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SEGURANÇA DO TRABALHO E AS NORMAS REGULAMENTADORAS SUAS ATRIBUIÇÕES NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES

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9
SEGURANÇA DO TRABALHO E AS NORMAS REGULAMENTADORAS: SUAS ATRIBUIÇÕES NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES
NOME
	
CIDADE
ANO 
NOME
SEGURANÇA DO TRABALHO E AS NORMAS REGULAMENTORAS: SUAS ATRIBUIÇÕES NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Trabalho de conclusão de curso, apresentado ao curso de Segurança do Trabalho da NOME DA ESCOLA pela ALUNO, como requisito para obtenção do título de técnico em Segurança do Trabalho.
ORIENTADOR (A): 
CIDADE
ANO 
Dedico esse trabalho a Deus por mais esse sonho concretizado, ao ensinamento de todos os professores, ao apoio da minha família, amigos e a mim que mantive o foco para não desiste dos meus ideias. 
AGRADECIMENTOS
“Segurança encontro em Ti Senhor Deus, minha vida está em suas mãos meus projetos de vida só Tu conhece Senhor. Dai-me sabedoria para fazer sempre sua vontade!”
 José de Alcântara	
RESUMO
O presente estudo trata-se de uma pesquisa teórica sobre a importância do técnico de segurança do trabalho assim como os demais profissionais de enfermagem e medicina do trabalho tem que ter conhecimento nas principais normas regulamentadoras dentro das empresas, para assegurar, atribuir, prevenir, o bem estar da saúde do trabalhador e promover inspeções no ambiente de trabalho. Os profissionais de segurança do trabalho têm que saber sobre as normas regulamentadoras, que são para a manutenção de condições adequadas para o trabalhador, bem como potencializar o ambiente de trabalho para a redução ou até mesmos a eliminações de riscos existentes ou pré-existente. Assim proporcionar uma melhor qualidade de vida ao trabalhador. 
Palavras-chave: Normas Regulamentadoras. Acidente de trabalho. Segurança do Trabalho.
LISTA DE IMAGENS
IMAGEM 1 - Trabalhadores no manuseio de Máquina.......................................................15 
IMAGEM 2 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI)..................................................19
IMAGEM 3 - Equipe Multidisciplinar...................................................................................24
IMAGEM 4 – Riscos Ambientais.........................................................................................38
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	10
1.1 Objetivos	11
1.1.1 Objetivo Geral	12
1.1.2 Objetivo Específico	12
1.2 Justificativa	12
2 REFERENCIAL TEORICO	13
2.1 Contexto Histórico	13
2.2 Principais Normas Regulamentadoras	16
2.3 Segurança e Atribuições da Equipe Multidisciplinar	20
2.4 Importância do Técnico em Segurança do Trabalho	22
2.5 Atribuições do Técnico de Segurança para Prevenção de Acidente	23
2.6 Código de Ética dos Técnicos de Segurança do Trabalho	26
2.6.1 Valores e Ética	33
2.7 Acidente de Trabalho: Conceitos e Tipos	33
2.8 Tipos de Riscos	36
2.9 Programas de Saúde e Bem Estar no Trabalho	37
3 METODOLOGIA	38
4 CONCLUSÃO	39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS	40
1 INTRODUÇÃO
A Segurança do Trabalho é entendida como uma serie de fatores e medidas técnicas, medicas e psicológicas, designadas a prevenir acidentes profissionais, doenças ocupacionais, visando minimizar danos ao trabalhador e a empresa. Assim educando e ensinando os empregados nos meios de evitá-los, como também protegendo a integridade e a capacidade de trabalho e eliminando as condições inseguras do ambiente.
Em 1978, as normas regulamentadoras foram aprovadas pela Portaria N.° 3.214, sendo obrigatório por todas as empresas brasileiras regidas pela CLT e são revisadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Essas normas fornecem orientações sobre processos obrigatórios incluídos à segurança e medicina do trabalho. 
A mesma como outros profissionais da segurança do trabalho tem que ter conhecimentos das principais normas regulamentadoras dentro das empresas, através dessas normas o técnico de segurança do trabalho irá atribuir sua pratica profissional para promover e prevenir os trabalhadores de riscos de acidentes no ambiente de trabalho. 
O Trabalhador e a empresa têm que obedecer a determinadas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, onde estabelece que o empregador necessite avaliar o posto de trabalho, analisando as suas características psicofisiológicas do individuo frente ao ambiente de trabalho.
As Normas Regulamentadoras foram criadas e ampliadas para a manutenção de condições Seguras para o trabalhador, bem como potencializar o ambiente de trabalho para a redução ou até mesmos a eliminações de riscos existentes ou pré-existentes. 
Assim as equipes multidisciplinares vêm a cada dia aprimoramento seus conhecimentos para minimizar os acidentes do trabalho, que atualmente é um problema de saúde e segurança no trabalho extremamente preocupante.
Uma equipe multidisciplinar é composta por Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho, cada um tem o seu papel de destaque e sua importância na promoção e prevenção do empregador. Estes profissionais formam o que chamamos de SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Também os empregados da empresa constituem a CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 2,34 milhões de pessoas morrem a cada ano em acidentes de trabalho e doenças no mundo. No Brasil, dados do Anuário Brasileiro de Proteção 2015, que utiliza informações do Anuário Estatístico da Previdência Social e do Trabalho mostram que durante o ano de 2013, o acidente deve um crescimento 13,5%, passando de 659.523 registros para 747.911, pessoas sofreram acidentes trabalhistas, sendo que 2.814 chegaram a óbito e 16.121 ficaram com incapacidades permanentes.
A segurança do trabalho tem sua importância dos meios de prevenção estabelecidos para proteger a integridade e a capacidade de trabalho do colaborador. Por isso a mesma surgiu como profissão e função voltada para prevenir, promover e controlar os acidentes ocorridos no local de trabalho, mas apesar de toda a estrutura montada pela empresa para reduzir ou eliminar os riscos de acidentes, a incompetência do humano continua prevalecendo para a ocorrência de acidentes.
Dessa maneira, que a prevenção de acidentes é necessária e importante para garantir a segurança e a qualidade de vida do trabalhador, a partir da eliminação dos fatores determinantes do acidente de trabalho .
O Técnico em Segurança, para exercer suas atribuições e tarefas, precisa ser um profissional multidisciplinar com conhecimento técnico muito abrangente. Ele é de suma importância pelo bem estar e integridade física dos trabalhadores com todas as implicações envolvidas.
Ressalta-se que um bom profissional, carece estar em constante aperfeiçoamento, pois o ambiente e a legislação estão em constante mudança e em comunhão com a CIPA e os empregados e em harmonia com o empregador, pois deve zelar também pela saúde da empresa.
As empresas que se preocupam com a promoção e a prevenção só têm a ganha, se o empregado tem uma inspeção e acompanhamento tem a redução das perdas de produção por doenças dos trabalhadores, mais produtividades, mais satisfação e entusiasmo com o seu trabalho. 
Tal como grandes empresas dizem boa saúde é bom negócio, pois um risco não encontrado na hora certa provoca um custo muito alto do que um custo da sua prevenção.
1.1 Objetivos
1.1.1 Objetivo Geral
Este estudo tem como objetivo de descrever a importância das principais normas regulamentadoras e suas atribuições para prevenção de acidente de trabalho com a visão do técnico em segurança do trabalho.
1.1.2 Objetivo Específico
a) Apresentar uma abordagem sobre a Segurança no Trabalho no mundo e no Brasil;
b) Descrever as principais Normas Regulamentadoras e seu papel nas empresas;
c) Relatar a importância do Técnico Segurança do Trabalho para prevenção do acidente do trabalho.
1.2 Justificativa
É de grande a importância esta revisão literatura sobre segurança do trabalhoe as principais normas regulamentadoras por ser um tema muito complexo devido ao meio que o trabalhador fica exposto a acidente de trabalho, mostrando suas atribuições para a prevenção.
2 REFERENCIAL TEORICO
2.1 Contexto Histórico
O trabalho sempre fez parte da vida dos seres humanos. Foi através dele que as civilizações conseguiram se desenvolver e alcançar o nível atual. O trabalho gera conhecimentos, riquezas materiais, satisfação pessoal e desenvolvimento econômico. Por isso, ele é e sempre foi muito valorizado em todas as sociedades.
 Ao longo da história, o homem esteve constantemente exposto a riscos, mas a partir da revolução industrial, com a invenção das máquinas a vapor, esses riscos ampliaram-se. O surgimento das máquinas em substituição ao trabalho artesanal multiplicou a produtividade no trabalho. Iniciava-se então a produção em larga escala, através do uso das novas tecnologias. As fábricas da época eram instaladas em locais improvisados, com péssimas condições de trabalho e exploração de trabalhadores (o que incluía também mulheres e crianças) em jornadas diárias de até 16 horas.
 O resultado disso foi um grande número de acidentes de trabalho, doenças relacionadas e muitos trabalhadores mortos ou mutilados. A partir dessa situação dramática é que se originaram as primeiras leis e estudos relacionados à proteção, à saúde e à integridade física dos trabalhadores.
O surgimento da Revolução Industrial, na Inglaterra, trouxe muitas modificações para a sociedade, principalmente para os empregados, transformações estas que repercutiram de forma negativa no que diz respeito ao bem-estar físico e psicológico do trabalhador, pois o mesmo era obrigado a trabalhar em extensas jornadas de trabalho, ambiente sem segurança, tendo que manusear máquinas tecnologicamente avançadas sem experiência nenhuma, gerando assim graves acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e desgaste físico e emocional etc., o que ocorria principalmente com as mulheres que ocupavam o mercado de trabalho em grande número por serem consideradas mão-de-obra barata. 
Imagem 1 – Trabalhadores no manuseio de Máquinas
Fonte: http://administracaomaster.blogspot.com.br/2008/05/taylor.html
O trabalho existe desde o aparecimento do primeiro homem, porém, o conceito de segurança surgiu muito tempo depois. Em 1802, foi aprovada a “lei de saúde e moral dos aprendizes”, que foi a primeira lei de proteção aos trabalhadores, que constituía a jornada de trabalho em doze horas diárias, proibia o trabalho noturno e estabelecia a obrigatoriedade de medidas de melhoramento no ambiente de trabalho, sendo obrigatório um ambiente arejado, limpo e seguro aos funcionários.
A cidade de Manchester, na Inglaterra, parecia ter saído de uma guerra, devido ao grande número de aleijados, que estavam desempregados e desesperados perambulando pelas ruas. Foi a primeira conquista da classe trabalhadora no que concerne a higiene e segurança do trabalho.
Em 1834 ocorreu na Inglaterra, a contratação do primeiro Inspetor-Médico de fábricas, tendo como objetivo de submeter os menores trabalhadores a exame médico pré-admissional e periódico, e preveni-los tanto às doenças ocupacionais quanto às não ocupacionais.
Na França em 1962, aconteceu a regulamentação da Segurança e Higiene do Trabalho. Em 1865, na Alemanha, surge a “Lei de Indenização Obrigatória dos Trabalhadores”, a qual responsabiliza a empresa a rechace ao trabalhador pelo acidente de trabalho e em 1873, criou-se a primeira Associação de Higiene e Prevenção de Acidentes, que visa prevenir o acidente e protege o trabalhador acidentado. 
Em 1954, um grupo de peritos da Ásia, América do Norte e do Sul, e da Europa, reuniram em Genebra e chegaram a conclusão que as condições de trabalho modificam de país para país, com isso medidas relacionadas a saúde do trabalhador deveriam estabelecer princípios básicos. Foi aconselhado por esta comissão, que as normas estabelecidas nessa reunião, fossem adotadas pela OIT. Ficou estabelecido na 43ª Conferência Internacional do Trabalho à recomendação número 112, a qual foi dado o seguinte título: ”Recomendação para os serviços de saúde ocupacional, 1959” onde a OIT definiu o serviço de saúde ocupacional como sendo um serviço médico instalado em um estabelecimento de trabalho, ou em suas proximidades, que tem como objetivos:
 1 - Proteger os Trabalhadores contra qualquer risco à sua saúde, que possa decorrer do seu trabalho ou das condições em que este é realizado.
 2 - Contribuir para o ajustamento físico e mental do trabalhador, obtido especialmente pela adaptação do trabalho aos trabalhadores, e pela colocação do trabalho aos trabalhadores, e pela colocação destes em atividades profissionais.
 3 - Contribuir para o estabelecimento e a manutenção do mais alto grau possível de bem-estar físico e mental dos trabalhadores.
No Brasil, em 1919, foi regulamentada a Lei n.º 3.724, de 15//01/1919, que compreende a intervenção do Estado nas condições de trabalho no Brasil. Em 1923, o Decreto n.º 16.027, de 30/04/1923, cria o Conselho Nacional do Trabalho, cuja função é o controle e a supervisão no que diz respeito à Previdência Social. Em 1930, o Decreto n.º 19.433, de 26/11/1930, cria o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, tendo como área de atuação a Higiene e a Segurança do Trabalho, conforme o artigo 200 da Constituição Federal de 1988.
 O Brasil aderiu à O.I.T. desde a fundação desta. Em 1943, Getúlio Vargas foi o primeiro presidente a formalizar o trabalhador através da legislação trabalhista que esta escrita na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além da CLT temos as normas regulamentadoras (NR) que assegura um bem estar físico e mental ao trabalhador. 
O governo estabeleceu que as empresas contratassem profissionais de saúde especializados na área da medicina do trabalho, como médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem, engenheiro de segurança do trabalho e técnico de segurança do trabalho.
O contexto histórico da segurança do trabalho no Brasil é bem atual, devido o alto índice de acidente do trabalho, por meio da Portaria nº 3.214, 08 de junho de 1978. Com isso era obrigatória a inserção do técnico de segurança do trabalho nas empresas surgindo somente no ano 1989, por meio da Portaria n° 3.275 do Ministério do Trabalho
Com isso na década de 80 foi imprescindível a formação do técnico de segurança do trabalho na lei 7.410 em 1985, assim começou surgir os cursos técnicos em Segurança do Trabalho. O campo de segurança foi crescendo com o surgimento de cursos de graduação, especialização entre outros. Constuindo um grande crescimento na preparação do pessoal da segurança em diferentes níveis.
Em 1978, as normas regulamentadoras foram aprovadas pela Portaria N.° 3.214, sendo obrigatório por todas as empresas brasileiras regida pela CLT e são revisadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Essas normas fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios incluídos à segurança e medicina do trabalho.
A Constituição Federal de 1988 determinou a incorporação do campo de saúde do trabalhador no âmbito do direito universal à saúde e competência do SUS (arts. 196 e 200 da Constituição Federal. A saúde do trabalhador também é citada em dez dispositivos da lei de concepção do Sistema Único de Saúde — SUS — Lei n. 8.080/90 e definida no art. 6º dessa lei), inclusive as que são tradicionalmente de capacidade da área do trabalho, deixando à Previdência Social as atividades reguladoras do seguro social.
2.2 Principais Normas Regulamentadoras
As normas regulamentadoras (NR), a segurança e a medicina do trabalho são observância obrigatória pelas organizações privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos poderes Legislativo e Judiciário,que possuem trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
O Ministério do Trabalho, através das NR, visa eliminar ou controlar tais riscos, perigos ocupacionais e problemas de saúde, dessa maneira tendo melhorias das condições de trabalho,trabalhador aos acidentes e/ou doenças do trabalho.
No Brasil a Segurança e Medicina no Trabalho são regulamentadas pela portaria 3214/78, atualmente com 36 Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. O objetivo da área de SST é prevenir acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, promovendo segurança, saúde e qualidade de vida para os trabalhadores. 
As NRs estabelecem quais são os padrões mínimos do funcionamento da empresa para a segurança dos empregados. As principais normas usadas nas empresas são NR4, NR5, NR6, NR7, NR9, NR15 e NR17. 
A NR4- Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SEESMT), que promove e protege a integridade do trabalhador no local do trabalho tratando e dimensionamento suas atribuições.
A NR5- Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), essa norma faz as inspeções do local de trabalho, perigos identificados, avaliação de risco e elaboração do mapa de risco com assessoria do SEESMT, onde houver. A CIPA é composta por pessoas que não tem nenhuma formação especifica na área da saúde e os SEESMT que capacitar os membros. 
A NR6- Equipamento de Proteção Individual (EPI), o nome é bem objetivo, os equipamentos de proteção são de acordo com cada área especifica da empresa e é obrigada a entregar o EPI adequado ao trabalhador e da mesma forma, este tem a responsabilidade de cuidar e principalmente usar corretamente e diariamente o equipamento. Todos os EPI têm que ter a CA (Certificado de Aprovação) deve ser conferido através do site do Ministério do Trabalho (MT). O SEESMT que instruir como usar os equipamentos e ensina como e qual é a maneira de utilizar o mesmo.
Os EPI’s é qualquer equipamento de uso individual destinado a proporcionar segurança e garantir a saúde de quem o utiliza em suas funções de trabalho. Em algumas funções o uso de EPI’s é compulsório, sendo a empresa obrigada a fornecer o equipamento e o colaborador a usar. O uso de EPI é regulamentado pelos artigos 157 e 158 da CLT. Alguns exemplos de EPI ‘s são:
Imagem 2 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Legenda da Imagem: (A) e (B) Proteção Auricular, (C) Óculos de segurança, (D) Capacete, (E) e (F) Luvas, (G) Botas, (H) e (I) Macacão, (J) Máscara.Fonte: http://consentra.com.br/
A NR7- Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do programa para a promoção e preservação da Saúde dos empregados, é o manual que ensina o que fazer para cumprir as normas, assim como a obrigatoriedade do exame médico, por conta do empregador, na admissão, demissão e realização periódica. O PCMSO deverá ser planejado e implantando com base nos riscos encontrado.
A NR9- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) faz a preservação da saúde e probidade dos trabalhadores, através da precocidade, reconhecimento, avaliação e dessa maneira controlando as ocorrências de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
A NR15 – Atividades e Operações Insalubres - Esta norma esta relacionada à exposição e o contato do empregado com agentes insalubres encontradas nas atividades profissionais, mostrando o risco da insalubridade no ambiente de trabalho.
A NR17 – Ergonomia visa constitui para as condições gerais do trabalhador por meios que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
As normas Regulamentadoras e as legislações trabalhistas atual, não são totalmente satisfatórias para garantir qualidade de vida ou determinar um ambiente mais humanizado. As necessidades mais básicas e mais altas do trabalhador devem ser aprovadas, coisas que apenas uma avaliação local no trabalho deve ser feito. Com essa avaliação podemos identifica o trabalho prestado, descrever como esta sendo executados, os riscos expostos no ambiente e os agravos também. Uma ambiente favorável pra trabalho é muito mais que o cumprimento de normas. A empresa tem humanizar o trabalho, de maneira clara e com eficiência. 
  O ambiente de trabalho apresenta variados riscos à saúde dos indivíduos, que podem ser evitados ou diminuídos por meio de medidas de proteção. Por desconhecer determinadas situações de risco, o trabalhador tem não proteção alguma que podem dirigir a acidentes do trabalho ou doenças. 
Esses acidentes ou moléstias, além de afastar temporariamente ou permanentemente o trabalhador de exercer seu trabalho por alterações físicas, podem conduzir a transtornos psíquicos ou emocionais.
As condições de trabalho e o costume de vida permanecem sendo fontes importantes na inclusão do processo de saúde, adoecimento e morte dos empregados. Mesmo que os acidentes que acontecem por falta de atenção do trabalhador podem ser por vários fatores como: cansaço pelas horas extras, más condições de vida e de trabalho, alimentação, fadiga crônica, condições ambientais entre outros. Essas devem ser norteadas como situações de risco e perigo para o trabalhador, e ensinada pelo profissional de saúde.
A constituição do ambiente de trabalho é um dos elementos importantes para melhor qualidade de vida empregada, o mesmo vive uma boa parte de sua vida voltada ao trabalho, de alguma forma pode interfere no seu estado de saúde.
Uma boa qualidade de vida para o trabalhador esta relacionada como bem estar físico, funcional, emocional, bem-estar mental, mas, também como trabalho, convívio social, familiares, e outras ocorrências da vida que o mesmo presencia (ROSA; PILATTI.,2006).
2.3 Segurança e Atribuições da Equipe Multidisciplinar
A segurança do trabalho é o conjunto de medidas, ciência, tecnologia e tomadas de decisões que tem por objetivo a proteção do trabalhador em seu ambiente de trabalho, visando redução de acidentes e doenças ocupacionais. Os responsáveis pela segurança do trabalho em uma empresa e suas respectivas atribuições são:
Técnico de Segurança do Trabalho 
· Inspeciona locais, equipamentos e instalações, observando as condições de segurança, garantindo o funcionamento e uso de equipamentos de segurança e sugerindo soluções para um trabalho mais seguro; 
· Relata os resultados das inspeções realizadas;
· Investiga eventuais ocorrências, estudando o motivo pelo qual ocorreu e sugerindo mudanças para que não volte a acontecer;
· Instrui os colaboradores sobre normas de segurança por meio de palestras e treinamento e fiscaliza a adoção das referidas normas;
· Responsável pelo contato com serviço médico da empresa ou externo, para contato em caso de acidente;
· Coleta e mantém dados de acidentes, para que possa obter subsídios para realização de medidas para redução dos mesmos.
Engenheiro de Segurança do Trabalho
· Presta assessoria a empresas quanto à segurança de suas instalações, equipamentos e procedimentos de modo a determinar as necessidades de segurança a serem tomadas na redução de acidentes;
· Proporciona estudos para a melhor adequação técnica do homem a máquina e da máquina ao homem;
· Realiza campanhas de conscientização da prevenção de acidentes, realizando palestras, ministrando treinamentos e elaborando e distribuindo material informativo;
· Estabelece a necessidade específica do uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) nas mais diversas aplicações, realizando levantamento das atividades, adequação, treinamento de uso e conscientização;
· Estuda as determinadas atividades exercidas no ambiente de trabalho de modo a determinar a insalubridade relacionada à execução do trabalho;
· Realiza estudo sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais em conjunto com outros especialistas de modo a precisar as causas dos acidentes e doenças para que possa elaborar métodos para a redução dos mesmos.
Médico do Trabalho
· Realiza exames periódicos dos colaboradores e examina exames complementares de modo a garantir a continuidade da produtividade;
· Executa tratamentode urgência em caso de acidentes, tomando medidas e realizando os procedimentos necessários de modo a evitar consequências mais graves ao colaborador;
· Participa do levantamento das atividades dos colaboradores, de modo a precisar possíveis situações de insalubridade;
· Participa do treinamento das equipes de emergência, orientando quanto aos procedimentos corretos;
· Procede a exames médicos para a seleção de pessoal de modo a qualificar os candidatos com melhor aproveitamento para a vaga;
· Ajudam na inspeção de instalações da empresa como cozinha, creche, sanitários, junto a outros profissionais de saúde, sempre focando o bem estar dos colabores;
· Participa de congressos médicos e de prevenção de acidentes e divulga pesquisas sobre saúde ocupacional.
Enfermeiro do Trabalho
· Analisa as condições de segurança, observando os locais de trabalho e discute As possíveis soluções em grupo;
· Desenvolve e executa planos de saúde e segurança;
· Realiza os primeiros socorros no local de trabalho de modo a minimizar possíveis danos mais graves ao acidentado;
· Fomenta a conscientização dos colaboradores quanto ao uso dos equipamentos e vestimentas de segurança.
O conjunto e união de metodologias desses profissionais formam o S.E.S.M.T. (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho). Este grupo de profissionais deve fomentar nas empresas as práticas de segurança e higiene no trabalho para os colaboradores, fazendo com que as atitudes e métodos de trabalho dos funcionários sejam sempre os mais seguros e higiênicos possíveis.
Imagem 3 – Equipe Multidisciplinar
Fonte: www.medclin.net
2.4 Importância do Técnico em Segurança do Trabalho 
Atualmente no mercado existe a consciência da importância em atuar no desenvolvimento e implementação de ações preventivas e corretivas de segurança no trabalho, visando garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e das comunidades, bem como a continuidade operacional das instalações, sem paradas imprevistas na produção.
No Brasil, a Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de NRs, leis complementares, como portarias e decretos, e também das convenções da OTI exercido no País. É obrigatório ao Técnico de Segurança o conhecimento dessas normas e leis e a sua aplicação prática no seu local de trabalho.
Os serviços de segurança e saúde do trabalho exigem a formação de profissionais adequadamente preparados para a busca da qualidade, entre eles o Técnico de Segurança do Trabalho. Assim a segurança no trabalho permitirá compreender os riscos existentes nos ambientes de trabalho, bem como o desenvolvimento de estratégias para minimização ou neutralização dos possíveis agentes nocivos que podem ser achados nas empresas 
A atividade do Técnico em Segurança do trabalho (TST) se diferencia pela adoção de estratégias que levam os trabalhadores a desenvolver atitudes conscientes para o trabalho seguro durante a realização de suas atribuições. Visa, ainda, implantar preceitos e valores de segurança, no esforço de integra-los à qualidade do trabalho e do meio ambiente, ao processo produtivo e ao controle de custos das empresas. É um profissional que atua de maneira proativa junto aos trabalhadores, valorizando as equipes e tendo a prevenção de acidentes de trabalho como sua principal atribuição.
A Segurança do Trabalho mobiliza todos os trabalhadores de uma empresa e, muitas vezes, é necessário mudar hábitos e procedimentos e estratégias até que a empresa pratique rotineiramente uma cultura preventiva. Entretanto, muitas pessoas criam resistências durante os processos de transição ou subestimam a importância de certas práticas. Cabe ao Técnico de Segurança conscientizar toda a força de trabalho e mantê-la informada e treinada sobre os riscos, normas e procedimentos aplicáveis. Os meios utilizados para isso são apresentações, campanhas, palestras, seminários, treinamentos, reuniões, e outros recursos instrucionais específicos a cada caso.
2.5 Atribuições do Técnico de Segurança para Prevenção de Acidente
De acordo com a portaria N.º 3.275, de 21 de Setembro de 1989 do Ministério do Trabalho, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no art. 6º do Decreto 92.530, de 09.04.86, que delega competência ao Ministério do Trabalho para definir as atividades do Técnico de Segurança do Trabalho, RESOLVE:
Art. 1º – As atividades do Técnico de Segurança do Trabalho são as seguintes:
I – informar o empregador, através de parecer técnico, sobre os riscos exigentes nos ambientes de trabalho, bem como orientá-los sobre as medidas de eliminação e neutralização;
II – informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade, bem como as medidas de eliminação e neutralização;
III – analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de risco de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a presença de agentes ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou seu controle;
IV – executar os procedimentos de segurança e higiene do trabalho e avaliar os resultantes alcançados, adequando-os estratégias utilizadas de maneira a integrar o processo Prevencionista em uma planificação, beneficiando o trabalhador;
V – executar programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho nos ambientes de trabalho, com a participação dos trabalhadores, acompanhando e avaliando seus resultados, bem como sugerindo constante atualização dos mesmos estabelecendo procedimentos a serem seguidos;
VI – promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões, treinamentos e utilizar outros recursos de ordem didática e pedagógica com o objetivo de divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, assuntos técnicos, visando evitar acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho;
VII – executar as normas de segurança referentes a projetos de construção, aplicação, reforma, arranjos físicos e de fluxos, com vistas à observância das medidas de segurança e higiene do trabalho, inclusive por terceiros;
VIII – encaminhar aos setores e áreas competentes normas, regulamentos, documentação, dados estatísticos, resultados de análises e avaliações, materiais de apoio técnico, educacional e outros de divulgação para conhecimento e auto-desenvolvimento do trabalhador;
IX – indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio, recursos audiovisuais e didáticos e outros materiais considerados indispensáveis, de acordo com a legislação vigente, dentro das qualidades e especificações técnicas recomendadas, avaliando seu desempenho;
X – cooperar com as atividades do meio ambiente, orientando quanto ao tratamento e destinação dos resíduos industriais, incentivando e conscientizando o trabalhador da sua importância para a vida;
XI – orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas, quanto aos procedimentos de segurança e higiene dos trabalhos previstos na legislação ou constantes em contratos de prestação de serviço;
XII – executar as atividades ligadas à segurança e higiene do trabalho utilizando métodos e técnicas científicas, observando dispositivos legais e institucionais que objetivem a eliminação, controle ou redução permanente dos riscos de acidentes do trabalho e a melhoria das condições do ambiente, para preservar a integridade física e mental dos trabalhadores;
XIII – levantar e estudar os dados estatísticos de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho, calcular a freqüência e a gravidade destes para ajustes das ações prevencionistas, normas regulamentos e outros dispositivos de ordem técnica, que permitam a proteção coletiva e individual;
XIV – articular-se e colaborar com os setores responsáveis pelos recursos humanos, fornecendo-lhes resultados de levantamento técnicos de riscos das áreas e atividades para subsidiar a adoção de medidas de prevenção em nível de pessoal;
XV – informar os trabalhadores e o empregador sobre as atividades insalubre, perigosas e
penosas existentes na empresa, seus riscos específicos, bemcomo as medidas e alternativas de eliminação ou neutralização dos mesmos;
XVI – avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que subsidie o planejamento e a organização do trabalho de forma segura para o trabalhador;
XVII – articula-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados à prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho;
XVIII – particular de seminários, treinamento, congressos e cursos visando o intercâmbio e o aperfeiçoamento profissional.
Art. 2º – As dúvidas suscitadas e os casos omissos serão dirimidos pela Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho.
Art. 3º – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário (MINISTERIO DO TRABALHO – PORTARIA 3.275.,2016).
Em geral suas atribuições são várias: inspecionar locais, instalações e equipamentos da empresa, observando as condições de trabalho e recomendando, quando necessário, a manutenção em equipamentos e instrumentos de segurança; liderar e orientar as equipes no controle de emergências, abrangendo a condução de veículos, operação de equipamentos e sistemas de combate a incêndio; levantar e disponibilizar os dados relativos aos indicadores de segurança; participar dos programas de auditoria de segurança; participar das ações de reconhecimento e avaliação dos agentes de riscos ambientais, e das ações de controle das exposições nos trabalhadores; orientar os trabalhadores quanto ao uso de equipamentos de proteção individual; produzir laudos técnicos; entre outras.
Dessa maneira, medidas de controle de riscos reduzem, mas não eliminam a possibilidade da ocorrência de acidentes. Por isso, é importante que este profissional esteja preparado para agir nesses casos. Também são convocados a participar da análise e investigação de acidentes, incidentes e desvios, visando apurar as causas e colaborar no plano de ações de prevenção e controle.
2.6 Código de Ética dos Técnicos de Segurança do Trabalho 
A definição do código de ética consiste em um documento que visa normatizar as ações de uma categoria dentro de padrões ideias de conduta, ou seja, padrões moralmente aceitos pela comunidade. Visa enquadrar os participantes da categoria em um padrão de atitude politicamente correta colocando em linha a entidade que os representa e a categoria profissional.
Tem como principal finalidade de ser um guia de conduta, em que se aplicam valores, conceitos e filosofias que devem servir como formalidade, orientando os colaboradores a seguirem determinada postura em conjunto.
O código de ética pode ser aplicado individualmente em uma empresa, no entanto é importante observar que toda categoria de profissionais deve operar dentro desse código, unificando todo o setor em que atuam. 
Assim o código de ética tem como objetivo de fixar a forma pela qual se devem conduzir os TST, quando no exercício profissional;
 
CAPÍTULO I - DA ATIVIDADE PROFISSIONAL 
Art. 04 – As funções, quando no exercício profissional do técnico de segurança do trabalho, são definidas pela Portaria 3.275, de 21 de setembro de 1989, não sendo permitido o desvio desta. 
CAPÍTULO II - DO PROFISSIONAL 
Art.05 – Exercer o trabalho profissional com competência, zelo, lealdade, dedicação e honestidade, observando as prescrições legais e regulamentares da profissão e resguardando os interesses dos trabalhadores conforme Portaria 3214 suas NRs. e demais legislações prevencionistas. 
Art.06 – Acompanhar a legislação que rege o exercício profissional da segurança do trabalho, visando a cumpri-la corretamente e colaborar para sua atualização e aperfeiçoamento. 
Art.07 – O técnico de segurança do trabalho poderá delegar parcialmente a execução dos serviços a seu cargo a um colega de menor experiência, mantendo-os sempre sob sua responsabilidade técnica. 
Art. 08 – Considerar a profissão como alto título de honra e não praticar nem permitir a prática de atos que comprometam a sua dignidade. 
Art.09 – Cooperar para o progresso da profissão, mediante o intercâmbio de informações sobre os seus conhecimentos e contribuição de trabalho às associações de classe e a colegas de profissão. 
Art.10 – Colaborar com os órgãos incumbidos da aplicação da lei de regulamentação do exercício profissional e promover, pelo seu voto nas entidades de classe, a melhor composição daqueles órgãos. 
Art.11 – O espírito de solidariedade, mesmo na condição de empregado, não induz nem justifica a participação ou conivência com o erro ou com os atos infringentes de normas técnicas que regem o exercício da profissão.
 CAPÍTULO III - DOS DEVERES 
Art. 12 – Guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, salvo os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes e as instituições representativas da categoria Art.13 – Se substituído em suas funções, informar ao substituto todos os fatos que devam chegar ao seu conhecimento, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem exercidas. 
Art.14 – Abster-se de interpretações tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto de perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração de programas prevencionistas de segurança e saúde no trabalho. 
Art.15 – Considerar e zelar com imparcialidade o pensamento exposto em tarefas e trabalhos submetidos a sua apreciação. 
Art. 16 – Abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficientemente informado e munido de documentos. 
Art.17 – Atender à instituições representativas da categoria, no sentido de colocar à sua disposição, sempre que solicitados, papéis de trabalho, relatórios e outros documentos que deram origem e orientaram a execução do seu trabalho. 
Art. 18 – Os deveres do técnico de segurança do trabalho compreendem, além da defesa do interesse que lhe é confiado, o zelo do prestígio de sua classe e o aperfeiçoamento da técnica de trabalho. 
Art. 19 – Manter-se regularizado com suas obrigações com as instituições representativas da categoria. 
Art.20 – Comunicar as instituições representativas da categoria fatos que envolvam recusa ou demissão de cargo, função ou emprego, motivados pela necessidade do profissional em preservar os postulados, éticos e legais da profissão. 
CAPÍTULO IV - DA CONDUTA 
Art. 21 – Zelar pela própria reputação, mesmo fora do exercício profissional; 
Art. 22 – Não contribuir para que sejam nomeadas pessoas que não tenham a necessária habilitação profissional para cargos rigorosamente técnicos. 
Art.23 – Na qualidade de consultor ou árbitro independente, agir com absoluta imparcialidade e não levar em conta nenhuma consideração de ordem pessoal. 
Art. 24 – Considerar como confidencial toda informação técnica, financeira ou de outra natureza que obtenha sobre os interesses dos empregados ou empregador. 
Art. 25- Assegurar ao trabalhador e ao empregador um trabalho técnico livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência. 
CAPÍTULO V - DOS COLEGAS 
Art.26 – A conduta do técnico com os demais profissionais em exercício na área de segurança e saúde no trabalho deve se basear no respeito mútuo, na liberdade e independência profissional de cada um, buscando sempre o interesse comum e o bem estar da categoria. 
Art.27 – Deve ter para com os colegas apreço, respeito, consideração e solidariedade, sem, todavia, eximir-se de denunciar atos que contrariem os postulados éticos à Comissão de Ética da instituição em que exerce seu trabalho profissional e, se necessário, às instituições representativas da categoria.
Art.28 – Abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento. 
Art.29 – Não tomar como suas ou desqualificar os trabalhos, iniciativas ou soluções encontradas por colegas, sem a necessária citação ou autorização expressa. 
Art. 30 – Não prejudicar legítimos interesses ou praticarde maneiras falsas ou maliciosas, direta ou indiretamente, a reputação, a situação ou a atividade de um colega. 
CAPÍTULO VI -DAS PROIBIÇÕES 
Art.31 – É vetado ao técnico de segurança do trabalho anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo que resulte na diminuição do colega, da organização ou da classe. 
Art.32 – Assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou desprestígio para classe. 
Art.33 – Auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorra exclusivamente de sua prática lícita ou serviços não prestados. 
Art.34 – Assinar documentos ou peças elaborados por outros, alheios à sua orientação, supervisão e fiscalização. 
Art.35 – Exercer a profissão quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aos não habilitados ou impedidos. 
Art.36 – Aconselhar o trabalhador ou o empregador contra disposições expressas em lei ou contra os princípios fundamentais e as normas brasileiras de segurança e saúde no trabalho. 
Art. 37 – Revelar assuntos confidenciais por empregados ou empregador para acordo ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento. 
Art.38 – Iludir ou tentar a boa fé do empregado, empregador ou terceiros, alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas informações ou elaborando peças inidôneas. 
Art.39 – Elaborar demonstrações na profissão sem observância dos princípios fundamentais e das normas editadas pelas instituições representativas da categoria Art.40 – Deixar de atender às notificações para esclarecimento à fiscalização ou intimações para instrução de processos. 
Art.41 – Praticar qualquer ato ou concorrência desleal que, direta ou indiretamente, possa prejudicar legítimos interesses de outros profissionais. 
Art.42 – Expressar-se publicamente sobre assuntos técnicos sem estar devidamente capacitado para tal e, quando solicitado a emitir sua opinião, somente fazê-lo com conhecimento da finalidade da solicitação e em benefício da coletividade. 
Art. 43 – Determinar a execução de atos contrários ao código de ética dos profissionais que regulamenta o exercício da profissão. 
Art.44 – Usar de qualquer mecanismo de pressão ou suborno com pessoas físicas e jurídicas para conseguir qualquer tipo de vantagem. 
Art.45 – Utilizar forma abusiva o poder que lhe confere a posição ou cargo para impor ordens, opiniões, inferiorizar as pessoas e/ou dificultar o exercício profissional. 
CAPÍTULO VII - DA CLASSE 
Art.46 – Acatar as resoluções votadas pela classe, inclusive quanto a honorários.
Art.47 – Prestigiar as entidades de classe contribuindo, sempre que solicitado, para o sucesso de suas iniciativas em proveito da profissão, dos profissionais e da coletividade. 
CAPÍTULO VIII - DOS DIREITOS 
Art.48 – Representar perante os órgãos competentes as irregularidades comprovadamente ocorridas na administração de entidade da classe. 
Art.49 – Recorrer às instituições representativas da categoria, quando impedido de cumprir o presente código e as leis do exercício profissional. 
Art.50 – Renunciar às funções que exerce logo que positivar falta de confiança por parte do empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, zelando, contudo, para que os interesses dos mesmos não sejam prejudicados, evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia. 
Art. 51 – O técnico de segurança do trabalho poderá publicar relatório, parecer ou trabalho técnico–profissional e assinado sob sua responsabilidade. 
Art. 52 – O técnico de segurança do trabalho, quando assistente técnico, auditor ou árbitro poderá recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da especialização requerida. 
Art.53 – Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência legal. 
Art. 54 – Considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar tarefas em não conformidade com as normas de segurança e saúde no trabalho, e orientações editadas pelas instituições representativas da categoria. 
Art. 55 – O técnico de segurança do trabalho poderá requerer desagravo público às instituições representativas da categoria quando atingido, pública e injustamente, no exercício de sua profissão. 
CAPÍTULO IX - DAS PENALIDADES 
Art. 56 – A transgressão de preceito deste código constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades: 
– Advertência reservada; 
– Censura reservada; 
– Censura pública; 
Na aplicação das sanções éticas são consideradas como atenuantes: 
– Falta cometida em defesa de prerrogativa profissional; 
– Ausência de punição ética anterior; 
– Prestação de relevantes serviços à classe. 
Art.57 – O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do Código de Ética incumbe, originariamente, as instituições representativas da categoria, que funcionarão como Comissão de Ética, facultado recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de trinta dias. 
Art.58 – Não cumprir, no prazo estabelecido, determinação das instituições representativas da categoria, depois de regularmente notificado. 
Art.59 – O recurso voluntário somente será encaminhado a Comissão de Ética, para manter ou reformar parcialmente a decisão. 
Art.60 – Quando se tratar de denúncia, as instituições representativas da categoria comunicará ao denunciante a instauração do processo até trinta dias depois de esgotado o prazo de defesa.
Art. 61 - Compete às instituições representativas da categoria, em cuja jurisdição se encontrar inscrito o técnico de segurança do trabalho, a apuração das faltas que cometerem contra este Código e a aplicação das medidas previstas na legislação em vigor. 
Art.62 – As infrações deste código de ética serão julgadas pelas Comissões Especializadas instituídas pelas instituições representativas da categoria, conforme dispõe a legislação vigente. 
Art. 63 – A cassação consiste na perda do direito ao exercício da profissão de técnico de segurança do trabalho e será por decisão do Ministério do Trabalho e Emprego. 
Art.64 – Considera-se infração ética a ação, omissão ou conivência que implique em desobediência e/ou inobservância às disposições do código de ética dos profissionais técnicos de segurança do trabalho. 
Art. 65 – Atentar para as resoluções específicas sobre as graduações das penalidades.
2.6.1 Valores e Ética
Ética: a ética é uma característica inerente a toda ação humana e, por esta razão, é um elemento vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético, uma espécie de consciência moral, estando constantemente avaliando e julgando suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.
Valores: esta relação de sobrevivência e bom andamento do grupo com interesses do individuo determina uma grande classe de valores: os éticos e/ou morais. Os principais são: os deveres, os direitos e o bem, isto é, valores que obrigam, valores que atraem e valores que autorizam. Dentro da ética podemos colocar varias atitudes valoradas como a honra, a bondade, fidelidade, benevolência, caridade, etc.
É importante destacar que o presente código de ética dos técnicos de segurança do trabalho não substitui o disposto pela portaria nº 3.245, de 21 de Setembro de 1989 do Ministério do Trabalho e Emprego, que estabelece as atividades dos técnicos de segurança, porem poderá servir de complementação a mesma.
Lembrando, que o profissional deverá exercer o seu trabalho com competência, zelo, lealdade, dedicação e honestidade, observando as prescrições legais e regulamentares da profissão e resguardando os interesses dos trabalhadores, conforme estabelece a Portaria Nº 3.214, de 08 de Junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Emprego e as suas Normas Regulamentadoras – NRs, bem como as demais legislações prevencionistas.
2.7 Acidente de Trabalho: Conceitos e Tipos
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (INTERNATION LABOUR ORGANIZATION), 2003, estima-se que os casos em acidentes do trabalho estejam aproximadamente270 milhões, que procedem em dois milhões de mortes por ano em todo mundo. Dessa maneira para intervém esses dados da OIT os profissionais de saúde com uma equipe multidisciplinar faz periodicamente os exames regulares para prevenir e promover a saúde do empregado.
O Ministério do trabalho e Previdência Social, pela Le nº 8213, de 24/07/91 Art. 19, determina o acidente de trabalho como sendo: “aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou perda ou redução permanente ou temporária da capacidade de trabalho”.
O acidente de trabalho é um evento casual e que causa dano à saúde do trabalhado, ocorrendo lesão corporal, doença profissional ou agitação funcional a empregado, pelo exercício, dentro ou fora do local de trabalho. Podendo atingir seu desempenho nas atividades laboral ou ocasionar sua morte.
O mesmo mostra com o desgaste do trabalhador que está visível nos dias de hoje. Devido a caso repentino, que admitem agregação adjacente com os efeitos destrutivos no corpo do trabalhador. As jornadas e cargas de trabalho que prejudica o mesmo devido à falta de infraestrutura adequada, escassez de treinamento em serviço e a falta de conhecimentos de modos de prevenção entre outros. 
Nos últimos 20 anos aconteceram no Brasil mais de 25 milhões de acidentes de trabalho, com um milhão de sequelas constantes e 86 mil óbitos. Isto apresenta que as tentativas passadas, através de leis, decretos, normas e procedimentos relacionados à saúde e segurança do trabalhador, ainda não conseguiram os seus objetivos. 
De acordo com o art. 2º da Lei n.6.367, de 19 de outubro de 1976, acidente de trabalho é aquele que ocorre no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte, ou perda,ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
É interessante compreender alguns conceitos que regem o assunto em questão. De acordo com Chiavenato (2004, p.438, grifos do autor), os acidentes de trabalho podem ser classificados em:
· Acidente sem afastamento: É quando o empregado permanece trabalhando mesmo após ter sofrido o acidente, ele continua exercendo sua atividade normal e não fica com sequelas ou danos consideráveis.
· Acidente com afastamento: É aquele acidente em que o acidentado fica sem condições de exercer suas atividades e gerando uma incapacidade que pode ser: 
Temporária: é aquela em que o empregado sofre uma perda total da capacidade de trabalho por um período limitado de tempo, suas seqüelas chegam a desaparecer em menos do que um ano, voltando depois a exercer a sua função sem nenhum prejuízo na sua capacidade de trabalho. 
Parcial Permanente: Ocorre quando o acidentado tem uma diminuição ,por toda a vida, da capacidade de trabalho, suas seqüelas se prolongam por mais de um ano, pois sofre redução parcial e permanente.
Exemplos: Perca da visão ou redução funcional de um olho, perda de um membro ou parte da sua função ou qualquer lesão orgânica perturbações funcionais ou psíquicas. 
Permanente Total: É quando o acidentado perca capacidade total para o trabalho, ficando permanentemente invalido. Exemplos: Perca da visão de ambos os olhos, Perca de mais de um membro de parte essências como o pé ou a mão, Perca da audição de ambos os ouvidos. Morte- È quando o acidente provoca a morte do empregado.
Ainda de acordo com Chiavenato (2004) os Acidentes de trabalhos são classificados e divididos para que se possa fazer um detalhamento dos tipos de acidentes para poder preveni-los e antecipá-los do que os remediar.
Os profissionais de saúde no trabalho abrangem os enfermeiros do trabalho, os médicos do trabalho, os técnicos de segurança, engenheiros de segurança, os higienistas ocupacionais, os assistentes sociais, os psicólogos ocupacionais, os especialistas em ergonomia, uma equipe multiprofissional para uma melhor condição de vida para os trabalhadores.
A intenção das empresas, ultimamente, é trazer a contratação de equipes multiprofissionais que têm como objetivo buscar uma visão holística da saúde do trabalhador.
Dessa maneira, a interdisciplinaridade tem sido observada pelos profissionais qualificados com proposta para conseguir o aumento de um pensamento que responda à complexidade que caracteriza o mundo atual, com seus desafios. Assim encontrando os problemas de saúde.
As empresas que segue corretamente as determinações e as orientações da Norma Regulamentadora certamente a mesma e seus funcionários terão muito a ganhar em saúde e qualidade de vida no ambiente de trabalho. 
2.8 Tipos de Riscos
Dentro de uma empresa são muitos os possíveis riscos a saúde e bem estar das pessoas, muitos destes riscos não são facilmente observáveis, segue abaixo uma breve relação dos tipos de riscos.
1. Riscos físicos
São agentes de riscos físicos algumas formas de energia as quais os colabores podem se expor como: calor, frio, ruído, radiação, pressão, vibração.
2. Riscos de acidentes
São os fatores que colocam o colaborador em situação vulnerável como: probabilidade de incêndio, máquinas e equipamentos sem proteção, arranjo e armazenamento físico inadequado.
3. Riscos ergonômicos
Situações que afetam as características psicofisiológicas do colaborador tais como: Movimentos repetitivos, levantamento de peso, postura inadequada, monotonia.
4. Riscos biológicos
Qualquer exposição a agentes biologicamente nocivos, por exemplo: bactérias, vírus, fungos.
5. Riscos químicos
É considerado risco químico qualquer agente químico, que possa penetrar no organismo do colaborador por qualquer meio, como inalação, contato com a pele, ingestão acidental.
Imagem 4 – Riscos Ambientais
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfMQUAF/sabendo-tudo-que-aconteceu-com-joao-seus-colegas-tra
2.9 Programas de Saúde e Bem Estar no Trabalho
Visando a participação de seus colaboradores, as empresas vêm promovendo, os programas de saúde e bem-estar no trabalho. Estes incluem campanhas tais como:
· Prevenção ao tabagismo e apoio para os que querem abandonar o vício,
· Atividade física regular,
· Estratégias para redução e administração do estresse,
· Oferta de exames físicos e laboratoriais,
· Educação nutricional
· E programas para controle do peso.
Algumas empresas também têm adotado programas de educação para doenças do coração, incluindo cursos para ensinar como fazer massagem cardíaca e usar o desfibrilador em casos de infarto. Um bom programa de saúde e bem-estar nas empresas também deve contemplar mudanças no ambiente que encorajem hábitos saudáveis e garantam a segurança no trabalho.
3 METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa teórica da literatura sobre segurança do trabalho e as principais normas regulamentadoras e suas contribuições para prevenção. 
Um levantamento bibliográfico, utilizando como recurso de busca, principalmente, o meio eletrônico GOOGLE ACADEMICO, da Scientific Electronic Library Online (SCIELO), em artigos, publicações especializadas, manuais ou recomendações, monografias, dissertações e teses, além da pesquisa em livros da segurança do trabalho. 
A leitura direcionada ao objetivo do trabalho e concomitantemente à confecção das fichas de resumo. Após análise dos materiais selecionados, realizou-se a construção do texto.
4 CONCLUSÃO
As normas abordadas nesse artigo são de grande importância devido à mesma respalda as outras NRs e garanti a segurança dos trabalhadores no ambiente de trabalho juntamente com o Ministério do Trabalho.
Neste sentido, vale lembrar que gradativamente a legislação vem abarcando um conjunto de dispositivos que ultrapassam a preocupação com a prevenção e o tratamento dos acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, contemplando aspectos da saúde e relacionada a saúde do trabalhador.
A segurança do trabalho atualmente esta crescendo e ganhando seu espaço dentro dos programas de promoção e prevenção da saúde. 
A segurança do trabalho tem seu papel destacado na saúde do trabalhador, pois preocupa com o bem estar físico, e mesmo ajuda promovere prevenir acidentes do trabalho.
A tendência das empresas ultimamente é buscar a contratação de equipes multiprofissionais e multidisciplinares como nutricionista, ergonomista, fonoaudiólogo, preparador físico entre outros, que não estão na descrição do SEESMT, mas que ajudam a fortalecer a equipe medica e a de segurança do trabalho como o objetivo em comum de buscar numa visão holística a saída do trabalhador, proporcionar um bem estar físico e mental e uma melhor qualidade de vida. 
Existem normas e leis que impulsionam as organizações a praticarem atividades de acordo com estas, não apenas pelo fato de serem justas com seus empregados mais evitando penalizações pelo não cumprimento destas leis.
Com isso vale ressalta seis itens que está na portaria 3.275 são eles:
1. Todo acidente de trabalho pode ser evitado.
2. É preferível pecar por excesso do que por falta de iniciativas.
3. Os principais fatores de valorização profissional são: a qualificação técnica e a ética de classe.
4. É mais importante evitar um acidente, do que oferecer uma prótese moderna ou um excelente atendimento médico.
5. Não se julgue incapaz de fazer prevenção de acidentes, faça com autoconfiança.
6. A vida e a honra não têm preço.
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