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21/02/2020 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos?tmpl=%2Fsystem%2Fapp%2Ftemplates%2Fprint%2F… https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos?tmpl=%2Fsystem%2Fapp%2Ftemplates%2Fprint%2F&showPrintDial… 1/5 Arsedys > Links úteis > Quinagem > Cálculos Quinagem em V: Para se determinar as dimensões da estampa plana é necessário conhecer-se o comprimento da fibra neutra, lN. De acordo com a norma DIN 6935, o comprimento da estampa plana será dado por: Sendo: β ângulo de abertura das abas h espessura da chapa ri raio interior de dobragem k factor de correcção para a linha neutra Determinação do raio mínimo de quinagem: Raio mínimo de quinagem é o raio para o qual surgem fissuras na superfície exterior da chapa. Considerando válidas as seguintes hipóteses: - Na flexão em domínio plástico a extensão verdadeira na fibra exterior para a qual a fractura sobrevém é igual à extensão verdadeira na fractura no ensaio de tracção uniaxial. - O material é homogéneo e isotrópico. - O estado de tensão na flexão é plano, ou seja, a relação entre o comprimento de dobragem e a espessura, b/h, é pequena. A extensão verdadeira no ensaio de tracção é dada por: Igualando a extensão verdadeira na fibra exterior da flexão, à extensão verdadeira do ensaio de tracção: https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/a1.jpg?attredirects=0 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/bb.jpg?attredirects=0 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/jj.jpg?attredirects=0 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/e.bmp?attredirects=0 21/02/2020 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos?tmpl=%2Fsystem%2Fapp%2Ftemplates%2Fprint%2F… https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos?tmpl=%2Fsystem%2Fapp%2Ftemplates%2Fprint%2F&showPrintDial… 2/5 Verificou-se experimentalmente a determinação do raio mínimo através da expressão anterior era precisa para valores de q inferiores a 0.2. Assim sendo: O facto da chapa possuir anisotropia, devido a ter sido laminada, pode originar defeitos na quinagem. Assim, a implantação das peças na chapa deve fazer-se, sempre que possível, de modo a que a direcção de quinagem se desenvolva perpendicularmente à direcção de laminagem. Quando não for possível, deve-se aumentar os raios de dobragem para evitar a fractura. Por vezes o raio mínimo de quinagem é definido em função da abertura da matriz, v, utilizada na operação: Abertura da matriz: Do valor da abertura da matriz dependem a força de quinagem, o raio mínimo de quinagem e a dimensão mínima da aba. A evolução da curvatura indicia que a deformação da chapa para se atingir o mesmo ângulo de abertura entre abas, depende significativamente da abertura da matriz, sendo superior no caso de matrizes de maior abertura. Assim, com base em resultados experimentais temos: Profundidade de quinagem: Uma das vantagens da operação de quinagem no ar reside na possibilidade de se poderem efectuar quinagens com ângulos diferentes, utilizando o mesmo conjunto cunho/matriz. Assim, para a preparação das quinagens será necessário relacionar o ângulo de abertura das abas, β, com a penetração do cunho na matriz. y é a compensação da curvatura da chapa, sendo dada por: A profundidade de quinagem, em função do ângulo de abertura das abas, β, será dada por: https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/u.jpg?attredirects=0 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/lo.jpg?attredirects=0 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/ss.jpg?attredirects=0 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/aa.jpg?attredirects=0 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/1.png?attredirects=0 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/2.png?attredirects=0 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/3.png?attredirects=0 21/02/2020 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos?tmpl=%2Fsystem%2Fapp%2Ftemplates%2Fprint%2F… https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos?tmpl=%2Fsystem%2Fapp%2Ftemplates%2Fprint%2F&showPrintDial… 3/5 Ângulo de recuperação elástica: A estimativa do ângulo de recuperação elástica é necessária para que as ferramentas possam ser corrigidas na fase de projecto e a flexão possa ser compensada. O valor aumenta nos materiais com maior tensão limite de elasticidade ou com maior propensão ao encruamento. O trabalho a frio também faz aumentar o seu valor, decrescendo nos materiais com menor módulo de elasticidade. Também as características geométricas da operação influenciam a recuperação elástica, como o raio interior de quinagem, a abertura da matriz e a espessura da chapa. A recuperação elástica aumenta com o valor das tensões aplicadas, com a diminuição do módulo de elasticidade do material, com a diminuição da espessura e com o aumento do raio de curvatura. Existem tabelas com dados empíricos que permitem quantificar a recuperação elástica da operação. É habitual admitir-se que a recuperação elástica se faz em torno da linha média, obtendo-se pela constância do seu comprimento: Métodos de minimização ou eliminação da recuperação elástica: - Correcção ou compensação dos ângulos das ferramentas durante o seu projecto, para quinagem no ar; - Correcção do valor de profundidade de quinagem com o valor correspondente ao da recuperação elástica, para operações de quinagem no ar; - Dobragem com forças de tracção, como o momento necessário à deformação é reduzido, também a recuperação elástica será menor; - Substituição da quinagem no ar pela quinagem a fundo; - Realização das operações a temperaturas elevadas, já que a recuperação elástica vem reduzida com a diminuição da tensão limite de elasticidade; Força e trabalho de quinagem: Admitindo como 1ª aproximação, que as reacções, R são verticais e que as forças de atrito, Fa podem ser desprezadas, o momento flector na secção central da chapa será dado por: Simplificando a solicitação que actua sobre a chapa, pi, momento plástico, Mp, necessário para plastificar a totalidade da secção transversal da chapa é dado por: https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/4.png?attredirects=0 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/6.png?attredirects=0 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/7.png?attredirects=0 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/8.png?attredirects=0 21/02/2020 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos?tmpl=%2Fsystem%2Fapp%2Ftemplates%2Fprint%2F… https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos?tmpl=%2Fsystem%2Fapp%2Ftemplates%2Fprint%2F&showPrintDial… 4/5 Igualando os dois momentos, vem: Todavia esta expressão em termos práticos não é capaz de fornecer estimativas muito correctas para o valor da força. Atribuindo-se este facto às simplificações introduzidas durante a dedução. Simplificações consideradas: - Encruamento do material não considerado; - Forças de atrito desprezadas; - Reacções na matriz consideradas verticais; Assim sendo, a norma DIN 6935 propõe um factor correctivo, K, dado por: Assim, para calcular a força de quinagem em V no ar, utiliza-se a seguinte expressão: O trabalho de quinagem é dado pela área delimitada pela curva da força de quinagem num gráfico F vs deslocamento do cunho.Em que Qw é um coeficiente que depende do tipo de evolução que a força de quinagem tem com o curso do cunho, variando geralmente entre 0.5 e 0.8. Posicionamento dos esbarros da quinadora: https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/9.png?attredirects=0 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/10.png?attredirects=0 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/11.png?attredirects=0 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/12.png?attredirects=0 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/13.png?attredirects=0 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/14.png?attredirects=0 21/02/2020 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos?tmpl=%2Fsystem%2Fapp%2Ftemplates%2Fprint%2F… https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos?tmpl=%2Fsystem%2Fapp%2Ftemplates%2Fprint%2F&showPrintDial… 5/5 Na preparação de trabalho de peças com quinagens múltiplas o projectista deve definir a sequência de quinagens procurando cumprir dois requisitos fundamentais: - Que o tempo de operação seja o mínimo; - Que a peça seja exequível na quinadora, ou seja, que não existam interferências com os elementos da quinadora; Os esbarros (posicionadores da chapa) podem ser anteriores ou posteriores, consoante se situam na frente ou na traseira da quinadora. Nas quinadoras sem comando numérico, dependendo do número de peças a quinar, os esbarros são posicionados manualmente de modo a tornar a operação mais cómoda, mais precisa e mais económica. As quinadoras com comando numérico permitem definir a sequência de quinagem, posicionando automaticamente os esbarros em cada quinagem, rentabilizando o tempo de operação. Retornar a Quinagem https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem/calculos/15.png?attredirects=0 https://sites.google.com/site/arsedys/arsedys/links-uteis/quinagem