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CLC 6-ARQUITECTURA E URBANISMO docx

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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P. 
 Delegação Regional do Centro 
 Centro de Emprego e Formação Profissional de Castelo Branco 
 Serviço de Formação Profissional de Castelo Branco 
 
 
 
 
DR 2 – Ruralidade e Urbanidade: O património rural e Urbano 
 
 
“ARQUITECTURA E URBANISMO” 
 
 
 
A cidade, enquanto espaço 
construído e habitado pelo 
homem, manifesta-se como 
Arquitectura. 
 
 
 
 
O termo arquitetura provém dos gregos αρχή [arkhé], significando "primeiro" ou "principal" e 
τέχνη [tékhton] significando "construção" e refere-se à arte ou à técnica de projetar e edificar o 
ambiente habitado pelo ser humano. Neste sentido, a arquitetura trata da organização do espaço 
e de seus elementos: em última instância, a arquitetura lida com qualquer problema 
de planeamento, organização, estética e ordenamento de componentes em qualquer situação 
de arranjo espacial. No entanto, normalmente a arquitetura associa-se diretamente ao problema 
da organização do homem no espaço (e principalmente no espaço urbano). 
A arquitetura como atividade humana existe desde que o homem passou a abrigar-se das 
intempéries. Uma definição mais precisa da área envolve todo o design (ou seja, o projeto) do 
ambiente construído pelo homem, o que engloba desde o desenho de mobiliário (desenho 
industrial) até o desenho da paisagem (paisagismo), da cidade (planeamento 
urbano e urbanismo) e da região ( Ordenamento do território). Neste percurso, o trabalho de 
arquitectura passa necessariamente pelo desenho de edificações (considerada a atividade mais 
comum do arquiteto), como prédios, casas, igrejas, palácios, entre outros edifícios. Segundo 
este ponto de vista, o trabalho do arquiteto envolveria, portanto, toda a escala da vida do 
homem, desde a manual até a urbana. 
 
 CLC 6 – Urbanismo e Mobilidade 
 EFA – NS (Educação e Formação de Adultos – Nível secundário) 
 
 Elisabete Martinho Nº8 Formadora: Ana Fazendeiro 
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ser_humano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A9tica
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ordenamento&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Design
https://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Design_de_produto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Design_de_produto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paisagismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Planejamento_urbano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Planejamento_urbano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Urbanismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordenamento_do_territ%C3%B3rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constru%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquiteto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9dio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cios
 INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P. 
 Delegação Regional do Centro 
 Centro de Emprego e Formação Profissional de Castelo Branco 
 Serviço de Formação Profissional de Castelo Branco 
 
 
 
O Urbanismo 
O Urbanismo surgiu entre o final do séc. XIX e o início do séc. XX, com a necessidade de 
intervenções nas cidades que sofriam com o grande aumento da população, devido ao êxodo 
rural, à insalubridade, aos problemas de habitação e de circulação, na época da revolução 
industrial. 
O Urbanismo é um campo do conhecimento multi e inter-disciplinar voltado para o ordenamento 
da cidade e das suas actividades distribuídas no território, a fim de que seja alcançada melhor 
qualidade de vida para a população. Alfred Agache define-o como “Uma ciência, e uma arte e, 
sobretudo uma filosofia social. Entende-se por urbanismo, o conjunto de regras aplicadas ao 
melhoramento das edificações, do arruamento, da circulação e do descongestionamento das 
artérias públicas. É a remodelação, a extensão e o embelezamento de uma cidade, levados a 
efeito, mediante um estudo metódico da geografia humana e da topografia urbana sem descurar 
as soluções financeiras". 
Com o passar do tempo o Urbanismo ultrapassou largamente a esfera do ordenamento físico-
territorial, não sendo apenas ciência do urbanista, arquiteto, engenheiro etc., pois deve 
considerar a participação da comunidade no planeamento, tendo em conta que a cidade reflete 
o estado da sociedade e nela é expressa também uma determinada concepção do mundo. 
Nos anos 80 surgiu uma corrente denominada New Urbanism, que defende a diversidade no 
espaço urbano e a rua como local de convivência e cidadania – alcançando-se uma real 
integração entre a cidade e a população que nela vive. A escala humana é valorizada, 
defendendo-se: a diversidade no uso do solo urbano e na ocupação deste solo por várias classes 
sociais; a preocupação com as acessibilidades, especialmente a pé; preocupação com a 
qualidade arquitectónica e com o projecto paisagístico. A valorização da estética e conforto 
insere-se neste princípio, bem como o uso de tecnologias que respeitem o meio ambiente e a 
eficiência energética. 
 INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P. 
 Delegação Regional do Centro 
 Centro de Emprego e Formação Profissional de Castelo Branco 
 Serviço de Formação Profissional de Castelo Branco 
 
 
O espaço urbano está em permanente transformação e o urbanista tem de compreender esse 
processo, de modo a formular cenários futuros sobre o espaço urbano para conseguir 
proporcionar melhores condições de vida nas cidades. Nesse sentido, o urbanismo deve 
enveredar pelo planeamento urbano e regional, habitação, gestão urbana, transporte público, 
estudos ambientais etc. não se prendendo a aspectos puramente físico-territoriais ou estético-
funcionais, dando atenção às questões sociais e econômicas, envolvidas na procura de soluções 
de bem-estar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P. 
 Delegação Regional do Centro 
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 Serviço de Formação Profissional de Castelo Branco 
 
 
 
 
“O HOMEM SONHA, A OBRA NEM SEMPRE NASCE”. 
 
Uns foram construídos, outros não, mas todos deram polémica. A igreja-caravela de 
Toufa Real é só mais um dos muitos projectos que Lisboa contestou. 
 
 
“Apesar da proliferação de revistas da especialidade, a arquiectura continua a ser pouco debatida 
em Portugal. Mesmo assim, de quando em vez, algum projecto irrompe no espaço público com 
um estrondo capaz de acordar o esteta adormecido no mais insuspeito cidadão – e nestas coisas, 
já se sabe, as expressões de repulsa costumam ser mais estridentes do que as de apreço. Num 
tempo em que as redes sociais são um barómetro fiável de popularidade – ou do seu contrário - 
os comentários dos mais de 4.000 utilizadores do Facebook que aderiram ao grupo “Não à 
construção de Igreja-Caravela” (Restelo), ilustram bem o acolhimento demolidor à criatividade 
do arquitecto Troufa Real. 
 
Aprovado em 2005 pelo executivo de Santana Lopes - por 
despacho da vereadora do Urbanismo, Eduarda Napoleão 
– o projecto da Igreja de São Francisco Xavier saltou para 
as páginas dos jornais na semanaem que tiveram início as 
obras, em Novembro passado. (…) Entre elementos mais 
controversos do desenho têm sido destacados o formato de 
um dos lados do edifício (uma caravela cavalgando sobre 
ondas), a paleta de cores (que vai do dourado ao verde, 
passando pelo vermelho e cor de laranja) e a inclusão de 
uma torre de cem metros de altura, em forma de minarete 
(elemento arquitectónico de inspiração árabe que, no 
mesmo mês de novembro, os suíços proibiram em 
referendo, com 57% dos votos). Basta recordar, por exemplo, a interminável novela em torno do 
projecto de Frank Gehry para o Parque Mayer; definitivamente enterrado por António Costa, mais 
por razões pecuniárias do que estéticas ou urbanísticas. (…) 
 
 
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Cruzes, relógios e ferraduras 
 
A arquitectura religiosa, pela enorme carga simbólica que encerra, é um terreno fértil em 
polémicas. Nos anos 30 não foi preciso chamar o Papa, mas o cardeal Cerejeira teve de intervir 
a favor da construção da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, na Avenida de Berna. “Esta Igreja 
como obra de arte, louva o Senhor pela sinceridade virginal com que todos os seus elementos 
se adaptam à finalidade do conjunto. Obra de humildade da matéria servindo a Deus sem 
afectação nem artifício; obra de respeito pela natureza do material que se não desfigura, nem 
encobre”, afirmou o então Patriarca de Lisboa. 
Projectado por Porfírio Pardal Monteiro e também 
conhecido pelos belíssimos vitrais de Almada 
Negreiros, o primeiro templo católico assumidamente 
modernista do país, chocou os gostos conservadores 
da época, incluindo o de Salazar, que preferia uma 
estética mais tradicional. Segundo o testemunho do 
arquitecto, tratou-se da obra que, até àquele ponto da 
sua carreira, lhe criou as “maiores dificuldades de 
solução” ( …)“não pela complexidade do programa, 
mas precisamente pela sua extraordinária simplicidade e pela abundância de exemplos 
acumulados de há cerca de dois mil anos para cá”, acrescentava. A dificuldade maior acabou, 
contudo, por ser a opinião pública, que, como parece ser seu apanágio nestas questões, 
rapidamente mudou de ideias. Inaugurada a 13 de Outubro de 1938, a obra foi distinguida com 
o prémio Valmor relativo a esse ano e tornou-se, desde então, um dos edifícios religiosos mais 
emblemáticos da cidade. 
O mesmo aconteceu, embora em menor escala, com a Igreja do Sagrado Coração de Jesus, da 
autoria de Teotónio Pereira (ironicamente, o crítico número um de Troufa Real) e Nuno Portas. 
Austero e recto nas formas, o templo chocou sobretudo pela nudez do betão, cuja tonalidade 
cinza domina todo o edifício (em contraste óbvio com a exuberância colorida da futura igreja do 
Restelo). Ainda no campo da arquitectura religiosa, até o consensual mosteiro dos Jerónimos já 
andou em bolandas – não quando foi eregido, no século XVI, mas muito depois, já no século 
XIX. Em 1878, o pouco apreciado corpo central concebido por Rambois e Cinatti ruiu durante a 
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construção, matando oito a dez operários, consoante os relatos. Fazendo seu, o sentimento geral 
de tristeza, pela perda das vidas e de alívio pela perda da torre com relógio, Ramalho Ortigão 
escreveu que a dita “cumpriu o seu dever caindo” e “não podendo cair de velhice, caiu de 
vergonha…”. Na sequência da derrocada, foi executado o remate que conferiu ao mosteiro, o 
aspecto que actualmente lhe conhecemos. 
Alguns anos mais tarde, a 23 de Novembro de 1890, era inaugurada a emblemática estação do 
Rossio, com projecto de José Luiz Monteiro, que na mesma empreitada também concebeu, ao 
lado, o não menos famoso Hotel Avenida – num estilo bem diferente do revivalismo neo-
manuelino, imposto pela Real Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses. Hoje acarinhada 
pelos portugueses e não só, a estação foi, à época, alvo de comentários jocosos, como o de que 
o arquitecto teria assinado a obra com os dois pés, numa alusão às duas entradas em forma de 
ferradura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mamarrachos ou ícones? 
 
Mesmo um arquitecto de renome internacional tem dificuldade em contrariar aquele que parece 
ser o grande tabu arquitectónico português: a construção em altura. Em Dezembro de 2004, o 
promotor preferiu apresentar um projecto alternativo às três torres de 105 metros projectadas por 
Siza Vieira, para Alcântara. A desistência foi a solução encontrada para evitar os custos inerentes 
à espera por um referendo, que, por causa do calendário eleitoral, nunca poderia realizar-se 
antes do primeiro semestre de 2006. Já esta semana o tema da construção em altura regressou 
à ordem do dia, quando a Câmara decidiu sujeitar a discussão pública, a hipótese de serem 
construídas sete torres de 18 ou 19 andares, na zona da Matinha, junto ao Tejo. “Mal vai a cidade 
que não tem obras controversas”, afirmou peremptório, o então presidente da Câmara, Knus 
Abecassis, a 27 de Setembro de 1985, dia da inauguração das Amoreiras. Vivia-se, como agora, 
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uma grave crise económica, mas a abertura do complexo desenhado por Tomás Taveira 
marcava o triunfo definitivo do capitalismo sobre os resquícios revolucionários. Era o início de 
uma época em que as grandes superfícies cresceram como cogumelos, especialmente na 
periferia dos centros urbanos. Treze vezes maior do que o Centro Comercial de Alvalade, até aí 
recordista em área, o shopping das Amoreiras, com os seus 86 mil metros quadrados, estava 
entre os cinco maiores da Europa. Embora hoje soçobre perante um Colombo ou um Dolce Vita, 
à época foi um acontecimento e teve o elevado patrocínio do Presidente da República, Ramalho 
Eanes, que o considerou um empreendimento “exemplar a vários títulos”. 
 
 
Não foi esse, contudo, o entendimento de muitos lisboetas, incomodados com a densidade e a 
estética das torres envidraçadas. No dia da abertura, o arquitecto lembrava ao Diário de Lisboa 
a opinião pouco favorável expressa pela escritora Lídia Jorge a um diário concorrente. “ A ideia 
que ela quis deixar no ar foi que o tempo me condenaria e não que me absolveria”, queixava-se 
Taveira. Pós-modernismo para uns, simplesmente mau gosto para outros, as Amoreiras 
continuam a não gerar consenso, mas também já não chateiam ninguém – limitam-se a existir. 
E, goste-se ou deteste-se, fazem hoje parte dos anais da história e da arquitectura, em mais do 
que um sentido: não só serviram de cenário ao maior escândalo sexual dos anos 80, que 
envolveu o arquitecto das torres, mulheres sodomizadas e uma câmara indiscreta, como 
receberam a validação do Prémio Valmor em 1993. No fim de contas, a distância que separa um 
possível mamarracho de um eventual ícone é mais curta do que se pensa – e o tempo histórico, 
ao contrário do que esperava Lídia Jorge, tende a ser mais benevolente do que implacável. 
Do Centro Cultural de Belém, que ia estragar, sem remédio, o enquadramento do Mosteiro dos 
Jerónimos, ao Centro de Arte Moderna, que ia fazer o mesmo ao magnífico jardim da Gulbenkian, 
não raramente os lisboetas bradam contra os projectos e usufruem das obras. Às vezes, pode 
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mesmo acontecer uma ideia controversa que todos julgavam morta e enterrada, passar incólume 
à segunda tentativa. Quem não se lembra do infame elevador da Baixa ao Castelo, que ajudou 
João Soares a perder as eleições para Santana Lopes? Oito anos depois, o projecto, 
devidamente reformulado, teve luz verde da Assembleia Municipal e parece certo que, desta vez, 
a obra é mesmo para avançar. Até ver.” 
 
(Vladimiro Nunes, “O HOMEM sonha, a OBRA nem sempre nasce”, in TABU, nº 178, 05-02-
2010. Pp 46 a 49) 
 
 
Proposta de trabalho: 
 
1.a) Defina e caracterize o conceito de “Arquitetura”. 
 Arquitetura é a arte e técnica de projetar uma edificação ou um ambiente de uma 
construção. É o processo artístico e técnico que envolve a elaboração de espaços organizados 
e criativos para abrigar diferentes tipos de atividades humanas, é a disposição das partes ou 
dos elementos que compõem os edifícios ou os espaços urbanos em geral. 
 
1.b) Defina e caracterize o conceito de “Urbanismo”. 
 O urbanismo é uma operação cujo o objetivo é a transformação do espaço visando uma 
melhoria estética e da qualidade de vida, transmitindo sensações de segurança e conforto. 
Deste modo, define as regras de interligação entre os elementos construídos e as várias partes 
da cidade, ou seja, a forma urbana. Para além de um instrumento de projeto, o urbanismo é a 
ação política, económica e social, prolongada no tempo, atualmente os instrumentos de gestão 
urbanística pressupõem uma rentabilização do espaço e a geração de lucros. 
 
1.c). Explique as ideias essenciais do artigo de Vladimiro Nunes. 
 As ideias foram, ao Centro de Arte Moderna, que ia fazer o mesmo ao magnífico jardim da 
Gulbenkian. Oito anos depois, o projeto, devidamente reformulado, teve luz verde da 
Assembleia Municipal e parece certo que, desta vez, a obra é mesmo para avançar. Até ver.” 
 
1.d). Qual é a sua opinião sobre a estrutura arquitetónica do arquiteto Troufa Real? 
Justifique. 
 
 É um bocadinho esquisita para ser uma igreja, mas até está bem e ficou bonita, é original e 
uma excelente obra de arte inovadora. O arquiteto deu a entender a evolução do fenómeno 
expositivo da Arquitetura em Portugal, em particular no aspeto dos tipos de elementos das 
obras ou projetos. 
 
 
 
 
 
 
 
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