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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS DE SAÚDE

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS POLÍTICAS DE SAÚDE
· Linha do tempo da saúde no Brasil
· Brasil-Colônia;
· A primeira República (1889-1930);
· A Era Vargas (1930-1945)
· Período de redemocratização (1945-1964)
· O Governo Militar (1964-1980);
· Décadas de 1980-1990
· Brasil Colônia
· 1.550 - legislação de Portugal são extensivas ao Brasil-Colônia;
· 1.563 - Fundação da primeira Santa Casa de Misericórdia, em Santos (SP);
· Segunda metade do século XVIII- Revolução Industrial, cidades, epidemias;
· 1.808 - Família Real no Brasil; vigilância dos portos e saneamento;
· 1.832 - faculdades de medicina no RJ e Salvador.
· 1.850 - atividades de saúde pública limitadas ao controle de navios e saúde dos portos e à vacinação contra a varíola.
· A primeira República (1889-1930)
· Oligarquias (café-leite);
· Industrialização e urbanização;
· Abolição da escravatura;
· Imigrantes;
· Epidemias;
· Diretoria Geral de Saúde Pública (Oswaldo Cruz);
· 1909 - Carlos Chagas descobriu a Doença de Chagas;
· Modelo sanitarista campanhista: para combater epidemias
- estilo repressivo
- 1904 Revolta da Vacina
- Médicos de família x filantropia
- 1923 Lei n. 4.682 de 24 de janeiro/ Lei Eloy Chaves = início da previdência social no Brasil
- 1923- 1930 Caixas de aposentadorias e pensões = CAPs
· Era Vargas
· Centralização dos serviços de saúde- caráter nacional
· Interiorização dos serviços de saúde 
· Auge do sanitarista campanhista
· 1942: criação do Serviço Especial de Saúde (SESP)
· Institutos de aposentadorias e pensões- IAPs- categorias profissionais
· Ampliação da previdência social- incorporação de novas categorias
· Período de redemocratização (1945-1964) 
· Fim da 2ª GM
· Deposição de Vargas (1945)
· Eleições diretas
· Manutenção das políticas populistas
· Nacionalismo capital estrangeiro
· 1949- serviço de assistência médica domiciliar de urgência 
· 1953- criação do ministério da saúde (MS)
· Sanitarismo- modelo americano x prática articulada com a realidade
· 1960 – SESP é transformado em fundação do MS 
· IAPs – prestação de assistência médica
· Construção de hospitais próprios 
· Convênios com medicina de grupo
· Investimento na assistência médica em detrimento da atenção primária
· O Governo Militar (1964-1980)
· Fim da democracia populista
· Concentração de renda e empobrecimento da população
· Crescimento da morbimortalidade infantil
· 1974- epidemias de poliomielite e meningite 
· Redução de verbas do MS para a Saúde Pública 
· Saúde “fator de produtividade, de desenvolvimento e de investimento econômico”
· Saúde como elemento individual e não como fenômeno coletivo
· 1966- fusão do IAPs e criação do Instituto nacional de previdência social (INPS)
· INPS racionalidade administrativa, serviços terceirizados 
· Prática médica altamente lucrativa
· Ensino médico desvinculado da realidade sanitária
· Especialização e sofisticação tecnológica
· Relação autoritária entre médico e paciente, entre serviços de saúde e população 
· OMS/OPAS apóia medicina comunitária
· 1975- Sistema Nacional de Saúde:
*MS- caráter normativo e ações na área coletiva;
*Ministério da Previdência- atendimento individualizado.
· Crise do INPS:
*aumento dos gastos;
*aumento da demanda;
*fraudes;
*falta de fiscalização.
· Tripé do modelo assistencial privativista:
1- Estado- financiador;
2- Setor privado- prestador de serviços;
3- Setor privado internacional- produtor de insumos.
· Década de 1970
· Crise do setor saúde crise do modelo assistencial saúde pública recebe propostas de transformação das práticas de saúde ampliação da cobertura para a população excluída pela assistência previdênciária
· Declaração da OMS: “a única possibilidade de levar a assistência médico-sanitária a todos dos que dela carecem é através da utilização de técnicas simples e de baixo custo”.
· 1976: o programa de interiorização de ações de saúde e saneamento reconheceu e propôs isto
· Final dos anos 1970- movimentos da transição democrática e crise econômica do país;
· Reivindicações por serviços e ações de saúde;
· Movimento pela Reforma Sanitária (MRS) 
· Década de 1980-1990
· 1984- ações integradas de saúde (AIS) integrar os serviços de uma dada região
· 1986- 8ª conf. Nacional de saúde marco da reforma sanitária brasileira 
· 1988- constituição brasileira incorpora seção sobre saúde 
· Criação do sistema único de saúde (SUS)
· Década de 1980 processo de redemocratização
· Organização popular + novos atores sociais = movimento social em busca de:
- universalização do acesso
- saúde como direito universal 
- dever do estado 
· MRS (movimento da reforma sanitária)
· Reuniu atores diversificados em uma batalha política 
· Projetos que se opunham às práticas assistenciais vigentes no Brasil
· 1986: VIII conferência nacional de saúde 
· Resultados : ampla legitimação dos princípios e da doutrina do MRS
· Incorporação desses princípios a CF de 1988 e do dever do Estado em prover saúde
· Políticas sociais e econômicas: redução do risco de doença e de outros agravos; acesso universal e igualitário às ações e serviços; promoção, proteção e recuperação de saúde.
· Criação do sistema único de saúde (SUS)
· Sistema Único de Saúde
· Uma nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações em saúde no Brasil
· Regulamentações:
 Lei 8.080/90
- promoção, prevenção e recuperação da saúde
 CF de 1988
- art.196: a saúde é direito de todos e dever do Estado
NOAS 01/01 E 02
-regionalização da assistência e modificação dos critérios ara a habilitação dos estados e municípios, fortalecendo o processo de descentralização da gestão
NOB 01/96
- municipalização: ampliou a transferência fundo a fundo, utiliza o per capita para o financiamento da ABS, definiu o pagamento de incentivos
Lei 8142/90
- dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros
· Normas da Assistência à Saúde (NOAS)
- 2001- MS, apoiado pela comissão de intergestores tripartite, istitui as Normas de Assistência à Saúde (NOAS)
- um dos pontos mais importantes da NOAS diz respeito ao processo de elaboração do Plano Diretor de Regionalização
· Plano Diretor de Regionalização:
- divisão do território estadual em regiões / microrregiões de saúde definidas segundo
critérios sanitários, epidemiológicos, geográficos,
sociais, de oferta de serviços e de acessibilidade;
-diagnóstico dos principais problemas de saúde e das
prioridades de intervenção;
- a constituição de módulos assistenciais resolutivos, formados por um ou mais municípios;
-os fluxos de referência para todos os níveis de complexidade e os mecanismos de relacionamento intermunicipal;
- a organização de redes assistenciais específicas;
- plano Diretor de Investimentos, que procura suprir as lacunas assistenciais identificadas de acordo com prioridades de intervenção.
· Proposta de vigilância à saúde: Esta proposta vem para superar os modelos assistências - redefinição do sujeito, do objeto e das formas de organização dos processos de trabalho.
· 1991: PACS – Programa de Agentes Comunitários de Saúde
- visava: reduzir mortalidade infantil e materna, extender a cobertura dos serviços de saúde, atender áreas mais pobres desvalidas
- essa experiência fez com que o MS percebesse a importância dos agentes de saúde para os serviços básicos de saúde municipais
- o MS passa a enfocar na saúde da família e não mais do indivíduo
· Reunião Saúde da Família – Brasília, DF (1993)
- novas propostas (êxito do PACS) 
- novos profissionais 
- PSF = Programa de Saúde da Família
- O PSF foi iniciado em janeiro de 1994, quando foram formadas as primeira equipes, incorporando e ampliando a atuação dos agentes comunitários.
· Atualmente o PSF é chamado de ESF (Estratégia de Saúde da Família)
- estratégia de reorganização da atenção primária
· Trechos dos artigos:
- O conjunto de novos problemas desencadeados pelo processo de industrialização, da precariedade das condições de vida, trabalho e habitação leva o Estado a perceber a necessidade de implementar medidas ou respostaspara “melhorar” a qualidade de vida da população trabalhadora, visando melhor produtividade e utilidade na acumulação de riquezas (Pereira, 2000). Essa característica do Estado regulador tem por finalidade o desenvolvimento do capitalismo e, ao mesmo tempo, intervém nas desigualdades sociais para evitar conflitos e não desestabilizar a ordem social e política. Deste modo, regula e redistribui recursos econômicos e atende a alguns interesses das classes e grupos sociais. A existência das políticas sociais é, portanto, um fenômeno associado à constituição da sociedade burguesa no seu modo capitalista de produzir e (se) reproduzir.

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