Buscar

19 O resgate do contador de histórias - as HQs

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

01/09/2017 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/3
O resgate do contador de histórias: as
HQs
VERIFICAR A IMPORTÂNCIA DO ATO DE CONTAR HISTÓRIAS. ANALISAR UM GÊNERO TEXTUAL
ESPECÍFICO: AS HQS. OBSERVAR OS ASPECTOS DA ORALIDADE E A EXPRESSIVIDADE DESSES TEXTOS.
As HQs em sala de aula
Como recurso inicial para contar histórias para crianças, encontramos as velhas 
e divertidas histórias em quadrinhos, as conhecidas HQs. 
As HQs são adequadas às "crianças pequenas" a ponto de Coelho (2000, p. 217) considerá-las acessíveis no
"processo de leitura". São compostas de textos em diálogos 
e pensamentos veiculados nos famosos formatos dos balões, acima dos desenhos 
das personagens, ilustrações cujos traços encantam crianças do mundo inteiro, pelo prazer de vê-las.
Para o desenvolvimento mental da criança são essenciais não só para diversão, mas para o instinto,
organicidade tanto do corpo quanto da mente. As famosas onomatopeias (bum!, hahaha!, hum etc.)
demonstram uma necessidade auditiva de percepção na escrita, que é tão importante para a criança
assimilar não só esse sentido, mas estimular outros.
É grande o interesse e o estímulo dos livros ilustrados e das HQs, veiculadas 
em bancas de jornal e livrarias. Elas são o resultado mais massificado da literatura infantil em termos de
recepção e leitura. Ajudam no processo de comunicação da criança, 
na medida em que as mensagens veiculadas nelas são diretas e de fácil decodificação 
e entendimento, além de serem diretamente pedagógicas e didáticas, porque se avizinham das crônicas,
cujas características marcantes são a simplicidade e tematização 
do cotidiano.
As HQs e a crítica
O resgate do contador de histórias: as HQs 01 / 02
01/09/2017 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/3
Coelho (2000, p. 218) aponta que as HQs são, não raramente, acusadas de textos 
que podem provocar aspectos negativos ao leitor infantil, mas as defende como textos 
que apresentam um "processo de leitura" proveitoso a adultos e crianças. Nota também 
a necessidade de uma renovação das HQs, para que as futuras tenham como parâmetro 
o conteúdo, a fim de que criem "novas mensagens para um aproveitamento mais positivo dos meios em
questão". 
Sobre a trajetória histórica das HQs no Brasil, podemos apontar o lançamento de O Tico-Tico, em 1905,
cujas aventuras do protagonista Chiquinho alegraram muitas crianças brasileiras. Outros produtos
importados dos Estados Unidos também aqui tiveram êxito 
com os leitores mirins: Buster Brown, criado por Outcault, em 1902; e, antes disso, Yellow Kid, do mesmo
autor, cuja referência nas HQs é considerável, por ser o fundador do gênero. 
Outro aspecto negativo criticado por Coelho (2000, p. 218-219) é a enxurrada 
de HQs estrangeiras que invade nossas bancas de jornal e também o imaginário da criança brasileira. A
renomada teórica da Literatura Infantil deixa aberta essa questão, mas sabemos que o mundo do Walt
Disney e a vastidão de personagens provindos do mundo americano nada mais são do que estratégias
imperialistas para avançar com o modo 
de vida e a cultura americana no mundo todo, o que pode ser (re)visto, discutido e dialogado em sala de
aula pelo educador de bom-senso, para que não se censurem nem se ofereçam somente as HQs estrangeiras
para as crianças, ou seja, sem radicalismos.
REFERÊNCIA
COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000. 
SOUSA, Maurício de. Cascão: vilanias no aniversário. São Paulo: Mauricio de Sousa Ed., nov. 2011, nº 59. 
______. Cebolinha:O homem esquisito do fim da rua. São Paulo: Mauricio de Sousa Ed., nov. 2011, nº 59. 
______. Chico Bento:O rio da vida. São Paulo: Mauricio de Sousa Ed., nov. 2011, nº 59. 
______. Magali:Conta um conto para o Dudu. São Paulo: Mauricio de Sousa Ed., nov. 2011, nº 59. 
______. Mônica: Bolinhas de sabão. São Paulo: Mauricio de Sousa Ed., nov. 2011, nº 59.
O resgate do contador de histórias: as HQs 02 / 02
01/09/2017 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/3

Continue navegando

Outros materiais