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DIREITO PENAL GERAL 2

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PARTE 2
Estudante de direito, amante dos estudos, 
empreendedor digital, criador do conteúdo no 
@legislandofacil, Márcio acredita que o método visual 
de estudos pode fazer qualquer pessoa compreender 
e memorizar matérias densas. Por isso busca 
construir materiais cada vez mais qualificados, para 
auxiliar os estudos de estudantes e profissionais do 
direito, que serão devidamente reconhecidos por seu 
maravilhoso trabalho na sociedade
sobre o autor
Dolo natural = consciência + vontade
É um tipo de intenção criminosa em que 
o agente tem a intenção de praticar o 
crime de forma consciente e voluntária
Ou seja, ele age com a finalidade 
específica de cometer o delito 
(TEORIA DA VONTADE)
João planeja roubar 
um banco para obter 
dinheiro rápido.
Ele estuda a rotina 
dos funcionários, 
identifica os horários 
de maior movimento 
e escolhe uma data 
para agir.
 No dia marcado, 
João entra na 
agência bancária 
com uma arma, 
anuncia o assalto
 e leva todo o 
dinheiro do caixa.
Nesse caso, João agiu
 
com dolo direto, pois s
ua 
intenção era cometer
 o 
crime de roubo desde
 o 
início e ele executou t
odas 
as etapas necessárias
 
para alcançar seu 
objetivo. 
DETRO DO DOLO 
DIRETO TEMOS 
AINDA
Dolo de 1º grau: abrange os fins e os 
meios escolhidos p/ produzir o resultado
Dolo de 2º grau: ou dolo de 
consequências necessárias. O agente 
sabe que o meio es colhido gerará outros 
resultados inevitá veis (efeitos 
colaterais) 
Nesse caso, Maria agiu com 
dolo direto de primeiro grau, 
pois sua intenção era matar 
Joana de forma específica e 
ela agiu diretamente para 
realizar esse resultado
É uma forma ainda mais intensa de 
intenção criminosa
 O agente tem como objetivo 
principal a realização do próprio 
resultado criminoso, sem a intenção 
de praticar outras ações que 
possam levar a esse resultado
Maria tem uma grande 
rivalidade com Joana e 
deseja vingar-se dela.
Para isso, Maria planeja 
matar Joana com um 
tiro certeiro na cabeça. 
Ela estuda a rotina de 
Joana, identifica seus 
horários e locais 
frequentados 
escolhe um momento 
em que Joana esteja 
sozinha em um lugar 
deserto
Quando Joana 
aparece, Maria 
atira na cabeça 
dela e a mata 
instantaneamente
 É uma forma mais indireta de 
intenção criminosa
O agente não tem como objetivo principal a 
realização do próprio resultado criminoso, 
mas age com consciência e vontade de que 
sua ação irá, necessariamente, causar o 
resultado criminoso. 
Pedro e seu amigo 
Rafael brigaram em 
uma festa e Pedro 
saiu do evento 
muito irritado.
 No caminho de volta para 
casa, Pedro encontra um 
revólver abandonado na rua 
e decide levar consigo para 
se proteger caso encontre 
novamente Rafael
Dias depois, Pedro 
encontra Rafael em uma 
rua escura e, sem nenhum 
motivo aparente, atira 
nele várias vezes, 
causando sua morte
Nesse caso, Pedro agiu com dolo 
direto de segundo grau, pois, 
embora seu objetivo principal não 
fosse matar Rafael, ele sabia que 
ao atirar nele iria causar um 
resultado criminoso inevitável.
 Ocorre quando o agente não tem a 
intenção direta de praticar o crime, 
mas prevê a possibilidade do 
resultado criminoso e, mesmo assim, 
assume o risco de produzi-lo.
 Ovaldo bebeu 
todas e ficou 
muito embriagado
Mesmo sabendo que sua 
capacidade de dirigir está 
comprometida pelo álcool, 
ele assume o risco de 
causar um acidente de 
trânsito e ferir outras 
pessoas. 
Mesmo que Ovaldo não tenha a intenção direta de ferir alguém, sua conduta é considerada dolosa, uma vez que ele prevê a possibilidade de causar danos e assume esse risco ao dirigir embriagado.
Se, de fato, o motorista causar um acidente e ferir alguém, ele pode 
ser responsabilizado pelo crime de lesão corporal dolosa, mesmo que 
não tenha tido a intenção direta de causar o dano.
Ocorre quando a vontade do 
agente se dirige a um ou outro 
resultado
Juvenal ao tentar 
roubar uma joalheria
 acaba matando 
um segurança 
durante a ação
Embora o Juvenal não tivesse 
a intenção direta de matar o 
segurança, sua conduta é 
considerada dolosa, pois ele 
assumiu o risco de produzir o 
resultado ao praticar o 
assalto.
é aquele em que o agente não tem a 
intenção de produzir o resultado danoso, 
mas assume o risco ao praticar uma 
conduta dolosa, e o resultado acaba sendo 
mais grave do que o esperado.
 
Paulo teve um 
desentendimento com 
João, e planeja uma 
forma de dar uma lição 
nele....
 
Ele quer dar apenas um 
susto em João disparando 
alguns tiros contra ele 
para no máximo feri-lo...
Durante a execução de 
seu plano, Paula acaba 
atingindo um artéria vital 
de João... 
Ao atingir a artéria de
João ele perde muito 
sangue de forma rápida e 
morre...
Nesse caso, Paulo praticou uma 
conduta dolosa (disparar uma 
arma), mas não tinha a 
intenção de causar a morte da 
vítima.
 
Paulo assumiu o risco ao praticar 
a conduta dolosa, e acabou 
causando um resultado mais grave 
do que o esperado, configurando 
assim o crime preterdoloso de 
homicídio doloso. 
Paulo poderá ser 
responsabilizado pelo crime de 
homicídio doloso, mesmo que não 
tenha tido a intenção direta de 
matar a vítima, pois ele assumiu 
o risco ao praticar a conduta 
dolosa que causou a morte.
Inobservância de um dever de 
cuidado objetivo que se manifesta 
por imprudência, negligência ou 
imperícia
IMPRUDÊNCIA: Atitude precipitada, 
sem a devida ponderação, de forma 
afoita, perigosa.
Cleiton dirige em alta 
velocidade em uma 
área residencial, 
desrespeitando os 
limites de velocidade e 
colocando em risco a 
vida dos pedestres e 
outros motoristas.
Em um determinado 
momento, ele acaba 
atropelando uma 
pessoa que 
atravessava a rua na 
faixa de pedestres.
Nesse caso, a imprudência do 
motorista ao dirigir em alta 
velocidade e desrespeitar as 
normas de trânsito é a causa do 
acidente e do atropelamento da 
vítima.
NEGLIGÊNCIA: Ausência de 
precaução; deixar de fazer o devido.
 O motorista não teve 
a intenção de atropelar 
a pessoa, mas sua 
conduta imprudente foi 
determinante para o 
resultado danoso.
Certo médico, por falta de 
atenção ou descuido, não 
realizou um exame completo 
em um paciente e acabou 
deixando de diagnosticar uma 
doença grave.
O paciente, por sua vez, ficou 
sem o tratamento adequado 
e o quadro de saúde piorou 
significativamente.
Nesse caso, a negligência do médico em 
não realizar o exame completo e deixar 
de diagnosticar a doença é a causa da 
piora do quadro de saúde do paciente. 
Embora não tivesse intenção de causar 
danos ao paciente, sua conduta 
negligente foi determinante para o 
resultado danoso.
IMPERÍCIA: Inaptidão p/ o exercício de arte 
ou ofício. 
Desconhecimento de regra técnica profissional
. Necessário que o fato seja praticado no 
exercício de atividade profissional
Certo engenheiro, por falta de 
habilidade ou capacitação, elaborou 
um projeto de construção de um 
prédio que não atende às normas 
de segurança e acabou desabando, 
causando mortes e ferimentos 
graves.
2. CULPA PRÓPRIA INCONSCIENTE:
Quando o agente não prevê o resultado
Clara não tinha a intenção de causar danos à vítima, 
mas sua falta de atenção e distração foi 
determinante para o resultado danoso. Ele não tinha 
consciência de que estava colocando a vida da vítima 
em risco ao ultrapassar o sinal vermelho.
CULPA PRÓPRIA: O agente não quer 
o resultado criminoso. 
PODEM SER DE DUAS FORMAS:
1.CULPA PRÓPRIA CONSCIENTE: Quando o 
agente prevê o resultado como possível, 
mas acredita que este não irá ocorrer
 Ovaldo bebeu 
todas e ficou 
muito embriagado
Mesmo sabendo que sua 
capacidade de dirigir está 
comprometida pelo álcool, 
ele assume o risco e causa 
um acidente de trânsito 
levando a vitima a ter 
ferimentos graves.
Nesse caso, Ovaldo pode 
ser responsabilizado por 
culpa própria consciente 
no direito penal, uma vez 
que ele tinha plena 
consciência da gravidade 
da sua conduta e mesmo 
assim assumiu o risco de 
causar um acidente.Clara, por falta de atenção e 
distração, ultrapassou o sinal 
vermelho e acabou atropelando 
uma pessoa que atravessava a 
rua na faixa de pedestres.
CULPA IMPRÓPRIA: O agente quer o 
resultado, mas, por erro inescusável, 
acredita que está amparado por 
excludente de ilicitude ou de culpabilidade.
Silvio ver um homem vindo 
em sua direção e mandando 
ele ficar parado, acredita 
ser um assalto e dispara 
contra o homem. Porém era
um policial apaisana fazendo 
uma abordagem.
Nesse caso, Silvio não tinha a 
intenção de matar o policial, mas agiu 
de forma imprudente e sem a devida 
diligência ao atirar em alguém que se 
aproximou dele. Ele acreditava estar 
agindo em legítima defesa
Conduta voluntária;
Inobservância do dever objetivo de 
cuidado; 
Resultado naturalístico involuntário;
 Nexo causal 
Tipicidade
 Previsibilidade objetiva
ELEMENTOS DO CRIME CULPOSO:
Descriminante putativa 
por erro de fato
ERRO SOBRE ELEMENTO 
CONSTITUTIVO DO TIPO PENAL
ERRO DE TIPO PERMISSIVOAMBOS EXCLUEM O DOLO
INEVITAVEL/EXCUSÁVEL EVITAVEL/INEXCUSÁVEL
Pode ocorrer também nos crimes omissivos 
impróprios, quando o agente, por erro, 
desconhece sua condição de garantidor no 
caso concreto.
Ex: mãe que presencia o 
estupro da filha, mas nada 
faz, pois, por erro, não 
verificou tratar se de sua 
filha na situação
Erro sobre a existência fática de 
um dos elementos que compõem o 
tipo pena
Lua por 
desconhecimento ou 
engano, acredita que 
está comprando uma 
pintura original de um 
artista famoso, mas na
verdade está adquirindo 
uma falsificação. 
Ela não tem a intenção de 
cometer nenhum crime, 
mas seu desconhecimento 
sobre a autenticidade da 
obra a leva a agir de 
forma equivocada. 
CONCEITO: FALSA PERCEPÇÃO DA REALIDADE, QUE LEVA O 
AGENTE A PRATICAR UM FATO TÍPICO POR EQUÍVOCO.
Lúcia, na madrugada, escuta 
alguém arrombando a porta e 
acredita ser um ladrão, então, 
no escuro, sem enxergar nada, 
pega a arma do marido e atira 
contra o individuo o matando. 
Mas era apenas seu marido que 
tinha esquecido as chaves de
casa...
(legitima defesa putativa)
exclui também a 
culpa
punição por culpa, 
se prevista
OB
SE
RV
AÇ
ÃO
Elemento que 
faria surgir seu 
dever de agir
Não confunda erro de tipo 
com com erro de proibição! 
Esse ocorre quando o 
agente comete o delito por 
achar que a conduta não é 
proibida
Doutrina majoritária: 
responde pela conduta 
efetivamente praticada 
(independentemente da 
coisa visada)
ERRO NA EXECUÇÃO (ABERRATIO ICTUS)
ocorre quando o agente, ao praticar uma 
conduta, atinge um objeto ou pessoa 
diferente do que pretendia atingir, sem que 
isso altere a natureza do crime praticado.
 o agente que, ao disparar 
uma arma para matar uma 
pessoa, acaba atingindo 
outra pessoa que não era o 
alvo.
Resultado único (unidade simples):
Apenas a pessoa errada é atingida. 
Responde como se tivesse atingido a 
pessoa pretendida.
Resultado duplo (unidade complexa):
O agente atinge a pessoa errada + a 
pessoa pretendida. Responde pelos 2 
crimes em concurso formal
ERRO SOBRE O OBJETO (ERROR IN OBJECTO)
Quando o agente comete um crime 
acreditando estar agindo sobre um objeto 
específico, mas, na verdade, se engana quanto 
à natureza ou qualidade do objeto.
alguém que furta um objeto 
acreditando ser de ouro, mas, na 
verdade, é de latão. 
ERRO SOBRE A CAUSA (ABERRATIO CAUSAE)
Quando o agente comete um crime acreditando 
que está agindo por uma determinada causa, 
mas na verdade se engana quanto a essa causa.
um manifestante que destrói 
um prédio acreditando que 
este é propriedade de uma 
empresa que pratica maus 
tratos aos animais, mas na 
verdade pertence a outra 
pessoa que não tem nada a
ver com o caso.
ERRO SOBRE A PESSOA 
(ERROR IN PERSONA)
quando o agente comete um crime acreditando 
estar atuando contra uma pessoa, mas na 
verdade se engana quanto à identidade da vítima. 
Doutrina majoritária: responde 
pelo crime originalmente previsto
homem mata outra 
pessoa achando que se 
trata de seu rival, mas na 
verdade é outra pessoa 
que está usando roupas 
parecidas.
pessoa visada, coisa atingida: responde pelo 
dolo em relação à pessoa (tenta tiva de 
homicídio ou lesões corporais
Resultado único (unidade simples):
coisa visada, pessoa atingida: responde 
apenas pelo resultado ocorrido em 
relação à pessoa (a título de culpa)
Resultado duplo (unidade complexa):
o agente atinge o alvo (coisa ou 
pessoa) + a coisa (ou pessoa) não 
pretendida
O agente pretendia atingir um bem jurídico, mas, 
por erro, atinge outro de natureza diversa
ERRO QUANTO AO RESULTADO (ABERRATIO 
DELICTI)
Tico e Teco se desentendem, 
e Tico desfere um tiro em 
Teco na rua
No entanto, Teco cai no 
chão, e o tiro acerta um 
poste de luz da rua
Nesse caso, o agente errou quanto ao 
resultado esperado, acreditando que 
acertaria Teco, por isso responde por 
tentativa de homicídio ou dano corporal
Imagine que um indivíduo, ao atirar em 
um objeto que está sobre uma mesa, 
acredita que não há ninguém por perto 
e que a bala não atingirá ninguém. 
No entanto, na hora do disparo, uma pessoa 
passa na frente do objeto e é atingida pela 
bala. Nesse caso, embora o agente tenha 
tido a intenção de atingir apenas o objeto, 
ele acabou atingindo uma pessoa.
Imagine que um 
indivíduo, ao colocar 
uma bomba em um 
prédio com o objetivo 
de danificar somente a 
estrutura do prédio
Porém, ao explodir a 
bomba acaba causando 
a morte de várias 
pessoas que estavam 
dentro do edifício.
Colisão (conflito de interesses) entre 2 
bens jurídicos.
O estado de necessidade ocorre 
quando alguém pratica uma conduta 
que seria considerada criminosa para 
evitar um mal maior.
Imagine que uma 
pessoa está 
dirigindo em uma 
estrada deserta 
De repente vê um
carro capotado e
pegando fogo no
acostamento.
As chamas aumentam
e a pessoa percebe
que o motorista está
preso às ferragens e
em perigo de morrer
queimado. Ela quebra o vidrodo carro e retira a
pessoa de dentro.
Nessa situação, a pessoa agiu em estado de 
necessidade, pois a conduta de danificar o veículo 
para retirar o motorista em perigo foi necessária 
para evitar um mal maior (a morte do motorista). 
Assim, a pessoa não será responsabilizada por danos 
ao veículo, já que agiu em estado de necessidade.
REQUISITOS
 não ter sido criada voluntariamente 
pelo agente;
 ser atual; 
ser conhecida pelo agente; 
estar expondo a risco de lesão bem 
jurídico próprio ou de terceiro; 
o agente nao pode ter o dever jurídico 
de enfrentar o perigo
A situação de perigo deve: A conduta d
o
agente precis
a
ser inevitável 
e
proporciona
PODE SER:
real: a situação de perigo 
efetivamente existe; 
putativa: a situação de perigo é 
imaginada pelo agente
Estado de necessidade recíproco: 
possível, desde que ambos nao 
tenham criado a situação de
perigo. 
O CP adota a teoria unitária: o 
bem protegido deve ter valor igual 
ou maior do que o sacrificado.
Se o valor do bem protegido for 
menor, haverá crime, mas o 
agente terá sua pena diminuída de 
1/3 a 2/3.
 Ocorre quando alguém age para 
proteger a si mesmo ou a outra pessoa 
de uma agressão injusta e atual, com o 
objetivo de repelir a agressão.
 Pode ser real ou putativa
 É possível a legítima defesa sucessiva
imagine que uma pessoa está 
caminhando na rua quando é 
abordada por um assaltante 
armado, que anuncia o roubo. 
Nesse caso, se a vítima se defende 
usando a mesma violência ou 
ameaça de violência que o 
agressor, com o objetivo de repelir 
a agressão, ela está agindo em 
legítima defesa.
REQUISITOS
agressão (injusta, atual ou 
iminente, contra direito próprio 
ou alheio) 
 reação proporcional (uso 
moderado dos meios 
necessários) 
conhecimento da situação 
justificante
Não cabe legítima defesa real 
em face de qualquer excludente 
de ilicitude real. 
 
Cabe legítima defesa real em 
face de legítima defesa 
putativa
Considera-se em legítima 
defesa o agente de segurança 
pública que repele agressão ou 
risco de agressão a refémdurante a prática de crimes
Assim, se a vítima consegue se
desarmar e imobilizar o agressor, 
sem ultrapassar os limites 
necessários para a defesa, ela não 
comete crime algum.
Não está expressamente previsto no CP. 
P/ a doutrina: é causa supralegal de 
exclusão da ilicitude (a depender do 
caso).
imagine que um 
lutador de boxe 
esteja em uma luta 
e acerte um golpe 
que causa lesões em 
seu oponente. 
o bem jurídico deve ser próprio e 
disponível;
consentimento (válido, prévio ou 
concomitante com a conduta).
REQUISITOS
Dever legal: a lei (em sentido amplo) 
estipula uma obrigação de agir. um policial em uma 
perseguição a um criminoso 
em fuga pode ultrapassar o 
limite de velocidade permitido 
e até mesmo dirigir na 
contramão para alcançar o 
veículo do suspeito.
O agente pratica a conduta 
exercendo um direito que lhe 
pertence. 
OBS: se cometer excessos, 
não será regular
um jornalista pode publicar 
uma reportagem que revela 
informações importantes 
sobre uma pessoa ou uma 
empresa, mesmo que isso 
possa prejudicar a reputação 
ou os negócios da empresa 
em questão.
ele está exercendo 
seu direito à liberdade 
de imprensa e 
informação.
Se voluntária ou culposa = 
imputável. 
Se acidental, mas apenas 
parcial = imputável + redução 
de pena de 1/3 a 2/3. 
Se preordenada = imputável 
+ agravante. 
Se patológica = pode excluir 
a imputabilidade
Embriaguez completa proveniente de 
caso fortuito ou força maior: quando 
a pessoa comete um crime após ter 
sido involuntariamente embriagada.
Embriaguez patológica: quando a 
pessoa possui doença alcoólica crônica 
que a impossibilita de compreender o 
caráter ilícito do fato
Se parcial -> semi- 
imputabilidade. = imputável + 
redução de pena de 1/3 a 
2/3
A pena Pode ser convertida 
em medida de segurança se 
houver periculosidade 
concreta
Doença mental, desenvolvimento 
incompleto ou retardado: quando a 
pessoa possui deficiência ou doença 
mental que a impossibilita de 
compreender o caráter ilícito do 
fato 
Menoridade: quando a pessoa é 
menor de 18 anos, que é a idade 
mínima para a responsabilidade 
criminal no Brasil.
Medida socioeducativa 
(ECA)
Juízo de reprovabilidade acerca da conduta do agente
IMPUTABILIDADE PENAL
Capacidade mental de entender o 
caráter ilícito da conduta e de 
comportar-se conforme o direito
Causas de inimputabilidade (excluem a 
culpabilidade):
 A pessoa nessa 
condição pode ser 
responsabilizada 
civilmente, mas não 
criminalmente. 
Quando não conhece -> erro de 
proibição.
Se evitável = reduz a pena de 
1/6 a 1/3.
Se inevitável = exclui a 
culpabilidade.
Necessidade de que o agente pudesse 
agir de outro modo
Um indivíduo que é 
ameaçado por um 
criminoso armado e, em
legítima defesa, acaba 
matando o agressor. 
Coação moral irresistível (vis 
compulsiva): quando uma pessoa 
coage outra a praticar o crime, 
sob a ameaça de lhe fazer 
algum mal grave
Um indivíduo que é 
sequestrado e mantido 
refém por um grupo 
criminoso, que o força a 
cometer um roubo sob 
ameaça de matar sua 
família
Obediência hierárquica: o agente pratica o 
fato em cumprimento a ordem proferida 
por superior hierárquico
Um policial que recebe uma ordem 
de seu superior hierárquico para 
invadir a casa de um suspeito sem 
mandado judicial, o que configura 
uma violação à Constituição e à 
legislação brasileira.
Possibilidade de o agente, de acordo 
com suas características, conhecer o 
caráter ilícito do fato
POTENCIAL CONSCIENCIA 
DA ILICITUDE
Um indivíduo que rouba 
uma loja sabendo que é 
errado, mas que 
acredita que precisa 
fazer isso para 
conseguir dinheiro para 
alimentar sua família.
EXIGIBILIDADE DE 
CONDUTA DIVERSA
Embora tenha agido em legítima 
defesa, o indivíduo pode ser 
questionado se havia outras 
opções viáveis, como tentar 
desarmar o criminoso sem 
matá-lo, ou buscar ajuda da 
polícia ou de outras pessoas 
para controlar a situação.
Hipóteses de inexigibilidade 
(excluem a culpabilidade):
Se imposta pena de reclusão a um crime 
e de detenção a outro, executa-se 1º a 
de reclusão. 
Penas restritivas de direito podem ser 
cumpridas simultaneamente, se 
compatíveis.
Só cabe sursis processual se a soma das 
penas mínimas de todos os crimes for < 1 
ano
Se a um dos crimes for aplicada pena 
privativa de liberdade (não suspensa), 
aos demais será incabível substituir pena 
privativa de liberdade por restritiva de 
direitos.
CONCURSO MATERIAL 
(REAL)
Pluralidade de condutas + Pluralidade de crimes
ocorre quando um agente pratica duas ou mais 
condutas diferentes, que causam resultados 
também distintos e autônomos, gerando, assim, a 
prática de mais de um crime.
um assaltante, 
durante uma 
ação criminosa, 
rouba uma loja
em seguida, atropela 
uma pessoa e bate em 
uma arvore ao tentar 
fugir com o veículo 
roubado
Nesse caso, o agente praticou duas 
condutas distintas: o roubo e o 
atropelamento, cada uma causando 
um resultado autônomo e distinto: a 
subtração de bens e a lesão 
corporal causada pela colisão. 
Sistema adotado: cúmulo material
CONCURSO FORMAL 
(IDEAL)
Unidade de condutas + Pluralidade de Crimes
Ocorre quando um agente pratica uma conduta 
que viola mais de um tipo penal.
Perfeito (próprio): quando os resultados 
derivam de um único desígnio
um indivíduo que, durante uma 
discussão em um bar, saca uma arma 
e efetua disparos contra um grupo de 
pessoas, causando uma morte
Sistema adotado: exasperação (pena 
de um dos crimes, ou a mais grave, se 
diferentes, aumentada de 1/6 até 1/2)
Tipo penal-> Homicídio, e tentativa de 
homicídio pelos disparos que n'ao 
resultaram em morte
O sistema de exasperação não será 
aplicado se o cálculo pelo cúmulo 
material for mais benéfico
Concurso
material/formal:
Homogêneo: crimes
da mesma espécie.
Heterogêneo:
crimes de espécies
diferentes
CONCURSO FORMAL 
(IDEAL) continuação... 
Imperfeito (impróprio): quando há desígnios 
autônomos (o agente tem consciência e 
vontade de praticar mais de um crime
através de uma só conduta).
com a intenção de 
roubar um banco, 
um individuo coloca 
uma bomba no local 
para intimidar os 
funcionários. 
Sistema adotado: cúmulo material.
CRIME CONTINUADO 
 Pluralidade de condutas + 
Pluralidade de crimes da mesma 
espécie (considerados como um 
único crime - Teoria da ficção 
jurídica) um ladrão que, em um 
único dia, arromba e furtar 
várias lojas na mesma rua. 
Nesse caso, o agente cometeu vários 
crimes de furto em sequência e em
condições semelhantes, com um único 
objetivo de enriquecimento ilícito. 
Sistema adotado: exasperação
Crime continuado comum:
pena de um dos crimes (ou a +
grave, se diferente)
aumentada de 1/6 a 2/3.
 Crime continuado específico:
pena de um dos crimes (ou a +
grave, se diferente)
aumentada até o triplo.
CRIME CONTINUADO 
ESPECÍFICO: Crimes dolosos com 
violência ou grave ameaça à 
pessoa, cometidos contra vítimas 
diferentes.
Pluralidade de condutas; 
Pluralidade de crimes da mesma 
espécie; 
Condições semelhantes de tempo, 
lugar, modo de execução e outras
REQUISITOS 
OBS: doutrina e 
jurisprudência majoritárias 
acrescentam a unidade de 
desígnios como um 
requisito subjetivo (teoria 
objetivo-subjetiva).
A lei penal mais grave 
aplica-se ao crime 
continuado, se a sua 
vigência é anterior à 
cessação da 
continuidade. (Súm. 
711, STF)
OBSERVAÇÕES
No caso de concurso de crimes, a 
extinção da punibilidade incidirá sobre a 
pena de cada
As penas de multa serão aplicadas 
distinta e integralmente (cúmulo 
material)
p/ corrente majoritária, essa regra 
não se aplica ao crime continuado
Ajuste 
Determinação 
Instigação 
Auxílio
Considera-se adotada a Teoria 
do Domínio do Fato p/ casos de 
autoria mediata
Autor mediato = comete o fato 
punível por meio de outra pessoa, 
usada como seu instrumento
CONCEITO 
 Também conhecido como coautoria ou 
participação criminosa, é uma das 
formas de autoria previstas no direito 
penal. Ocorre quando duas ou mais 
pessoas se associam para praticar umcrime, contribuindo cada uma com uma 
parte da conduta delitiva.
CASOS DE 
IMPUNIBILIDADE 
Não são puníveis 
se o crime não 
chega, pelo menos, 
a ser tentado.
salvo disposição em contrário
COMUNICABILIDADE DAS 
CIRCUNSTÂNCIAS
 É uma característica que consiste na 
possibilidade de as circunstâncias do crime 
serem comunicadas a todos os envolvidos, 
mesmo que apenas um deles tenha 
conhecimento ou intenção de praticá-las. 
As circunstâncias e as condições de 
caráter pessoal não se comunicam, salvo 
quando elementares do crime (art. 3
Dois amigos decidem roubar 
uma joalheria. Um deles, que 
tem experiência com crimes 
dessa natureza, é quem planeja 
toda a ação criminosa e 
comunica as circunstâncias do 
crime ao outro envolvido. 
Durante a ação, o segundo 
envolvido acaba atirando em 
um segurança da loja, causando 
sua morte.
Nesse caso, as circunstâncias do 
crime - roubo e homicídio - são 
comunicáveis a ambos os envolvidos, 
mesmo que apenas um deles tenha 
planejado o roubo apenas um o 
homicídio.
João, Pedro e Maria 
decidiram assaltar um 
banco. João ficou 
responsável por 
conseguir as armas
Pedro por escolher 
o carro de fuga 
Maria por levantar 
informações sobre o 
banco.
Durante o assalto, João disparou 
contra um segurança, matando-o, e 
Pedro dirigiu o carro de fuga em alta 
velocidade, atropelando um pedestre 
que atravessava a rua, causando sua 
morte.
Nesse caso, os três 
envolvidos no crime 
podem ser considerados 
autores do homicídio e do 
atropelamento, mesmo 
que não tenham 
praticado diretamente as 
ações.
Ana e Bruno decidiram 
assaltar uma joalheria. 
Bruno entrou na loja 
armado e exigiu que a 
funcionária entregasse 
as joias, enquanto Ana 
esperava do lado de 
fora com um carro 
para a fuga.
COMUNICABILIDADE DAS 
CIRCUNSTÂNCIAS (CONT..)
Doutrina: adotamos a teoria da 
acessoriedade limitada em relação à 
punição do partícipe
Durante o assalto, a funcionária tentou 
reagir e Ana acabou atirando nela, 
causando sua morte.
Assim, pela Teoria da Acessoriedade 
Limitada, Ana só pode ser punida 
pelos crimes de roubo e associação 
criminosa, já que ela tinha 
conhecimento da intenção de Bruno 
de cometer o assalto, mas não tinha 
conhecimento da arma ou do 
homicídio.
MODALIDADES
O CP adota o conceito restritivo de 
autor e a teoria objetivo-formal
Coautoria: Autor/coautor é aquele 
que realiza a conduta descrita no 
núcleo do tipo penal. 
Participação: Partícipe é aquele que 
colabora p/ a prática delituosa, mas 
não pratica a conduta descrita no 
núcleo do tipo penal. Conduta acessória: Punível 
por adequação típica mediata.
REQUISITOS
Pluralidade de agentes;
 Liame subjetivo: é 
necessário que haja 
aderência entre uma 
vontade e outra (prévia 
ou durante a execução).
 Relevância causal da 
colaboração;
 Unidade de infração penal 
ou identidade de fato: 
todos os colaboradores 
devem contribuir p/ o 
mesmo evento;
 Existência de fato punível 
(princípio da 
exterio ridade): o crime 
deve ser, pelo menos, 
tentado
NATUREZA
Teoria Monista: todos os que 
colaboram na prática delitiva 
respondem pela mesma infração. 
Teoria Dualista: coautores 
respondem por uma infração e 
partícipes por outra. 
Teoria Pluralista: cada colaborador 
deve responder por um crime 
próprio (diverso)
Art. 29, CP: Quem, de qualquer modo, 
concorre p/ o crime incide nas penas a este 
cominadas, na medida de sua culpabilidade.
O CP adota a Teoria Monista mitigada/temperada: 
previsão expressa da conduta de cada
colaborador em crime autônomo; ou 
cooperação dolosamente distinta
Exceções à Teoria Monista: 
Se algum dos concorrentes quis praticar crime menos 
grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste. Aumentada ATÉ 
a metade se o resultado + grave era previsível.
Súm. 269, STJ: é admissível regime 
semiaberto p/ reincidentes 
condenados a pena igual ou inferior a 
4 anos se favoráveis as 
circunstâncias judiciais. 
Súm. 718, STF: a gravidade abstrata 
do crime não é motivação idônea p/ 
fixar regime mais severo do que o 
permitido segundo a pena aplicada
MODALIDADES
Reclusão
Detenção
Prisão simples
Qualquer regime inicial
Qualquer regime inicial 
semiaberto ou aberto
Somente para contravenções
REGIMES DE CUMPRIMENTO
1.SEMIABERTO
Exame criminológico inicial (p/ o STJ 
é facultativo). 
Trabalho em comum diurno em colônia 
agrícola, industrial ou similar.
 Admissível (qualquer) trabalho 
externo e frequência em cursos 
(profissionalizantes, de 2º grau ou 
superior)
2.ABERTO
Exame criminológico inicial (p/ o STJ 
é facultativo). 
Trabalho em comum diurno em colônia 
agrícola, industrial ou similar.
 Admissível (qualquer) trabalho 
externo e frequência em cursos 
(profissionalizantes, de 2º grau ou 
superior)
P/ não reincidente / pena 
superior a 4 anos e
inferior a 8 anos
3.FECHADO
Exame criminológico inicial (p/ o STJ 
é facultativo). Trabalho diurno e 
repouso isolado à noite.
 Trabalho em comum dentro do 
estabelecimento (admissível trabalho 
externo em obras públicas).
 Estabelecimento de segurança 
máxima ou média.
Para pena superior a 8 anos
não reincidente / pena 
igual ou inferior a 4 anos
JURISPRUDÊNCIA
OBS: O exame 
criminológico embasa a 
classificação do 
condenado para 
individualização da 
execução
A pena será executada de forma 
progressiva, segundo o mérito do 
condenado, ressalvada a hipótese de 
regressão.
FECHADO-SEMIABERTO-ABERTO
OBERVAÇÕESOBERVAÇÕES
Progressão condicionada à 
reparação do dano ou à 
devolução do produto do 
crime, p/ condenados por 
crime contra a adm. pública
TRABALHO DO PRESO
É obrigatório. Recusa 
injustificada = falta grave.
 Será remunerado.
 São garantidos os benefícios 
da Previdência Social.
DIREITOS DO PRESO
Todos os direitos não 
atingidos pela perda da 
liberdade. 
Inclusive integridade física e 
moral.
SUPERVENIÊNCIA DE DOENÇA MENTAL
Antes do início do cumprimento da pena: o 
condenado deve ser recolhido a hospital de 
custódia e tratamento psiquiátrico (Ou, à falta, a 
outro estabelecimento adequado).
 Fechado Semiaberto Aberto Mulheres Após o 
início do cumprimento da pena: o Juiz da execução 
poderá subs tituir a pena por medida de 
segurança (art. 183, LE
A fixação, em concreto, do 
regime inicial considerará:
Reincidência;
Quantidade da pena; 
Circunstâncias judiciais.
DETRAÇÃO
Computa-se na pena ou na medida de 
segurança o tempo que o condenado 
permaneceu preso proviso riamente, 
administrativamente ou internado 
nos es tabelecimentos psiquiátricos.
MULHERES
Cumprem pena em 
estabelecimento próprio, 
observando-se os deveres e 
direitos ine rentes à sua 
condição pessoal.

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