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CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA

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Contabilidade Tributária
2020
Marcia Ramos
1
• Contabilidade Tributária - Conceitos e Objetivos
• Contabilidade Societária x Contabilidade Tributária: O que
mudou?
• Tributos: conceito, espécies e elementos fundamentais
• Tributos incidentes sobre a renda e proventos: IR e CSLL
• Tributos incidentes sobre o consumo: II, IE, CIDE, IOF,
ICMS, IPI, PIS, COFINS e ISS.
• Obrigações Acessórias: Cruzamentos
Programa
2
Contabilidade Tributária 
Conceitos e Objetivos
• Estudo da teoria e aplicação prática dos princípios e
normas da legislação tributária.
• É responsável pelo cumprimento das obrigações principais
e acessórias determinadas pela legislação fiscal, buscando
evitar riscos fiscais e aplicações de sanções e penalidades
determinadas pelo fisco.
3
4
• Na contabilidade societária as receitas devem ser
computadas em função do momento em que nasce o
direito de recebê-las e as despesas no momento em que
nasce a obrigação de pagá-las (regime de competência).
• Todavia, a contabilidade tributária permite o
reconhecimento das receitas pelo regime de caixa
(recebimento) em algumas situações, opção esta
obrigatória para apuração de todos os tributos incidentes
sobre a renda.
Contabilidade Societária x Tributária
Contabilidade Tributária
Regime de Caixa
• Valores recebidos antecipadamente: serão computados como
receita do mês em que ocorrer o faturamento, a entrega do
bem ou do direito ou a conclusão dos serviços, o que
primeiro ocorrer.
• Variações cambiais: opção de reconhecimento da receita no
momento da liquidação da operação correspondente.
• Construção por empreitada ou fornecimento a preço pré-
determinado de bens e serviços, contratados por pessoa
jurídica de direito público, empresa pública ou sociedade de
economia mista, ou suas subsidiárias: no recebimento do
preço.
5
Contabilidade Societária x Tributária
CPC PME 
Pequenas e Médias 
Empresas
Empresas de 
Grande Porte
CVM
BACEN SUSEP
6
Receita Bruta até R$ 300MM
Ativo Total até R$ 240MM
Receita Bruta > 300MM
Ativo Total > 240MM
Pequenas e Médias Empresas Sociedades de Grande Porte
Até R$ 
360K
R$ 360K a
R$ 
4.800MM
Acima de R$ 
4.800 MM
CPC’s 1 a 49
ICPC‘s 1 a 23
OCPC’s 1 a 8
ME EPP PME
ITG 1000
OTG 1000
CPC PME R1
Seções 1 a 35
ITG 2002 Entidades sem Finalidade de Lucros
LC 123/06
Lei 12.973/14
LC 123/06
Contabilidade Societária x Tributária
7
Lei 11.638/07
Contabilidade Societária x Tributária
Comitê de Pronunciamentos Contábeis
• CPC 09: DVA
• CPC 10: Pagamento baseado ações
• CPC 11: Contratos de Seguro
• CPC 12: Ajuste a Valor Presente
• CPC 13: Adoção Inicial 11.638/07
• CPC 14: Instrumentos Financeiros
• CPC 15: Combinação de Negócios
• CPC 16: Estoques
Altera a LSA (Contábil) 
Institui o RTT (Fiscal)
Altera a LSA
(Contábil)
Lei 11.941/09
Comitê de Pronunciamentos Contábeis
• CPC 00: Pron. Conceitual Basico
• CPC 01 Valor Recuperável Ativos
• CPC 02: Conversão de DFs
• CPC 03: DFC
• CPC 04: Intangíveis
• CPC 05: Partes Relacionadas
• CPC 06: Arrendamento Mercantil
• CPC 07: Subvenção e Assistência
• CPC 08: Prêmio Emissão Títulos
8
Contabilidade Societária x Tributária
Comitê de Pronunciamentos Contábeis
• CPC 17: Contratos de Construção
• CPC 18: Investimento em 
Coligada/Controlada
• CPC 19: Negócios em Conjunto
• CPC 20: Custos de Empréstimos
• CPC 21: Demonstração Intermediária
• CPC 22: Informações por Segmentos
• CPC 23: Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erros
• CPC 24: Evento Subsequente
• CPC 25: Provisões, Passivos 
Contingentes e Ativos Contingentes
Altera a LSA (Contábil) 
Institui o RTT (Fiscal)
Lei 11.941/09
Comitê de Pronunciamentos Contábeis
• CPC 26: Apresentação das DF’s
• CPC 27: Ativo Imobilizado
• CPC 28: Demonstração Intermediária
• CPC 29: Ativo Biológico e Produto 
Agrícola
• CPC 30: Receitas
• CPC 31: Ativo Não Circulante Mantido 
para Venda e Operação Descontinuada
• CPC 32: Tributos sobre o Lucro
• CPC 33: Benefícios a Empregados
9
Contabilidade Societária x Tributária
Comitê de Pronunciamentos Contábeis
• CPC 35: Demonstrações Separadas
• CPC 36: Demonstrações Consolidadas
• CPC 37: Adoção Inicial das Normas
• CPC 38: Instrumentos Financeiros 
• CPC 39: Apres. Instrumentos Financeiros
• CPC 40: Div. Instrumentos Financeiros
• CPC 43: Adoção Inicial dos CPCs 15 a 40
• CPC 46: Mensuração a Valor Justo
• CPC 47: Receitas
• CPC 48: Instrumentos Financeiros
Altera a LSA (Contábil) 
Institui o RTT (Fiscal)
Lei 11.941/09
10
Comitê de Pronunciamentos Contábeis
• CPC 49: Contabilização e Relatório
Contábil de Planos de Benefícios de
Aposentadoria
• CPC PME
Contabilidade Societária x Tributária
Altera a LSA (Contábil) 
Institui o RTT (Fiscal)
Lei 11.941/09
Comitê de Pronunciamentos Contábeis
• ICPC 01: Contratos de Concessão
• ICPC 02: :Contratos de Contrução 
Imobiliária
• ICPC 03 : Arrendamento Mercantil
• ICPC 04 : Pagamento Baseado em Ações
• ICPC 06: Hedge em Investimento
• ICPC 07: Distribuição de Lucros in Natura
• ICPC 08 : Proposta de Dividendos
• ICPC 09 : Demonstrações Separadas
• ICPC 10 : Ativo Imobilizado e Propr. 
Investº
Comitê de Pronunciamentos Contábeis
• ICPC 11: Recectº em Transf. Ativos de 
Clientes
• ICPC 12: Mudanças em Passivos por 
Desativação
• ICPC 13: Direitos a Participações
• ICPC 14 Entidades Cooperativas
• .ICPC 15: Passivos Decorrentes de um 
Mercado Específico
• ICPC 16: Extinção de Passivos Financeiros 
com Instrumentos Patrimoniais.
• ICPC 17: Contratos de Concessão –
Evidenciação 11
Contabilidade Societária x Tributária
Altera a LSA (Contábil) 
Institui o RTT (Fiscal)
Lei 11.941/09) Lei 12.973/14
Extingue o RTT
Tratamento Tributário 
para os CPC’s 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis
• ICPC 18: Custos de Remoção de Estéril 
(Stripping) de Mina de Superfície na Fase de 
Produção
• ICPC 19: Tributos
• ICPC 20: Limite de Ativo de Benefício 
Definido, Requisitos de Custeio (Funding) 
Mínimo e sua Interação
• ICPC 21: Transação em Moeda Estrangeira 
e Adiantamento
12
Comitê de Pronunciamentos Contábeis
• ICPC 22 - Incerteza sobre Tratamento de 
Tributos sobre o Lucro
• ICPC 23 - Aplicação da Abordagem de 
Atualização Monetária Prevista no CPC 42
Contabilidade Societária x Tributária
Altera a LSA (Contábil) 
Institui o RTT (Fiscal)
Lei 11.941/09) Lei 12.973/14
Extingue o RTT
Tratamento Tributário 
para os CPC’s 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis
• OCPC 01: Ent. Incorporação Imobiliária
• OCPC 02: Esclarecimentos sobre as 
Demonstrações Financeiras de 2008
• OCPC 03: Instrumentos Financeiros
• OCPC 04: Ent.de Incorporação Imobiliária
• OCPC 05: Contratos de Concessão
• OCPC 06: Demonstrações Financeiras Pro-
forma
• OCPC 07: Relatórios Propósito Geral
• OCPC 08: Relatórios de Distribuidoras de 
Energia Elétrica
13
Contabilidade Societária 
O que mudou?
• Alteração da estrutura do Balanço Patrimonial e da
Demonstração do Resultado do Exercício.
• Substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de
Recursos (DOAR) pela Demonstração dos Fluxos de Caixa
(DFC).
• Instituição da Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
para as Companhias Abertas.
• Requisitos mínimos para Notas explicativas e normas para
Consolidação de DF’s
14
• Classificação do Ativo e do Passivo em “Circulante” e “Não
Circulante”.
• Restrição ao longo do exercício de 2008 e extinção, na data
de 5/12/08, do subgrupo “Ativo Diferido”.
• Criação do subgrupo “Intangível” no grupo do Ativo Não
Circulante.
• Patrimônio Líquido: criação da conta “Ajustes de Avaliação
Patrimonial”; destinação integral dos lucros; extinção da
Reserva de Reavaliação (proibição de reavaliação de ativos).
Estrutura do Balanço Patrimonial
15
ATIVO
CIRCULANTE
• Disponibilidades
• Direitos (Realizáveis no curso do ES)
• Estoques 
• Aplicações em Despesas Antecipadas
NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
• Direitos (Realizáveis após o ES)
• Créditoscom Pessoas Ligadas
INVESTIMENTOS
• Participações Permanentes em outras 
Sociedades
• Direitos de qualquer natureza não 
classificáveis no AC nem destinados a 
manutenção da atividade da empresa
IMOBILIZADO
INTANGÍVEL
PASSIVO
CIRCULANTE
• Obrigações
• Financiamentos (Vencíveis até o ES)
• Outras Contas a Pagar
NÃO CIRCULANTE
• Obrigações
• Financiamentos (Vencíveis após o ES)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
• Capital Social
• Reservas de Capital
• Ajustes de Avaliação Patrimonial
• Reserva de Lucros
• Ações em Tesouraria
• Prejuízos Acumulados
16
RESOLUÇÃO CFC nº. 1.157/09
Itens 115 e 116:
A obrigação de essa conta não conter saldo positivo aplica-se
unicamente às Sociedades por Ações, e não às demais, e para os
balanços do exercício social terminado a partir de 31/12/2008. Essa
conta continuará nos planos de contas, e seu uso continuará a ser
feito para receber o resultado do exercício, as reversões de
determinadas reservas, os ajustes de exercícios anteriores, para
distribuir os resultados nas suas várias formas e destinar valores para
reservas de lucros.
RESOLUÇÃO CFC 1.159/09
Item 50:
Os itens 42 e 43 da NBC T 19.18 e os itens 115 e 116 da Resolução CFC
1.157/09 tratam dos lucros acumulados, sendo permitida a existência
de saldo positivo para todas as entidades, exceto às Sociedades por
Ações.
Lucros Acumulados - Destinação
17
Demonstração do Resultado do Exercício
• Extinção da classificação das Receitas e Despesas em
Operacionais e Não Operacionais.
• A receita deve incluir somente os ingressos brutos de
benefícios econômicos recebidos e a receber pela entidade
quando originários de suas próprias atividades.
• A conciliação entre os valores registrados para finalidades
fiscais e os evidenciados como receita para fins de
divulgação deverá ser evidenciada em Nota Explicativa.
18
Demonstração do Resultado 
RECEITA BRUTA
(-) DEDUÇÕES 
RECEITA LÍQUIDA
(-) Custos do Período
(=) LUCRO BRUTO
(-) Despesas Operacionais
(=) LUCRO OPERACIONAL
(+/-) Outras Receitas / Outras Despesas
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IR/CSLL
(-) Provisão para o IR/CSLL e Participação nos Lucros
(=) LUCRO OU PREJUÍZO DO EXERCÍCIO
Notas 
Explicativas
19
Contabilidade Societária x Tributária
O que mudou?
• Novos critérios para avaliação de ativos e passivos, com a
criação dos conceitos: “Valor Presente” , “Valor Justo” e
“Perda no Valor Recuperável de Ativos”.
• Subvenção para investimento e prêmio na emissão de
debêntures reconhecidas no resultado do exercício.
20
Avaliação de Ativos e Passivos 
• Aplicações e Instrumentos Financeiros serão ajustados a
valor justo, quando se referirem a aplicações destinadas à
negociação ou disponíveis para venda; e ao valor do custo
de aquisição ou de emissão (ajustado ao valor provável de
realização, quando inferior), nos demais casos.
• Ativos e passivos não circulantes serão ajustados a valor
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito
relevante.
• Registro a valor justo na Restruturação societária realizada
entre partes independents e com controle.
21
Valor Presente x Valor Justo
• Valor Presente: valor obtido através de fluxo de caixa
descontado.
• Valor Justo: valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou
um passivo liquidado ou transferido, ou valor de mercado.
22
Sistema Tributário Nacional
Constituição Federal
Normas Gerais Tributárias – Leis Complementar 
Leis Ordinárias
Decretos Regulamentares
Normas Complementares
IN, ADN, etc.
Tratados 
Internacionais
23
Tributo 
Conceito
Espécies
Código Tributário 
Nacional – Artigo 3º 
Impostos
Taxas
Contribuição de Melhoria
Empréstimo Compulsório
Contribuições Especiais
24
Tributo - Conceito
É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo
valor nela possa exprimir, que não constitua sanção de ato
ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada (Lei 5.172/66 – Código
Tributário Nacional. - artigo 3º).
25
Espécies e Competência Tributária
União Federal Estados
II
Municípios DF
IE
IR
IOF
IPI
ITR
ITCD
ICMS
IPVA
Taxas
Contr. de Melhoria
Contr. Sociais
Empr. Comp.
IPTU
ITBI
ISSQN
26
Tributos – Espécies
• Impostos: tributos cuja exigência não tem qualquer vínculo
com uma atividade específica do Estado.
• Taxas: cobradas em razão do poder de polícia ou pela
utilização, efetiva ou potencial de serviços públicos,
prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição.
27
Tributos – Espécies
Diretos
• Recaem sobre a pessoa (física e jurídica)
• Incidem sobre o patrimônio e a renda
• São de responsabilidade pessoal
• Ex.: IRPJ, IRPF, IPTU, ITR, IPVA etc.
Indiretos
• Recaem sobre a produção e circulação de bens e serviços
• São repassados para os preços dos produtos e serviços
• O consumidor é o contribuinte de fato
• O produtor, vendedor ou prestador do serviço é o contribuinte de 
direito responsável pelo recolhimento do tributo
• Ex.: IPI, ICMS, ISS, COFINS etc.
28
Obrigação Tributária
Relação jurídica
CREDOR
Sujeito Ativo
DEVEDOR
Sujeito Passivo
OBRIGAÇÃO
29
Obrigação Principal
• Tem por objeto o pagamento do tributo
• Se instaura com a ocorrência do fato imponível (fato
gerador) previsto na norma jurídica tributária (hipótese
de incidência).
• O fato gerador é a situação definida em lei como
necessária e suficiente à sua ocorrência.
30
Obrigação Acessória
• Obrigação sem conteúdo pecuniário.
• Prestações no interesse da fiscalização e arrecadação de
tributos
• O fato gerador é qualquer situação que, na forma da
legislação aplicável, impõe à prática ou a abstenção de
ato que não configure obrigação principal
31
▪ Meio lícito de redução da carga tributária
▪ A ação antecede o fato gerador
▪ Mecanismo de planejamento tributário
Elisão Fiscal
32
▪ Redução ilícita da carga tributária
▪ Ação posterior à ocorrência do fato gerador
▪ Forma de “sonegação” de tributos
▪ Crime Contra a Ordem Tributária
Evasão Fiscal
33
▪ Elisão Ineficaz
▪ Conduta artifiosa
▪ Abuso das formas
▪ Crime Contra a Ordem Tributária
Elusão Fiscal
34
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR)
Fato Gerador Aquisição da disponibilidade econômica ou 
jurídica de renda ou proventos de qualquer 
natureza
Vários Regimes Jurídicos
Estrutura 
Normativa
CF, art. 153, inciso III 
Lei 12.973/14, dentre outras
Decreto nº 9.580/18 – RIR/18
IN RFB 1.700/17
CTN, arts. 43 a 45 
Tributos Incidentes sobre a Renda
35
Alíquotas Pessoas Físicas – Alíquotas progressivas e 
tributação definitiva
Pessoas Jurídicas:
1. Lucro Real
2. Lucro Presumido
3. Lucro Arbitrado
4. Tributação Definitiva
5. Imposto de Renda Retido na Fonte
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR)
Base de cálculo Montante real, arbitrado ou presumido da 
renda ou proventos tributáveis
Tributos Incidentes sobre a Renda
36
Contribuinte Pessoas Físicas ou Jurídica que aufira a
disponibilidade da renda ou proventos
A lei pode atribuir à FONTE PAGADORA, a
responsabilidade pela retenção e
recolhimento do imposto (CTN, art. 45,
parágrafo único)
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR)
IRRF
Tributos Incidentes sobre a Renda
37
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL
Fato Gerador Auferir Lucro – Específico das pessoas 
jurídicas
Aplicam-se os regimes de apuração do IRPJ
Estrutura 
Normativa
CF, art. 195
Lei 7.689/88 e alterações; Lei 12.973/14
Decreto nº 9.580/18 – RIR/18
IN RFB 1,700/17
Não há LC específica – Conceitos do CTN 
Tributos Incidentes sobre a Renda
38
SIMPLES Nacional
Recolhimento Unificado
% sobre a Receita Bruta
Simplificação de Obrigações
39
SIMPLES Nacional
Tributos Abrangidos
• IRPJ
• CSLL
• IPI, exceto importação
• PIS/PASEP, exceto importação
• COFINS, exceto importação
• INSS, incluindo patronal, SAT, contribuições aos
segurados contribuintes individuais.
• ICMS, exceto importação, regimes ST e monofásico, DIFAL
e operações sem NF.
• ISS, exceto importação e sujeitoa retenção.
40
SIMPLES Nacional – Cálculo
• Receita Bruta: produto da venda de bens e serviços nas
operações de conta própria, o preço dos serviços
prestados e o resultado nas operações em conta alheia,
excluídas as vendas canceladas e os descontos
incondicionais concedidos.
• Alíquota: Anexos da LC 123/06 de acordo com os tributos
a que estiver sujeita a PJ.
• Recolhimento através de documento único de
arrecadação.
41
SIMPLES Nacional - Vedação
• Sócio domiciliado no exterior
• Sócio seja entidade da administração pública, direta ou
indireta, federal, estadual ou municipal;
• Sócio pessoa jurídica.
• PJ com débito no INSS ou com as Fazendas Públicas
Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não
esteja suspensa.
42
SIMPLES Nacional - Vedação
• Sócio pessoa física inscrita como empresário ou seja
sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico
diferenciado.
• Titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de
outra empresa não enquadrada no regime, desde que a
receita bruta global ultrapasse o limite de
enquadramento.
• Titular ou sócio seja administrador ou equiparado de
outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a
receita bruta global ultrapasse o limite de
enquadramento.
43
SIMPLES Nacional - Vedação
• PJ seja sócia de outra PJ.
• PJ resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra
forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha
ocorrido em um dos 5 anos-calendário anteriores.
• Cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com
o contratante do serviço, relação de pessoalidade,
subordinação e habitualidade.
44
SIMPLES Nacional - Vedação
Atividades elencadas na LC 123/06, dentre as quais:
• Instituições Financeiras e equiparadas
• Serviços de comunicação
• Geração, transmissão, distribuição ou comercialização de
energia elétrica
• Serviços de transporte intermunicipal e interestadual de
passageiros, exceto fluvial.
• Produção e venda de bebidas alcóolicas.
• Importação de combustíveis.
• Atividade de Incorporação Imobiliária.
45
SIMPLES Nacional - Exclusão
• Exceder o limite máximo, a partir do mês subsequente
à ocorrência do excesso.
• Os efeitos da exclusão será no ano-calendário
subsequente se o excesso verificado em relação à
receita bruta não for superior a 20% do limite.
46
Lucro Presumido
• Empresas com receita total até 78 milhões e que não
estejam enquadradas nas demais hipóteses de
obrigatoriedade do Lucro Real.
• Receitas decorrentes da atividade são tributadas tendo
por base percentuais de presunção.
• Período de apuração trimestral.
47
48
• Vendas canceladas;
• Descontos incondicionais concedidos
• Impostos não cumulativos cobrados destacadamente do
comprador, dos quais o vendedor ou prestador é mero
depositário.
• Recuperações de créditos que não representem ingressos
de novas receitas
• Lucros e dividendos
• Ganho de equivalência patrimonial
Exclusões
49
• Conta redutora da Receita Bruta: não deverá ser
considerada no cálculo do lucro presumido.
• Receita financeira: não deverá ser considerada no cálculo
do lucro presumido.
Ajuste a Valor Presente 
50
Não integrará as bases de cálculo do lucro presumido no
período de apuração:
• em que for reconhecido em conta de receita; ou
• em que for reclassificado para conta receita, caso seja
inicialmente reconhecido em conta de patrimônio
líquido.
Ajuste Valor Justo
51
• Valor da contraprestação: deverá ser considerado no
cálculo do lucro presumido.
• Valor das receitas financeiras em decorrência de ajuste a
valor presente: não deverá ser acrescido no cálculo do
lucro presumido.
Arrendamentos
Atividade IRPJ CSLL
Revenda de combustíveis 1,6% 12%
Comércio e indústria 8% 12%
Serviços de transporte de cargas 8% 12%
Serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico médico,
desde que a prestadora destes serviços seja organizada sob
a forma de sociedade empresária e atenda às normas da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
8% 12%
Prestação de serviços de construção, recuperação, reforma,
ampliação ou melhoramento de infraestrutura vinculados a
contrato de concessão de serviço público.
8% 32%
Atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos,
incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à
venda, bem como a venda de imóveis construídos ou
adquiridos para revenda.
8% 32%
Base de Cálculo
52
Atividade IRPJ CSLL
Construção por empreitada com emprego de todos os
materiais indispensáveis à sua execução, sendo tais
materiais incorporados à obra.
8% 32%
Serviços de transporte (exceto transporte de carga). 16% 12%
Intermediação de negócios (*) 32% 32%
Administração, locação ou cessão de bens e direitos de
qualquer natureza (*)
32% 32%
Demais Serviços (*) 32% 32%
(*) Aplica-se o percentual de 16% na apuração do IRPJ, para a receita bruta anual de
até R$ 120.000,00.
Base de Cálculo
53
54
Alíquotas IRPJ/CSLL
IRPJ
• 15%
• Adicional de 10% sobre o valor do resultado que exceder a
R$ 60.000 por trimestre.
CSLL
• 9%
Lucro Arbitrado
Descumprimento de Obrigações
Intervenção do Fisco
Contribuinte pode optar
55
56
Base de Cálculo
• % Lucro Presumido + 20%, se a receita for conhecida.
• Procedimento de ofício para os demais casos.
Lucro Real
57
58
PJ Obrigada ao Lucro Real
• Receita total no ano-calendário anterior superior a R$
78MM.
• Instituições financeiras e equiparadas; empresas de seguros,
capitalização, entidades de previdência privada aberta;
empresas de factoring; de securitização de créditos
imobiliários, financeiros e do agronegócio.
59
PJ Obrigada ao Lucro Real
• PJ que tenha auferido lucros, rendimentos ou ganhos de
capital oriundos do exterior
• PJ que usufrua de benefícios fiscais relativos à isenção ou
redução do imposto.
• PJ que, no decorrer do ano-calendário, tenha efetuado
pagamento mensal pelo regime de estimativa (antecipação).
60
Lucro Real
• PJ obrigada 
• PJ optante
Os códigos de recolhimento são diferentes. 
Atenção:
61
Códigos de Recolhimento
Forma de apuração IRPJ CSLL
Obrigadas ao Lucro Real (Anual) – Estimativa mensal 2362 2484
Optantes pelo Lucro Real (Anual) – Estimativa mensal 5993 2484
Obrigadas ao Lucro Real (Trimestral) 0220 6012
Optantes pelo Lucro Real (Trimestral) 3373 6012
Obrigadas ao Lucro Real (Anual) – Ajuste Anual 2430 6773
Optantes pelo Lucro Real (Anual) – Ajuste Anual 2456 6773
62
Períodos de Apuração
• Lucro Real Trimestral: 31 de março, 30 de junho, 30 de
setembro e 31 de dezembro.
• Lucro Real Anual: no dia 31 de dezembro de cada ano-
calendário, sendo obrigatória a antecipação com base na
receita bruta mensal, exceto de o contribuinte suspender
ou reduzir o valor do imposto através de Balanço/Balancete
levantado para este fim.
63
Situações Especiais
• Na data da extinção da pessoa jurídica (destinação total do
acervo líquido).
• Na data do evento, nos casos de incorporação, fusão ou cisão
da pessoa jurídica.
Demonstração do Lucro Real
E-LALUR e E-LACS
• PARTE A: registro dos lançamentos de Ajustes (adições e
exclusões) ao Resultado Contábil e a Demonstração do Lucro
Real.
64
• PARTE B: controle dos valores dos ajustes que influenciarão
o Lucro Real de períodos de apuração futuros (adições e
exclusões temporárias e saldos de prejuízos fiscais) e os
valores excedentes de deduções do imposto.
65
Demonstração do Lucro Real
LUCRO OU PREJUÍZO ANTES DO IRPJ/CSLL
(+) ADIÇÕES
(-) EXCLUSÕES 
(=) LUCRO REAL ANTES DA COMPENSAÇÃO DE PF/BN
(-) COMPENSAÇÃO PF/BN
(=) LUCRO REAL APÓS COMPENSAÇÃO DE PF/BN
(=) IRPJ/CSLL DEVIDOS
(-) DEDUÇÕES / COMPENSAÇÕES
(-) IRPJ/CSLL A PAGAR
66
Adições e Exclusões
• As adições compreendem as despesas que, em virtude de sua
natureza e/ou destinação, não são dedutíveis perante a
legislação tributária.
• Uma despesa é dedutível quando é incorrida; necessária e/ou
útil para a manutenção da atividade da pessoa jurídica; e
devida e adequadamente comprovada.
• Exclusões compreendem receitas que, emvirtude de sua
natureza e/ou destinação, não são tributáveis perante a
legislação tributária.
Adições e Exclusões
• As adições e exclusões podem ser temporárias ou definitivas.
• Uma despesa que não é aceita agora, nem será num período
futuro, é considerada uma adição definitiva. Por outro lado, uma
despesa não dedutível pelo Fisco em um período, por não
preencher determinado requisito, que será preenchido em
períodos seguintes, será considerada como adição temporária.
• Uma receita que não é tributável agora, nem será num período
futuro, é considerada uma exclusão definitiva. Por outro lado,
uma receita não tributável pelo Fisco em um período, por não
preencher determinado requisito, que será preenchido em
períodos seguintes, será considerada como exclusão temporária.
67
Despesas Não Dedutíveis
Exemplos
• Despesas com Brindes.
• Provisões, exceto 13º salário, férias, e provisões técnicas das
companhias de seguros.
• Despesas com aluguel, manutenção e depreciação de bens
móveis e imóveis que não estejam intrinsecamente relacionados
com a atividade exercida pela empresa.
• Doações e patrocínios, exceto as que veremos mais adiante.
• Benefícios pagos em favor de dirigentes, exceto se enquadrados
como remuneração indireta.
68
69
Demonstração do Lucro Real
LUCRO OU PREJUÍZO CONTÁBIL DO PERÍODO
(+) ADIÇÕES
(-) EXCLUSÕES 
(=) LUCRO REAL ANTES DA COMPENSAÇÃO DE PF/BN
(-) LIMITE DE 30% DO LUCRO REAL / BC CSLL
(=) LUCRO REAL APÓS COMPENSAÇÃO
Parte B
70
Alíquotas IRPJ/CSLL
IRPJ
• 15%
• Adicional de 10% sobre o valor do resultado que exceder a R$
20.000 x nº de meses.
CSLL
• 15% para PJ’s de Seguros Privados, Capitalização e Instituições
Financeiras; e cooperativas de crédito.
• 9% para as demais PJ’s.
71
Deduções do IRPJ
• IRRF por PJ de direito privado;
• IRRF por órgãos públicos federais, entidades da administração
pública Federal, dos Estados, Municípios e Distrito Federal;
• IRRF sobre os rendimentos de aplicações financeiras;
• Incentivos Fiscais
• CSRF por órgãos públicos federais, entidades da
administração pública federal, estadual, municipal e do
Distrito Federal;
• CSRF por outras pessoas jurídicas sobre receitas computadas
na apuração da base de cálculo.
Deduções da CSLL
Incentivos Fiscais
72
Incentivo Despesa 
Dedutível
Dedução 
do IRPJ
Limite
Doações a Instituições 
Científicas
Sim - Despesa limitada a
1,5% do Lucro
Operacional
Doações a Entidades 
Civis
Sim - Despesa limitada a 2%
do Lucro Operacional
Doações a OSCIP Sim - Despesa limitada a 2%
do Lucro Operacional
Doações ao Fundo da 
Criança e do Adolescente 
Não 100% 1% do valor do IRPJ
Desporto Não 100% 1% do valor do IRPJ
Programa Empresa 
Cidadã
Não 100%
* A utilização conjunta de incentivos é limitada a 4% do IRPJ.
72
Incentivos Fiscais
73
Incentivo Despesa 
Dedutível
Dedução 
do IRPJ
Limite
Projetos Culturais (artigo 18 
da Lei Rouanet)
Não 100% 4% do valor do IRPJ
Projetos Culturais (artigos 
25 e 26 da Lei Rouanet)
Sim 40%
30%
4% do valor do IRPJ
Obras audiovisuais (projeto 
aprovado pela ANCINE)
Sim 100% 4% do valor do IRPJ
Obras audiovisuais 
(certificados de 
investimento da CVM)
Sim 100% 3% do valor do IRPJ
Obras audiovisuais 
(aplicação em quotas no 
FUNCINES
Sim 100% 3% do valor do IRPJ
* A utilização conjunta de incentivos é limitada a 4% do IRPJ.
73
Lucro Contábil
O que mudou com o Novo Padrão Contábil
Até 2007 2008 – 2014* 2015
Ajustes Fiscais 
LALUR
Lucro Tributável
Lucro Contábil 
(Padrão IFRS)
Ajustes RTT LALUR 
/ FCONT
Ajustes Fiscais 
LALUR
Lucro Tributável
Lucro Contábil 
(Padrão IFRS) 
ECD
Lucro Tributável 
ECF
(*) Adoção antecipada 74
Perda no Valor Recuperável de Ativos
• Nenhum ativo pode permanecer registrado por valor maior do que
seu valor de venda ou sua capacidade de geração de caixa.
• A qualquer momento em existir a indicação de perda do valor
recuperável do ativo (impairment), a empresa deverá constituir
uma provisão. A provisão pode ser revertida, exceto para o ágio
por rentabilidade futura (goodwill).
• O teste deve ser feio anualmente, para revisão das estimativas. A
PME fica obrigada ao teste anual somente se houver evidências de
perda no valor realizável.
75
75
76
Perda no Valor Recuperável de Ativo
Os valores contabilizados como impairment somente poderão ser
dedutíveis quando ocorrer a alienação ou baixa do bem
correspondente.
RECONHECIMENTO
D Perda com Impairment (Despesa) 10.000
C Ativo - Subconta 10.000
LALUR
(=) Lucro Líquido antes do IRPJ (10.000)
(+) Perda com Impairment 10.000
(=) Lucro após adições e exclusões 0
.
Despesas Pré-operacionais ou Pré-industriais
• Na redação original do item V do artigo 179 da Lei
6.404/76, eram registrados no grupo Ativo Diferido os
gastos pré-operacionais decorrentes de aplicação de
recursos em despesas que contribuiriam para a formação
de mais de um exercício social.
• Com a extinção do grupo pela Lei 11.941/09, tais gastos
passaram a ser contabilizados no Ativo Intangível ou no
resultado conforme o caso.
77 Confidencial. Apenas para uso interno na DPC
77
Despesas Pré-Operacionais ou Pré-Industriais
N
78
PERÍODO PRÉ-OPERACIONAL
Adição das despesas incorridas
Controle do saldo na Parte B
ÍNÍCIO DAS ATIVIDADES
Exclusão 1/60 do saldo controlado na Parte B
Arrendamento Mercantil
O leasing financeiro é a operação de arrendamento mercantil
que transfere ao arrendatário substancialmente todos os
riscos inerentes ao uso do bem arrendado., como
obsolescência tecnológica, desgastes etc.
.
79
79
Arrendamento Mercantil 
Tratamento Contábil 
Financeiro Operacional
Os bens adquiridos são 
reconhecidos no ativo imobilizado 
do arrendatário desde a 
formalização do contrato
Os valores das contraprestações 
pagas são reconhecidos diretamente 
no resultado do arrendatário, como 
despesas
CPC 06
80
Arrendamento Mercantil
CPC 06 (R2)
• Extingue o modelo duplo de reconhecimento passando
para um modelo único, similar ao leasing financeiro.
• Uso do novo modelo em todos os contratos de locação ou
arrendamento, cujo objeto sejam imóveis e/ou outros
ativos enquadrados no escopo da norma, utilizados na
realização de seu objeto social.
• Reconhecimento dos ativos e respectivas depreciações,
bem como dos passivos e as respectivas despesas
financeiras oriundas da operação financeira.
81
Indicadores de Controle
(i) direito de obter substancialmente todos os benefícios
econômicos advindos do uso do ativo identificado e
(ii) direito de direcionar o uso do ativo identificado.
82
Inaplicabilidade
• Ativos de direitos de uso, em um leasing ou sub leasing,
quando voltados a explorar recursos minerais, óleo e gás e
recursos não regenerativos similares;
• Ativos biológicos, tratados na IAS 41;
• Serviços de concessão, tratados na IFRIC 12;
• Licenças para uso de propriedade intelectual, tratados na
IFRS 15 e acordos de licenciamento que alcancem
intangíveis tratados na IAS 38, em geral ligados à indústria
cinematográfica e artística.
83
Inaplicabilidade
(i) contratos de leasing de curto prazo contrato menor ou
igual a 12 meses), não sendo assim considerados os
contratos com opção de compra;
(ii) contratos de leasing de baixo valor, quando o ativo
subjacente for novo, (US$5 mil, extraído da seção “Bases
para a Conclusão” do IAS 120, no §BC100). Conceito de
“valor estratégico”.
(iii)Julgamento de materialidade (informação extraída da
seção “Bases para a Conclusão” do IAS 120, §§BC84-BC86).
84
Arrendamentos
Tratamento Tributário
Natureza Lucro Real
Depreciação Adição
Despesa Financeira Adição
Contraprestação Exclusão
85
Arrendamentos – CPC 06 R2
D Máquinas e Equipamentos................................R$ 30.000,00
D Encargos Financeiros a Apropriar......................R$ 6.000,00
C Arrendamento Mercantil a Pagar...................... R$ 36.000,00
86
Arrendamentos
D Despesa com Arrendamento Mercantil.............R$ 4.000,00
C Caixa ou Bancos ...............................................R$ 4.000,00
87
Quando há restrições quanto a distribuição aos sócios, deve ser
registrada em conta de Reserva de Incentivos Fiscais, após ter sido
registrado no resultado e a partir da conta de Lucros ou Prejuízos
acumulados:
Subvenções para Investimento
Lei 6.404/76
Reserva de Incentivos Fiscais
Art. 195-A. A assembléia geral poderá, por proposta
dos órgãos de administração, destinar para a reserva de
incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de
doações ou subvenções governamentais para
investimentos, que poderá ser excluída da base de
cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art.
202 desta Lei). (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007).
88
A Cia. ABC instalou uma nova unidade em Rondônia, com incentivo fiscal
de crédito presumido do ICMS correspondente a 10% do valor das vendas
interestaduais (12%), as quais tiveram o montante de R$ 1.000 ao final do
ano:
Pelo registro do incentivo fiscal:
D ICMS s/ Vendas.........................................R$ 120,00
C ICMS a Pagar.............................................R$ 120,00
D ICMS a Recuperar ......................................R$ 100,00
C Receita de Subvenção p/ Investimentos....R$ 100,00
Exemplo
89
Pela destinação à Reserva:
D ICMS a Recuperar ......................................R$ 100,00
C Receita de Subvenção p/ Investimentos....R$ 100,00
LALUR
(-) Exclusão
Receita de Subvenção p/Investimento...... R$ 100,00
Exemplo
90
Ajuste a Valor Presente
• Ativos e passivos de longo prazo e, de curto prazo, quando
relevantes, devem ser avaliados a valor presente,
expurgando o efeito inflacionário causado pelo prazo de
recebimento ou pagamento.
• O AVP deve ser contabilizado em conta retificadora
vinculada ao respectivo direito ou obrigação, sendo baixado
em resultado como despesa ou receita financeira por ocasião
da liquidação do recebível ou do exigível, respectivamente.
91 Confidencial. Apenas para uso interno na DPC
91
Exemplo:
• Venda de produtos em 13/03/2018 por R$ 120.000 para
recebimento em 30/06/19.
• Valor presente do recebível em 13/03/18: R$ 100.000.
• Juros a apropriar em 2018 e 2019: R$ 13.000 e R$ 7.000,
respectivamente.
92
Ajuste a Valor Presente 
Ajuste a Valor Presente
VENDA EM 13/03/18
D Clientes (Ativo) 120.000
C Receita Bruta (DRE) 120.000
D AVP s/ Rec. Bruta (DRE) 20.000
C Juros a apropriar (Ativo) 20.000
D CMV (DRE) 70.000
C Estoques (Ativo) 70.000
DRE 2018
Receita Bruta de Vendas 120.000
(–) AVP s/ Receita Bruta (20.000)
(=) Receita Líquida 100.000
(–) CMV (70.000)
(=) Lucro Bruto 30.000
(+) Receita financeira 13.000
(=) Lucro líquido antes do IRPJ 43.000
LALUR 2018
Lucro líquido antes do IR e CS 43.000
(+) AVP s/ Receita Bruta 20.000
(–) Receita financeira (13.000)
(=) Lucro Real 50.000
APROPRIAÇÃO DOS JUROS EM 2018:
D Juros a Apropriar (Ativo) 13.000
C Receita Financeira (DRE) 13.000
93
Custo de Empréstimos
• Diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo
qualificável formam parte do custo de tal ativo.
• Ativo qualificável: ativo que, necessariamente, demanda um período de
tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos.
• Abrangência: Encargos financeiros; variações cambiais decorrentes de
empréstimos em moeda estrangeira, em relação ao ajuste, para mais ou
para menos, do custo dos juros.
94
Ativos Qualificáveis - Exemplos
• Estoques
• Plantas Industriais para Manufatura
• Usinas Termoelétricas
• Ativos Intangíveis
• Propriedades para Investimentos
Construção de 
Longa Duração
95
Cessação da Capitalização
• Quando substancialmente todas as atividades necessárias ao preparo
do ativo qualificável estiverem completas para seu uso ou venda.
• Exemplo: término da construção física do ativo, ainda que pendente de
atividades administrativas.
96
Custos de Empréstimos
PERÍODO DE CONSTRUÇÃO DO ATIVO DE LONGA DURAÇÃO
Exclusão dos juros incorridos
USO E REALIZAÇÃO DO ATIVO
Adição da parcela da depreciação referente aos juros e outros encargos
97
Ajuste a Valor Justo
Ajustes Positivos
• Ganho computado no Lucro Real pela realização do ativo
(depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa) ou pela
liquidação ou baixa do passivo, exceto se não for evidenciado em
subconta distinta.
Ajustes Negativos
• Perda será dedutível pela realização do ativo (depreciação,
amortização, exaustão, alienação ou baixa) ou pela liquidação ou
baixa do passivo.
• Perda não será dedutível se não for controlado em subconta
específica.
98 Confidencial. Apenas para uso interno na DPC
98
Ajuste a Valor Justo
AQUISIÇÃO DO IMÓVEL EM 2018
D Imóvel 120.000
C Bancos 120.000
REGISTRO DO AVJ EM 2018
D Imóvel (Subconta Lei 12.973) 20.000
C Receita de AVJ 20.000
99
DRE 2018
Receita Bruta de Vendas 0
(=) Receita Líquida 0
(–) CMV 0
(=) Lucro Bruto 0
(+) AVJ 20.000
(=) Lucro líq. antes do IRPJ 20.000
LALUR 2018
Lucro líq. antes do IR e CS 20.000
(–) AVJ (20.000)
(=) Lucro Real 0
Ajuste a Valor Justo
ALIENAÇÃO DO IMÓVEL EM 2019
D Caixa 140.000
C Receita 140.000
D Custo de Venda 140.000
C Imóvel (Subconta) 20.000
C Imóvel 120.000
100
DRE 2019 
Receita de Vendas 140.000
(-) Custo de Venda 140.000
(=) Lucro Bruto 0
LALUR 2019
Lucro líq. antes do IR e CS 0
(+) AVJ 20.000
(=) Lucro Real 20.000
Ágio na Aquisição de Participações Societárias
Lei 9.532/97 Lei 12.973
Critérios de 
Reconhecimento e Alocação
Há critério de ordem (PPA):
• Primeiro aloca-se aos ativos
identificáveis adquiridos e aos passivos
assumidos a valor justo; e
• Posteriormente, aloca-se o montante
residual ao ágio por rentabilidade futura
(goodwill) ou o ganho por compra
vantajosa (deságio).
Formalidades
• Devem ser registrados em sub-contas
distintas
• Laudo.
Regra Geral
• Critério fiscal acompanha o critério
contábil.
I - PL Contábil da 
Investida
I - PL Contábil da 
Investida
Ágio ou deságio indicado 
dentre os seguintes 
fundamentos econômicos:
(a) Valor de mercado dos 
bens do ativo;
(b) Valor de Rentabilidade 
com base em previsão de 
resultados futuros da 
entidade
(c) Fundo de Comércio, 
intangíveis e outras 
razões econômicas
II- Mais ou Menos 
Valia: diferença entre 
o valor justo dos 
ativos líquidos da 
investida e o seu PL.
III- Ágio por rentabilidade 
futura (goodwill): a diferença 
entre o valor pago pelo 
investimento e o valor justo 
dos ativos líquidos da 
investida.
101
Ágio na Aquisição de Participações Societárias
Balanço Patrimonial da investida levantado na data de
aquisição ou até 2 meses, no máximo, antes dessa data.I - PL Contábil da 
Investida
II- Mais ou Menos 
Valia: diferença 
entre o valor justo 
dos ativos líquidos 
da investida e o seu 
PL.
III- Ágio por 
rentabilidade futura 
(goodwill)
Deverá ser baseado em Laudo elaborado por perito
independente que deverá ser protocolado na RFB ou cujo
sumário deverá ser registrado no cartório de títulos e
documentos, até o último dia útil do 13º mês subsequente
ao da aquisição da participação.
Ágio é residual. Não será necessário preparar suporte
documentação específico para fins tributários.
Custo de Aquisição
102
Ágio na Aquisição de Participações Societárias
Amortização após incorporação, fusão ou cisão
II- Mais ou Menos 
Valia: diferença 
entre o valor justo 
dos ativos líquidos 
da investida e o seu 
PL.
III- Ágio por 
rentabilidade futura 
(goodwill)
• Saldos existentes na contabilidade da mais ou menos
valia serão incorporados aos respectivos ativos e
passivos e poderão ser considerados como integrante
do custo do bem ou do direito que lhe deu causa para
efeito de determinação de ganho ou perda de capital
ou cômputo da depreciação, amortização ou exaustão.
Tratamento Tributário
• Saldo do ágio existente na contabilidade na data do
evento poderá ser excluído para fins de determinação
do Lucro Real à razão de 1/60, no máximo, para cada
mês do período de apuração.
103
Ágio na Aquisição de Participações Societárias
Amortização após Incorporação, Fusão ou CisãoII- Mais ou Menos 
Valia: diferença 
entre o valor justo 
dos ativos líquidos 
da investida e o seu 
PL.
III- Ágio por 
rentabilidade futura 
(goodwill)
• Amortização dedutível somente na hipótese do Laudo ter sido
elaborado e tempestivamente protocolado ou registrado.
• Amortização não dedutível caso os dados constantes no
Laudo estiverem incorretos ou não merecerem fé.
• Amortização dedutível somente na hipótese de aquisição
entre partes não dependentes.
• Amortização dedutível somente se os valores que compõem a
mais valia e o ágio puderem ser identificados (contabilizados
em subcontas distintas).
Condições Gerais
Condições Específicas
• Mais Valia: bem ou direito deve estar intrinsecamente
relacionado com a produção ou comercialização de bens e
serviços.
• Não será permitida na hipóteses do ágio ter sido apurado em
operação de substituição de ações ou quotas de participação
societária.
104
Ágio na Aquisição de Participações Societárias
Alienação ou Baixa do Investimento
Mais ou Menos Valia de Ativos e Passivos e Ágio por Rentabilidade
Futura
• Serão computados como componentes para determinar o ganho
ou perda de capital na alienação ou liquidação do investimento
avaliado pelo método de equivalência patrimonial, ainda que
tenham sido realizados na escrituração comercial do contribuinte.
Ganho por Compra Vantajosa
• Será computado na apuração do Lucro Real no período de
apuração da alienação ou baixa do investimento.
105
105
Depreciação Contábil x Depreciação Fiscal
106
ATÉ O CUSTO DE AQUISIÇÃO:
(-) Exclusão da diferença na apuração do Lucro Real e base de cálculo
da CSLL
APÓS O CUSTO DE AQUISIÇÃO:
(+) Adição da depreciação contábil na apuração do Lucro Real e base de
cálculo da CSLL
Depreciação Contábil x Depreciação Fiscal
107
• Norma contábil: vida útil refere-se à expectativa do prazo de geração de
benefícios econômicos para a entidade que detém o controle.
• Norma Fiscal: vida útil admissível para fins de dedutibilidade de acordo
com os prazos previstos no Anexo I da IN SRF 1.700/17, exceto se
comprovada mediante Laudo técnico idôneo obtido com o Instituto
Nacional de Tecnologia ou outra entidade oficial de pesquisa científica ou
tecnológica.
Depreciação Contábil x Depreciação Fiscal
108
• Na hipótese de quota de depreciação registrada na contabilidade do
contribuinte ser menor daquela calculada com base nas taxas de
depreciação para fins fiscais, a diferença poderá ser excluída do lucro
líquido na apuração do Lucro Real e da base de cálculo da CSLL.
• A partir do período de apuração em que o montante acumulado das
quotas de depreciação computado na apuração do Lucro Real e da
base de cálculo da CSLL atingir o custo de aquisição do bem, o valor da
depreciação, registrado na contabilidade deverá ser adicionado ao
lucro líquido.
Exemplo
A Empresa B adquire um veículo de carga por R$ 1.200 em Jan/15. O bem
será utilizado por 6 anos. A Depreciação Contábil anual será de R$ 200 no
período de 6 anos (2015 a 2020). A Depreciação Fiscal permitida é de R$
240 no prazo de 5 anos (2015 a 2019).
AJUSTES AO LUCRO LÍQUIDO:
1) Exclusão no valor de R$ 40,00 no período de 2015 a 2019 (5 anos).
2) Adição no valor de R$ 200,00, no ano 6, em virtude da
indedubilidade da despesa de depreciação nesse período.
109
110
Exercício 1
A empresa XPTO possui como objeto social a atividade de indústria, comércio e serviços. A
empresa apresentou os seguintes dados no 4º trimestre de 2019:
Receita de Venda de Produtos 1.900.000,00
Receita de Revenda de Mercadorias 800.000,00
Receita de Serviços Prestados 300.000,00
Receitas de Aluguel de Imóveis 5.000,00
Devoluções de vendas 100.000,00
Vendas Canceladas 400.000,00
Receita de Aplicação Financeira 30.000,00
CSSL Retida 3.000,00
IRRF 4.500,00
Calcule o IRPJ e a CSLL no 4º trimestre de 2019, com base no Lucro Presumido, considerando que
empresa utiliza o regime de competência para a tributação de suas receitas.
A empresa Beta, optante pelo Lucro Presumido, vendeu mercadorias no valor de
R$ 2.400.000,00 em Jan/18, em 24 meses. Para minimizar o efeito inflacionário a
empresa Beta incluiu no preço juros no valor de R$ 240.000,00. Em Fev/18, a
empresa recebeu a primeira parcela do cliente, no valor de 100.000,00, com juros
incluídos no preço equivalentes ao valor de 10.000,00. Considerando que a
empresa reconhece suas receitas para fins tributários pelo regime de
competência, calcule os tributos sobre o lucro devidos e efetue os lançamentos
contábeis.
Exercício 2
111
Com base nos dados a seguir, apure os tributos sobre o lucro, considerando que a empresa 
é optante pelo Lucro Real:
Resultado contábil R$ 700.000,00 
Provisão para Impairment de Máquinas R$ 300.000,00 
Despesas com Brindes R$ 10.000,00
Despesas com Pessoal R$ 100.000,00
Receita de Variação Cambial Não Liquidada (Regime de Caixa) R$ 150.000,00 
Resultado positivo de equivalência patrimonial. R$ 150.000,00 
IRRF sobre serviços prestados R$ 21.000,00 
CSRF sobre serviços prestados R$ 14.000,00 
Saldo Prejuízo fiscal (Parte B) R$ 600.000,00 
Exercício 3
112
Imposto sobre Operações Financeiras – Crédito, Câmbio, Seguros e Títulos e 
Valores Mobiliários (IOF)
Estrutura 
Normativa
CF, art. 153, inciso, V 
Várias
Decreto nº 6.306/2007 – RIOF
IN RFB, Portarias, etc.
CTN, arts. 63 a 67 
Contribuinte (Art. 66 
do CTN
Qualquer das partes da operação tributada
Responsável – Instituição Financeira, de 
câmbio, seguro ou que realize operações com 
títulos e valores mobiliários; mutuante.
Tributos Incidentes sobre o Consumo
113
Imposto sobre Operações Financeiras – Crédito, Câmbio, Seguros e Títulos e 
Valores Mobiliários (IOF)
Fato Gerador I – nas operações de crédito, a sua efetivação pela entrega 
total ou parcial do montante ou do valor que constitua o 
objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do 
interessado;
II - nas operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega 
de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a 
represente, ou sua colocação à disposição do interessado 
em montante equivalente à moeda estrangeira ou nacional 
entregue ou posta à disposição por este;
III - nas operações de seguro, a sua efetivação pela emissão 
da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento 
do prêmio, na forma da lei aplicável;
IV - nas operações relativas a títulos e valores mobiliários, 
a emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na 
forma da lei aplicável.
114
Imposto sobre Operações Financeiras – Crédito, Câmbio, Seguros e Títulos e 
Valores Mobiliários (IOF)
Alíquotas RIOF – Decreto 6.306/07
Base de cálculo I –crédito, o montante da obrigação, compreendendo o 
principal e os juros;
II - câmbio, o respectivo montante em moeda nacional, 
recebido, entregue ou posto à disposição;
III - seguro, o montante do prêmio;
IV - títulos e valores mobiliários: a) na emissão, o valor 
nominal mais o ágio, se houver; b) na transmissão, o preço 
ou o valor nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, como 
determinar a lei; c) no pagamento ou resgate, o preço.
115
IOF/Crédito
• Fato Gerador: entrega total ou parcial do montante ou do valor
que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à
disposição do interessado.
• Contribuinte: instituição financeira; no mútuo entre pessoas
jurídicas, a empresa que emprestar os recursos.
• Alíquota máxima: 1,5%,com exceções.
116
Decreto 6.306/07 – artigo 7º
116
IOF/Crédito – Base Cálculo
• O somatório dos saldos devedores diários apurado no último dia de
cada mês, inclusive na prorrogação ou renovação, quando não ficar
definido o valor do principal a ser utilizado pelo mutuário; e no
adiantamento a depositante.
• Os juros integram a base de cálculo.
• Não há limite para a tributação do IOF.
117
117
Exemplo:
118
Data Principal Encargos BC
Mutuário PJ
Alíquota Valor
01/jan/16 10.000.000,00 1.000.000,00 11.000.000,00 0,0041% 451,00 
02/jan/16 1.000.000,00 12.000.000,00 0,0041% 492,00 
03/jan/16 1.000.000,00 13.000.000,00 0,0041% 533,00 
04/jan/16 1.000.000,00 14.000.000,00 0,0041% 574,00 
Sem Valor Definido em Contrato
118
IOF/Crédito – Base Cálculo
• O valor do principal entregue ou colocado à disposição do
mutuário, quando ficar definido o valor do principal a ser
utilizado pelo mutuário.
• O valor líquido obtido na operação de desconto, inclusive na
de alienação a empresas de factoring de direitos creditórios
resultantes de vendas a prazo.
• O valor do principal de cada liberação, nos empréstimos,
inclusive sob a forma de financiamento, sujeitos à liberação
de recursos em parcelas, ainda que o pagamento seja
parcelado.
119
119
Exemplo:
120
Data Principal Encargos BC
Mutuário PJ
Alíquota Valor
01/jan/16 10.000.000,00 1.000.000,00 10.000.000,00 0,0041% 410,00 
02/jan/16 1.000.000,00 10.000.000,00 0,0041% 410,00 
03/jan/16 1.000.000,00 10.000.000,00 0,0041% 410,00 
04/jan/16 1.000.000,00 10.000.000,00 0,0041% 410,00 
Com Valor Definido em Contrato
A base de cálculo não excederá à alíquota diária multiplicada por 365 dias
+ a alíquota adicional de 0,38%.
120
IOF - Contabilização
Contabilização de contrato de mútuo entre controlador e controlada,
valor principal e apropriação mensal dos juros:
1) Na Mutuária:
D Bancos (Ativo Circulante)............................. ...R$ 1.000.000,00
C Empréstimos Mútuo (Passivo Não Circulante).R$ 1.000.000,00 
D Juros Passivos (Resultado)................................. R$ 10.000,00
C Empréstimos Mútuo (Passivo Não Circulante).... R$ 10.000,00
121
IOF - Contabilização
2) Na mutuante:
D Empréstimos (Ativo Não Circulante).............R$ 1.000.000,00 
C Bancos (Ativo Circulante)............................. R$ 1.000.000,00 
D Empréstimos (Ativo Não Circulante)......... .......R$ 10.000,00
C Juros Ativos (Resultado)................................... R$ 10.000,00
D IOF sobre Mútuos (Resultado)......................... R$ 1.000,00
C IOF a Recolher (Passivo Circulante)............... .R$ 1.000,00
122
Imposto de Importação - II
Fato Gerador Entrada do produto estrangeiro no território 
nacional
Data do Registro da DI
Estrutura 
Normativa
CF, art. 153, inciso I 
CTN – arts. 19 a 22
DL 37/66
Decreto 6.759/2009
IN RFB + Resoluções CAMEX
Tributos Incidentes sobre o Consumo
123
Imposto de Importação - II
Contribuinte Importador ou quem a ele for equipado pela 
lei (CTN, Art. 22, I)
O arrematante (CTN, Art, 22, II)
Tributos Incidentes sobre o Consumo
Alíquotas Tarifa Externa Comum (TEC)
Regimes de 
Tributação
Regime de Tributação Simplificada – RTS
-Remessa postal ou encomenda aérea até
US$ 3.000,00
- Cobrança exclusiva do II – 60%
-Até US$ 50,00 - Isenção
124
NCM DESCRIÇÃO TEC (%)
92.01 Pianos, mesmo automáticos; cravos e outros instrumentos de cordas, com teclado.
9201.10.00 - Pianos verticais 18
9201.20.00 - Pianos de cauda 18
9201.90.00 - Outros 18
92.02 Outros instrumentos musicais de cordas (por exemplo, violões (guitarras*), violinos, harpas).
9202.10.00 - De cordas, tocados com o auxílio de um arco 18
9202.90.00 - Outros 18
Tributos Incidentes sobre o Consumo
Imposto de Exportação - IE
Fato Gerador
Saída do produto do território nacional 
indicado na lista aprovada pela CAMEX 
Expedição da DUE
Estrutura 
Normativa
CF, art. 153, inciso II 
CTN – arts. 23 a 28
DL 1.578/77
Decreto 6.759/2009
IN RFB + Resoluções CAMEX
Tributos Incidentes sobre o Consumo
126
Contribuinte Exportador ou quem a lei a ele equiparar 
(CTN, Art. 27)
Exportador – é quem remete ou leva consigo, 
mercadoria para o exterior, não é necessário 
qualificação adicional
Imposto de Exportação - IE
Tributos Incidentes sobre o Consumo
127
Alíquotas Portaria SECEX 23/11
- Cigarros contendo fumo e tabaco: alíquota de
150% quando destinados à América do Sul e
América Central, inclusive Caribe.
- Couros e peles: alíquota de 9%.
- Armas e munições, bem como suas partes e
acessórios: 150% quando destinados a países
da América do Sul e Caribe, exceto Chile,
Equador e Argentina.
128
Imposto de Exportação - IE
Tributos Incidentes sobre o Consumo
Fato Gerador
I - desembaraço aduaneiro (importação)
II - a sua saída dos estabelecimento industrial ou 
equiparado a industrial
III - a sua arrematação, quando apreendido ou 
abandonado e levado a leilão.
Estrutura
Normativa
CF, art. 153, inciso IV 
Leis
Decreto nº 7.212/10 RIPI
IN RFB, Portarias, etc.
CTN, arts. 46 a 51 
Tributos Incidentes sobre o Consumo
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI 
129
Art. 46, parágrafo único do CTN: “Para
os efeitos deste imposto, considera-se
industrializado o produto que tenha
sido submetido a qualquer operação
que lhe modifique a natureza ou a
finalidade, ou o aperfeiçoe para o
consumo”.
Conceito de Industrialização:
a) transformação
b) beneficiamento
c) montagem 
d) acondicionamento 
e) renovação ou recondicionamento
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI
Tributos Incidentes sobre o Consumo
130
Base de cálculo Valor aduaneiro, acrescido (importação):
a) do imposto sobre a importação;
b) das taxas exigidas para entrada do produto no
País;
c) dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo
importador ou dele exigíveis.
Nas operações internas:
a) o valor da operação de saída;
b) na falta do valor da operação, o preço corrente da
mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista
da praça do remetente.
No caso de arrematação, o preço.
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI
Tributos Incidentes sobre o Consumo
131
Alíquotas Classificação fiscal da mercadoria
constante na Tabela de Incidência
do IPI (TIPI).
Decreto 7.660/11
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI
Tributos Incidentes sobre o Consumo
132
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI
Tributos Incidentes sobre o Consumo
Não-cumulatividade O montante devido resulta da diferença a
maior, entre o imposto referente aos
produtos saídos do estabelecimento e o pago
relativamente aos produtos nele entrados.
O saldo verificado no período transfere-se
para os períodos seguintes.
Cada estabelecimento é considerado um
contribuinte distinto, autônomo.
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI
Tributos Incidentes sobre o Consumo
134
Inclusão do ICMS na Base de Cálculo do IPI
Valor sem impostos 5.395,00 
ICMS (17%) 1.105,00 
Valor com ICMS (17%) 6.500,00 
IPI (10%) 650,00 
Valor total 7.150,00 
Valor com ICMS = R$ 5.395,00 / 0,83
Valor do ICMS = R$ 6.500,00 x 0,17
Valor do IPI = R$6.500,00 x 0,10
135
Inclusão de IPI na Base de Cálculo do ICMS
( ) IPIxICMS
ICMSsemPV
ICMScomPV
%1%1 +−
=
Venda a Consumidor Final
136
Inclusão do IPI na Base de Cálculo do ICMS
Preço de venda (PV) sem ICMS e IPI: R$10.000 
Alíquota do ICMS: 18% 
Alíquota do IPI: 10%
PV com ICMS= R$ 10.000 = R$ 10.000 = R$ 12.468,80
[1-(0,18 x 1,10)] [1- 0,1980]
Venda a Consumidor Final
137
Fato Gerador Saída de mercadoria do estabelecimento de
contribuinte.
Estrutura 
Normativa
CF, art. 155, inciso II e §§ 2º ao 5º 
LC nº 87/96
Leis Estaduais + RSF
Decretos (RICMS)
Comunicados, Portarias, 
Resoluções, etc
Tributos Incidentes sobre o Consumo
ICMS 
138
Fato Gerador
Início da prestação de serviço de
transporte intermunicipal e interestadual.
Prestação onerosa de serviços de
comunicação, por qualquer meio.
Desembaraço aduaneiro de mercadorias
ou bens importados do exterior
Incentivos CONFAZTributos Incidentes sobre o Consumo
ICMS 
139
Base de Cálculo Valor da operação (LC 87/96, art. 13)
Não havendo indicação do valor da operação, o
preço da mercadoria ou similar no mercado
atacadista no local da operação ou na região (LC
87/96)
Nas operações de importação:
a) valor da mercadoria ou bem constante nos
documentos de importação.
b) II
c) IPI
d) IOF
e)quaisquer outros impostos, taxas,
contribuições e despesas aduaneiras.
O montante do ICMS integra a 
sua própria base de cálculo
CF, art.155, § 2º, XII, “i”
LC 87/96, art. 13,§ 1º, I
Tributos Incidentes sobre o Consumo
ICMS 
140
Alíquotas Ato normativo Iniciativa Aprovação
Internas* Lei Estadual Const. 
Estadual
Const. Estadual
Interestaduais e 
de Exportação 
(CF, Art.155, 
§2º, IV)
Resolução do 
Senado
RSF 22/89
RSF 13/12 
(Importados)
Presidente ou 
1/3 do 
Senado
Maioria 
absoluta do 
Senado
* As alíquotas internas não poderão ser inferiores às previstas para operações 
interestaduais, salvo nos casos de incentivos (CF, art. 155, § 2º, VI)
ICMS 
141
ICMS nas Operações Internas
(*) Fundo de Combate à Pobreza e Desigualdades Sociais
(FECP), de 1% e 2%.
Estado A Estado A
Alíquota Básica
17 ou 18% 
142
ICMS nas Operações Interestaduais
Sul e Sudeste, exceto 
Espírito Santo
Norte, Nordeste, Centro 
Oeste e
Espírito Santo
Todos os Estados e 
Distrito Federal
7%
12%
12%
Norte, Nordeste, Centro 
Oeste e
Espírito Santo
Sul e Sudeste, exceto 
Espírito Santo
Sul e Sudeste, exceto 
Espírito Santo
143
Alíquota 4% Bens Importados do exterior
Não se aplica:
a) Bens importados submetidos a qualquer
processo de industrialização, que
resultem em mercadorias e bens com
conteúdo de importação inferior a 40%.
b) Bens importados que não tenham
similar nacional.
c) Bens produzidos em conformidade com
processo produtivo básico.
d) Operações que destinem gás natural
importado a outros Estados.
Resolução 13 SF
ICMS nas Operações Interestaduais
144
Bens destinados a 
CONSUMIDOR FINAL
CF, art. 155, § 2º, VII, “a” c/c 
VIII
Remetente
Destinatário 
no mesmo 
Estado?
Destinatário é 
consumidor final 
da mercadoria?
Destinatário
é contribuinte 
do ICMS?
ICMS origem ICMS 
destino
SIM SIM ou NÃO SIM ou Não Alíquota 
interna
-
NÃO NÃO SIM Alíquota 
interestadual
-
NÃO SIM NÃO Alíquota
interna
-
NÃO SIM SIM Alíquota 
interestadual
DIFAL
ICMS nas Operações Interestaduais
Até 2015
145
Bens destinados a 
CONSUMIDOR FINAL
Emenda Constitucional nº 87/15
Art. 155 (...)
§ 2º (...)
VII - em relação às operações e
prestações que destinem bens e
serviços a consumidor final localizado
em outro Estado, adotar-se-á:
a) a alíquota interestadual, quando o
destinatário for contribuinte do imposto;
b) a alíquota interna, quando o
destinatário não for contribuinte
dele;
VIII - na hipótese da alínea "a" do
inciso anterior, caberá ao Estado da
localização do destinatário o
imposto correspondente à diferença
entre a alíquota interna e a
interestadual;
Art. 155 (...)
§ 2º (...)
VII - nas operações e prestações que destinem 
bens e serviços a consumidor final, contribuinte 
ou não do imposto, localizado em outro Estado, 
adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao 
Estado de localização do destinatário o imposto 
correspondente à diferença entre a alíquota 
interna do Estado destinatário e a alíquota 
interestadual;
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do 
imposto correspondente à diferença entre a 
alíquota interna e a interestadual de que trata o 
inciso VII será atribuída:
a) ao destinatário, quando este for contribuinte 
do imposto;
b) ao remetente, quando o destinatário não for 
contribuinte do imposto;
ICMS nas Operações Interestaduais
146
ICMS nas Operações Interestaduais
RJ CE
7% 17%
10%
DIFAL
Destinatário
Não Contribuinte 
10%
DIFAL
Destinatário
Contribuinte 
Remetente Destinatário
#
2016
CF – art. 155,§2 
EC 87/15
147
ICMS nas Operações Interestaduais
Ano Estado de Destino Estado de Origem
2015 20% 80%
2016 40% 60%
2017 60% 40%
2018 80% 20%
2019 100% 0%
ADCT - Art. 99
Produção de efeitos: necessidade de adaptação da legislação dos estados 
e Convênios ICMS.
148
ICMS - Não Cumulatividade
Compensa-se o que for devido em cada operação, com o
montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro
Estado.
149
ICMS – Não Cumulatividade
Operação Interna
Alíquota ICMS RJ + FECP: 20%
Fábrica Atacadista Varejista
R$100,00 R$200,00 R$400,00
ICMS
Débito: R$ 20,00
ICMS
Débito: R$40,00
ICMS
Débito: R$ 80,00
(-) Crédito: R$0,00
A pagar: R$20,00
(-) Crédito: R$ 20,00
A pagar: R$ 20,00
(-) Crédito: R$40,00
A pagar: R$40,00
150
ICMS – Substituição Tributária
Substituição 
Tributária
Lei estadual poderá atribuir a
contribuinte do imposto ou a
depositário a qualquer título a
responsabilidade pelo seu
pagamento, hipótese em que
assumirá a condição de substituto
tributário, pelas operações
antecedentes ou subsequentes.
Convênio ICMS 92/15: definiu as
mercadorias e bens sujeitos ao
regime de substituição tributária do
ICMS, de acordo com a
classificação da Nomenclatura
Comum do Mercosul / Sistema
Harmonizado (NCM/SH).
151
ICMS – Substituição Tributária
(+) Preço de Venda R$ 90
(+) Frete e Seguro R$ 10
(+) IPI R$ 10
(=) Base p/ Aplicação da MVA R$ 110
(x) Margem de Valor Agregado 20% R$ 22
(=) Base de Cálculo do ICMS/ST R$ 132
(x) ICMS Total 20% R$ 26
(-) ICMS Próprio (R$ 20)
(=) ICMS/ST R$ 6
152
ICMS – Substituição Tributária
Operação Interna
Alíquota ICMS RJ + FECP : 20%
Fábrica Atacadista Varejista
R$100,00 R$200,00 R$400,00
ICMS
Débito: R$20,00
ICMS
Débito: R$ 0,00
ICMS
Débito: R$ 0,00
(-) Crédito: R$0,00
A pagar: R$20,00
(-) Crédito: R$ 0,00
A pagar: R$ 0,00
(-) Crédito: R$ 0,00
A pagar: R$ 0,00
ICMS/ST R$ 6,00
153
Fato Gerador Auferir Receita
Receita bruta x Faturamento
Estrutura 
Normativa
CF, art. 195
Lei 9.715 e 9.718/98
Decreto nº 4.524/02
IN RFB, Portarias, etc.
LC 7 e 8/70 e LC 70/91
Leis 10.637/02 e 10.833/03
Tributos Incidentes sobre o Consumo
PIS/COFINS
154
Regime Alíquota Base de cálculo Forma de apuração
Cumulativo
(Lucro
Presumido)
PIS 0,65%
COFINS 3%
Receitas auferidas 
em razão do objeto 
social da empresa
Não há créditos na 
aquisição de 
insumos, 
mercadorias e 
serviços
Não 
Cumulativo
(Lucro Real, com 
exceções)
PIS 1,65% *
COFINS 7,6%*
Total das receitas 
auferidas pela 
empresa
Há desconto de 
créditos (art. 3º Lei 
10.833/03)
Tributos Incidentes sobre o Consumo
Contribuições para o PIS e a COFINS
A partir de julho de 2015, as alíquotas contribuições incidentes sobre as receitas financeiras
passaram a ser 0,65% e 4%, respectivamente para o PIS e a COFINS, exceto para as receitas de
variação cambial em decorrência de exportações e obrigações da PJ, bem como nos contratos
de hedge, as quais permaneceram a 0%. As receitas de juros sobre capital próprio são
tributadas pelas alíquotas básicas. 155
• Instituições financeiras e equiparadas.
• Empresas de vigilância e transporte de valores.
• Receitas decorrentes de serviços de telecomunicações.
• Receitas decorrentes de venda de jornais e periódicos e de prestação
de serviços das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de
sons e imagens.
• Receitas decorrentes de transporte coletivo rodoviário, metroviário,
ferroviário, aquaviário, e aeroviário (vôos domésticos e táxi aéreo) de
passageiros.
Exceções ao Regime Não Cumulativo 
156
• Receitas decorrentes de serviços prestados por hospital, pronto-socorro,
clínicas e laboratórios.
• Receitas decorrentes de serviços prestados deeducação (infantil,
fundamental, médio e superior)
• Receitas de venda em lojas francas.
• Receitas de serviços de call center, telemarketing e atendimento em geral
• Receitas decorrentes da execução de obras de construção civil
• Receitas decorrentes de serviços de hotelaria e organização de feiras e
eventos.
Exceções ao Regime Não Cumulativo 
157
Exceções ao Regime Não Cumulativo 
• Receitas decorrentes da prestação de serviços das agências de
viagem e turismo.
• Receitas decorrentes das atividades de desenvolvimento de software
e o seu licenciamento ou cessão de direito de uso (exceto
importado), bem como de análise, programação, instalação,
configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e manutenção
ou atualização de software, inclusive páginas eletrônicas.
158
Exceções ao Regime Não Cumulativo 
• Receitas decorrentes de operações de comercialização de pedra britada,
de areia para construção civil e de areia de brita.
• Receitas decorrentes de produtos sujeitos ao regime de substituição
tributária.
159
PIS/COFINS – Regime Não Cumulativo
Alíquota 1,65% e 7,6% = 9,25%
Fábrica Atacadista Varejista
R$100,00 R$200,00 R$400,00
PIS/COFINS
Débito: R$ 9,25
ICMS
Débito: R$ 18,50
ICMS
Débito: R$37,00
(-) Crédito: R$0,00
A pagar: R$ 9,25
(-) Crédito: R$ 9,25
A pagar: R$ 9,25
(-) Crédito: R$18,50
A pagar: R$18,50
Exemplo : PIS/COFINS
160
Exclusões da Base de Cálculo
• Vendas canceladas
• Descontos incondicionais concedidos
• IPI
• ICMS/ST
161
161
Isenção / Não Incidência
• Exportação de mercadorias para o exterior.
• Serviços prestados a pessoas físicas ou jurídicas residentes ou
domiciliadas no exterior, cujo pagamento represente ingresso de
divisas.
162
• Bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços e
na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à
venda, adquiridos no mês da apuração.
• Bens adquiridos para revenda, adquiridos no mês de apuração.
• Edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros utilizados
nas atividades da empresa, tendo como base de cálculo os encargos de
depreciação e amortização incorridos no mês.
• Máquinas e equipamentos e outros bens incorporados ao ativo
imobilizado, adquiridos para utilização na produção de bens destinados à
venda, ou na prestação de serviços.
Regime Não Cumulativo - Créditos
163
• Contraprestações de operações de arrendamento mercantil de
pessoas jurídicas, aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos,
pagos a pessoas jurídicas, utilizados nas atividades da empresa,
incorridos no mês de apuração.
• A energia elétrica e térmica consumidas nos estabelecimentos da
pessoa jurídica.
• Armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, nos
casos de bens para revenda ou insumo, quando o ônus for
suportado pelo vendedor.
Regime Não Cumulativo - Créditos
164
• Vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou
uniforme fornecidos aos empregados por pessoa jurídica que
explore as atividades de prestação de serviços de limpeza,
conservação e manutenção.
• Bens incorporados ao ativo intangível, adquiridos para utilização na
produção de bens destinados a venda ou na prestação de serviços.
Regime Não Cumulativo - Créditos
165
Créditos - Premissas
• Aquisição de PJ (inclusive SIMPLES Nacional).
• O IPI incidente na aquisição, quando recuperável, não integra o
custo dos bens, para fins de crédito.
• Os créditos correspondentes a operações para as quais seja
permitido o diferimento das receitas deverão ser apropriados na
mesma proporção em que ocorrer estas forem recebidas.
• É permitido o crédito das contribuições pagas na importação de
produtos (Lei 10.865/04), desde enquadrados nas hipóteses
mencionadas.
166
Aquisição de Bens para Revenda
Art. 8º Do valor apurado na forma do art. 7º, a pessoa 
jurídica pode descontar créditos, determinados 
mediante a aplicação da mesma alíquota, sobre os 
valores:
I - das aquisições efetuadas no mês:
(...)
§ 3º Para efeitos do disposto no inciso I, deve ser 
observado que:
I - o (IPI) incidente na aquisição, quando recuperável, 
não integra o valor do custo dos bens; e
II – o ICMS integra o valor do custo de aquisição de 
bens e serviços.
Art. 167. Para efeitos de cálculo dos créditos decorrentes 
da aquisição de insumos, bens para revenda ou bens 
destinados ao ativo imobilizado, integram o valor de 
aquisição :
I - o seguro e o frete pagos na aquisição, quando 
suportados pelo comprador; e
II - o IPI incidente na aquisição, quando não recuperável.
IN SRF 404/2004 IN RFB 1.911/2019
Estoque de Abertura (Art. 183)
§ 2º Os valores do ICMS e do IPI, quando recuperáveis,
não integram o valor do estoque a ser utilizado como
base de cálculo do crédito a que se refere o caput
Aquisição de Bens Utilizados como Insumos 
na Produção de Bens/Serviços
§ 4º Para os efeitos da alínea "b" do inciso I do caput, 
entende-se como insumos:
I - utilizados na fabricação ou produção de bens 
destinados à venda:
a) a matéria-prima, o produto intermediário, o 
material de embalagem e quaisquer outros bens que 
sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a 
perda de propriedades físicas ou químicas, em função 
da ação diretamente exercida sobre o produto em 
fabricação, desde que não estejam incluídas no ativo 
imobilizado;
Art. 172. Para efeitos do disposto nesta Subseção, 
consideram-se insumos os bens ou serviços considerados 
essenciais ou relevantes, que integram o processo de 
produção ou fabricação de bens destinados à venda ou de 
prestação de serviços
IN SRF 404/2004 IN RFB 1.911/2019
• bens ou serviços que, mesmo utilizados após a finalização do processo de produção, de fabricação ou de prestação de 
serviços, tenham sua utilização decorrente de imposição legal;
• bens ou serviços considerados essenciais ou relevantes, que integram o processo de produção ou fabricação de bens 
ou de prestação de serviços e que sejam considerados insumos na produção ou fabricação de bens destinados à venda 
ou na prestação de serviços;
• combustíveis e lubrificantes consumidos em máquinas, equipamentos ou veículos responsáveis por qualquer etapa do 
processo de produção ou fabricação de bens ou de prestação de serviços;
• serviços de manutenção necessários ao funcionamento de máquinas e equipamentos utilizados no processo de 
produção ou fabricação de bens destinados à venda ou de prestação de serviços;
• bens de reposição necessários ao funcionamento de máquinas e equipamentos utilizados no processo de produção ou 
fabricação de bens destinados à venda ou de prestação de serviços;
• serviços de transporte de produtos em elaboração realizados em ou entre estabelecimentos da pessoa jurídica; e
• bens ou serviços especificamente exigidos pela legislação para viabilizar a atividade de produção de bens ou de 
prestação de serviços por parte da mão de obra empregada nessas atividades, como no caso dos equipamentos de 
proteção individual (EPI).
IN RFB 1.911/2019 – Exemplo do que é considerado como insumo (art. 172)
Aquisição de Bens Utilizados como Insumos 
na Produção de Bens/Serviços
• bens incluídos no ativo imobilizado;
• embalagens utilizadas no transporte do produto acabado;
• bens e serviços utilizados na pesquisa e prospecção de minas, jazidas e poços de recursos minerais e 
energéticos;
• bens e serviços aplicados na fase de desenvolvimento de ativo intangível que não chegue a ser concluído ou 
que seja concluído e explorado em áreas diversas da produção ou fabricação de bens e da prestação de 
serviços;
• serviços de transporte de produtos acabados realizados em ou entre estabelecimentos da pessoa jurídica;
• despesas destinadas a viabilizar a atividade da mão-de-obra empregada no processo de produção ou 
fabricação de bens ou de prestação de serviços, tais como alimentação, vestimenta, transporte, cursos, plano 
de seguro e seguro de vida, ressalvado o disposto no inciso VI do art. 181;
• bens e serviços utilizados,aplicados ou consumidos em operações comerciais; e
• bens e serviços utilizados, aplicados ou consumidos nas atividades administrativas, contábeis e jurídicas da 
pessoa jurídica.
IN RFB 1.911/2019 – Exemplo do que não é considerado como insumo (art. 172)
Aquisição de Bens Utilizados como Insumos 
na Produção de Bens/Serviços
§ 4º Para os efeitos da alínea "b" do inciso I do caput, 
entende-se como insumos:
I - utilizados na prestação de serviços:
a) os bens aplicados ou consumidos na prestação de 
serviços, desde que não estejam incluídos no ativo 
imobilizado; e
b) os serviços prestados por pessoa jurídica 
domiciliada no País, aplicados ou consumidos na 
prestação do serviço.
Conforme Lista Exemplificativa do item 9.2
IN SRF 404/2004 IN RFB 1.911/2019
Aquisição de Bens Utilizados como Insumos 
na Produção de Bens/Serviços
O crédito será apurado, exclusivamente, em relação aos custos, despesas e
encargos vinculados às receitas sujeitas à não cumulatividade, pelo
método de:
• Apropriação Direta: por meio de sistema de contabilidade de custos
integrada e coordenada com a escrituração; ou
• Rateio Proporcional, aplicando-se aos custos, despesas e encargos
comuns a relação percentual existente entre a receita bruta sujeita à
incidência não cumulativa e a receita bruta total, auferidas em cada mês.
Regime Híbrido
172
Créditos - Contabilização
Interpretação Técnica 1 IBRACON / 04
• O montante do PIS e da COFINS calculado sobre a receita deve ser
demonstrado como dedução de vendas.
• Os créditos sobre os estoques como redutor do custo das vendas.
• Os créditos sobre despesas financeiras decorrentes de empréstimos e
financiamentos de pessoa jurídica em conta específica redutora dessas
despesas, integrando o resultado operacional.
173
Créditos - Contabilização
ADI SRF 3/07
Art. 1º O valor dos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição Social para o
Financiamento da Seguridade Social (COFINS), apurados no regime não-cumulativo não
constitui:
I - receita bruta da pessoa jurídica, servindo somente para dedução do valor devido das
referidas contribuições;
II - hipótese de exclusão do lucro líquido, para fins de apuração do lucro real e da base de
cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Art. 2º O procedimento técnico contábil recomendável consiste no registro dos créditos da
Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS como ativo fiscal.
Parágrafo único. Na hipótese de o contribuinte adotar procedimento diverso do previsto no
caput, o resultado fiscal não poderá ser afetado, inclusive no que se refere à postergação
do recolhimento do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da CSLL.
Art. 3º É vedado o registro dos créditos da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS em
contrapartida à conta de receita.
174
Custo de Aquisição
Valor Total da Nota Fiscal
(-) Descontos Incondicionais
(-) Tributos Recuperáveis
(+)Tributos Não Recuperáveis
(+) Fretes
(+) Seguros
(+) Outras Despesas Incidentes na Aquisição
(=) Custo de Aquisição ou Custo da Mercadoria Vendida
175
Exemplo
Valor de Aquisição do Insumo X....................R$ 500,00
(+) IPI ...............................................................R$ 50,00
Valor total da NF..............................................R$ 550,00
Valor de Venda do Produto Y.........................R$ 1.171,55
(+) IPI ..............................................................R$ 234,31
(+) ICMS/ST.... ................................................R$ 200,00
Valor total da NF .........................................R$ 1.605,86
176
Contabilização
Pela aquisição do Insumo X
D Estoques...................................................R$ 308,37
D ICMS a Recuperar ...................................R$ 100,00
D IPI a Recuperar.........................................R$ 50,00
D PIS a Recuperar........................................R$ 7,43
D COFINS a Recuperar................................R$ 34,20
C Bancos......................................................R$ 500,00
177
Exemplo
Cálculo dos Tributos Incidentes sobre Vendas
Valor total da NF .........................................R$ 1.605,86
(-) IPI ..............................................................R$ 234,31
(-) ICMS/ST.... ................................................R$ 200,00
Base de Cálculo.............................................R$ 1.171,55
PIS (R$ 1.171,55 x 1,65%) ............................. R$ 19,33
COFINS (R$ 1.171,55 x 7,6%) ....................... R$ 89,03
ICMS (R$ 1.171,55 x 20%) ............................ R$ 234,31 
178
Contabilização
Pela baixa do estoque por ocasião da venda:
D Custo da Mercadoria Vendida.................R$ 308,37
C Estoques...................................................R$ 308,37
179
Contabilização
Por ocasião da venda do Produto Y:
D Bancos....................................................R$ 1.605,86
C IPI a Recolher.........................................R$ 234,81
C ICMS/ST a Recolher ..............................R$ 200,00
C Receita de Vendas..................................R$ 1.171,55
180
Contabilização
Pela contabilização do ICMS s/vendas:
D ICMS s/ Vendas.........................................R$ 234,31
C ICMS a Pagar............................................R$ 234,31
Pela compensação do crédito do ICMS:
D ICMS a Pagar .........................................R$ 100,00
C ICMS a Recuperar..................................R$ 100,00
181
Contabilização
Pela contabilização do PIS s/vendas:
D PIS s/ Vendas .........................................R$ 19,33
C PIS a Pagar ............................................R$ 19,33
Pela compensação do crédito do PIS:
D PIS s/ Vendas .........................................R$ 7,43
C PIS a Pagar ............................................R$ 7,43
182
Contabilização
Pela contabilização da COFINS s/vendas:
D COFINS s/ Vendas .................................R$ 89,03
C COFINS a Pagar ....................................R$ 89,03
Pela compensação do crédito da COFINS:
D COFINS s/ Vendas .................................R$ 34,20
C COFINS a Pagar ....................................R$ 34,20
183
184 Confidencial. Apenas para uso interno na DPC
Composição da Receita
Faturamento Operacional Bruto 1.605,86
(-) IPI 234,81
(-) ICMS/ST 200,00
(=) Receita Operacional Bruta 1.171,55
(-) ICMS s/ Vendas (234,31)
(-) PIS s/Vendas (19,33)
(-) COFINS s/Venda (89,03)
(=) Receita Operacional Líquida (828,88)
184
Função
Fato Gerador
Extrafiscal
Entrada do produto estrangeiro no território 
nacional
Data do Registro da DI
Estrutura 
Normativa
CF, art. 153, inciso I 
Lei 10.865/2004
Decreto 5.171/2004
Normas complementares
LC 7 e8/70 e LC 70/91
Tributos Incidentes sobre o Consumo
Alíquotas Produtos: % variáveis (Lei 10.865/04)
Serviços: 1,65% e 7,6%
Contribuições para o PIS e COFINS Importação
185
Fato Gerador Importação e produção de
petróleo e seus derivados, gás
natural e seus derivados e álcool
etílico combustível.
O produtor, o formulador e o 
importador.
Estrutura 
Normativa
CF, art. 149 e 177
Lei 10.336/01
Decreto 4.066/01
186
Contribuinte
Tributos Incidentes sobre o Consumo
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE Combustíveis
Base de Cálculo Unidade de Medida 
- gasolina, R$ 860,00 por m³;
- diesel, R$ 390,00 por m³;
- querosene de aviação, R$ 92,10 por m³;
- outros querosenes, R$ 92,10 por m³;
- óleos combustíveis com alto teor de enxofre, R$
40,90 por t;
- óleos combustíveis com baixo teor de enxofre,
R$ 40,90 por t;
- gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado
de gás

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