIZADO, devidamente afixado à cabeça 
pelo conjunto formado pela cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior. 
§ 1º O capacete motociclístico deve estar certificado por organismo acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização, 
Qualidade e Tecnologia (INMETRO), de acordo com regulamento de avaliação da conformidade por ele aprovado. 
§ 2º Capacetes com numeração SUPERIOR A 64 estão dispensados da certificação compulsória quando adquiridos por PESSOA FÍSICA NO 
EXTERIOR. 
Art. 2º Para fiscalização do cumprimento desta Resolução, as autoridades de trânsito ou seus agentes devem observar: 
I - Se o capacete motociclístico utilizado é CERTIFICADO PELO INMETRO; 
II - Se o capacete motociclístico está devidamente AFIXADO À CABEÇA; 
III - A aposição de DISPOSITIVO RETRORREFLETIVO de segurança nas partes laterais e traseira do capacete motociclístico, conforme 
especificado no item I do Anexo; 
IV - A existência do SELO DE IDENTIFICAÇÃO da conformidade do INMETRO, ou etiqueta interna com a logomarca do INMETRO, 
especificada na norma NBR7471, podendo esta ser afixada no sistema de retenção; 
V - O estado geral do capacete, buscando AVARIAS OU DANOS que identifiquem a sua inadequação para o uso; 
Parágrafo único. Os requisitos descritos nos incisos III e IV deste artigo aplicam-se aos capacetes fabricados a partir de 1º de agosto de 2007. 
Art. 3º O condutor e o passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo motorizado, para circular na via 
pública, deverão utilizar CAPACETE COM VISEIRA, ou na ausência desta, óculos de proteção, em boas condições de uso. 
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§ 1º Entende-se por óculos de proteção, aquele que permite ao usuário a utilização simultânea de óculos corretivos ou de sol. 
§ 2º Fica proibido o uso de óculos de sol, óculos corretivos ou de segurança do trabalho (EPI) de forma singular, em substituição 
aos óculos de proteção. 
§ 3º Quando o veículo estiver em circulação, a viseira ou óculos de proteção deverão estar posicionados de forma a dar proteção total aos 
olhos, observados os seguintes critérios: 
I - quando o veículo estiver imobilizado na via, independentemente do motivo, A VISEIRA PODERÁ SER TOTALMENTE LEVANTADA, 
devendo ser imediatamente restabelecida a posição frontal aos olhos quando o veículo for colocado em movimento; 
II - a viseira deverá estar abaixada de tal forma possibilite a proteção total frontal aos olhos, considerando-se um plano horizontal, 
permitindo-se, no caso dos capacetes com queixeira, pequena abertura de forma a garantir a circulação de ar; 
III - no caso dos capacetes modulares, além da viseira, conforme inciso II, a queixeira deverá estar TOTALMENTE ABAIXADA E TRAVADA. 
§ 4º No período noturno, é obrigatório o uso de viseira no padrão cristal. 
§ 5º É proibida a aposição de película na viseira do capacete e nos óculos de proteção. 
Art. 4º Dirigir ou conduzir passageiro em descumprimento às disposições contidas nesta Resolução implicará nas sanções previstas no CTB, 
conforme abaixo: 
I - com o capacete fora das especificações contidas no art. 2º, exceto inciso II, combinado com o Anexo: art. 230, inciso X, do CTB; 
Art. 230. Conduzir o veículo: 
X - com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN; 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização. 
II - utilizando viseira ou óculos de proteção em descumprimento ao disposto no art. 3º ou utilizando capacete não afixado na cabeça 
conforme art. 1º: art. 169 do CTB; 
Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança: 
Infração - leve; 
Penalidade - multa. 
III – não uso de capacete motociclístico, capacete não encaixado na cabeça ou uso de capacete indevido, conforme Anexo: incisos I ou II do 
art. 244 do CTB, conforme o caso. 
Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor: 
I - sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção e vestuário de acordo com as normas e especificações aprovadas pelo 
CONTRAN; 
II - transportando passageiro sem o capacete de segurança, na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento suplementar 
colocado atrás do condutor ou em carro lateral; 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir; 
Medida administrativa - Recolhimento do documento de habilitação. 
Art. 5º As especificações dos capacetes motociclísticos, viseiras, óculos de proteção e acessórios estão contidas no Anexo desta Resolução. 
ATENÇÃO! Anexo suprimido. 
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Motoristas Profissionais 
RESOLUÇÃO 525 
Dispõe sobre a fiscalização do tempo de direção do motorista profissional de que trata os artigos 67-A, 67-C e 67-E, incluídos no Códigode Trânsito Brasileiro – CTB, pela Lei n° 13.103, de 02 de março de 2015, e dá outras providências. 
Art. 1º Estabelecer os procedimentos para fiscalização do tempo de direção e descanso do motorista profissional na condução dos veículos 
de transporte e de CONDUÇÃO DE ESCOLARES, de TRANSPORTE DE PASSAGEIROS COM MAIS DE 10 (DEZ LUGARES) e de carga com 
PESO BRUTO TOTAL SUPERIOR A 4.536 (quatro mil e quinhentos e trinta e seis) quilogramas, para cumprimento das disposições da Lei n° 
13.103, de 02 de março de 2015. 
Parágrafo único. Para efeito desta Resolução, serão adotadas as seguintes definições: Não se altera. 
I – motorista profissional: condutor que exerce atividade remunerada ao veículo. 
II - tempo de direção: período em que o condutor estiver efetivamente ao volante de um veículo em movimento. 
III – intervalo de descanso: período de tempo em que o condutor estiver efetivamente cumprindo o descanso estabelecido nesta Resolução, 
comprovado por meio dos documentos previstos no art. 2º, não computadas as interrupções involuntárias, tais como as decorrentes de 
engarrafamentos, semáforo e sinalização de trânsito. 
IV – ficha de trabalho do autônomo: ficha de controle do tempo de direção e do intervalo de descanso do motorista profissional autônomo, 
que deverá sempre acompanhá-lo no exercício de sua profissão. 
Art. 2º A fiscalização do tempo de direção e do intervalo de descanso do motorista profissional dar-se-á por meio de: 
I - Análise do disco ou fita diagrama do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo ou de outros meios 
eletrônicos idôneos instalados no veículo, na forma regulamentada pelo CONTRAN; ou 
II - Verificação do diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo, fornecida pelo empregador; ou 
III – Verificação da ficha de trabalho do autônomo, conforme Anexo I desta Resolução. 
§ 1º A fiscalização por meio dos documentos previstos nos incisos II e III somente será feita quando da impossibilidade da comprovação por 
meio do disco ou fita diagrama do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo do próprio veículo fiscalizado. 
§ 2º O motorista profissional autônomo deverá portar a ficha de trabalho das ÚLTIMAS 24 (VINTE QUATRO) HORAS. 
§ 3º Os documentos previstos nos incisos II e III deverão possuir espaço, no verso ou anverso, para que o agente de trânsito possa registrar, 
no ato da fiscalização, seu nome e matrícula, data, hora e local da fiscalização, e, quando for o caso, o número do auto de infração. 
§ 4º Para controle do tempo de direção e do intervalo de descanso, quando a fiscalização for efetuada de acordo com o inciso I, 
deverá ser descontado da medição realizada, o erro máximo admitido de 2 (DOIS) MINUTOS A CADA 24 (VINTE E QUATRO) HORAS 
E 10 (DEZ) MINUTOS A CADA 7 (SETE) DIAS. 
§ 5º Os documentos previstos nos incisos II e III servirão como autorização de transporte prevista no artigo 8º da Lei Complementar nº. 121, 
de 9 de fevereiro de 2006, desde que contenham o carimbo e assinatura do representante legal da empresa. 
Art. 3º. O motorista profissional, no exercício de sua profissão e na condução de veículos mencionados no caput do art. 1º, fica submetido às 
seguintes condições, conforme estabelecido nos arts. 67-C e 67-E da Lei 13.103, de 2015: 
I - É vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 5 (CINCO) HORAS E MEIA ININTERRUPTAS veículos de transporte rodoviário 
coletivo de passageiros ou de transporte rodoviário de cargas; 
II - Serão observados 30 (TRINTA) MINUTOS PARA DESCANSO dentro de cada 6 (seis) horas na condução de veículo de transporte de 
carga, sendo facultado o seu fracionamento e o do tempo de direção desde que não ultrapassadas 5 (cinco) horas e meia contínuas no 
exercício da condução; 
III - Serão observados 30 (TRINTA) MINUTOS PARA DESCANSO A CADA 4 (QUATRO) HORAS na condução de veículo rodoviário de 
passageiros, sendo facultado o seu fracionamento e o do tempo de direção; 
IV - Em situações excepcionais de inobservância justificada do tempo de direção, devidamente registradas, o tempo de direção poderá ser 
elevado pelo período necessário para que o condutor, o veículo e a carga cheguem a um lugar que ofereça a segurança e o atendimento 
demandados, desde que não haja comprometimento da segurança rodoviária; 
V - O condutor é obrigado, dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, a observar o mínimo de 11 (onze) horas de descanso, 
que podem ser fracionadas, usufruídas no veículo e coincidir com os intervalos mencionados no inciso II, observadas, no 
primeiro período, 8 (oito) horas ininterruptas de descanso; 
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VI - Entende-se como tempo de direção ou de condução apenas o período em que o condutor estiver efetivamente ao volante, em curso 
entre a origem e o destino; 
VII - Entende-se como início de viagem a partida do veículo na ida ou no retorno, com ou sem carga, considerando-se como sua 
continuação as partidas nos dias subsequentes até o destino; 
VIII - O condutor somente iniciará uma viagem após o cumprimento integral do intervalo de descanso previsto no inciso V deste artigo; 
IX - Nenhum transportador de cargas ou coletivo de passageiros, embarcador, consignatário de cargas, operador de terminais de carga, 
operador de transporte multimodal de cargas ou agente de cargas ordenará a qualquer motorista a seu serviço, ainda que subcontratado, 
que conduza veículo referido no caput sem a observância do disposto no inciso VIII; 
X - O descanso de que tratam os incisos II, III e V deste artigo poderá ocorrer em cabine leito do veículo ou em poltrona correspondente ao 
serviço de leito, no caso de transporte de passageiros, devendo o descanso do inciso V ser realizado com o veículo estacionado, ressalvado 
o disposto no inciso XI; 
XI - Nos casos em que o empregador adotar 2 (DOIS) MOTORISTAS TRABALHANDO no mesmo veículo, o tempo de repouso poderá ser 
feito com o veículo em movimento, assegurado o REPOUSO MÍNIMO DE 6 (SEIS) HORAS CONSECUTIVAS fora do veículo em alojamento 
externo ou, se na cabine leito, com o veículo estacionado, A CADA 72 (SETENTA E DUAS) HORAS, nos termos do § 5º do art. 235-D e inciso 
III do art. 235-E da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. 
X - O motorista profissional é responsável por controlar e registrar o tempo de condução estipulado neste artigo, com vistas à sua estrita 
observância; 
XI - A não observância dos períodos de descanso estabelecidos neste artigo sujeitará o motorista profissional às penalidades previstas no 
artigo 230, inciso XXIII, do código de Trânsito Brasileiro; 
XII - O tempo de direção será controlado mediante registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo e, ou por meio de anotação 
em diário de bordo, ou papeleta ou ficha de trabalho externo, conforme o modelo do Anexo I desta Resolução, ou por meios eletrônicos 
instalados no veículo, conforme regulamentação específica do Contran, observada a sua validade jurídica para fins trabalhistas; 
XIII - O equipamento eletrônico ou registrador deverá funcionar de forma independente de qualquer interferência do condutor, quanto 
aos dados registrados; 
XIV - A guarda, a preservação e a exatidão das informações contidas no equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e 
de tempo são de responsabilidade do condutor. 
Art. 4º Nos termos dos incisos I e II do art. 235-E da Consolidação das Leis Trabalhistas, para o transporte de passageiros, serão observados 
os seguintes dispositivos: 
I - é facultado o fracionamento do intervalo de condução do veículo previsto na Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de 
Trânsito Brasileiro - CTB, em PERÍODOS DE NO MÍNIMO 5 (CINCO) MINUTOS; 
II - será assegurado ao motorista INTERVALO MÍNIMO DE 1 (UMA) HORA PARA REFEIÇÃO, podendo ser fracionadoem 2 (DOIS) 
PERÍODOS e coincidir com o tempo de parada obrigatória na condução do veículo estabelecido pelo CTB, exceto quando se tratar do 
motorista profissional enquadrado no § 5º do art. 71 da Consolidação das Leis Trabalhistas. 
Art. 5º Compete ao órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via em que ocorrer a abordagem do veículo a fiscalização das 
condutas previstas nesta Resolução. 
Art. 6º O descumprimento dos tempos de direção e descanso previstos nesta Resolução sujeitará o infrator à aplicação das penalidades e 
medidas administrativas previstas no inciso XXIII art. 230 do CTB. 
Art. 230. Conduzir o veículo: 
XXIII - em desacordo com as condições estabelecidas no art. 67-C, relativamente ao tempo de permanência do condutor ao volante e aos 
intervalos para descanso, quando se tratar de veículo de transporte de carga ou coletivo de passageiros: 
Infração - média; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo para cumprimento do tempo de descanso aplicável. 
§ 1º Se o condutor cometeu infração igual nos últimos 12 (doze) meses, será convertida, automaticamente, a penalidade disposta no inciso 
XXIII em infração grave. 
§ 2º Em se tratando de condutor estrangeiro, a liberação do veículo fica condicionada ao pagamento ou ao depósito, judicial ou 
administrativo, da multa. 
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§ 1º A medida administrativa de retenção do veículo será aplicada: 
I – por desrespeito aos incisos II e III do art. 3º, pelo período de 30 minutos, observadas as disposições do inciso IV do mesmo artigo; 
II – por desrespeito ao inciso V do art. 3º, pelo período de 11 horas. § 2º No caso do inciso II, a retenção poderá ser realizada em depósito 
do órgão ou entidade de trânsito responsável pela fiscalização, com fundamento no § 4º do art. 270 do CTB. 
§ 3º Não se aplicarão os procedimentos previstos nos §§ 1º e 2º, caso se apresente outro condutor habilitado que tenha observado o tempo 
de direção e descanso para dar continuidade à viagem. 
§ 4º Caso haja local apropriado para descanso nas proximidades o agente de trânsito poderá liberar o veículo para cumprimento do 
intervalo de descanso nesse local, MEDIANTE RECOLHIMENTO DO CRLV (CLA), o qual será devolvido somente depois de decorrido o 
respectivo período de descanso. 
§ 5º Incide nas mesmas penas previstas neste artigo o condutor que deixar de apresentar ao agente de trânsito qualquer um dos meios de 
fiscalização previstos no art. 2º. 
§ 6º A critério do agente, no caso do inciso I do § 1º deste artigo, não se dará a retenção imediata de veículos de transporte coletivo de 
passageiros, carga perecível e produtos perigosos, nos termos do § 4º do art. 270 do CTB; 
Art. 7º As exigências estabelecidas nesta Resolução referentes ao transporte coletivo de passageiros, NÃO EXCLUI outras definidas pelo 
poder concedente. 
Art. 8º As publicações de que trata o art. 11 da Lei nº 13.103, de 2015, poderão ser realizadas nos sítios eletrônicos dos órgãos que menciona, 
devendo ser atualizadas sempre que houver qualquer alteração. 
Art. 9º O estabelecimento reconhecido como ponto de parada e descanso, na forma do § 3º do art. 11 da Lei nº 13.103, de 02 de 2015, deverá 
contar com sinalização de indicação de serviços auxiliares, conforme modelos apresentados no Anexo II. 
Art. 10. As disposições dos incisos I, II, III e V do art. 3º desta RESOLUÇÃO produzirão efeitos: 
I - a partir da data da publicação dos atos de que trata o art. 8º desta Resolução, para os trechos das vias deles constantes; 
II - a partir da data da publicação das relações subsequentes, para as vias por elas acrescidas. 
Parágrafo único. Durante os primeiros 180 (cento e oitenta) dias de sujeição do trecho ao disposto na Consolidação das Leis do Trabalho - 
CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e no CTB, com as alterações constantes da Lei 13.103, de 2015, a 
fiscalização do seu cumprimento será meramente informativa e educativa. 
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Veículos 
RESOLUÇÃO 26 
Disciplina o transporte de carga em veículos destinados ao transporte de passageiros. 
Art. 1° O TRANSPORTE DE CARGA EM VEÍCULOS DESTINADOS AO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS, do tipo ônibus, micro-ônibus, ou 
outras categorias, está autorizado desde que observadas as exigências desta Resolução, bem como os regulamentos dos respectivos poderes 
concedentes dos serviços. 
Art. 2° A carga só poderá ser acomodada EM COMPARTIMENTO PRÓPRIO, separado dos passageiros, que no ônibus é o BAGAGEIRO. 
Art. 3º Fica PROIBIDO o transporte de PRODUTOS CONSIDERADOS PERIGOSOS conforme legislação específica, bem como daqueles que, 
por sua forma ou natureza, comprometam a segurança do veículo, de seus ocupantes ou de terceiros. 
Art. 4º Os limites máximos de peso e dimensões da carga, serão os fixados pelas legislações existentes na esfera federal, estadual ou 
municipal. 
Art. 5º No caso do transporte rodoviário internacional de passageiros SERÃO OBEDECIDOS os Tratados, Convenções ou Acordos 
internacionais, enquanto vinculados à República Federativa do Brasil. 
RESOLUÇÃO 197 
Regulamenta o dispositivo de acoplamento mecânico para reboque (engate) utilizado em veículos com PBT de até 3.500kg e dá outras 
providências. 
Art 1º Esta resolução aplica-se aos VEÍCULOS DE ATÉ 3.500 kg DE PBT, que possuam capacidade de tracionar reboques declarada pelo 
fabricante ou importador, e QUE NÃO POSSUAM ENGATE DE REBOQUE como equipamento original de fábrica. 
Art. 2º. Os engates utilizados em veículos automotores com até 3.500 kg de peso bruto total deverão ser produzidos por empresas que 
obtiverem a aprovação do engate e do procedimento de instalação nos veículos, conforme norma do Instituto Nacional de Metrologia, 
Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO. 
Parágrafo Único. A aprovação do produto fica condicionada ao cumprimento de requisitos estabelecidos em regulamento do INMETRO, que 
deverá prever, no mínimo, a apresentação pela empresa fabricante de engate, de relatório de ensaio, realizado em um protótipo de cada 
modelo de dispositivo de acoplamento mecânico, proveniente de laboratório independente, comprobatório de atendimento dos requisitos 
estabelecidos na Norma NBR ISO 3853, NBR ISO 1103, NBR ISO 9187. 
Art. 3º. Os fabricantes e os importadores dos veículos de que trata esta Resolução deverão INFORMAR AO ÓRGÃO MÁXIMO EXECUTIVO DE 
TRÂNSITO da União os modelos de veículos que possuem capacidade para tracionar reboques, além de fazer constar no manual do 
proprietário as seguintes informações: 
I – especificação dos pontos de fixação do engate traseiro; 
II – indicação da capacidade máxima de tração - CMT. 
Art. 4º. Para rastreabilidade do engate deverá ser fixada em sua estrutura, em local visível, uma PLAQUETA INVIOLÁVEL com as seguintes 
informações; 
I – Nome empresarial do fabricante, CNPJ e identificação do registro concedido pelo INMETRO; 
II – modelo do veículo ao qual se destina; 
III – capacidade máxima de tração do veículo ao qual se destina; 
IV – referência a esta Resolução. 
Art 5º O instalador deverá cumprir o procedimento de instalação aprovado no INMETRO pelo fabricante do engate, bem como 
indicar na nota de venda do produto os dados de identificação do veículo. 
Art 6º Os veículos em circulação na data da vigência desta resolução, PODERÃO continuar a utilizar os engates que portarem, desde que 
cumpridos os seguintes requisitos: 
a) qualquer modelo de engate, desde que o equipamentoseja original de fábrica; 
b) Quando instalado como acessório, o engate deverá apresentar as seguintes características: esfera maciça apropriada ao tracionamento 
de reboque ou trailer; tomada e instalação elétrica apropriada para conexão ao veículo rebocado; dispositivo para fixação da corrente de 
segurança do reboque; ausência de superfícies cortantes ou cantos vivos na haste de fixação da esfera; dispositivos de iluminação, 
devidamente regulamentados. 
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Art 7º Os veículos que portarem engate em desacordo com as disposições desta Resolução, incorrem na infração prevista no artigo 230, 
inciso XII do Código de Trânsito Brasileiro. 
Art. 230. Conduzir o veículo: 
XII - com equipamento ou acessório proibido; 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização; 
Art.8º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeito nos seguintes prazos: 
I) em até 180 dias: 
a) para estabelecimento das regras para registro dos fabricantes de engate e das normas complementares; 
b) para retirada ou regularização dos dispositivos instalados nos veículos em desconformidade com o disposto no artigo 6º, alínea “b”; 
II) em até 365 dias, para atendimento pelos fabricantes e importadores do disposto nos incisos I e II do artigo 3º; 
III) em até 730 dias para atendimento pelos fabricantes de engates e pelos instaladores, das disposições contidas nos artigos 1º e 4º. 
RESOLUÇÃO 210 
Estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias terrestres e dá outras providências. Vale ressaltar que 
essa resolução trabalha com limites aplicados a veículos em que não se torna necessário a AET. 
DIMENSÕES 
Art. 1º As dimensões autorizadas para veículos, com ou sem carga, são as seguintes: 
I – largura máxima: 2,60M; 
II – altura máxima: 4,40M; 
III – comprimento total: 
a) veículos não-articulados: máximo de 14,00 METROS; 
b) veículos não-articulados de TRANSPORTE COLETIVO URBANO de passageiros que possuam 3º eixo de apoio direcional: MÁXIMO DE 
15 METROS; 
b1) veículos não articulados de característica RODOVIÁRIA para o transporte coletivo de passageiros, na configuração de chassi 8X2: 
MÁXIMO DE 15 METROS; 
c) veículos articulados de transporte coletivo de passageiros: MÁXIMO 18,60 METROS; 
d) veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque: MÁXIMO DE 18,60 METROS; 
e) veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou ônibus e reboque: MÁXIMO DE 19,80; 
f) veículos articulados com mais de duas unidades: MÁXIMO DE 19,80 METROS. 
§ 1º Os limites para o comprimento do BALANÇO TRASEIRO de veículos de transporte de passageiros e de cargas são os seguintes: 
I – nos veículos não-articulados de TRANSPORTE DE CARGA, até 60 % (sessenta por cento) da distância entre os dois eixos, NÃO 
PODENDO EXCEDER A 3,50M (TRÊS METROS E CINQUENTA CENTÍMETROS); 
II – nos veículos não-articulados de TRANSPORTE DE PASSAGEIROS: 
a) com motor traseiro: ATÉ 62% (sessenta e dois por cento) da distância entre eixos; 
b) com motor central: ATÉ 66% (sessenta e seis por cento) da distância entre eixos; 
c) com motor dianteiro: ATÉ 71% (setenta e um por cento) da distância entre eixos. 
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§ 2º À DISTÂNCIA ENTRE EIXOS, prevista no parágrafo anterior, será medida de CENTRO A CENTRO DAS RODAS dos eixos dos extremos 
do veículo. 
§ 3° O balanço dianteiro dos semirreboques deve obedecer a NBR NM ISO 1726. 
§ 4° Não é permitido o registro e licenciamento de veículos, cujas dimensões excedam às fixadas neste artigo, salvo nova configuração 
regulamentada pelo CONTRAN. 
PBT E PBTC 
Art. 2º Os limites máximos de PESO BRUTO TOTAL e PESO BRUTO TRANSMITIDO POR EIXO DE VEÍCULO, nas superfícies das vias 
públicas, são os seguintes: 
§1º – PESO BRUTO TOTAL OU PESO BRUTO TOTAL COMBINADO, respeitando os limites da capacidade máxima de tração - CMT da 
unidade tratora determinada pelo fabricante: 
a) peso bruto total para veículo NÃO ARTICULADO: 29 t 
b) veículos com reboque ou semirreboque, EXCETO caminhões: 39,5 t; 
c) peso bruto total combinado para COMBINAÇÕES DE VEÍCULOS ARTICULADOS COM DUAS UNIDADES, do tipo caminhão-trator e 
semirreboque, e comprimento total INFERIOR A 16 m: 45 t; 
d) peso bruto total combinado para COMBINAÇÕES DE VEÍCULOS ARTICULADOS COM DUAS UNIDADES, do tipo caminhão-trator e 
semirreboque com eixos EM TANDEM TRIPLO e comprimento total SUPERIOR A 16 m: 48,5 t; 
e) peso bruto total combinado para COMBINAÇÕES DE VEÍCULOS ARTICULADOS COM DUAS UNIDADES, do tipo caminhão-trator e 
semirreboque com EIXOS DISTANCIADOS, e comprimento total IGUAL OU SUPERIOR A 16 m: 53 t; 
f) peso bruto total combinado para COMBINAÇÕES DE VEÍCULOS COM DUAS UNIDADES, do tipo CAMINHÃO E REBOQUE, e 
comprimento INFERIOR A 17,50 m: 45 t; 
g) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do tipo CAMINHÃO E REBOQUE, e 
comprimento IGUAL OU SUPERIOR A 17,50 m: 57 t; 
h) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados COM MAIS DE DUAS UNIDADES e comprimento INFERIOR A 
17,50 m: 45 t; 
i) para a combinação de veículos de carga – CVC, com MAIS DE DUAS UNIDADES, incluída a unidade tratora, o peso bruto total poderá 
ser de ATÉ 57 TONELADAS, desde que cumpridos os seguintes requisitos: 
1 – MÁXIMO DE 7 (SETE) EIXOS; 
2 – comprimento máximo de 19,80 metros e mínimo de 17,50 metros; 
3 – unidade tratora do tipo CAMINHÃO TRATOR; 
4 – estar equipadas com sistema de FREIOS CONJUGADOS entre si e com a unidade tratora atendendo ao estabelecido pelo 
CONTRAN; 
5 –o acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático conforme NBR 11410/11411 e estarem reforçados com 
CORRENTES OU CABOS DE AÇO DE SEGURANÇA; 
6 – o acoplamento dos veículos articulados com PINO-REI E QUINTA RODA deverão obedecer ao disposto na NBR NM ISO337. 
§2º – peso bruto por eixo isolado de DOIS PNEUMÁTICOS: 6 t; 
§3º – peso bruto por eixo isolado de QUATRO PNEUMÁTICOS: 10 t; 
§ 4º peso bruto por conjunto de DOIS EIXOS DIRECIONAIS, com distância entre eixos de no mínimo 1,20 metros, independente da distância 
do primeiro eixo traseiro, dotados de dois pneumáticos cada: 12 t. 
§5º – peso bruto por conjunto de DOIS EIXOS EM TANDEM, quando à distância entre os dois planos verticais, que contenham os centros das 
rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 17 t; 
§6º – peso bruto por conjunto de DOIS EIXOS NÃO EM TANDEM, quando à distância entre os dois planos verticais, que contenham os 
centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 15 t; 
§7º – peso bruto por conjunto de TRÊS EIXOS EM TANDEM, aplicável SOMENTE A SEMIRREBOQUE, quando à distância entre os três 
planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 25,5t; 
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§8º – peso bruto por conjunto de DOIS EIXOS, sendo UM DOTADO DE QUATRO PNEUMÁTICOS e outro de DOIS PNEUMÁTICOS 
INTERLIGADOS por SUSPENSÃO ESPECIAL, quando à distância entre os dois planos verticais que contenham os centros das rodas for: 
a) inferior ou igual a 1,20m; 9 t; 
b) superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 13,5 t. 
PBT E PBTC em veículos de transporte coletivo de passageiros 
Art. 2-A Os veículos de característica rodoviária para TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS terão os seguintes limites máximos de 
PESO BRUTO TOTAL (PBT) E PESO BRUTO TRANSMITIDO POR EIXO nas superfícies das vias públicas: 
I. Peso bruto por eixo: 
a) Eixo simples dotado de 2 (dois) pneumáticos= 7t; 
b) Eixo simples dotado de 4 (quatro) pneumáticos = 11t; 
c) Eixo duplo dotado de 6 (seis) pneumáticos = 14,5t; 
d) Eixo duplo dotado de 8 (oito) pneumáticos = 18t; 
e) Dois eixos direcionais, com distância entre eixos de no mínimo 1,20 metros, dotados de 2 (dois) pneumáticos cada = 13t. 
II. Peso bruto total (PBT) = somatório dos limites individuais dos eixos descritos no inciso I. 
Parágrafo Único. Não se aplicam as disposições desse artigo aos VEÍCULOS DE CARACTERÍSTICA URBANA para transporte coletivo de 
passageiros. 
Art. 3º Os limites de peso bruto por eixo e por conjunto de eixos, estabelecidos no artigo anterior, só prevalecem se todos os pneumáticos, de 
um mesmo conjunto de eixos, forem da mesma rodagem e calçarem rodas no mesmo diâmetro. 
Art. 4º Considerar-se-ão eixos EM TANDEM dois ou mais eixos que constituam um CONJUNTO INTEGRAL DE SUSPENSÃO, podendo 
qualquer deles ser ou não motriz. 
§1º Quando, em um conjunto de dois ou mais eixos, a distância entre os dois planos verticais paralelos, que contenham os centros das rodas 
for superior a 2,40m, cada eixo será considerado como se fosse distanciado. 
§2º Em qualquer par de eixos ou conjunto de três eixos em tandem, com quatro pneumáticos em cada, com os respectivos limites 
legais de 17 t e 25,5t, a diferença de peso bruto total entre os eixos mais próximos não deverá exceder a 1.700kg. 
Art. 5º Não será permitido registro e o licenciamento de veículos com peso excedente aos limites fixado nesta Resolução. 
Art. 6º Os veículos de transporte coletivo com peso por eixo superior ao fixado nesta Resolução e licenciados antes de 13 de novembro de 
1996, poderão circular até o término de sua vida útil, desde que respeitado o disposto no art. 100, do Código de Trânsito Brasileiro e 
observadas as condições do pavimento e das obras de arte. 
Art. 7º Os veículos em circulação, com dimensões excedentes aos limites fixados no art 1º, registrados e licenciados até 13 de novembro de 
1996, poderão circular até seu sucateamento, mediante Autorização Específica e segundo os critérios abaixo: 
I – para veículos que tenham como dimensões máximas, até 20,00 metros de comprimento; até 2,86 metros de largura, e até 4,40 metros 
de altura, será concedida AUTORIZAÇÃO ESPECÍFICA DEFINITIVA, fornecida pela autoridade com circunscrição sobre a via, 
devidamente visada pelo proprietário do veículo ou seu representante credenciado, podendo circular durante as vinte e quatro horas do 
dia, com validade até o seu sucateamento, e que conterá os seguintes dados: 
a) nome e endereço do proprietário do veículo; 
b) cópia do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo – CRLV; 
c) desenho do veículo, suas dimensões e excessos. 
II – para os veículos cujas dimensões excedam os limites previstos no inciso I poderá ser concedida Autorização Específica, fornecida pela 
autoridade com circunscrição sobre a via e considerando os limites dessa via, com validade máxima de um ano e de acordo com o 
licenciamento, renovada até o sucateamento do veículo e obedecendo aos seguintes parâmetros: 
a) volume de tráfego; 
b) traçado da via; 
c) projeto do conjunto veicular, indicando dimensão de largura, comprimento e altura, número de eixos, distância entre eles e pesos. 
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Art. 8º Para os veículos não-articulados registrados e licenciados até 13 de novembro de 1996, com balanço traseiro superior a 3,50 metros 
e limitado a 4,20 metros, respeitados os 60% da distância entre os eixos, será concedida Autorização Específica fornecida pela autoridade 
com circunscrição sobre a via, com validade máxima de um ano e de acordo com o licenciamento e renovada até o sucateamento do veículo. 
Parágrafo único. A Autorização Específica de que trata este artigo, destinada aos veículos combinados, poderá ser concedida mesmo quando 
o caminhão trator tiver sido registrado e licenciado após 13 de novembro de 1996. 
Art. 9º A partir de 180 dias da data de publicação desta resolução, os semirreboques das combinações com um ou mais eixos distanciados 
contemplados na alínea “e” do parágrafo 1º do Art. 2°, somente poderão ser homologados e/ ou registrados se equipados com suspensão 
pneumática e eixo auto-direcional em pelo menos um dos eixos. 
§ 1º - A existência da suspensão pneumática e do eixo auto-direcional deverá constar no campo das observações do Certificado de 
Registro (CRV) e do Certificado de Registro e Licenciamento (CRLV) do semirreboque. 
§ 2º Fica assegurado o direito de circulação até o sucateamento dos semirreboques, desde que homologados e/ ou registrados até 180 dias 
da data de publicação desta Resolução, mesmo que não atendam as especificações do caput deste artigo. 
§ 3º Ficam dispensados do requisito do eixo auto-direcional os semirreboques com apenas dois eixos, ambos distanciados, desde que o 
primeiro eixo seja equipado com suspensão pneumática. 
Art.10. O disposto nesta Resolução não se aplica aos veículos especialmente projetados para o transporte de carga indivisível, conforme 
disposto no Art. 101 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB. 
Art. 11. A partir de 1º de janeiro de 2011, as Combinações de Veículos de Carga (CVC), de 57 toneladas, serão dotadas obrigatoriamente de 
tração dupla 6x4 (seis por quatro), podendo suspender um dos eixos tratores somente quando a CVC estiver descarregada, passando a 
operar na configuração 4X2 (quatro por dois). 
Art. 11-A. A partir de 1° de janeiro de 2011 as unidades de tração dupla deverão conter a indicação 6X4 na marca/modelo/versão 
concedida pelo DENATRAN 
Art.12. O não cumprimento do disposto nesta Resolução implicará, no que couber, nas sanções previstas nos incisos IV, V, VI, VII e X do artigo 
231 e artigo 237 do Código de Trânsito Brasileiro. 
Art. 231. Transitar com o veículo: 
IV - com suas dimensões ou de sua carga superiores aos limites estabelecidos legalmente ou pela sinalização, sem autorização: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização; 
V - com excesso de peso, admitido percentual de tolerância quando aferido por equipamento, na forma a ser estabelecida pelo CONTRAN: 
Infração - média; 
Penalidade - multa acrescida a cada duzentos quilogramas ou fração de excesso de peso apurado, constante na seguinte tabela: 
a) até 600 kg (seiscentos quilogramas) - R$ 5,32 (cinco reais e trinta e dois centavos); 
b) de 601 (seiscentos e um) a 800 kg (oitocentos quilogramas) - R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos); 
c) de 801 (oitocentos e um) a 1.000 kg (mil quilogramas) - R$ 21,28 (vinte e um reais e vinte e oito centavos); 
d) de 1.001 (mil e um) a 3.000 kg (três mil quilogramas) - R$ 31,92 (trinta e um reais e noventa e dois centavos); 
e) de 3.001 (três mil e um) a 5.000 kg (cinco mil quilogramas) - R$ 42,56 (quarenta e dois reais e cinquenta e seis centavos); 
f) acima de 5.001 kg (cinco mil e um quilogramas) - R$ 53,20 (cinquenta e três reais e vinte centavos); 
Medida administrativa - retenção do veículo e transbordo da carga excedente; 
VI - em desacordo com a autorização especial, expedida pela autoridade competente para transitar com dimensões excedentes, ou quando a 
mesma estiver vencida: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa e apreensão do veículo; 
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Medida administrativa - remoção do veículo; 
VII - com lotação excedente; 
Infração - média; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo; 
X - excedendo a capacidade máxima de tração: 
Infração - de média a gravíssima, a depender da relação entre o excesso de peso apurado e a capacidade máxima de tração, a ser 
regulamentada pelo CONTRAN; 
Penalidade - multa;Medida Administrativa - retenção do veículo e transbordo de carga excedente. 
Art. 237. Transitar com o veículo em desacordo com as especificações, e com falta de inscrição e simbologia necessárias à sua identificação, 
quando exigidas pela legislação: 
Infração - grave; 
Penalidade - multa; 
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização. 
Art. 12-A O peso e as dimensões máximos aqui estabelecidos não excluem a competência dos demais órgãos e entidades executivos 
rodoviários fixarem valores mais restritivos em relação a vias sob sua circunscrição, de acordo com as restrições ou limitações estruturais 
da área, via/pista, faixa ou obra de arte, desde que observado o estudo de engenharia respectivo. 
Parágrafo Único. O órgão e entidade com circunscrição sobre a via deverá observar a regular colocação de sinalização vertical 
regulamentadora, nos termos do Manual de Sinalização Vertical de Regulamentação, especialmente as placas R-14 e R-17, 
conforme o caso. 
RESOLUÇÃO 211 
Estabelece os requisitos necessários à circulação de Combinações de Veículos de Carga – CVC, a que se referem os arts. 97, 99 e 314 do 
Código de Trânsito Brasileiro-CTB. 
Art. 1º As Combinações de Veículos de Carga - CVC, com mais de duas unidades, incluída a unidade tratora, com peso bruto total ACIMA de 
57 t ou com comprimento total ACIMA de 19,80 m, só poderão circular portando AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE TRÂNSITO – AET. 
Parágrafo único. O Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, regulamentará os procedimentos administrativos para a obtenção e 
renovação da AET de que trata o caput, observadas as demais disposições desta Resolução. 
Art. 2° A Autorização Especial de Trânsito - AET pode ser concedida pelo ÓRGÃO EXECUTIVO RODOVIÁRIO DA UNIÃO, DOS ESTADOS, 
DOS MUNICÍPIOS OU DO DISTRITO FEDERAL, mediante atendimento aos seguintes requisitos: 
I - para a CVC: 
a) Peso Bruto Total Combinado (PBTC) IGUAL OU INFERIOR A 91 TONELADAS; 
b) Comprimento superior a 19,80 m e máximo de 30 metros, quando o PBTC for INFERIOR OU IGUAL A 57T. 
c) Comprimento mínimo de 25 m e máximo de 30 metros, quando o PBTC for superior a 57t. 
d) limites legais de Peso por Eixo fixados pelo CONTRAN; 
e) a compatibilidade da Capacidade Máxima de Tração - CMT da unidade tratora, determinada pelo fabricante, com o Peso Bruto Total 
Combinado - PBTC; 
f) estar equipadas com sistemas de freios conjugados entre si e com a unidade tratora, atendendo o disposto na Resolução n°. 777/93 - 
CONTRAN; 
g) o acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático conforme NBR 11410/11411 e estarem reforçados com 
correntes ou cabos de aço de segurança; 
h) o acoplamento dos veículos articulados deverá ser do tipo pino-rei e quinta roda e obedecer ao disposto na NBR NM/ ISO 337. 
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i) possuir sinalização especial na forma do Anexo II e estar provida de lanternas laterais colocadas a intervalos regulares de no máximo 
3 (três) metros entre si, que permitam a sinalização do comprimento total do conjunto. 
II - as condições de tráfego das vias públicas a serem utilizadas. 
§ 1º A unidade tratora dessas composições deverá ser dotada de tração dupla, e quando carregada, ser capaz de vencer aclives de 6%, com 
coeficiente de atrito pneu/solo de 0,45, uma resistência ao rolamento de 11 kgf/t e um rendimento de sua transmissão de 90%, podendo 
suspender um dos eixos tratores somente quando a CVC estiver descarregada, passando a operar na configuração 4X2. 
§ 2º Nas Combinações com Peso Bruto Total Combinado – PBTC, inferior a 57 toneladas, o caminhão-trator poderá ser de tração 
simples (4x2) 
§ 3°. A Autorização Especial de Trânsito - AET, fornecida pelo Órgão Executivo Rodoviário da União, dos Estados, dos Municípios e do 
Distrito Federal, terá o PERCURSO ESTABELECIDO E APROVADO PELO ÓRGÃO COM CIRCUNSCRIÇÃO SOBRE A VIA. 
§ 4°. A critério do Órgão Executivo Rodoviário responsável pela concessão da Autorização Especial de Trânsito - AET, nas vias de duplo 
sentido de direção, poderão ser exigidas medidas complementares que possibilitem o trânsito dessas composições, respeitadas as condições 
de segurança, a existência de faixa adicional para veículos lentos nos segmentos em rampa com aclive e comprimento superior a 5% e 600 
m, respectivamente. 
§ 5º A Autorização Especial de Trânsito (AET) será concedida para cada caminhão trator, especificando os limites de comprimento e de 
peso bruto total combinado (PBTC) da combinação de veículo de carga (CVC), sendo identificadas as unidades rebocadas na respectiva AET, 
podendo estas serem substituídas a qualquer tempo, observadas as mesmas características de dimensões e peso e adequada Capacidade 
Máxima de Tração (CMT) da unidade tratora, mediante a apresentação ao órgão com circunscrição sobre a via, do respectivo Laudo 
Técnico contendo os requisitos de que trata o art. 4º desta Resolução. 
Art. 2º-A. As Autorizações Especiais de Trânsito (AET) referentes às Combinações de Veículos de Carga (CVC), com ALTURA MÁXIMA DE 
4,40 M (QUATRO METROS E QUARENTA CENTÍMETROS), COM PESO BRUTO TOTAL COMBINADO (PBTC) SUPERIOR A 74 
TONELADAS E INFERIOR OU IGUAL 91 TONELADAS E COMPRIMENTO MÍNIMO DE 28 (VINTE E OITO) METROS E MÁXIMO DE 30 
(TRINTA) METROS, serão concedidas apenas aos polos geradores de tráfego de que trata o art. 93 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 
1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, a requerimento do interessado, pessoa física ou jurídica proprietária do empreendimento, 
e desde que obedecidas às seguintes condições: 
I – As Combinações de Veículos de Carga (CVC) de que trata o caput deverão obedecer aos limites legais de peso por eixo fixados pelo 
CONTRAN; 
II - O interessado deverá apresentar um Estudo Técnico comprovando a compatibilidade das Combinações de Veículos de Carga (CVC's) 
nas vias pretendidas, contemplando o seguinte: 
a) Memória de cálculo de compatibilidade da Capacidade Máxima de Tração (CMT) em rampas, determinada pelo fabricante, com o 
Peso Bruto Total Combinado (PBTC); 
b) Memória de cálculo de arraste e varredura de acordo com raios de curva apresentados no estudo de viabilidade de tráfego da CVC; 
c) Memória de cálculo de capacidade de vencer rampas de até 6%; 
d) Demonstrativo de capacidades técnicas da unidade tratora fornecidas e comprovadas pelo fabricante de acordo com as 
características técnicas para cada tipo e modelo de caminhão-trator (CMT, dimensões, relação da caixa de cambio, reduções diferencial 
e cubo de rodas, potência e torque máximo e mínimo); 
e) Planta dimensional para cada tipo e modelo de caminhão-trator com demonstrativo das capacidades técnicas, inclusive para as 
unidades tracionadas; f) Capacidade e memória de cálculo de frenagem para as condições das vias indicadas no Estudo de Viabilidade 
de Tráfego; 
g) A compatibilidade da Capacidade Máxima de Tração (CMT) da unidade tratora, determinada pelo fabricante, com o Peso Bruto Total 
Combinado (PBTC); 
h) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do Estudo Técnico de que trata este inciso, devidamente assinada por engenheiro 
mecânico ou automotivo habilitado, cadastrada no órgão de registro profissional competente; 
i) O Estudo Técnico de que trata este inciso deverá ser realizado por empresa com comprovada experiência em estudos desta natureza, 
devidamente credenciada junto ao órgão com circunscrição sobre a via. 
III - O interessado deverá apresentar Laudo Técnico da Combinação de Veículo de Carga (CVC), assinado por um responsável técnico, 
engenheiro mecânico ou automotivo habilitado, atestando a obediência aos seguintes requisitos: 
a) Estar equipada com sistemas de freios conjugados entre si e com a unidade tratora, atendendo o disposto na regulamentação 
específica do CONTRAN, atestada pelo responsáveltécnico habilitado na forma estabelecida neste inciso, observando-se os requisitos 
estabelecidos no Anexo III desta resolução, onde aplicáveis; 
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b) O acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático conforme NBR 11410 e estarem reforçados com correntes ou 
cabos de aço de segurança, atestado pelo responsável técnico habilitado na forma estabelecida neste inciso; 
c) O acoplamento dos veículos articulados deverá ser do tipo pino-rei e quinta roda e obedecer ao disposto na NBR NM-ISO 3842, NBR 
NM-ISO 4086, NBR NM-ISO 8716 e NBR NM-ISO 1726 aplicáveis, de acordo com avaliação de conformidade certificada pelo INMETRO 
ou organismo por este acreditado, atestada pelo responsável técnico habilitado na forma estabelecida neste inciso; 
d) Possuir sinalização especial na forma do Anexo II e estar provida de lanternas laterais colocadas a intervalos regulares de no máximo 
3 (três) metros entre si, que permitam a sinalização do comprimento total do conjunto; 
e) A CVC deverá ser provida de fueiros ou painéis laterais de proteção da carga em toda a extensão das carrocerias da combinação de 
veículos, quando for o caso; 
f) Possuir, quando aplicável, dispositivo automático de proteção da carga transportada do tipo sólido a granel para atendimento das 
disposições contidas na Resolução CONTRAN nº 441, de 28 de maio de 2013, ou suas sucedâneas; 
g) A unidade tratora deve possuir potência compatível com as disposições vigentes da Portaria INMETRO nº 51/2011 ou suas 
sucedâneas. 
IV – Apresentação e aprovação junto ao órgão executivo rodoviário com circunscrição sobre a via, de Estudo de Viabilidade de Tráfego da 
CVC no percurso proposto, contemplando: 
a) Análise da geometria viária, contemplando: cadastro da geometria viária; levantamento visual contínuo por vídeo ou fotográfico; 
inclinação e extensão de rampas; tangentes, curvas horizontais e verticais; identificação, adequação e/ou regularização dos acessos 
existentes; interseções viárias em nível e em desnível; 
b) Análise de capacidade e nível de serviço em todo o percurso, para todas as classes de rodovias, e avaliação da necessidade de terceira 
faixa ou faixa adicional em rampas ascendentes em vias de pista simples; 
c) Cadastro e análise da sinalização horizontal e vertical e dispositivos auxiliares de sinalização e de segurança viária; 
d) Avaliação da capacidade de suporte dos pavimentos e sua compatibilidade com a CVC proposta, elaborado por empresa, órgão ou 
entidade de reconhecida capacidade técnica; 
e) Análise da capacidade estrutural das obras-de-arte correntes e especiais: avaliação estrutural e geométrica das obras de arte 
contemplando a análise comparativa de esforços provocados pela carga móvel normativa referente à classe da obra, com os esforços 
provocados pela CVC, trafegando em conjunto com a carga distribuída de 5 (cinco) kN/m2, nas posições mais desfavoráveis; 
f) Apresentação de medidas mitigadoras para todos os itens anteriores, contemplando projetos de adequação e manutenção periódica, 
quando aplicável, caso observada a viabilidade de tráfego para a CVC proposta. 
g) As análises da capacidade de suporte dos pavimentos e da capacidade estrutural das obras-de-arte correntes e especiais deverão 
considerar as normas dos órgãos executivos rodoviários com circunscrição sobre a via ou, na ausência destas, as normas e manuais 
técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT). 
h) Como condição à obtenção da AET, as medidas mitigadoras da infraestrutura viária propostas pelo requerente serão executadas às 
suas expensas, mediante aprovação do órgão com circunscrição sobre a via, o qual deverá fiscalizar, acompanhar e receber as obras. 
i) Os acessos a serem utilizados ao longo do percurso deverão ser projetados e executados pelo interessado de modo a garantir que os 
veículos adentrem as rodovias sem causar interferência no trânsito, incluindo faixas de aceleração e desaceleração, projetadas de 
acordo com as velocidades estabelecidas na via; 
j) As travessias de vias só poderão ser realizadas nos locais predeterminados e sinalizados, estabelecidos de acordo com a distância 
mínima de visibilidade para o trecho, em função do tempo médio de travessia de 18 (dezoito) segundos; 
k) O interessado deverá instalar sinalização especial de advertência com intervalos máximos de 5 (cinco) km com o seguinte alerta 
“Trânsito de veículos lentos de grande porte”; 
l) Deverá ser apresentada Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do Estudo de Viabilidade de Tráfego de que trata este inciso, 
devidamente assinada por engenheiro civil habilitado, cadastrada no órgão de registro profissional competente; 
m) O Estudo de Viabilidade de Tráfego de que trata este inciso deverá ser realizado por empresa com comprovada experiência em 
estudos desta natureza, devidamente credenciada junto ao órgão com circunscrição sobre a via. 
V – A CVC de que trata o caput desse artigo somente poderá trafegar em via pública, no percurso especificado na AET, quando 
obedecidas as seguintes condições operacionais: 
a) VELOCIDADE MÁXIMA DE 60 (SESSENTA) KM/H, devendo constar na parte traseira da última combinação essa informação; 
b) Fica PROIBIDA A OPERAÇÃO EM COMBOIO, observando-se a distância mínima de 100 (cem) metros entres CVCs; 
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c) O veículo deverá trafegar sempre com FARÓIS ACESOS; 
d) É VEDADA A ULTRAPASSAGEM de outro veículo pela CVC, salvo se estiver parado; 
e) A operação noturna em vias de pista simples somente poderá ocorrer em horários com baixo volume de tráfego, correspondente, no 
máximo, ao nível de serviço "C", verificados no Estudo de Viabilidade de Tráfego, devendo constar expressamente na AET os horários 
permitidos; 
f) É vedada a imobilização da CVC sobre estruturas de Obras de Arte Especiais (OAEs), exceto em situações de emergência; 
g) O percurso autorizado na AET será LIMITADO A 100 (CEM) QUILÔMETROS; 
h) Em vias de múltiplas faixas de tráfego, a CVC deverá utilizar obrigatoriamente a faixa da direita. 
§ 1º. A Inspeção Técnica Veicular (ITV), obedecido ao respectivo cronograma e periodicidade, integrará os requisitos a serem exigidos no 
inciso III deste artigo. 
§ 2º. O órgão com circunscrição sobre a via emitirá parecer técnico sobre os estudos de que tratam os incisos II, III e IV deste artigo, 
mantendo-o junto ao respectivo processo de obtenção da AET até a sua renovação. § 3º. O órgão máximo executivo de trânsito da União 
incluirá em regulamentação específica as novas Combinações de Veículos de Carga (CVC) de que trata esta Resolução. 
Art. 3° O trânsito de Combinações de Veículos de Carga de que trata esta Resolução será do AMANHECER AO PÔR DO SOL e sua 
VELOCIDADE MÁXIMA DE 80 km/h. 
§ 1° Nas vias com pista dupla e duplo sentido de circulação, dotadas de separadores físicos e que possuam duas ou mais faixas de 
circulação no mesmo sentido, será autorizado o trânsito diuturno. 
§ 2° Em casos especiais, devidamente justificados, poderá ser autorizado o trânsito noturno de Combinações de Veículos de Carga, 
nas vias de pista simples com duplo sentido de circulação, observados os seguintes requisitos: 
I - volume horário de tráfego no período noturno correspondente, no máximo, ao nível de serviço “C”, conforme conceito da 
Engenharia de Tráfego; 
II - traçado adequado de vias e suas condições de segurança, especialmente no que se refere à ultrapassagem dos demais 
veículos; 
III - colocação de placas de sinalização em todo o trecho da via, advertindo os usuários sobre a presença de veículos longos 
Art. 4°. Ao requerer a concessão da Autorização Especial de Trânsito - AET o interessado deverá apresentar: 
I

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