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CARDIOLOGIA E PNEUMOLOGIA NA UTI

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CARDIOLOGIA E 
PNEUMOLOGIA NA UTI 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
 
 
 
Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com 
(31) 3270 4500 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------- 03 
 
1 FISIOTERAPIA – INÍCIO ----------------------------------------------------------- 05 
2 FISIOTERAPIA NA UTI ------------------------------------------------------------ 12 
3 AVALIAÇÃO EM UTI – EXAME FÍSICO --------------------------------------- 13 
4 CARDIOLOGIA ----------------------------------------------------------------------- 20 
5 PNEUMOLOGIA --------------------------------------------------------------------- 24 
6 REFERÊNCIAS ---------------------------------------------------------------------- 30 
 
 
 
 
 
Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com 
(31) 3270 4500 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Prezados alunos, 
 
 
Esforçamo-nos para oferecer um material condizente com a graduação daqueles 
que se candidataram a esta especialização, procurando referências atualizadas, embora 
saibamos que os clássicos são indispensáveis ao curso. 
 
As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras, 
afinal, opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos 
educacionais, mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou 
aquela vertente, estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado e 
provado pelos pesquisadores. 
 
Não obstante, o curso tenha objetivos claros, positivos e específicos, nos 
colocamos abertos para críticas e para opiniões, pois temos consciência que nada está 
pronto e acabado e com certeza críticas e opiniões só irão acrescentar e melhorar nosso 
trabalho. 
 
Como os cursos baseados na Metodologia da Educação a Distância, vocês são 
livres para estudar da melhor forma que possam organizar-se, lembrando que: aprender 
sempre, refletir sobre a própria experiência se somam e que a educação é demasiado 
importante para nossa formação e, por conseguinte, para a formação dos nossos/ 
seus alunos. 
 
Nesta primeira apostila introduzimos conceitos pertinentes à Cardiologia e 
Pneumologia na UTI e discorreremos sobre o conhecimento a respeito dos fundamentos, 
objetivos, métodos e áreas da fisioterapia, com foco na otimização da capacidade 
funcional e no desenvolvimento de programas de prevenção e reabilitação, fornecendo 
 
 
 
Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com 
(31) 3270 4500 
 
embasamento para capacitar fisioterapeutas. 
 
Trata-se de uma reunião do pensamento de vários autores que entendemos 
serem os mais importantes para a disciplina. 
Para maior interação com o aluno deixamos de lado algumas regras de redação 
científica, mas nem por isso o trabalho deixa de ser científico. 
Desejamos a todos uma boa leitura e caso surjam algumas lacunas, ao final da 
apostila encontrarão nas referências consultadas e utilizadas aporte para sanar 
dúvidas e aprofundar os conhecimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. FISIOTERAPIA – INÍCIO 
Fonte: www.fisiosaude.com.br 
A fisioterapia foi regulamentada como profissão pelo decreto lei nº 938, de 13 de 
outubro de 1969. Sua atividade abrange a realização de métodos, técnicas e de 
procedimentos terapêuticos sob contato físico aplicado diretamente ao paciente, 
estando ele consciente ou não (BRAZ; MARTINS; JUNIOR, 2009). 
É uma das profissões mais jovens da área da saúde (CALVALCANTE et al., 
2011) e tem como objetivo prevenir e tratar lesões cinéticas funcionais decorrentes de 
traumas e de doenças, através de mecanismos terapêuticos próprios (MOREIRA; 
NOGUEIRA; ROCHA, 2007). Dependendo de sua especialização o fisioterapeuta pode 
atender pacientes em condições clínicas graves, em estado terminal e até mesmo em 
situações de risco de vida (BRAZ; MARTINS; JUNIOR, 2009). 
 
A dedicação da fisioterapia ao paciente crítico teve seu início entre as décadas de 
40 e 50 devido à crise da poliomielite (BRAZ; MARTINS; JUNIOR, 2009; MOREIRAet al., 
2005), desde então sua afirmação como parte da assistência intensiva tem sido 
progressiva (NOZAWA et al., 2008), e sua atuação como profissional integrante da 
 
 
 
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equipe multiprofissional no tratamento de pacientes nas unidades de terapia intensiva 
(UTI) é reconhecida em diversos países desenvolvidos (BORGES et al., 2009; GODOY 
et al., 2011). 
No Brasil, embora os fisioterapeutas estejam cada vez mais presentes nas 
UTIs, sua atuação difere em cada instituição não estando seu papel bem definido 
(NOZAWA et al., 2008). Entre 1973 e 1979, reconheceu-se a importância da 
fisioterapia nos hospitais, especialmente com a fisioterapia respiratória, o que leva essa 
época a ser a mais importante para a inserção da fisioterapia respiratória brasileira que, 
com seu rápido crescimento na década seguinte, consolidou-se como indispensável em 
todos os hospitais, quando então essa especialidade passou definitivamente a compor 
também as equipes de terapia intensiva. 
Sem dúvida a nova atuação da fisioterapia respiratória brasileira possibilitou uma 
importante integração multiprofissional e interdisciplinar, a qual passou a exigir ainda 
mais estudos e aprimoramento dos fisioterapeutas para que estes pudessem atuar com 
maior respeito dos demais profissionais da equipe (SARMENTO, 2007). 
No atendimento multidisciplinar oferecido aos pacientes em UTIs, o 
fisioterapeuta se faz presente em vários segmentos do tratamento intensivo, tais como 
o atendimento a pacientes críticos que não necessitam de suporte ventilatório; 
assistência durante a recuperação pós cirúrgica, com o objetivo de evitar complicações 
respiratórias e motoras; assistência a pacientes graves que necessitam de suporte 
ventilatório (JEREE et al., 2007; SABETZKI; CICOTOSTE, 2008). 
No suporte ventilatório o fisioterapeuta tem importante participação, auxiliando 
na condução da ventilação mecânica, desde o preparo e ajuste do ventilador artificial à 
intubação, evolução do paciente durante a ventilação mecânica, interrupção e 
desmame do suporte ventilatório e extubação (JERRE et al., 2007). 
A fisioterapia respiratória pode atuar na prevenção e no tratamento das 
doenças respiratórias utilizando-se de diversas técnicas e procedimentos terapêuticos 
tanto em nível ambulatorial, hospitalar ou de terapia intensiva (ABREU et al., 2007), 
com o objetivo de melhorar a função pulmonar, através da desobstrução brônquica, 
da expansão das áreas pulmonares colapsadas e no equilíbrio da relação 
ventilação/perfusão (SANTOS et al., 2009), diminuindo assim o tempo de 
hospitalização, pois inicia precocemente sua reabilitação proporcionando qualidade 
 
 
 
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na internação de cada paciente (SABETZKI; CICOTOSTE, 2008). 
Pacientes em ventilação mecânica invasiva (VMI) normalmente evoluem com 
retenção de secreção pulmonar, porque ambos os mecanismos necessários para um 
processo de depuração normal das vias aéreas, transporte mucociliar e tosse, se 
encontram prejudicados. 
O acúmulo de secreção pulmonar pode provocar aumento da resistência das 
vias aéreas, obstrução parcial ou total das mesmas com, consequente, hipoventilação 
alveolar e desenvolvimento de atelectasias, hipoxemia e aumento do trabalho 
respiratório. 
A presença de estase de secreção e atelectasias constituem um meio favorável 
para o desenvolvimento de colonização bacteriana e infecção do parênquima pulmonar 
o que constitui um fator complicador grave que pode prolongar o tempo de VMI e, 
consequentemente, afetar negativamente o prognóstico do paciente (DIAS et al., 2011). 
As técnicasfisioterapêuticas mais comuns utilizadas para promover higiene 
brônquica são: drenagem postural, compressão torácica manual, hiperinsuflação 
manual, aspiração traqueal, dentre outras (SANTOS et al., 2009) como a ventilação 
mecânica não invasiva (VMNI) com pressão positiva que é considerada um dos 
maiores avanços da ventilação mecânica (SCHETTINO et al., 2007). 
Principal terapia de escolha para pacientes com exacerbação de doença 
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), mas também tem sido usada com sucesso em 
pacientes com insuficiência respiratória hipoxêmica de várias origens, incluindo pós 
operatório de cirurgias abdominais (PESSOA et al., 2010) e de tórax reduzindo o risco de 
reintubação, tempo de permanência em UTI e, consequentemente, a mortalidade, pois 
melhora a ventilação alveolar e as trocas gasosas, diminui o trabalho ventilatório e 
aumenta os volumes pulmonares (FILHO; BONFIM; AQUIM, 2010). 
Por sua vez os cuidados à criança e ao recém-nascido de alto risco tem se 
tornado uma especialidade estabelecida na maioria dos países desenvolvidos. No Brasil, 
as iniciativas para o trabalho de fisioterapia nas unidades de terapia intensiva neonatal 
(UTINs), tiveram início na década de 1980. No primeiro momento após a criação das 
UTINs, a maior preocupação era a de melhorar a sobrevida dos recém-nascidos (RNs), 
sem aumentar o número de complicações e partindo desse preceito pode-se afirmar 
que a fisioterapia vem progredindo por meio de profissionais que têm como proposta um 
 
 
 
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atendimento diferenciado para os RNs de alto risco. 
Como a fisioterapia é uma modalidade nova dentro das UTINs, encontra-se em 
expansão, principalmente nos grandes centros (VASCONCELOS; ALMEIDA; 
BEZERRA, 2011). Com isso, a assistência fisioterapêutica na equipe multidisciplinar aos 
recém-nascidos pré-termos (RNPT) sob cuidados intensivos tem como objetivo 
prevenir e minimizar as complicações respiratórias decorrentes da própria 
prematuridade e da ventilação mecânica, aperfeiçoar a função pulmonar de modo a 
facilitar as trocas gasosas, e assim, promover uma evolução clínica favorável. Para 
tanto, utiliza procedimentos fisioterapêuticos específicos como as posturas de 
drenagem, a vibração torácica e os exercícios respiratórios passivos (NICOLAU et al., 
2008). 
A portaria do Ministério da Saúde n. 3432, em vigor desde 12/8/1998, diz que as 
UTIs com nível terciário devem contar com assistência fisioterapêutica em período 
integral (manhã e tarde), por diminuírem as complicações e o período de hospitalização, 
reduzindo, consequentemente, os custos hospitalares (NICOLAU; LAHOZ, 2007; 
VASONCELOS; ALMEIDA; BEZERRA, 2011). 
Em 24 de Fevereiro de 2010 a Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva 
(SOBRATI) através da Resolução nº 7 – RDC, que dispõe sobre os requisitos mínimos 
para o funcionamento das UTIs, deu novas disposições sobre a fisioterapia, aprovando 
a designação de um fisioterapeuta coordenador da equipe de fisioterapia que deve ser 
especialista em terapia intensiva ou em outra especialidade relacionada à assistência ao 
paciente grave e aumenta a carga horária para os turnos matutino, vespertino e 
noturno, perfazendo um total de 18 horas diárias de atuação, com no mínimo 01 (um) 
profissional para cada 10 (dez) leitos. 
A atuação da fisioterapia no ambiente hospitalar vem aumentando sistemática e 
gradualmente nas últimas décadas, o que possibilita um avanço na área científica e 
leva a um maior esclarecimento sobre o papel deste profissional. 
No estudo de NOZAWA et al. (2008) foi realizada uma investigação do perfil dos 
fisioterapeutas que atuam nas UTIs do Brasil, se destacando por ser o primeiro estudo 
de abrangência nacional onde se focalizou a direção do serviço, técnicas 
fisioterapêuticas empregadas e nível de autonomia em relação a VMI e VMNI, 
realizado através de um questionário destinado aos chefes dos serviços de fisioterapia 
 
 
 
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de hospitais registrados na Associação Médica de Terapia Intensiva. 
Constatou- se que os fisioterapeutas brasileiros atuam em sua maioria, em 
instituições privadas e assistenciais, cujos serviços são chefiados por fisioterapeutas, 
têm relativa autonomia quanto às técnicas fisioterapêuticas e o manuseio da ventilação 
mecânica não invasiva, mas, no caso da invasiva, atuam sob diretiva da equipe médica. 
Em outro estudo realizado por BRAZ, MARTINS e JUNIOR (2009) o objetivo foi 
analisar a atuação do fisioterapeuta em UTIs da cidade de Anápolis (GO) com a 
finalidade de observar a uniformidade ou não de atuações e a adequação quanto às 
habilidades e competências de um profissional dessa área. Para isso foi realizada 
entrevista com fisioterapeutas envolvidos no atendimento de pacientes das UTIs. 
Pode-se concluir que: 1. Uma parte considerável não possui qualificação 
adequada para a plena atuação nas UTIs; 2. Quanto ao relacionamento 
multiprofissional a maioria relata ter uma boa convivência, mas restrita comunicação 
sobre o estado do paciente; 3. Os profissionais permanecem de 3 a 6 horas diárias, o 
que comprovou que não existe um sistema de rotina para cobertura de 24 horas, 
levando a equipe de enfermagem a realizar alguns procedimentos que deveriam ser 
realizados pelo fisioterapeuta, como a aspiração e a mudança de decúbito; 4. 
Constatou-se homogeneidade quanto aos procedimentos fisioterápicos, diferenciando 
apenas quanto ao manuseio da ventilação mecânica. 
As especialidades envolvidas no atendimento ao paciente crítico como a 
Fisioterapia Respiratória (Resolução nº. 400/2011) e Fisioterapia em Unidade de 
Terapia Intensiva (Resolução nº. 402/2011) são reconhecidas pelo Conselho Federal 
de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), sendo essenciais para uma plena 
atuação do fisioterapeuta no ambiente hospitalar. 
A falta de autonomia no manuseio da VMI decorre muitas vezes da falta de 
especialização do profissional o que acaba lhe tirando a credibilidade no atendimento, 
portanto um maior conhecimento no atendimento ao paciente crítico realizado através 
de especializações voltadas a este tipo de paciente se torna indispensável para uma 
mudança deste quadro, uma vez que o fisioterapeuta esta apto a exercer este tipo de 
função. 
Segundo SILVA e SILVEIRA (2011) o fisioterapeuta é um dos trabalhadores que 
tem como principal instrumento as mãos e utiliza o toque no corpo do paciente da 
 
 
 
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forma mais eficaz possível, o que, portanto, não permite que suas intervenções 
terapêuticas sejam desumanizadas. 
LOPES e BRITO (2009) em seu estudo objetivaram constatar se a conduta 
profissional do fisioterapeuta experimentada na UTI é humanizada, através de um 
questionário realizado com 44 pacientes maiores de 18 anos que permaneceram 
internados em UTI por período igual ou superior a 24 horas no Hospital São Rafael em 
Salvador (BA). 
Pode-se concluir que a assistência fisioterapêutica prestada na UTI foi marcada 
pelo bom atendimento, pela atenção dada ao paciente e pelo tratamento de qualidade, 
caracterizando uma assistência humanizada. 
O atendimento humanizado fornece melhores condições para a recuperação do 
paciente, pois o indivíduo atendido sente que é visto de forma individual onde seus 
sentimentos e doença são respeitados e dessa forma não somente quem esta sendo 
atendido sente esta satisfação, mas também o profissional o que torna a terapia mais 
agradável, levando a resultados mais rápidos. 
A fisioterapia no atendimento em UTIN é um segmento recente de atuação, 
onde estudos são essenciais para a comprovação da necessidade deste profissional, 
principalmente levando em consideração a complexidade e especificidade desses 
pacientes. CUNHA et al. (2008) avaliaramos efeitos da manobra de bag squezzing, 
que consiste em uma série de excursões respiratórias amplas profundas, com uma 
pausa inspiratória de 3 segundos, seguida de rápida expiração para simular tosse, em 
pacientes com insuficiência respiratória na unidade de terapia intensiva pediátrica do 
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 
Foram selecionados 23 pacientes entre 1 mês e 18 anos em ventilação 
mecânica por 12 horas ou mais, monitorando e comparando a frequência cardíaca (FC), 
frequência respiratória (FR), pressão arterial (PA) e saturação de oxigênio no pulso 
(SpO2), antes da execução da manobra, e após, no 1º e no 5º minutos, onde a manobra 
de hiperinsuflação manual foi considerada segura para pacientes em ventilação 
mecânica quanto aos parâmetros hemodinâmicos e com significativa melhora da 
saturação arterial de oxigênio. 
No estudo de VASCONCELOS, ALMEIDA e BEZERRA (2011), o objetivo foi 
avaliar o impacto e os benefícios da intervenção do fisioterapeuta no atendimento aos 
 
 
 
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recém- nascidos internados em UTIN do Hospital Agamenon Magalhães, da cidade de 
Recife (PE), por comparação entre os anos de 2005 e 2007, em que houve um 
aumento do tempo de permanência do fisioterapeuta na UTIN. A pesquisa foi realizada 
através da análise de 195 prontuários do sistema de arquivo médico e estatísticos, 
sendo 110 do ano de 2005 e 85 de 2007, onde de acordo com resultados obtidos, 
observou-se uma influência positiva da maior permanência da fisioterapia na UTIN com 
a diminuição da fração inspirada de oxigênio. 
A fisioterapia respiratória é dos métodos mais usados pelos fisioterapeutas nos 
hospitais, uma vez que tem como principal objetivo manter as vias áreas livres de 
secreções. Um dos procedimentos padrão realizado nas UTIs para a remoção de 
secreções em pacientes com vias áreas artificias é a aspiração, com isso, existem 
vários estudos que compararam a eficácia dos dois métodos como o estudo de ROSA et 
al. (2007) que teve como objetivo avaliar as alterações da mecânica pulmonar em 
pacientes em VMI, com a utilização de protocolos de fisioterapia respiratória e de 
aspiração traqueal isolada aplicados em pacientes com mais de 48 horas de ventilação 
mecânica, divididos aleatoriamente para a ordem de aplicação no Centro de 
Tratamento Intensivo do Hospital Moinho dos Ventos, Porto Alegre (RS). 
Dados da mecânica pulmonar e das variáveis cardiorrespiratórias foram 
coletados antes da aplicação do protocolo, imediatamente após, 30 minutos e 120 
minutos após a aplicação dos protocolos. Chegou-se à conclusão de que o protocolo 
de fisioterapia respiratória foi eficaz na diminuição da resistência do sistema 
respiratório quando comparado ao protocolo de aspiração e essa diminuição manteve-
se duas horas após sua aplicação, o que não ocorreu quando realizada apenas a 
aspiração traqueal isolada. 
Diante da incontestável eficácia da fisioterapia respiratória OGAWA et al. (2009) 
levantaram a questão sobre a necessidade da fisioterapia no setor de emergência dos 
hospitais, uma vez que a atuação deste profissional neste setor proporciona um 
atendimento mais rápido e eficiente, reduz o tempo de intubação, de ventilação 
mecânica, de complicações respiratórias e diminui o tempo de internação hospitalar. 
O estudo teve como objetivo a avaliação da frequência dos atendimentos 
fisioterapêuticos no hospital público São Paulo/ UNIFESP em pacientes com problemas 
pulmonares e cardiovasculares, que deram entrada no serviço de emergência no 
 
 
 
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período de maio a junho de 2009. 
Foram avaliados 192 pacientes com idade média de 65 anos, onde foi verificado 
que o atendimento de fisioterapia ainda é pequeno, porém existe uma grande demanda 
de pacientes com problemas respiratórios e cardiovasculares graves que podem se 
beneficiar dessa especialidade. 
 
 2. FISIOTERAPIA NA UTI 
 
Fonte: www.fisioterapia.com 
 
A observação de um paciente durante sua permanência no leito hospitalar leva a 
toda a equipe médica a considerar suas variações quanto a sua recuperação ou problemas 
que possam interferir nesse processo. 
A fisioterapia na UTI – Unidade de Terapia Intensiva – vem contribuir com essa 
observação, quando sua principal atribuição é fazer uma observação geral do paciente, a 
fim de identificar os potenciais problemas do sistema respiratório e cardiovascular, 
identificando também as melhores técnicas para tratá-los. Para que no processo da 
fisioterapia na UTI seja um sucesso, é importante que as vias aéreas bem como os 
músculos respiratórios do paciente estejam em pleno funcionamento. 
 
 
 
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Trabalhando como auxiliar na manutenção das funções vitais dos sistemas 
corporais de seus pacientes, a fisioterapia na UTI atua ainda como medida preventiva ou 
como tratamento de diversas doenças cardiopulmonares, além dos problemas circulatórios 
e musculares. 
Seu trabalho reduz a possibilidade de complicações clínicas na vida do paciente 
interno. Atuando ainda como suporte para aperfeiçoar o sistema respiratório do paciente, a 
fisioterapia na UTI tem o objetivo comum de trabalhar a força dos músculos, 
potencializando-as, diminuindo a retração dos tendões, evitando assim os vícios de 
postura. 
O profissional responsável por aplicar a fisioterapia na UTI utiliza-se de técnicas que 
garantem o exercício físico ideal para os diferentes momentos do tratamento do paciente. 
O tratamento e sua eficiência são estudados e aplicados de acordo com a necessidade do 
paciente, levando-se em consideração sua postura no leito, técnicas de treinamento 
muscular e aprimoramento das funções respiratórias. Procura-se alcançar a efetiva 
aplicação das técnicas para a garantia da recuperação bem sucedida do paciente. 
 
3. AVALIAÇÃO EM UTI – EXAME FÍSICO 
 
 
 
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Fonte: www.atualizacursos.com.br 
 
Após receber o plantão, se não houver intercorrências, o fisioterapeuta inicia o 
EXAME FÍSICO do paciente. Originalmente, este exame é dividido em INSPEÇÃO (exame 
visual), PALPAÇÃO (toque manual e digital), PERCUSSÃO (digitopercussão) e 
AUSCULTA (ouvir com um estetoscópio). 
Na UTI é difícil realizar o exame físico na sua forma tradicional. Muitos dados 
colhidos vêm dos aparelhos de monitorização (monitor cardíaco, oxímetro, capnógrafo…) e 
também do respirador (mecânica SR, interação paciente-máquina, auto-PEEP…). O 
exame do paciente geralmente é realizado em associação a estas informações. 
Normalmente as primeiras informações colhidas do paciente na UTI vêm dos 
monitores. Os valores são mostrados em tamanho grande para facilitar sua visualização: 
Os principais registros são: os sinais vitais (SV):PA, FC, FR e Tax , o eletrocardiograma 
(ECG) e a saturação de pulso de oxigênio (SpO2). 
O uso frequente dos oxímetros de pulso em UTI, fez com que alguns autores 
passassem a considerá-lo como o 5º sinal vital. Todos estes dados geralmente são 
aferidos de forma não invasiva e mostrados na tela do monitor. Para a PA, existe a 
possibilidade de se instalar um cateter arterial para monitorização invasiva contínua. Com 
exceção da PA não invasiva, que é aferida automaticamente em períodos regulares 
programados no aparelho, todos os demais dados são contínuos. 
O último valor da PA não invasiva fica registrado na tela, é possível realizar uma 
aferição dela a qualquer momento através do acionamento de um botão específico. Os 
monitores mais modernos podem armazenar todas estas informações por um período de 
24 horas ou mais, isto possibilita a verificação da tendência evolutiva destas informações. 
Alguns autores preferem realizaro exame físico do paciente separando por 
segmentos numa ordem céfalo-caudal. Esta divisão também pode ser estendida para 
pacientes com via aérea própria e com via aérea artificial (VAA), com ou sem ventilação 
mecânica. 
 
 
 
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O exame físico do paciente começa pela observação do nível de consciência. 
Inicialmente verificamos se o paciente está vigil ou não e se está calmo ou agitado. A 
capacidade de interação é avaliada por meio da estimulação verbal (realização de 
perguntas simples). 
Para os pacientes despertos ou os que despertam com facilidade e que não estão 
com uma via aérea artificiais, devemos realizar algumas perguntas simples, como por ex.: 
O senhor (a) consegue me ouvir? O senhor (a) consegue movimentar os braços e as 
pernas? Qual é o seu nome? E a sua idade? O senhor (a) sabe onde está? Sabe o motivo 
da sua internação? Que dia é hoje? Está sentindo algum desconforto? … Os com VAA, 
mesmo despertos, não conseguirão falar, mas poderão responder através de gestos e 
movimentos dos membros. 
De acordo com a capacidade de interação dos pacientes podemos classificá-los 
como: orientados (despertos e coerentes), confusos (incoerentes e com baixa capacidade 
de percepção do meio), delirantes (agitados, irritados e que exibem alucinações), 
letárgicos (sonolentos, respondem apropriadamente quando acordam mas dormem com 
facilidade), obnubilados (despertam com mais dificuldade, podem responder com 
coerência algumas perguntas mais óbvias), torporosos (não despertam por completo às 
solicitações verbais, apresentam atividade mental e física diminuídas e reagem a dor) e 
comatosos (permanecem inconscientes, não respondem aos estímulos táteis e dolorosos 
voluntariamente e podem exibir sinais de disfunção neurológica suprasegmentar – reflexo 
de Babinsk, hiperreflexia…) 
Os letárgicos e obnubilados, geralmente necessitam de estimulação tátil leve para 
despertarem. Os torporosos normalmente reagem aos estímulos táteis mais vigorosos e 
dolorosos menos intensos. Os comatosos podem não reagir a dor. A estimulação tátil deve 
ser feita em conjunto com as perguntas (ex. percussão da glabela ou sobre a região 
esternal enquanto se realiza as perguntas). A estimulação dolorosa, quando necessária, 
deverá ser feita sem provocar lesões cutâneas. 
Em UTI, a baixa responsividade pode estar associada aos efeitos de drogas, 
devemos observar se há infusão de drogas depressoras do SNC e as suas doses, se 
 
 
 
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houver devemos proceder a avaliação utilizando uma escala de sedação (Escala de 
Ramsay, por exemplo). Nos casos de coma, na ausência de sedação, devemos avaliar o 
paciente utilizando uma escala própria (ex. Escala de Coma de Glasgow). 
Avaliação por segmentos: 
 Exame da cabeça e pescoço: 
Nos pacientes com via aérea própria, a inspeção da face pode revelar alguns sinais 
de insuficiência respiratória como: batimento de asa de nariz, cianose central e respiração 
com frenolabial. A coloração e a hidratação das mucosas, se ressecada e hipocorada, 
podem sinalizar alterações na perfusão tecidual e no hematócrito. Pacientes 
impossibilitados de se alimentarem por via oral normalmente recebem sonda naso ou 
oroenterais para infusão de dietas. 
Nos casos de distensão abdominal por aumento do resíduo gástrico é comum a 
colocação de uma sonda naso ou orogástrica para drenagem do excesso do volume. A 
checagem da fixação destas sondas antes do manuseio destes pacientes reduz o risco de 
desposicionamento das mesmas, portanto, reduz a possibilidade de complicações como 
broncoaspirações de dietas e resíduos gástricos. 
A inspeção e a palpação do pescoço permitem determinar: a posição da traqueia 
(desvios laterais podem ocorrer nas atelectasias e pneumotórax significativos), se há 
aumento da pressão venosa jugular (turgência com paciente sentado ou cabeceira a 45º), 
se há enfisema subcutâneo (crepitação à palpação e ausculta), presença de edema 
(cacifo). Na IRpA, é possível observar atividade do ECOM e depressão da cartilagem 
tireóide durante a inspiração. Alguns acessos venosos são instalados na veia jugular para 
infusões de líquidos e medicamentos, a checagem prévia da sua fixação e funcionamento 
ajudam a prevenir desconexões e obstruções das infusões antes da sua mobilização. 
No paciente com via aérea artificial – VAA que recebe O2 ou ventilação mecânica 
invasiva, devemos descrever o tipo (TOT, TNT ou TQT), verificar a fixação, a vedação 
(escape de gás) do cuff e o posicionamento (altura para TOT ou TNT). Na ventilação 
mecânica não invasiva – VNI, verificamos se a interface (máscara, pronga…) está 
 
 
 
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adequada e bem fixada, se há lesões cutâneas ou nas córneas, escapes de ar, conforto do 
paciente… 
 Exame do tórax e pulmões: 
 
A inspeção do tórax à beira do leito de UTI se dirige principalmente para a atividade 
muscular ventilatória (trabalho respiratório, uso de musculatura acessória e sincronia 
tóraco-abdominal) e expansibilidade torácica (simetria). A colocação das mãos 
simetricamente sobre cada hemitórax auxilia a inspeção durante o exame da 
expansibilidade torácica. 
A palpação permite avaliar, através do tato, o frêmito vocal durante a verbalização 
dos pacientes orientados sem VAA. Naqueles em VM podemos sentir a vibração das 
secreções durante a movimentação gasosa. Quando há pneumotórax, podemos palpar a 
pele para pesquisar enfisema subcutâneo. 
É comum a utilização da veia subclávia para infusão de medicamentos, os mesmos 
cuidados devem ser tomados com este acesso para evitar acidentes. 
A percussão da parede torácica produz um som e uma vibração palpável que auxilia 
a avaliação dos tecidos pulmonares mais profundos. Pode ser útil nos casos de 
pneumotórax, consolidação alveolar, tumor, atelectasia, derrame pleural… 
A ausculta pulmonar é uma ferramenta diagnóstica valiosa, ela complementa os 
achados da palpação e percussão torácica. Por ser bem sensível e prática é 
preferencialmente utilizada a beira do leito durante a avaliação pulmonar. 
O exame cardíaco envolve a inspeção, palpação e ausculta. A inspeção e palpação 
do precórdio ajudam identificar o ritmo das pulsações e a área de pulsação máxima criada 
pela contração ventricular esquerda. Os sons cardíacos, em indivíduos normais, são 
criados pelo fechamento das válvulas cardíacas. 
 
 
 
 
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Durante a contração dos ventrículos as válvulas mitral e tricúspide 
(atrioventriculares – AV) se fecham produzindo o primeiro som cardíaco (S1). No fim da 
sístole, os ventrículos relaxam e as válvulas pulmonar e aórtica se fecham produzindo o 
segundo som cardíaco (S2). As válvulas mitral e aórtica produzem um som mais intenso 
que as outras. O terceiro som cardíaco (S3) pode ser ouvido durante a diástole, logo após 
o S2, ele é produzido pelo rápido enchimento ventricular. 
 
O quarto som cardíaco (S4) é produzido pelos mecanismos similares ao S3 só que 
é mais tardio, ocorre após o S1. O S3 e S4, em adultos, podem estar associados à falência 
cardíaca congestiva. Os murmúrios cardíacos são produzidos pelo fechamento incompleto 
(insuficiência) ou estenose (obstrução) das válvulas. 
 
 Exame do abdome: 
 
O abdome pode interferir na função respiratória, a inspeção e palpação pode revelar 
distensão, tensão da parede e dor ao toque. Estes fatores podem limitar o movimento 
diafragmático e contribuir para a fadiga muscular respiratória e IRpA. Também podem inibir 
a tosse e a inspiração profunda e favorecer o surgimento de complicações pulmonares 
como atelectasias e pneumonias. O exame do fígado, no quadrante superior direito do 
abdome, pode revelar alterações no seu tamanho,ele pode estar aumentado em diversos 
casos como na falência cardíaca direita. 
 Exame das extremidades: 
 
Através da inspeção e palpação dos membros e extremidades, observamos 
edemas, lesões cutâneas, coloração das extremidades (palidez, cianose, hematomas…), 
verificamos pulsos, enchimento capilar periférico, temperatura cutânea, presença de dor a 
palpação. Avaliamos também a capacidade de movimentação dos membros (arco articular 
de movimento ativo e passivo e força muscular), avaliamos a atitude postural, o trofismo 
muscular, os tônus. 
 
 
 
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A oxigenoterapia pode ser ofertada de formas diferentes. Em UTI, as mais comuns 
são o cateter nasal de oxigênio e a macronebulização, sendo esta última mais frequente. 
Em qualquer modalidade, devemos verificar primeiro a quantidade de O2 ofertada (fluxo de 
O2 no fluxômetro) e em seguida a umidificação do gás. Os reservatórios destes 
dispositivos devem conter H2O destilada, de preferência. 
O cateter nasal recebe umidificação por meio de um sistema de borbulhamento 
(evaporação) e a macronebulização por suspensão de gotículas de H2O. Devemos checar 
se os dispositivos estão funcionando adequadamente e se tem H2O suficiente nos 
reservatórios, caso contrário, resultará em ressecamento e formação de rolhas de 
secreção. A escolha da modalidade depende primeiro da necessidade de oxigênio do 
paciente, a umidificação depende do grau de hidratação deste paciente e se faz uso de 
uma VAA. Os traqueostomizados devem receber um sistema com maior capacidade de 
umidificação, como a macronebulização. 
Para os pacientes que recebem ventilação mecânica, seja invasiva ou não, 
devemos checar o respirador, o modo e os parâmetros ventilatórios, os limites dos 
alarmes, a rede de gases, o circuito do respirador e se a ventilação está acontecendo 
normalmente. Acompanhar a troca gasosa é essencial. 
 
Existem diversos respiradores e modos ventilatórios novos que os fabricantes 
alegam serem mais vantajosos para casos específicos de IRp. Mas, são poucos os modos 
ventilatórios que realmente podem fazer alguma diferença mais significativa nas situações 
de IRp. Mesmo assim, não existe restrição a qualquer modo, desde que se consiga atingir 
a troca gasosa adequada e conforto ventilatório do paciente sem produzir VILI (injúria 
pulmonar induzida pelo ventilador mecânico). 
Infusões de líquidos e drogas normalmente são administradas através das bombas 
infusoras. Devemos anotar os tipos de medicamentos e as suas doses. Muitas drogas 
podem interferir com os objetivos fisioterapêuticos na UTI, devemos ter o conhecimento 
das suas necessidades e dos limites que temos que respeitar para não atrapalhar a 
recuperação dos pacientes. 
 
 
 
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Os mais graves e instáveis necessitam de muitos medicamentos, como por exemplo 
as aminas vasopressoras, estas drogas controlam a função cardiocirculatória. Tratamentos 
fisioterapêuticos que envolvem aumento da pressão inspiratória ou da PEEP durante a VM 
ou até mesmo alguns posicionamentos corporais que elegemos, mesmo que 
momentâneos, podem interferir seriamente na função hemodinâmica destes pacientes e 
agravar o quadro. 
Os sedativos e analgésicos podem reduzir o nível de consciência e o “drive” 
respiratório do paciente e por fim, dificultarem o desmame da VM, mas são necessários 
para controlar o grau de ansiedade e dor. A recomendação é sempre conversar com o 
médico e estabelecer juntas as metas terapêuticas para cada paciente. 
4. CARDIOLOGIA 
 
Fonte: www.iarcbauru.com.br 
 
As lesões cardiovasculares estão entre as doenças que mais causam mortalidade 
no mundo. Porém, após uma lesão, é possível a Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca em 
pacientes que pertencem a um grupo de risco menor, pois estes estão aptos a realizar 
exercícios sem contraindicação. Um dos tratamentos mais eficientes e rápidos é o de 
http://www.iarcbauru.com.br/
 
 
 
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fisioterapia em reabilitação cardíaca. 
O fisioterapeuta exerce um papel primordial na Fisioterapia em Reabilitação 
Cardíaca. Em um primeiro momento, ele analisa as capacidades e limitações do paciente, 
sempre com base na avaliação funcional e clínica, e, assim, desenvolve um plano de 
tratamento. Os exercícios de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca realizados têm como 
objetivo melhorar a capacidade de mobilidade e a condição física, social e mental das 
pessoas, tornando-as capazes de retomar suas atividades diárias. A frequência depende 
do estado clínico do paciente e o trabalho deve ser em conjunto: equipe médica e 
fisioterapêutica e paciente. 
Pacientes com doenças como insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, doenças 
coronárias e valvares, cardiopatias congênitas e doenças das artérias e veias podem ser 
tratados com esse tipo de procedimento. 
O fisioterapeuta cardiorrespiratório atua geralmente em clínicas, ambulatórios e, 
principalmente, na Unidade de Terapia Intensiva dos hospitais, atendendo pacientes que 
tiveram infarto do miocárdio ou passaram por procedimentos cirúrgicos, como angioplastia. 
No primeiro momento, o tratamento visa a prevenção de complicações do infarto ou da 
cirurgia e permitir que o paciente retome às suas atividades básicas, como locomoção, 
higiene e alimentação. 
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a reabilitação cardíaca é o somatório 
das atividades necessárias para garantir aos pacientes portadores de cardiopatia as 
melhores condições física, mental e social, de forma que eles consigam, pelo seu próprio 
esforço, reconquistar uma posição normal na comunidade e levar uma vida ativa e 
produtiva. 
Desta forma, a atuação da equipe multidisciplinar no programa de reabilitação 
cardíaca é apresentada como fator favorável ao paciente, sendo composta por médicos, 
fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros e psicólogos. 
A atuação do fisioterapeuta na reabilitação cardíaca do paciente internado inicia-se 
a partir de uma avaliação. Ela inclui a anamnese, o exame físico e, sempre que possível, 
testes de aptidão. O atendimento baseia-se em exercícios de baixa intensidade, técnicas 
para prevenção de complicações pulmonares e para o controle do estresse e educação em 
relação aos fatores de risco. 
 
 
 
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Os pacientes são atendidos na UTI cardiovascular e nas Unidades de 
Internação. As sessões podem ser iniciadas imediatamente a entrada do paciente no 
hospital ou após 12 horas do evento cardíaco, dependendo da necessidade e das 
condições clínicas da pessoa. 
Inicialmente são realizadas atividades de auto assistência, mudanças posturais e 
exercícios respiratórios. Em seguida, os pacientes são inseridos em programas 
estruturados com exercícios variados. 
O programa traz diversos benefícios aos cardiopatas, como a redução da frequência 
cardíaca de repouso, a diminuição dos níveis de pressão arterial, o aumento do consumo 
de oxigênio, a melhora da força muscular, a melhora da capacidade para realizar as 
tarefas do dia a dia, a redução da ansiedade e o ganho na qualidade de vida. As novas 
técnicas terapêuticas permitem que a maioria dos pacientes tenha alta hospitalar 
precocemente, sem perder a capacidade funcional. 
 
Reabilitação Cardiovascular 
 
Fonte: www.pulmocardio.com.br 
 
 
 
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A reabilitação cardiovascular (RC) apresenta uma série de benefícios bem 
estabelecidos na literatura, tais como melhora na capacidade funcional, redução de fatores 
de risco, redução dos sintomas, melhora na qualidade de vida e detecção precoce de 
sinais e sintomas que antecedem sérias complicações. 
A RC tem sido recomendadapara pacientes após infarto agudo do miocárdio e após 
cirurgia de revascularização do miocárdio; estudos recentes também têm recomendado no 
pós-operatório de cirurgias cardíacas, insuficiência cardíaca crônica estável, pré e pós-
transplante cardíaco, intervenções percutâneas do miocárdio, doenças valvares e doença 
arterial periférica. 
Segundo definição da OMS, a RC é um conjunto de atividades necessárias para 
garantir aos pacientes portadores de doenças cardiovasculares as melhores condições 
sociais, mentais e físicas possíveis, para que possam alcançar com seu próprio esforço 
uma vida normal e produtiva. 
Programas de RC é uma realidade em países desenvolvidos e contam com a 
participação de uma ampla gama de profissionais, com importante papel nas três fases da 
RC: a fase I inicia-se na internação hospitalar; a fase II vai da alta hospitalar até dois a três 
meses após o evento; e a fase III é considerada de recuperação e manutenção. 
Recomenda-se que a RC seja implementada e executada por uma equipe 
multiprofissional, formada por médico, fisioterapeuta, psicólogo, enfermeiro, nutricionista, 
educador físico, assistente social e terapeuta ocupacional. 
Embora a doença cardiovascular, principalmente a coronariopatia, apresente no 
Brasil alta prevalência e seja considerada primeira causa de morte em ambos os sexos, a 
RC parece não ser uma realidade capaz de atender às demandas de saúde pública nessa 
área. 
Não há informações a respeito em nosso país, mas sabe-se que nos EUA apenas 
10% a 20% dos pacientes elegíveis participam de um programa de RC1,8,9. O 
fisioterapeuta profissional utiliza o exercício físico e a biomecânica como instrumentos de 
trabalho para eliminar ou reduzir limitações físicas e sociais causadas por afecções agudas 
e crônicas, tendo vasta área de atuação nas diferentes populações, incluindo indivíduos 
com doença cardiovascular. Entretanto, também parece não atuar em quantidade e 
qualidade suficiente, capaz de responder às demandas epidemiológicas nas diversas 
áreas. 
 
 
 
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5. PNEUMOLOGIA 
 
Fonte:www.inspirar.com.br 
 
O especialista em fisioterapia respiratória tem sido cada vez mais solicitado e sua 
presença nas Unidades de Terapia Intensiva cada vez mais frequente, porém sua 
formação e qualificação nem sempre são suficientes para a plena atuação nesse ambiente 
tão exigente quanto a competência da equipe multiprofissional. 
Faz-se necessário que o fisioterapeuta seja habilitado por uma sólida formação e 
bagagem prática para indicar, escolher e aplicar condutas específicas da fisioterapia 
respiratória na resolução de casos complexos, caso contrário, tanto a efetividade do 
trabalho pode ficar comprometida quanto os riscos ao paciente podem aumentar de forma 
proibitiva. 
Com relação às indicações da fisioterapia respiratória, o tratamento fisioterapêutico 
em enfermos tem indicação sob certas condições clínicas, como as síndromes aspirativas, 
a síndrome do desconforto respiratório, pneumonias, atelectasias, e na prevenção de 
complicações da ventilação mecânica. Quatro outros estudos concluíram que a 
intervenção fisioterapêutica está indicada na presença de secreção na via aérea, e nos 
casos com evoluções desfavoráveis à gasometria e/ou ao exame radiológico, sinais 
indicativos de possíveis problemas com a depuração ciliar, com a ventilação ou outra 
 
 
 
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alteração da mecânica respiratória, e na maioria das vezes com as três condições. 
Em algumas situações a fisioterapia respiratória tem mostrado grande impacto e 
pode alterar o prognóstico do paciente. Isto foi observado na síndrome do desconforto 
respiratório, na síndrome de aspiração meconial, na displasia broncopulmonar, nas 
pneumonias neonatais e nos pós-operatórios de cirurgias de grande porte. A fisioterapia 
pré e pós-extubação também mostrou valor na redução da incidência de complicações, 
como as atelectasias pós-extubação. 
Os pacientes pediátricos internados em terapia intensiva têm indicação de 
fisioterapia respiratória em casos de hipersecreção brônquica, submetidos ou não à 
ventilação mecânica, pois há otimização da função cardiopulmonar e redução do agravo 
respiratório (COSTA, 1999). 
Os objetivos da assistência fisioterapêutica são otimizar a função respiratória de 
modo a facilitar as trocas gasosas e adequar a relação ventilação-perfusão; adequar o 
suporte respiratório; prevenir e tratar as complicações pulmonares; manter a 
permeabilidade das vias aéreas; favorecer o desmame da ventilação mecânica e da 
oxigenoterapia. 
Embora os objetivos da fisioterapia sejam semelhantes àqueles traçados para os 
adultos, a assistência fisioterapêutica em Pediatria / Neonatologia apresenta 
particularidades relacionadas às diferenças anatômicas e fisiológicas existentes nestes 
pacientes, em relação às demais faixas etárias (DENKER, 2002). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Técnicas fisioterapêuticas utilizadas – efeitos benéficos versus efeitos 
adversos 
 
 
Fonte: www.bemestar.com.br 
 
Os artigos selecionados apresentaram grande variabilidade em relação às técnicas 
fisioterapêuticas. As mais utilizadas e avaliadas são as denominadas manobras de higiene 
brônquica: tapotagem (ou percussão), vibração/vibrocompressão, manobras com ambú 
(bagsqueezing), aspiração de vias aéreas e endotraqueais, estímulo de tosse e o 
posicionamento em posturas de drenagem. As manobras de higiene brônquica são 
utilizadas para mobilizar e remover as secreções nas vias aéreas, no sentido de melhorar a 
função pulmonar. 
Entretanto, em algumas situações, a fisioterapia respiratória pode ser lesiva ao 
paciente. (MACKENZIE, 1988). Uma possível indicação de tapotagem seriam os quadros 
de broncoespasmo, mas na literatura não há estudos suficientes para esta avaliação, que 
deveria ser mais estudada. Um estudo observou que frente à ausculta pulmonar de sibilos 
isolados a tapotagem deve ser evitada, até o momento em que o paciente apresentar 
 
 
 
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outros ruídos adventícios. 
A reexpansão de áreas atelectásicas com o uso da tapotagem, porém houve um 
caso de atelectasia secundária ao procedimento, com arritmia cardíaca importante. O 
posicionamento na postura de Trendelemburg para drenagem de secreções respiratórias é 
contra-indicada em recémnascidos, crianças com instabilidade hemodinâmica, e/ou com 
aumento da pressão intracraniana. 
A postura favorece o aumento da pressão intracraniana, e o refluxo gastroesofágico 
eleva o risco de broncoaspiração e pneumonia aspirativa (LOPES, 2009). A aspiração das 
vias aéreas é um procedimento muitas vezes realizado nas UTI para manter a 
permeabilidade das mesmas, em especial nos pacientes com pouca tosse. Embora o 
procedimento seja relativamente simples, exige cuidado rigoroso na sua execução devido 
aos efeitos indesejáveis que pode determinar. As alterações fisiológicas induzidas pela 
aspiração ainda são pouco conhecidas. 
Podem ocorrer efeitos cardiovasculares adversos, determinados pela hipoxemia, e 
por alterações do sistema nervoso autônomo. Por meio da estimulação dos receptores 
simpáticos pode resultar secundariamente vasoconstrição periférica e aumento da pressão 
arterial, e em decorrência da estimulação dos receptores parassimpáticos a bradiarritmia. 
Os efeitos adversos (aumento do fluxo sanguíneo cerebral e da pressão intracraniana 
durante a aspiração traqueal) podem suplantar os efeitos benéficos (JERRE, 2013). Outras 
complicações associadas à aspiração de vias aéreas e endotraqueais, que, geralmente, 
resultam de técnica de aspiração inadequada. 
Podem ocorrer lesões da mucosa traqueobrônquica,perfuração brônquica pela 
sonda de aspiração (com pneumotórax secundário), atelectasia (devido ao uso de pressão 
negativa excessiva), além de bacteremia e Infecções respiratórias. Não recomendam a 
realização da aspiração em horários pré-estabelecidos, sugerindo que a necessidade da 
remoção do excesso de secreções das vias aéreas deva ser individualizada (HAEBISCH, 
1980). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Papel da fisioterapia na extubação/reintubação 
 
 
Fonte: www.interfisio.com.br 
 
O papel da fisioterapia respiratória no período de periextubação para reduzir a 
frequência de atelectasia e a necessidade de reintubação foi avaliado por meio de 
metanálise. Somente 3 estudos alcançaram os critérios para inclusão nesta análise: ensaio 
clínico prospectivo e randomizado ou quase-randomizado em recém-nascidos sob 
ventilação mecânica em fase de extubação traqueal. 
Foram avaliadas as manobras fisioterapêuticas: vibração ou tapotagem seguida de 
aspiração; drenagem postural seguida de aspiração; ausência de intervenção. Esses 
estudos mostraram grande variabilidade tanto nas características dos pacientes 
pesquisados quanto nas técnicas e nas estratégias de fisioterapia utilizadas. Entretanto, a 
análise conjunta demonstrou que as manobras de higiene brônquica diminuíram a 
necessidade de reintubação. Além disso, observou-se uma tendência a menor índice de 
atelectasia pós-extubação. 
Portanto, as manobras avaliadas parecem ser benéficas no período de 
periextubação. Outro estudo recente avaliou retrospectivamente os episódios de 
atelectasia pós-extubação, com controle histórico e não mostrou efeito benéfico das 
manobras de higiene brônquica (GUEUDEVILLE, 2007). 
 
 
 
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6. REFERÊNCIAS 
 
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COFFITO, Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Resolução nº. 
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