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Fato típico (nexo causal) Direito Penal

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Direito Penal 
 Teoria do Crime (resumo) 
 Fato Típico 
3- Nexo Causal 
Parte que liga a conduta ao resultado, estudo da causa que levou o resultado do crime. 
 3.1 Teoria da equivalência das condições 
Condições anteriores ao fato, causa que levou ao crime. 
Causas que pode ser resultado morte: Fabricação de arma, compra de arma pelo comerciante, 
compra de arma elo meliante, disparo de arma, hemorragia e a arma. 
OBS: tudo que eu retirar e o resultado mudar é considerado causa para fins de analise do nexo causal.. 
 3.2- Teoria da causalidade adequada 
Analisa meio apto e idôneo, analisa o que deu causa a morte., aplicadas a causas supervenientes, não 
analisa todos os antecedentes, apenas o que for meio idôneo e adequado para levar ao resultado. 
Ex.: Disparo de arma, hemorragia e morte. 
 3.3- Teoria da imputação objetiva (Não é aplicada no Brasil) 
Não analisa dolo e culpa, ela se baseia no risco proibido e não tolerado pela sociedade, analise se a 
conduta é um risco proibido ou não tolerado pela sociedade. 
Ex: Taxista fez uma corrida levando meliante ao local do crime, pelo direito penal brasileiro o taxista é 
cumplice pela teoria da imputação objetiva não é cumplice. 
 3.4 Superveniência causal 
Estudo das causas dividias em: dependentes e independentes 
• Causas dependentes 
Está entre a conduta e o resultado na linha do nexo causal. O agente depende da causa para o 
resultado acontecer. Ex.: Peguei a arma para poder atirar numa pessoa e causar a morte, na hora que 
peguei a arma fui até a pessoa, cheguei na casa dele puxei o gatilho, disparei a arma, causei 
hemorragia na pessoa e ela morreu... (Todas essas causas que estão entre a conduta e o resultado, 
são causas dependentes preciso delas para o resultado acontecer. 
 
 
• Causas independentes 
Causa que independem da conduta do agente, acontecem por si. Divididas em dois tipos: 
- Causas absolutamente independentes: Preexistentes concomitantes e supervenientes 
- Causas relativamente independentes: Preexistentes concomitantes e supervenientes 
 
A) Causas absolutamente independentes: Preexistentes concomitantes e supervenientes 
O fato ocorre independentemente da conduta do agente, ocorrem por si só. 
- Preexistentes 
Se dar anterior a conduta do agente. Ex.: Ticio foi matar méviu, quando chegou ele já estava morto. 
- Concomitantes 
Ocorre durante a conduta do agente, independente da conduta do agente já iria acontecer. Ex.: Ticio 
vai matar meviu, mas na mesma hora os ladrões invadiram e mataram meviu. 
OBS: Ticio e os ladrões tiveram animus necandi (vontade de matar), só quem vai ser responsabilizado 
é quem deu causa ao homicídio, no caso os ladrões. 
- Superveniente 
Acontece depois que o agente pratica a conduta. Ex.: Ticio matou meviu, o vizinho após isso prestou 
socorro a meviu porém a ambulância virou causando traumatismo craniano. 
B) Causas relativamente independentes: Preexistentes concomitantes e supervenientes 
Preciso que o agente tenha praticado alguma conduta para ter resultado 
- Preexistentes 
Ocorre antes da conduta. O agente desconhecia deste fato. Ex.: Ocorreu estupro logo em seguida a 
mulher faleceu decorrência de ataque cardíaco, pois tinha cardiopatia., ele responderá apenas por 
tentativa.. Ex.: Pessoa hemofílica, recebeu facada que não causa morte porém sua condição a levou., 
mesmo tendo vontade de matar, vai responder por lesão corporal seguida de morte. 
-Concomitantes 
Acontece durante a conduta... Ocorre um acontecimento no exato momento da pratica delituosa, 
atuando para a produção do resultado. Ex.: Ticio estrangula meviu e no mesmo momento ele sofre 
infarto, ele infarta em decorrência do estrangulamento, responderei pela morte. 
- Superveniente 
Ocorre no momento posterior a conduta, esse fato será causa para um resultado final ao lado da 
conduta do agente. Ex.: Levou facada, foi para o hospital lá ocorreu um incêndio e faleceu em 
decorrência dele.

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