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Lactação Anatomia mamária Pele Idêntica ao do corpo Porção central mais espessa, escura e desprovida de pelos (complexo areolopapilar) Aréola Forma circular e tamanho variado (3 a 6cm) 4ª costela Possui glândulas sebáceas que fazem saliência na superfície (tubérculos de Morgani) Na gravidez (tubérculos de Montgomery) Papila Centro da aréola Forma cilíndrica de tamanho variado (10 a 12 mm de largura por 9 a 10 mm de altura) Possui 10 a 20 óstios correspondentes à desembocadura dos conductos galactóforos Complexo aréolo-papilar Não possui tecido subcutâneo Repousa sobre uma fina camada de músculo liso (m. areolar) Circular (Sappey) Radial (Meyerholz) Corpo glandular Formado por dois sistemas: ductal e lobular Cada mama contém 10 a 20 LOBOS, formados por 20 a 40 LÒBULOS, formados por 10 a 100 alvéolos O sistema ductal é formado pelo ducto principal e suas ramificações intra e extra-lobulares Ductos menores > ductos maiores > ductos principais (ductos galactóforos) que seguem em direção à papila onde se dilatam formando o seio galactóforo Lactação Amamentação em áreas rurais em torno de 18 – 24 meses Em países desenvolvidos: 2 a 6 meses Diversos medicamentos como a nicotina e o álcool podem ser eliminados pela secreção láctea A maioria das drogas ingeridas aparecem no leite em cerca de 1% Vantagens da amamentação natural para mãe e filho: O leite materno é altamente nutritivo e supre todas as necessidades do RN durante os 4 – 6 m de vida: 6 a 12 meses: fornece ¾ das proteínas > 12 meses: suplemento protêico da dieta infantil Contém açucar, gorduras, sais minerais e vitaminas Exceto para as gorduras e vitaminas, sua composição independe da nutrição materna O leite materno contém elementos imunológicos que protegem o RN contra infecções bacterianas (IG, alergias e obesidade) Pele Aréola Papila Complexo aréolo-papilar Corpo glandular Pietra Rosa TXIX O leite materno é isento de bactérias e não “estraga” Economia e facilidade Psicologicamente recompensadora para mãe e filho Relativamente efetiva como método anticoncepcional Fisiologia da lactação Origem neuroendócrina Dividida em 3 processos: Mamogênese Lactogênese Lactopoese Mamogênese (desenvolvimento da glândula mamária) Unidade morfofuncional da mama: ácino-mamário Envolto por uma camada única de células epiteliais secretora de leite Os ácinos são recobertos por células mioepiteliais e rica rede capilar O desenvolvimento da glândula mamária inicia-se com a puberdade e termina com o climatério Efeito dos hormônios Esteróides sexuais ovarianos: Os estrogênios causam efeito proliferativo nos ductos mamários A progesterona produz com os estrogênios crescimento e expansão dos ácinos Complexo lactogênico: PRL, GH, Cortisol, TSH e Insulina levam a diferenciação completa do tecido funcional da mama Diferenciação mamária Gestação Acentua-se o crescimento das estruturas das glândulas mamárias pela produção de E, P, hPL, todos secretados pela placenta A PRL aumenta progressivamente desde o 1º T até o termo, cerca de 10 vezes (20-200ng/ml) A PRL promove a mamogênese A PRL não causa a lactogênese pelo bloqueio estrogênico e progesterônico Efeitos dos hormônios Diferenciação mamária Gestação A PRL no trabalho de parto está diminuída, 2 h após o nascimento, aumenta para 500ng/ml e volta a decrescer nas 2 a 3 semanas do pós-parto Lactogênese (início da lactação) Nos 2 dias pós-parto há apenas secreção de colostro (grande concentração de proteínas, Ac e células tímicas) No 3º dia pós-parto ocorre aumento da consistência das mamas, é a descida do leite (APOJADURA) O aumento do fluxo sanguíneo local e os fenômenos secretórios produzem calor local (febre do leite) A lactogênese se matém pela prolactina, com a queda de E e P Constituição do colostro e do leite materno Lactopoese (manutenção da lactação) É mantida pelo reflexo neuroendócrino da sucção do mamilo A sucção do mamilo age no eixo H-H e determina a liberação de prolactina (6 a 9 vezes) e de ocitocina A PRL mantém a secreção láctea (proteína, caseína, ácidos graxos, lactose) A ocitocina age nas células mioepiteliais dos ácinos e nos canais intralobulares, determinando a EJEÇÃO LÁCTEA A sucção do mamilo e o esvaziamento dos ácinos intensificam a produção de leite A sucção bloqueia no hipotálamo a liberação de PIF (fator inibidor da prolactina) e a hipófise, então, secreta prolactina A sucção inibe a produção das gonodotrofinas (LH, FSH) Manutenção da secreção do leite Prolactina e ocitocina: mais importantes PRL: síntese e liberação do leite nos alvéolos O: necessária para a ejeção do leite A sucção é imprescindível A secreção qualitativa e quantitativa do leite depende de níveis normais de insulina, cortisol, TSH, PTH, dieta balanceada e boas condições emocionais A produção de leite se faz nos intervalos das mamadas A secreção das glândulas mamárias evolui 1ª semana: colostro 2ª e 3ª semana: leite de transição Após a 3ª semana: leite maduro Colostro Conteúdo protêico (metade de globulinas) Corpúsculo de Donné (compostos de leucócitos, histiócitos, linfócitos e células epiteliais descamadas) A secreção das glândulas mamárias evolui Colostro Ato da amamentação Nas 24 h de vida: hidratação e proteção do RN Amamentação aumenta a lactação O esvaziamento incompleto das mamas determina produção láctea inadequada O excesso de leite deve ser sempre ordenhado Quantidade normal de leite: OMS: estima em 850 ml (600 Kcal/dia) nos 6 meses de amamentação Ganho de peso do lactente: 800 g ao mês durante os 6 meses Lactação e fertilidade Ação contraceptiva temporária A sucção reduz os níveis de GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas) Causa amenorréia no pós-parto de 8 a 12 meses 80% das puérperas ovulam antes da 1ª menstruação Amamentação exclusiva e amenorréia, falha de 3 a 10% na contracepção Os ACOs combinados podem inibir a produção láctea e deve ser evitado seu uso precoce Métodos contraceptivos nas nutrizes: Condon, DIU e progestógenos em microdoses Término da lactação A secreção láctea acaba com o fim da amamentação A falta do estímulo de sucção: Impede a liberação de ocitocina (não há ejeção) O ácino túrgido têm diminuída sua produção de leite Reativa a produção de PIF Reabsorve o leite na luz do ácino mamário Leva à ação de hormônios antagonistas da secreção láctea (E, P e androgênios) Quantidade normal de leite Métodos contraceptivos nas nutrizes A falta do estímulo de sucção
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